COMUNICAÇÃO TÉCNICA _____________________________________________________________________________________________________________________________________________________ _________________________________________________ Nº 174436 Proteção dos elementos estruturais contra a ação do incêndio Antonio Fernando Berto Palestra apresentado na Reunião Técnica para definição do programa do evento: Encontro da Associação Latino-Americanade Laboratório de Ensaios de Fogo (ALLEF), Universidade Costa Rica, 2017 . A série “Comunicação Técnica” compreende trabalhos elaborados por técnicos do IPT, apresentados em eventos, publicados em revistas especializadas ou quando seu conteúdo apresentar relevância pública. ___________________________________________________________________________________________________ Instituto de Pesquisas Tecnológicas do Estado de São Paulo S/A - IPT Av. Prof. Almeida Prado, 532 | Cidade Universitária ou Caixa Postal 0141 | CEP 01064-970 São Paulo | SP | Brasil | CEP 05508-901 Tel 11 3767 4374/4000 | Fax 11 3767-4099 www.ipt.br PROTEÇÃO DOS ELEMENTOS ESTRUTURAIS CONTRA A AÇÃO DO INCÊNDIO Antonio Fernando Berto - [email protected] Laboratório de Segurança ao Fogo e a Explosões PROTEÇÃO DOS ELEMENTOS ESTRUTURAIS CONTRA A AÇÃO DO INCÊNDIO • Dotar os elementos estruturais de capacidade de suportar a ação do incêndio mantendo a estabilidade do edifício - resistência ao fogo • Evitar que os elementos estruturais sem a capacidade de suportar a ação do incêndio sejam expostos diretamente a esta ação ESTRUTURA NÃO EXPOSTA AO INCÊNDIO • Localizar parte da estrutura fora do perímetro do edifício, devidamente afastada / posicionada em relação às janelas • Localizar parte da estrutura do edifício em áreas / espaços onde o edifício não pode adentrar ESTRUTURA LOCALIZADA FORA DO PERÍMETRO DO EDIFÍCIO ESTRUTURA LOCALIZADA FORA DO PERÍMETRO DO EDIFÍCIO ESTRUTURA LOCALIZADA FORA DO PERÍMETRO DO EDIFÍCIO FORRO SUSPENSO COM ESTRUTURA DE SUSTENTAÇÃO PROTEGIDA POTENCIAL DESTRUTIVO DO INCÊNDIO Fatores que determinam o potencial do incêndio de afetar os elementos estruturais: • duração do incêndio • temperatura do ambiente durante o ensaio • fluxo de calor que penetra nos elementos estruturais ENSAIO DE RESISTÊNCIA AO FOGO T=To+345.log (8t+1) Curva Padronizada de Elevação de Temperatura t - tempo expresso em minutos T - temperatura de exposição no instante t, expressa em °C To - temperatura ambiente no início da exposição, expressa em °C FORMAS DE SOLUCIONAR O PROBLEMA DA RESISTÊNCIA AO FOGO EXIGÊNCIAS DE RESISTÊNCIA AO FOGO PARA ELEMENTOS ESTRUTURAIS – DE 56819/2011 REDUÇÃO PROPORCIONAL DAS PROPRIEDADES MECÂNICAS DO AÇO A ALTAS TEMPERATURAS Relação entre fator de forma e o tempo de aquecimento padronizado para ser atingida a temperatura de 550 ° em perfis sem proteção Ábaco para dimensionamento da espessura de proteção de elementos estruturais de aço PROTEÇÃO DOS ELEMENTOS ESTRUTURAIS DE AÇO PRINCIPAIS MATERIAIS UTILIZADOS: • • • • • • concreto e alvenaria argamassas isolantes fibras naturais projetadas mantas de fibras minerais placas rígidas pinturas intumescentes Forma da aplicação da proteção em elementos estruturais de aço ENSAIOS DE CARACTERIZAÇÃO DE PRODUTOS DE PROTEÇÃO DE ESTRUTURAS DE AÇO ENSAIOS DE CARACTERIZAÇÃO DE PRODUTOS DE PROTEÇÃO DE ESTRUTURAS DE AÇO Carta de cobertura para o produto Monokote Tipo MK-6, em mm, considerando a temperatura crítica de 550 °C