Geografia

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Geografia
2A
Aula 04
04.01.Os itens IV e V são falsos, porque:
IV. O Brasil está a oeste do meridiano de Greenwich – no hemisfério
“Ocidental”.
V. A maior parte do território brasileiro está na zona intertropical,
predominando climas tropicais.
04.02.O Nordeste detém o segundo maior contingente populacional entre
as regiões do IBGE, grande parte da população é pobre, e no sertão
encontramos o clima semiárido.
04.03.c
04.04.a
04.05.b
04.06.15 (01, 02, 04, 08)
04.07.e
04.08.a) Errado. A latitude de Natal é MENOR que a de Belo Horizonte, e
Fortaleza é mais OCIDENTAL do que Natal.
b) Errado. A latitude de Curitiba é MAIOR que a de São Paulo, e
Manaus é a mais setentrional.
c) Errado. A longitude de Recife é MENOR que a de Cuiabá, e Recife
é a mais ORIENTAL.
d) Errado. Rio de Janeiro tem MAIOR longitude que Salvador, e
Cuiabá é mais OCIDENTAL que Brasília.
e) Correto.
04.09.08) Errado. Boa Vista está no hemisfério Norte e Ocidental, e está
mais a OESTE do que as outras duas.
04.10.a) Errado. A região Norte tem pequena população absoluta. Também a mineração consiste no extrativismo, sendo baixo o beneficiamento local de produtos como o ferro e o manganês, por
exemplo.
b) Errado. O Nordeste apresenta diversidade natural, possuindo, entre outros: climas úmidos e semiáridos; mata atlântica, cerrado e
caatinga; áreas planálticas, planícies e depressões; rios perenes
e intermitentes.
c) Errado. Todo o Goiás integra o Centro-Sul brasileiro.
d) Correto.
e) Errado. O Meio-Norte apresenta clima úmido. As secas são registradas no Sertão.
04.11.a) Errada. A estrutura produtiva mais diversificada está no Centro-Sul.
b) Errada. A cidade que polariza o Centro-Sul brasileiro é São Paulo
(ou o eixo São Paulo-Rio de Janeiro).
c) Errada. O Nordeste é uma região heterogênea, tanto em aspectos naturais quanto em humanos.
d) Correta.
e) Errada. A Amazônia coincide com os limites da floresta equatorial, mas os limites do Nordeste incluem o Sertão ou Polígono
das Secas.
04.12.c
04.13.04) Errado. A totalidade do território brasileiro localiza-se a OESTE
do meridiano de Greenwich, portanto no hemisfério Ocidental,
com 92% de sua área na zona intertropical e 7% no hemisfério
Norte.
08) Errado. No estado da Paraíba, com longitude de 34°47’30’’ W,
encontra-se o ponto extremo LESTE do Brasil, a ponta do Seixas.
16) Errado. Na nascente do rio Ailã, no monte Caburaí, estado de
Roraima, na fronteira com a GUIANA, encontra-se o extremo
Norte do Brasil, a 05°16’22’’ N.
04.14.01) Errado. A região Norte tem na floresta Amazônica (ou hileia) o
seu destaque, numa área com predomínio de relevo plano e clima equatorial úmido. Segundo Köppen, clima quente e úmido
(Af e Am).
04.15.01) Errado. O Nordeste, mesmo com incentivos diversos, continua
muito defasado em relação aos índices socioeconômicos do
Centro-Sul.
02) Errado. A floresta amazônica não é considerada patrimônio da
humanidade (partes dela sim, como o Parque Nacional do Jaú).
Podem ser citados como obstáculos para a expansão econômica: atividades predatórias, falta de infraestrutura, baixa qualificação profissional regional.
16) Errado. No Pará está em construção a hidrelétrica de Belo Monte, no rio Xingu. A industrialização já foi iniciada, na Zona Franca
de Manaus, por exemplo, não existindo a intenção de transformar a região num polo petroquímico.
04.16. 01) Errado. A parte sul do Paraná e todo o território catarinense e o
gaúcho estão na zona temperada, de médias latitudes, ao sul do
trópico de Capricórnio.
02) Errado. Santa Catarina encontra-se integralmente ao sul do trópico de Capricórnio.
04) Errado. Santa Catarina está totalmente no hemisfério Ocidental
(a oeste do meridiano de Greenwich).
32) Errado. O Brasil não possui fronteiras com o Chile e o Equador,
que são países andinos.
04.17.b) Errada. A vegetação amazônica é heterogênea, perenifólia e
tem diversos estratos. O Tocantins é banhado pela bacia do rio
Araguaia-Tocantins. É no Pará que grande parte do extrativismo
vegetal foi substituído pela mineração e agropecuária.
c) Errada. O Sudeste é predominantemente planáltico e com clima tropical de altitude. A primeira região ocupada no Brasil foi
a Nordeste. O porto de Santos é o mais movimentado do Brasil.
d) Errada. Grande parte da região Sul está na zona temperada do
Sul. Os Pampas (ou Campanha Gaúcha) estão na parte sul do
planalto Meridional. Atualmente a maior atração populacional é
registrada nas regiões Norte e Nordeste. Porto Alegre e Curitiba
são as principais metrópoles do Sul, sendo Curitiba a principal
área industrial paranaense.
e) Errada. O Nordeste é formado por 9 estados. Pelo Censo de 2010
(IBGE), Bahia, Pernambuco e Ceará são, respectivamente, os estados mais populosos. Os brejos, locais mais úmidos, são usados
para a agricultura no Sertão.
04.18.04) Errada. Das capitais do Centro-Sul brasileiro, somente Curitiba,
Florianópolis e Porto Alegre estão na porção meridional (sul) do
trópico de Capricórnio.
32) Errada. No estado do Acre localiza-se o ponto extremo OCIDENTAL do Brasil.
04.19.a) Figura 1. Regionalização do IBGE.
