ELLUS DO BRASIL CONFECÇÕES E COMÉRCIO S.A. ATIVO CIRCULANTE Caixa e equivalentes de caixa Títulos e valores mobiliários Contas a receber Estoques Impostos a recuperar Dividendos a receber Dividendos antecipados Ativos disponíveis para venda Créditos diversos Total do ativo circulante NÃO CIRCULANTE Realizável a longo prazo: Imposto de renda e contribuição social diferidos Depósitos judiciais Partes relacionadas Investimentos Imobilizado Intangível Ágio Total do ativo não circulante TOTAL DO ATIVO Consolidado Nota Companhia (BR GAAP) (BR GAAP e IFRS) PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO explicativa 31/12/10 31/12/09 01/01/09 31/12/10 31/12/09 01/01/09 (Reapre- (Reapre(Reapre- (Reapresentado) sentado) sentado) sentado) CIRCULANTE Fornecedores 8 104.917 93.893 14.199 123.421 114.500 103.153 Empréstimos 9 19.001 41.965 41.944 20.120 51.659 42.567 Salários, provisões e contribuições sociais Impostos a recolher 10 25.664 23.469 29.568 35.470 30.740 34.760 Provisão para imposto de renda e contribuição social 11 14.365 12.547 10.640 15.176 15.742 14.240 Contas a pagar 12 1.814 1.275 391 3.964 3.060 924 Parcelamento de tributos 14.a) 4.320 23.752 – – – – Adiantamento de clientes Dividendos a pagar 13 13 847 13 13 847 Partes relacionadas 34 1.309 – – 2.448 – – Passivos disponíveis para venda 1.062 1.773 735 1.576 2.428 2.251 Total do passivo circulante 172.465 198.687 98.324 202.188 218.142 198.742 NÃO CIRCULANTE Contas a pagar Provisão para passivo a descoberto Provisão para riscos tributários, cíveis e trabalhistas Parcelamento de tributos 13.a) 14.972 20.585 26.200 14.972 20.585 26.200 Imposto de renda e contribuição social diferidos 43 – – 165 – – Total do passivo não circulante PATRIMÔNIO LÍQUIDO 14.a) 7.840 1.764 2.540 7.059 792 871 Capital social 22.855 22.349 28.740 22.196 21.377 27.071 Reserva especial de ágio 15 71.617 12.720 122.019 52.030 – – Reservas de lucros 16 25.239 25.403 21.374 26.864 27.142 23.133 Ajustes de avaliação patrimonial 17 3.748 4.446 2.703 4.207 4.941 3.089 Dividendos adicionais propostos Patrimônio líquido atribuído aos controladores 18 30.435 30.435 2.001 30.435 30.435 39.556 Participação não controladora 153.894 95.353 176.837 135.732 83.895 92.849 Total do patrimônio líquido 326.359 294.040 275.161 337.920 302.037 291.591 TOTAL DO PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras. DEMONSTRAÇÕES DO RESULTADO PARA O EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2010 (Em milhares de reais - R$, exceto o lucro líquido por ação) Companhia Consolidado Nota (BR GAAP) (BR GAAP e IFRS) explicativa 31/12/10 31/12/09 31/12/10 31/12/09 (Reapre(ReapreOperações Continuadas sentado) sentado) Receita Operacional Líquida 25 115.968 105.169 187.524 170.661 Custo das Mercadorias e dos Serviços Vendidos 26 (44.130) (41.442) (58.110) (54.363) Lucro Bruto 71.838 63.727 129.414 116.298 (Despesas) Receitas Operacionais Vendas 26 (39.891) (36.774) (53.254) (46.951) Gerais e administrativas 26 (38.335) (33.655) (55.043) (47.815) Depreciações e amortizações 16 e 17 (2.834) (1.944) (3.218) (3.376) Equivalência patrimonial 15 22.730 15.821 (375) – Outras receitas (despesas) operacionais 27 641 (1.960) 579 (8.493) (57.689) (58.512) (111.311) (106.635) Lucro Operacional antes do Resultado Financeiro 14.149 5.215 18.103 9.663 Resultado Financeiro Despesas financeiras 28 (1.659) (1.651) (3.844) (3.360) Receitas financeiras 28 15.524 16.789 22.912 20.761 Variação cambial, líquida (391) (53) (391) (53) 13.474 15.085 18.677 17.348 Lucro Antes do Imposto de Renda e da Contribuição Social 27.623 20.300 36.780 27.011 Imposto de Renda e Contribuição Social Correntes 13.c) – – (7.270) (5.587) Diferidos 13.c) (5.570) (5.570) (7.640) (7.295) Lucro do Exercício Proveniente de Operações Continuadas 22.053 14.730 21.870 14.129 Operações Descontinuadas Prejuízo do exercício proveniente de operações descontinuadas 15 e 34 (955) (2.733) (955) (2.733) Lucro Líquido do Exercício 21.098 11.997 20.915 11.396 Atribuível a Participação controladora – – 21.098 11.997 Participação não controladora – – (183) (601) – – 20.915 11.396 Lucro Líquido Por ação - Em R$ Básico e diluído - total 31 – – 1,10 0,64 Básico e diluído - operações continuadas 31 – – 1,15 0,79 A Companhia não possui valores a serem divulgados como resultados abrangentes no exercício corrente nem no exercício anterior. As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras. correspondendo a 1,7% de nossa receita líquida no período, representando uma variação negativa de 4,7% ou R$0,2 milhão em relação ao montante de R$3,4 milhões registrado no exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2009. Ressalta-se, ainda, a diferença de R$7,9 milhões na conta de “Outras Receitas e Despesas Operacionais, Líquidas” que passou de uma despesa líquida de R$8,5 milhões no exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2009 para uma receita líquida de R$0,6 milhão no exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2010. Tal diferença está relacionada a baixa do ágio de nossos investimentos nos negócios AH e Luminosidade no montante de R$7,1 milhões; Resultado Financeiro. Nossas receitas financeiras totalizaram R$22,9 milhões no exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2010, representando uma variação positiva de 10,0%, ou R$2,1 milhões, em comparação ao montante de R$20,8 milhões apurados no exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2009. As receitas financeiras representaram 12,2% de nossa receita operacional líquida tanto no exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2010 quanto no exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2009. Este aumento de receita justifica-se pelo recebimento de juros de empréstimos concedidos a Cia de Marcas. Nossas despesas financeiras totalizaram R$3,8 milhões no exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2010, representando uma variação positiva de 14,4% ou R$0,4 milhão em relação às despesas financeiras de R$3,4 milhões incorridas em 2009. As despesas financeiras representaram 2,0% de nossa receita líquida tanto no exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2010 quanto no exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2009. Pelas razões descritas acima, o nosso resultado financeiro no exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2010 totalizou R$18,7 milhões, representando uma variação positiva de 7,7%, ou R$1,3 milhão, em comparação aos R$17,3 milhões no exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2009. O resultado financeiro representou 10,0% de nossa receita líquida no exercício social encerrado em 2010, mesmo resultado obtido em no exercício social anterior. Lucro Antes do Imposto de Renda e Contribuição Social. Em decorrência dos comentários anteriores, o lucro antes do imposto de renda e da contribuição social totalizou R$36,7 milhões em 2010, representando uma variação de 36,2% ou R$9,7 milhões em comparação ao montante de R$27,0 milhões no exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2009. O lucro antes do imposto de renda e contribuição social representou 19,6% e 15,8% de nossa receita líquida em 2010 e 2009 respectivamente. Imposto de Renda e Contribuição Social. As despesas com imposto de renda e contribuição social no exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2010 foram de R$14,9 milhões (sendo R$7,3 milhões correntes e R$7,6 milhões diferidos), representando uma variação de 15,0% ou R$2,0 milhões em comparação aos R$12,9 milhões (R$5,6 milhões correntes e R$7,3 milhões diferidos,) apurados em 2009. O imposto de renda e contribuição social representou 8,0% e 7,5% da receita líquida em 2010 e 2009, respectivamente. Lucro proveniente de operações descontinuadas. Em razão da decisão da nossa Administração em descontinuar nossa associação com a marca “Isabela Capeto”, durante exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2010, contabilizamos as operações da respectiva marca como um grupo de ativos destinados a venda. O resultado dos períodos foi prejuízo de R$0,9 milhão no exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2010 (referentes ao prejuízo operacional no período) e R$2,7 milhões no exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2009 (referentes ao prejuízo das operações no período e baixa do ágio que havia sido contabilizado). O prejuízo proveniente de operações descontinuadas representou 0,5% e 1,6% de nossa receita líquida em 2010 e 2009, respectivamente. Considerando que os respectivos ativos foram vendidos em 31 de março de 2011, os resultados do negócio descontinuado foram computados e afetaram a demonstração de resultados do trimestre. Lucro Líquido. Como resultado do acima mencionado, nosso lucro líquido no exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2010 foi de R$20,9 milhões (considerando os efeitos das atividades descontinuadas relacionadas à marca “Isabela Capeto”, anteriormente comentada), representando um aumento de 83,5% do lucro líquido de R$11,4 milhões apurado no exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2009. EVENTOS SUBSEQÜENTES AO TÉRMINO DO EXERCÍCIO DE 31 DE DEZEMBRO DE 2010. Governança Corporativa. Em 25 de fevereiro de 2011, nossos acionistas reunidos em assembleia geral extraordinária alteraram nossa denominação social para Inbrands S.A. Desinvestimento da Marca “Isabela Capeto”. Em 31 de março de 2011, alienamos integralmente a participação de 50,0% que detínhamos no capital social da Isapac Participações S.A. para Sra. Isabela Capeto e desde então não mais participamos da gestão dos negócios relacionados à marca “Isabela Capeto”. Entretanto, de acordo com o contrato de compra e venda assinado com a Sra. Isabela Capeto, pelo prazo de 2 anos contados de 31 de março de 2011, faremos jus a uma remuneração baseada num percentual da receita líquida oriunda de cada licenciamento e/ou permissão de uso das marcas relativas ao nome “Isabela Capeto”. Aquisição da VR. Em 31 de março de 2011, a Companhia adquiriu a totalidade do capital social da VR Holding Participações Ltda., sociedade detentora da totalidade das ações de emissão da VR Indústria e Comércio do Vestuário S.A., que por sua vez é titular das marcas “VRMenswear” e “VRKids”. Aquisição de Participação na Mandi. Em 31 de março de 2011, a Companhia é titular de cinco ações, representativas de 0,0005% do capital social da Mandi Holding Participações S.A., sociedade detentora da totalidade das ações de emissão da Mandi Indústria e Comércio do Vestuário S.A., que por sua vez é titular das marcas “Mandi” e “Mandi&Co”, e possuímos direitos irrevogáveis e irretratáveis, sujeitos a determinados termos e condições, de aumentar nossa participação para até 25,0% do capital social da referida sociedade, em operações de aumento de capital, por meio do direito de subscrever tantas novas ações quanto forem necessárias para atingir 12,5% de participação até 31 de março de 2012 e 25,0% até 31 de março de 2013. APROVAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS. As demonstrações financeiras, individuais e consolidadas, foram aprovadas e autorizadas para publicação em Reunião do Conselho de Administração ocorrida em 13 de Maio de 2011. AUDITORES INDEPENDENTES. Em atendimento à Instrução Normativa CVM n. 381/03, da Comissão de Valores Mobiliários – CVM, a Companhia declara que celebrou junto à Deloitte Touche Tohmatsu Auditores Independentes, em 2010, contratos de prestação de serviço de assessoria em processo de aquisição de empresas “due diligence”. O valor contratado para essa assessoria foi de R$453 mil, equivalentes a 48% dos honorários dos serviços de auditoria externa para a Companhia e suas controladas e coligada. DECLARAÇÃO DA DIRETORIA SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS. Em cumprimento ao disposto no artigo 25 da Instrução CVM N° 480/09, a Diretoria declara que revisou, discutiu e concorda com as Demonstrações Financeiras, individuais e consolidadas da Companhia, autorizando sua conclusão nesta data. DECLARAÇÃO DA DIRETORIA SOBRE O PARECER DOS AUDITORES INDEPENDENTES. Em cumprimento ao disposto no artigo 25 da Instrução CVM N° 480/09, a Diretoria declara que revisou, discutiu e concorda com as opiniões expressas no parecer dos auditores independentes sobre essas demonstrações, emitido nesta data. AGRADECIMENTOS. Agradecemos a todos os acionistas, clientes, fornecedores, instituições financeiras, colaboradores e comunidades pelo apoio dado em 2009. São Paulo, 13 de maio de 2011. A Administração. Consolidado (BR GAAP e IFRS) Companhia (BR GAAP) Nota explicativa 31/12/10 31/12/09 01/01/09 31/12/10 31/12/09 01/01/09 (Reapre- (Reapre(Reapre- (Reapresentado) sentado) sentado) sentado) 19 20 21 13.d) 22 23 14.a) 14.a) 34 22 15 30 23 13.a) 24 3.152 6 4.553 4.416 – 6.421 – 47 5.011 4 – 23.610 2.543 31 4.094 3.904 – 5.887 – 586 – 635 – 17.680 3.924 66 3.753 4.607 225 2.641 – 1.166 – 18 – 16.400 3.638 56 5.876 5.495 3.786 7.666 1.286 6.167 5.497 – 1.139 40.606 3.941 1.107 5.160 4.748 1.716 6.055 1.568 3.821 829 – – 28.945 5.602 593 4.576 5.139 1.191 3.021 1.387 1.543 – – – 23.052 4.315 13.744 414 – 5.523 23.996 5.597 6.622 – – 5.567 17.786 1.991 492 – – 5.611 8.094 7.675 – 665 2.232 9.317 19.889 6.054 – – 2.588 7.292 15.934 8.418 – – 4.553 5.611 18.582 205.304 45.157 15.524 10.722 2.046 278.753 – 278.753 326.359 205.092 35.660 4.969 10.807 2.046 258.574 – 258.574 294.040 205.304 45.157 15.524 10.722 2.046 278.753 (1.328) 277.425 337.920 205.092 35.660 4.969 10.807 2.046 258.574 (1.416) 257.158 302.037 205.092 35.660 (977) 10.892 – 250.667 (710) 249.957 291.591 205.092 35.660 (977) 10.892 – 250.667 – 250.667 275.161 DEMONSTRAÇÕES DO VALOR ADICIONADO PARA O EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2010 (Em milhares de reais - R$) Companhia Nota (BR GAAP) GERAÇÃO DO VALOR ADICIONADO explicativa 31/12/10 31/12/09 Vendas de produtos, mercadorias e serviços 25 151.381 137.764 Provisão para créditos de liquidação duvidosa, líquida de reversões 10 (2.136) (1.929) Outras receitas operacionais 487 490 149.732 136.325 INSUMOS ADQUIRIDOS DE TERCEIROS Custo dos produtos, das mercadorias e dos serviços vendidos (56.198) (50.951) Materiais, energia, serviços de terceiros e outros (19.071) (19.414) Perda sobre valor recuperável de ativos 27 (1.567) Insumos de publicidade e fundos de promoção e outros relacionados à venda (15.897) (14.273) VALOR ADICIONADO BRUTO GERADO 58.566 50.120 RETENÇÕES Depreciações e amortizações 16 e 17 (2.834) (1.944) VALOR ADICIONADO LÍQUIDO GERADO 55.732 48.176 VALOR ADICIONADO RECEBIDO EM TRANSFERÊNCIA Equivalência patrimonial 15 22.730 15.821 Receitas financeiras 28 15.524 16.789 38.254 32.610 VALOR ADICIONADO TOTAL A DISTRIBUIR 93.986 80.786 DISTRIBUIÇÃO DO VALOR ADICIONADO Pessoal: Remuneração direta (22.742) (21.723) Benefícios (3.861) (3.329) FGTS (2.119) (2.015) Impostos, taxas e contribuições: Federais (20.416) (19.418) Estaduais (14.335) (14.370) Municipais (624) (526) Remuneração de capitais de terceiros: Juros (2.050) (1.704) Aluguéis 29 (6.741) (5.704) Acionistas - lucros retidos/constituição de reservasde lucros (21.098) (11.997) Participação dos acionistas não controladores nos lucros retidos (93.986) (80.786) As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras. Consolidado (BR GAAP) 31/12/10 31/12/09 230.152 211.054 (2.163) (3.210) 2.680 490 230.669 208.334 (70.459) (28.544) (27.096) 104.570 (60.452) (27.678) (7.120) (30.196) 82.888 (3.218) 101.352 (3.376) 79.512 (375) 22.912 20.761 22.537 20.761 123.889 100.273 (30.717) (4.533) (2.584) (25.988) (3.666) (2.328) (36.117) (16.431) (902) (30.760) (14.883) (1.571) (4.235) (3.413) (7.455) (6.268) (21.098) (11.997) 183 601 (123.889) (100.273) continua CNPJ 09.054.385/0001-44 RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO SENHORES ACIONISTAS: A Administração da Inbrands S.A. ações. DESCRIÇÃO DOS NEGÓCIOS, SERVIÇOS E MERCADOS DE Mag! - A revista Mag!, publicada a cada dois (“Companhia”), em atendimento às disposições societárias, tem o prazer ATUAÇÃO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2010. Comercio de Vestuário meses e com tiragem de 40 mil exemplares, possui de encaminhar para apreciação de V. Sas. o Relatório da Administração Premium. Visão Geral. Acreditamos ser a plataforma líder na gestão diversos conteúdos culturais, como arte, música, correspondente as demonstrações financeiras, individuais e consolidadas, e consolidação de marcas de lifestyle e moda premium consideradas tendências, literatura, estilo e moda. A revista tem referentes ao exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2010. As “iconic brands” no Brasil. Iniciamos nossas operações com o objetivo como foco os públicos modernos jovem e adulto, na faixa etária entre 20 demonstrações financeiras estão apresentadas e foram elaboradas de de consolidar o fragmentado setor brasileiro de moda que, nos últimos e 45 anos e pertencentes às classes AA, A e AB. acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil vigentes até 31 de anos, vem apresentando redução de informalidade e um alto crescimento RELATÓRIO DE DESEMPENHO. Comparação do resultado dezembro de 2010 (individual) e as Normas Internacionais de Relatório impulsionado pela conjuntura socioeconômica brasileira. Nosso foco é consolidado do exercício social encerrado em 31 de dezembro de Financeiro (IFRS) e práticas contábeis adotadas no Brasil vigentes em 31 a aquisição, desenvolvimento e gestão profissionalizada e eficiente de 2010 com o exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2009. de dezembro de 2010 (consolidado), e ainda considerando as disposições marcas reconhecidas de alto padrão e que apresentem potencial de A tabela a seguir apresenta os valores relativos à demonstração de na Lei das Sociedades por Ações e normas estabelecidas pela Comissão alta rentabilidade, inovação, ampla distribuição e visibilidade no Brasil. resultados consolidados da Companhia para os períodos indicados: de Valores Mobiliários. Toda e qualquer informação não contábil ou Possuímos uma rede de distribuição multicanal com ampla presença AH (1) derivada de números não contábeis não foi revisada pelos auditores nacional e um modelo de produção flexível. Além disso, somos líderes na 2010/ Exercício social encerrado em independentes. MENSAGEM DA ADMINISTRAÇÃO E PRINCIPAIS produção de conteúdo de moda no País por sermos detentores dos dois 2010 2009 2009 31 de dezembro de FATOS ADMINISTRATIVOS OCORRIDOS NO PERÍODO. Dando principais eventos de moda do Brasil, o São Paulo FashionWeek e o Fashion (%) (em milhares de Reais) continuidade ao nosso plano de consolidação do mercado de vestuário e Rio. Desde a nossa concepção em 2008, adquirimos ou associamosReceita Operacional Líquida 187.524 170.661 9,9 de conteúdo de moda no Brasil desenvolvido nos anos anteriores, 2010 foi nos às operações de 15 “iconic brands”. Atualmente, operamos um Custo dos Produtos, das Mercadorias e um ano de diversos eventos societários que marcaram uma consolidação portfólio de marcas de vestuário composto por “Ellus”, “VR Menswear”, dos Serviços vendidos (58.110) (54.363) 6,9 do nosso portfólio de marcas icônicas e um ganho de escala que nos “VR Kids”, “Alexandre Herchcovitch” e “2nd Floor”. Adicionalmente, Lucro Bruto 129.414 116.298 11,3 posiciona como um dos principais players no setor de moda e vestuário (i) somos detentores de 10,0% do capital social total, e possuímos (Despesas) Receitas Operacionais (111.311) (106.635) 4,4 Brasileiro. O grande destaque do ano foi a associação com a Companhia direitos irrevogáveis e irretratáveis de aquisição, imediatamente após a Vendas (53.254) (46.951) 13,4 de Marcas, detentora das marcas “Richards”, “Salinas”, “Bintang” e da Oferta, dos 90,0% restantes da Companhia de Marcas, a qual conduz Gerais e Administrativas (55.043) (47.815) 15,1 indústria de camisaria Ferreira&Luz. Em 30 de abril de 2010, foi aprovada seus negócios sob as marcas “Richards”, “Salinas”, “Richards Selaria” Depreciações e Amortizações (3.218) (3.376) (4,7) a incorporação de nossa subsidiária integral Trezeme Modas Ltda., com e “Bintang”; e (ii) somos detentores de cinco ações, representativas de Equivalência Patrimonial (375) o objetivo de simplificar a nossa estrutura societária. Em 10 de junho 0,0005% do capital social da Mandi Holding Participações S.A., sociedade Outras Receitas (Despesas) Operacionais 579 (8.493) (106,8) de 2010, passamos a deter 10,0% do capital social da Companhia de que conduz seus negócios sob as marcas “Mandi” e “Mandi&Co”, e Lucro Operacional Antes do Resultado Marcas, sociedade titular das marcas “Richards”, “Salinas”, “Richards possuímos direitos irrevogáveis e irretratáveis, sujeitos a determinados Financeiro 18.103 9.663 87,3 Selaria” e “Bintang” e que controla diversas sociedades atuantes no termos e condições, de aumentar nossa participação para até 25,0% do Resultado Financeiro 18.677 17.348 7,7 segmento de confecção, comércio e exportação de artigos de vestuário capital social da referida sociedade até 2013. Acreditamos que as marcas Despesas Financeiras (3.844) (3.360) 14,4 e acessórios, bem como no licenciamento desses produtos a terceiros. que detemos são líderes em seus respectivos segmentos de atuação e Receitas Financeiras 22.912 20.761 10,4 Tal operação deu-se por meio do aumento de nosso capital social com estão associadas a produtos inovadores de alta qualidade e a um estilo Variação Cambial, Líquida (391) (53) 637,7 a subscrição, pela Richards Participações S.A., de ações representando de vida sofisticado e desejado. Nossa rede de distribuição de produtos, Lucro (Prejuízo) Antes do Imposto de 4,0% do nosso capital social e sua integralização mediante a conferência, considerando a associação com a Cia de Marcas, atualmente conta com: Renda e da Contribuição Social 36.780 27.011 36,2 para nós, de ações representativas de 10,0% do capital social total da (i) 129 Lojas Próprias e Lojas Franqueadas, (ii) aproximadamente 2.000 Imposto de renda e contribuição social Companhia de Marcas. O contrato firmado com a Richards Participações Clientes Multimarcas e (iii) um website, todos atingindo primordialmente Correntes (7.270) (5.587) 30,1 S.A. também estabeleceu as condições para a aquisição, por nós, ao um público de médio e alto poder aquisitivo. Temos presença em todas Diferidos (7.640) (7.295) 4,7 longo de diferentes fases, de participações societárias adicionais da as regiões do Brasil, com lojas localizadas em pontos estratégicos de Lucro (Prejuízo) do Exercício Proveniente Companhia de Marcas, culminando na aquisição, por nós, da totalidade alta visibilidade e valor comercial, como o Shopping Iguatemi São Paulo de Operações Continuadas 21.870 14.129 54,8 do capital social da Companhia de Marcas, o que se daria inicialmente (duas lojas) e o Shopping Morumbi (duas lojas), em São Paulo, o Barra Operações Descontinuadas (955) (2.733) (65,1) em 2013. Em 23 de dezembro de 2010, adquirimos, por meio da nossa Shopping (duas lojas) e o Fashion Mall (duas lojas), no Rio de Janeiro, Prejuízo do Trimestre Proveniente de subsidiária Inbrands Estilo Participações S.A., a parcela remanescente entre outros. Imediatamente após a realização da Oferta, deteremos Operações Descontinuadas (955) (2.733) (65,1) de 30,0% do capital social da A.H. Confecções S.A., então detidos pelo a totalidade do capital social da Companhia de Marcas, de modo que Lucro (Prejuízo) Líquido do Exercício 20.915 11.396 83,5 Sr. Alexandre Herchcovitch e passamos a deter 100,0% das ações de acrescentaremos à nossa rede de distribuição mais (i) 113 Lojas Próprias Atribuível à Participação Controladora 21.098 11.997 75,9 emissão dessa sociedade. Nesta mesma data, foi celebrado Contrato e Lojas Franqueadas, (ii) aproximadamente 400 Clientes Multimarcas, e Atribuível à Participação Não Controladora (183) (601) (69,6) de Prestação de Serviços e não competição com o Sr. Alexandre (iii) três websites, além de mais duas lojas em cada um dos shoppings Lucro (Prejuízo) Líquido por Ação (em R$) Herchcovitch, por meio do qual ele se obrigou a permanecer na A.H. acima mencionados. Acreditamos que a combinação entre nosso portfólio Básico e diluídos - total 1,10 0,64 71,9 Confecções S.A. como responsável pela criação, desenvolvimento e estilo de iconic brands, nosso modelo de gestão profissionalizado, nossa Básico e diluídos – operações continuadas 1,15 0,79 45,6 das marcas e produtos “Alexandre Herchcovitch” até 31 de dezembro de estratégia de aquisições focadas em marcas reconhecidas de alto padrão (1) Análise Horizontal - percentual resultante da comparação dos dois 2015. POLÍTICA DE REINVESTIMENTO DE LUCROS E DISTRIBUIÇÃO e a ampla capilaridade de nossos canais de distribuição nos permitiram DE DIVIDENDOS. Aos Acionistas está assegurado, pelo estatuto social, atingir um sólido crescimento financeiro e operacional. Entre os exercícios períodos. um dividendo mínimo correspondente a 25% do lucro líquido apurado sociais encerrados em 31 de dezembro de 2008 e 31 de dezembro de Receita Operacional Líquida. Nossas receitas operacionais líquidas em cada exercício social, ajustado consoante à legislação em vigor. De 2010, a receita líquida consolidada da Companhia passou de R$149,9 totalizaram R$187,5 milhões no exercício social encerrado em 31 de acordo com o estatuto social da Companhia, a Administração entende milhões para R$187,5 milhões, representando uma taxa composta dezembro de 2010, representando uma variação positiva de 9,9% que o que exceder aos 25% para pagamento de dividendo obrigatório de crescimento anual (“CAGR”) de 25,0%. O quadro abaixo apresenta ou R$16,8 milhões, em comparação às receitas líquidas de R$170,7 será destinado à realização de novos investimentos respeitando em as marcas em nosso portfólio de vestuário Premium, considerando a milhões apuradas no exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2009. Nossa receita operacional líquida pode ser assim entendida: (i) qualquer caso, o limite global do artigo 199 da lei das sociedades por associação com a Cia de Marcas: Comercialização de vestuário (resultado das atividades dos negócios PosicionaCAGR Ellus, 2nd Floor e Alexandre Herchcovitch): Nossas receitas operacionais Linha de Ticket Marca e Ano de Fundação mento Canais de Distribuição de (1) líquidas decorrentes de vendas de mercadorias, no exercício social Produtos médio (1) da Marca Lojas encerrado em 31 de dezembro de 2010, corresponderam a 86,1% do • Aproximadamente 1.300 Clientes total de receitas (91,6% em 2009) e totalizaram R$161,5 milhões (contra • masculino AproximaMultimarcas32 Lojas Franqueadas R$156,4 milhões em 2009). O crescimento do período (R$5,1 milhões • premium • feminino damente 42 Lojas Próprias (com total de área própria ou 3,3%) foi decorrente principalmente da maturação de 4 lojas abertas 1972 ELLUS JEANS jeanswear • acessórios R$400,00 7,0% de vendas de 6.920 m2) em 2009. (ii) Conteúdo de moda (resultado das atividades do negócio • Aproximadamente 150 Clientes Luminosidade): Nossas receitas operacionais líquidas decorrentes de Aproxima• masculino Multimarcas28 Lojas Franqueadas prestação de serviços corresponderam a 13,9% (8,4% em 2009) do total • casual damente • feminino • 44 Lojas Próprias (com total de área própria das receitas no exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2010. 