Apresentação do PowerPoint

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INFORME EPIDEMIOLÓGICO
CIEVS – PARANÁ
Semana Epidemiológica 12/2017
(19/03/2017 a 25/03/2017)
CENTRO DE INFORMAÇÕES E RESPOSTAS ESTRATÉGICAS DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE – CIEVS
SUPERINTENDÊNCIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE
SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE DO PARANÁ
EVENTOS ESTADUAIS
Semana Epidemiológica 12/2017
(19/03/2017 a 25/03/2017)
CENTRO DE INFORMAÇÕES E RESPOSTAS ESTRATÉGICAS DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE – CIEVS
SUPERINTENDÊNCIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE
SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE DO PARANÁ
.
Local de ocorrência: Paraná
Data da informação: 28/03/2017
Origem da informação: Superintendência de Vigilância em Saúde - Sala de Situação
em Saúde
Figura 2 – Classificação dos municípios segundo incidência de dengue por 100.000
habitantes,Paraná – semana 31 a 12/2017*.
COMENTÁRIOS:
A Secretaria de Estado da Saúde do Paraná divulgou a situação da dengue com
dados do novo período de acompanhamento epidemiológico, desde a semana
epidemiológica 31/2016 (primeira semana de agosto) a 12/2017.
Foram notificados no referido período 21.279 casos suspeitos de dengue, dos quais
602 foram confirmados e 16.688 foram descartados. Os demais estão em
investigação.
A incidência no Estado é de 4,48 casos por 100.000 hab. (500/11.163.018 hab.),
considerada baixa pelo Ministério da Saúde (número de casos autóctones menor do
que 100/100.000 habitantes).
Houve 500 casos autóctones nesse período. Os municípios com maior número de
casos notificados são Londrina (3.711), Paranaguá (2.278) e Maringá (1.847), e os
com o maior número de casos confirmados são Maringá (118), Londrina (71) e
Paranaguá (35) .
DENGUE – PARANÁ SE 31/2015 A 12/2017*
MUNICÍPIOS COM NOTIFICAÇÃO
PERÍODO 2016/2017
334
REGIONAIS COM NOTIFICAÇÃO
22
MUNICÍPIOS COM CASOS CONFIRMADOS
109
REGIONAIS COM CASOS CONFIRMADOS
21
MUNICÍPIOS COM CASOS AUTÓCTONES
83
REGIONAIS COM CASOS AUTÓCTONES (01ª, 02ª, 05ª, 07ª, 08ª,
09ª, 10ª, 11 ª,12ª, 13ª, 14ª,15ª, 16ª, 17ª, 18ª, 20ª , 21ª e 22ª )
18
TOTAL DE CASOS
602
TOTAL DE CASOS AUTÓCTONES
500
TOTAL DE CASOS IMPORTADOS
102
TOTAL DE NOTIFICADOS
21.279
Fonte: SESA/SVS/Sala de Situação
Fonte: SESA/SVS/Sala de Situação
Classificação final por critério de encerramento dos casos de dengue, Paraná,
semana 31/15 a 12/2017.
CLASSIFICAÇÃO FINAL
Dengue
Dengue com Sinais de Alarme
(DSA)
CRITÉRIO DE ENCERRAMENTO
ClínicoLaboratorial epidemiológico
(%)
(%)
TOTAL
592 (99,5%)
3 (0,5%)
595
6
-
6
Dengue Grave (D G)
1
-
1
Descartados
-
-
16.688
599 (2,8%)
3 (0,01%)
3.989
21.279
Em andamento/investigação
Total
Fonte: SESA/SVS/Sala de Situação
.
Local de ocorrência: Paraná
Data da informação: 28/03/2017
Origem da informação: Superintendência de Vigilância em Saúde - Sala de Situação em Saúde
Fonte: Laboclima/UFPR
.
Local de ocorrência: Paraná
Data da informação: 28/03/2017
Origem da informação: Superintendência de Vigilância em Saúde - Sala de Situação em Saúde
Tabela 2 – Número de casos de dengue, notificados, dengue grave (DG), dengue com sinais de alarme (DSA), óbitos e
incidência por 100.000 habitantes por Regional de Saúde, Paraná – Semana Epidemiológica 31/2016 a 12/2017*
FONTE: Sala de Situação da Dengue/SVS/SESA
NOTA: Dados populacionais resultados do CENSO 2010 – IBGE estimativa para TCU 2015.
EVENTOS NACIONAIS
Semana Epidemiológica 12/2017
(19/03/2017 a 25/03/2017)
CENTRO DE INFORMAÇÕES E RESPOSTAS ESTRATÉGICAS DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE – CIEVS
SUPERINTENDÊNCIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE
SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE DO PARANÁ
Local de ocorrência: Brasil
Data da informação: 22/03/2017
Fonte da informação: Agência Nacional de Vigilância Sanitária – Anvisa
COMENTÁRIOS:
O saneante Forthrine 250G foi proibido em todo o território nacional pela Anvisa
na quarta-feira (22/03). O formicida, fabricado pela empresa Kombate Saúde
Ambiental Ltda, era fabricado e comercializado sem registro, notificação ou
cadastro na Agência.
Determina-se, como medida de interesse sanitário, a proibição da fabricação,
distribuição, divulgação, comercialização e uso do produto em questão. Além
desta medida, a Resolução RE 761/17 inclui a determinação do recolhimento do
estoque do produto existente no mercado.
O lote 20101816 do medicamento Diazepam 10mg-2mL, solução injetável,
também foi suspenso pela Anvisa na quarta-feira (22/3). A empresa fabricante,
Santisa Laboratório Farmacêutico S/A, enviou um comunicado de recolhimento
voluntário após recebimento de laudo de análise insatisfatório no quesito
rotulagem.
A Agência determinou, assim, a suspensão da distribuição, comercialização e
uso do medicamento Diazepam 10mg-2mL, solução injetável, lote 20101816.
Determinou-se ainda que a empresa fabricante promova o recolhimento do
estoque do mercado (Resolução RE 758/17 publicada no Diário Oficial da União
(DOU) de quarta-feira (22/3).
Propaganda ilegal de medicamentos manipulados
O material publicitário de medicamentos manipulados divulgados em um website
da empresa PH Magistral Farmácia e Manipulação foi proibido pela Anvisa.
Toda e qualquer publicidade do endereço eletrônico da empresa ficam proibidas.
A medida sanitária consta na Resolução RE 760/17, publicada no DOU, de
quarta-feira 22/3.
