FORMOL - FDS

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ficha de dados de segurança
Formol
1. IDENTIFICAÇÃO DA SUBSTÂNCIA/MISTURA E DA SOCIEDADE/EMPRESA
1.1 Identificação do produto:
Nome químico:
Solução de 37% de Formol com 9% de Metanol
Nome comercial:
Formol
Número CAS:
50-00-0 (Formaldeído) com 67-56-1 (Metanol)
Número EINECS:
200-001-8 (Formaldeído) com 200-659-6 (Metanol)
Número de registo REACH:
01-2119488953-20-0069 (Formaldeído) ; 1-2119433307-44-xxxx (Metanol)
1.2 Utilizações identificadas relevantes da substância ou mistura e utilizações desaconselhadas:
Fabricação de resinas e preparação de produtos químicos industriais
1.3 Identificação do fornecedor da ficha de dados de segurança:
A.M.C. CUNHA, LDA
Estrada dos Almocreves, 653/659
2120-060 Salvaterra de Magos
Telefone: 263 851 446- -- Fax: 263 851 445
Email: [email protected]
1.4 Número de telefone de emergência:
112 ; Centro Informação Anti-Venenos – CIAV 808 250 143
2. IDENTIFICAÇÃO DOS PERIGOS
2.1 Classificação da substância ou mistura:
Regulamento CE Nº 1272/2008:
Carc. Cat. 2: H351
Tox. ag. 3 (Inalação: vapores): H331
Tox. ag. 3 (cutânea): H311
Tox. ag. 3 (oral):H301
Corrosão cutânea1B: H314
Sensibilização cutânea 1: H317
Directiva 67/548/CEE, Directiva 1999/45/CE e suas emendas:
Tóxico por inalação, em contacto com a pele e por ingestão.
Corrosivo. Provoca queimaduras.
Possibilidade de efeitos cancerígenos (Cat. Carc.3).
Pode causar sensibilização em contacto com a pele.
2.2 Elementos do rótulo:
Conforme Regulamento CE Nº 1272/2008:
Pictogramas de perigo:
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Palavra - sinal
Perigo.
Advertência de perigo (H/EUH):
H351
Suspeito de provocar cancro (por inalação)
H331
Tóxico por inalação.
H311
Tóxico em contacto com a pele.
H301
Tóxico por ingestão.
H314
Provoca queimaduras na pele e lesões oculares graves
H317
Pode provocar uma reação alérgica cutânea
Recomendações de prudência:
Prevenção:
P271
Utilizar apenas ao ar livre ou em locais bem ventilados.
P280
Usar luvas de proteção/ vestuário de proteção/ proteção ocular/ proteção facial.
Resposta:
P303 + P361 + P353
P304 + P340
P305 + P351 + P338
P310
SE ENTRAR EM CONTACTO COM A PELE (ou o cabelo): despir/retirar imediatamente
toda a roupa contaminada. Enxaguar a pele com água/tomar um duche.
EM CASO DE INALAÇÃO: retirar a vítima para uma zona ao ar livre e mantê-la em
repouso numa posição que não dificulte a respiração.
SE ENTRAR EM CONTACTO COM OS OLHOS: enxaguar cuidadosamente com água
durante vários minutos. Se usar lentes de contacto, retire-as, se tal lhe for possível.
Continuar a enxaguar.
Contacte imediatamente um CENTRO DE INFORMAÇÃO ANTIVENENOS ou um
médico.
Armazenamento:
P403 + P233
Armazenar em local bem ventilado. Manter o recipiente bem fechado.
P405
Armazenar em local fechado à chave.
Eliminação:
P501
Eliminar o conteúdo/recipiente em um gestor de resíduos perigosos autorizado.
Conforme a Directiva 67/548/CEE ou 1999/45/CE:
Símbolo (s) de perigo:
T – Tóxico
Frases de Risco:
R 23/24/25
Tóxico por inalação, em contacto com a pele e por ingestão.