1974 RICHARDS lifestyle R$250,00 10,0% acessórios de vendas de 10.020 m2) O crescimento de receita deste segmento (81,8% no período), deveu-se • Aproximadamente 450 Clientes Multimarcas principalmente a: (a) um incremento de 20% nas receitas de patrocínio do Aproxima• 29 Lojas Franqueadas evento SPFW; e (b) dois eventos de moda no RJ (Fashion Rio) quando • classic • masculino damente • 15 Lojas Próprias (com total de área própria em 2009 houve apenas um, gerando um aumento de 34% no faturamento. 1996 VR MENSWEAR menswear • acessórios R$310,00 15,0% de vendas de 2.140 m2) Custo das Mercadorias e Serviços Vendidos. O nosso custo de Aproximamercadorias e serviços vendidos no exercício social encerrado em 31 de • kids • infantil • Aproximadamente 200 Clientes Multimarcas damente dezembro de 2010 totalizou R$58,1 milhões, representando uma variação 2004 VRK KIDWEAR casualwear • acessórios • 3 Lojas Franqueadas R$240,00 N/A positiva de 7,0% ou R$3,7 milhões em comparação aos R$54,4 milhões • Aproximadamente 200 Clientes Multimarcas apurados no exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2009. Aproxima• masculino • 22 Lojas Franqueadas O custo de mercadorias vendidas e de serviços prestados representou damente e • young • feminino • 6 Lojas Próprias (com total de área própria 31,0% e 31,9% da nossa receita líquida em 2010 e 2009, respectivamente. R$280,00 61,0% 2000 e 2008 MANDI e CO • casualwear • acessórios de vendas de 800 m2) O aumento acompanhou o crescimento do volume de venda de produtos • Aproximadamente 280 Clientes Multimarcas e serviços no exercício. Vale ressaltar que esse crescimento de custo foi • 26 Lojas Franqueadas Aproximaligeiramente menor do que o crescimento de nossa receita operacional • beachwear • feminino • 11 Lojas Próprias (com total de área própria damente líquida total no mesmo período, refletindo principalmente nosso processo 1982 SALINAS lifestyle • acessórios de vendas de 550 m2) R$140,00 40,0% de busca por fornecedores internacionais, com custos mais competitivos • feminino do que as alternativas locais anteriormente utilizadas. Lucro Bruto. O nosso • masculino lucro bruto apurado no exercício social encerrado em 31 de dezembro Aproxima• acessórios de 2010 totalizou R$129,4 milhões, representando uma variação positiva damente 1994 HERCHCOVITCH; • fashion • produtos • 3 Lojas Próprias (com total de área própria de 11,0% ou R$13,1 milhões quando comparado aos R$116,3 milhões R$430,00 40,0% ALEXANDRE design para casa de vendas de 400 m2) registrados no exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2009, • Aproximadamente 340 Clientes Multimarcas acompanhando, portanto, o crescimento da receita líquida registrado Aproxima• masculino • 1 Loja Franqueada no mesmo período. Ressalta-se, ainda, o aumento de nossa margem damente • urban • feminino • 4 Lojas Próprias (com total de área própria bruta, que passou de 68,1% em 31 de dezembro de 2009 para 69,0% R$265,00 N/A 2002 2ND FLOOR casualwear • acessórios de vendas de 300 m2) em 31 de dezembro de 2010 decorrente do acima mencionado. Despesa • Aproximadamente 50 Clientes Multimarcas • 1 Loja Franqueada Aproxima• masculino (receitas) Operacionais. As Despesas Operacionais somaram R$111,3 damente • surfwear • feminino • 3 Lojas Próprias (com total de área própria milhões no exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2010, 2 acessórios R$180,00 59,0% 2006 BINTANG lifestyle de vendas de 225 m ) representando 59,4% da receita líquida com crescimento de 4,4% ou AproximaR$4,7 milhões em relação ao montante de R$106,6 milhões apurado no damente • Footwear • sapatos • 1 Loja Própria (com total de área própria de exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2009, principalmente R$250,00 N/A 2010 SELARIA RICHARDS lifestyle • acessórios vendas de 40 m2) pelos seguintes motivos: • As Despesas com Vendas, que compreendem (1) Ticket médio do exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2010. substancialmente despesas de lojas (pessoal e aluguel, dentre outras) , totalizaram R$53,3 milhões no exercício social encerrado em 31 de São Paulo Fashion Week - O São Paulo Fashion dezembro de 2010, representando uma variação de 13,6% ou R$6,4 Nosso modelo de gestão nos permite: (i) explorar diversas sinergias Week – SPFW é o maior evento de moda da milhões em relação ao exercício social encerrado em 31 de dezembro operacionais inerentes ao nosso portfólio diversificado de marcas, tais América Latina e quarto maior do mundo, segundo de 2009, quando somaram R$46,9 milhões. Consequentemente, sua como funções administrativas, financeiras, jurídica, gestão de pessoas, [fonte] e é o evento de moda mais prestigiado do proporção em relação à receita operacional líquida da companhia cresceu tecnologia de informação, logística e distribuição; (ii) aumentar o poder de negociação com fornecedores; (iii) manter altas taxas de crescimento país, gerando aproximadamente R$350,0 milhões de mídia espontânea de 27,5% para 28,4% em 2010. Este crescimento foi decorrente da com aumento de margens; (iv) mitigar o risco de tendências de moda nacional em mais de 300 horas de cobertura em canais de televisão reestruturação da área de vendas que consistiu em divisão da estrutura nas coleções individuais das marcas; e (v) maximizar as vendas por abertos e fechados, e em mais de 5.000 páginas de jornais e revistas. comercial por marca e por canal de vendas segregados entre “Ellus” e cliente (“share of wallet”) do nosso público-alvo. No desenvolvimento e “Second Floor”, preparando a Companhia para uma reaceleração do produção de vestuário e acessórios sempre utilizamos design e controle Fashion Rio - Criado em 2002, o Fashion Rio crescimento em 2011. • As Despesas Gerais e Administrativas somaram de qualidade próprios, optando pelo modelo “make-or-buy”, caracterizado ocorre duas vezes ao ano. Esse evento conta R$55,0 milhões no exercício social encerrado em 31 de dezembro de pela nossa escolha entre a fabricação própria em nossas plantas com a apresentação de 30 desfiles em cada 2010, representando uma variação positiva de 15,1% ou R$7,2 milhões fabris, facção em plantas fabris de uma base diversificada de terceiros edição e gera, em mídia espontânea no Brasil, em comparação aos R$47,8 milhões em 2009. Consequentemente, sua ou compra de produtos prontos de terceiros, de acordo com a melhor aproximadamente R$120 milhões. proporção em relação à receita líquida da empresa cresceu de 28,0% vantagem competitiva de custo, qualidade e tempo entre sua concepção para 29,4% em 2010. O incremento deveu-se, substancialmente, pelo e o lançamento ao mercado (“time-to-market”). Esse modelo nos permite focar nossos recursos na inovação de produtos, em otimização do Rio-a-porter - O Rio-à-Porter, realizado pelo Grupo Luminosidade e outros, crescimento do nosso corpo administrativo (12,0% de aumento de despesas com pessoal, por conta da reestruturação da área financeira é o salão de negócios de moda e design oficial do posicionamento das nossas marcas e no acesso aos melhores pontos Fashion Rio, e é considerado como uma importante para melhoria de controles internos), bem como por despesas não de venda do País. Comércio de Conteúdo. Possuímos também marcas ferramenta de marketing, relacionamento e recorrentes referentes aos processos de fusões e aquisições realizadas estratégicas de conteúdo de moda, cuja operação inclui a realização do plataforma lançadora de tendência, uma vez pela Companhia no período (crescimento formado por viagens e “São Paulo Fashion Week”, maior evento brasileiro de moda e o quarto que fornece uma estrutura e serviços de padrão transportes, assessoria contábil e jurídica, serviços de consultoria, dentre maior do mundo, o “Fashion Rio”, segundo maior evento de moda do país, internacional para que expositores e compradores outros). As Despesas de Depreciações e Amortizações somaram R$3,2 e outras marcas como o salão de negócios “Rio a Porter”, a “Revista Mag!” possam realizar negócios em um ambiente funcional e agradável. milhões no exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2010, e o site “FFW.com.br”. BALANÇOS PATRIMONIAIS LEVANTADOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2010 (Em milhares de reais - R$) continuação ELLUS DO BRASIL CONFECÇÕES E COMÉRCIO S.A. CNPJ 09.054.385/0001-44 DEMONSTRAÇÕES DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO PARA O EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2010 (Em milhares de reais – R$) DEMONSTRAÇÕES DOS FLUXOS DE CAIXA PARA O EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2010 (Em milhares de reais - R$) Atribuível a Companhia Consolidado Reserva Ajustes de Dividen- proprietários Nota (BR GAAP) (BR GAAP) Nota Reserva Lucros avaliação especial dos da explicativa 31/12/10 31/12/09 31/12/10 31/12/09 Fluxo de Caixa das Atividades Operacionais Reserva explica- Capital de acumude patrimo- adicionais Companhia Lucro antes do imposto de renda e da contribuição social 27.623 20.300 36.780 27.011 social legal tiva lucros lados ágio nial propostos (BR GAAP) Ajustes para reconciliar o lucro antes do imposto de SALDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2008 renda e da contribuição social (PUBLICADOS) 205.092 35.660 1.014 3.041 – – – 244.807 – 244.807 com o caixa líquido gerado pelas atividades operacionais: Ajustes de exercícios anteriores 5 – – – (3.041) – – – (3.041) – (3.041) Depreciações e amortizações 16 e 17 2.834 1.944 3.218 3.376 SALDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2008 Provisão para créditos de liquidação duvidosa 10 2.966 2.162 3.401 3.596 (REAPRESENTADOS) 205.092 35.660 1.014 – – – – 241.766 – 241.766 Provisão para giro lento dos estoques 11 457 596 726 596 Participação não controladora 6 – – – – – – – – (710) (710) Resultado de equivalência patrimonial 15 (22.730) (15.821) 375 – Adoção dos novos pronunciamentos contábeis Provisão para perdas em investimento em coligada 15 – – 1.071 – (IFRSs e CPCs) 6 – – – (1.991) – 10.892 – 8.901 – 8.901 Baixa de ágio ("impairment") 27 – 1.567 – 7.120 SALDOS EM 1º DE JANEIRO DE 2009 205.092 35.660 1.014 (1.991) – 10.892 – 250.667 (710) 249.957 Ganho na venda de imobilizado 27 (164) (85) (179) (85) Efeitos na aquisição de participação não controladora 24.f) – – – (827) – – – (827) 1.226 399 Baixa de intangível 17 367 36 363 333 Realização do custo atribuído de imobilizado – – – 85 – (85) – – – – Provisão para riscos tributários, cíveis e trabalhistas 30 414 – 665 – Dividendo distribuído e a distribuir de controlada 24.f) – – – – – – – – (1.331) (1.331) Juros provisionados sobre contas a pagar 490 390 490 390 Lucro (prejuízo) líquido do exercício – – – – 11.997 – – 11.997 (601) 11.396 Reversão de provisão referente à adesão ao Proposta de destinação do lucro líquido: REFIS - Lei nº 11.941/09 – – – (1.063) Reserva legal 24.c) – – 648 – (648) – – – – – Receita financeira sobre títulos e valores mobiliários 9 (2.996) (4.146) (3.005) (4.361) Juros sobre o capital próprio imputado ao dividendo 24.d) – – – – (2.429) – – (2.429) – (2.429) Receita financeira sobre mútuo com partes relacionadas 14 – – (3.767) – Dividendo mínimo obrigatório 24.d) – – – – (834) – – (834) – (834) Juros sobre parcelamento de impostos 23 – – 363 533 Dividendo adicional proposto 24.d) – – – – (2.046) – 2.046 – – – Prejuízo proveniente de operações descontinuadas 34 – – (955) (732) Transferência para reservas de lucros 24.e) – – – 6.040 (6.040) – – – – – Outras provisões – 696 515 696 SALDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2009 205.092 35.660 1.662 3.307 – 10.807 2.046 258.574 (1.416) 257.158 Variação nos ativos e passivos operacionais: Aumento de capital em 10 de junho 24.a) 212 9.497 – – – – – 9.709 – 9.709 Contas a receber (4.859) 3.937 (8.903) 424 Efeitos na aquisição de participação não controladora 15 e 24.f) – – – (5.617) – – – (5.617) 1.612 (4.005) Estoques (1.969) (2.501) (1.287) (2.097) Realização do custo atribuído de imobilizado – – – 85 – (85) – – – – Impostos a recuperar (539) (885) (904) (2.136) Dividendo distribuído e a distribuir de controlada – – – – – – – – (1.341) (1.341) Créditos diversos 1.393 (1.042) 763 (178) Lucro (prejuízo) líquido do exercício – – – – 21.098 – – 21.098 (183) 20.915 Dividendos recebidos de controladas 36.393 – – – Proposta de destinação do lucro líquido: Depósitos judiciais (43) – (165) – Reserva legal 24.c) – – 1.055 – (1.055) – – – – – Partes relacionadas (348) 1.263 726 79 Dividendo mínimo obrigatório 24.d) – – – – (5.011) – – (5.011) – (5.011) Fornecedores (430) (1.380) (303) (1.661) Transferência para reservas de lucros 24.e) – – – 15.032 (15.032) – – – – – Salários, provisões e contribuições sociais 438 341 931 584 SALDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2010 205.304 45.157 2.717 12.807 – 10.722 2.046 278.753 (1.328) 277.425 Impostos a recolher 459 (703) 1.267 (391) As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras. Contas a pagar (174) 1.469 375 1.418 Adiantamento de clientes (600) (578) 2.346 2.278 NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS PARA O EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2010 Pagamento de parcelamento de tributos – – (1.001) (1.254) (Em milhares de reais - R$, exceto quando de outra forma indicado) 38.982 7.560 33.906 34.476 1. CONTEXTO OPERACIONAL: a) Operação. A Ellus do Brasil. Confecções e Comércio S.A. (“Companhia”) é uma sociedade por ações de capital fechado, com sede na cidade e no Caixa gerado pelas atividades operacionais – (225) (5.715) (5.062) Estado de São Paulo, na Rua Coronel Luis Barroso, 151, tendo como principais acionistas Wishful Boys Administração de Bens e Participações Ltda. (“Wishful Boys”), administrada por Imposto de renda e contribuição social pagos 38.982 7.335 28.191 29.414 Nelson Alvarenga Filho e Américo Fernando Rodrigues Breia, e Fundo de Investimento em Participações - PCP, administrado por Vinci Partners. A Companhia foi constituída em 30 de Caixa líquido gerado pelas atividades operacionais Fluxo de Caixa das Atividades de Investimento junho de 2007 e iniciou suas operações em 1º de janeiro de 2008, tendo como objetivo principal o comércio varejista de artigos de vestuário e acessórios, podendo ainda participar como 16 (2.245) (5.775) (2.914) (6.762) sócia ou acionista em outras sociedades. Atualmente, a distribuição de produtos da Companhia e de suas controladas está suportada por uma plataforma de 47 lojas próprias em operação Adições do ativo imobilizado 17 (325) (2.382) (325) (3.415) (49 em 31 de dezembro de 2009), 33 franqueados (32 em 31 de dezembro de 2009) e revendas multimarcas. A Companhia possui investimentos diretos ou indiretos nas seguintes Adições do ativo intangível (9.200) – (9.200) (9.550) controladas: • Inbrands Gestora de Marcas S.A. (“Gestora”) - tem por objetivo a participação em outras sociedades civis ou comerciais, como sócia, acionista ou cotista, podendo Aplicação de títulos e valores mobiliários Redução de capital em controladas 15 – 80.000 – – representar sociedades nacionais ou estrangeiras. • Luminosidade Marketing e Produções S.A. (“Luminosidade”) - atua no segmento de prestação de serviços e tem como principal 35.160 4.125 43.744 4.819 objetivo a organização da semana de moda brasileira São Paulo Fashion Week - SPFW e da Fashion Rio, que acontece anualmente nos meses de janeiro e junho; além disso, possui a Resgate de títulos e valores mobiliários 15 (43.725) (1.635) – – seguinte controlada: - Lumi 5 Propaganda, Marketing e Eventos Ltda. (“Lumi 5”) - tem como objetivo principal desenvolver atividades ligadas à edição e venda de espaços publicitários da Integralização de capital em controladas 487 490 410 692 revista “Mag!” e do “SPFW Journal”, com matérias relacionadas ao mercado da moda, e à manutenção e venda de espaços publicitários em seu “site” spfw.com.br. • Inbrands Eventos Recebimento na venda de imobilizado 14 (6.993) – (46.993) – Participações S.A. (“Eventos”) - tem por objetivo a participação em outras sociedades civis ou comerciais, como sócia, acionista ou cotista, tendo sido incorporada pela Luminosidade em Empréstimo concedido a partes relacionadas 34 – – (22) – 28 de fevereiro de 2009. • Inbrands Estilo Participações S.A. (“Estilo”) - tem por objetivo principal a participação em outras sociedades, na qualidade de sócia ou acionista, bem como a Caixa na descontinuidade de controlada em conjunto Caixa na incorporação de controlada 132 – – – administração de bens próprios, possuindo as seguintes controladas diretas e indiretas: - A.H. Confecções S.A. (“A.H. Confecções”) - atua no segmento de confecção de roupas pessoais, masculinas e femininas, e na importação e exportação de artigos de vestuário e acessórios em geral, utensílios para casa e cozinha e artigos de papelaria, utilizando-se da marca Caixa líquido gerado pelas (aplicado nas) atividades de investimento (26.709) 74.823 (15.300) (14.216) “Alexandre Herchcovitch”. - A.H. Consultoria de Moda Ltda. (“A.H. Consultoria”) - atua na prestação de serviços de consultoria em geral na área de moda. • Trezeme Modas Ltda. (“Trezeme”) - atua no comércio varejista de roupas e acessórios para o vestuário em geral, utilizando-se da marca “Ellus”, com atuação específica no Rio Grande do Sul, tendo sido Fluxo de Caixa das Atividades de Financiamento Pagamento de empréstimos (25) (35) (1.051) (35) incorporada pela Companhia em 31 de março de 2010. • Polaminsk SP Participações S.A. (“Polaminsk”) - tem por objetivo primário a participação em outras sociedades, na qualidade de – – – 549 sócia ou acionista, podendo representar sociedades nacionais ou estrangeiras, possuindo as seguintes controladas: - Ellus Propag Ltda. (“Propag”) - tem como objetivo principal o Captação de empréstimos (1.224) – (1.235) (1.434) licenciamento de marcas industriais e comerciais próprias ou de terceiros, a promoção de produtos, o desenvolvimento de coleções de moda e a prestação de serviços de publicidade, Pagamentos na aquisição de controladas – – (1.684) (502) além de ser proprietária da marca “Ellus”. - Inbrands Royal Licenciamentos Ltda. (“Royal”) - atua no segmento de licenciamento de marcas industriais e comerciais próprias ou de terceiros, Dividendos distribuídos por controlada – (2.429) – (2.429) promoção de produtos, desenvolvimento de coleções de moda e prestação de serviços de publicidade, além de ser proprietária da marca “2nd Floor”. • Inbrands Moda Rio Participações Juros sobre o capital próprio e dividendos pagos Caixa líquido aplicado nas atividades de financiamento (1.249) (2.464) (3.970) (3.851) S.A. (“Moda Rio”) - tem por objetivo a participação em outras sociedades, na qualidade de sócia ou acionista, possuindo investimentos na coligada Companhia de Marcas (“Cia de 11.024 79.694 8.921 11.347 Marcas”), que tem por objetivo a industrialização, comercialização e franquia empresarial de roupas e acessórios, calçados, cintos, bolsas, carteiras e demais artigos de couro, relógios, Aumento do Saldo ee Caixa e Equivalentes de Caixa joias e outros produtos correlatos, podendo licenciar marcas próprias ou das quais seja licenciada legítima, além de participar, direta e indiretamente, nas seguintes empresas: RF Demonstração da Variação nos Saldos de Caixa e Equivalentes de Caixa Participações Ltda., Ferreira e Luz Confecções Ltda., SLN Indústria de Roupas Ltda., SLN Licenciamentos Ltda., Rio Ventura Participações e Empreendimentos Ltda., Bintang Saldo inicial 93.893 14.199 114.500 103.153 Licenciamentos Ltda. e Roots House Comércio de Roupas Ltda. b) Investimento destinado à venda. A Companhia possuía investimentos de controle conjunto na Isapac Participações S.A. Saldo final 104.917 93.893 123.421 114.500 (“Isapac”), a qual tem por objetivo participar em outras sociedades, possuindo a controlada Ateliê Ibô Comércio e Confecções e Modas Ltda. (“Ateliê Ibô”), que atua no segmento de 11.024 79.694 8.921 11.347 confecção, comércio e exportação de artigos de vestuário e acessórios e no licenciamento desses produtos a terceiros, para o uso da marca “Isabela Capeto”. Em 31 de dezembro de Aumento do Saldo de Caixa e Equivalentes de Caixa As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras. 2010, a Administração decidiu descontinuar as atividades dessa controlada, com a negociação de venda da participação atualmente detida para os demais acionistas. 2. APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS. 2.1. Declaração de conformidade. As demonstrações financeiras da Companhia compreendem: reconhecida nas demonstrações financeiras da respectiva empresa e acrescidos, quando aplicável, dos correspondentes encargos e das • Demonstrações financeiras consolidadas elaboradas em conformidade com as Normas Internacionais de Relatório Financeiro (“IFRSs”) emitidas classificada de acordo com sua natureza. Em 2009, a Companhia variações monetárias e cambiais incorridos até as datas dos balanços. u) pelo “International Accounting Standards Board - IASB” e as práticas contábeis adotadas no Brasil, identificadas como “Consolidado (BR GAAP e apresentou suas participações em controlada em conjunto, nas suas Dividendos e juros sobre o capital próprio. A proposta de distribuição de IFRS)”. • Demonstrações financeiras individuais elaboradas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, identificadas como “Companhia demonstrações financeiras consolidadas, usando o método de dividendos e juros sobre o capital próprio efetuada pela Administração da (BR GAAP)”. As práticas contábeis adotadas no Brasil compreendem aquelas incluídas na legislação societária brasileira e os pronunciamentos consolidação proporcional, linha a linha. Nas demonstrações financeiras Companhia e de suas controladas que estiver dentro da parcela equivalente técnicos e as orientações e as interpretações técnicas emitidos pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis - CPC e aprovados pela Comissão de individuais, as participações em entidades controladas em conjunto são ao dividendo mínimo obrigatório é registrada como passivo circulante na Valores Mobiliários - CVM. As demonstrações financeiras individuais apresentam a avaliação do investimento em controladas e em coligadas pelo reconhecidas pelo método de equivalência patrimonial. Devido à decisão, rubrica “Dividendos e juros sobre o capital próprio a pagar” por ser método de equivalência patrimonial, de acordo com a legislação societária brasileira vigente. Dessa forma, essas demonstrações financeiras não pela Administração, de descontinuidade do investimento na controlada em considerada como uma obrigação legal prevista no Estatuto Social da estão em conformidade com as IFRSs, que exigem a avaliação desses investimentos nas demonstrações separadas da controladora pelo seu valor conjunto Isapac, em 2010 o investimento foi classificado como “mantido Companhia; entretanto, a parcela dos dividendos superior ao dividendo para venda” e contabilizado de acordo com o pronunciamento técnico CPC justo ou pelo custo de aquisição. Como não existe diferença entre o patrimônio líquido e o resultado consolidados atribuíveis aos acionistas da 31/IFRS 5 - Ativos Não Correntes Mantidos para Venda e Operações mínimo obrigatório, declarada pela Administração após o período contábil a que se referem as demonstrações financeiras, mas antes da data de Companhia, constantes nas demonstrações financeiras consolidadas em IFRS e BR GAAP, e o patrimônio líquido e o resultado da Companhia, Descontinuadas. m) Imobilizado. Registrado ao valor de custo de aquisição autorização para emissão das referidas demonstrações financeiras, é constantes nas demonstrações financeiras individuais em BR GAAP, a Companhia optou por apresentar essas demonstrações financeiras individuais ou construção, deduzido de depreciação e, quando aplicável, perda por registrada na rubrica “Dividendos adicionais propostos”, no patrimônio e consolidadas em um único conjunto, lado a lado. 2.2. Base de elaboração. As demonstrações financeiras foram elaboradas com base no custo redução ao valor de recuperação. A depreciação inicia-se quando da líquido. v) Provisão para riscos tributários, cíveis e trabalhistas. As provisões histórico, exceto por determinados instrumentos financeiros mensurados pelos seus valores justos, conforme descrito nas práticas contábeis (nota abertura da loja e do início de sua utilização. Os terrenos não sofrem são reconhecidas para obrigações presentes (legal ou presumida) explicativa nº 3). O custo histórico geralmente é baseado no valor justo das contraprestações pagas em troca de ativos. As demonstrações financeiras depreciação. A depreciação é reconhecida com base na vida útil estimada resultantes de eventos passados, em que seja possível estimar os valores consolidadas são as primeiras elaboradas de acordo com as IFRSs. Na elaboração das demonstrações financeiras individuais, a Companhia adotou de cada ativo pelo método linear, conforme taxas demonstradas na nota de forma confiável e cuja liquidação seja provável. O valor reconhecido as mudanças nas práticas contábeis adotadas no Brasil introduzidas pelos pronunciamentos técnicos CPCs 15 a 40. Os efeitos da adoção das IFRSs explicativa nº 16, de modo que o valor do custo menos o seu valor residual como provisão é a melhor estimativa das considerações requeridas para e dos novos pronunciamentos emitidos pelo CPC estão apresentados na nota explicativa nº 6. 