Fonte: www.google.com.br
Local de ocorrência: Brasil
Data da informação: 23/03/2017
Fonte da informação: Agência Nacional de Vigilância Sanitária – Anvisa
COMENTÁRIOS:
A divulgação e comercialização irregular do Cytotec (misoprostol),
medicamento sem registro no Brasil, motivou a proibição da venda em um
determinado website. A medida foi publicada no Diário Oficial da União
(DOU), na terça-feira (21/3).
Toda e qualquer venda de medicamentos à base da substância misoprostol
é restrita a estabelecimentos hospitalares devidamente cadastrados e
credenciados. Mas a marca comercial utilizada nesses ambientes, os
serviços de saúde, é o Prostokos, medicamento registrado na Anvisa.
A substância misoprostol faz parte da lista de substâncias sujeitas a controle
especial, da Portaria 344/1998, norma atualizada regularmente pela Anvisa,
sempre que uma droga nova surge ou que descobertas científicas exigem
revisões na lista.
O site eletrônico que comercializava clandestinamente o produto está
proibido de distribuir, divulgar e comercializar o Cytotec (misoprostol) cujo
registro se encontra cancelado no Brasil. A página fazia referência explícita a
aborto, que é a prática que alavanca as vendas clandestinas da substância
(Resolução RE 753/17, publicada no Diário Oficial da União de terça-feira
(21/3)
Cytotec e Landertropin
Uma carga de medicamentos sem registro na Anvisa foi apreendida em
Minas Gerais no último dia 15 de março. Durante uma fiscalização de rotina
nas estradas, a Polícia Rodoviária Federal (PRF) flagrou o transporte de
4.780 comprimidos do medicamento Cytotec e 10 ampolas de
Landertropin, anabolizante, avaliada em R$ 1.470.00,00.
O Landertropin é um anabolizante sem registro no Brasil e o princípio ativo
(somatropina) consta da lista C5 da Portaria 344/1998.
Fonte: www.google.com.br
Local de ocorrência: Brasil
Data da informação: 27/03/2017
Fonte da informação: Agência Nacional de Vigilância Sanitária – Anvisa
COMENTÁRIOS:
A Anvisa determinou a proibição da fabricação, distribuição e
comercialização de todos os lotes da bebida D Dopamina Mindful Drink,
269 mL. A bebida energética a base de tirosina, taurina e cafeína, fabricada
e envasada sob licença de Cervejaria Cidade Imperial Petropolis Ltda, por
conter tirosina, necessitava uma avaliação sanitária.
Além da proibição, a Agência determinou que a empresa, Newage Indústria
de Bebidas Ltda, promova o recolhimento do estoque existente no mercado
dos produtos em questão.
A Anvisa determinou também, como medida de interesse sanitário, a
interdição cautelar do lote PEF93 (Fab. 25/04/2016) do cosmético Álcool
Gel Mega. O lote do produto em questão, apresentou um desvio no valor de
álcool.
A Divisão de Vigilância Sanitária do Rio Grande do Sul emitiu um Laudo de
Análise Fiscal, do Laboratório Central de Saúde Pública do RS, que
apresentou resultado insatisfatório de teor de álcool etílico. O valor
encontrado foi de (55,88 ± 0,72) º INPM, diferente do valor referência que é
(70º INPM).
A Anvisa determinou a interdição cautelar do refrido lote, fabricado por GPI
Costa Industria Ltda em todo território nacional.
Liberação de produto Let Me Be
A Anvisa recebeu um Ofício que revoga a RE 3002/16, que proibiu a
fabricação do produto cosmético LET ME BE.
A revogação foi feita pela 1° Vara Cível da Comarca de Marília, do Tribunal
de Justiça do Estado de São Paulo.
Fonte: www.google.com.br
Local de ocorrência: Brasil
Data da informação: 27/03/2017
Fonte da informação: Agência Nacional de Vigilância Sanitária – Anvisa
COMENTÁRIOS:
A Anvisa determinou, na segunda-feira (27/03), a suspensão da
fabricação, distribuição e comercialização de todos os produtos sujeitos à
vigilância fabricados pela empresa JM Artefatos Metálicos Ltda.
A suspensão foi motivada após a inspeção sanitária realizada na
empresa, em 25/10/2016, que comprovou a ausência de autorização de
funcionamento e a fabricação de camas hospitalares, sem cadastro ou
registro na Anvisa.
A resolução RE 834/17 foi publicada no Diário Oficial da União (DOU) e
inclui, ainda, o determinar da empresa promover o recolhimento do
estoque dos produtos irregulares existentes no mercado.
O produto Composto Sexual-25g-PER foi proibido pela Anvisa na sextafeira (24/03). A empresa Sônia Maria Lopes Mendes não possui
Autorização de Funcionamento da Agência e comercializava de maneira
clandestina o produto não registrado. O produto clandestino era
divulgado na internet.
A Anvisa determinou a proibição da fabricação, distribuição, divulgação,
comercialização e uso do produto pelo site da empresa ou por qualquer
outro meio, em todo território nacional (Resolução RE 780/17, publicada
no Diário Oficial da União (DOU).
Fonte: www.google.com.br
Local de ocorrência: Brasil
Data da informação: 27/03/2017
Fonte da informação: Agência Nacional de Vigilância Sanitária – Anvisa
COMENTÁRIOS:
A Anvisa proibiu a comercialização dos produtos Phospho (2-AEP) da
empresa NewLife e Resveratrol + EA da empresa Life Plus World, ambos
sem registros ou cadastros sanitários.
As duas empresas não têm cadastro CNPJ ou Autorização de
Funcionamento (AFE). Além disso, as propagandas encontradas nos sites
eletrônicos atribuíam propriedades terapêuticas aos produtos, o que os
caracteriza como passíveis de registro como medicamentos.
As resoluções RE 779/17 e RE 781/17 determinam a proibição da
fabricação, distribuição, divulgação, comercialização e uso de ambos os
produtos em todo o território nacional.
A Anvisa determinou, ainda, a apreensão das unidades dos produtos no
mercado brasileiro.
Após receber denúncias, a Anvisa encontrou e suspendeu propagandas
irregulares da empresa registrada como Michel Gaspar da Silva ME, de
nome fantasia OITI Indústria e Comércio de Produtos Naturais. E também
da empresa Landelino Pereira – ME, de nome fantasia Chá & Cia.
De acordo com as denúncias, as empresas veicularam, em diversas mídias,
propagandas que atribuíam propriedades terapêuticas, de saúde e
funcionais não permitidas pela Agência aos produtos produzidos por elas.