R 68/20/21/22
Nocivo: Possibilidade de efeitos irreversíveis por inalação, em contacto com a pele e por ingestão.
R 34
Provoca queimaduras.
R 40
Possibilidades de efeitos cancerígenos.
R 43
Pode causar sensibilização em contacto com a pele.
Frases de Segurança:
S23
S26
Não respirar os vapores/aerossóis.
Em caso de contacto com os olhos lavar imediata e abundantemente com água e consultar um
especialista.
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S28
Após contacto com a pele, lavar abundantemente com água.
S36/37/39
Usar vestuário de proteção, luvas e equipamento protetor para a vista/face adequados.
Em caso de acidente ou de indisposição, consultar imediatamente o médico (se possível mostrar-lhe o
S45
rótulo).
2.3 Outros perigos:
Não aplicável
3. COMPOSIÇÃO/INFORMAÇÃO SOBRE OS COMPONENTES
3.1 Substâncias:
--3.2 Mistura:
Nome
Formaldeído
Metanol
Número
CAS
Número
EINECS
Número de Registo
REACH
Classificação
segundo a
directiva
67/548/EEC
50-00-0
T; Carc.Cat.3
R23/24/25,
200-001-8 01-2119488953-20-0069
R68/20/21/22,
R34,R40,R43
67-56-1
F; R11,
T; R23/24/25,
39/23/24/25
200-659-6 01-2119433307-44-xxxx
Classificação segundo o
regulamento 1272/2008
Conteúdo
Carc. 2: H351
Tox.Aguda 3: H331,H311,H301
Corr. Cut. 1B: H314
Sens. Cut. 1: H317
~37%
Flam. Liq. 2, H225
Acute Tox. 3 (Dérmico), H311
Acute Tox. 3 (inalação); H331
Acute Tox. 3 (oral); H301
STOT SE 1, H370
≤ 10%
Consulte a Secção 16 para obter o texto completo das Frases R, H e EUH declaradas acima.
Limites de exposição ocupacional, caso disponíveis, encontram-se indicados na secção 8.
4. PRIMEIROS SOCORROS
4.1 Descrição das medidas de primeiros socorros:
Por Inalação:
Afastar a pessoa exposta da zona de perigo para local arejado. Manter em repouso. Oxigénio ou respiração artificial
se necessário. Chamar imediatamente um médico. Os socorristas devem proteger-se.
Por contacto com a pele:
Em caso de contacto com a pele, lavar imediata e abundantemente com sabão e água. Despir imediatamente a roupa
e sapatos contaminados. Lavar o vestuário contaminado antes de voltar a usá-lo. Consultar o médico se a irritação for
persistente.
Por contacto com os olhos:
Retirar lentes de contacto e enxaguar imediata e abundantemente com água, incluindo debaixo das pálpebras durante
pelo menos 15 minutos. Retirar as lentes de contacto. Consultar um médico especialista.
Por ingestão:
Enxaguar com bastante água. Se a vítima está consciente dar-lhe a beber bastante água. Manter em repouso e
chamar imediatamente um médico. Se a pessoa estiver inconsciente, deitar de lado com a cabeça mais baixa que o
resto do corpo e os joelhos flectidos.
Conselhos adicionais:
Nunca dar de beber ou de comer a uma pessoa inconsciente. Mostrar esta ficha de segurança ao médico de serviço.
Tratar de acordo com os sintomas.
NÃO DEIXE A PESSOA INTOXICADA SOZINHA EM NENHUM MOMENTO.
4.2 Sintomas e efeitos mais importantes, tanto agudos como retardados:
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Por Inalação:
Sensação de ardor, de irritação à corrosão das mucosas e tracto respiratório, dor de cabeça, náuseas e tosse. Rinite,
anosmia, falta de ar, traqueíte, bronquite, espasmo da laringe e edema pulmonar.