Figura 2. Grandes complexos regionais ou regiões geoeconômicas.
b) O mapa 1 adota exclusivamente o critério político-administrativo, e suas fronteiras coincidem com as fronteiras dos estados.
Estes estados estão agrupados pelas suas similaridades físicas,
humanas e econômicas.
O mapa 2 utiliza critérios mais abrangentes e considera principalmente os aspectos socioeconômicos. A divisão em complexos
regionais não respeita o limite entre os estados. O Norte de Minas
Extensivo Terceirão – Geografia 2A
1
Gerais encontra-se no Nordeste, enquanto o restante do território
mineiro encontra-se no Centro-Sul. O leste do Maranhão encontra-se no Nordeste, enquanto o oeste encontra-se na Amazônia.
O sul de Tocantins e do Mato Grosso encontra-se no Centro-Sul,
mas a maior parte desses estados pertencem ao complexo da
Amazônia. 04.20. a) C
aracterísticas econômicas e naturais regionais peculiares:
Amazônia: floresta e agroextrativismo;
Nordeste: semiaridez e pobreza;
Centro-Sul: agropecuária comercial, forte concentração urbana
e industrial.
b) População: maior parcela da população brasileira, melhor padrão, predominantemente urbana. Economia: agropecuária
comercial, indústrias, comércio, centro financeiro, infraestrutura, alta produtividade. Urbanização: conta com a rede urbana
melhor hierarquizada do país, com metrópoles nacionais – São
Paulo, Rio de Janeiro – e regionais como Belo Horizonte, Vitória, etc.
Aula 05
05.01.Como a Terra tem forma esférica, não é possível representá-la num
mapa, que é plano, sem que ocorram deformações nas formas e
áreas.
05.02.D = d × N
D = 4 × 5.000.000
D = 20.000.000 cm ou 200 km
05.03.Nas projeções cilíndricas, como a de Mercator, as deformações aumentam com o aumento da latitude, sendo a Groenlândia, entre as
opções, a que possui a maior latitude.
05.04.b
05.05.D = d × N
D = 5 × 3.000.000
D = 15.000.000 cm ou 150 km
05.06.Por convenção, a parte “superior” da figura constitui o Norte; assim
a “inferior” é Sul, a direita, Leste, e a esquerda, Oeste. Entre o Norte
e o Oeste – Noroeste – o afastamento das curvas de nível indica
relevo mais plano (para agricultura mecanizada); entre Sul e Leste
– Sudeste – a proximidade das curvas de nível indica relevo mais
acidentado (para o plantio de eucalipto).
05.07. A projeção de Mercator é cilíndrica conforme, valorizando os contornos
das terras em detrimento do tamanho. É também uma projeção que
valoriza o eurocentrismo.
05.08.a) A escala é uma medida métrica utilizada em mapas e é indicada
na forma numérica ou gráfica, indicando quantas vezes a realidade foi REDUZIDA para ser representada no plano.
b) A escala numérica 1:100.000 significa que 1 cm no mapa equivale a 100 mil CENTÍMETROS na realidade.
c) Correta.
d) A escala gráfica é sempre indicada pelo desenho de uma régua
dividida em centímetros que representa medidas em METROS
OU QUILÔMETROS da realidade.
e) A escala 1:500.000 significa que a cada 1 quilômetro no terreno
se tem cinco QUILÔMETROS (OU QUINHENTOS MIL CENTÍMETROS) no mapa.
05.09.04) Errado. Os planisférios mostram todos os oceanos da Terra.
08) Errado. Os mapas políticos mostram os limites territoriais de
países ou municípios, por exemplo.
05.10.Os itens 1 e 4 estão errados, porque:
1) Os mapas podem ser confeccionados diretamente na escala
desejada. Passando um mapa da escala 1:10.000 para 1:2.000,
ocorrerá a ampliação da escala.
4) Uma área no terreno de 100 m2 continuará com 100 m2 (a medida real não se altera) na realidade, independente da escala escolhida para representá-la num mapa.
05.11.Obs.: a escala do tipo gráfico indica que cada centímetro no mapa
equivale a 250 metros no terreno. No total a linha da escala mostra
1.000 metros (4 cm), que é a distância entre os pontos A e B no
mapa.
2
Os itens 1 e 4 estão errados, porque:
1) O alinhamento AB está de SW (sudoeste) para NE (nordeste) e
tem comprimento de 1.000 metros.
4) O alinhamento parte de A na curva de nível 400 m, passa por
540 m, e atinge B próximo de 380 m; assim a amplitude altimétrica foi de 160 m – menor que 800 m.
05.12.D = d × N
D = 8 × 500.000
D = 4.000.000 cm ou 40 km (distância de cada lado da área a ser
conquistada no terreno)
A área a ser conquistada tem 8 cm em cada lado no mapa, equivalente a 40 km no terreno, sendo a área quadrada (40 km x 40 km)
1.600 km2.
05.13.Obs.: a largura da linha que representa da BR-116 no mapa é de um
milímetro, ou seja, “0,1 centímetro”.
D=d×N
D = 0,1 × 250.000
D = 25.000 cm (250 m ou 0,25 km)
De acordo com a escala, a largura de cada pista equivale a 250 m,
sendo a representação da rodovia com 1 mm uma generalização
para dar destaque à pista da BR-116 no mapa.
05.14.e
05.15. I. Errada. Não há erro algum no mapa. Representar a Terra com
o Norte “para cima” é uma convenção, muito influenciada pela
difusão de ideias cartográficas a partir da Europa.
II. Errada. Nessa representação não ocorre inversão dos pontos cardeais, mantendo-se o Brasil no hemisfério Sul.
05.16.Os itens a e c são falsos, porque:
a) Comparando os mapas, o A tem menor escala, possuindo menores detalhes da área cartografada.
c) A distância real entre o Rio de Janeiro e Teresópolis é de 60 km.