Desta forma, foi determinada pelas resoluções RE 777/17 e RE 778/17 a
suspensão de todas as publicidades e propagandas não autorizadas de
ambas as empresas.
Fonte: www.google.com.br
Local de ocorrência: Brasil
Data da informação: 23/03/2017
Origem da informação: Ministério da Saúde (MS)
COMENTÁRIOS:
Equipes do Ministério da Saúde estão em articulação com as secretarias estaduais e municipais de saúde para a realização de uma força-tarefa a fim de colaborar nas
investigações dos casos. Dessa forma, até 23 de março de 2017 foram notificados ao Ministério da Saúde 2104 casos suspeitos de febre amarela silvestre, desses, 1101
(52,3%) casos permanecem em investigação, 492 (23,4%) casos foram confirmados e 511 (24,3%) foram descartados (Tabela 01).
Fonte: MS
Local de ocorrência: Brasil
Data da informação: 23/03/2017
Origem da informação: Ministério da Saúde (MS)
O Brasil vive o maior surto de febre amarela observado em muitos anos, envolvendo principalmente os estados da região Sudeste, em particular Minas Gerais e
Espírito Santo (Figura 1). Houve um aumento no número de casos no mês de janeiro com tendência à uma diminuição ao longo das semanas epidemiológicas
(Figura 2).
Fonte: MS
Local de ocorrência: Brasil
Data da informação: 23/03/2017
Origem da informação: Ministério da Saúde (MS)
O perfil demográfico dos casos confirmados coincide com aquele geralmente
observado nos surtos de febre amarela silvestre, com a maior parte dos casos
em pacientes do sexo masculino e idade economicamente ativa, uma vez que
esses indivíduos se expõem com maior frequência a áreas e situações de risco,
sobretudo em decorrência de atividades laborais.
Figura 3 - Distribuição por sexo e faixa etária dos casos confirmados de febre
amarela notificados à SVS/MS até 23 de março de 2017, com data de início dos
sintomas a partir de 01 dezembro de 2016. Análise parcial, sujeita à consolidação dos
dados.
Figura 2 - Distribuição temporal (por semana epidemiológica) dos casos confirmados
de febre amarela notificados à SVS/MS a partir de 01 dezembro de 2016 até 23 de março
de 2017, segundo data de início dos sintomas.
Fonte: MS
Fonte: MS
Local de ocorrência: Brasil
Data da informação: 23/03/2017
Origem da informação: Ministério da Saúde (MS)
COMENTÁRIOS:
Do total de casos notificados, 277 evoluíram para óbito, sendo que 162 (58,5%) foram confirmados, 95 (31,3%) em investigação e 20 (7,2%) descartados. A taxa de
letalidade entre os casos confirmados foi de 32,9%.
Fonte: MS
Local de ocorrência: Brasil
Data da informação: 23/03/2017
Origem da informação: Ministério da Saúde (MS)
Até 23 de março de 2017 foram notificadas ao Ministério da Saúde 1324 epizootias em Primatas Não Humanos (PNH), das quais 432 permanecem em
investigação, 11 foram descartadas e 387 foram confirmadas para febre amarela por critério laboratorial ou vínculo epidemiológico com epizootias em PNH ou
casos humanos confirmados em áreas afetadas (municípios com evidência de circulação viral) e ampliadas (municípios limítrofes àqueles afetados). Foram
retiradas do mapa as epizootias consideradas indeterminadas (Figura 4).
Figura 4 - Distribuição geográfica das epizootias em primatas não humanos suspeitas de febre amarela notificadas à
SVS/MS até 23 de março de 2017, com data de ocorrência a partir de 01 dezembro de 2016, por município do Local
Provável de Infecção (LPI) e classificação.
Fonte: MS
Local de ocorrência: Brasil
Data da informação:23/03/2017
Origem da informação: Ministério da Saúde (MS)
Figura 5 - Distribuição dos municípios segundo a recomendação de vacinação para controle de surto e prevenção da
Febre Amarela, Brasil, 2017.
Fonte: MS
Local de ocorrência: Espírito Santo
Data da informação:28/03/2017
Origem da informação: G1
COMENTÁRIOS:
A região metropolitana de Vitória teve a primeira morte por febre amarela confirmada. O caso foi
registrado no município de Cariacica, segundo o boletim divulgado pela secretaria de Saúde do Espírito
Santo (Sesa) na segunda-feira (27).
A Sesa não informou a identidade da vítima, nem o local onde ela foi infectada, se foi zona rural ou
urbana. Ainda segundo a secretaria, o estado tem registrado queda no número de notificações de casos
suspeitos da doença.
O Espírito Santo tem enfrentado um surto de febre amarela desde que o primeiro caso foi confirmado
em janeiro. A primeira morte causada pela doença foi confirmada no dia 30 de janeiro e aconteceu em
Ibatiba. Desde então, foram 37 mortes contabilizadas. Elas estão concentradas na região Sul, Serrana e
Noroeste do estado.
Para combater a doença e imunizar a população, uma campanha de vacinação aconteceu na maioria
dos municípios. As prefeituras organizaram mutirões e até o momento 2.596.368 pessoas foram
imunizadas contra a febre amarela em todo o estado. Isso representa 72,56% da população. Até o
momento, foram distribuídas 3.332.030 doses para todo o estado.
Morte de macacos
Segundo o governo do estado, a secretaria de Saúde recebeu a
notificação de mortes de macacos em 52 municípios, dos quais
21 municípios tiveram amostras confirmadas para febre amarela.
Segundo o Ministério da Saúde, por enquanto, não há confirmação de que a febre amarela tenha
chegado às áreas urbanas, onde a transmissão iria ocorrer por meio do Aedes aegypti. Todos os casos
ocorreram em áreas rurais, de mata ou silvestres, atingindo municípios do interior dos estados. Nessas
regiões, os mosquitos que transmitem a doença são o Sabethes e o Haemagogus.
Balanço da febre amarela no estado
Até a sexta-feira (24), o estado já havia recebido 344 notificações de suspeita de febre amarela. Desse
número, 115 casos foram confirmados, 73 descartados e 37 evoluíram para óbito.
Os municípios onde as mortes aconteceram foram: Muniz Freire (5), Brejetuba (4), Colatina (5), Irupi (3),
Ibatiba (2), Itarana (2), Laranja da Terra (2), Pancas (2), Afonso Cláudio (2), Conceição do Castelo (2),
Domingos Martins (2), Santa Maria de Jetibá (2), São Roque do Canaã (1), Vargem Alta (1), Conceição
da Barra (1), Cariacica (1) e Aracruz: 1 caso.