Por Contacto com a pele:
Irritação à corrosão da pele e membranas mucosas, possíveis queimaduras. Se a exposição repetida ou prolongada,
há possibilidade de sensibilização da pele. Risco de absorção pela pele. Dermatite irritante, lesões eritematosas e
hiperestésicas por contacto.
Por contacto com os olhos:
Irritação, dor ocular, edema palpebral, queratite, conjuntivite e perda da visão.
Por ingestão:
Irritação gastrointestinal, gastrite hemorrágica pode levar à hematêmese, perfuração gástrica, hemorragia gástrica
úlcera de esófago com dor epigástrica, náuseas, vómitos e dor intensa. Risco de absorção por ingestão. Alterações
hepatorrenais e do sistema nervoso central.
Sintomas retardados:
Os sintomas poderão aparecer à posteriori.
4.3 Indicações sobre cuidados médicos urgentes e tratamentos especiais necessários:
Deslocar-se o mais rapidamente possível a um centro médico de urgência. Contactar o centro de informação
antivenenos.
5. MEDIDAS DE COMBATE A INCÊNDIOS
5.1 Meios de extinção:
Meios adequados de extinção: usar pó químico, CO2, espuma anti álcool, água pulverizada.
Meios inadequados de extinção: jacto de água ou espuma.
5.2 Perigos especiais decorrentes da substancia ou mistura:
Os vapores de formaldeído são combustíveis, sendo por isso necessário mantê-lo afastado das fontes de ignição.
Podem formar-se misturas explosivas com o ar. Ao queimar produzem-se vapores nocivos e tóxicos: formaldeído,
dióxido de carbono, monóxido de carbono e óxidos de carbono.
Condensar os vapores emergentes com água. Arrefecer os recipientes /tanques pulverizando com água.
Os resíduos de combustão e a água de combate a fogo contaminada devem ser eliminados de acordo com as
normas da autoridade local responsável.
5.3 Recomendações para pessoal de combate a incêndios:
Usar equipamento de proteção individual. Em caso de incêndio, permanecer na zona de risco apenas com
equipamento de respiração autónoma independente do ambiente exterior. Proteger a pele, garantindo uma distância
segura e vestuário protetor adequado. Permanecer a favor do vento.
6. MEDIDAS A TOMAR EM CASO DE FUGAS ACIDENTAIS
6.1 Precauções individuais, equipamento de protecção e procedimentos de emergência:
Para o pessoal não envolvido na resposta à emergência: usar equipamento de proteção individual (Ver também
as indicações da secção 8.2). Evacuar o pessoal para zonas seguras. Evitar o contacto com a pele, olhos e roupa.
Não respirar vapores ou nuvem de pulverização. Assegurar ventilação adequada. Manter longe das fontes de ignição.
Não fumar.
Para o pessoal responsável pela reposta à emergência: Além das indicações do ponto anterior, recomenda-se o
uso de vestuário de proteção adequado, máscara com filtro para vapores orgânicos em caso de formação de vapores
/aerossóis ou de ventilação insuficiente, proteção ocular para evitar salpicos e luvas de proteção química.
6.2 Precauções a nível ambiental:
Informar as autoridades competentes em caso de contaminação do solo, aquíferos ou esgotos. Manter afastado dos
esgotos, das águas superficiais e subterrâneas. Pode ser nocivo para os organismos aquáticos, tanto marinhos como
de água doce. Solubilidade em água muito elevada. Facilmente biodegradável.
6.3 Métodos e materiais de confinamento e limpeza:
Pequenos derrames: Recolher o produto vertido com absorventes inertes não combustíveis (vermiculite, areia, etc).
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Lavar a zona com água abundante e encaminhar para tratamento adequado a água resultante da limpeza. Segregar
os resíduos resultantes para um recipiente fechado e devidamente rotulado. Proceder à gestão dos resíduos de
acordo com a legislação em vigor.
Derrames maiores: Procurar minimizar a evaporação para evitar o risco de incêndio. Diluir a substância para tentar a
sua reutilização / recuperação. Recolher o derrame por bombagem.