2.3. Base de consolidação. As demonstrações após sua vida útil seja integralmente baixado. A vida útil estimada, os liquidar a obrigação no fim de cada exercício, considerando-se os riscos e financeiras consolidadas incluem as demonstrações financeiras da Companhia e de suas controladas. O controle é obtido quando a Companhia tem valores residuais e os métodos de depreciação são revisados na data de as incertezas relativos à obrigação. A provisão para riscos está atualizada o poder de controlar as políticas financeiras e operacionais de uma entidade para auferir benefícios de suas atividades. Nas demonstrações financeiras encerramento de cada período de relatório e o efeito de quaisquer até a data de encerramento de cada período de relatório pelo montante mudanças nas estimativas é contabilizado prospectivamente. Um item do individuais da Companhia, as informações financeiras das controladas são reconhecidas pelo método de equivalência patrimonial. As demonstrações imobilizado é baixado após alienação ou quando não há benefícios provável de perda, observadas suas naturezas, e apoiada na opinião dos financeiras das controladas são ajustadas para adequar suas políticas contábeis àquelas estabelecidas pela Companhia. As empresas que compõem econômicos futuros resultantes do uso contínuo do ativo. Quaisquer assessores jurídicos da Companhia e de suas controladas. Para fins das demonstrações financeiras, os fundamentos e a natureza para constituição as demonstrações financeiras consolidadas são representadas pela Companhia e por suas controladas, diretas e indiretas e em conjunto, com as ganhos ou perdas na venda ou baixa de um item do imobilizado são das provisões para riscos tributários, cíveis e trabalhistas estão descritos seguintes participações societárias: determinados pela diferença entre os valores recebidos na venda e o valor na nota explicativa nº 30. w) Imposto de renda e contribuição social. A contábil do ativo e são reconhecidos no resultado. Ativos mantidos por despesa com Imposto de Renda Pessoa Jurídica - IRPJ e Contribuição Participação societária – % meio de arrendamento financeiro são depreciados pela vida útil esperada Social sobre o Lucro Líquido - CSLL representa a soma dos impostos 31/12/10 31/12/09 01/01/09 da mesma forma que os ativos próprios ou por um período inferior, quando correntes e diferidos. Impostos correntes. A provisão para IRPJ e CSLL Direta Indireta Conjunto Direta Indireta Conjunto Direta Indireta Conjunto aplicável, conforme termos do contrato de arrendamento em questão. A Estilo 100,00 – – 100,00 – – 100,00 – – Administração da Companhia, com base em análise efetuada por terceiros está baseada no lucro tributável do exercício. O lucro tributável difere do lucro apresentado na demonstração do resultado, porque exclui receitas ou A.H. Confecções – 99,99 – – 70,00 – – 70,00 – especialistas, concluiu que os principais ativos não sofreram significativas despesas tributáveis ou dedutíveis em outros exercícios, além de excluir A.H. Consultoria – 100,00 – – 67,89 – – 70,00 – variações de valor desde a data de formação e/ou reforma, exceto pelos itens não tributáveis ou não dedutíveis de forma permanente. A provisão é Isapac – – 50,00 – – 50,00 – – 50,00 terrenos e edificações onde estão construídos a Matriz e o Centro de calculada individualmente por empresa com base nas alíquotas vigentes Ateliê Ibô – – 50,00 – – 50,00 – – 50,00 Distribuição, e, ainda, que as taxas admitidas para a depreciação no fim do exercício. Na Companhia, a provisão para IRPJ foi constituída à Moda Rio 100,00 – – – – – – – – representam adequadamente o tempo de vida útil-econômica esperada alíquota de 15%, acrescida do adicional de 10% sobre o lucro tributável Cia de Marcas (*) – 10,00 – – – – – – – para os bens do ativo. n) Intangível. Os ativos intangíveis com vida útil excedente a R$240. A provisão para CSLL foi constituída à alíquota de 9% Polaminsk 100,00 – – 100,00 – – – – – definida adquiridos separadamente são registrados ao custo, deduzido da sobre o lucro tributável. Para as controladas diretas e indiretas Gestora, Royal – 100,00 – – 100,00 – – – – amortização e, quando aplicável, das perdas por redução ao valor Lumi 5, A.H. Confecções, A.H. Consultoria, Propag e Royal, as bases de recuperável. A amortização é reconhecida linearmente com base na vida Propag – 91,61 – – 93,16 – 96,99 – – útil estimada dos ativos, conforme demonstrado na nota explicativa nº 17. cálculo do IRPJ e da CSLL são apuradas de acordo com os critérios Luminosidade 75,00 – – 75,00 – – 75,00 – – Os direitos de uso de infraestrutura são pagos pela Companhia quando da estabelecidos na legislação fiscal vigente, sendo utilizado o regime de Lumi 5 – 97,00 – – 72,74 – – 75,00 – assinatura dos contratos de aluguel e são amortizados linearmente pelo lucro presumido. Impostos diferidos. O IRPJ e a CSLL diferidos (“impostos Eventos – – – – – – 100,00 – – prazo do respectivo contrato de locação. A vida útil estimada e o método de diferidos”) são reconhecidos sobre as diferenças temporárias no fim de cada exercício entre os saldos de ativos e passivos reconhecidos nas Gestora 100,00 – – 100,00 – – 100,00 – – amortização são revisados na data de encerramento de cada período de demonstrações financeiras e as bases fiscais correspondentes usadas na Trezeme – – – 100,00 – – 50,00 – – relatório, e o efeito de quaisquer mudanças nas estimativas é contabilizado apuração do lucro tributável, incluindo saldo de prejuízos fiscais e base (*) Coligada com influência significativa pela Companhia e avaliada pelo reconhecidos diretamente ao resultado. (ii) Outros passivos financeiros. prospectivamente. o) Redução ao valor recuperável de ativos tangíveis e negativa, quando aplicável. A recuperação do saldo dos impostos diferidos método de equivalência patrimonial, conforme descrito na nota explicativa nº 7. Compreendem os passivos mensurados pelo método de juros efetivos, intangíveis, excluindo ágio. Na data de encerramento de cada período de ativos é revisada no fim de cada exercício e, quando não for mais provável As demonstrações financeiras consolidadas compreendem os seguintes incluindo empréstimos, com alocação dos juros efetivos incorridos pelo relatório, o valor contábil de seus ativos tangíveis e intangíveis é revisado que lucros tributáveis futuros estarão disponíveis para permitir a procedimentos: • Eliminação dos direitos e das obrigações, das receitas, respectivo período do contrato. O método de juros efetivos é utilizado para para determinar se há alguma indicação de que tais ativos sofreram recuperação de todo o ativo, ou parte dele, o saldo do ativo é ajustado pelo dos custos e das despesas decorrentes de negócios realizados entre as calcular o custo amortizado de um passivo financeiro e alocar sua despesa alguma perda por redução ao valor recuperável. Se houver tal indicação, o montante que se espera que seja recuperado. x) Demonstração do valor sociedades incluídas na consolidação. • Eliminação do investimento na de juros pelo respectivo período. A taxa de juros efetiva é a taxa que montante recuperável do ativo é estimado com a finalidade de mensurar o adicionado. Essa demonstração tem por finalidade evidenciar a riqueza controladora contra o patrimônio líquido das controladas. • Identificação da desconta exatamente os fluxos de caixa futuros estimados ao longo da montante dessa perda, se houver. Se o montante recuperável de um ativo criada pela Companhia e sua distribuição durante determinado período e é participação dos não controladores no resultado das controladas vida estimada do passivo financeiro ou, quando apropriado, por um período (ou unidade geradora de caixa) calculado for menor que seu valor contábil, apresentada conforme requerido pela legislação societária brasileira, consolidadas e no balanço patrimonial consolidado dentro do patrimônio menor, para o reconhecimento inicial do valor contábil líquido. A baixa de o valor contábil do ativo (ou unidade geradora de caixa) é reduzido ao seu como parte de suas demonstrações financeiras individuais, e como líquido, separadamente do patrimônio líquido dos proprietários da passivos financeiros ocorre somente quando as obrigações são extintas e valor recuperável. A perda por redução ao valor recuperável é reconhecida informação suplementar às demonstrações financeiras consolidadas, pois controladora. 3. SUMÁRIO DAS PRINCIPAIS PRÁTICAS CONTÁBEIS. canceladas ou quando vencem. A diferença entre o valor contábil do imediatamente no resultado. p) Combinação de negócio e ágio. As não é uma demonstração prevista nem obrigatória conforme as IFRSs. Tal As principais práticas contábeis, descritas a seguir, foram aplicadas de passivo financeiro baixado e a contrapartida paga e a pagar é reconhecida aquisições de negócio efetuadas até 2008 foram contabilizadas pela demonstração foi preparada com base em informações obtidas dos forma consistente para todos os exercícios apresentados nas no resultado. f) Instrumentos financeiros derivativos. A Companhia possui diferença entre o valor pago e o patrimônio líquido da empresa adquirida, registros contábeis que servem de base de preparação das demonstrações demonstrações financeiras individuais e consolidadas da Companhia e de instrumentos financeiros derivativos para administrar a sua exposição a tendo como fundamento a expectativa de rentabilidade futura do negócio financeiras e seguindo as disposições contidas no pronunciamento técnico suas controladas diretas, indiretas e em conjunto: a) Princípios gerais. O riscos de taxa de câmbio, substancialmente representados por contratos adquirido. A partir de 1º de janeiro de 2009, o ágio deixou de ser amortizado CPC 09 - Demonstração do Valor Adicionado. Em sua primeira parte resultado das operações é apurado em conformidade com o regime de câmbio a termo. Os derivativos são inicialmente reconhecidos ao valor e passou a ser anualmente testado pelo seu valor de recuperação, apresenta a riqueza criada pela Companhia, representada pelas receitas contábil de competência. As receitas de vendas de mercadorias e os justo na data de contratação e são posteriormente remensurados pelo independentemente da existência de indicadores de perda de valor. As (receita bruta das vendas, incluindo os tributos incidentes sobre ela, as correspondentes custos são registrados quando da transferência dos valor justo no encerramento de cada período de relatório. Os ganhos ou as aquisições de negócios efetuadas a partir de 2010 são contabilizadas pelo outras receitas e os efeitos da provisão para créditos de liquidação riscos e benefícios associados às mercadorias e aos produtos vendidos e perdas são reconhecidos no resultado imediatamente. g) Caixa e método de aquisição. A contrapartida transferida em uma combinação de duvidosa), pelos insumos adquiridos de terceiros (custo das vendas e aos serviços prestados. A receita é mensurada pelo valor justo da equivalentes de caixa. O caixa e equivalentes de caixa compreendem os negócios é mensurada pelo valor justo, que é calculado pela soma dos aquisições de materiais, energia e serviços de terceiros, incluindo os contrapartida recebida ou a receber, deduzida de quaisquer estimativas de saldos de caixa, depósitos bancários à vista e aplicações financeiras valores justos dos ativos assumidos e dos passivos incorridos pela tributos incluídos no momento da aquisição, os efeitos das perdas e da devoluções e descontos comerciais. As receitas com prestação de serviços realizáveis em até 90 dias da data da aplicação ou considerados de Companhia na data de aquisição e das participações emitidas pela recuperação de valores ativos, e a depreciação e amortização) e pelo valor são reconhecidas pelo regime de competência de acordo com a essência liquidez imediata ou conversíveis em um montante conhecido de caixa e Companhia em troca do controle da adquirida. Os custos relacionados à adicionado recebido de terceiros (resultado de equivalência patrimonial, de cada contrato, desde que seja provável que os benefícios econômicos que estão sujeitos a um insignificante risco de mudança de valor, os quais aquisição são geralmente reconhecidos no resultado, quando incorridos. receitas financeiras e outras receitas). A segunda parte da demonstração futuros deverão fluir para a Companhia e o valor da receita possa ser são registrados pelos valores de custo auferidos até a data de encerramento Na data de aquisição, os ativos adquiridos e os passivos assumidos apresenta a distribuição da riqueza entre pessoal, impostos, taxas e mensurado com confiabilidade. As receitas de serviços possuem a de cada período de relatório, que não excedem o seu valor de mercado ou identificáveis são reconhecidos pelo valor justo na data da aquisição. O contribuições, remuneração de capitais de terceiros e remuneração de seguinte origem: • Consultoria e licenciamento: valores relacionados à de realização. h) Títulos e valores mobiliários. Representados por ágio é mensurado como o excesso da soma da contrapartida transferida, capitais próprios. y) Lucro líquido por ação. O resultado por ação é consultoria de moda e ao licenciamento de marca, faturados mensalmente aplicações financeiras em “Fundo de Investimento de Renda Fixa de do valor das participações não controladoras na adquirida e do valor justo apresentado em básico e diluído, nos termos do pronunciamento técnico e de acordo com os contratos estabelecidos. • Patrocínio para eventos: os Crédito Privado Inbrands” e contabilizados pelo custo de aquisição, da participação do adquirente anteriormente detida na adquirida sobre os CPC 41/IAS 33 - Lucro por Ação, conforme a nota explicativa nº 31. z) valores para patrocínio para eventos são determinados contratualmente e acrescido dos rendimentos auferidos, ajustado pelo valor justo na data de valores líquidos na data de aquisição dos ativos adquiridos e passivos Mudança de estimativa contábil. Em 2009, a Companhia alterou seu reconhecidos ao resultado à medida que o evento a que se referem é encerramento de cada período de relatório, com os ganhos e as perdas assumidos identificáveis. Quando a contrapartida transferida pela critério de análise para créditos de liquidação duvidosa, passando a efetuar realizado. • Acordo de exclusividade: os valores por acordo de exclusividade incorridos contabilizados no resultado do exercício. i) Contas a receber e Companhia em uma combinação de negócios inclui ativos ou passivos uma análise individual dos valores a receber de clientes franqueados e são determinados com base no valor de venda de produtos aos provisão para créditos de liquidação duvidosa. As contas a receber são resultantes de um acordo de contrapartida contingente, a contrapartida multimarcas; em 2008, o cálculo era efetuado com base na aplicação de franqueados e multimarcas e são reconhecidos de acordo com os termos registradas e mantidas nos balanços pelo valor nominal dos títulos contingente é mensurada pelo valor justo na data de aquisição e incluída 0,5% sobre as vendas para esses clientes. Conforme previsto no de cada contrato. • “Royalties”: os contratos de “royalties” são determinados representativos desses créditos. As contas a receber de títulos a receber na contrapartida transferida em uma combinação de negócios. As pronunciamento técnico CPC 23 - Políticas Contábeis, Mudanças de com base em percentuais fixos estabelecidos em contrato e calculados de clientes franqueados e multimarcas são monitoradas individualmente, variações no valor justo da contrapartida contingente classificadas como Estimativas Contábeis e Retificação de Erros, essa natureza de ajuste sobre o respectivo volume vendido mensalmente a cada um dos sendo a provisão para créditos de liquidação duvidosa constituída com ajustes do período de mensuração são ajustadas retroativamente, com deve ser refletida de forma prospectiva nas demonstrações financeiras, franqueados. b) Moeda funcional e de apresentação. A moeda funcional e base na análise de risco da totalidade da carteira de clientes e respectiva correspondentes ajustes no ágio. Quando uma combinação de negócios é afetando o resultado do exercício em que houve a mudança na estimativa de apresentação utilizada para mensurar os itens da Companhia e de suas probabilidade de recebimento. j) Estoques. Registrados pelo custo de realizada em etapas, a participação anteriormente detida pela Companhia contábil. O efeito da adoção desse critério no exercício corrente foi de controladas nas demonstrações financeiras é o real (R$), representando o aquisição ou produção de cada coleção e, quando aplicável, deduzidos de na empresa adquirida é remensurada pelo valor justo na data de aquisição, R$1.656, o qual foi reconhecido ao resultado do exercício de 2009. aa) principal ambiente econômico no qual as empresas atuam. c) Transações provisão para ajustá-los ao valor líquido de realização, quando este for ou seja, na data em que a Companhia adquire o controle, e o correspondente Normas e interpretações novas e revisadas já emitidas mas não vigentes e saldos em moeda estrangeira. As transações em moeda estrangeira são inferior, ou para perdas de itens sem movimentação, excessivos ou não ganho ou perda, se houver, é reconhecido no resultado. Demonstrações em 31 de dezembro de 2010 e não adotadas antecipadamente. A convertidas para a moeda funcional da Companhia utilizando-se as taxas realizáveis, mediante análises periódicas conduzidas pela Administração. financeiras individuais. Nas demonstrações financeiras individuais, a Companhia não adotou as IFRSs novas e revisadas, já emitidas e não de câmbio vigentes nas datas das transações. Os saldos das contas de k) Ativo não circulante mantido para venda. O ativo não circulante é Companhia aplica os requisitos da interpretação técnica ICPC 09 balanço são convertidos pela taxa de câmbio vigente nas datas dos classificado como mantido para venda caso o seu valor contábil seja Demonstrações Contábeis Individuais, Demonstrações Separadas, vigentes, a seguir: Aplicável a períodos balanços. Os ganhos e as perdas de variação cambial resultante da recuperado principalmente por meio de uma transação de venda e não Demonstrações Consolidadas e Aplicação do Método de Equivalência anuais com início liquidação dessas transações e da conversão de ativos e passivos através do uso contínuo. A Administração deve estar comprometida com a Patrimonial, a qual requer que qualquer montante excedente ao custo de aquisição sobre a participação da Companhia no valor justo líquido dos Pronunciamento Descrição em ou após monetários denominados em moeda estrangeira são reconhecidos no venda, a qual se espera que, no reconhecimento, possa ser considerada Isenção Limitada resultado do exercício. d) Ativos financeiros. Os ativos financeiros mantidos como uma venda concluída dentro de um ano a partir da data de ativos, passivos e passivos contingentes identificáveis da adquirida na data pela Companhia e por suas controladas são classificados de acordo com a classificação. Quando a Companhia está comprometida com um plano de de aquisição é reconhecido como ágio. O ágio é acrescido ao valor contábil de Divulgações finalidade para a qual foram adquiridos ou contratados, nas seguintes venda que envolve a perda de controle de uma controlada, todos os ativos do investimento. Qualquer montante da participação da Companhia no Comparativas da IFRS 7 categorias: (i) Ativos financeiros mensurados ao valor justo por meio do e passivos dessa controlada são classificados como mantidos para venda valor justo líquido dos ativos, passivos e passivos contingentes identificáveis Modificações à IFRS 1 para Adotantes Iniciais 01/07/2010 resultado. Os ativos financeiros mensurados ao valor justo por meio do nas demonstrações financeiras consolidadas. O ativo não circulante que exceda o custo de aquisição, após a reavaliação, é imediatamente Eliminação de Datas resultado são ativos financeiros adquiridos com a finalidade de realização classificado como destinado à venda é mensurado pelo menor valor entre reconhecido no resultado. As contraprestações transferidas e o valor justo Fixas para Adotantes no curto prazo, mantidos para negociação. Classificam-se nesta categoria o contábil anteriormente registrado e o valor justo menos o custo de venda. líquido dos ativos e passivos são mensurados utilizando-se os mesmos pela Primeira Vez das os instrumentos financeiros derivativos e os títulos e valores mobiliários. (ii) l) Investimentos. (i) Controladas. A Companhia possui investimentos em critérios aplicáveis às demonstrações financeiras consolidadas descritos 01/07/2011 Ativos financeiros mantidos até o vencimento. Compreendem os ativos controladas avaliados pelo método de equivalência patrimonial. Não são anteriormente. Incorporação reversa. Em atendimento à Instrução Modificações à IFRS 1 IFRSs Divulgações financeiros não derivativos com vencimentos definidos adquiridos com a realizadas vendas de produtos entre as empresas consolidadas. Uma Consolidada da CVM nº 319/349, de 6 de março de 2001, no momento em que a Companhia incorporou a sua controladora direta, a Cristalys Transferências de Ativos finalidade de realização no vencimento, mensurados ao custo de aquisição, controlada é uma empresa sobre a qual a Companhia possui controle, 01/07/2011 acrescido dos rendimentos auferidos de acordo com os prazos e as definido como o poder de governar as políticas financeiras e operacionais Participações S.A. (“Cristalys”), o saldo do ágio que estava originalmente Modificações à IFRS 7 Financeiros condições contratuais. A Companhia não possui títulos classificados nesta de uma empresa, a fim de obter benefícios de suas atividades. Nas registrado na Cristalys foi baixado via provisão na própria Cristalys e, de IFRS 9 (conforme acordo com as regras fiscais vigentes, no momento do registro da provisão, categoria. (iii) Ativos financeiros disponíveis para venda. Compreendem os demonstrações financeiras consolidadas, as mudanças nas participações alterada em 2010) Instrumentos Financeiros 01/01/2013 ativos financeiros não derivativos, como títulos e/ou ações cotadas, ou não da Companhia em controladas que não resultem em perda do controle são não foi dedutível para fins fiscais. Ainda, de acordo com as regras fiscais Impostos Diferidos em mercados ativos, que possam ter os seus valores justos razoavelmente registradas como transações de capital. Os saldos contábeis das vigentes, a dedutibilidade, para fins fiscais, ocorrerá após a incorporação Recuperação dos Ativos estimados. A Companhia não possui valores classificados nesta categoria. participações da Companhia e de não controladores são ajustados para das sociedades e em parcelas mensais durante 60 meses. q) Arrendamento Subjacentes Quando o (iv) Empréstimos e recebíveis. Compreendem os ativos financeiros não refletir mudanças em suas respectivas participações nas controladas. A mercantil. Os contratos de arrendamento mercantil são classificados no Ativo É Mensurado pelo derivativos com recebimentos fixos ou determináveis, não cotados em um diferença entre o valor com base no qual as participações não controladoras momento da sua contratação, entre: • Financeiros: os arrendamentos em Modelo de Valor Justo da mercado ativo. São considerados nesta categoria os ativos caixa e são ajustadas e o valor justo das considerações pagas ou recebidas é cujos termos a Companhia e suas controladas assumem os riscos e 01/01/2012 equivalentes de caixa, contas a receber de clientes e outras contas a registrada diretamente no patrimônio líquido e atribuída aos proprietários benefícios inerentes à propriedade são classificados como arredamentos Modificações à IAS 12 IAS 40 Modificações à IAS 24 Partes relacionadas 01/01/2011 financeiros e são registrados no imobilizado e submetidos a depreciações receber. As compras e vendas regulares dos ativos financeiros são da Companhia. (ii) Coligadas. Uma coligada é uma empresa sobre