(EM) Português 1 - Integral Paulínia – 1ª Série EM

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Projeto de Recuperação 1º Semestre – 1ª Série (EM)
Português 1
MATÉRIA A SER ESTUDADA
Nome do Fascículo
Capítulo
Exercícios
Variações Linguísticas e
Fonologia
1e2
Págs. 20 e 21
Aplicação: 1, 2, 3
Fixação: 1, 2
Aprofundamento: 5
Págs. 22 e 23
Aplicação: 4
Fixação: 1, 3
Aprofundamento: 4, 5
Ortografia e Acentuação
1e2
Pág. 23
Aplicação: 3
Fixação: 1
Pág. 24
Fixação: 1, 2, 3
Aprofundamento: 4, 5, 6
Pág. 25
Aprofundamento: 5, 7
Pág. 26
Fixação: 1, 2
Aprofundamento: 5, 6
Pág. 27
Aplicação: 4
Fixação: 2, 3
Pág. 29
Aprofundamento: 3
Morfologia I – Estrutura e
Processos de Formação
das Palavras
1
Pág. 39
Aplicação: 1
Pág. 41
Fixação: 3
Aprofundamento: 4, 5
Pág. 42
Fixação: 1, 2, 3
Págs. 43 e 44
Aplicação: 2, 3
Fixação: 2, 3
Aprofundamento: 5, 6
LISTA DE EXERCÍCIOS PARA ENTREGAR
1. A história transcrita a seguir contrasta dois mundos, dois estados de coisas: o dia-a-dia cansativo do
carregador e a situação imaginária em que ele se torna presidente da República: Dois carregadores
estão conversando e um diz:
―Se eu fosse presidente da República, eu só acordava lá pelo meio-dia, depois ia almoçar lá pelas
três, quatro horas. Só então é que eu ia fazer o primeiro carreto‖.
O carregador não consegue passar para o mundo imaginário, e acaba misturando-o de maneira
surpreendente com o mundo real.
a) Qual é a construção gramatical usada nessa história para dar acesso ao mundo das fantasias do
carregador?
b) Que situação do mundo real ele transfere para o mundo irreal de suas fantasias?
c) Por que isso é engraçado?
2. Complete conforme o código a seguir:
1 – derivação imprópria
2 – derivação sufixal
3 – derivação regressiva
4 – derivação parassintética
5 – derivação prefixal
a) (
b) (
c) (
d) (
e) (
) refazer
) desviar
) guloso
) a volta
) o saber
3. O Museu da Língua Portuguesa foi inaugurado em São Paulo, em março de 2006. Na ocasião,
houve um erro num painel, conforme a imagem:
Sobre isso, Pasquale Cipro Neto escreveu:
Na última segunda-feira, foi inaugurado o Museu da Língua Portuguesa. Na terça, a imprensa deu
destaque a um erro de acentuação presente num dos painéis do museu (grafou-se “raiz” com acento
agudo no “i”).
Vamos ao que conta (e que foi objeto das mensagens de muitos leitores): por que se acentua ―raízes‖,
mas não se acentua ―raiz‖?
(www2.uol.com.br/linguaportuguesa/artigos.)
a) Considerando o contexto social, cultural e ideológico, por que o erro do painel teve grande
repercussão?
b) Responda à pergunta que foi enviada ao professor Pasquale por seus leitores.
4. Leia o texto abaixo, fragmento de um conto chamado ―A nova Califórnia‖, de Lima Barreto. Depois,
responda à pergunta correspondente.
Ninguém sabia donde viera aquele homem. O agente do correio pudera apenas informar que
acudia ao nome de Raimundo Flamel (...). Quase diariamente, o carteiro lá ia a um dos extremos da
cidade, onde morava o desconhecido, sopesando um maço alentado de cartas vindas do mundo
inteiro, grossas revistas em línguas arrevesadas, livros, pacotes...
Quando Fabrício, o pedreiro, voltou de um serviço em casa do novo habitante, todos na venda
perguntaram-lhe que trabalho lhe tinha sido determinado.
— Vou fazer um forno, disse o preto, na sala de jantar.
Imaginem o espanto da pequena cidade de Tubiacanga, ao saber de tão extravagante
construção: um forno na sala de jantar! E, pelos dias seguintes, Fabrício pôde contar que vira balões
de vidros, facas sem corte, copos como os da farmácia – um rol de coisas esquisitas a se mostrarem
pelas mesas e prateleiras como utensílios de uma bateria de cozinha em que o próprio diabo
cozinhasse.
Explique por que a forma verbal pôde traz acento circunflexo.