6.4 Remissão para outras secções:
Ver secções 8 e 13.
7. MANUSEAMENTO E ARMAZENAGEM
7.1 Precauções para um manuseamento seguro:
Manuseamento: (Ver também a secção 8): usar equipamento de proteção individual. Evitar o contacto com a pele,
olhos e roupa. Não respirar vapores ou nuvem de pulverização. Assegurar ventilação apropriada. Não queimar nem
usar um maçarico de corte no recipiente vazio. Manter afastado de chamas, superfícies aquecidas e fontes de
ignição. Manter os recipientes corretamente fechados.
Medidas de higiene: Manusear de acordo com as boas práticas industriais de higiene e segurança (não comer,
beber ou fumar nas zonas de trabalho, lavar as mãos antes das pausas de trabalho e imediatamente a seguir ao
manuseamento do produto, despir a roupa de trabalho e os equipamentos de proteção contaminados antes de entrar
nas zonas de refeição). Os meios de extinção devem estar por perto, tais como lava-lhos e chuveiro de segurança.
7.2 Condições de armazenagem segura, incluindo eventuais incompatibilidades:
Armazenar em lugar seco e bem ventilado. Em recipientes devidamente fechados e identificados. Afastar das fontes
de calor, luz solar direta, fontes de ignição. Temperatura de armazenamento ideal: 25 a 30 °C. O produto evolui ao
longo do tempo, dependendo da temperatura de armazenamento. As soluções de formaldeído podem auto
polimerizar dando lugar a precipitados de paraformaldeído. Evitar iniciadores de polimerização, tais como metais
alcalinos, ácidos, bases fortes, óxidos de azoto, peróxido de hidrogénio, agentes oxidantes ácido fórmico, fenóis.
É necessário respeitar os requisitos para os locais com possibilidade de formação de atmosferas explosivas.
Materiais adequados para embalagens: aço inoxidável 1.4301 (V2), polietileno de alta densidade (HDPE),
polietileno de baixa densidade (LDPE), aço inoxidável 1.4401, alumínio. O vidro pode ser usado desde que dotado de
uma envolvente metálica resistente a choques.
Materiais inadequados: papel, cartão, vidro.
O produto pode reagir violentamente com ácido nítrico e formar dióxido de carbono, água, óxido de azoto e azoto.
Consultar a legislação aplicável referente ao armazenamento de produtos químicos tóxicos.
7.3 Utilizações finais específicas:
Fabricação de resinas e elaboração de produtos químicos industriais.
8. CONTROLO DA EXPOSIÇÃO/PROTECÇÃO INDIVIDUAL
8.1 Parâmetros de controlo:
Componentes:
Formaldeído (50-00-0)
Valores limite de exposição - Portugal: de acordo com a Norma NP 1796:2007 – Segurança e saúde do Trabalho –
Valores limite de exposição profissional a agentes químicos.
Valor limite de exposição – curta duração (15 min) VLE- CD: 0,3 ppm
Notas: - Sensibilizante;
- Evidência limitada de carcinogenicidade no homem.
TLV-TWA (ppm):
0,5 (FR) 0,3 (DE)
TLV-TWA (mg/m³):
0,37 (DE)
TLV-STEL (ppm):
1 (FR) 0,6 (DE) 0,3 (ES)
TLV-STEL (mg/m³):
0,74 (DE) 0,37 (ES)
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DNEL:
Trabalhadores
240 mg/kg bw/day Exposição dérmica
1 mg/m³, 0,8 ppm Exposição por inalação
Público em geral
102 mg/kg bw/day Exposição dérmica
3,2 mg/m³ Exposição por inalação
4,1 mg/kg bw/day Exposição dérmica
Predicted No Effect Concentrations (PNEC):
2,44 mg/l Sedimento
0,21 mg/l Solo
0,19 mg/l STP
0,47 mg/l Água doce
0,47 mg/l Água do mar
Metanol (67-56-1)
Valores limite de exposição - Portugal: de acordo com a Norma NP 1796:2007 – Segurança e saúde do Trabalho –
Valores limite de exposição profissional a agentes químicos e com o Decreto-Lei nº 305/2007 de 24 de Agosto,
Valor limite de exposição - média ponderada (8 h) VLE- MP: 200 ppm (260 mg/m3)
Valor limite de exposição – curta duração (15 min) VLE- CD: 250 ppm
Notas: - possibilidade de absorção significativa através da pele;
- é recomendado um índice de exposição biológica (IBE).