D=d×N
D = 6 × 1.000.000
D = 6.000.000 cm (ou 60km)
05.17.O item IV está errado; nenhum mapa é “fidedigno” (igual) à realidade; todas as representações possuem distorções nas formas e
tamanhos da superfície da Terra.
05.18.a) Incorreta. Na projeção de Peters, o espaçamento entre os paralelos diminui da linha do Equador para os polos, enquanto o espaçamento entre os meridianos aumenta a partir do meridiano
Central.
b) Incorreta. Na projeção de Mercator, o espaçamento entre os paralelos aumenta da linha do Equador para os polos, enquanto o
espaçamento entre os meridianos diminui a partir do meridiano
Central.
c) Incorreta. Na projeção de Peters, o plano da superfície de projeção
é o cilindro (projeção cilíndrica), sendo a mesma superfície de projeção (cilindro) utilizada para desenvolver a projeção de Mercator.
Extensivo Terceirão – Geografia 2A
d) Incorreta. Na elaboração de uma projeção cartográfica, o planisfério de Peters não mantém as distâncias proporcionais entre
os elementos do mapa e mantém constante o comprimento do
meridiano central para as bordas.
e) Correta.
05.19.a
05.20.O maior segmento tem na figura 6,9 cm, equivalente na realidade a
345 m. Com essa informação é possível obter a escala do mapa.
N=D÷d
N = 345 ÷ 6,9
N = 50 m ou 5.000 cm
Escala = 1:5.000
No total, o percurso tem no mapa 14,1 cm (2,7 cm + 2,9 cm + 6,9 cm +
1,6 cm), o que equivale a 705 metros.
D=d×N
D = 14,1 × 5.000
D = 70.500 cm ou 705 metros.
05.21.Considerando a convenção cartográfica, a linha na figura A, disposta aproximadamente de Oeste para Leste, parte de altitude superior
a 500 m, terminando em torno de 300 m – situação demonstrada
pelo perfil B. Entre as curvas destacadas, a cada centena de metros
de variação altimétrica, existem outras, mostrando que a amplitude
entre as curvas de nível da figura A é menor que 100 m. As curvas
de nível mais numerosas são as das maiores altitudes e apresentam
proximidade, indicando relevo acidentado.
05.22. a
05.23. a) Para representar o relevo nas figuras 1 e 2, foram empregados,
respectivamente, os recursos das curvas de nível (isoípsas) e do
perfil do relevo.
b) A área C é a mais adequada para a realização da agricultura
mecanizada por apresentar relevo mais plano. O relevo plano é
denunciado pelo afastamento (amplitude) das curvas de nível e
também na linha do perfil.
05.24. a) Em relação à forma de representação cartográfica, podemos
destacar as seguintes diferenças: ausência de legenda no mapa
histórico, e presença de uma detalhada no mapa atual; presença de escala cartográfica definida e precisa no mapa de Biomas,
quando comparado ao mapa antigo; temática clara no mapa
mais recente e diversificação de temas representados no mapa
antigo.
b) No mapa de 1519, há uma preocupação evidente em apresentar
o espaço geográfico do ponto de vista das possibilidades de exploração econômica (extração de madeira) e, ao mesmo tempo,
em delimitar a posse do território. Considerando o contexto de
sua produção, percebemos o desconhecimento do interior do
Brasil e uma preocupação em representar detalhadamente o
litoral. A fauna e a flora são representadas de forma idealizada
e imprecisa. O segundo mapa, de 2009, apresenta os biomas originais do território brasileiro. Sua produção cartográfica é mais
precisa e, devido ao contexto de sua produção, que conta com
maior disponibilidade tecnológica e séculos de interiorização da
ocupação, percebemos um amplo conhecimento do interior do
território brasileiro.
05.25.O traçado mais adequado para a rodovia é o A que, embora seja
mais longo, percorre a cota altimétrica de 100 m de altitude. No
percurso B, existem variações de altitude, em que os caminhões
enfrentarão diminuição da velocidade e maior consumo de combustíveis.
Aula 06
06.01.Uma localidade a 70° está inserida no fuso horário do meridiano 75°, estando adiantada (como informa a questão) 5 horas
(75° ÷ 15° = 5 h).
06.02.75° ÷ 15° = 5 horas (diferença horária entre Brasília e Lusaka)
Brasília com Sol a pino = 12 h
12h + 5h = 17h (Lusaka tem horas adiantadas em relação a Brasília
por estar ao leste da capital brasileira)
06.03.Quando em Brasília (– 3 GMT) = 17 h de 12 de junho:
– em Tóquio (+ 9 GMT / 12 h adiantada de Brasília) = 5 h de 13 de
junho;
– em Los Angeles (– 8 GMT / 5 h atrasa de Brasília) = 12 h de 12
de junho;
– em Johannesburgo (+ 2 GMT / 5 h adiantada de Brasília) = 22 h
de 12 de junho.
06.04.b
06.05.b
06.06.a) Errado. Todos os países localizados ao longo de um mesmo MERIDIANO têm o mesmo fuso horário.
b) Errado. A Terra está dividida em 24 faixas de meridianos que
equivalem a 15° cada uma, calculadas em relação ao MERIDIANO DE GREENWICH, chamadas de fusos horários.
c) Errado. O estabelecimento da “hora legal” tem base nos fusos horários, considerando as faixas de 15° formadas pelos meridianos
terrestres, enquanto a “hora local” tem base na posição dos locais
em relação às suas LONGITUDES.
d) Correto.
e) Errado. Cada fuso horário contém 15° DE LONGITUDE OU 15 MERIDIANO, por isso ocorrem diferenças de horas nos países que se
localizam no Leste em relação aos do Oeste do globo terrestre.
06.07.Atravessando a LID do “hemisfério” Ocidental para o Oriental,
trajeto realizado para o sentido cardeal Oeste (de Leste para
Oeste / O L) é adicionado um dia ao calendário (passamos para o SEGUINTE).