5.
I – atraz – civilisar – decender – magestoso
II – atrazado – côncio – enchuto – mecher
III – cicatriz – extensão – discente – exceção
Quanto à ortografia, assinale:
a) se todas as afirmações estão incorretas
b) se apenas II está correta.
c) se apenas I está correta.
d) se todas estão corretas.
e) se apenas III está correta.
6. Leia o poema de Carlos Drummond de Andrade.
Lagoa
Eu não vi o mar.
Não sei se o mar é bonito,
não sei se ele é bravo.
O mar não me importa.
Eu vi a lagoa.
A lagoa, sim.
A lagoa é grande
e calma também.
Na chuva de cores
da tarde que explode
a lagoa brilha
a lagoa se pinta
de todas as cores.
Eu não vi o mar.
Eu vi a lagoa...
Observe as frases:
―Eu não vi o mar‖.
―Eu não vi Omar‖.
Evidentemente, a segunda frase não caberia no poema pela construção semântica ―mar × lagoa‖. No
entanto, tomado o verso fora do contexto do poema, o seu entendimento poderia ser prejudicado. Isso
decorre do fato de:
a) a construção frasal ser semelhante, apesar de haver diferenciação na pronúncia das palavras.
b) haver uma coincidência na seleção de fonemas entre as duas frases, o que leva à idêntica
pronúncia.
c) não haver equivalência entre os fonemas de ambas as frases, o que as torna bastante ambíguas.
d) haver duas unidades linguísticas (o mar) sendo retomadas por uma (Omar) de pronúncia diferente.
e) haver diferença na quantidade de letras nas duas frases, mas equivalência de fonemas entre elas.
Leia o texto abaixo para as questões 7 e 8:
Um cachorro de maus bofes acusou uma pobre ovelhinha de lhe haver furtado um osso.
— Para que furtaria eu esse osso – ela – se sou herbívora e um osso para mim vale tanto
quanto um pedaço de pau?
— Não quero saber de nada. Você furtou o osso e vou levá-la aos tribunais.
E assim fez.
Queixou-se ao gavião-de-penacho e pediu-lhe justiça. O gavião reuniu o tribunal para julgar a
causa, sorteando para isso doze urubus de papo vazio.
Comparece a ovelha. Fala. Defende-se de forma cabal, com razões muito irmãs das do
cordeirinho que o lobo em tempos comeu.
Mas o júri, composto de carnívoros gulosos, não quis saber de nada e deu a sentença:
— Ou entrega o osso já e já, ou condenamos você à morte!
A ré tremeu: não havia escapatória!... Osso não tinha e não podia, portanto, restituir; mas tinha
vida e ia entregá-la em pagamento do que não furtara.
Assim aconteceu. O cachorro sangrou-a, espostejou-a, reservou para si um quarto e dividiu o
restante com os juízes famintos, a título de custas…
(Monteiro Lobato. Fábulas e Histórias Diversas)
7. Como se pode deduzir do texto, a palavra urubu não tem acento gráfico. A palavra baú, também
terminada em u, tem acento agudo. Explique a razão dessa diferença.
8. Do texto, transcreva quatro palavras nas quais ocorram diferentes dígrafos.
9. ―A princesa Diana já passou por poucas e boas. Tipo quando seu ex-marido Charles teve um love
affair com lady Camille revelado para Deus e o mundo.‖
(Folha de S. Paulo, 5/11/93)
No texto acima, há expressões que fogem ao padrão culto da língua escrita.
a) Identifique-as.
b) Reescreva-as conforme o padrão culto.
10. ―As pessoas ficam zoando, falando que a gente não conseguiria entrar em mais nada, por isso
vamos prestar Letras‖, diz a candidata ao vestibular. Entre os motivos que a ligaram à carreira estão o
gosto por literatura e inglês, que estuda há oito anos.
(Adaptado da Folha de S. Paulo, 22/10/00)
a) As aspas assinalam, no texto acima, a fala de uma pessoa entrevistada pelo jornal. Identifique duas
marcas de coloquialidade presentes nessa fala.
b) No trecho que não está entre aspas ocorre um desvio em relação à norma culta. Reescreva o
trecho, fazendo a correção necessária.
11. ―Lembrei, agora, sabe lá Deus por quê‖
Apenas uma das orações abaixo será preenchida com por quê idêntico em ortografia e de mesma
classe gramatical que a expressão sublinhada no exemplo acima.