a qual a 01/02/2010 reconhecidas na data da negociação. Os ativos financeiros são inicialmente Companhia possui influência significativa e que não se configura como calculadas de acordo com a vida útil estimada dos respectivos bens. • Modificações à IAS 32 Classificação de Direitos Pagamentos Antecipados reconhecidos e mensurados pelo valor justo por meio do resultado e os uma controlada nem como uma participação em um empreendimento sob Operacionais: os contratos de locação de unidades comerciais da custos de transação, debitados ao resultado do exercício. Os empréstimos controle comum. Influência significativa é o poder de participar nas Companhia e de suas controladas são classificados como arrendamentos de Exigência Mínima de e recebíveis são contabilizados pelo custo amortizado. Ativos financeiros, decisões sobre as políticas financeiras e operacionais da investida, sem mercantis operacionais, cujos custos são reconhecidos no resultado do Modificações à IFRIC 14 Financiamento 01/01/2011 exceto aqueles designados pelo valor justo por meio do resultado, são exercer controle individual ou conjunto sobre essas políticas. Os resultados, exercício como despesa operacional. r) Empréstimos. Os empréstimos Aplicável a períodos tomados são reconhecidos, inicialmente, pelo valor justo, no avaliados por indicadores de redução ao valor recuperável no final de cada ativos e passivos das coligadas são incorporados às demonstrações anuais com início período de relatório. As perdas por redução ao valor recuperável são financeiras com base no método de equivalência patrimonial. Conforme o reconhecimento dos recursos, líquidos dos custos de transação. Em em ou após Pronunciamento Descrição reconhecidas se, e apenas se, houver evidência objetiva da redução ao método de equivalência patrimonial, os investimentos em coligadas são seguida, passam a ser mensurados pelo custo amortizado, isto é, Extinção de Passivos valor recuperável do ativo financeiro como resultado de um ou mais inicialmente registrados pelo valor de custo e em seguida ajustados para acrescidos de encargos financeiros, juros e variações monetárias, Financeiros com eventos que tenham ocorrido após seu reconhecimento inicial, com fins de reconhecimento da participação da Companhia no resultado e incorridos até a data de encerramento de cada período de relatório, Instrumentos de impacto nos fluxos de caixa futuros estimados desse ativo. Os ganhos ou resultados abrangentes da coligada. Quando a parcela da Companhia no conforme os termos definidos contratualmente. s) Ajuste a valor presente. IFRIC 19 Patrimônio 01/07/2010 as perdas decorrentes de variações no valor justo são registrados pelo prejuízo de uma coligada excede a participação da Companhia naquela As operações de venda a prazo, prefixadas, foram trazidas a seu valor Melhorias nas IFRSs 2010 01/07/2010 ou regime de competência na demonstração do resultado em “Receita coligada, a Companhia deixa de reconhecer a sua participação em presente na data das transações, em virtude de seus prazos, usando a 01/01/2011, financeira” ou “Despesa financeira”, respectivamente, quando realizados prejuízos adicionais, reconhecendo-os somente se a Companhia tiver taxa média de desconto praticada para pagamentos antecipados pelos conforme apropriado ou incorridos. A Companhia baixa um ativo financeiro apenas quando os incorrido em obrigações legais ou constituídas ou tiver efetuado seus representantes comerciais. As operações de compra a prazo foram A Administração está efetuando revisão detalhada para que se possa direitos contratuais aos fluxos de caixa provenientes desse ativo expiram, pagamentos em nome da coligada. Qualquer montante que exceda o custo trazidas a seu valor presente na data das transações, usando a taxa média avaliar, de forma razoável, os possíveis efeitos sobre as demonstrações ou transfere o ativo e substancialmente todos os riscos e benefícios da de aquisição sobre a participação da Companhia no valor justo líquido dos de encargos financeiros em que a Companhia e suas controladas incorrem propriedade para outra empresa. Em casos de não transferir nem reter ativos, passivos e passivos contingentes identificáveis da coligada na data quando de suas captações. A constituição do ajuste a valor presente de financeiras consolidadas. 4. PRINCIPAIS FONTES DE JULGAMENTO substancialmente todos os riscos e benefícios da propriedade do ativo de aquisição é reconhecido como ágio. O ágio é acrescido ao valor contábil compras é registrada nas rubricas “Fornecedores” e “Estoques” e sua E ESTIMATIVAS. Na aplicação das políticas contábeis descritas na nota financeiro, mas continuar a controlar o ativo transferido, a Companhia do investimento. (iii) Controlada em conjunto (“joint venture”). Uma “joint reversão tem como contrapartida a rubrica “Despesas financeiras” pela explicativa nº 3, a Administração deve fazer julgamentos e elaborar estimareconhece a participação retida e o respectivo passivo nos valores que terá venture” é um acordo contratual através do qual a Companhia e outras fruição de prazo, no caso de fornecedores, e pela realização dos estoques tivas a respeito dos valores contábeis dos ativos e passivos que não são de pagar. Se retiver substancialmente todos os riscos e benefícios do ativo partes exercem uma atividade econômica sujeita a controle conjunto, em relação aos valores neles registrados. O ajuste a valor presente das facilmente obtidos de outras fontes. As estimativas e as respectivas premisfinanceiro transferido, a Companhia continua reconhecendo esse ativo, situação em que as decisões sobre políticas financeiras e operacionais vendas a prazo tem como contrapartida a rubrica “Contas a receber” e sua sas estão baseadas na experiência histórica e em outros fatores considealém de um empréstimo garantido pela receita recebida. e) Passivos estratégicas relacionadas às atividades da “joint venture” requerem a realização é registrada na rubrica “Receitas financeiras”, pela fruição do rados relevantes. Os resultados efetivos podem diferir dessas estimativas. financeiros. Os passivos financeiros são classificados como: (i) Valor justo aprovação de todas as partes que compartilham o controle. A participação prazo. t) Outros ativos e passivos circulantes e não circulantes. Os ativos As estimativas e premissas subjacentes são revisadas continuamente e os por meio do resultado. Compreendem os passivos mantidos para da Companhia nos ativos controlados em conjunto e em quaisquer estão apresentados pelo custo ou valor líquido de realização, se inferior, e respectivos efeitos são reconhecidos no período em que são revistos, se a negociação mensurados pelo valor justo, cujos ganhos ou perdas são passivos incorridos em conjunto com os demais controladores é os passivos demonstrados por valores conhecidos ou calculáveis, revisão afetar apenas esse período, ou também em períodos posteriores Total do patriParticimônio pação não líquido controla- (BR GAAP dora e IFRS) continua Reservas de lucros ELLUS DO BRASIL CONFECÇÕES E COMÉRCIO S.A. continuação CNPJ 09.054.385/0001-44 brasileira, o volume e o preço das vendas e as alíquotas dos tributos. 5. REAPRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS. Por decisão Em 31/12/09 (data do último exercício da Administração da Companhia e tendo em vista a retificação de erros nas apresentado de acordo com as práticas Em 01/01/09 demonstrações financeiras individuais e consolidadas de 31 de dezembro contábeis anteriores) (data de transição) de 2008, as demonstrações financeiras na data de transição em 1º de jaEfeito Efeito neiro de 2009 e para o exercício findo em 31 de dezembro de 2009 estão transição transição BR GAAP BR GAAP sendo reapresentadas para o reconhecimento retrospectivo dos seguintes para os para os reaprereapreBR GAAP BR GAAP ajustes contábeis, conforme previsto no pronunciamento técnico CPC 23: Contas CPCs CPCs sentado sentado anterior anterior Item PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO Lucro Patrimônio líquido líquido CIRCULANTE 3.924 – 3.924 2.543 – 2.543 31/12/09 01/01/09 31/12/09 Fornecedores 66 – 66 31 – 31 Saldos conforme relatório publicado 252.463 244.807 12.965 Empréstimos e financiamentos Obrigações trabalhistas 3.753 – 3.753 4.094 – 4.094 Ajustes de exercícios anteriores: Impostos a recolher 4.607 – 4.607 3.904 – 3.904 Provisão para giro lento dos estoques (1.516) (1.074) (442) 225 – 225 – – – Baixa de fundo de comércio (872) (872) - Impostos e contribuições a recolher 6.3.b) (v) 2.641 – 2.641 5.262 625 5.887 Amortização do direito de uso (1.160) (738) (422) Contas a pagar Adiantamento de clientes 1.166 – 1.166 586 – 586 Baixa de contas a receber com 6.3.b) (iii) – – 2.046 (2.046) – partes relacionadas (2.050) (1.204) (846) Dividendos a pagar Partes relacionadas 18 – 18 635 – 635 Dividendos distribuídos antecipadamente 847 847 – Total do passivo circulante 16.400 – 16.400 19.101 (1.421) 17.680 (4.751) (3.041) (1.710) NÃO CIRCULANTE Saldo ajustado 247.712 241.766 11.255 Contas a pagar 6.3.b) (v) – 1.991 1.991 4.231 1.366 5.597 6.TRANSIÇÃO DAS PRÁTICAS CONTÁBEIS. 6.1. Efeitos da adoção das Provisão para passivo a descoberto em investidas 492 – 492 6.622 – 6.622 IFRSs nas demonstrações financeiras consolidadas. As demonstrações fi- Imposto de renda e contribuição social diferidos 6.3.b) (iv) – 5.611 5.611 – 5.567 5.567 nanceiras consolidadas para o exercício findo em 31 de dezembro de 2010 Total do passivo não circulante 492 7.602 8.094 10.853 6.933 17.786 são as primeiras apresentadas de acordo com as IFRSs. A Companhia PATRIMÔNIO LÍQUIDO aplicou as políticas contábeis definidas nas notas explicativas nº 2 e nº 3 Capital social 205.092 – 205.092 205.092 – 205.092 35.660 – 35.660 35.660 – 35.660 em todos os períodos apresentados, o que inclui o balanço patrimonial na Reserva de ágio 6.3.b) (v) 1.014 (1.991) (977) 6.960 (1.991) 4.969 data de transição, definida como 1º de janeiro de 2009. Na mensuração Reservas de lucros 6.3.b) (iv) – 10.892 10.892 – 10.807 10.807 dos ajustes nos saldos de abertura e preparação do balanço patrimonial Ajuste de avaliação patrimonial – – – – 2.046 2.046 na data de transição, a Administração aplicou as exceções obrigatórias e Dividendos adicionais propostos 241.766 8.901 250.667 247.712 10.862 258.574 certas isenções opcionais de aplicação retrospectiva previstas na IFRS 1 e Total patrimônio líquido 258.658 16.503 275.161 277.666 16.374 294.040 no pronunciamento técnico CPC 37(R1) - Adoção Inicial das Normas Inter- TOTAL DO PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO Conciliação do patrimônio líquido individual nacionais de Contabilidade, descritas no item 6.4. A conciliação da adoção Patrimônio líquido das IFRSs em relação às práticas contábeis anteriores está apresentada a 31/12/09 01/01/09 seguir: A conciliação da adoção das IFRSs em relação às práticas contáSaldos contábeis ajustados conforme as práticas contábeis vigentes antes da adoção dos novos pronunciamentos contábeis 247.712 241.766 beis anteriores está apresentada a seguir: Ajustes decorrentes da aplicação dos CPCs e das IFRSs: Em 31/12/09 Diferença no custo atribuído ao imobilizado - “deemed cost” 16.374 16.503 (data do último exercício Ajuste de preço na aquisição da Luminosidade (1.991) (1.991) apresentado de acordo com Dividendo superior ao mínimo obrigatório 2.046 – Em 01/01/09 (data de transição) as práticas contábeis anteriores) Imposto de renda e contribuição social diferidos (5.567) (5.611) Conforme novos pronunciamentos contábeis 258.574 250.667 Efeito Efeito Efeitos na demonstração do resultado individual transição transição Em 31/12/09 (data do exercício comparativo apresentado BR GAAP BR GAAP para as para as de acordo com as práticas contábeis anteriores) anterior anterior IFRSs IFRSs IFRSs IFRSs Efeito transição para as CPCs BR GAAP Operação BR GAAP 103.153 – 103.153 114.500 – 114.500 Contas Item Ajustes reapresentado anterior descontinuada 42.567 – 42.567 51.659 – 51.659 105.169 – – 105.169 34.760 – 34.760 30.740 – 30.740 Receita Operacional Líquida 14.240 – 14.240 15.742 – 15.742 Custo dos Produtos, das Mercadorias e dos Serviços Vendidos (41.442) – – (41.442) 924 – 924 3.060 – 3.060 Lucro Bruto 63.727 – – 63.727 5.614 (5.614) – 5.614 (5.614) – (Despesas) Receitas Operacionais 847 – 847 13 – 13 Despesas de vendas (36.774) – – (36.774) 2.251 – 2.251 2.428 – 2.428 Despesas gerais e administrativas (33.655) – – (33.655) 204.356 (5.614) 198.742 223.756 (5.614) 218.142 Depreciações e amortizações 6.3.b) (iv) (1.815) – (129) (1.944) Equivalência patrimonial 15.089 732 – 15.821 Outras (despesas) receitas operacionais, líquidas 6.3.b) (i) (4.788) 2.001 827 (1.960) (61.943) 2.733 698 (58.512) 20.586 5.614 26.200 14.971 5.614 20.585 Lucro Operacional antes do Resultado Financeiro 1.784 2.733 698 5.215 871 – 871 792 – 792 21.457 5.614 27.071 15.763 5.614 21.377 Resultado Financeiro (1.651) – – (1.651) 6.630 16.503 23.133 10.768 16.374 27.142 Receitas financeiras 16.789 – – 16.789 3.089 – 3.089 4.941 – 4.941 Despesas financeiras (53) – – (53) 39.556 – 39.556 30.435 – 30.435 Variação cambial, líquida 15.085 – – 15.085 70.732 22.117 92.849 61.907 21.988 83.895 275.088 16.503 291.591 285.663 16.374 302.037 Lucro antes do Imposto de Renda e da Contribuição Social 16.869 2.733 698 20.300 Em 31/12/09 Imposto de Renda e Contribuição Social (data do último exercício Correntes – – – – apresentado de acordo com Diferidos 6.3.b) (iv) (5.614) – 44 (5.570) as práticas contábeis anteriores) Em 01/01/09 (data de transição) Lucro do Exercício Proveniente de Operações Continuadas 11.255 2.733 742 14.730 Efeito Efeito Operações Descontinuadas BR GAAP transição BR GAAP transição Prejuízo do exercício proveniente de operações descontinuadas – (2.733) – (2.733) anterior para asIFRSs anterior para asIFRSs IFRSs IFRSs LUCRO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO 11.255 – 742 11.997 se a revisão afetar tanto o período presente como períodos futuros. a) Redução dos valores de recuperação dos ativos. Os itens do imobilizado e do ativo intangível, com prazo de vida útil definida, que apresentam indicadores de perda de seu valor recuperável, com base em fatores financeiros e econômicos e considerando o prazo de maturação dos investimentos, têm seus valores contábeis anualmente revisados, através de estudo detalhado para cada Unidade Geradora de Caixa - UGC pelo cálculo do fluxo de caixa futuro descontado e utilização de taxa para desconto a valor presente, para assegurar que eventual provisão para perda do valor contábil seja registrada no resultado do período analisado. b) Redução ao valor recuperável do ágio. Para determinar se o ágio apresenta redução em seu valor recuperável, é necessário fazer estimativa do valor em uso das UGCs para as quais o ágio foi alocado. O cálculo do valor em uso exige que a Administração estime os fluxos de caixa futuros esperados oriundos das referidas UGCs e a taxa de desconto adequada para que o valor presente seja calculado. c) Provisão para perdas com estoques. A provisão para perdas com estoques é avaliada em virtude da obsolescência dos estoques, considerando os estoques sem condição de venda, por deterioração, ou pelo giro abaixo das estimativas previstas, conforme a coleção a que pertencem. Para os estoques obsoletos, ou seja, sem venda nos últimos 12 meses, é constituída provisão de 100% dos saldos. Para os demais estoques é avaliada a coleção a que pertencem e o giro de venda em períodos de 6 a 9 meses e de 9 a 12 meses, constituindo-se provisão de 50% e 75%, respectivamente. d) Provisão para créditos de liquidação duvidosa. As contas a receber de títulos a receber de clientes franqueados e multimarcas são monitoradas individualmente, sendo a provisão para créditos de liquidação duvidosa constituída com base na análise de risco da totalidade da carteira de clientes e respectiva probabilidade de recebimento e considera os títulos vencidos há mais de 180 dias e a totalidade dos cheques devolvidos. e) Provisão para riscos tributários, cíveis e trabalhistas. As provisões constituídas para processos judiciais que representam perdas prováveis são estimadas com certo grau de segurança. A avaliação da probabilidade de perda é amparada pela opinião dos advogados internos e externos da Companhia. f) Impostos diferidos. Os ativos e passivos fiscais diferidos são calculados com base em estudo sobre a expectativa de realização do lucro tributável futuro, trazido a valor presente e deduzido de todas as diferenças temporárias, anualmente revisado e aprovado pela Administração. As projeções dos resultados futuros consideram as principais variáveis de desempenho da economia ATIVO Contas CIRCULANTE Caixa e equivalentes de caixa Títulos e valores mobiliários Contas a receber Estoques Impostos a recuperar Imposto de renda e contribuição social diferidos Dividendos antecipados Créditos diversos Total do ativo circulante NÃO CIRCULANTE Realizável a longo prazo: Imposto de renda e contribuição social diferidos Partes relacionadas Imobilizado Intangível Ágio Total do ativo não circulante TOTAL DO ATIVO Item 6.3.b) (ii) 6.3.b) (ii) 6.3.b) (iv) PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO Contas CIRCULANTE Fornecedores Empréstimos e financiamentos Obrigações trabalhistas Impostos a recolher Impostos e contribuições a recolher Contas a pagar Parcelamento de tributos Adiantamento de clientes Dividendos a pagar Total do passivo circulante NÃO CIRCULANTE Contas a pagar Parcelamento de tributos Imposto de renda e contribuição social diferidos Total do passivo não circulante PATRIMÔNIO LÍQUIDO Capital social Reserva de ágio Reservas de lucros Ajustes de avaliação patrimonial Dividendos adicionais propostos Patrimônio líquido atribuído aos controladores Participação não controladora Total do patrimônio líquido TOTAL DO PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO Conciliação do patrimônio líquido consolidado Item 6.3.b) (v) 6.3.b) (iii) 6.3.b) (v) 6.3.b) (iv) 6.3.b) (v) 6.3.b) (iv) 6.3.b) (i) 5.602 593 4.576 5.139 1.191 3.021 1.387 1.543 – 23.052 – – – – – – – – – – 5.602 593 4.576 5.139 1.191 3.021 1.387 1.543 – 23.052 3.941 1.107 5.160 4.748 1.716 5.430 1.568 3.821 2.875 30.366 – – – – – 625 – – (2.046) (1.421) 3.941 1.107 5.160 4.748 1.716 6.055 1.568 3.821 829 28.945 6.427 4.553 – 10.980 1.991 – 5.611 7.602 8.418 4.553 5.611 18.582 4.688 2.588 1.725 9.001 1.366 – 5.567 6.933 6.054 2.588 7.292 15.934 205.092 35.660 1.014 – – 241.766 (710) 241.056 275.088 – – (1.991) 10.892 – 8.901 – 8.901 16.503 205.092 35.660 (977) 10.892 – 250.667 (710) 249.957 291.591 – – (1.991) 10.807 2.046 10.862 – 10.862 16.374 205.092 35.660 4.969 10.807 2.046 258.574 (1.416) 257.158 302.037 205.092 35.660 6.960 – – 247.712 (1.416) 246.296 285.663 Patrimônio líquido 31/12/09 01/01/09 Saldos contábeis ajustados conforme as práticas contábeis vigentes antes da adoção dos novos pronunciamentos contábeis 247.712 241.766 Ajustes decorrentes da aplicação dos CPCs e das IFRSs: Diferença no custo atribuído ao imobilizado - “deemed cost” 16.374 16.503 Ajuste de preço na aquisição da Luminosidade (1.991) (1.991) Dividendo superior ao mínimo obrigatório 2.046 – Imposto de renda e contribuição social diferidos (5.567) (5.611) Subtotal 10.862 8.901 Participação não controladora (1.416) (710) Conforme novos pronunciamentos contábeis 257.158 249.957 Efeitos na demonstração do resultado consolidada Em 31/12/09 (data do exercício comparativo apresentado de acordo com as práticas contábeis anteriores) Efeito transição para as IFRSs BR GAAP Operação anterior descontinuada Contas Item Ajustes IFRSs Receita Operacional Líquida 173.864 (3.203) – 170.661 Custo dos Produtos, das Mercadorias e dos Serviços Vendidos (55.645) 1.282 – (54.363) Lucro Bruto 118.219 (1.921) – 116.298 (Despesas) Receitas Operacionais Despesas de vendas (47.560) 609 – (46.951) Despesas gerais e administrativas 6.3.b) (i) (48.721) 1.926 (1.020) (47.815) Depreciações e amortizações 6.3.b) (iv) (3.247) – (129) (3.376) Outras (despesas) receitas operacionais, líquidas 6.3.b) (i) (11.307) 1.987 827 (8.493) (110.835) 4.522 (322) (106.635) Lucro Operacional antes do Resultado Financeiro 7.384 2.601 (322) 9.663 Resultado Financeiro Receitas financeiras (3.413) 53 – (3.360) Despesas financeiras 20.803 (42) – 20.761 Variação cambial, líquida (53) – – (53) 17.337 11 – 17.348 Lucro antes do Imposto de Renda e da Contribuição Social 24.721 2.612 (322) 27.011 Imposto de Renda e Contribuição Social Correntes (5.749) 162 – (5.587) Diferidos 6.3.b) (iv) (7.339) – 44 (7.295) Lucro do Exercício Proveniente de Operações Continuadas 11.633 2.774 (278) 14.129 Participação Não Controladora 6.3.b) (i) (378) (41) 419 – Operações Descontinuadas Prejuízo do exercício proveniente de operações descontinuadas – (2.733) – (2.733) Lucro Líquido do Exercício 11.255 – 141 11.396 Lucro 6.2. Efeitos da adoção dos novos pronunciamentos emitidos pelo CPClíquido nas demonstrações financeiras individuais: Com o advento da Lei nº 31/12/09 11.638/07, que atualizou a legislação societária brasileira para possiSaldo contábil ajustado conforme as práticas contábeis vigentes antes da adoção dos novos pronunciamentos contábeis 11.255 bilitar o processo de convergência das práticas contábeis adotadas no Ajustes decorrentes da aplicação dos CPCs e das IFRSs: Brasil com aquelas constantes nas normas internacionais de contabiliDepreciação no custo atribuído ao imobilizado - “deemed cost” (129) dade (IFRSs), novas normas e pronunciamentos técnicos contábeis vêm Perda de participação em investimentos 827 Imposto de renda e contribuição social diferidos 44 sendo expedidos pelo CPC. Na preparação das demonstrações finanSubtotal 742 ceiras individuais, a Administração adotou todos os pronunciamentos e Ajuste de participação não controladora (1.020) respectivas interpretações e orientações técnicos emitidos pelo CPC e Participação não controladora 419 aprovados pela CVM, que juntamente com as práticas contábeis incluConforme novos pronunciamentos contábeis 11.396 Efeitos na demonstração consolidada dos fluxos de caixa: Em virtude ídas na legislação societária brasileira são denominados como práticas dos ajustes demonstrados na nota explicativa nº 5 e dos efeitos na ado- contábeis adotadas no Brasil (BR GAAP). A Companhia aplicou as políção das IFRSs, os efeitos agregados na demonstração consolidada dos ticas contábeis definidas nas notas explicativas nº 2 e nº 3 em todos os fluxos de caixa estão demonstrados a seguir: exercícios apresentados, a partir das demonstrações financeiras encerEm 31/12/09 (data do último exercício apresentado de acordo com as radas em 31 de dezembro de 2010, o que inclui o balanço patrimonial práticas contábeis anteriores) de abertura em 1º de janeiro de 2009. Na mensuração dos ajustes e Efeito de transição BR para as IFRSs e preparação do balanço patrimonial de abertura, a Companhia aplicou GAAP ajustes demonstrados anterior na nota explicativa nº 5 IFRSs os requerimentos constantes no pronunciamento técnico CPC 43(R1) Adoção Inicial dos Pronunciamentos Técnicos CPCs 15 a 40, ajustando Fluxo de caixa das atividadesoperacionais 25.614 3.800 29.414 as suas demonstrações financeiras individuais de tal forma que elas proFluxo de caixa das atividades de investimento (11.620) (2.596) (14.216) duzissem, quando consolidadas, os mesmos valores de patrimônio líquiFluxo de caixa das ativido, atribuível aos proprietários da controladora, e resultado em relação dades de financiamento (2.697) (1.154) (3.851) à consolidação elaborada conforme as IFRSs através da aplicação da Aumento do saldo de caixa e equivalentes de caixa 11.297 50 11.347 IFRS 1 e do pronunciamento técnico CPC 37(R1). Conciliação do resultado consolidado Efeitos no balanço patrimonial individual Contas ATIVO CIRCULANTE Caixa e equivalentes de caixa Títulos e valores mobiliários Contas a receber Estoques Impostos a recuperar Imposto de renda e contribuição social diferidos Dividendos a receber Dividendos antecipados Créditos diversos Total do ativo circulante NÃO CIRCULANTE Realizável a longo prazo: Imposto de renda e contribuição social diferidos Partes relacionadas Investimentos Imobilizado Intangível Ágio Total do ativo não circulante TOTAL DO ATIVO Item 6.3.b) (ii) 6.3.b) (ii) 6.3.b) (iv) Em 31/12/09 (data do último exercício Em 01/01/09 apresentado de acordo com as práticas (data de transição) contábeis anteriores) Efeito Efeito BR GAAP BR GAAP transição transição BR GAAP BR GAAP reaprereaprepara os para os anterior anterior sentado sentado CPCs CPCs 14.199 41.944 29.568 10.640 391 5.614 – 847 735 103.938 – – – – – (5.614) – – – (5.614) 14.199 41.944 29.568 10.640 391 – – 847 735 98.324 93.893 41.965 23.469 12.547 1.275 5.614 23.752 13 1.773 204.301 – – – – – (5.614) – – – (5.614) 93.893 41.965 23.469 12.547 1.275 – 23.752 13 1.773 198.687 20.586 2.540 23.126 122.019 4.871 2.703 2.001 154.720 258.658 5.614 – 5.614 – 16.503 – – 22.117 16.503 26.200 2.540 28.740 122.019 21.374 2.703 2.001 176.837 275.161 14.971 1.764 16.735 12.720 9.029 4.446 30.435 73.365 277.666 5.614 – 5.614 – 16.374 – – 21.988 16.374 20.585 1.764 22.349 12.720 25.403 4.446 30.435 95.353 294.040 Conciliação do resultado individual mento técnico CPC 15/IFRS 3 nas combinações de negócios passadas Lucro e, dessa forma: (i) manteve a mesma classificação anteriormente adotada líquido em suas demonstrações financeiras pelos critérios contábeis anteriores; e 31/12/09 (ii) reconheceu todos os ativos e passivos na data de transição em 1º de janeiro de 2009 que foram adquiridos