06.08.– Quando 13h30min em Greenwich...
LOCAL
Brasília (DF) (2.° fuso brasileiro / –3 GMT) = 10h30min
Fernando de Noronha (PE) (1.° fuso brasileiro / –2 GMT) = 9h30min
Xapuri (AC) (4.° fuso brasileiro / –5 GMT ) = 8h30min
Ji-Paraná (RO) (3.°. fuso brasileiro / –4 GMT ) = 9h30min
Santarém (PA) (2.° fuso brasileiro / –3 GMT ) = 10h30min
06.09.01) Errado. A hora legal corresponde à hora determinada pelo fuso
horário de uma localidade, de acordo com o sistema GMT.
04) Errado. Quando em Greenwich os relógios apontam 12h, tem-se
que em Brasília (fuso 3 a oeste) eles registram 9h (para oeste os
relógios atrasam).
16) Errado. Campo Grande (MS – Brasil) encontra-se no fuso – 3
(–3 GMT / 1h de Brasília). Uma chamada telefônica realizada às 8h
em Campo Grande (Brasil), fuso – 3 (–3 GMT / 1h de Brasília), será
recebida em Sydney (Austrália), fuso +10, às 21h (são 11 horas
de diferença e para a Austrália, localizada a leste do Brasil, as
horas adiantam).
06.10.a) Errado. Os países podem definir sobre a organização dos fusos
horários em seus territórios.
b) Errado. Os fusos estão relacionados somente ao movimento de
rotação da Terra.
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3
c) Errado. O meridiano de Greenwich (0°) encontra-se na antípoda
(ao contrário) da Linha de Internacional de Data (180°).
d) Errado. O Brasil tem quatro fusos horários o ano inteiro, em função
da grande extensão longitudinal. No horário de verão, a hora do
fuso de alguns estados é adiantada em uma hora.
e) Correto.
06.11. a) Errada. O horário oficial do Brasil é o do fuso da cidade de Brasília,
o qual está a TRÊS horas a menos do horário de Greenwich.
b) Correto.
c) Atualmente, o território brasileiro está dividido em QUATRO fusos
horários (DESDE 2013), sendo que o último fuso está a CINCO
horas a menos do horário de Greenwich.
d) Até 2013, momento da última alteração na divisão do território
em distintos fusos, o estado do Acre e parte do Amazonas estavam a quatro horas a menos do horário de Greenwich.
e) Atualmente, a região Norte está inserida em TRÊS fusos horários
(–3, –4 e –5 GMT), e a Centro-Oeste em DOIS (–4 e –5 GMT).
06.12.Entre os pontos A e D existem 30° de longitude, equivalentes a
2 horas.
06.13. I. Errado. O Brasil possui quatro fusos horários (Lei n .o 12.876 de
30/10/2013).
IV. Errado. Na atual divisão dos fusos brasileiros, TODO o Pará fica
situado no 2 .° fuso brasileiro (–3 GMT).
06.14.Só integram o horário de verão as unidades das regiões Centro-Oeste, Sudeste e Sul.
Entre Brasília (45° Oeste) e o Cairo (30° Leste) existem 75° de longitude, equivalentes a 5 horas ou fusos. De Brasília para o Cairo, situada a leste do Brasil, as horas adiantam. Assim, quando em Brasília
são 22h, no Cairo serão 3 h do dia seguinte.
06.15.01) O Paraná situa-se no SEGUNDO fuso horário a leste de Greenwich.
02) As horas LEGAIS estabelecidas pelos fusos horários dependem
dos MERIDIANOS da Terra, pois são eles que determinam as áreas abrangidas pelos fusos horários. As horas oficiais são aferidas
astronomicamente.
04) Como o movimento de rotação da Terra se faz de oeste para
leste, a hora aumenta à medida que se vai para LESTE, e diminui
à medida que se vai para OESTE.
06.16 a) Os passageiros de um avião que se desloca sobre a latitude 23° S,
no dia 21 de setembro, no sentido oeste leste, vão observar o
Sol, ao meio-dia, do seu lado ESQUERDO. Em 21 de setembro
(equinócio) o zênite solar está na linha equatorial, ao norte do
paralelo 23° S; com o avião rumando para Oeste, os raios solares
incidem no lado esquerdo da aeronave.
4
b) Duas cidades situadas no mesmo paralelo, mas em longitudes
diferentes, NÃO TERÃO, OBRIGATORIAMENTE, a mesma hora legal, pois PODERÃO PERTENCER A FUSOS HORÁRIOS DISTINTOS.
c) Estando na extremidade ocidental de um fuso horário, é possível
comemorar duas vezes o Ano Novo na mesma noite: basta se
deslocar para OESTE e adentrar no fuso horário adjacente.
d) O Brasil situa-se todo no hemisfério Ocidental, mas tem uma pequena porção no hemisfério Setentrional. Portanto, seus fusos
horários são ATRASADOS em relação à Europa. Os fusos horários
brasileiros –2, –3 e –4 GMT estão adiantados em relação ao fuso
de Washington (–5 GMT). O Acre (–5 GMT) está no mesmo fuso
horário de Washington (–5 GMT).
e) Correto.
06.17.e
06.18.A linha pontilhada no mapa, na direção Oeste-Leste, implica a SUBTRAÇÃO de um dia à data atual; na direção inversa, deve haver a
SOMA de um dia.
06.19.02) Errada. Manaus está uma hora atrasada em relação a Brasília. O
avião partiu às 15h de Santarém, quando em Manaus eram 14h.
Como o avião aterrissou em Manaus às 15h15min, o tempo de
voo foi de 1h15min.
08) Errada. Manaus e Santarém; estão na região Norte do Brasil, parte que não participa do horário de verão.
32) Errada. Fernando de Noronha está uma hora adiantado de Santarém; se o avião partiu as 15h, com 1h15min de voo, chegou
em Fernando de Noronha às 17h15min.