Os 115 casos confirmados são dos seguintes municípios: Ibatiba (19), Colatina (16), Brejetuba (9),
Conceição do Castelo (8), Muniz Freire (7), Pancas (5), Laranja da Terra (5), Baixo Guandu (4), Itarana
(4), São Roque do Canaã (4), Afonso Cláudio (4), Castelo (3), Irupi (3), Itaguaçu (3), Domingos Martins
(3), Cachoeiro de Itapemirim (2), Santa Maria de Jetibá (2), Iúna (1), Marilândia (1), Fundão (1), Ibiraçu
(1), Aracruz (1), Serra (1), Santa Leopoldina (1), Vargem Alta (1), Santa Teresa (1), Alfredo Chaves (1),
Cariacica (1), Conceição da Barra (1) e Ibitirama (1).
Fonte: google.com.br
EVENTOS INTERNACIONAIS
Semana Epidemiológica 12/2017
(19/03/2017 a 25/03/2017)
CENTRO DE INFORMAÇÕES E RESPOSTAS ESTRATÉGICAS DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE – CIEVS
SUPERINTENDÊNCIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE
SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE DO PARANÁ
Local de ocorrência: Américas
Data da informação: 23/03/2017
Origem da informação: Organização PanAmericana de Saúde
(OPAS)
Figura 1. Distribuição dos casos de febre amarela notificados por semana epidemiológica de
início dos sintomas. Minas Gerais, SE 1 a 10 de 2017.
COMENTÁRIOS:
Da semana epidemiológica 1/2017 (SE 01/17) a SE 11/17, Brasil,
Colômbia, Equador, Peru, Bolívia e Suriname notificaram casos
suspeitos e confirmados de FA.
No Brasil, desde o começo do surto em dezembro/2016 até 17/03,
1.561 casos humanos de febre amarela foram notificados, dos quais
28,7 foram confirmados (448), 16,9% foram descartados (263) e
54,4% permanecem em investigação (850), incluindo 264 mortes
(144 confirmadas, 10 descartadas e 110 em investigação). A taxa
de letalidade é de 32% entre os casos confirmados.
De acordo com o local provável da infecção, os casos foram
notificados em 188 municípios, 49,4% no estado de Minas Gerais.
Este estado concentra a maioria dos casos suspeitos e confirmados
(1.016), seguido do Espírito Santo (243), São Paulo (15) , Bahia
(8), Tocantins (6), Goiás (3) e Rio de Janeiro (3). Os casos
confirmados estão distribuídos em três estados: Minas Gerais
(349), Espírito Santo (93) e São Paulo (4) e Rio de Janeiro (2).
Fonte: Dados da Secrtetaria de Saúde de Minas Gerais e reproduzidos pela OPAS / OMS
Figura 2. Distribuição dos casos de febre amarela notificados por semana epidemiológica de
início dos sintomas. Espírito Santo, SE 1 a 11 de 2017.
Os casos notificados no Rio de Janeiro, correspondem a três
homens, moradores da área rural do município de Casimiro de
Abreu, sem história de viagens aos estados onde foi comprovada a
circulação viral.
Nos estados de Minas Gerais e Espírito Santo, a tendência no
número de casos notificados continua a diminuir nas últimas cinco
semanas (Figuras 1 e 2). Na Figura 1, a tendência de casos
notificados nas quatro unidades de saúde regionais são
responsáveis por 96% dos casos notificados em Minas Gerais é
apresentada.
Fonte: Dados da Secrtetaria de Saúde do Espírito Santo e reproduzidos pela OPAS / OMS
Local de ocorrência: Américas
Data da informação: 23/03/2017
Origem da informação: Organização PanAmericana
de Saúde (OPAS)
Figura 3. Distribuição geográfica dos casos notificados de febre amarela humana e epizootias da
febre amarela, Brasil, 31 de janeiro a 17 de março de 2017.
COMENTÁRIOS:
Existe a possibilidade de uma mudança no ciclo de
transmissão da febre amarela neste surto atual, no
entanto, até o momento o Aedes aegypti não foi
implicado na transmissão.
No que diz respeito às mortes confirmadas, 118
ocorreram em Minas Gerais, 3 em São Paulo, 22 no
Espirito Santo e 1 no Rio de Janeiro. Em ordem
decrescente, a letalidade entre casos suspeitos e
confirmados por estado é de 75%, em São Paulo, 34%
em Minas Gerais, 33% no Rio de janeiro e 24% no
Espírito Santo.
Desde a última atualização sobre febre amarela até 17
de março de 2017, o total de 21 novas epizootias em
primatas não humanos (PNH) foram relatadas e estão
sob investigação. Desde o início do surto, 1.249
epizootias em PNH foram notificadas, das quais 389
foram confirmadas febre amarela, 394 permanecem em
investigação e 12 foram descartadas.
Epizootias em NHP foram relatados no Distrito Federal
e nos estados de Alagoas, Bahia, Goiás, Espírito Santo,
Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraá, Paraíba,
Paraná, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Rio Grande
do Sul, Rondônia, Santa Catarina, São Paulo, Sergipe e
Tocantins.
Fonte: Opas
Local de ocorrência: Américas
Data da informação: 23/03/2017
Origem da informação: Organização PanAmericana de Saúde
(OPAS)
COMENTÁRIOS:
No Peru, até a semana epidemiológica (SE) 10 de 2017, foram
notificados 14 casos de febre amarela, dos quais três foram
confirmados, 5 permanecem como prováveis e 6 foram
descartados; incluindo duas mortes. Os casos confirmados foram
notificados pelo Departamento de Ayacucho e 5 casos prováveis
pelos Departamentos de Amazonas (2), San Martin (1), Madre de
Dios (1) e Pasco (1).
A Figura 4 mostra o número de casos prováveis e confirmados de
febre amarela relatados entre 2000 e 2017 no Peru.
Fonte: Google.com.br
Fonte: Google.com.br
Figura 4. Número de casos prováveis e confirmados de febre amarela em casos
Peru, de acordo com relatórios do ano 2000-2017
Fonte: Dados publicados pelo Centro Nacional de Epidemiologia e Prevenção de Doenças Controle do Peru e
reproduzidas pela OPAS / OMS
Fonte: OPAS / OMS
Fonte: OPAS / OMS
Local de ocorrência: Mundial
Data da informação: 22/03/2017
Origem da informação: The Global Polio Erradication Initiative
DISTRIBUIÇÃO DE CASOS DE POLIOVÍRUS SELVAGEM POR PAÍS
COMENTÁRIOS ADICIONAIS:
Countries
Esforços globais de saúde pública estão em curso para erradicar a poliomielite, por meio da
imunização de crianças, até que a transmissão do vírus cesse completamente e o mundo
torne-se livre da doença.