Carta de cobertura para o produto Thermax-Pem, em mm, considerando a temperatura crítica de 550 °C Carta de cobertura para o produto Thermax-Pem, em mm, considerando a temperatura crítica de 550 °C Estrutura de aço afetada por incêndio Colunas e vigas retorcidas Proteção de perfil de aço com lã de rocha Proteção de estrutura de aço com lã de rocha Proteção de estrutura de aço com lã de rocha Proteção de estrutura de aço com lã de rocha Proteção de estrutura de aço com lã de rocha Proteção de estrutura de aço com argamassa projetada Proteção de estrutura de aço com argamassa projetada Proteção de estrutura de aço com argamassa projetada Exemplo de estrutura de aço protegida Exemplo de estrutura de aço protegida Exemplo de estrutura de aço protegida Exemplo de estrutura de aço protegida Exemplo de estrutura de aço protegida REDUÇÃO PROPORCIONAL DA RESISTÊNCIA DO CONCRETO A ALTAS TEMPERATURAS REDUÇÃO PROPORCIONAL DA RESISTÊNCIA DA ARMADURA DO CONCRETO ARMADO A ALTAS TEMPERATURAS REDUÇÃO PROPORCIONAL DA RESISTÊNCIA DA ARMADURA DO CONCRETO PROTENDIDO A ALTAS TEMPERATURAS Efeito do fogo para a elevação da temperatura no interior das peças de concreto MÉTODO TABULAR DE DIMENSIONAMENTO DE ESTRUTURAS DE CONCRETO NBR15200 PROJ. DE ESTRUTURAS DE CONCRETO EM SITUAÇÃO DE INCÊNDIO MÉTODO TABULAR DE DIMENSIONAMENTO DE ESTRUTURAS DE CONCRETO NBR15200 - PROJ. DE ESTRUTURAS DE CONCRETO EM SITUAÇÃO DE INCÊNDIO TABELA 5 - Dimensões mínimas para lajes lisas ou cogumelo TRRF (min) h (mm) C¹ (mm) 30 150 10 60 180 15 90 200 25 120 200 35 Dimensões mínimas para garantir a função corta-fogo MÉTODO TABULAR DE DIMENSIONAMENTO DE ESTRUTURAS DE CONCRETO NBR15200 - PROJ. DE ESTRUTURAS DE CONCRETO EM SITUAÇÃO DE INCÊNDIO MÉTODO TABULAR DE DIMENSIONAMENTO DE ESTRUTURAS DE CONCRETO NBR15200 - PROJ. DE ESTRUTURAS DE CONCRETO EM SITUAÇÃO DE INCÊNDIO TABELA 5 - Dimensões mínimas para lajes nervuradas apoiadas em três ou quatro lados ou contínuas Nervuras Combinações de bmin/c1 1) mm/mm TRRF (min) 1 2 3 Capa* h/c1 mm/mm 30 80/10 80/10 60 100/25 120/15 190/10 80/10 90 120/35 160/25 250/15 100/15 120 160/45 190/40 300/30 120/20 1) bmin corresponde à largura mínima da nervura. 2) h corresponde à altura da laje. * Dimensões mínimas para garantir a função corta-fogo. MÉTODO TABULAR DE DIMENSIONAMENTO DE ESTRUTURAS DE CONCRETO NBR15200 - PROJ. DE ESTRUTURAS DE CONCRETO EM SITUAÇÃO DE INCÊNDIO MÉTODO TABULAR DE DIMENSIONAMENTO DE ESTRUTURAS DE CONCRETO NBR15200 - PROJ. DE ESTRUTURAS DE CONCRETO EM SITUAÇÃO DE INCÊNDIO MÉTODO TABULAR DE DIMENSIONAMENTO DE ESTRUTURAS DE CONCRETO NBR15200 PROJ. DE ESTRUTURAS DE CONCRETO EM SITUAÇÃO DE INCÊNDIO MÉTODO TABULAR DE DIMENSIONAMENTO DE ESTRUTURAS DE CONCRETO NBR15200 - PROJ. DE ESTRUTURAS DE CONCRETO EM SITUAÇÃO DE INCÊNDIO MÉTODO TABULAR DE DIMENSIONAMENTO DE ESTRUTURAS DE CONCRETO NBR15200 - PROJ. DE ESTRUTURAS DE CONCRETO EM SITUAÇÃO DE INCÊNDIO TABELA 12 - Dimensões mínimas para tirantes TRRF (min) 30 60 90 120 Combinações de bmin/c1 1) 1 80/25 120/40 140/55 200/65 2 200/10 300/25 400/45 500/45 Quando do emprego do método tabular, devem ser considerados os aspectos a seguir relacionados: a) b) Na elaboração das tabelas para lajes, foi considerada a condição de fogo por baixo, isto é, incêndio sob a laje. Para vigas e nervuras, considerou-se fogo em três faces (laterais e inferior) Na verificação de vigas de largura variável, deve ser considerada a largura no nível