06.20.O sistema dos fusos horários ou Tempo Universal Coordenado
(Coordinated Universal Time - UTC) está relacionado às longitudes e ao movimento aparente do Sol. Tendo a Terra forma esférica
e executando movimento de rotação, gira 360° a cada 24 horas
no sentido oeste-leste. Então a superfície foi dividida em 24 faixas
horárias (fusos) cada uma com 15° de longitude. Sendo o movimento aparente solar de leste para oeste, as horas adiantam para
o leste (oriente) e atrasam para oeste (ocidente). O meridiano de
Greenwich (0° Longitude = Meridiano Inicial) é considerado o
centro do sistema, daí a expressão hora GMT (Greenwich Mean
Time), existindo 12 fusos para leste (adiantados “+”) e 12 para
oeste (atrasados “–“).
06.21.Muitos estados brasileiros são excluídos do horário de verão por estarem localizados em baixas latitudes. Nas proximidades da linha equatorial, os raios solares incidem na perpendicular (ou muito próximo
disso) durante todo o ano, implicando uma variação insignificante da
duração dos dias e das noites no transcorrer das estações.
06.22 O avião aterrissou no ponto B às 21 horas do dia 16/09/2015.
Extensivo Terceirão – Geografia 2A
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2B
Aula 04
04.01.Vide teoria.
04.02. Vide teoria.
04.03.Vide teoria.
04.04.Como mencionado corretamente na alternativa a), o espaço geográfico, ou seja, o espaço produzido resulta também da articulação
da sociedade com os sistemas econômicos e, portanto, exibe suas
desigualdades.
Estão incorretas as alternativas:
b) porque as desigualdades também se relacionam com a sociedade;
c) porque há relação entre os fatores mencionados nas alternativas;
d) porque a desigualdade social existe como forma de elemento
das sociedades.
04.05.Os itens I e IV estão errados, porque:
I) Existem países abaixo da linha equatorial, no hemisfério Sul,
que apresentam características do país A (boa qualidade de
vida – sendo o caso da Austrália).
IV) Existem países acima da linha equatorial, no hemisfério Norte,
que apresentam características do país C (má qualidade de
vida – sendo o caso do Haiti).
04.06.Vide tabela e mapa da questão.
04.07.I.INCORRETA. O espaço brasileiro apresenta grande desigualdade
entre as regiões e, portanto, não há equalização social.
II. INCORRETA. Embora haja incidência de impostos diretos no país
(IPVA, IPTU, IRPF), o que inviabiliza a melhoria dos serviços públicos é a ingerência do Estado centralizador, burocrático e com
forte carga de corrupção.
III. CORRETA. As disparidades no tocante à questão social no país
abrangem as diferenças de gênero, raça, poder de compra.
IV.CORRETA. A falta de acesso à terra ou a baixa produtividade da
agricultura familiar contribuem para a manutenção da desigualdade social, medida pelo Coeficiente de Gini.
04.08.Vide teoria.
04.09.Como mencionado corretamente na alternativa e) a escolaridade é
um dos requisitos que garante à Noruega a maior classificação do
IDH. Estão incorretas as alternativas:
a) porque a Etiópia, país subdesenvolvido agrominerador, não apresenta qualidade de saúde e saneamento;
b)porque embora a média de anos seja idêntica à do Brasil, o Zimbabue possui menor RNB que a Etiópia.
c)porque possui baixo RNB embora tenha tradicional política de
investimentos em educação e saúde.
d)porque a Argentina apresenta valores mais elevados que o Brasil
nos critérios que definem o IDH.
04.10.Vide teoria.
04.11.Vide gráfico da questão.
04.12. a) Errada. A abertura comercial dos anos 1990 não “destruiu“ a maior
parte do parque industrial brasileiro. A desconcentraçãoindustrial
atraiu industrias para o interior do país, proporcionando melhorias
na qualidade de vida nos municípios do interior.
b)Errada. A intensificação das migrações d oNordeste para o Sudeste do Brasil ocorreu nos anos 1940/50.
c)Errada. A agregação dos dados municipais pode mascarar focos
de pobreza, porém, no período em questão, ocorreu aumento na
qualidade de vida na maioria dos municípios brasileiros.
d)Errada. A emigração de brasileiros e o envio de recursos financeiros para o Brasil teve impactos significativos em pouco municípios
do país.
e) Correta. Nos focos de maior pobreza, as melhorias sanitárias , educacionais e de renda, aceleraram a evolução dos indicadores de
qualidade de vida.
04.13.Como mencionado corretamente na alternativa b), a saúde pública
demanda condições que resultem em menor exposição do cidadão aos fatores endógenos e exógenos, como educação, habitação, renda e fim da violência.
Estão incorretas as alternativas:
a) porque segregação e urbanização não são requisitos para a saúde;
c) porque a riqueza e o consumo não são requisitos para a saúde
pública;
d) porque o poder e a exclusão social não são requisitos para a saúde
pública;
e) porque os movimentos sociais, a globalização e o lucro não são
requisitos para a saúde pública.
04.14.A década de 1950 inicia um processo abrupto de urbanização direcionado às grandes cidades (metropolização), cuja ausência de
infraestrutura constrói espaços marginais – bolsões de favelamento –, acumulando uma parcela da população que transmite, por
gerações, a falta de perspectiva de mobilidade social, cultural, econômica e profissional. Portanto, a afirmativa c) está incorreta, haja
vista que os problemas, inclusive de caráter ambiental, não estão
sendo banidos.
04.15.Pelos dados da tabela, os 20% mais pobres ficaram mais pobres,
pois detinham 3,3% da renda em 1991, diminuindo para 2,5% em
2000 (pauperização = extrema pobreza). Os dados de expectativa
de vida, educação e renda, influenciam na composição do IDH-M.
Curitiba apresenta industrialização significativa desde a década de
1960, e continua a atrair imigrantes.