ou assumidos, ajustando diretamente Saldos contábeis ajustados conforme as práticas contábeis vigentes antes da adoção dos novos pronunciamentos contábeis 11.255 ao “Patrimônio líquido”. b) Isenção sobre ativos e passivos de controladas, entidades controladas em conjunto e coligadas - as controladas da ComAjustes decorrentes da aplicação dos CPCs e das IFRSs: Depreciação no custo atribuído ao imobilizado - “deemed cost” (129) panhia não possuíam demonstrações financeiras apresentadas em IFRSs na data de transição; por essa razão, a Administração optou por adotar a Perda de participação em investimentos 827 mesma data de transição em suas controladas. c) Isenção relativa à desigImposto de renda e contribuição social diferidos 44 nação de instrumentos financeiros reconhecidos anteriormente - a CompaConforme novos pronunciamentos contábeis 11.997 nhia optou por classificar e avaliar seus instrumentos financeiros de acordo Efeitos na demonstração individual dos fluxos de caixa: Em virtude dos com a IAS 32 e IAS 39 (equivalentes aos pronunciamentos técnicos CPC ajustes demonstrados na nota explicativa nº 5 e dos efeitos de transição 38 e CPC 39, respectivamente) na data de transição; portanto, a análise do BR GAAP conforme os CPCs, os efeitos agregados na demonstração retrospectiva dos contratos originais, dos atuais instrumentos financeiros, individual dos fluxos de caixa estão demonstrados a seguir: não foi efetuada na data de transição para as IFRSs/CPCs. Todos os instruEm 31/12/09 (data do último exercício mentos financeiros contratados após a data de transição foram analisados apresentado de acordo com as e classificados de acordo com as IFRSs/CPCs na data de sua contratação. práticas contábeis anteriores) d) Para as seguintes opções, a Companhia não possui transações e/ou não Efeito de transição aplicava para suas operações na data de transição: (i) transações de pagapara os CPSs e BR mentos com base em ações; (ii) contratos de seguro; (iii) determinação da BR ajustes demonstrados GAAP existência de contratos que contenham arrendamentos; (iv) benefícios de na nota explicativa reapre- longo prazo a empregados; (v) diferenças acumuladas de conversão; (vi) GAAP nº 5 sentado não há apresentação de demonstrações separadas, que levassem a avaliar anterior Fluxo de caixa das atividades os investimentos pelo custo e/ou valor justo; (vii) instrumentos financeiros operacionais 1.666 5.669 7.335 compostos; (viii) passivos decorrentes de desativação incluídos no custo Fluxo de caixa das atividades de ativos imobilizados; (ix) ativos financeiros e ativos intangíveis contabilide investimento 80.209 (5.386) 74.823 zados de acordo com a interpretação técnica ICPC 01/IFRIC 12; (x) transFluxo de caixa das atividades ferência de ativos de clientes; e (xi) liquidação de passivos financeiros com de financiamento (2.181) (283) (2.464) instrumentos patrimoniais. A Companhia adotou as seguintes exceções na Aumento do saldo de caixa aplicação retrospectiva, conforme segue: a) Desreconhecimento de ativos e equivalentes de caixa 79.694 – 79.694 e passivos financeiros - a Administração concluiu não existirem ativos e 6.3. Nota às reconciliações: A transição para as IFRSs (consolidado) e a passivos financeiros não derivativos que devessem ser excluídos dos readoção dos pronunciamentos técnicos CPCs 15 a 43 (individual) resultaram gistros contábeis, na data de transição para as IFRSs. b) Contabilização nas seguintes mudanças de práticas contábeis: a) Divulgação - (i) CPC 22/ de operações de “hedge” - a Companhia não possuía nenhuma transação IFRS 8 - Informações por Segmento: O pronunciamento técnico CPC 22/ classificada como “hedge” para fins de IFRSs na data de transição; por IFRS 8 determinam a necessidade de divulgação de informações segrega- essa razão, não existiam ajustes a serem contabilizados. c) Participação das por segmento operacional, definido como um componente da entidade: de não controladores - a Companhia avaliou a aplicação às exigências pre(a) que desenvolve atividades de negócio que geram receitas e incorrem vistas nos pronunciamentos técnicos CPC 35 e CPC 36/IAS 27 - Demonsem despesas; (b) que permite a revisão dos resultados operacionais pelo trações Consolidadas e Separadas, e concluiu que: (i) a Companhia não principal gestor das operações para a tomada de decisão sobre alocação possui resultado abrangente a ser distribuído entre controladores e não de recursos e avaliação de desempenho; e (c) que possui informação fi- controladores que pudesse resultar em uma participação de não contronanceira individualizada disponível. As informações sobre os segmentos ladores negativa (saldo devedor); (ii) a Companhia não possuía mudanças operacionais estão divulgadas na nota explicativa nº 33. (ii) CPC 40/IFRS 7 de participação em controladas que deveriam ser classificadas no patri- Instrumentos Financeiros: Evidenciação: O pronunciamento técnico CPC mônio líquido por não resultarem em perda de controle; e (iii) a Compa40/IFRS 7 requer a apresentação de informações que permitam aos usu- nhia não possui operações descontinuadas em controlada. 7. AQUISIÇÃO ários avaliar a significância dos instrumentos financeiros para a posição DE INVESTIMENTO: a) Empresa adquirida: Em 10 de junho de 2010, os patrimonial e performance da entidade; a natureza e a extensão dos riscos controladores da Companhia celebraram contrato para aquisição de 10% oriundos de instrumentos financeiros aos quais a entidade está exposta; das ações representativas do capital social da Cia de Marcas, que atua no e a forma pela qual a entidade gerencia esses riscos. A Administração ramo de varejo de moda, conforme objeto descrito na nota explicativa nº efetuou a divulgação adicional requerida em suas informações e demons- 1.a). Como resultado da aquisição, espera–se que a Companhia aumente trações financeiras de acordo com as exposições financeiras e de negócio, seu portfólio de marcas e lojas, incluindo “Richards”, “Richards Selaria”, além do seu gerenciamento de risco e capital, conforme a nota explicativa “Salinas” e “Bintang”, além da redução de custos administrativos, logísticos nº 32. (iii) CPC 41/IAS 33 - Resultado por Ação: O pronunciamento técnico e de produção, por meio de economias de escala e concentração de opeCPC 41/IAS 33 determina que o resultado por ação deva ser calculado rações. Adicionalmente, os controladores da Companhia possuem acordo e divulgado em: (a) básico, dividindo-se o lucro ou prejuízo pelo número com a Richards Participações S.A. (“Richards”), em caráter irrevogável e médio ponderado de ações ordinárias em poder dos acionistas, excluídas irretratável, para a aquisição da totalidade do capital social remanescente as mantidas em tesouraria, durante o período; e (b) diluído, no qual o lucro da Cia de Marcas, cuja ocorrência está vinculada a eventos contratuais que ou o prejuízo atribuível aos titulares de ações ordinárias da companhia são deverão ocorrer até o final de 2011. A participação adquirida de 10% na ajustados (capital próprio ordinário), bem como o número médio pondera- Cia de Marcas confere à Companhia participação no Conselho de Admido de ações totais em poder dos acionistas (em circulação), para refletir os nistração e certos direitos de veto sem, no entanto, controlá-la. Em 31 de efeitos de todas as ações ordinárias potenciais diluidoras. b) Ajustes e re- dezembro de 2010, a Cia de Marcas está classificada como investimenclassificações: (i) CPC 36/IAS 27 - Demonstrações Financeiras Individuais to em empresa coligada com influência significativa, cuja contabilização e Consolidadas: De acordo com o pronunciamento técnico CPC 36/IAS está sendo realizada pelo método de equivalência patrimonial. b) Custo 27, a participação não controladora é apresentada no balanço patrimonial de aquisição: A aquisição da Cia de Marcas ocorreu por meio do aumento como parte do patrimônio líquido, segregada da participação dos acionis- do capital social pela Richards no valor de R$212, mediando a emissão de tas da controladora. Na demonstração do resultado, a participação não novas ações em valor correspondente a 4,0% do capital social da Compacontroladora não é deduzida na avaliação do lucro líquido, sendo apenas nhia, sendo liquidado pela conferência de 10% de ações representativas destacada da participação dos acionistas da controladora. Adicionalmente, do capital social da coligada Cia de Marcas. A contraprestação transferias mudanças na participação da controladora sobre a controlada, que não da em troca da aquisição da Cia de Marcas foi mensurada pelo seu valor resultem em perda de controle, devem ser contabilizadas como transações justo na data da operação, considerando a participação societária emitida de capital, e não no resultado do exercício. Qualquer diferença entre o pela Companhia, a qual foi avaliada, a valores justos, por R$9.709, sendo montante pelo qual a participação dos não controladores tenha sido ajus- contabilizada reserva de ágio de R$9.497 no patrimônio líquido, ratificada tada e o valor justo da quantia recebida ou paga deve ser reconhecida em Assembleia Geral Extraordinária ocorrida em 20 de abril de 2011. c) diretamente no patrimônio líquido atribuível aos proprietários da contro- Análise dos ativos e passivos adquiridos: Em cumprimento aos dispositivos ladora. (ii) CPC 26/IAS 1- Apresentação das Demonstrações Financeiras: do pronunciamento técnico CPC 15/IFRS 3 - Combinação de Negócios, a O pronunciamento técnico CPC 26/IAS 1 determina a base de apresen- Companhia contratou terceiros especialistas para avaliar o valor justo dos tação das demonstrações financeiras, individuais e consolidadas, para ativos adquiridos e passivos assumidos, na proporção adquirida da Cia de assegurar a comparação, seja das demonstrações de períodos anteriores Marcas. Assim, com base no laudo de avaliação emitido por especialistas, da mesma entidade, seja das demonstrações financeiras de outras enti- a contraprestação anteriormente referida pode ser assim alocada: dades. O principal impacto está na alocação integral do imposto de renda Valor justo e da contribuição social diferidos para o ativo não circulante. (iii) CPC 24/ Descrição na aquisição IAS 10 - Evento Subsequente e ICPC 08 - Contabilização da Proposta de Pagamento de Dividendos: Os juros sobre o capital próprio são aprovados Valor alocado com base em 10% sobre a avaliação: 5.193 pelo Conselho de Administração e imputados ao dividendo obrigatório, lí- Marcas - “Richards”, “Salinas” e “Bintang” 3.483 quido do efeito de imposto de renda. A parcela do dividendo superior ao Fundo de comércio Passivos contingentes (964) mínimo obrigatório declarada pela Administração após o encerramento do (2.614) exercício social antes da autorização para emissão das demonstrações IRPJ e CSLL diferidos financeiras é registrada na rubrica “Dividendos adicionais propostos”, no Participação adquirida - 10% sobre o patrimônio 212 patrimônio líquido, e divulgada na nota explicativa nº 24. (iv) ICPC 10 - In- líquido contábil da Cia de Marcas terpretação sobre a Aplicação Inicial ao Ativo Imobilizado e à Propriedade Acervo adquirido 5.310 para Investimento dos Pronunciamentos Técnicos CPCs 27, 28, 37 e 43: A (–) Valor pago na aquisição 9.709 Administração da Companhia optou pela adoção da prática de revisão dos Ágio na aquisição 4.399 custos históricos dos bens do ativo imobilizado e utilização da prática do A mensuração da mais-valia dos ativos adquiridos e passivos assumidos custo atribuído (“deemed cost”), conforme opção prevista nos parágrafos foi determinada pela Administração com base em estudo de empresa es20 a 29 da interpretação técnica ICPC 10, somente para terrenos e edifi- pecializada. Os fluxos de caixa futuros dos ativos adquiridos foram definicações próprios. Com base na análise realizada pela Administração para dos em razão dos cálculos de rentabilidade futura usados nos estudos de os demais itens de relevância registrados no imobilizado, representados aquisição e descontados a valor presente pelo “Weighted Average Cost of substancialmente por benfeitorias em propriedades de terceiros, máqui- Capital -WACC”. d) Ágio apurado na aquisição: O ágio apurado na aquinas e equipamentos, veículos e equipamentos de informática, concluiu–se sição de 10% de participação na Cia de Marcas, no valor de R$4.399, é que o custo histórico registrado se aproxima do valor justo desses bens e, devido à inclusão, no custo de aquisição, de benefícios à Companhia. Tais portanto, não se aplica a prática do custo atribuído. Tal conclusão está am- benefícios são substancialmente representados por sinergias nos procesparada nos seguintes aspectos: (a) os itens de informática são recorrente- sos de compra, produção e distribuição de mercadorias, crescimento de mente atualizados à medida que se tornam tecnologicamente obsoletos; venda e participação no mercado, desenvolvimento de mercados futuros e (b) as lojas locadas pela Companhia foram recentemente revitalizadas alinhados com a estratégia de geração de lucros futuros. Esses benefícios com o objetivo de serem modernizadas e tornadas adequadas e atrativas não são reconhecidos separadamente do ágio, uma vez que os benefícios ao seu público; do saldo total de benfeitorias em propriedades de terceiros, econômicos futuros não podem ser razoavelmente estimados. 55% foram adicionados entre 2009 e 2010. O valor atribuído a terrenos e 8. CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA edificações foi ajustado nos saldos de abertura na data de transição em Companhia Consolidado 1º de janeiro de 2009 pelos seus valores justos, estimados com base em (BR GAAP) (BR GAAP e IFRS) laudo de avaliação emitido por empresa especializada com experiência 31/12/10 31/12/09 01/01/09 31/12/10 31/12/09 01/01/09 profissional contratada especificamente para esse fim. Caixa 216 263 281 264 288 292 Terrenos Edificações Total Bancos conta Saldos em 31 de dezembro de 2008 54 285 339 movimento 1.503 4.347 737 6.474 7.312 1.440 Ajuste pela adoção do custo atribuído 11.441 5.062 16.503 Aplicações Saldos em 1º de janeiro de 2009 11.495 5.347 16.842 financeiras (*) 103.198 89.283 13.181 116.683 106.900 101.421 Imposto de renda e contribuição social 104.917 93.893 14.199 123.421 114.500 103.153 diferidos passivos 3.890 1.721 5.611 (*) A composição do saldo de aplicações financeiras está demonstrada (v) CPC 37 (R1)/IFRS 1: Na data de transição a Companhia possuía pas- a seguir: sivos relacionados a ajuste de preço na aquisição da controlada LuminosiCompanhia Consolidado dade não reconhecidos no balanço patrimonial. Esses ajustes são decor(BR GAAP) (BR GAAP e IFRS) rentes de cláusula contratual e calculados com base no EBITDA efetivo das 31/12/10 31/12/09 01/01/09 31/12/10 31/12/09 01/01/09 operações nos anos fiscais de 2009, 2010 e 2011, com pagamento no ano seguinte ao da apuração, sendo o último pagamento realizado em 2012. A Certificados Companhia procedeu à análise das estimativas de EBITDA das operações de Depósito e registrou o valor de R$1.991 contra “Patrimônio líquido” na data de tran- Bancário – – 5.845 10.711 16.715 93.614 sição. (vi) CPC 32/IAS 12 – Tributos sobre o Lucro: A diferença comentada CDBs no item 6.3.b)(iv) e apresentada na reconciliação do patrimônio líquido e do Operações lucro líquido entre as práticas contábeis anteriormente adotadas no Brasil e compromissa7.319 105.606 89.855 7.704 a aplicação dos CPCs/IFRSs foi objeto de análise para registro de imposto das em CDB 103.198 89.283 de renda e contribuição social diferidos. 6.4. Aplicação do CPC 37(R1)/ Outras aplicaIFRS 1: As demonstrações financeiras consolidadas da Companhia para o ções e contas exercício findo em 31 de dezembro de 2010 são as primeiras a serem apre- de poupança – – 17 366 330 103 sentadas de acordo com as IFRSs. A Companhia preparou o balanço de 103.198 89.283 13.181 116.683 106.900 101.421 abertura em 1º de janeiro de 2009, de acordo com a IFRS 1, aplicando as As aplicações financeiras em CDBs e operações compromissadas, cujos exceções obrigatórias e certas isenções, retrospectivamente, na aplicação títulos o banco vendeu à Companhia, com compromisso de recompra, e a integral das IFRSs. A Companhia adotou as seguintes isenções, opcionais, Companhia comprou com compromisso de revendê-los ao banco, também na aplicação retrospectiva integral: a) Isenção para combinação de negó- indexados em CDB, possuem mercado de liquidez imediata e prazo de cios - a Administração optou por não aplicar retroativamente o pronuncia- vencimento inferior ou igual a 90 dias, com insignificante risco de alteração continua Efeitos no balanço patrimonial consolidado ELLUS DO BRASIL CONFECÇÕES E COMÉRCIO S.A. CNPJ 09.054.385/0001-44 pré-pagamento na aquisição da Cia de Marcas e, consequentemente, de valor, os quais foram remunerados por taxas de 101% a 107,7% sobre a variação do Certificado de Depósito Interbancário - CDI (101,5% a 104,5% Companhia (BR Consolidado em 31 de dezembro de 2009 e 100% a 104,5% em 1º de janeiro de 2009) e administrados por instituições financeiras independentes, sendo as princiGAAP) (BR GAAP e IFRS) classificado como parte dos investimentos realizados nessa empresa. A pais os Bancos Itaú e Votorantim. 9.TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS: A conta é representada por saldos de aplicações financeiras em “Fundo de 2010 2009 2010 2009 movimentação dos empréstimos em 2010 é como segue: Investimento de Renda Fixa de Crédito Privado Inbrands”, administrado pela UBS Pactual Serviços Financeiros S.A. - DTVM. O fundo de investimento Resultado: 2010 é caracterizado como fundo de renda fixa multimercado, na forma de condomínio aberto e não exclusivo destinado exclusivamente a investidores qua- Receita de vendas de Empréstimos concedidos em 10 de junho 40.000 lificados. Em 31 de dezembro de 2010, a posição consolidada desses títulos era de 15.089.302 cotas (42.599.489 cotas em 31 de dezembro de 2009 mercadorias: Receitas financeiras 3.767 e 39.352.773 cotas em 1º de janeiro de 2009) de participação ao preço unitário de R$1,3334 (R$1,21268 em 31 de dezembro de 2009 e R$1,0977 em Trezeme 43.767 – 1.658 – – Saldos no fim do exercício 1º de janeiro de 2009), resultando nos valores demonstrados a seguir: A.H. Confecções – 182 – – c) Outras transações: Conforme descrito na nota explicativa nº 15, em 23 Participação – % Companhia (BR GAAP) Consolidado (BR GAAP e IFRS) – 1.840 – – de dezembro de 2010 a Companhia adquiriu a parcela remanescente de Sociedade 31/12/10 31/12/09 01/01/09 31/12/10 31/12/09 01/01/09 31/12/10 31/12/09 01/01/09 Receita financeira: 30,0% do capital social da A.H. Confecções anteriormente detidas por AleCompanhia 94,4 81,2 97,1 19.001 41.965 41.944 19.001 41.965 41.944 Cia de Marcas 142 – 142 – xandre Herchcovitch. Nesta mesma data, a Companhia celebrou Contrato Isapac – – 2,9 – – – – – 623 RF Participações 631 – 631 – de Prestação de Serviços, por meio do qual ele se comprometeu a permaPropag 5,6 18,8 – – – – 1.119 9.694 – 773 – 773 – necer na A.H. Confecções como responsável pela criação, desenvolvimen100,0 100,0 100,0 19.001 41.965 41.944 20.120 51.659 42.567 Despesa financeira: to e estilo das marcas e dos produtos “Alexandre Herchcovitch” até 31 de O rendimento da aplicação no exercício de 2010 nesse fundo de investimento totalizou R$2.996 na Companhia e R$3.005 no consolidado (R$4.146 Luminosidade 490 392 – – dezembro de 2015. d) Remuneração dos administradores: A remuneração e R$4.361, respectivamente, no exercício de 2009). A carteira de investimento do fundo está assim representada: Gestora 5 – – – dos diretores e membros da Administração da Companhia é como segue: Taxa do 31/12/10 31/12/09 Consolidado 495 392 – – Emissor Ativo CDI - % Vencimento Quant. Valor Quant. Valor (BR GAAP e IFRS) b) Empréstimos: No âmbito da primeira fase do contrato de aquisição da Banco Bradesco S.A. CDB-DI 103,00 28/09/10 – – 11.848 13.457 2010 2009 Cia de Marcas, cuja operação está descrita na nota explicativa nº 7, entre 2 Remuneração Banco Bradesco S.A. CDB-ESC 104,30 24/10/11 13.877 17.198 13.877 15.616 1.017 1.478 de março e 10 de junho de 2010, foram concedidos empréstimos à Cia de Salário dos administradores Banco Santander S.A. CDB-DI 103,00 30/08/10 – – 3.663 4.208 47 – Marcas, pela Companhia, cujo valor principal totalizou R$40.000, sujeito Benefícios concedidos Banco Santander S.A. CDB-DI 101,00 01/06/17 8 115 – – 1.064 1.478 a juros equivalentes a 17,73% ao ano. Em 10 de junho de 2010, o direito Banco Votorantim S.A. CDB-DI 104,00 12/07/10 – – 4.000 4.162 sobre o recebimento desses empréstimos foram cedidos pela Companhia A Companhia não concede benefícios pós–emprego e benefícios de resBanco Votorantim S.A. CDB-DI 104,00 01/07/27 91 1.301 – – à controlada Moda Rio, por meio de aumento de seu capital social. Essa cisão de contrato de trabalho. De acordo com a Lei das Sociedades por Cyrela Brazil Realty S.A. Empreendimento e Participação Debêntures - CYRE12 100,00 01/05/18 – – 485 5.067 transação está vinculada à segunda fase da transação de compra da Cia Ações, contemplando as modificações nas práticas contábeis introduzidas Vivo Participações S.A. Debêntures - TSPP22 104,20 05/01/15 – – 503 5.104 de Marcas e será utilizado para aumentar a participação da Moda Rio pela Lei nº 11.638/07, e com o Estatuto Social da Companhia, é responsaBanco Votorantim S.A. Debêntures - BVLS21 100,50 20/04/26 – – 267 4.042 nessa empresa, cujo contrato prevê a finalização dessa transação até 15 bilidade dos acionistas, em Assembleia Geral, fixar o montante global da Banco BTG Pactual S.A. LFT REF 0,99 03/07/12 – – 1 3 de maio de 2011. Dessa forma, esse empréstimo foi considerado como remuneração anual dos administradores. Banco BTG Pactual S.A. NTNB IPCA 99,80 15/08/40 36 72 – – Títulos públicos LFT REF 98,00 07/03/15 319 1.434 – – 15. INVESTIMENTOS Companhia (BR GAAP) 20.120 51.659 Resultado de 10. CONTAS A RECEBER equivalência Patrimônio líquido e Lucro (prejuízo) Companhia (BR GAAP) Consolidado (BR GAAP e IFRS) patrimonial passivo a descoberto do exercício Participação – % Saldo do investimento 31/12/10 31/12/09 01/01/09 31/12/10 31/12/09 01/01/09 Controlada 31/12/10 31/12/09 01/01/09 2010 2009 31/12/10 31/12/09 01/01/09 31/12/10 31/12/09 01/01/09 2010 2009 Títulos e faturas a receber 15.960 14.419 19.943 26.902 21.935 24.475 (9.401) (954) 6.974 (2.830) (7.928) 100,00 100,00 100,00 (9.401) (954) 6.974 (2.830) (7.928) Cartões de crédito 12.432 9.957 9.095 12.588 10.742 9.675 Estilo (a) 6.914 6.067 86.747 (2.878) (810) 100,00 100,00 100,00 6.914 6.067 86.747 (2.878) (810) Cheques a receber e devolvidos 2.518 2.251 1.799 2.645 2.634 1.905 Gestora (b) – – 23.276 – – – – 100,00 – – 23.276 – 246 Ajuste a valor presente (162) (210) (250) (247) (316) (250) Eventos (c) – 4.432 5.896 – (1.464) – 50,00 50,00 – 2.216 2.948 (955) (732) 30.748 26.417 30.587 41.888 34.995 35.805 Isapac (d) Polaminsk (e) 14.078 4.437 – 27.889 13.928 100,00 100,00 – 14.078 4.437 – 27.889 13.928 Provisão para créditos de liquidação duvidosa: – – 2.275 – 12.742 – – 96,99 – – 2.074 – 11.949 Títulos e faturas a receber (2.980) (2.287) (618) (4.260) (3.581) (644) Propag (f) 4.561 4.890 – (331) (1.871) 75,00 75,00 – (4.343) (4.094) – (249) (1.762) Cheques devolvidos (2.104) (661) (401) (2.158) (674) (401) Luminosidade (c) – (1.574) (984) (118) (590) – 100,00 50,00 – (1.574) (492) (118) (590) 25.664 23.469 29.568 35.470 30.740 34.760 Trezeme (h) O período médio de crédito na venda de produtos no atacado (“títulos e faturas a receber”) é de 60 dias e no varejo (“cartões de crédito e cheques Royal (g) – – – – 788 – 100,00 – – – – – 788 a receber”) é de 67 dias. A Companhia constituiu provisão para créditos de liquidação duvidosa com base na análise de risco da totalidade da Moda Rio (i) 41.128 – – 916 – 100,00 – – 41.128 – – 916 – carteira de clientes, probabilidade de recebimento e considerando os valores vencidos superiores a 180 dias, com base na experiência passada de 48.376 6.098 121.527 21.775 15.089 inadimplência e da análise da situação financeira atual de cada devedor. Nenhum cliente representa mais de 1% do saldo total de contas a receber Cia de Marcas (i): 9.497 – – de clientes de títulos e faturas a receber; com relação a cartões de crédito, o contas a receber está distribuído substancialmente nas seguintes ope57.873 6.098 121.527 radoras: Visa (75%), Redecard (15%) e American Express (8%). A exposição máxima ao risco de crédito nas datas de encerramento dos períodos Investimentos 71.617 12.720 122.019 de relatório é o valor contábil de cada faixa de idade de vencimento dos títulos e das faturas a receber conforme demonstrado a seguir: Provisão para perdas Companhia (BR GAAP) Consolidado (BR GAAP e IFRS) com passivo a 31/12/10 31/12/09 01/01/09 31/12/10 31/12/09 01/01/09 descoberto (13.744) (6.622) (492) A vencer: 57.873 6.098 121.527 Superior a 360 dias – 14 12 – 14 12 Equivalência De 181 a 360 dias – 43 34 2 44 34 patrimonial 22.730 15.821 De 91 a 180 dias 330 64 39 338 115 39 Operação De 61 a 90 dias 277 341 428 358 494 429 descontinuada (955) (732) De 31 a 60 dias 2.770 2.055 2.658 3.960 3.121 2.668 21.775 15.089 Até 30 dias 6.815 5.537 9.363 12.361 9.311 13.856 Consolidado (BR GAAP e IFRS) Vencidos: ResulAté 30 dias 1.185 1.479 2.157 2.791 2.427 2.165 tado de Lucro De 31 a 60 dias 802 644 1.548 1.206 1.202 1.553 equivalência (prejuízo) Patrimônio líquido e De 61 a 90 dias 308 487 689 520 556 692 Coligada Participação – % Saldo do investimento patrimonial do exercício passivo a descoberto De 91 a 180 dias 734 