A pólio foi declarada Emergência de Saúde Pública de Importância Internacional (ESPII) em
05/05/2014, diante do aumento da circulação e propagação internacional do poliovírus
selvagem durante 2014. Em 11 de novembro de 2016, as recomendações temporárias em
relação à doença foram estendidas por mais três meses, na décima primeira reunião do
Comité de Emergência da OMS. A 12ª reunião do Comité de Emergência sob o
Regulamento Sanitário Internacional (RSI) reuniu-se em 7 de fevereiro e concluiu que a
poliomielite continua a constituir uma emergência de saúde pública de importância
internacional (PHEIC). As recomendações temporárias permanecerão em vigor. Planos de
ação continuam a ser implementados em todos os países afetados pela circulação do
poliovírus selvagem de um ou de poliovírus derivado da vacina.
Year-to-date
2017
Year-to-date
2016
Total in 2016
WPV cVDPV
WPV
cVDPV
WPV cVDPV
Onset of paralysis
of most recent case
WPV
cVDPV
Afeganistão
2
0
1
0
13
0
20/jan/17
NA
Paquistão
2
0
6
0
20
1
12/fev/17
16/dez/16
Laos PDR
0
0
0
3
0
3
NA
10/jan/16
Nigéria
0
0
0
0
4
1
20 /ago/16
27/nov/16
http://polioeradication.org/polio-today/polio-now/this-week/
O poliovírus selvagem tipo 2 foi declarado pela OMS como erradicado em todo o mundo em
2016 e o componente tipo 2 da vacina oral não é mais necessário.
De 25 a 28 de março serão realizadas campanhas sincronizadas contra a pólio em 13
municípios na África Ocidental e Central, incluindo a Nigéria, Chade, Camarões, Guiné, Mali
e Níger. Mais de 190.000 vacinadores vão imunizar mais de 116 milhões de crianças no
decorrer das campanhas.
Esta semana não houve novos casos de poliovírus selvagem ou de poliovírus derivado da
vacina.
CASOS de POLIOVÍRUS SELVAGEM TIPO 1 E POLIOVÍRUS DERIVADO DA VACINA
Total cases
Year-to-date 2017
WPV
cVDPV
Year-to-date 2016
WPV
cVDPV
Total in 2016
WPV
cVDPV
Globally
4
0
7
3
37
5
- in endemic countries
4
0
7
0
37
2
- in non-endemic countries
0
0
0
3
0
3
http://polioeradication.org/polio-today/polio-now/this-week/
http://polioeradication.org/polio-today/polio-now/
Local de ocorrência: Nigéria
Data da informação: 24/03/2017
Origem da informação: Organização Mundial da Saúde (OMS)
COMENTÁRIOS ADICIONAIS:
Desde Dezembro de 2016 até 19 de Março de 2017 (semana epidemiológica 11), o total de 1.407
casos suspeitos de meningite e 211 óbitos (letalidade: 15%) foi relatado em 40 áreas do governo
local (LGAs), em cinco estados da Nigéria. Zamfara, Katsina e Sokoto são responsáveis ​por 89%
destes são casos. Vinte e seis LGAs de todos os cinco estados relataram quase 361 casos na SE 11.
Vinte e duas enfermarias em 15 LGAs cruzaram o limiar de epidemia. Três destes LGAs partilham
fronteiras com o Níger. NmC é o sorotipo predominante deste surto.
A faixa etária mais acometida é de 5 a 14 anos de idade e são responsáveis ​por cerca de metade dos
casos relatados. Ambos os sexos são quase igualmente afetados.
As seguintes medidas foram adotadas:
• Centros para Controle e Prevenção de Doenças da Nigéria, com o apoio da OMS, coordenam a
resposta global em nível nacional.
• Reuniões diárias de coordenação estão sendo mantidas nos níveis estadual e local.
• As equipes de resposta rápida estão investigando os casos ativos, realizando a punção lombar
de casos suspeitos e formação do pessoal local no manejo de casos.
• Gestão de casos está sendo realizado nos centros de saúde pública no nível local a nível local.
• 19.600 pessoas foram vacinados com a vacina meningocócica ACWY na ala Gora, no estado de
Zamfara.
• 500.000 doses de vacinas AC PS meningocócicas e suprimentos de injeção foram aprovados
pelo Grupo de Coordenação Internacional (ICG) para a utilização no Estado de Zamfara, e estão
previstos para chegar em 27 de Março de 2017.
A implantação bem sucedida da vacina MenA conjugada resultou na tendência decrescente da
meningite A, no entanto, outros sorogrupos de meningococos são ainda causadores de epidemias. O
surto mais recente que foi relatado no Togo foi devido a Neisseria meningitidis do sorogrupo W.
A resposta ao surto Consiste de manejo adequado dos casos com a vacinação reativa em massa da
população. A OMS não recomenda qualquer restrição a viagem ou ao comércio com a Nigéria, com
base na informação atualmente disponível.
Fonte: Google.com.br
Local de ocorrência: África
Data da informação: 28/03/2017
Origem da informação: ProMed Mail
COMENTÁRIOS ADICIONAIS:
Foram confirmados focos de Febre de Lassa em 5 países do Oeste Africano, incluindo
Nigéria, Benin, Serra Leoa, Togo e Burkina Faso.
Nigéria: O caso índice surgiu em 16 de dezembro de 2016 no estado de Ogun. Desde
então, o surto permanece ativo. Durante a semana que terminou em 19 de março de 2017
15 casos suspeitos foram relatados, com 2 testes positivos para a doença. Entre 16 de
dezembro de 2016 e 19 de março de 2017, o total de 283 casos suspeitos, dos quais 56
óbitos (letalidade de 19,8%) foram relatados. Dos casos suspeitos, 99 foram confirmados
pelo Hospital Universitário de Lagos. Os casos foram distribuídos em 13 estados: Ogun,
Bauchi, Plateau, Ebonyi, Ondo, Edo, Taraba, Nasarawa, rios, Kaduna, Gombe, Cross-Rio, e
Borno.