04.16.O sudeste possui significativo parque industrial e constitui importante centro financeiro, mas não consegue empregar “toda“ a população economicamente ativa.
04.17.Vide gráfico da questão.
04.18.De modo geral, quanto maior o número de médicos por habitante,
maior o IDH (Índice de Desenvolvimento Humano). Nações desenvolvidas com IDH muito elevado, como EUA, Reino Unido e Canadá,
têm significativo número de médicos. Existem porém, casos específicos. Cuba tem elevado número de médicos por habitante, não
correspondendo ao IDH, visto que a renda per capita é mais baixa
do que a dos países desenvolvidos. O país apresenta também bons
indicadores de saúde e educação.
04.19.Dois dos indicadores:
– PIB per capita
– expectativa de vida ao nascer
– taxa de escolaridade
A elevação do IDH brasileiro foi determinada pelo aumento do
grau de instrução e pela elevação da expectativa de vida da população.
Extensivo Terceirão – Geografia 2B
1
04.20. a) As macrorregiões com exclusão social intensa e generalizada
são: Norte e Nordeste.
b) Dentre os aspectos que expressam a vulnerabilidade social
de amplos segmentos populacionais das regiões em foco,
destacam-se: 1) acesso restrito à educação com persistência
do analfabetismo, incluindo o funcional; 2) precariedade
alimentar, incluindo desde a fome à subnutrição; 3)
dificuldade de inserção no mercado de trabalho formal,
implicando desemprego, subemprego, informalidade
ocupacional e situação de grave pobreza; 4) vulnerabilidade
juvenil, levando-se em conta o risco de a população mais
jovem envolver-se em ações criminosas e/ou violentas; 5)
restrição ao direito à moradia adequada, decorrendo daí a
subnormalidade habitacional e o desabrigo; 6) limitação do
acesso aos serviços de saúde e ao direito ao meio ambiente,
resultando desde doenças ambientais até a morte prematura;
7) dificuldade de acesso ao “mundo digital”, referindo-se desde
o conhecimento informático à propriedade das máquinas; 8)
restrições e morosidade à inclusão previdenciária, resultando
em idosos desassistidos.
Aula 05
05.01.As migrações diárias podem ser definidas como pendulares ou ainda commuting.
Estão incorretas as alternativas:
a) e e) porque as migrações sazonais e a transumância correspondem a migrações periódicas ocasionadas pelas estações do ano
ou ainda em razão de empregos temporários.
c) porque as migrações permanentes são caracterizadas por deslocamentos em caráter definitivo.
d) porque deslocamentos inter-regionais não podem ser relacionados com movimentos diários.
05.02.No caso da obra de Cândido Portinari, “Criança Morta”, o principal
indicador que pode ser visualizado é a mortalidade infantil, importante taxa que se relaciona às condições de saúde e de qualidade
de vida das crianças.
05.03.Estão incorretas as alternativas:
b) e c), porque as alternativas definem as migrações inter-regionais;
d) e e), porque as alternativas definem o êxodo rural.
05.04.Vide teoria.
05.05.Vide teoria.
05.06.Estão incorretas as proposições:
3.a – No século XIX, o Brasil recebeu várias correntes migratórias,
portanto recebeu imigrantes e não emigrantes.
4.a – Os países que mais receberam imigrantes foram os Estados
Unidos, o Canadá, a Itália e a Alemanha.
05.07.Estão incorretas as afirmativas:
3a. – A distribuição da população do Nordeste não é bem distribuída,
com maior concentração nas sub-regiões mais úmidas como a Zona
da Mata e o Agreste. O semiárido apresenta população rarefeita.
4a. – Como nas demais cidades brasileiras, as do Nordeste apresentam problemas de mobilidade urbana devido à precariedade
dos sistemas de trens, ônibus e metrô (quando existe). Os jogos da
Copa 2014 ocorreram nas cidades nordestinas de Fortaleza, Natal,
Recife e Salvador.
05.08.Vide mapa da questão.
05.09. Estão incorretas as alternativas:
b) porque, segundo o Censo 2010, o êxodo rural não é o deslocamento populacional mais frequente no país;
c) porque a migração de retorno e o processo de desmetropolização, entre outros aspectos, reduziu o efetivo migratório para o
estado de São Paulo.
d) porque o processo de desmetropolização tem reduzido o efetivo
migratório para a cidade de São Paulo. Atualmente os maiores
fluxos migratórios se verificam para as cidades de médio porte.
2
05.10.Estão incorretas as alternativas:
b) porque o Sudeste foi área atrativa;
c) porque no período mencionado o Sul foi área de repulsão ocasionada por vários fatores, como a expansão da fronteira agrícola
em direção ao Centro-Oeste e Amazônia e pela mecanização da
agricultura;
d) porque as migrações para o Centro-Oeste ocorreram a partir da
década de 1960;
e) porque, no período mencionado, ocorre a migração de retorno
do Sudeste para o Nordeste.
05.11.Vide teoria.
05.12.Vide teoria.
05.13.O mapa representa as migrações no Brasil, cujos fluxos principais
eram de nordestinos em direção ao Sudeste e à Amazônia. Também se destacam os sulistas em direção ao Centro-Oeste e à Amazônia. Esses fluxos eram intensos principalmente nas décadas de
1950 e 1980. A emigração de nordestinos para outras regiões foi
decorrente da pobreza, maior desigualdade social, insuficiência de
empregos, má distribuição de terras, além do agravante da seca no
Sertão semiárido. A partir da década de 2000, com o maior crescimento econômico e geração de empregos no Nordeste, os fluxos
de nordestinos para outras regiões se reduziram.