1.258 350 1.149 1.456 351 31/12/10 31/12/09 01/01/09 2010 2009 31/12/10 31/12/09 01/01/09 31/12/10 31/12/09 01/01/09 2010 2009 De 181 a 360 dias 679 1.250 874 1.050 1.291 878 Cia de Marcas (12.338) – – (11.372) – 10,00 – – 3.864 – – (375) – Superior a 360 dias 2.060 1.247 1.791 3.167 1.904 1.798 Ágio na aquisição de 15.960 14.419 19.943 26.902 21.935 24.475 investimento – – – – – – – – 4.399 – – – – A movimentação da provisão para créditos de liquidação duvidosa é como segue: Pré-pagamento de aquiCompanhia (BR GAAP) Consolidado (BR GAAP e IFRS) sição da Cia de Marcas – – – – – – – – 43.767 – – – – 2010 2009 2010 2009 52.030 – – (375) – Saldo no início do exercício (2.948) (1.019) (4.255) (1.045) As alterações registradas na conta “Investimentos” são como segue: Baixa dos créditos considerados irrecuperáveis 830 233 1.238 386 Consolidado Provisão do exercício (2.966) (2.162) (3.401) (3.596) (BR GAAP e Saldo no fim do exercício (5.084) (2.948) (6.418) (4.255) Companhia (BR GAAP) IFRS) 11. ESTOQUES PolaLuminoCia de Moda Cia de Companhia (BR GAAP) Consolidado (BR GAAP e IFRS) Estilo Gestora Eventos Isapac minsk Propag Royal sidade Trezeme Marcas Rio Total Marcas 31/12/10 31/12/09 01/01/09 31/12/10 31/12/09 01/01/09 (a) (b) (c) (d) (e) (f) (g) (c) (h) (i) (i) (i) Produtos acabados 6.020 4.337 3.890 6.146 4.449 6.737 Saldos no início do exercício – Mercadorias para revenda - lojas próprias 3.089 3.994 2.954 3.561 6.051 3.700 01/01/09 6.974 86.747 23.276 2.948 – 2.074 – – (492) – –121.527 – Produtos em elaboração 1.906 258 885 1.906 258 885 Cessão de cotas a administradores – – – – – (695) – – – – – (695) – Matéria-prima 3.575 3.575 3.880 3.976 4.646 3.887 Resultado na variação de Estoque de material de consumo e embalagem 96 87 105 96 87 105 participação – – (335) – – – – – (492) – – (827) – Importação em andamento 1.722 1.882 – 1.722 1.837 – Alocação do valor pago em: Provisão para giro lento e obsolescência (2.043) (1.586) (1.074) (2.231) (1.586) (1.074) Ágio – – – – – – – (30.435) – – –(30.435) – 14.365 12.547 10.640 15.176 15.742 14.240 Contas a pagar a ex-controladores – – – – – – – 4.993 – – – 4.993 – A movimentação da provisão para giro lento e obsolescência é como segue: Companhia (BR GAAP) Consolidado (BR GAAP e IFRS) Aumento de capital sem variação de participação – 130 1.490 – – 126 19 – – – – 1.765 – 2010 2009 2010 2009 Saldo no início do exercício (1.586) (1.074) (1.586) (1.074) Redução de capital sem variação de participação – (80.000) – – – – – – – – –(80.000) – Provisão do exercício (457) (596) (726) (596) – – – – 509 (490) (19) – – – – – – Baixa da provisão – 84 81 84 Cessão de cotas – – – – – – – (1.567) – – – (1.567) – Saldo no fim do exercício (2.043) (1.586) (2.231) (1.586) Perda em investimentos O custo dos estoques reconhecido como despesa ao resultado do ano, com relação às operações continuadas, é de R$44.130 na Companhia e Resultado de equivalência patrimonial (7.928) (810) 246 (732) 13.928 11.949 788 (1.762) (590) – – 15.089 – R$46.388 no consolidado (R$41.442 e R$42.629, respectivamente, em 31 de dezembro de 2009). Incorporação – – (24.677) – – – – 24.677 – – – – – 12. IMPOSTOS A RECUPERAR Distribuição de dividendos – – – – (10.000) (12.964) (788) – – – –(23.752) – Companhia (BR GAAP) Consolidado (BR GAAP e IFRS) 31/12/10 31/12/09 01/01/09 31/12/10 31/12/09 01/01/09 Saldos no fim do exercício – (954) 6.067 – 2.216 4.437 – – (4.094) (1.574) – – 6.098 – IRPJ 1.636 1.105 258 3.112 2.123 317 31/12/09 CSLL 139 134 109 514 512 255 Integralização de capital em – – – – – – – – – 212 – 212 212 Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços - ICMS 39 26 24 71 341 208 coligada – – – – – – – – – – – – 5.098 Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social - COFINS – – – 96 40 111 Alocação do preço pago Programa de Integração Social - PIS – – – 75 9 24 Aumento de capital com – – – – – – – – – (212) 212 – – Outros – 10 – 96 35 9 investimento em coligada 1.814 1.275 391 3.964 3.060 924 Aumento de capital com empréstimos à coligada – – – – – – – – – – 40.000 40.000 – 13. IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL: a) Imposto de renda e contribuição social diferidos Investimento destinado à venda – – – (1.261) – – – – – – – (1.261) – Consolidado Resultado na variação de (BR GAAP e IFRS) Companhia (BR GAAP) (5.617) – – – – – – – – – – (5.617) – 31/12/10 31/12/09 01/01/09 31/12/10 31/12/09 01/01/09 participação Incorporação – – – – – – – – 1.692 – – 1.692 – Ativo não circulanteAumento de capital sem variação Benefício fiscal - ágio (i) 14.972 20.586 26.200 14.971 20.585 26.200 de participação – 3.725 – – – – – – – – – 3.725 – Passivo não circulante: Resultado de equivalência Custo atribuído ao imobilizado 5.523 5.567 5.611 5.523 5.567 5.611 patrimonial (2.830) (2.878) – (955) 27.889 – – (249) (118) – 916 21.775 (375) Amortização fiscal do ágio sobre aquisição de sociedades (ii) – – – 3.794 1.725 – Provisão para perdas em 5.523 5.567 5.611 9.317 7.292 5.611 investimento – – – – – – – – – – – – (1.071) – – – – (16.961) – – – – – –(16.961) – (i) Em 31 de agosto de 2008, a Companhia incorporou o acervo líquido de (ii) Valor correspondente ao benefício de imposto de renda e contribui- Distribuição de dividendos – – – – (1.287) – – – – – – (1.287) – sua controladora Cristalys. Nesse acervo estava registrado um crédito tributário ção social sobre a amortização fiscal do ágio contabilizado na controlada Dividendos propostos decorrente de ágio no montante de R$82.562, líquido de provisão contábil para Luminosidade. b) Imposto de renda e contribuição social diferidos - não Saldos no fim do exercício – 31/12/10 (9.401) 6.914 – – 14.078 – – (4.343) – – 41.128 48.376 3.864 redução do ágio ao valor do respectivo benefício fiscal recuperável, remanesregistrados: A Companhia está em processo de reestruturação societácendo, assim, o montante de R$28.071, conforme demonstrado a seguir: (a) Estilo: Em 23 de dezembro de 2010, a Estilo celebrou contrato para acionista Isabela Capeto e, assim, não mais participar dos negócios relaValor ria e operacional, além da aquisição e estruturação de novos negócios, adquirir a parcela remanescente de 30,0% do capital social da A.H. Confec- cionados à marca “Isabela Capeto”. Dessa forma, os investimentos até 31 Ágio pago na aquisição da Companhia, registrado na e, dessa forma, não foram constituídos imposto de renda e contribuição ções, até então detidos pelo acionista minoritário Alexandre Herchcovitch, de dezembro de 2010, até então registrados pelo método de equivalência controladora Cristalys 82.562 social diferidos, provenientes de diferenças temporárias, prejuízo fiscal e passando a deter 100,0% das ações de emissão dessa sociedade. Por essa patrimonial, foram reclassificados como “atividades descontinuadas”, juntaProvisão para redução ao benefício fiscal (54.490) base negativa de contribuição social da Companhia; tais créditos serão participação, a Companhia pagará a quantia de R$4.005, sendo R$11 pa- mente com os saldos de mútuo em favor dessa empresa, no balanço paBenefício fiscal 28.072 constituídos quando da formalização e aprovação do plano de negócios gos na data do contrato, e o valor de R$3.994 será pago em 60 meses (vide trimonial da Companhia, e foram mantidos os ativos e passivos disponíveis Amortização: Efeito de imposto de renda e contribuição social - 2008 (1.872) individualizado por entidade jurídica da Companhia. Em 31 de dezembro nota explicativa nº 22). Ainda, em decorrência do aumento de participação para venda classificados em rubricas específicas no balanço patrimonial Efeito de imposto de renda e contribuição social - 2009 (5.614) de 2010, os saldos de prejuízos fiscais e base negativa de CSLL, para os e tendo em vista que a A.H. Confecções possui passivo a descoberto, a consolidado (vide nota explicativa nº 34). (e) Polaminsk: Em 1º de junho de Efeito de imposto de renda e contribuição social - 2010 (5.614) quais não há prazo-limite para utilização e que estão limitados a 30% do Companhia registrou um débito ao patrimônio líquido, no valor de R$1.612, 2009, a Companhia subscreveu 508.798 novas ações ordinárias na controreferente à parcela de participação adquirida, totalizando efeito de R$5.617 lada Polaminsk, nominativas e sem valor nominal, com preço total de emisSaldo de imposto de renda e contribuição social diferidos 14.972 A amortização fiscal decorrente dessa transação ocorrerá em 60 meses. A amor- lucro ajustado anual para fins fiscais de acordo com a legislação fiscal em ao patrimônio líquido da Companhia. (b) Gestora: Em Assembleia Geral são de R$509, por meio da conferência de 489.999 cotas representativas vigor e diferenças temporárias, eram compostos como segue: • Prejuízos tização no exercício de 2010, no montante de R$5.614 (R$5.614 no exercício de Extraordinária – AGE realizada em 11 de fevereiro de 2009, foi aprovada do capital social da controlada Propag, avaliadas em R$490, e 18.799 cotas 2009), foi debitada na despesa de imposto de renda e contribuição social diferi- fiscais e base negativa de CSLL - R$10.497 (R$5.824 em 31 de dezem- a redução de capital social em R$80.000 da controlada Gestora, com o representativas do capital social da Royal, avaliadas em R$19, avaliadas dos. A estimativa de realização do ativo fiscal diferido está assim composta: bro de 2009). • Diferenças temporárias - R$11.035 (R$6.000 em 31 de cancelamento de 80.000.000 de ações ordinárias, nominativas e sem valor pelo seu valor contábil. Dessa forma, a partir de 1º de junho de 2009, a ProAno Valor dezembro de 2009 e R$1.023 em 1º de janeiro de 2009). Esses créditos nominal, pelo fato de o capital social ser considerado excessivo para sua ne- pag e a Royal passaram a ser controladas diretas da Polaminsk e indiretas 2011 5.614 cessidade. O valor correspondente a tais ações foi devolvido à Companhia, da Companhia. (f) Propag: Em 18 de maio de 2009, a Companhia cedeu 2012 5.614 estão sendo controlados no Livro de Apuração do Lucro Real - LALUR e em fundos imediatamente disponíveis. Em AGE realizada em 30 de dezem- e transferiu 24.000 cotas de sua titularidade na controlada Propag para a 2013 3.744 totalizam R$7.321 (R$4.020 em 31 de dezembro de 2009 e R$348 em 1º bro de 2009, foi aprovado o aumento de capital social da controlada Gestora Polaminsk pelo preço certo e ajustado de R$429. Em 19 de maio de 2009, 14.972 de janeiro de 2009). c) Conciliação da despesa efetiva de IRPJ e CSLL. em R$130, com a emissão de 129.654 ações ordinárias, nominativas e sem foi aprovado o aumento de capital social da controlada Propag, no montante valor nominal, totalmente subscrito e integralizado pela Companhia, advin- de R$126, com a emissão de 126.000 novas cotas no valor nominal de Companhia Consolidado (BR GAAP) (BR GAAP e IFRS) do de dividendo mínimo obrigatório não pago referente ao exercício fiscal R$1,00 cada uma, integralmente integralizadas pela Companhia. (g) Royal: 2010 2009 2010 2009 findo em 31 de dezembro de 2008. Em AGE realizada em 22 de dezembro Em 19 de maio de 2009, foi aprovado o aumento de capital social da conLucro antes do IRPJ e da CSLL 27.623 20.300 36.780 27.011 de 2010, foi aprovado o aumento de capital social em R$1.475, com cessão trolada Royal, no montante de R$19, com a emissão de 19.000 novas cotas Alíquota vigente 34% 34% 34% 34% de crédito de mútuo. Em AGE realizada em 30 de dezembro de 2010, foi no valor nominal de R$1,00 cada uma. Conforme mencionado no item (e) Expectativa de despesa do IRPJ e da CSLL (9.391) (6.902) (12.505) (9.184) aprovado o aumento de capital social em R$2.250, sendo R$1.800 com anterior, a partir de 1º de junho de 2009, a Royal passou a ser controlada Efeito do IRPJ e da CSLL sobre as diferenças permanentes: recursos em espécie e R$450 com conversão de mútuo em favor da Com- direta da Polaminsk e indireta da Companhia. (h) Trezeme: Em 28 de agosto Equivalência patrimonial 7.728 5.379 (219) – panhia. (c) Eventos e Luminosidade: Em 28 de fevereiro de 2009, a então de 2009, foi efetuada a cessão de 55.345 cotas da Trezeme, equivalentes a Lucro das controladas cuja tributação é feita com base no lucro presumido: controlada indireta Luminosidade incorporou de forma reversa a sua então um passivo a descoberto de R$492, em favor da Companhia, que passou, Reversão do efeito da tributação – lucro real – – 12.438 11.595 controladora direta Eventos. Assim, a Companhia passou a controlar direta- assim, a possuir 100% de participação acionária. Em 30 de abril de 2010, Tributação pelo regime do lucro presumido, utilizando-se areceita bruta de vendas como base para cálculo – – (6.013) (5.297) Adições permanentes, líquidas de exclusões (557) (100) (1.994) (2.043) mente a Luminosidade, com participação de 75% em seu capital social. Em com base no acervo líquido contábil apurado em 31 de março de 2010, a Efeitos dos ajustes da Lei nº 11.638/07 (49) 72 (49) 72 AGE realizada em 2 de março de 2009, foi aprovada a incorporação reversa controlada Trezeme foi incorporada pela Companhia. (i) Moda Rio e Cia de Efeitos no ajuste de exercícios anteriores – 380 – 380 da controlada Eventos pela Luminosidade, com balanço patrimonial levan- Marcas: Em 29 de janeiro de 2010, foi criada a controlada Moda Rio com a Efeito de parcelamento de impostos – Lei nº 11.941/09 – – – 361 tado na data–base 28 de fevereiro de 2009, com o objetivo de unificar e finalidade de ser a “holding” dos investimentos a serem realizados na Cia de centralizar as atividades de ambas, simplificando a estrutura legal, raciona- Marcas. Em 10 de junho de 2010, a Richards efetuou aumento do capital Efeito do IRPJ e da CSLL sobre diferenças temporárias, prejuízos fiscais e base negativa do exercício, lizando as suas operações e os seus custos administrativos e operacionais. social da Companhia em 4,0%, mediante conferência de ações representapara os quais não foram registrados os impostos diferidos correspondentes: Prejuízo fiscal e base negativa da Companhia (1.589) (2.707) (1.589) (3.738) Nessa incorporação foi constituída provisão para redução do valor do ágio tivas de 10,0% do capital social total da Cia de Marcas. O valor justo na troDiferenças temporárias da Companhia (1.712) (1.692) (1.712) (1.692) pago na aquisição da Luminosidade, fundamentado na rentabilidade futura, ca de ações foi avaliado em R$9.709 e alocado conforme descrito na nota Prejuízo fiscal e base negativa de controladas – – (3.267) (3.336) reduzindo–se ao valor do benefício fiscal do ágio, o qual será aproveitado explicativa nº 7. Ainda em 10 de junho de 2010, houve aumento de capital (5.570) (5.570) (14.910) (12.882) no prazo máximo de cinco anos, conforme o artigo 1º da Instrução CVM social da Moda Rio no valor de R$39.843, com a emissão de 39.842.788 noImposto de renda e contribuição social no resultado do exercício: nº 349/01, conforme segue: vas ações ordinárias, nominativas e sem valor nominal, integralmente subsCorrentes – – (7.270) (5.587) Ágio pago na aquisição da Companhia (registrado critas pela Companhia, por meio de: (i) conferência de 2.042.695 ações do Diferidos (5.570) (5.570) (7.640) (7.295) na Eventos) 30.435 capital social da Cia de Marcas, representativas de 10,0% do capital social, (5.570) (5.570) (14.910) (12.882) Provisão para redução ao benefício fiscal (20.087) avaliadas em R$212; (ii) transferência de crédito detido pela Companhia De acordo com a legislação fiscal vigente, os registros contábeis e fiscais do imposto de renda e da contribuição social dos últimos cinco exercícios Benefício fiscal 10.348 contra a RF Participações Ltda. (controlada da Cia de Marcas) no valor de encontram-se abertos para uma eventual fiscalização por parte das autoridades fiscais. Outros impostos e contribuições sociais permanecem sujeitos Para fins de elaboração das demonstrações financeiras individuais e conso- R$20.191, originado em contrato de mútuo celebrado em 2 de março de à revisão e aprovação pelos órgãos competentes por períodos variáveis de tempo. lidadas da Companhia, referida transação foi revertida, conforme demons- 2010; e (iii) aporte de R$19.439 em moeda corrente. Em 17 de dezembro de d) Conciliação do saldo a pagar de IRPJ e CSLL Companhia (BR GAAP) Consolidado (BR GAAP e IFRS) trado anteriormente. (d) Isapac: Em dezembro de 2010, a Administração 2010, o capital social da Moda Rio foi aumentado em R$369, com a emis31/12/10 31/12/09 31/12/10 31/12/09 da Companhia tomou a decisão de alienar integralmente a participação de são de 369.531 novas ações ordinárias, sem valor nominal, subscritas pela Despesa de IRPJ e CSLL corrente – – 7.270 5.587 50,0% detida no capital social da controlada em conjunto Isapac para a Companhia por meio de crédito detido contra a Cia de Marcas. Pagamentos efetuados – – (3.717) (3.737) Antecipações de IRPJ e CSLL no exercício – – (282) (134) 16. IMOBILIZADO Companhia (BR GAAP) Saldo de exercício anterior não pago, acrescido de multa e juros – – 515 – 31/12/10 31/12/09 01/01/09 Saldo a pagar em 31 de dezembro – – 3.786 1.716 Taxa DepreDepreDepre14. PARTES RELACIONADAS: a) Saldos e transações: As transações com partes relacionadas referem-se substancialmente a mútuos a pagar e anual de ciação ciação ciação a receber de controladas, sendo os principais saldos e transações conforme a seguir descritos: Companhia (BR GAAP) Consolidado (BR GAAP e IFRS) Valor Valor Valor depreacumuacumuacumu31/12/10 31/12/09 01/01/09 31/12/10 31/12/09 01/01/09 Custo Custo Custo líquido líquido líquido cição - % lada lada lada Ativo circulante– Terrenos – 11.495 – 11.495 11.495 – 11.495 11.495 – 11.495 Dividendos a receber: Benfeitorias 17,5 7.489 (3.014) 4.475 6.250 (1.677) 4.573 3.417 (1.066) 2.351 Polaminsk 1.287 10.000 – – – – 2,66 5.347 (290) 5.057 5.347 (145) 5.202 5.347 – 5.347 Propag 2.964 12.964 – – – – Edificações 10 762 (526) 236 724 (490) 234 555 (466) 89 Royal 69 788 – – – – Máquinas e equipamentos 10 2.463 (1.093) 1.370 1.903 (864) 1.039 1.344 (753) 591 4.320 23.752 – – – – Móveis e utensílios Ativo não circulante– Instalações 10 1.639 (928) 711 1.438 (676) 762 1.125 (571) 554 Partes relacionadas: Veículos 20 1.068 (462) 606 1.092 (438) 654 719 (350) 369 Wishful Boys Administração de Bens e Participações Ltda. – – 849 – – 849 Equipamentos de informática 20 2.547 (1.883) 664 2.241 (1.687) 554 2.015 (1.633) 382 Trezeme – 1.394 1.394 – – – Outros equipamentos 10 258 (70) 188 240 (38) 202 117 (25) 92 A.H. Confecções 587 305 110 – – – Imobilizado em andamento – 437 – 437 688 – 688 104 – 104 Isapac – 53 53 – – – 33.505 (8.266) 25.239 31.418 (6.015) 25.403 26.238 (4.864) 21.374 Propag – – 4 – – – Consolidado (BR GAAP e IFRS) Cia de Marcas 6.993 – – 6.993 – – 31/12/10 31/12/09 01/01/09 Estilo 9 – – – – – Gestora de Marcas 251 – 130 – – – Taxa DepreDepreDepreOutras partes relacionadas – 12 – 66 792 22 anual de ciação ciação ciação 7.840 1.764 2.540 7.059 792 871 Valor Valor Valor depreacumuacumuacumuCompanhia (BR GAAP) Consolidado (BR GAAP e IFRS) Custo Custo Custo líquido líquido líquido cição - % lada lada lada 31/12/10 31/12/09 01/01/09 31/12/10 31/12/09 01/01/09 Terrenos – 11.495 – 11.495 11.495 – 11.495 11.495 – 11.495 Passivo circulante– Benfeitorias 17,5 8.792 (3.548) 5.244 7.445 (2.127) 5.318 4.162 (1.154) 3.008 Partes relacionadas: Edificações 2,66 5.347 (290) 5.057 5.347 (145) 5.202 5.347 – 5.347 Trezeme – 126 – – – – Máquinas e equipamentos 10 1.061 (602) 459 1.039 (570) 469 838 (516) 322 Gestora 3 4 – – – – 10 3.034 (1.243) 1.791 2.609 (1.028) 1.581 2.076 (844) 1.232 Propag 1 503 16 – – – Móveis e utensílios 10 1.670 (931) 739 1.593 (801) 792 1.265 (693) 572 Isapac – 2 2 – – – Instalações 20 1.109 (468) 641 1.092 (438) 654 719 (350) 369 Outras partes relacionadas – – – – – – Veículos 20 3.023 (2.210) 813 2.727 (1.986) 741 2.415 (1.827) 588 4 635 18 – – – Equipamentos de informática Outros equipamentos 10 258 (70) 188 241 (39) 202 122 (26) 96 Dividendos a pagar: Acionistas da Companhia 5.011 – – 5.011 – – Imobilizado em andamento – 437 – 437 688 – 688 104 – 104 Minoritários da controlada Propag – – – 486 829 – 36.226 (9.362) 26.864 34.276 (7.134) 27.142 28.543 (5.410) 23.133 5.011 – – 5.497 829 – As alterações registradas na rubrica “Imobilizado” foram as seguintes: continua continuação ELLUS DO BRASIL CONFECÇÕES E COMÉRCIO S.A. CNPJ 09.054.385/0001-44 Em novembro de 2009, as referidas controladas aderiram ao parcelamento de débitos fiscais (REFIS) previsto na Lei nº 11.941/09, optando por liquidar esses débitos fiscais em até 46 meses. Com base na Lei, a opção exercida propiciou um desconto de 100% sobre a multa e os encargos sociais e 40% Transferência 31/12/10 sobre os juros, conforme demonstrado a seguir: 01/01/09 Adições Baixas Baixas Consolidado Custo: Terrenos 11.495 – – – 11.495 – – – – 11.495 (BR GAAP e IFRS) Benfeitorias 3.417 3.148 (343) 28 6.250 45 848 (300) 646 7.489 Descrição 31/12/10 31/12/09 Edificações 5.347 – – – 5.347 – – – – 5.347 Saldo no início do exercício 4.156 5.940 Máquinas e equipamentos 555 169 – – 724 5 33 – – 762 Atualização monetária – TJLP 363 533 Móveis e utensílios 1.344 567 (8) – 1.903 88 472 – – 2.463 Pagamentos efetuados (1.001) (1.254) Instalações 1.125 329 (16) – 1.438 136 65 – – 1.639 Desconto de multa e juros – (1.063) Veículos 719 433 (60) – 1.092 – 138 (162) – 1.068 Saldo no fim do exercício 3.518 4.156 Equipamentos de informática 2.015 280 (110) 56 2.241 30 228 – 48 2.547 Adicionalmente, a controlada A.H. Confecções aderiu a parcelamentos de Outros equipamentos 117 120 – 3 240 – 18 – – 258 débitos estaduais no montante de R$154 com o Governo do Estado de Imobilizado em andamento 104 729 (58) (87) 688 – 443 – (694) 437 São Paulo e de R$36 com o Governo do Distrito Federal. O pagamento Total do custo 26.238 5.775 (595) – 31.418 304 2.245 (462) – 33.505 das parcelas na data do vencimento é condição essencial para a manutenDepreciação acumulada: ção dos parcelamentos mencionados. 