do centro de gravidade da armadura. INCÊNDIO TECELAGEM ZÊLO -1995 INCÊNDIO TECELAGEM ZÊLO -1995 INCÊNDIO TECELAGEM ZÊLO -1995 INCÊNDIO TECELAGEM ZÊLO -1995 INCÊNDIO TECELAGEM ZÊLO -1995 INCÊNDIO GRANDE AVENIDA - 1981 INCÊNDIO GRANDE AVENIDA - 1981 EDIFÍCIO DA CESP INCÊNDIO CESP - 1987 INCÊNDIO CESP - 1987 EDIFÍCIO DA CESP INCÊNDIO CESP - 1987 INCÊNDIO CESP - 1987 Incêndio Secretaria do Meio-Ambiente - 95 Exemplo de avaliação laboratorial de resistência ao fogo de estrutura de concreto Exemplo de avaliação laboratorial de resistência ao fogo de estrutura de concreto Exemplo de avaliação laboratorial de resistência ao fogo de estrutura de concreto Exemplo de avaliação laboratorial de resistência ao fogo de estrutura de concreto Avaliar a resistência ao fogo das telhas com proteção térmica na face inferior, tendo em conta o levantamento das temperaturas das cordoalhas na base das peças e do concreto na mesma região, quando submetidas à elevação padronizada de temperatura dada na norma NBR 5628/2001 – “Componentes Construtivos Estruturais – Determinação da Resistência ao Fogo”. Exemplo de avaliação laboratorial de resistência ao fogo de estrutura de concreto Visando comprovar a resistência ao fogo das telhas pelo período de 120 minutos, foram tomadas as temperaturas máximas alcançadas ao final no período de 120 minutos de ensaio, nas cordoalhas posicionadas na base das telhas e no concreto na mesma região. Tais valores corresponderam a 319°C para as cordoalhas e a 317°C para o concreto. Exemplo de avaliação laboratorial de resistência ao fogo de estrutura de concreto Exemplo de avaliação laboratorial de resistência ao fogo de estrutura de concreto A verificação da estabilidade da peça, segundo a norma ABNT NBR 15200:2004, para as temperaturas medidas, deve ser feita com resistência ao escoamento da cordoalha equivalente a 0,67 fpyk, módulo de elasticidade da cordoalha equivalente a 0,87 Eps, resistência à compressão do concreto de 0,83 fck e módulo de elasticidade do concreto de 0,69 Ec. A verificação foi feita considerando a ampliação da carga permanente, em razão da aplicação da argamassa de proteção térmica. A carga acidental foi reduzida para 40% daquela utilizada no projeto em condições de temperatura ambiente, de acordo com proposição da ABNT NBR 15200:2004. Considerando-se o vão da telha de 16 m chegou-se ao f de 1,41, para o vão de 12 m chegou-se ao f de 1,86. Desta forma, conclui-se que as telhas em questão, dotadas de proteção térmica na superfície inferior, apresentam resistência ao fogo de 120 minutos. Exemplo de avaliação laboratorial de resistência ao fogo de estrutura de concreto ENSAIO DE RESISTÊNCIA AO FOGO DE PAREDE ESTRUTURAL Parede de concreto ENSAIO DE RESISTÊNCIA AO FOGO DE PAREDE ESTRUTURAL Parede de concreto ENSAIO DE RESISTÊNCIA AO FOGO DE PAREDE ESTRUTURAL Parede de blocos de EPS preenchidos de concreto ENSAIO DE RESISTÊNCIA AO FOGO DE PAREDE ESTRUTURAL Parede de blocos de EPS preenchidos de concreto ENSAIO DE RESISTÊNCIA AO FOGO DE PAREDE ESTRUTURAL Parede de blocos de EPS preenchidos de concreto ENSAIO DE RESISTÊNCIA AO FOGO DE PAREDE ESTRUTURAL Parede de blocos de EPS preenchidos de concreto ENSAIO DE RESISTÊNCIA AO FOGO DE PAREDE ESTRUTURAL Parede de blocos sílico-calcáreo ENSAIO DE RESISTÊNCIA AO FOGO DE PAREDE ESTRUTURAL Parede de blocos sílico-calcáreo ENSAIO DE RESISTÊNCIA AO FOGO DE PAREDE ESTRUTURAL Parede de blocos sílico-calcáreo