Benin: O surto em Benin teve início em 12 de fevereiro de 2017 no distrito de Tchaourou,
província Borgou, perto da fronteira com a Nigéria. Foi estabelecido que este caso tem
vínculo epidemiológico com o surto de febre de lassa na Nigéria. Em 23 de Fevereiro de
2017, um outro caso suspeito da província de L'Atacora foi relatado. As amostras obtidas a
partir dos dois casos testaram positivas para a doença no laboratório em Cotonou, Benin, e,
no laboratório do Hospital Universitário de Lagos. Ambos os casos morreram, alcançando
uma letalidade de 100%.
Togo: No Togo, a febre de Lassa foi confirmada em 23 de Fevereiro de 2017, com um caso
epidemiologicamente vinculado ao surto de Benin. Um total de 12 suspeitos foram
posteriormente notificados, dos quais 7 foram confirmados no Institut National d'Higiene em
Lome, Togo. 4 dos casos confirmados morreram, dando uma taxa de letalidade de 57 %. Os
casos eram provenientes de distritos IOT e Kpendjal.
Fonte: Google.com.br
A Febre de Lassa é endêmica na Nigéria e em outros países do Oeste
Africano. Surtos ocorreram quase todos os anos em diferentes partes da
região, com picos anuais observados entre dezembro e fevereiro.
O vírus de Lassa é um membro da família Arenaviridae e pode causar febre
hemorrágica aguda em humanos. É uma zoonose, o que significa que os
seres humanos são infectados a partir de contato com animais infectados. O
reservatório animal, ou host, do vírus de Lassa é um roedor do gênero
_Mastomys_, comumente conhecido como o "rat multimammate.“.
Burkina Faso: Em 26 de Fevereiro de 2017, a Ministério da Saúde do Burkina Faso avisou
a OMS que um caso de febre de lassa confirmado foi internado em um hospital na parte
norte do Togo. O caso surgiu do distrito Ouargaye, parte oriental central do Burkina Faso. O
país não teve outros casos.
Serra Leoa: Serra Leoa tem notificado casos suspeitos esporádicos de febre de Lassa
desde 28 de dezembro de 2016. No entanto, a situação se intensificou nos meses de
Fevereiro e Março de 2017 quando um grupo de 24 casos foi notificado e investigado.
Destes, 4 casos foram confirmados laboratorialmente e todos eles morreram, dando assim
taxa de letalidade de 100% entre os confirmados. O surto desde então tem diminuído.
Fonte: Google.com.br
Local de ocorrência: Romênia
Data da informação: 24/03/2017
Origem da informação: European Centre for DIsease Prevention and Control (ECDC)
COMENTÁRIOS ADICIONAIS:
Um surto de sarampo na Romênia está em curso desde fevereiro de 2016 e os casos
continuam a ser relatados apesar das medidas de resposta que têm sido implementadas no
nível nacional, por meio de atividades de vacinação reforçadas. Desde setembro
2016 a 17 Março de 2017, a Romênia notificou 3.799 casos.
Em 2016, alguns países da União Europeia e do espaço Econômico Europeu (UE/EEE)
notificaram surtos de sarampo e um aumento no número de casos continua a ser
observado em 2017.
Surtos de sarampo anteriores e em curso surtos em outros países da UE,
epidemiologicamente ligados ao atual surto na Romênia, foram identificados. No entanto,
mais conhecimento sobre a caracterização genotípica do vírus é necessário para subsidiar
as investigações epidemiológicas.
Fonte: ECDC
Local de ocorrência: Romênia
Data da informação: 24/03/2017
Origem da informação: European Centre for DIsease Prevention and Control (ECDC)
COMENTÁRIOS ADICIONAIS:
Áustria: desde o início de 2017 até 20 de março, a Áustria reportou 67 casos de sarampo,
que excedem o número de casos relatados ao longo de 2016.
Bélgica: desde 20 de dezembro de 2016, a região da Valónia, na Bélgica foi afetada por um
surto de sarampo. Desde meados de fevereiro 2017, o número de notificações semanais
vem crescendo, com uma média de 36 novos casos por semana, desde a SE 8/17. A partir
de 12 Março de 2017, 177 casos de sarampo foram relatados, incluindo 96 confirmados. O
surto afeta as províncias de: Hainaut, Liège, Namur e Waloon Brabante. Todos os grupos
etários são afetados e 50% dos casos são em pessoas com 15-45 anos. Dezoito casos são
em profissionais de saúde. A maioria dos casos não foi ou não sabia seu estado vacinal. 76
casos (43%) foram hospitalizados. Não foram relatadas mortes. O mesmo genótipo B3,
semelhante ao encontrado na estirpe da Romênia, Itália e Áustria no final de 2016, foi
identificado. O caso índice da epidemia viajou para a Roménia durante período de
incubação. Em Flandres, um caso isolado importado foi relatado em janeiro e um outro caso
em março, com possíveis ligações a um cluster na Valónia.
Bulgária: Desde meados de março até o dia 23, a Bulgária relatou casos de sarampo em
oito povoados. Dos três confirmados, dois são mulheres em seus vinte e poucos anos e um
é uma criança.
Dinamarca: Em 15 de Março de 2017, a Dinamarca informou um caso importado de
sarampo em um adulto não vacinado, que foi infectado durante as férias na Ásia.
França: Desde o início de 2017, foram detectados casos de sarampo em vários
departamentos da França. De janeiro a 28 de fevereiro 2017, 79 casos foram notificados,
principalmente em relação a um surto em Loraine, com mais de 50 casos relatados até o
final de fevereiro. Dois casos de encefalite e sete com pneumonia grave foram notificados
desde o início do ano. A circulação do vírus permanece ativa em vários departamentos.
Moselle e Meurthe-et-Moselle são, atualmente, os locais mais afetados, com 61 casos até
13 de março.
Alemanha: Desde o início de 2017 até meados de março, 203 casos foram relatados na
Alemanha, em comparação com 326 do ano de 2016. Dos 203 casos, 66 são de Hesse, 54
de Leipzig e 77 de Duisburg. De acordo com a mída,60 dos 66 casos em Hesse ocorreu na
cidade de Wiesbaden. Dos 77 casos em Duisburg, 61 são em crianças e 22 deles são
menores de um ano. Desde Janeiro 2017 até 15 de março, Berlim relatou 31 casos. A partir
de 03 de março de 2017, Baden-Württemberg relatou 21 casos.
Hungria: Entre 21 de Fevereiro e 8 de Março de 2017, 13 casos de sarampo
foram notificados entre profissionais de saúde. De acordo com a mídia,
até 13 de Março, havia 41 casos de sarampo.
