BIG BANG – O Grande Equívoco BIG BANG: O GRANDE EQUIVOCO CONSIDERAÇÕES INICIAIS O modelo atualmente mais aceito sobre o início do Universo é o do Big Bang, ou seja, A Grande Explosão Térmica. O conceito de início quente foi sugerido pela primeira vez por Gamov, em 1948. Em sua teoria, fez a previsão de que a radiação dos primórdios do universo, muito quente, (sob a forma de fótons) deveria estar presente ainda hoje, só que com temperatura bem reduzida (pouco acima do zero absoluto). Alguns físicos garantem que a cada período de tempo (muito longos em relação à nossa vida, portanto, com alguma subjetividade), a temperatura do universo diminui de certo valor. È difícil imaginar como pode ser possível medir a temperatura de um universo tão grande e tão complexo, composto por várias galáxias. Ao invés disso, não teria ela sido somente imaginada, ou então determinada por complicadíssimos cálculos com a utilização de números abstratos? Então não estaríamos no subjetivismo puro? O modelo atual impõe que o universo está sempre se resfriando, a partir do Big Bang, porque a teoria tem como premissa ser o universo regido pelo modelo de Friedman, e este impõe que enquanto ele se expande, qualquer radiação ou matéria nele existente, se resfria. E o resfriamento é até quantificado, pois o modelo diz que enquanto o universo dobra de tamanho, sua temperatura cai à metade. A velocidade de expansão do universo também é quantificada: ele se expande a razão de 5 a 10 % a cada bilhão de anos. De qualquer forma, baseado puramente no amparo conceitual de nossas leis universais, já entendidas e perfeitamente mensuráveis, pode-se proceder a uma avaliação termodinâmica do fato: Como pode um sistema estar aumentando a entropia ao mesmo tempo em que está diminuindo a temperatura? A termodinâmica não nos diz que a entropia, uma medida do caos do sistema, é diretamente proporcional à temperatura? As análises regressivas (regressão dos eventos até chegar ao tempo zero) nos levam a que no início da dimensão tempo, logo, o início do universo em expansão, que o universo tinha densidade infinita (logo, não havia espaço vazio entre as partículas) e temperatura elevada (infinita); esta, calculada como sendo de 10 bilhões de graus, após 1 segundo do Big Bang, mas com Entropia nula. Claro que não disponho de dados para questionar os resultados obtidos pelos cientistas envolvidos no modelo do Big Bang. Entretanto, posso concluir que se eles estiverem certos, os conceitos de equilíbrio termodinâmico estarão fatalmente errados. E isto é facilmente comprovado, pois se sabe que todo sistema com entropia pequena ou nula, é absolutamente estável. Um sistema aumenta a sua estabilidade à medida que as partículas vão se unindo devido ao aumento de coesão entre elas, oriundo da diminuição 1 BIG BANG – O Grande Equívoco da entropia delas. Assim, quanto maior a coesão, logo, menor a entropia, mais estável é o sistema. Portanto, por mais complicados que esses cálculos tenham sido, seus resultados podem ser questionados do ponto de vista puramente termodinâmico. Por que o universo primordial teria conseguido se unir numa temperatura tão alta, sem nenhuma contenção externa? Uma vez que ele explodiu e deu origem ao nosso universo em expansão permanente, significa que não havia restrição à sua expansão. E, não tendo nenhuma restrição, porque todas as partículas conseguiram se unir tão intimamente e com tanta força, em condições tão desfavoráveis a coesão? A ciência nos mostra que só existem grandes aglomerações à baixas temperaturas, onde o ambiente é amplamente favorável à coesão. Já em altas temperaturas, a diminuição da energia livre total de qualquer sistema, inclusive o universo, é conseguido através da entropia, pelo movimento caótico das partículas, em permanente mudança aleatória de posições. Logo, à medida que a temperatura aumenta em um sistema sem contenção externa, as partículas necessitam cada vez mais de espaço para poder ampliar seu movimento caótico para diminuir a energia livre total e com isso, manter o equilíbrio do sistema, anulando o aumento da energia livre ocasionada pela diminuição da coesão. Isto é comprovado até pela sabedoria popular de qualquer leigo, que diz textualmente: calor demais derrete (e não explode)! Havendo contenção externa, é claro que tudo vai ocorrer de modo distinto: o aumento da temperatura aumenta a agitação térmica, e como não há espaço disponível para permitir a dissipação da energia pelo movimento caótico, haverá um violento aumento da pressão, que fatalmente chegará à explosão. Mas, tendo só a força da gravidade como contenção externa, por que ela foi suficiente para permitir uma pressão tão grande que ocasionasse uma explosão tão violenta? Por que ela não foi sendo vencida gradativamente, permitindo o equilíbrio em nível energético mais baixo? Isto não viola a termodinâmica? O próprio modelo do Big Bang, bastante paradoxal, nos informa sobre isso. Ele diz que, à medida que o universo se expandia, a temperatura da radiação caía. E diz que, com temperaturas muito altas as partículas se moviam muito rapidamente a ponto de escaparem de qualquer atração mútua (devido às forças nucleares e eletromagnéticas); mas à medida que se resfriavam podia-se esperar que as partículas começassem a se fundir. E diz ainda que, cem (100) segundos após a explosão, a temperatura caiu a 1 bilhão de graus, que é a temperatura encontrada hoje no interior das estrelas mais quentes (E porque essas estrelas não continuaram a se resfriar como o resto?), e nessa temperatura os prótons e nêutrons já não tinham mais energia suficiente para escapar da força nuclear forte e então se combinaram para produzir os núcleos de deutério, e esses com mais prótons e nêutrons formaram os núcleos do hélio. Que tipo de energia teriam as partículas, que não permitiam a fusão (coesão)? Não seria a entrópica? Quando ela diminuiu, foi possível a coesão! Então, pelo modelo do Big Bang a entropia não estaria aumentando e sim diminuindo! E como ela pode ter saído de zero, se o modelo prevê que ela esteja diminuindo e não existe entropia negativa? 2