TLV-TWA (ppm):
200 (PT)
TLV-TWA (mg/m³):
260 (DK, LV, LU, SK, SI, CH, NL, FR, AT, LT, EL, HU, HR, EE, SE); 266 (BE, ES,
UK); 50 (BU); 250 (CZ); 270 (DE, FI); 100 (PL); 130 (NO); 133 (NL)
TLV-STEL (ppm):
250 (PT)
TLV-STEL (mg/m³):
325 (EL) ; 330 (FI) ; 333 (BE, UK); 350 (SE, EE); 520 (NL); 1040 (CH, AT); 1000 (CZ); 1300
(FR); 300 (PL) ; 1040 (HU); 1080 (DE)
DNEL:
Trabalhadores
40 mg/kg bw/day Exposição dérmica
260 mg/m³ Exposição por inalação
Público em geral
8 mg/kg bw/day Exposição dérmica
50 mg/m³ Exposição por inalação
Predicted No Effect Concentrations (PNECs):
570,4 mg/kg Sedimento
23,5 mg/kg Solo
100 mg/l STP
154 mg/l Água doce
15,4 mg/l Água do mar
8.2 Controlo da exposição:
Controlos técnicos adequados:
Assegurar ventilação adequada. Manter afastado de chama viva ou fontes de ignição. Manter os recipientes
corretamente fechados.
Medidas de protecção individual:
Os equipamentos de proteção para o corpo devem escolher-se especificamente segundo o posto de trabalho, em
função da concentração e quantidade da substância perigosa presente no ambiente de trabalho. Esclarecer junto do
fornecedor do equipamento de proteção a estabilidade dos meios protetores relativamente aos produtos químicos.
Em caso de formação de vapores/aerossóis e/ou ventilação insuficiente,
Proteção respiratória:
usar para baixas concentrações ou exposição curta, máscara com filtro
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Proteção das mãos:
Proteção dos olhos:
Proteção da pele:
para vapores orgânicos (por exemplo EN 14387 Tipo B); para
concentrações elevadas ou exposição prolongada utilizar equipamento de
respiração autónoma.
Borracha de nitrilo, álcool polivinilico, luvas de neopreno (EN 374).
Materiais adequados: borracha nitrilo (0,4 mm de espessura) ou borracha
butilo (0,7 mm de espessura).
A seleção de luvas específicas para uma determinada aplicação e tempo
de utilização numa área de trabalho também deve tomar em
consideração outros factores do espaço de trabalho, tais como: outros
produtos químicos que sejam possivelmente utilizados, requisitos físicos
(proteções contra cortes/perfuração, técnica, proteção térmica) e as
instruções e especificações do fornecedor das luvas.
Utilizar óculos de segurança com anteparos laterais (EN 166), combinar
óculos com proteção respiratória se a concentração no ar for superior aos
limites especificados.
Recomenda-se o uso roupa de trabalho.
Fato de proteção química (por exemplo EN 14605)
Medidas de higiene:
Respeitar as boas práticas industriais de higiene e segurança (não comer, beber nem fumar nas áreas de trabalho,
lavar as mãos com água e sabão depois da exposição, despir a roupa de trabalho e retirar os equipamentos de
proteção contaminados antes de entrar nas áreas de refeição).
Controlo de exposição ambiental:
Evitar que o produto alcance cursos de água, saneamento, solos, vegetação, etc. No caso de acontecer, avisar as
autoridades competentes.