Itália: Desde o início do ano até meados de Março de 2017, a mídia, citando
autoridades, relatou cerca de 700 casos de sarampo. Isso representa um
aumento de 2,3 vezes em comparação com o mesmo período em 2016. A
maioria dos casos foram relatados em Piedmont, Lazio, Lombardia e
Toscana. A maioria dos casos têm idades entre 15 e 39 anos. Além disso,
desde fevereiro de 2017 em Pescara, autoridades informaram 75 casos,
principalmente, entre adultos jovens não vacinados. Dos 75 casos, 25
estão hospitalizados. Desde o início de 2017 até 22 de março, Umbria relatou
12 casos. Em Janeiro de 2017, doze casos foram notificados em um jardim
de infância em Milão.
Romênia: Entre 1 de Janeiro de 2016 e 17 de março de 2017, a Romênia
informou 3.799 casos de sarampo, incluindo 17 mortes. Casos são
confirmados por laboratório ou por ligação epidemiológica a um caso
confirmado em laboratório. Lactentes e crianças jovens são os mais afetadas.
Trinta e sete dos 42 distritos notificaram casos, Caras Severin (parte
ocidental do país, na fronteira com a Sérvia) foi o distrito mais afetado com
853 casos. Atividades de vacinação estão em curso,.
Espanha: Um surto começou na primeira semana de janeiro devido a um
caso de sarampo importado da China. Até 10 de março, Barcelona e sua
área metropolitana relataram 35 casos confirmados de sarampo. Na sua
maioria adultos não vacinados ou com esquema incompleto. Dois dos casos
são crianças e seis estão hospitalizados. Um caso de sarampo foi identificado
nas Ilhas Canárias, o primeiro caso após três anos de erradicação.
Suécia: Desde o início de 2017 até 21 de março, foram reportados 15 casos
de sarampo na Suécia, incluindo três importados.
Austrália: (ex-Bali) Desde o início de 2017 até 16 de março, Western
Australia relatou seis casos de sarampo e, em 14 de março, Gold Coast, Sul
Leste de Queensland, quatro casos, todos importados de Bali, Indonésia.
Local de ocorrência: Romênia
Data da informação: 24/03/2017
Origem da informação: European Centre for DIsease Prevention
(ECDC)
and Control
COMENTÁRIOS ADICIONAIS:
Canadá: Desde o início do ano até 11 de março, nove casos de sarampo foram
notificados pelo Canadá a partir de três diferentes províncias, Nova Scotia (7), Alberta (1),
e British Columbia (1). Esses eventos não estão ligados, uma vez que resultaram de
eventos de importação separados (de EUA, Indonésia e México/França, respectivamente).
Em Halifax, Nova Scotia, os sete casos são em jovens adultos. Em 20 de Março, um caso
de sarampo importado do Ocidente Caledônia, Nova Escócia, foi detectado em Halifax.
Este caso não está ligado ao surto mencionado.
República Democrática do Congo: Um surto de sarampo com 30 casos foi relatado no
final de fevereiro, em Shabunda. Entre 20 e 26 de fevereiro de 2017, 288 casos foram
notificados na província Tanganyika. A campanha de vacinação está sendo planejada.
Guiné: Desde o início do ano até 10 de Março de 2017, a Guiné relatou quase 2.100
crianças infectadas com sarampo. Agora a epidemia na Guiné afeta 17 distritos.
N'zérékoré, na região de floresta do sudeste, é o mais afetado, com 675 casos notificados,
entre 1 de Janeiro e 8 de Março de 2017. O Ministério da Saúde declarou uma epidemia
de sarampo em 8 de Fevereiro.
Mali: Até 11 Março de 2017, a comuna rural de Keme-KAFO, a 150 km ao sudeste de
Bamako, capital do Mali, relatou 30 casos suspeitos de sarampo.
Sudão do Sul: Entre 20 e 26 de fevereiro de 2017, 22 casos suspeitos de sarampo foram
notificados no Sudão do Sul, em Gogrial Oriente (14), Wau (4) e Juba (4). Desde o início
de 2017, 359 casos suspeitos foram registrados no país.
Síria: Desde o final de Janeiro de 2017 até 14 de Março de 2017, 121 casos de sarampo
foram notificados em Ghouta, na Síria, em comparação com 50 casos no últimos dois
anos.
África do Sul: Desde o início de 2017 até 15 de março, a África do Sul relatou seis casos
confirmados de sarampo em Joanesburgo. Eram casos na maior parte em crianças não
vacinadas da escola primária. Além disso, um novo caso confirmado em
Rustenburg, North West Province, foi informado. Este caso segue a confirmação de um
surto no Cabo Ocidental nos primeiros meses deste ano, totalizando atualmente 29 casos.
Surtos de sarampo continuam a ocorrer em países da UE/EEE e há o risco de
propagação e transmissão sustentada em áreas com populações suscetíveis. A
cobertura nacional de vacinação continua a ser inferior a 95% para a segunda dose da
MMR na maioria dos países da UE/EEE.
Estados-Membros da Região Europeia da OMS estão fazendo um progresso constante
para a eliminação do sarampo. Na quinta reunião da RVC para sarampo e rubéola em
outubro de 2016, de 53 países da Região, 24 (15 dos quais estão em UE/EEE) foram
declarados como tendo atingido a meta para a eliminação do sarampo e em 13 países
(nove na UE/EEE) concluiu-se que a transmissão endêmica está interrompida a menos
de 36 meses, o que significa que estão no caminho para alcançar a meta de
eliminação. No entanto, seis países da UE/EEE foram julgados ainda com transmissão
endêmica do sarampo: Bélgica, França, Alemanha, Itália, Polónia e Roménia.
Fonte: OMS
Fonte: OMS
Local de ocorrência: China
Data da informação: 23/03/2017
Origem da informação: Organização Mundial da Saúde – OMS
COMENTÁRIOS ADICIONAIS:
Em 17 de Março de 2017, a Comissão Nacional de Saúde e
Planejamento Familiar da China (NHFPC) notificou à OMS 22 casos
adicionais confirmados em laboratório de infecção pelo vírus da gripe
aviária humana A (H7N9) na China continental.
Detalhes dos casos:
As datas de início dos sintomas variaram de 28 fevereiro a 13 março
2017. Dos 22 casos, apenas dois eram do sexo feminino. A idade média
é de 52,5 anos (faixa etária entre os casos é de 33 a 77 anos). Os
casos foram notificados de Chongqing (1) Fujian (1) Guangdong (3),
Guangxi (6), Guizhou (3), Henan (2), Hunan (5), e Jiangxi (1). Dos seis
casos relatados da província de Guangxi, cinco foram da mesma cidade
(Hechi).