05.14.Entre as décadas de 1970 e 1990, podemos observar os seguintes
padrões nos fluxos migratórios:
– permanência da migração de nordestinos para o Sudeste, mas
com perda de intensidade a partir da década de 1990;
– intensificação das migrações de nordestinos para a Amazônia,
em busca de acesso à terra e em decorrência de projetos oficiais
de colonização;
– expressivos fluxos de sulistas para o Centro-Oeste, Amazônia e
parte do Nordeste, em decorrência da expansão da fronteira do
agronegócio (terras baratas e crescimento da produção para exportação, a exemplo da soja), além da modernização agrária em
trechos do Sul.
05.15.O Brasil apresentou um crescimento médio do PIB nos últimos
anos e enfrenta uma escassez (apagão) de mão de obra qualificada. Assim, a nova política de imigração tem o objetivo de atrair
profissionais dos países desenvolvidos que se encontram em crise,
a exemplo dos europeus (Portugal, Espanha, entre outros).
05.16. Analisando o gráfico, destaca-se o grande número de solicitações de
refúgio em estados da região Sul, principalmente o Paraná, seguido do
Rio Grande do Sul e Santa Catarina. No Sudeste, destaca-se São Paulo.
Extensivo Terceirão – Geografia 2B
05.17.I.CORRETA. A figura representa a farta refeição do colonizador
branco cercado por crianças e criados negros, evidenciando a
precariedade e a exclusão do negro no sistema escravagista.
II.INCORRETA. A Lei de Terras de 1850 determina que a compra é
a única forma de acesso à terra, impedindo que os negros, cuja
abolição ocorreu em 1888, tornassem-se proprietários da terra,
consolidando a concentração fundiária no país.
III.CORRETA. Embora tenha havido a abolição da escravidão, não
ocorreu a devida inclusão dos negros na sociedade e na estrutura econômica, criando um espectro de marginalização que se
posterga até o momento.
05.18.Vide teoria.
05.19.a) Fatores que explicam a migração urbano-urbano:
•pouco dinamismo das cidades pequenas que geram fluxos
dessas para as cidades médias;
•fuga dos problemas urbanos das metrópoles;
•deslocamento das indústrias para as cidades médias atraindo
trabalhadores;
•deslocamento de parte da população jovem das pequenas cidades para as médias ou grandes, em busca de oportunidades
de emprego;
•busca de emprego e educação;
•demanda por mão de obra qualificada;
•inchaço das metrópoles.
b) Causas do aumento da migração pendular:
•crescimento das metrópoles e/ou das regiões metropolitanas;
•desenvolvimento de atividades terciárias e quaternárias nos
espaços urbanos;
•distância espacial entre os locais de moradia, estudo e trabalho;
•aumento no tempo de deslocamento entre os pontos de circulação;
•deslocamento diário de trabalhadores do espaço urbano para
o rural;
•menor custo de vida nas cidades pequenas, próximas às cidades médias e grandes;
05.20.a) I. O êxodo rural é a migração das pessoas que moram no campo
para a cidade. Vários são os motivos que levam a população
rural a migrar para a cidade; dentre estes se destacam as oportunidades de melhoria de vida, como a oferta de empregos,
o acesso aos serviços de educação, assistência médica, saneamento, eletricidade. Contribuem também para o êxodo rural
as secas periódicas, as geadas e a questão agrária, como a concentração fundiária, a mecanização da agricultura.
II. A migração pendular é o deslocamento diário de uma população entre municípios. Esse fluxo de pessoas ocorre nas regiões
metropolitanas, onde há uma forte integração socioeconômica entre os municípios. Trata-se de um movimento diário de
pessoas entre o local de moradia e o local de trabalho. Nesse
movimento há o uso intenso dos meios de transporte coletivo.
b) I. Podemos destacar, como fatores de repulsão populacional, a
estagnação econômica das áreas de repulsão, a concentração
fundiária, que gera conflitos nestas áreas, as catástrofes naturais, como as secas periódicas e as geadas, a ausência de serviços
educacionais de boa qualidade. A ampliação das relações capitalistas no campo, que desestrutura as antigas relações tradicionais de trabalho (a parceria, o arrendamento etc.), a mecanização da agricultura, a substituição da lavoura por pastos e a
grande especulação imobiliária são também as causas da fuga
da população do campo para a cidade.
II.Já os fatores de atração populacional dizem respeito à oferta de emprego gerada por algumas atividades na construção
civil e na indústria presentes nos grandes centros urbanos; à
oferta de serviços, mesmo que temporários, na construção de
rodovias, ferrovias, usinas hidrelétricas, tanto no campo como
na cidade. No que se refere à região Norte do Brasil, destaca-se o fluxo de pessoas atraídas pelo garimpo, pela extração de
madeiras e borracha e pelas indústrias de mineração. Nessa região, nas últimas décadas do século XX, assiste-se à ampliação
da fronteira agrícola ao sul de seus limites territoriais, o que
tem atraído grandes empresas agrícolas de outras regiões. Os
atrativos das cidades, veiculados pela mídia sobre uma população que cada vez mais perde suas raízes com a terra, também
contribuem para o êxodo rural. Ao mesmo tempo em que o
campo expulsa, a cidade atrai.
c) I. Podemos considerar como consequências positivas, ocasionadas pelo deslocamento das pessoas, a oportunidade de
trocar suas experiências, favorecendo assim o enriquecimento
cultural por meio da troca de valores através dos contatos, a
possibilidade de sucesso na vida profissional favorecido pela
oportunidade de estudos nos diversos níveis de ensino (fundamental, médio e superior) e melhores condições de moradia
em função da acessibilidade aos serviços como água, energia
e saneamento básico.