Consultar a secção 13 para indicações relativas à eliminação dos resíduos.
9. PROPRIEDADES FÍSICAS E QUÍMICAS
9.1 Informações sobre propriedades físicas e químicas de base:
- Aspecto:
Líquido
- Cor:
Incolor – Transparente límpido
- Odor:
Picante e sufocante
- ph (25ºC):
2,5 - 5
- Ponto de fusão:
-16 °C a 1013 hPa
- Ponto de ebulição:
99 °C a 1013 hPa
- Ponto de inflamação:
79,4 - 85 °C (sol. aquosa)
- Taxa de evaporação:
dado não determinado
não inflamável (sol aquosa <45%);
líquido combustível (sol. aquosa > 45%)
- Inflamabilidade (sólido, gás):
- Limite superior/inferior de inflamabilidade
ou de explosividade:
- Pressão de vapor (20 ºC):
7- 73 (formaldeído)
1 hPa
- Densidade de vapor:
dado não determinado
- Densidade relativa (20 ºC, Sol. aquosa):
1,09
- Solubilidade:
solúvel (15ºC) 550 g/L a 20ºC
- Coeficiente de distribuição n-octanol/água:
0,35 (a 25ºC, formaldeído)
- Temperatura de auto ignição:
~ 430 °C a 1013 hPa (formaldeído)
- Temperatura de decomposição:
Não se decompõe à temperatura e pressão normal (formaldeído)
- Viscosidade (20 ºC):
2,5 mPa
- Propriedades explosivas:
Não explosivo
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- Propriedades comburentes:
Não comburente
9.2 Outras informações:
Não aplicável
10. ESTABILIDADE E REACTIVIDADE
10.1 Reactividade:
Formação de gás na presença de água. Reage com agentes oxidantes fortes. Ver também secção 10.5
10.2 Estabilidade química:
O produto não é estável à temperatura ambiente, formando precipitado de paraformaldeído o que confere um aspecto
baço ao produto. Deve ser mantida a temperatura de armazenagem recomendada de modo a evitar a auto
polimerização. O produto evolui com o tempo dependendo da temperatura de armazenamento. O metanol é um
estabilizante.
Peróxidos: este produto não implica a formação de peróxidos.
10.3 Possibilidade de reacções perigosas:
Manter afastado da luz direta do sol e de fontes de ignição (calor, chamas e faíscas).
10.4 Condições a evitar:
Evitar iniciadores de polimerização, tais como metais alcalinos, ácidos, bases fortes, óxidos de azoto, peróxido de
hidrogénio, oxidantes, ácido fórmico, fenóis. Incompatível com sais de cobre, ferro, e prata. Evitar fontes de ignição.
10.5 Materiais incompatíveis:
Metais alcalinos, ácidos, bases fortes, óxidos de azoto, peróxido de hidrogénio, oxidantes, ácido fórmico, fenóis.
Incompatível com sais de cobre, ferro, e prata.
10.6 Produtos de decomposição perigosos:
Reage violentamente com ácido nítrico para formar dióxido de carbono, óxido de azoto, azoto, etc. Em caso de
incêndio, formação de gases / vapores tóxicos: formaldeído, óxidos de carbono, etc.
11. INFORMAÇÕES TOXICOLÓGICAS
11.1 Informação sobre os efeitos toxicológicos:
Os dados indicados referem-se a formaldeído 100%
Toxicidade aguda:
Corrosão/irritação
cutânea e ocular:
Sensibilização
respiratória ou cutânea:
Mutagenicidade em
células germinativas:
Carcinogenicidade:
Toxicidade reprodutiva:
Tóxico por inalação, em contacto com a pele e por ingestão.