24. PATRIMÔNIO LÍQUIDO: Capital Benfeitorias (1.066) (749) 138 – (1.677) – (1.314) (23) – (3.014) social: Em 31 de dezembro de 2010, o capital social da Companhia, no Edificações – (145) – – (145) – (145) – – (290) montante de R$205.304 (R$205.092 em 31 de dezembro e 1º de janeiro Máquinas e equipamentos (466) (24) – – (490) (4) (32) – – (526) de 2009), estava representado por 19.509.331 ações (18.728.958 em 31 Móveis e utensílios (753) (111) – – (864) (56) (173) – – (1.093) de dezembro e 1º de janeiro de 2009), todas ordinárias, nominativas e sem Instalações (571) (105) – – (676) (124) (128) – – (928) valor nominal e com direito a voto nas deliberações da Assembleia Geral, Veículos (350) (140) 52 – (438) – (186) 162 – (462) distribuídas conforme segue: Equipamentos de informática (1.633) (54) – – (1.687) (28) (168) – – (1.883) Total Outros equipamentos (25) (13) – – (38) – (32) – – (70) Valor % das ações Total da depreciação (4.864) (1.341) 190 – (6.015) (212) (2.178) 139 – (8.266) 96.082 9.130.495 46,80 Valor líquido 21.374 4.434 (405) – 25.403 92 67 (323) – 25.239 Wishful Boys PCP 98.546 9.364.477 48,00 Consolidado (BR GAAP e IFRS) Richards 8.212 780.373 4,00 Baixa por Nelson Alvarenga 2.094 198.886 1,02 descontiTransfeTransfe370 35.098 0,18 rência 31/12/09 nuidade Adições Baixas rência 31/12/10 Américo Rodrigues 01/01/09 Adições Baixas Gilberto Sayão da Silva – 1 – Custo: Terrenos 11.495 – – – 11.495 – – – – 11.495 Alessandro Monteiro Morgado Benfeitorias 4.162 3.643 (388) 28 7.445 (357) 1.358 (300) 646 8.792 Horta – 1 – Edificações 5.347 – – – 5.347 – – – – 5.347 205.304 19.509.331 100,00 Máquinas e equipamentos 838 216 (15) – 1.039 (28) 52 (2) – 1.061 Conforme alteração contratual realizada em 10 de junho de 2010, foi aproMóveis e utensílios 2.076 774 (241) – 2.609 (71) 496 – – 3.034 vado o aumento do capital social no montante de R$212, com a emissão de Instalações 1.265 480 (152) – 1.593 (4) 81 – – 1.670 780.373 novas ações ordinárias, nominativas e sem valor nominal, integraliVeículos 719 433 (60) – 1.092 – 179 (162) – 1.109 zadas pelo acionista Richards, mediante a conferência de 2.042.965 ações Equipamentos de informática 2.415 366 (110) 56 2.727 (9) 287 (30) 48 3.023 representativas de 10% do capital social da Cia de Marcas. Esse aumento Outros equipamentos 122 121 (5) 3 241 – 18 (1) – 258 de capital está vinculado ao processo de aquisição da Cia de Marcas, cujo Imobilizado em andamento 104 729 (58) (87) 688 – 443 – (694) 437 valor justo da contraprestação recebida foi mensurado em R$9.497, sendo Total do custo 28.543 6.762 (1.029) – 34.276 (469) 2.914 (495) – 36.226 registrada a alocação desse valor nos ativos adquiridos e passivos assumiDepreciação acumulada: dos, além do valor residual do ágio, conforme detalhado na nota explicativa Benfeitorias (1.154) (1.137) 164 – (2.127) 23 (1.485) 41 – (3.548) nº 7. Tal valor foi registrado em contrapartida à reserva de ágio, cuja aproEdificações – (145) – – (145) – (145) – – (290) vação ocorreu em Assembleia Geral Extraordinária realizada em 20 de abril Máquinas e equipamentos (516) (61) 7 – (570) 5 (62) 25 – (602) de 2011. Conforme disposto no Estatuto Social da Companhia: A cada Móveis e utensílios (844) (234) 50 – (1.028) 10 (230) 5 – (1.243) ação ordinária corresponde um voto nas Assembleias Gerais. Poderão Instalações (693) (259) 121 – (831) 1 (131) – – (961) ser emitidos, em direito de preferência para os antigos acionistas, ações, Veículos (350) (140) 52 – (438) – (192) 162 – (468) debêntures e bônus de subscrição cuja colocação seja feita por uma das Equipamentos de informática (1.827) (156) 27 – (1.956) 3 (257) 30 – (2.180) formas previstas no artigo 172 da Lei nº 6.404/76. É vedada a emissão de Outros equipamentos (26) (14) 1 – (39) – (32) 1 – (70) partes beneficiárias pela Companhia. A Companhia poderá promover: (i) o Total da depreciação (5.410) (2.146) 422 – (7.134) 42 (2.534) 264 – (9.362) aumento de quaisquer classes ou espécies de ações existentes ou ainda Valor líquido 23.133 4.616 (607) – 27.142 (427) 380 (231) – 26.864 a criação de novas classes de ações preferenciais, ainda que mais favoAvaliação do valor recuperável: Os testes de recuperação são realizados anualmente conforme descrito nas notas explicativas nº 3 e nº 4. Durante recidas do que as anteriormente existentes, sem guardar proporção com o exercício de 2010, a Companhia aplicou testes para identificação de fatores que pudessem levar à necessidade de revisar o valor recuperável das as demais classes e espécies; (ii) a emissão de debêntures conversíveis, instalações da Matriz e Central de Distribuição e de cada uma de suas lojas. Essas análises levaram em conta o atual nível de rentabilidade de cada bônus de subscrição e/ou outros títulos ou valores mobiliários conversíveis uma das lojas, além de fatores específicos ao segmento de moda. A Administração, com base nessas análises, não identificou eventos que pudessem em ações; e (iii) a outorga de opção de compra de ações dependerá da denotar a existência de ativos registrados por valores superiores aos respectivos valores contábeis. Ativos cedidos em garantia: Em 31 de dezembro prévia aprovação de acionistas representando a maioria das ações. b) Reserva especial de ágio. O valor de R$45.157 registrado na reserva especial de 2010, a Companhia não possui ativos cedidos em garantia para empréstimos e/ou processos judiciais. de ágio é constituído por: R$7.589 referentes à destinação do aumento de 17. INTANGÍVEL capital realizado com participação detida na Propag. R$9.497 referentes Companhia (BR GAAP) a ágio registrado na emissão de ações para aquisição de 10% da Cia de 31/12/10 31/12/09 01/01/09 Marcas. R$28.071 decorrentes da incorporação da controladora Cristalys Taxa anual de Amortização Valor Amortização Valor Amortização Valor amortização – % Custo acumulada líquido Custo acumulada líquido Custo acumulada líquido em 31 de agosto de 2008, conforme mencionado na nota explicativa nº 13, constituindo–se reserva especial de ágio, previsto no artigo 1º da Instrução Direitos de uso de ponto comercial (*) 5.631 (2.215) 3.416 5.732 (1.673) 4.059 3.653 (1.204) 2.449 CVM nº 349/01, representativa do benefício fiscal relacionado à amortizaSoftware 20 886 (554) 332 827 (440) 387 524 (338) 186 ção do ágio. A parcela da reserva especial correspondente ao benefício Marcas e patentes – 16 (16) – 16 (16) – 68 – 68 fiscal auferido poderá ser, no fim de cada exercício social, capitalizada 6.533 (2.785) 3.748 6.575 (2.129) 4.446 4.245 (1.542) 2.703 em proveito do acionista controlador, com a emissão de novas ações. O respectivo aumento de capital ficará sujeito ao direito de preferência dos Consolidado (BR GAAP e IFRS) acionistas não controladores, na proporção das respectivas participações, 31/12/10 31/12/09 01/01/09 por espécie e classe, à época da emissão, e as importâncias pagas no Taxa anual de Amortização Valor Amortização Valor Amortização Valor amortização – % Custo acumulada líquido Custo acumulada líquido Custo acumulada líquido exercício desse direito serão entregues diretamente ao acionista controlador. c) Reserva legal: Constituída à alíquota de 5% sobre o lucro líquido Direitos de uso de ponto comercial (*) 5.795 (2.215) 3.580 6.501 (2.272) 4.229 4.258 (1.788) 2.470 do exercício, até atingir o montante de 20% do capital social. Em 31 de Software 20 1.035 (596) 439 982 (458) 524 830 (340) 490 dezembro de 2010, a Companhia constituiu reserva legal no montante de Marcas e patentes – 204 (16) 188 204 (16) 188 129 – 129 R$1.055 (R$648 em 31 de dezembro de 2009), conforme previsto no artigo 7.034 (2.827) 4.207 7.687 (2.746) 4.941 5.217 (2.128) 3.089 193 da Lei das Sociedades por Ações. d) Política de distribuição de lucros: (*) Os direitos de uso são valores pagos a Shopping Center para instalação das lojas, cujo valor é amortizado de acordo com o período do contrato de A distribuição de lucros obedecerá às destinações de seu Estatuto Social, bem como à Lei das Sociedades Anônimas, o qual contém as seguintes locação da referida loja, em dez anos, considerando um período de renovação automática. destinações: 5% para reserva legal. Distribuição de dividendos mínimos As alterações registradas na rubrica “Intangível” foram as seguintes: obrigatórios, em percentual a ser definido em Assembleia Geral, entretanto, Companhia (BR GAAP) respeitando as regras previstas na legislação vigente (mínimo de 25% do 01/01/09 Adições Baixas 31/12/09 Adições Baixas 31/12/10 lucro líquido do exercício, após a constituição de reserva legal e a formação Custo: Direitos de uso de ponto comercial 3.653 2.079 – 5.732 266 (367) 5.631 de reserva para contingência). O valor destacado a título de distribuição de Software 524 303 – 827 59 – 886 dividendos é como segue: Marcas e patentes 68 – (52) 16 – – 16 2010 2009 Total do custo 4.245 2.382 (52) 6.575 325 (367) 6.533 Lucro líquido do exercício 21.098 11.997 Amortização acumulada: Ajuste de reapresentação das Direitos de uso de ponto comercial (1.204) (469) – (1.673) (542) – (2.215) demonstrações financeiras – 1.710 Software (338) (118) 16 (440) (114) – (554) Ajuste conforme CPC – (742) Total da amortização – (16) – (16) – – (16) Lucro líquido anteriormente publicado, base para (1.542) (603) 16 (2.129) (656) – (2.785) cálculo de reserva legal e dividendos 21.098 12.965 Valor líquido 2.703 1.779 (36) 4.446 (331) (367) 3.748 Constituição da reserva legal (5%) (1.055) (648) Consolidado (BR GAAP e IFRS) Base de cálculo dos dividendos 20.043 12.317 Baixa por Juros sobre o capital próprio (ii) – 2.429 01/01/09 Adições Baixas 31/12/09 descontinuidade Adições Baixas 31/12/10 IRRF incidente nos juros sobre o capital Custo: próprio – (183) Direitos de uso de infraestrutura 4.258 2.848 – 7.106 – 266 (972) 6.400 Complemento para o dividendo mínimo Software 830 423 (271) 982 (17) 59 11 1.035 obrigatório 5.011 834 Marcas e patentes 129 144 (69) 204 – – – 204 Total de dividendos e juros sobre o capital próprio 5.011 3.080 Total do custo 5.217 3.415 (340) 8.292 (17) 325 (961) 7.639 Amortização acumulada: Percentual dos dividendos sobre a base de Direitos de uso de infraestrutura (1.788) (1.074) (15) (2.877) – (547) 604 (2.820) cálculo 25,00% 25,00% Software (340) (140) 22 (458) 5 (137) (6) (596) Dividendos por ação – R$ 0,2569 0,1645 Marcas e patentes – (16) – (16) – – – (16) Dividendos adicionais propostos (i) – 2.046 Total da amortização (2.128) (1.230) 7 (3.351) 5 (684) 598 (3.432) Dividendos adicionais propostos por ação – R$ – 0,1092 Valor líquido 3.089 2.185 (333) 4.941 (12) (359) (363) 4.207 (i) Os dividendos adicionais propostos pela Administração da Companhia 18. ÁGIO Segmento de eventos Luminosidade: O valor recuperável dessa UGC é referentes ao exercício findo em 31 de dezembro de 2009 serão submetiData de Companhia (BR GAAP) determinado com base no cálculo do valor em uso utilizando as projeções dos à aprovação em Assembleia Geral Ordinária. (ii) Valor de juros sobre o aquisição 31/12/10 31/12/09 01/01/09 dos fluxos de caixa com base em orçamento financeiro de cinco anos capital próprio proposto pela Diretoria e aprovado pelos acionistas em AGE realizada em 16 de fevereiro de 2009. e) Reserva de retenção de lucros: Em Ágio na aquisição de aprovado pela Administração e taxa de desconto de 11,4% ao ano. As 31 de dezembro de 2010, a reserva de retenção de lucros foi constituída empresa: projeções dos fluxos de caixa para o período orçado baseiam–se nos Luminosidade 14/08/08 30.435 30.435 – valores a serem obtidos com os patrocínios públicos e privados substan- nos termos do artigo 196 da Lei nº 6.404/76, com o objetivo de aplicação Isapac 31/08/08 – – 2.001 cialmente para os eventos SPFW e Fashion Rio, além da prospecção de em futuros investimentos, no montante de R$15.032 (R$6.040 em 31 de dezembro de 2009). f) Participação não controladora 30.435 30.435 2.001 novos eventos. Os fluxos de caixa posteriores ao período de cinco anos 2010 2009 Data de Consolidado (BR GAAP e IFRS) foram extrapolados a uma taxa de crescimento anual constante de 4,5%, Saldos no início do exercício (1.416) (710) aquisição 31/12/10 31/12/09 01/01/09 que corresponde à taxa prevista de inflação. A Administração acredita que Participação no resultado do exercício (183) (601) Ágio na aquisição de qualquer tipo de mudança razoavelmente possível nas premissas–chaEfeito na aquisição de participação de não empresa: controladores 1.612 1.226 Luminosidade 14/08/08 30.435 30.435 32.002 ve, nas quais o valor recuperável se baseia, não levaria o valor contábil Isapac 31/08/08 – – 2.001 total a exceder o valor recuperável total da UGC. Em 2009, com a in- Distribuição de dividendos – controlada indireta corporação reversa da Eventos pela Luminosidade (vide nota explicativa Propag (1.341) (1.331) A.H. Confecções 26/08/08 – – 5.553 (1.328) (1.416) 30.435 30.435 39.556 nº 15), foi recalculado o ágio e foi registrada uma baixa de R$1.567 no Saldos no fim do exercício exercício de 2009, a fim de registrar o ágio pelo seu valor de realização. 25. RECEITA DE VENDAS As alterações registradas na rubrica “Ágio” foram as seguintes: Marca “Alexandre Herchcovitch”: O ágio associado à marca “Alexandre Companhia Consolidado Companhia – Consolidado – Herchcovitch” foi originado quando o negócio foi adquirido pela Compa(BR GAAP) (BR GAAP e IFRS) (BR GAAP) (BR GAAP e IFRS) nhia em 2008, o qual operou satisfatoriamente naquele ano. Em 2009, a 2010 2009 2010 2009 2010 2009 2010 2009 crise internacional financeira impossibilitou a abertura de lojas da marca, Venda atacado – mercado Saldos no início do exercício 30.435 2.001 30.435 39.556 além de ocasionar o encerramento de duas lojas. Dessa forma, em 2009, interno 81.313 79.563 82.055 91.519 Recomposição do ágio – 32.002 – – considerando–se a incerteza e a baixa perspectiva de resultados futuros, Venda atacado – mercado Provisão para perda – (3.568) – (9.121) a Administração revisou o estudo de recuperação do ágio originado nessa externo 865 911 1.127 1.634 Saldos no fim do aquisição e concluiu–se que o ágio contabilizado não possuía expectativa Venda varejo – mercado interno 78.506 68.221 82.267 71.775 exercício 30.435 30.435 30.435 30.435 de recuperação, registrando perda por redução de seu valor recuperável, Receita de venda de Alocação do ágio às UGCs: Antes do reconhecimento da perda por redu- incluída na rubrica “Outras despesas” na demonstração do resultado. Marmercadorias 160.684 148.695 165.449 164.928 ção ao valor recuperável, o valor contábil do ágio foi alocado, para fins de ca “Isabela Capeto”: Em 2009, a Administração da Companhia revisou o Consultoria e licenciamento 1.414 1.421 6.479 5.500 teste de redução ao valor recuperável, para as seguintes UGCs: estudo de recuperação do ágio originado na aquisição da marca “Isabela Patrocínio para eventos – – 29.518 18.391 Companhia Consolidado Capeto” e concluiu, com base nas projeções futuras de resultado e levanAcordos de exclusividade – – 35.804 34.576 (BR GAAP) (BR GAAP e IFRS) do em consideração o atual nível de operação, que o ágio contabilizado “Royalties” 324 – 5.776 5.601 2010 2009 2010 2009 Companhia Consolidado Luminosidade 30.435 32.002 30.435 32.002 não possui expectativa de recuperação e, dessa forma, registrou perda por redução do valor recuperável desse ágio, incluída na rubrica “Outras (BR GAAP) (BR GAAP e IFRS) Marca “Alexandre – – – 5.553 despesas” na demonstração do resultado. Em 2010, a Administração da Herchcovitch” 2010 2009 2010 2009 Marca “Isabela Capeto” – 2.001 – 2.001 Companhia decidiu descontinuar essa operação, conforme descrito na Receita de prestação de 30.435 34.003 30.435 39.556 nota explicativa nº 34. serviços 1.738 1.421 77.577 64.068 Devoluções, candela-mentos e 19. EMPRÉSTIMOS descontos (11.041) (12.352) (12.874) (17.942) Companhia (BR GAAP) Consolidado (BR GAAP e IFRS) Receita líquida de devoluções 151.381 137.764 230.152 211.054 31/12/10 31/12/09 01/01/09 31/12/10 31/12/09 01/01/09 (71) (71) (328) (1.123) Conta garantida (a) – – – 50 654 229 Tributos municipais Capital de giro (b) – – – – 422 298 Tributos estaduais (21.300) (19.561) (23.671) (21.878) Arrendamento financeiro 6 31 66 6 31 66 Tributos federais (14.042) (12.963) (18.629) (17.392) 6 31 66 56 1.107 593 Deduções (35.413) (32.595) (42.628) (40.393) (a) Conta garantida contratada com o Banco Itaú (Banco Bradesco e Unibanco em 31 de dezembro de 2009), com taxa de 1,8% ao mês (taxas Receita operacional líquida 115.968 105.169 187.524 170.661 variáveis de 0,44% a 2,46% ao mês em 31 de dezembro de 2009). (b) Capital de giro contratado com o Banco Santander Real, com taxa de 20,98% 26. INFORMAÇÕES SOBRE A NATUREZA DAS DESPESAS: A Compaao ano e liquidado em março de 2010. As linhas de empréstimos possuem como garantias notas promissórias e aval dos sócios. nhia apresentou a demonstração do resultado utilizando uma classificação das despesas com base na sua função. As informações sobre a natureza 20. SALÁRIOS, PROVISÕES E CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS dessas despesas reconhecidas na demonstração do resultado são apreCompanhia (BR GAAP) Consolidado (BR GAAP e IFRS) sentadas a seguir: 31/12/10 31/12/09 01/01/09 31/12/10 31/12/09 01/01/09 Salários a pagar 967 857 780 1.202 1.068 1.103 Companhia Consolidado Fundo de Garantia do Tempo de (BR GAAP) (BR GAAP e IFRS) Serviço – FGTS a recolher 219 188 175 270 226 207 2010 2009 2010 2009 Instituto Nacional do Seguro Social – Custo de estoque (44.130) (41.442) (46.388) (42.629) INSS a recolher 762 649 590 1.096 773 728 Despesa com pessoal e Provisão de férias e encargos 2.547 2.359 2.166 3.246 3.001 2.490 encargos (34.570) (33.293) (45.470) (41.540) Outros 58 41 42 62 92 48 Despesa com ocupação e 4.553 4.094 3.753 5.876 5.160 4.576 manutenção predial (2.639) (2.499) (4.921) (4.053) 21. IMPOSTOS A RECOLHER Despesa com aluguel (6.741) (5.704) (7.455) (6.268) Companhia (BR GAAP) Consolidado (BR GAAP e IFRS) Propaganda e publicidade (1.140) (2.860) (6.346) (5.947) 31/12/10 31/12/09 01/01/09 31/12/10 31/12/09 01/01/09 ICMS 3.038 2.475 3.212 3.093 2.575 3.422 Condomínio e fundos de promoção (5.227) (4.271) (5.467) (4.308) Imposto de Renda Retido na Fonte (5.041) (5.848) (7.627) (7.247) – IRRF 291 290 368 377 353 408 Comissões sobre venda Infraestrutura de tecnologia (918) (772) (1.783) (1.287) PIS 184 195 173 249 260 203 (2.075) (1.184) (2.086) (1.187) COFINS 847 901 797 1.207 1.209 897 Logística e distribuição (933) (785) (1.592) (1.073) Outros 56 43 57 569 351 209 Taxas, impostos e contribuições 4.416 3.904 4.607 5.495 4.748 5.139 Serviço de segurança e limpeza (1.040) (1.004) (1.279) (1.312) 22. CONTAS A PAGAR Material de consumo (1.620) (1.480) (3.299) (3.534) Companhia (BR GAAP) Consolidado (BR GAAP e IFRS) Serviços contratados diversos (6.564) (4.134) (17.210) (16.267) 31/12/10 31/12/09 01/01/09 31/12/10 31/12/09 01/01/09 Perdas com créditos de Aquisição Luminosidade (a) 5.274 5.383 – 5.274 5.383 6.427 liquidação duvidosa (2.966) (2.162) (3.401) (3.303) Ajuste de preço Luminosidade (a) 1.366 1.991 1.991 1.366 1.991 1.991 Assessoria jurídica e contábil (2.167) (1.801) (3.461) (2.785) Aquisição A.H. Confecções (b) – – – 3.994 – – Viagem e transporte (2.145) (1.627) (3.264) (2.733) Ponto comercial 690 1.390 – 690 1.390 – Outras despesas (2.440) (1.005) (5.358) (3.656) Aluguel de lojas 1.359 1.320 1.205 1.452 1.455 1.332 (122.356) (111.871) (166.407) (149.129) Serviços prestados a pagar 351 – 247 499 – 269 Seguros 129 185 137 130 185 137 Classificadas como: Custo das mercadorias e dos Operações NDF (vide nota serviços vendidos (44.130) (41.442) (58.110) (54.363) explicativa nº 32) 34 – – 34 – – Despesas com vendas (39.891) (36.774) (53.254) (46.951) Comissões 15 23 11 29 23 11 Despesas gerais e Outras contas a pagar 1.518 1.192 1.041 1.873 1.682 1.272 administrativas (38.335) (33.655) (55.043) (47.815) 10.736 11.484 4.632 15.341 12.109 11.439 (122.356) (111.871) (166.407) (149.129) Passivo circulante 6.421 5.887 2.641 7.666 6.055 3.021 Passivo não circulante 4.315 5.597 1.991 7.675 6.054 8.418 27. OUTRAS RECEITAS (DESPESAS) OPERACIONAIS 10.736 11.484 4.632 15.341 12.109 11.439 Companhia Consolidado (BR GAAP) (BR GAAP e IFRS) (a) Em 31 de agosto de 2008, a Eventos adquiriu 75% do capital social da midor Ampliado – IPCA, conforme demonstrado na nota explicativa nº 32.i). Luminosidade; do preço de aquisição das ações da sociedade, R$6.427 23. PARCELAMENTO DE TRIBUTOS 31/12/10 31/12/09 31/12/10 31/12/09 foram retidos e serão pagos corrigidos monetariamente pelo CDI. Com a Consolidado (BR GAAP e IFRS) Provisão para baixa de ágio incorporação reversa da Eventos pela sua controlada Luminosidade (vide 31/12/10 31/12/09 01/01/09 (“impairment”) (vide nota nota explicativa nº 15), o passivo anteriormente devido pela Eventos foi IRPJ 2.524 3.042 4.424 explicativa nº 18) – (1.567) – (7.120) assumido pela Companhia. Em 31 de dezembro de 2010, o montante de- CSLL 786 947 1.377 Provisão para perdas em vido é de R$5.274 e será pago conforme demonstrado na nota explicativa COFINS 49 52 49 investimento em coligada nº 32.i). Adicionalmente, o contrato de aquisição da Luminosidade previa PIS 1 1 7 (vide nota explicativa nº 15) – – (1.071) – ajuste do preço de compra da sociedade, calculado com base no EBITDA ICMS 158 114 83 efetivo das operações dos exercícios de 2009, 2010 e 2011, com pagamenGanho na venda de imobilizado 164 85 179 85 3.518 4.156 5.940 to no ano seguinte ao da apuração. Dessa forma, a Administração calculou Patrocínio – – 288 – 1.286 1.568 1.387 o valor devido com base nos resultados projetados e efetivos e registrou o Passivo circulante 2.232 2.588 4.553 Receita de multa por quebra passivo de R$1.991, sendo R$651 pagos em 2010 e o valor de R$1.366 a Passivo não circulante contratual – – 900 – 3.518 4.156 5.940 ser liquidado até 2012, conforme demonstrado na nota explicativa nº 32.i). (b) Em 23 de dezembro de 2010, a Estilo adquiriu 30% do capital social da Em 2008, as controladas Luminosidade e A.H. Confecções possuíam débi- Outras receitas (despesas), líquidas 477 (478) 283 (1.458) A.H. Confecções pelo valor total de R$3.994, o qual será pago em cinco tos fiscais parcelados de acordo com a Lei nº 10.522/02, relativos a IRPJ e 641 (1.960) 579 (8.493) anos, com vencimentos mensais corrigidos pelo Índice de Preço ao Consu- CSLL, corrigidos mensalmente pela Taxa de Juros de Longo Prazo – TJLP. Companhia (BR GAAP) Incorporação de controTransfelada rência 31/12/09 Adições 28. RESULTADO FINANCEIRO Despesas financeiras: Despesas e tarifas bancárias Juros passivos Atualização monetária – parcelamentos Juros com mútuos passivos de partes relacionadas Atualização monetária – ex– acionistas Outras despesas Receitas financeiras: Rendimento de aplicação financeira Juros ativos Juros com mútuos ativos de partes relacionadas Reversão de ajuste a valor presente Descontos obtidos Reversão de provisão referente à adesão ao parcelamento previsto na Lei nº 11.941/09 Juros com empréstimos a partes relacionadas (*) Outras receitas Companhia Consolidado (BR GAAP) (BR GAAP e IFRS) 31/12/10 31/12/09 31/12/10 31/12/09 (646) (48) – (630) (620) – (1.384) (475) (1.102) (701) (307) (497) (495) (392) – (470) (1.659) – (9) (1.651) (490) (1.188) (3.844) – (392) (668) (3.360) – 11.582 560 11.633 1.012 13.226 1.230 13.971 1.334 773 – 773 – 2.359 110 3.890 116 3.420 280 3.890 116 – – – 1.063 – 140 15.524 – 138 16.789 3.767 216 22.912 – 387 20.761 (*) Vide nota explicativa nº 14. 29. ARRENDAMENTO OPERACIONAL – LOCAÇÃO DE LOJAS: Em 31 de dezembro de 2010, a Companhia possuía 47 contratos de locação de suas lojas firmados com terceiros, os quais a Administração analisou e concluiu que se enquadram na classificação de arrendamento mercantil operacional. Os contratos de locação das lojas, em sua maioria, preveem uma despesa de aluguel variável, incidente sobre as vendas, ou um valor mínimo atualizado anualmente por diversos índices representativos da inflação, com prazos de validade de cinco anos, sujeitos a renovação. As áreas de Logística e Administrativa da Companhia são mantidas em sede própria. O valor da locação dos imóveis é sempre o maior valor entre: (a) o equivalente à taxa média de 6,59% das vendas mensais brutas, realizadas pela loja; ou (b) um valor mínimo mensal atualizado anualmente por determinados índices representativos da inflação, conforme o caso. Os referidos contratos de locação possuem período determinado com prazo de cinco anos, sujeitos à renovação contratual amigável ou judicial (ação renovatória). No exercício findo em 31 de dezembro de 2010, as despesas de aluguel totalizaram R$6.741 (R$5.704 em 31 de dezembro de 2009) na controladora e R$7.455 (R$6.268 em 31 de dezembro de 2009) no consolidado. O saldo da conta “Aluguéis a pagar”, em 31 de dezembro de 2010, é de R$1.359 (R$1.320 em 31 de dezembro de 2009 e R$1.205 em 1º de janeiro de 2009) na Companhia e R$1.452 (R$1.455 em 31 de dezembro de 2009 e R$1.332 em 1º de janeiro de 2009) no consolidado, como demonstrado na nota explicativa nº 22. Os compromissos futuros (consolidados) oriundos desses contratos, a valores de 31 de dezembro de 2010, totalizam um montante mínimo de R$14.029, assim distribuídos: Valor Ano 2011 4.119 2012 3.872 2013 3.345 2014 1.906 2015 a 2018 787 14.029 30. PROVISÃO PARA RISCOS TRIBUTÁRIOS, CÍVEIS E TRABALHISTAS: Em 31 de dezembro de 2010, as controladas da Companhia possuíam certos processos de natureza trabalhista e cível cuja possibilidade de desfecho foi considerada desfavorável por seus assessores jurídicos, sendo registrada provisão no valor de R$414 na Companhia e R$665 no consolidado. Em 31 de dezembro e 1º de janeiro de 2009, a Companhia e suas controladas não possuíam processos com possibilidade de desfecho desfavorável. A Administração da Companhia não considerou necessária a constituição de provisão para eventual perda sobre os processos judiciais em andamento, no montante aproximado de R$527 (R$439 em 31 de dezembro de 2009), cuja probabilidade de perda, na avaliação de seus assessores jurídicos, é considerada “possível”. 31. LUCRO LÍQUIDO POR AÇÃO: Conforme mencionado na nota explicativa nº 24, o capital social da Companhia é constituído de ações ordinárias, nominativas e sem valor nominal. De acordo com o pronunciamento técnico CPC 41/ IAS 33 – Lucro por Ação, a tabela a seguir reconcilia o lucro líquido do exercício com os valores usados para calcular o lucro líquido por ação básico e diluído, total e de operações continuadas. 