Até o momento da notificação, houve três óbitos e 17 casos foram
diagnosticados com pneumonia (6) ou pneumonia grave (11). As
apresentações clínicas de dois casos não estavam disponíveis no
momento da notificação. Dezenove casos foram relatados com
exposição a aves de capoeira ou mercado de aves vivas. Três casos
ainda estão sob investigação. Não foram relatados clusters de casos..
Até a data, o total de 1.329 infecções humanas confirmados em
laboratório do vírus da gripe aviária A (H7N9) foram notirficados desde
2013.
Considerando o aumento do número de casos humanos desde
dezembro de 2016, o governo chinês, nos níveis local e nacional, está
adotrando outras medidas, incluindo: reforço nas medidas de controle
com foco em gestão de higiene de mercados de aves vivas e de
transporte interregional; monitoramento da tendência da epidemia de
gripe aviária A (H7N9) para orientar medidas de controle nas
províncias; cada vez mais atenção e orientação para as províncias de
Guangxi e Hunan; comunicação de risco ao público e publicidade para
aumentar o aumento o nível de informação; orientação ao público sobre
autoproteção.
O número de infecções humanas de gripe aviária A (H7N9), na quinta onda da epidemia (ou
seja, desde 01 de outubro de 2016) é maior do que o número de casos humanos relatados em
ondas anteriores.
Infecções humanas com o vírus A (H7N9) permanecem incomuns. Uma observação atenta da
situação epidemiológica e meljhor caracterização dos mais recente vírus humanos são críticas
para avaliar o risco associado e ajustar as medidas de gestão de risco em tempo oportuno
A maioria dos casos humanos são expostos ao vírus A (H7N9) por meio de aves infectadas ou
contato com ambientes contaminados, incluindo mercados de aves vivas. Uma vez que o vírus
continua a ser detectado em animais e ambientes, e a venda de aves vivas continua, novos
casos humanos podem ser esperados. Embora pequenos grupos de casos humanos tenham
sido relatados, incluindo aqueles envolvendo pacientes internados na mesma ala, as evidências
epidemiológicas e virológicas atuais sugerem que o vírus não adquiriu a capacidade de
transmissão sustentada entre humanos. Portanto, a probabilidade de disseminação na
comunidade é considerada baixa.
A OMS aconselha que os viajantes para países com focos conhecidos de gripe aviária evitem,
se possível, as explorações avícolas, contato com animais em mercados de aves vivas, zonas
onde as aves de capoeira podem ser abatidas ou contato com todas as superfícies que
pareçam estar contaminadas com fezes de aves de capoeira ou outros animais. Os viajantes
também devem lavar as mãos com água e sabão com frequência e seguir boas pr´sticas de
segurança alimentar e higiene.
A OMS não recomenda, atualmente, qualquer restrição a viagens ou comercial em decorrência
deste evento e incentiva os países a fortalecer a vigilância da gripe, incluindo a vigilância de
infecções respiratórias agudas graves (SRAG) e síndrome gripal (SG), revendo
cuidadosamente quaisquer padrões incomuns.
Local de ocorrência: Global
Data da informação: 20/03/2017
Origem da informação: Organização Mundial da Saúde – OMS
COMENTÁRIOS ADICIONAIS:
A atividade de influenza na zona temperada do hemisfério Norte parece ter
dimunuído. A atividade da gripe em muitos países, especialmente no Leste Asiático e
na Europa, já atingiram o pico. Em todo o mundo, predominou o vírus influenza A
(H3N2). No Sul da Ásia a atividade de influenza principalmente do vírus H1N1
aumentou. A maioria dos vírus da gripe caracterizados até agora eram semelhantes
antigenicamente aos vírus de referência contidos nas vacinas para uso na temporada
de influenza de 2016-2017 no hemisfério norte. Quase todos os vírus testados
recentemente para a sensibilidade antiviral foram suscetíveis aos medicamentos
antivirais inibidores da neuraminidase.
 Na América do Norte, no geral, a atividade de influenza e de outros vírus
respiratórios diminuiu no Canadá e nos Estados unidos. No México, a atividade de
gripe aumentou levemente com predominância do o vírus A (H1N1) pdm09
predominando.
 Na Europa, a atividade da gripe parece ter diminuído, com os vírus influenza
A(H3N2) e B predominando. As detecções do vírus B aumentaram nas últimas
semanas. Pessoas acima de 65 anos de idade foram mais frequentemente
associadas a doença grave.
 No leste da Ásia, a atividade de gripe continua a diminuir com predominância do
vírus influenza A (H3N2).
 Na Ásia ocidental, a atividade de influenza continuou a diminuir com os vírus
influenza A(H3N2) e B em cocirculação na região.
 No sul da Ásia, a atividade da influenza continuou a aumentar na Índia, nas
Maldivas e no Sri Lanka, com predominância dos vírus influenza A (H1N1)pdm09
seguida de influenza B.
 No Sudeste Asiático, a actividade gripal manteve-se baixa.
 No norte da África, baixa atividade de influenza foi reportada na Tunísia, com
influenza A (H3N2) e influenza B rem cocirculação.
 Na África Ocidental, a atividade de influenza continuou a ser relatada em Gana e
no Mali, com o vírus B como o principal detectado. Na África Oriental, a atividade
da gripe foi relatada na Etiópia e Ilhas Maurício, com predominância de influenza A
(H3N2) vírus.
 Nos países do Caribe e da América Central, a atividade de influenza e de outros vírus
respiratórios permaneceram baixas no geral.
 Na América do Sul tropical, a atividade de influenza e dos vírus respiratórios
permaneceram baixas, embora a atividade de VSR tenha permanecido elevada na
Colômbia.
 Na zona temprada do Hemisfério Sul, a atividade de gripe está em níveis intersazonais.
 Centros Nacionais de Influenza (NICs) e outros laboratórios nacionais para a gripe de 94
países, áreas e territórios relataram dados para FluNet do período de 20 de fevereiro a 05
de março de 2017. Foram testadas mais de 156.226 amostras durante esse período. 34.376
foram positivas para o vírus da gripe, das quais 26.581 (77,3%) foram tipados como
influenza A e 7.795 (22,7%) como o influenza B. Dos vírus subtipados de influenza A, 651
(8,1%) eram influenza A (H1N1) pdm09 e 7.392 (91,9%) eram influenza A (H3N2). Dos vírus
B, 614 (71,4%) pertencia à linhagem B-Yamagata e 246 (28,6%) à linhagem B-Victoria.
Fontes utilizadas na pesquisa
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http://polioeradication.org/
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