DL50, (oral, ratazana): 600-800 mg/kg (formaldeído gas, bibliografia)
CL50, (inalação, ratazana): 0,588 mg/l, 4h (formaldeído gas, OECD 2004)
DL50, (dérmica, coelho): 270 mg/kg (formaldeído, bibliografia)
Dependendo da concentração a solução de formaldeído pode ter fortes efeitos irritantes
e corrosivos sobre a pele e os olhos. Em caso de exposição repetida e prolongada,
possibilidade de sensibilização da pele.
Teste de irritação ocular (coelho): queimaduras (formaldeído)
Teste de irritação cutânea (coelho): queimaduras (formaldeído)
Teste de sensibilização, formaldeído (cobaia): positivo
As soluções aquosas podem causar sensibilização da pele segundo experiências em
animais e seres humanos.
Não se dispõe de dados objectivos
Cancerígeno Categoria 2 (inalação). A suspeita sobre o seu efeito cancerígeno precisa
de mais esclarecimento.
Manter sempre os valores de exposição dos trabalhadores abaixo do VLE.
Não há redução da capacidade reprodutora em experiências animais.
11.2 Outras informações:
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Preparação classificada como tóxica. Não devem excluir-se outras características perigosas.
O produto deve ser manipulado com as precauções apropriadas para produtos químicos tóxicos.
- Para aldeídos em geral: irritações após o contacto com os olhos e pele. Irritação das mucosas, tosse e falta de ar
após a inalação.
- Para álcoois alifáticos em geral: efeitos decorrentes de uma manipulação inadequada: irritação das mucosas,
narcose após a absorção de grandes quantidades.
Não deixe a pessoa intoxicada sozinha em nenhum momento.
12. INFORMAÇÕES ECOLÓGICAS
12.1 Toxicidade:
Componente: Formaldeído (50-00-0)
Toxicidade para os peixes:
CL50, 96 horas, Brachidanio renio = 41 mg/l
CL50, 96 horas, P. promelas = 24 mg/l
Toxicidade crustáceos:
CE50, 24 horas, Daphnia magna = 42 mg/l
Toxicidade para plantas aquáticas:
LIMIT Test, 192 horas, Scenedesmus subspicatus = 2,5 mg/l
Toxicidade de bactérias::
EC50, 30 min, Photobacterium phosphoreum = 8,5 mg/l
12.2 Persistência e degradabilidade:
Degradação abiótica: Degradação rápida (ar, formaldeído).
Biodegradabilidade: Biodegradação: 97,4%, 5d. Facilmente biodegradável. Solubilidade em água muito elevada.
12.3 Potencial de bioacumulação:
Coeficiente de partição n-octanol/água: 0,35
Não é de esperar bioacumulação (logP(o/w)<1). Solubilidade em água muito elevada.
Existe perigo para a água potável no caso de haver entrada no solo e / ou aquíferos.
12.4 Mobilidade no solo:
Tem mobilidade no solo. Existe perigo para água potável no caso de haver entrada no solo e / ou aquíferos.
12.5 Resultados da avaliação PBTe mPmB:
De acordo com o Anexo XIII do Regulamento (CE) n. º 1907/2006 (REACH) não cumpre os critérios de classificação
para ser considerada uma substância vPvB (muito persistente / muito bioacumuláveis).
12.6 Outros efeitos adversos:
Mesmo com concentração diluída limita ou bloqueia a fermentação das lamas. Efeito desinfectante.
13. CONSIDERAÇÕES SOBRE A ELIMINAÇÃO
13.1 Métodos de tratamento de resíduos:
Resíduos/ produto não utilizado:
O produto é muito solúvel em água. Pode tratar-se numa estação de tratamento de águas residuais com reator
biológico. Não verter em águas superficiais nem no sistema de saneamento sanitário, solo ou águas subterrâneas.
Facilmente biodegradável. Produtos químicos devem ser encaminhados de acordo com as normas locais em vigor.
Consultar o organismo competente em Meio Ambiente (Resíduos).
Embalagens: Embalagens contendo ou contaminadas por resíduos de substâncias perigosas devem ser
encaminhadas de acordo com as normas locais em vigor. Consultar o organismo competente em Meio Ambiente
(Resíduos).