II. São várias as consequências negativas ocasionadas pelo
deslocamento das pessoas de seu lugar de origem para outro. Quanto ao Nordeste brasileiro, podemos citar a perda da
identidade do indivíduo causada pela ruptura com seu lugar
de origem, ou seja, o distanciamento físico nas relações familiares e de amizades, assim como pelo abandono das imagens
dos lugares que marcam o cotidiano das pessoas: bairros, ruas,
povoados etc. Outra consequência diz respeito à condição de
forasteiro, de estranho, e à necessidade de integração com o
novo espaço físico e social. A população nordestina, em alguns
casos, sofre preconceito regional. Mais uma consequência é a
discriminação decorrente dos modos de falar e de vestir, do
gosto musical etc. As condições de moradia dessa população
que migra para as grandes cidades são precárias. Poucos são
os que conseguem moradia digna. Muitos moram nas periferias dos grandes centros urbanos, onde faltam serviços básicos,
como assistência à saúde, coleta de lixo, esgotamento sanitário,
pavimentação das ruas, entre outros.
d) O crescimento populacional de Fortaleza entre os anos de 1950
e 1960 está intimamente vinculado às migrações provocadas
pelas secas periódicas que ocorrem no interior do estado do
Ceará e à estrutura fundiária calcada na grande propriedade. A
população de Fortaleza entre 1940 e 1950 era de 89.984 habitantes e, de 1950 a 1960, passou para 244.649 habitantes.
Extensivo Terceirão – Geografia 2B
3
Aula 06
06.01.As condições da alternativa “d“ correspondem a África.
06.02.Vide teoria.
06.03.Vide teoria.
06.04.Vide teoria.
06.05.Vide teoria.
06.06.Em períodos de crise financeira e aumento do desemprego como
o iniciado em 2008, aumenta também a xenofobia (aversão aos
estrangeiros), a intolerância religiosa, o preconceito racial e a discriminação contra imigrantes nos países desenvolvidos. É o caso da
União Europeia e dos Estados Unidos. O aumento do fluxo de imigrantes ilegais vindos da África e do Oriente Médio para a Europa
causa controvérsia em vários países.
06.07.Vide teoria.
06.08.O mapa não permite avaliar as migrações intra-regionais.
06.09.A transferência de plantas industriais que não necessitam de
trabalhadores altamente qualificados, dos países ricos para os
países emergentes, causa desemprego estrutural nos países pobres, com a automação e a robotização de linhas de produção.
Nos países ricos e desenvolvidos, os trabalhadores com maior
escolaridade optam pelos setores de alta produtividade tecnológica, o que abre oportunidades para atividades braçais, que
podem ser exercidas pelos trabalhadores oriundos dos países
pobres.
06.10.Vide teoria.
06.11.Vide teoria.
06.12.Vide teoria.
06.13.Vide teoria.
06.14.A primeira afirmativa é falsa, porque a Ásia e a África são áreas de
repulsivas.
06.15.Estão incorretas as alternativas:
b) Porque até a crise imobiliária que ocorreu nos Estados Unidos e
refletiu com maior intensidade em alguns países como a Espanha não era comum ocorrerem migrações de países desenvolvidos para subdesenvolvidos.
c) Porque a Argélia foi colônia da França e não da Espanha.
d) Porque a taxa de desemprego da Espanha é uma das mais altas
da Europa.
e) Porque a escolaridade europeia elevada resulta em mão de obra
qualificada.
06.16.O texto diz respeito ao cotidiano dos refugiados, população deslocada devido aos conflitos geopolíticos, étnicos e religiosos. As
regiões do mundo que se destacam por seus numerosos refugiados são a África e o Oriente Médio, a exemplo dos refugiados que
fogem da guerra civil na Síria a partir da eclosão da Primavera
Árabe.
4
06.17. O fluxo migratório internacional nas últimas décadas dá-se dos países
subdesenvolvidos para os países desenvolvidos e traz consequências
demográficas importantes. Uma delas é a diversificação da composição étnica e religiosa em vários países. No caso dos Estados
Unidos, a aumento do porcentual de latinos. No caso europeu, o
aumento do componente negro, islâmico e eslavo em nações da
Europa Ocidental. Esse processo, somado à crise financeira a partir
de 2008, elevou os casos de xenofobia e preconceito étnico e religioso contra imigrantes e seus descendentes.
06.18.A diminuição do efetivo populacional europeu é o resultado do
crescimento vegetativo muito baixo e, em alguns casos, até mesmo
negativo.
06.19. a) Os principais focos de atração de imigrantes no final do século
XX foram os Estados Unidos, países integrantes da União Europeia, Rússia, Austrália, Nova Zelândia e países do Golfo Pérsico.
b) O fluxo de migrantes voltados para alguns países do Golfo Pérsico se relaciona às oportunidades de emprego na construção
civil, na indústria petrolífera, além de profissionais do futebol
como jogadores, treinadores e preparadores físicos contratados
por salários altíssimos.
O fluxo de mexicanos para os Estados Unidos se relaciona com a
esperança de salários mais altos, como também a possibilidade
de vida mais tranquila, sem a preocupação com as poderosas
quadrilhas ligadas ao narcotráfico que agem no território mexicano.
06.20.a) Muitas são as razões que podem motivar as migrações internacionais como: fome e miséria em países africanos e asiáticos,
conflitos étnicos, religiosos ou ainda políticos. Também epidemias como a de ebola, que atingiu vários países da África Ocidental em 2014, ou catástrofes naturais, como abalos sísmicos de
grande amplitude, maremotos seguidos de tsunamis, erupções
vulcânicas, vendavais ou ainda grandes enchentes de rios que
destroem cidades inteiras, deixando milhares de desabrigados
que se deslocam para outros países.
b) As consequências da migração num país subdesenvolvido podem ser a redução da mão de obra de melhor qualificação profissional devido a sua saída em direção aos países ricos, como
também a redução do deficit no balanço de pagamentos, com
a remessa de valores dos emigrantes para os seus familiares que
ficaram em seu próprio país.
Considerando-se que, tradicionalmente, os países subdesenvolvidos são as áreas de repulsão da imigração, ocorre, nesse caso:
a redução da PEA; o ingresso de renda por meio de remessas de
ganhos nos países de atração; a perda de profissionais de alta
qualificação (“fuga de gênios” ou de “cérebros”).
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