2010 2009 Numerador básico e diluído: Lucro líquido do exercício atribuível aos acionistas da Companhia utilizado na apuração do lucro básico e diluído total por ação 21.098 11.997 Prejuízo do exercício das operações descontinuadas 955 2.733 Lucro utilizado na apuração do lucro básico e diluído por ação das operações continuadas 22.053 14.730 Denominador básico e diluído: Ações disponíveis 19.509 18.728 Média ponderada das ações disponíveis 19.119 18.728 Lucro líquido por ação básico e diluído – R$ 1,10 0,64 Lucro líquido por ação básico e diluído das operações continuadas – R$ 1,15 0,79 32. INSTRUMENTOS FINANCEIROS: Os valores de realização estimados de ativos e passivos financeiros da Companhia e de suas controladas foram determinados por meio de informações disponíveis no mercado e metodologias apropriadas de avaliação. Entretanto, considerável julgamento da Administração foi requerido na interpretação dos dados de mercado para produzir a estimativa do valor de realização mais adequada. Como consequência, as estimativas a seguir não indicam, necessariamente, os montantes que poderiam ser realizados no mercado de troca corrente. O uso de metodologias de mercado pode produzir efeitos diferentes nos valores de realização estimados. a) Gestão do risco de capital. Os objetivos da Companhia, ao administrar seu capital, são os de assegurar a continuidade das operações para oferecer retorno aos acionistas, além de manter uma estrutura de capital adequada para minimizar os custos a ela associados. A estrutura de capital da Companhia consiste em saldos de caixa e equivalentes de caixa (nota explicativa nº 8), aplicações financeiras de curto prazo (nota explicativa n° 9) e patrimônio líquido (nota explicativa nº 24). Periodicamente, a Administração revisa a estrutura de capital e sua habilidade de liquidar os seus passivos, bem como monitora tempestivamente o prazo médio de contas a receber, fornecedores e estoques, tomando as ações necessárias para mantê-los em níveis considerados adequados para a gestão financeira. b) Práticas contábeis significativas. Os detalhes das principais práticas contábeis e métodos adotados, incluindo o critério para reconhecimento e bases de mensuração de apropriação das receitas e despesas para cada uma das classes de ativos e passivos financeiros, além do patrimônio líquido, estão descritos na nota explicativa nº 3. c) Categorias de instrumentos financeiros. Companhia Consolidado (BR GAAP) (BR GAAP e IFRS) 31/12/1031/12/09 01/01/09 31/12/10 31/12/09 01/01/09 Valor Valor Valor Valor Valor Valor contábil contábil contábil contábil contábil contábil Ativos financeiros: Mantidos para negociação Títulos e valores mobiliários 19.001 41.965 41.944 20.120 51.659 42.567 Empréstimos e recebíveis: Caixa e equivalentes de caixa 104.917 93.893 14.199 123.421 114.500 103.153 Contas a receber de clientes 25.664 23.469 29.568 35.470 30.740 34.760 149.582 159.327 85.711 179.011 196.899 180.480 Outros passivos financeiros: Empréstimos e financiamentos 6 31 66 56 1.107 593 Fornecedores 3.152 2.543 3.924 3.638 3.941 5.602 Contas a pagar: Retenção de preço de aquisição – Luminosidade 5.274 5.383 – 5.274 5.383 6.427 Ajuste de preço Luminosidade 1.366 1.991 1.991 1.366 1.991 1.991 Aquisição na participação da A.H. Confecções – – – 3.994 – – Parcelamento de impostos – – – 3.518 4.156 5.940 Operações “Non Deliverable Forward – NDF” 34 – – 34 – – 9.832 9.948 5.981 17.880 16.578 20.553 Os saldos das contas a receber estão ajustados a valor presente em cada data de relatório, conforme demonstrado na nota explicativa nº 10; dessa forma, a Administração é de opinião que os instrumentos financeiros, que estão reconhecidos nas demonstrações financeiras individuais e consolidados pelos seus valores contábeis, não apresentam variações significativas em relação aos respectivos valores de mercado no fim de cada período de relatório. Os saldos das rubricas “Empréstimos”, “Contas a pagar” e “Parcelamento de impostos” são atualizados monetariamente com base em taxas contratuais (nota explicativa nº 19) e juros variáveis e/ou contratados em virtude das condições de mercado; portanto, o saldo devedor registrado no fim de cada período de relatório está próximo do valor de mercado. Contudo, tendo em vista que não há mercado ativo para esses instrumentos, as diferenças poderiam ocorrer se tais valores fossem liquidados antecipadamente. d) Riscos financeiros. As atividades da Companhia e de suas controladas estão expostas a alguns riscos financeiros, tais como risco de mercado (juros e câmbio), risco de crédito, risco de liquidez e risco limitado ao valor do prêmio pago do derivativo que visa proteger a exposição de variação de preço da moeda. A gestão de risco é realizada pela Administração da Companhia segundo as políticas aprovadas pela Diretoria. A área de Tesouraria da Companhia identifica, avalia e protege contra eventuais riscos financeiros em cooperação com as unidades operacionais da Companhia. e) Gestão do risco de taxa de juros. A Companhia e suas controladas estão expostas a riscos normais de mercado em decorrência de mudanças nas taxas de juros sobre os empréstimos tomados. Os saldos dos empréstimos tomados em relação aos saldos aplicados nas respectivas datas de relatório permitem que a Administração da Companhia conclua que o risco decorrente da variação das taxas de juros sobre esses empréstimos não é significativo. f) Gestão do risco de taxa de câmbio. As receitas da Companhia e de suas controladas são em reais; o risco cambial decorre de eventuais operações comerciais, geradas, principalmente, pela importação de mercadorias e serviços denominada em dólar norte-americano (US$). A política de gestão de risco cambial definida pela Administração da Companhia é a de proteger-se de eventuais importações, por meio de operações compostas por contratos de opções de compra de dólar norteamericano (NDF), utilizados somente como instrumento de proteção de valor, e nunca como um instrumento especulativo, podendo ser realizados em operações expostas a moeda estrangeira que tenham impacto financeiro na Companhia; entretanto, não designado como “hedge”. Uma vez definida uma importação relevante, são tomados por base o nível de preço de moeda que viabiliza a comercialização das mercadorias no mercado local dentro dos padrões de margem de lucros esperados e os prazos de entrega prováveis; a partir desse fato, definese o preço de exercício e o vencimento que nortearão a contratação das opções de compra de dólar norte-americano. A partir de janeiro de 2010, foram realizadas operações com o Banco Itaú relacionadas à compra a continua continuação continuação ELLUS DO BRASIL CONFECÇÕES E COMÉRCIO S.A. termo de quantia de dólar norte-americano, sem entrega física, conforme segue: Ganho Taxa de câmbio - R$ Valor de (perda) Na data referência registrado Tipo de Data do Do Vencicontrato contrato Vencimento contrato mento (US$ mil) (R$ mil) Venda 21/05/10 01/06/10 1,8840 1,8167 1.402 94 Venda 21/05/10 15/06/10 1,8868 1,8030 20 2 Subtotal - venda 1.422 96 Compra 21/05/10 01/06/10 1,8290 1,8167 1.632 (20) Compra 21/05/10 15/06/10 1,8350 1,8030 340 (11) Compra 21/05/10 15/07/10 1,9161 1,7657 390 (59) Compra 21/05/10 01/07/10 1,9072 1,8015 504 (53) Compra 21/05/10 15/07/10 1,8500 1,7657 40 (3) Compra 21/05/10 02/08/10 1,9269 1,7572 243 (41) Compra 21/05/10 16/08/10 1,9361 1,7716 275 (45) Compra 06/10/10 09/11/10 1,6965 1,6970 227 – Compra 06/10/10 25/11/10 1,7040 1,7247 516 11 Compra 06/10/10 10/12/10 1,7710 1,7024 331 (3) Compra 06/10/10 07/01/11 1,7250 – 120 (7) Compra 06/10/10 24/01/11 1,7330 – 268 (16) Compra 06/10/10 08/02/11 1,7405 – 173 (11) Subtotal -compra 5.059 (258) Total 3.637 (162) Os contratos em aberto em 31 de dezembro de 2010 estão registrados pelo valor justo de R$34 na rubrica “Contas a pagar” no passivo circulante. Análise de sensibilidade da taxa de juros. A Companhia e suas controladas estão expostas a riscos normais de mercado em decorrência de mudanças nas taxas de juros sobre os empréstimos tomados. A análise de sensibilidade foi determinada com base na exposição às taxas de juros dos ativos e passivos com taxas pós-fixadas e foi preparada assumindo que o valor do ativo e do passivo em aberto no fim do período de relatório esteve em aberto durante todo o exercício. Uma redução ou um aumento de 3% é utilizado para apresentar internamente os riscos de taxa de juros ao pessoal-chave da Administração e corresponde à avaliação da Administração das possíveis mudanças nas taxas de juros. Se as taxas de juros fossem 3% mais baixas/altas e todas as outras variáveis se mantivessem constantes e considerando que a Companhia apresenta uma posição de caixa líquido (aplicações financeiras em relação aos empréstimos tomados), o lucro do exercício findo em 31 de dezembro de 2010 diminuiria/aumentaria em R$3.775 (R$3.470 em 31 de dezembro de 2009). g) Análise de sensibilidade suplementar sobre instrumentos financeiros, conforme Instrução CVM nº 475/08. A Companhia apresenta a seguir as informações suplementares sobre seus instrumentos financeiros que são requeridas pela Instrução CVM nº 475, de 17 de dezembro de 2008, especificamente sobre a análise de sensibilidade complementar à requerida pelas IFRSs e pelas práticas contábeis adotadas no Brasil. Na elaboração dessa análise, a Companhia adotou as seguintes premissas: • Identificação dos riscos de mercado que podem gerar prejuízos materiais à Companhia. • Definição de um cenário provável do comportamento de risco (Cenário I). • Definição de dois cenários adicionais com deterioração de, pelo menos, 25% e 50% na variação de risco considerada (Cenário II e Cenário III, respectivamente). • Apresentação do impacto dos cenários definidos no valor justo dos instrumentos financeiros. Risco de taxa de câmbio Valores em R$ mil Operação Risco Cenário I Cenário IICenário III Perda no encerramento do exercício Baixa do US$ (34) (269) (504) Perda com taxas de câmbio recalculadas conforme os cenários anteriormente estabelecidos. h) Gestão de risco de crédito. As operações da Companhia e de suas controladas compreendem o comércio varejista de artigos de vestuário e acessórios. As vendas são suportadas legalmente por pedidos de compra, contratos e outros instrumentos legais que venham a ser necessários. A Companhia adota procedimentos específicos de seletividade e análise da carteira de clientes, visando prevenir perdas por inadimplência. A Companhia apresenta saldo de provisão para créditos de liquidação duvidosa, no montante de R$5.084 e R$6.418 no consolidado (R$2.948 na Companhia e R$4.255 no consolidado em 31 de dezembro de 2009 e R$1.028 na Companhia e R$1.054 no consolidado em 1º de janeiro de 2009), para cobrir os riscos de crédito. i) Gerenciamento do risco de liquidez. A Administração monitora as previsões contínuas das exigências de liquidez da Companhia para assegurar que se tenha caixa suficiente para atender às necessidades operacionais. Em virtude da dinâmica de seus negócios, a Companhia e suas controladas mantêm flexibilidade na captação de recursos, mediante manutenção de linhas de crédito bancárias, com algumas instituições. A tabela a seguir demonstra em detalhes o vencimento dos passivos financeiros contratados: CNPJ 09.054.385/0001-44 b) Ativos e passivos Consolidado (BR GAAP e IFRS) Consolidado (BR GAAP e IFRS) Operação De 1 a De 2 a Acima 31/12/10 31/12/09 Até 1 ano 2 anos 5 anos de 5 anos Total Fornecedores 3.638 – – – 3.638 Ativos dos segmentos: Comercialização de vestuário 354.183 330.140 Contas a pagar: Conteúdo de moda 15.031 18.901 Retenção de preço de Outros 49.735 6.170 aquisição – Luminosidade 1.665 1.887 1.722 – 5.274 Eliminação entre empresas (81.029) (53.174) Ajuste de preço – 337.920 302.037 Luminosidade 660 706 – – 1.366 Ativos totais consolidados Passivos dos segmentos: Aquisição na participação Comercialização de vestuário 69.334 69.491 da A.H. Confecções 634 692 2.668 – 3.994 10.469 14.003 Parcelamento de impostos 1.286 1.281 951 – 3.518 Conteúdo de moda 143 103 Financiamentos bancários 56 – – – 56 Outros (19.451) (38.718) Operações NDF 34 – – – 34 Eliminação entre empresas 60.495 44.879 7.973 4.566 5.341 – 17.880 Passivos totais consolidados c) Origem das receitas para os segmentos j) Linhas de financiamento Consolidado (BR GAAP e IFRS) Consolidado 31/12/10 31/12/09 (BR GAAP e IFRS) 31/12/1031/12/0901/01/09 Comercialização de vestuário: Marcas “Ellus” e “2nd Floor”: Conta garantida e limite de crédito bancário 98.509 102.879 Utilizado – – – Atacado 56.423 48.480 Não utilizado 2.150 2.150 2.150 Varejo k) Valor justo. Os títulos e valores mobiliários foram classificados como Marca “Alexandre Herchcovitch”: 4.935 3.665 ativos financeiros mantidos para negociação e considerados de Nível 1 Varejo 1.654 1.352 para cálculo do seu valor justo, apurado com base nas negociações em Consultoria e licenciamento mercado ativo para instrumentos semelhantes, sendo os efeitos registra- Subtotal 161.521 156.376 dos diretamente ao resultado do exercício. Conteúdo de moda: Consolidado (BR GAAP e IFRS) São Paulo 18.462 8.713 31/12/10 31/12/09 Rio de Janeiro 4.680 2.001 Valor de mercado 20.120 51.659 Outros eventos 2.861 3.571 Valor atualizado 20.225 51.554 Subtotal 26.003 14.285 Ajuste a mercado (105) 105 Total 187.524 170.661 33. INFORMAÇÕES POR SEGMENTO DE NEGÓCIO. A gestão dos d) Outras informações dos segmentos negócios da Companhia, nos âmbitos financeiro e operacional, está segConsolidado (BR GAAP e IFRS) mentada em “comercialização de vestuário” e “conteúdo de moda”, cuja Adições ao avaliação ocorre por meio de relatórios e controles internos gerenciais Depreciação e imobilizado e pelo “Chief Executive Office - CEO”, com informações segregadas soamortização intangível bre receitas e despesas. Os relatórios são revistos periodicamente pelo 31/12/10 31/12/09 31/12/10 31/12/09 Conselho de Administração para avaliação de desempenho e tomada de Comercialização de vestuário 2.961 3.115 3.210 10.041 decisão sobre alocação de recursos e/ou investimentos. O relatório por 257 261 29 136 segmentos operacionais é apresentado de modo consistente com o rela- Conteúdo de moda 3.218 3.376 3.239 10.177 tório interno fornecido para o CEO, da seguinte forma: • Comercialização Total de vestuário - atua com as marcas “Ellus” e “2nd Floor”, direcionadas ao 34. OPERAÇÕES DESCONTINUADAS: Em dezembro de 2010, a Admipúblico masculino e feminino jovem e de classes média alta e alta, sendo nistração elaborou plano de alienação da controlada em conjunto Isapac, a marca “Ellus” líder no segmento de “jeanswear” no Brasil, e a marca conforme descrito na nota explicativa nº 1.b), tendo essa transação sido “Alexandre Herchcovitch”, direcionada à confecção de roupas pessoais, concluída em 4 de março de 2011. Os resultados das operações desmasculina e feminina, bem como na prestação de serviços de consultoria continuadas incluídos na demonstração do resultado estão apresentados em geral na área de moda. • Conteúdo de moda - relacionado a marcas a seguir. O resultado comparativo e os fluxos de caixa das operações estratégicas de conteúdo de moda, cuja operação inclui a realização do descontinuadas foram reapresentados para incluir essas operações clas“São Paulo Fashion Week”, o “Fashion Rio” e outras marcas, como o sa- sificadas como descontinuadas no período corrente. lão de negócios “Rio a Porter”, a “Revista Mag!” e o site “FFW.com.br”. Os Consolidado (BR GAAP e IFRS) segmentos da Companhia possuem operações no Brasil, não operando 2010 2009 diretamente em mercados externos. a) Resultados Consolidado (BR GAAP e IFRS) Prejuízo do exercício das operações 31/12/10 descontinuadas Comercialização Conteúdo Receita 3.033 3.203 de vestuário de moda Outros Consolidado Despesas (3.988) (3.935) Receita líquida 161.521 26.003 – 187.524 Prejuízo (955) (732) Custo dos produtos, Baixa do ágio para redução ao valor das mercadorias recuperável – (2.001) e dos serviços vendidos (46.388) (11.722) – (58.110) Prejuízo do exercício das operações Lucro bruto 115.133 14.281 – 129.414 descontinuadas (atribuível Despesas aos proprietários da Companhia) (955) (2.733) operacionais (92.202) (11.868) (7.241) (111.311) Esses negócios foram classificados e contabilizados em 31 de dezembro Lucro (prejuízo) de 2010 como um grupo de ativos mantido para venda, conforme segue: operacional antes do Saldo resultado financeiro 22.931 2.413 (7.241) 18.103 Ativos relacionados ao negócio: Resultado financeiro 18.677 Caixa e equivalentes de caixa 22 Lucro antes do Contas a receber 772 imposto de renda Estoques 1.127 e da contribuição 439 social 36.780 Imobilizado e intangível Outros ativos 88 Consolidado (BR GAAP e IFRS) 2.448 31/12/09 Passivos associados aos ativos mantidos para venda: Comercialização Conteúdo Parcelamento de tributos 189 de vestuário de moda Outros Consolidado Impostos a recolher 520 Receita líquida 156.376 14.285 – 170.661 Obrigações trabalhistas 215 Custo dos produtos, Outros passivos 215 das mercadorias 1.139 e dos serviços vendidos (46.836) (7.527) – (54.363) Lucro bruto 109.540 6.758 – 116.298 35. COBERTURA DE SEGUROS: A Companhia e suas controladas adoDespesas tam uma política de seguros que considera, principalmente, a concentraoperacionais (96.547) (7.288) (2.800) (106.635) ção de riscos e sua relevância. As coberturas dos seguros, em valores de Lucro (prejuízo) 31 de dezembro de 2010, são assim demonstradas: operacional antes Limites do resultado contratados financeiro 12.993 (530) (2.800) 9.663 18.000 Resultado financeiro 17.348 Lucros cessantes Incêndio - estabelecimentos (lojas, Central de Distribuição e Lucro antes do Matriz) 42.202 imposto de renda Veículos - apenas responsabilidade civil - importância máxima e da contribuição 200 social 27.011 por veículo Aos Acionistas e Administradores da Ellus do Brasil Confecções e Comércio S.A. - São Paulo - SP. Examinamos as demonstrações financeiras individuais e consolidadas da Ellus do Brasil Confecções e Comércio S.A. (“Companhia”) e controladas, identificadas como Companhia e Consolidado, respectivamente, que compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2010 e as respectivas demonstrações do resultado, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o exercício findo naquela data, assim como o resumo das principais práticas contábeis e demais notas explicativas. Responsabilidade da Administração sobre as demonstrações financeiras: A Administração da Companhia é responsável pela elaboração e adequada apresentação das demonstrações financeiras individuais de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil e das demonstrações financeiras consolidadas de acordo com as Normas Internacionais de Relatório Financeiro (“IFRSs”), emitidas pelo “International Accounting Standards Board - IASB”, e de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, assim como pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração de demonstrações financeiras livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro. Responsabilidade dos auditores independentes. Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas RELATÓRIO DOS AUDITORES INDEPENDENTES SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS demonstrações financeiras com base em nossa auditoria, conduzida nossa opinião. Opinião sobre as demonstrações financeiras de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. individuais. Em nossa opinião, as demonstrações financeiras individuais Essas normas requerem o cumprimento de exigências éticas pelos anteriormente referidas apresentam adequadamente, em todos os auditores e que a auditoria seja planejada e executada com o objetivo aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da Ellus do Brasil de obter segurança razoável de que as demonstrações financeiras estão Confecções e Comércio S.A. em 31 de dezembro de 2010, o desempenho livres de distorção relevante. Uma auditoria envolve a execução de de suas operações e os seus fluxos de caixa para o exercício findo procedimentos selecionados para obtenção de evidência a respeito dos naquela data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil. valores e das divulgações apresentados nas demonstrações financeiras. Opinião sobre as demonstrações financeiras consolidadas. Em Os procedimentos selecionados dependem do julgamento do auditor, nossa opinião, as demonstrações financeiras consolidadas anteriormente incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevante nas demonstrações referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, financeiras, independentemente se causada por fraude ou erro. Nessa a posição patrimonial e financeira consolidada da Ellus do Brasil avaliação de riscos, o auditor considera os controles internos relevantes Confecções e Comércio S.A. em 31 de dezembro de 2010, o desempenho para a elaboração e adequada apresentação das demonstrações consolidado de suas operações e os seus fluxos de caixa consolidados financeiras da Companhia para planejar os procedimentos de auditoria para o exercício findo naquela data, de acordo com as IFRSs, emitidas que são apropriados às circunstâncias, mas não para fins de expressar pelo IASB, e as práticas contábeis adotadas no Brasil. Ênfase. Sem uma opinião sobre a eficácia desses controles internos da Companhia. modificar nossa opinião, conforme descrito na nota explicativa nº 2, Uma auditoria inclui, também, a avaliação da adequação das práticas as demonstrações financeiras individuais foram elaboradas de acordo contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis feitas com as práticas contábeis adotadas no Brasil. No caso da Companhia, pela Administração, bem como a avaliação da apresentação das essas práticas diferem das IFRSs, aplicáveis às demonstrações demonstrações financeiras tomadas em conjunto. Acreditamos que a financeiras separadas, somente no que se refere à avaliação dos evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar investimentos em controlada pelo método de equivalência patrimonial, 36. INFORMAÇÕES ADICIONAIS ÀS DEMONSTRAÇÕES OS FLUXOS DE CAIXA: A Administração da Companhia define como “caixa e equivalentes de caixa” valores mantidos com a finalidade de atender a compromissos de curto prazo e não para investimento ou outros fins. As aplicações financeiras possuem características de conversibilidade imediata em um montante conhecido de caixa e não estão sujeitas a risco de mudança significativa de valor. Em 31 de dezembro, os saldos que compõem essa conta estão representados conforme a nota explicativa nº 8. As movimentações patrimoniais que não afetaram os fluxos de caixa da Companhia e de suas controladas são como segue: Companhia Consolidado (BR GAAP) (BR GAAP e IFRS) 31/12/1031/12/09 31/12/10 31/12/09 Alocação do ágio por incorporação da controlada Eventos pela Luminosidade (nota explicativa nº 15): Alocação do ágio na aquisição da Luminosidade – 30.435 – 30.435 Contas a pagar a ex-controladores – (4.993) – (4.993) Distribuição de dividendos de controladas 1.287 23.752 – – Aquisição de fundo de comércio a prazo – 1.390 – 1.390 Aumento de capital em controlada com mútuo 450 130 – – Aumento de capital em controlada com investimento 212 – 212 – Efeito na aquisição da participação não controladora 5.617 827 5.617 827 Destinação de dividendo mínimo obrigatório 5.354 834 5.354 834 Dividendos a distribuir pela Propag para participação não controladora – – 486 829 Ágio na aquisição de investimento em coligada 9.497 – 9.497 – Ativos mantidos para venda – – 2.448 – Passivos mantidos para venda – – 1.139 – Ativos incorporados de controlada, exceto caixa 930 – – – Passivos incorporados de controlada 2.754 – – – 37. EVENTO SUBSEQUENTE: a) Aquisição de empresa. Em 4 de fevereiro de 2011, a Companhia celebrou compromisso irrevogável e irretratável para adquirir 100,0% do capital social da sociedade VR Holding Participações Ltda. (“VR Holding”), sociedade controladora da VR Indústria e Comércio do Vestuário S.A. (“VR Indústria”), que por sua vez opera as marcas “VR”, “VRMenswear” e “VRKids”. Em 31 de março de 2011, foi celebrado o contrato de compra, por meio da controlada Inbrands Moda São Paulo Participações S.A., de 100.000 cotas representativas da totalidade do capital social da VR Holding. Ainda nos termos do Compromisso de Investimento, a Companhia firmou o compromisso de associação com o Sr. Alexandre Brett, no âmbito da Mandi Holding Participações S.A. (“Mandi Holding”), sociedade detentora da totalidade das ações de emissão da Mandi Indústria e Comércio do Vestuário S.A. (“Mandi Indústria”), que por sua vez é titular das marcas “Mandi” e “Mandi&Co”. Assim, em 31 de março de 2011, a Companhia adquiriu cinco ações de emissão da Mandi Holding, passando a estar vinculada a um acordo que garante participação na administração da Mandi Holding, direito de veto em determinadas matérias relevantes e direitos no que se refere à transferência das ações de emissão da Mandi Holding por seus acionistas. O Compromisso de Investimento também estabelece os termos para a aquisição, pela Companhia, até 2013, de ações representando até 25,0% do capital social total da Mandi Holding. b) Alteração da denominação social. Em AGE realizada em 25 de fevereiro de 2011 foi aprovada a alteração da denominação social da Companhia para Inbrands S.A. c) Plano de outorga de opção de compra ou subscrição de ações. Em Reunião do Conselho de Administração realizada em 18 de março de 2011, a Companhia constituiu o Comitê de Remuneração, encarregado da gestão do Plano de Opção de Compra de Ações da Companhia. Em AGE realizada em 18 de março de 2011 foi deliberado e aprovado o Plano de Opção de Compra de Ações, com o objetivo de outorgar opções de compra de ações ordinárias da Companhia a determinados membros da Administração e empregados da Companhia e de suas controladas ou coligadas. Cada opção atribui ao seu titular o direito de aquisição de uma ação da Companhia. O plano está limitado a um número máximo de 1.518.564 opções, que representa uma diluição de até 7,5% sobre o total de ações da Companhia. O preço de exercício das opções será determinado pelo Comitê de Remuneração quando da criação de cada Programa e será reajustado de acordo com índices e taxas a serem estabelecidos. Os participantes adquirirão, a cada 12 meses contados da data do início da vigência de cada Programa, o direito de exercer 1/3 de suas opções, as quais deverão ser totalmente exercidas no prazo máximo de 36 meses. Em 15 de abril de 2011, foi aprovado o 1º Plano de Opções de Compra de Ações, outorgando opções de compra de 1.133.888 ações ordinárias a 6 administradores e funcionários, por preço predefinido, a ser corrigido de acordo com a variação do IPCA, acrescido de 6% ao ano. 38. AUTORIZAÇÃO PARA CONCLUSÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS: Na reunião do Conselho de Administração realizada em 13 de maio de 2011 foi autorizada a conclusão das presentes demonstrações financeiras, as quais contemplam os eventos subsequentes ocorridos após 31 de dezembro de 2010, estando aprovadas para divulgação. BRUNO MEDEIROS - Diretor Presidente ARNALDO FAISSOL MENDES - Diretor Financeiro PATRÍCIA DE ASSIS GUELLO Contadora - CRC nº 1 SP 242591/O-5 enquanto para fins de IFRSs seria custo ou valor justo. Sem modificar nossa opinião, as demonstrações financeiras referentes ao exercício findo em 31 de dezembro de 2009 foram originalmente preparadas e apresentadas em 30 de julho de 2010 e estão sendo reapresentadas em virtude do reconhecimento retrospectivo dos ajustes demonstrados na nota explicativa nº 5. Outros assuntos. Demonstrações do valor adicionado. Examinamos, também, as demonstrações individual e consolidada do valor adicionado, referentes ao exercício findo em 31 de dezembro de 2010, cuja apresentação é requerida pela legislação societária brasileira para companhias abertas e como informação suplementar pelas IFRSs, que não requerem a apresentação de tais demonstrações. Essas demonstrações foram submetidas aos mesmos procedimentos de auditoria descritos anteriormente e, em nossa opinião, estão adequadamente apresentadas, em todos os seus aspectos relevantes, em relação às demonstrações financeiras tomadas em conjunto. São Paulo, 13 de maio de 2011 DELOITTE TOUCHE TOHMATSU Auditores Independentes CRC nº 2 SP 011609/O-8 Reynaldo Awad Saad Contador - CRC nº 1 SP 215056/O-1