Código de identificação do resíduo (2001/573/EC, 75/442/EEC, 91/689/EEC)
Os códigos de resíduos seguintes são somente sugestões: 07 01 08* - outros resíduos de destilação e resíduos de
reação; 15 01 10* - Embalagens contendo ou contaminadas por resíduos de substâncias perigosas. Os códigos dos
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e-mail: [email protected] - site: www.amccunha.pt
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resíduos devem ser atribuídos pelo utilizador baseando-se na aplicação para a qual o produto foi utilizado.
14. INDICAÇÕES RELATIVAS AO TRANPORTE
14.1 Número ONU:
ADR
IMDG
ICAO
FORMALDEÍDO EM SOLUÇÃO, contendo pelo
menos 25% de formaldeído
2209
14.2 Designação oficial de transporte da ONU:
14.3 Classes de Perigo para efeitos de transporte:
8
8
8
Nº de Perigo:
80
-
-
Etiquetas:
8
8
8
Código restrição túneis:
E
-
-
Ficha de emergência:
-
F-A, S-B
-
14.4 Grupo de embalagem:
III
III
III
Símbolo:
14.5 Perigo para o ambiente:
Não é um contaminante marinho
14.6 Precauções especiais para o utilizador:
Desligar o motor durante as operações de carga/descarga. Usar o travão de mão. É proibido entrar no veículo com
equipamentos de iluminação com chama ou que apresentem superfícies metálicas capazes de produzir faíscas. Os
vapores de formaldeído são inflamáveis. É proibido fumar, nas proximidades e dentro do veículo, durante as
operações de trasfega e manipulação. Colocar sinalização na via e prevenir os outros utilizadores e os transeuntes.
Informar o público do risco e aconselhar a permanecia na direção contrária à do vento. Em caso de derrame acidental
avisar o mais breve possível as autoridades (polícia e bombeiros)
14.7 Transporte a granel em conformidade com o anexo II da Convenção Marpol 73/78 e o Código IBC:
Dados não disponíveis.
15. INFORMAÇÕES SOBRE REGULAMENTAÇÃO
15.1 Regulamentação/legislação específica para a substância ou mistura em matéria de saúde, segurança e ambiente:
UE-Regulamentos: Dados não disponíveis.
Regulamentos nacionais: Dados não disponíveis.
15.2 Avaliação da segurança química:
Existe um relatório de segurança química para esta substância.
16. OUTRAS INFORMAÇÕES
Lista das Frases R, H e EUH
relevantes:
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H225 Líquido e vapor facilmente inflamáveis.
H301 Tóxico por ingestão.
H311 Tóxico em contacto com a pele.
H331 Tóxico por inalação.
H370 Afeta os órgãos.
R11 Facilmente inflamável.
R23/24/25 Tóxico por inalação, em contacto com a pele e por ingestão.
R39/23/24/25 Tóxico: perigo de efeitos irreversíveis muito graves por inalação, em
contacto com a pele e ingestão.
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R68/20/21/22 Nocivo: Possibilidade de efeitos irreversíveis por inalação, em contacto
com a pele e por ingestão.
R34 Provoca queimaduras.
R40 Possibilidades de efeitos cancerígenos.
R43 Pode causar sensibilização em contacto com a pele.
Modificações última revisão:
Adaptação ao Regulamento (UE) nº 453/2010.
Os dados contidos nesta publicação baseiam-se no nosso conhecimento e experiência actual, descrevendo o produto
e considerando os requerimentos de segurança. Os dados não descrevem em caso algum as propriedades do produto
(especificação do produto). Não implica garantia alguma em relação a certas propriedades ou adequação do produto
para uma aplicação específica e não podendo inferir nos dados da ficha de segurança. É da responsabilidade do
receptor/recebedor da mercadoria assegurar que os direitos de propriedade, leis e regulamentação existente, devem
ser devidamente observados/respeitados.
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