Assinale-a.
a) Ele abandonou a Faculdade, ________ ?
b) O motivo_______ ele abandonou o Curso de Letras é evidente.
c) Foi este o________ de ele ter desistido da Faculdade de Letras.
d) Ele não acabou o Curso_______ não quis.
e) ___________ele alegou motivos pessoais, abandonou a Faculdade de Letras.
12. A gente via Brejeirinha: primeiro, os cabelos, compridos, lisos, louro-cobre; e, no meio deles,
coisicas diminutas: a carinha não-comprida, o perfilzinho agudo, um narizinho que-carícia. Aos tantos,
não parava, andorinhava, espiava agora – o xixixi e o empapar-se da paisagem – as pestanas til-til.
Porém, disse-se-dizia ela, pouco se vê, pelos entrefios: – ―Tanto chove, que me gela!‖
(Guimarães Rosa, “Partida do audaz navegante”, Primeiras estórias)
a) Os diminutivos com que o narrador caracteriza a personagem traduzem também sua atitude em
relação a ela. Identifique essa atitude, explicando-a brevemente.
b) ―Andorinhava‖ é palavra criada por Guimarães Rosa. Explique o processo de formação dessa
palavra. Indique resumidamente o sentido dessa palavra no texto.
13. Dê o processo de formação das seguintes palavras:
anoitecer
você
tique-taque
infelizmente
pé-de-moleque
14. A concisão é uma qualidade da comunicação. Transcreva as frases abaixo, mas elimine o que for
redundante.
a) Compre dois sabonetes e ganhe grátis o terceiro.
b) O jogador encarou de frente o adversário.
c) O advogado é um elo de ligação entre o cliente e a Justiça.
d) Certos países do mundo vivem em constante conflito.
e) No momento não temos esse produto, mas vamos recebê-lo futuramente.
15.
Boitempo
Entardece na roça
o sono privativo
de modo diferente.
de cada rês e tecem
A sombra vem nos cascos,
de curva em curva a ilha
no mugido da vaca
do sono universal.
separada da cria.
No gado é que dormimos
O gado é que anoitece
e nele que acordamos.
e na luz que a vidraça
Amanhece na roça
da casa fazendeira
de modo diferente.
derrama no curral
A luz chega no leite,
surge multiplicada
morno esguicho das tetas
sua estátua de sal,
e o dia é um pasto azul
escultura da noite.
que o gado reconquista.
Os chifres delimitam
(ANDRADE, Carlos Drummond de. Obra Completa. 5. ed. Rio de Janeiro: Aguilar, 1979.)
O título de um texto constitui a chave para a descodificação da mensagem, e a sua interpretação deve
ser integrada numa leitura global do texto.
a) Comente o título do texto, a partir das informações apresentadas.
b) Explique por qual processo de formação de palavras Drummond criou ―boitempo‖.
16. A revista Veja, referindo-se aos empresários brasileiros, na edição de 02.10.2002, às vésperas das
eleições, utilizou o seguinte título para uma matéria:
Eles lularam na reta final.
Tomando-se como referência o contexto das eleições, responda:
a) Qual o significado da forma verbal lularam?
b) Do ponto de vista gramatical, por meio de que recurso o verbo da frase foi criado?
Português 2 - Literatura
MATÉRIA A SER ESTUDADA
NOME DO
FASCÍCULO
Introdução à Literatura
AULAS
(Ler a teoria)
LISTA DE EXERCÍCIOS PARA ENTREGAR
(Fixação e/ou aprofundamento)
Capítulo 2: Noções
- 1 e 2 (p.20);
básicas de Literatura
- 1, 2 e 3 (p.22).
Capítulo 1: Trovadorismo
Literatura Portuguesa
– Trovadorismo e
Humanismo
Capítulo 2: Humanismo
- 1 e 4 (p.32);
- 1 e 2 (p.35 e 36);
- 1 (p.37);
- 1 (p.40).
Literatura Portuguesa
– Classicismo
Capítulo 1: Introdução ao
- 1 (p.34);
Classicismo
- 1 e 2 (p.35);
- 1 (p.39);
- 1 e 2 (p.41).
Literatura Portuguesa
Capítulo 1: Introdução
– Barroco
Literatura Portuguesa
– Arcadismo
- 1 e 2 (p.20);
- 2 e 3 (p.22).
Capítulo 1: Introdução
- 1, 2 e 3 (p. 26);
- 2 e 3 (p.27).
LEITURA OBRIGATÓRIA: Além das aulas e conteúdos indicados acima, espera-se que o aluno
retome a leitura do livro ―Os Sonetos‖, de Camões, que será cobrada a partir da capacidade de
reconhecer, na obra, as características do Classicismo e da poesia camoniana (estudar os principais
temas).
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