INFORME EPIDEMIOLÓGICO CIEVS – PARANÁ Semana Epidemiológica 35/2014 CENTRO DE INFORMAÇÕES E RESPOSTAS ESTRATÉGICAS DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE – CIEVS DEPARTAMENTO DE VIGILÂNCIA E CONTROLE DE AGRAVOS ESTRATÉGICOS SUPERINTENDÊNCIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE DO PARANÁ EVENTOS ESTADUAIS Semana Epidemiológica 35/2014 CENTRO DE INFORMAÇÕES E RESPOSTAS ESTRATÉGICAS DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE – CIEVS DEPARTAMENTO DE VIGILÂNCIA E CONTROLE DE AGRAVOS ESTRATÉGICOS SUPERINTENDÊNCIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE DO PARANÁ RAIVA ANIMAL • Local de ocorrência: Curitiba • Data da informação: 01/09/2014 • Fonte da informação: Coordenação do Programa Estadual de Controle da Raiva /DVVZI/CEVA/ SVS/SESA COMENTÁRIOS ADICIONAIS: • Caso de raiva em um morcego não hematófago no município Curitiba, referente a semana epidemiológica (SE) 35 e resultado positivo na Imunofluorescência Direta realizado pelo CDME/ADAPAR A raiva é uma zoonose viral, que se caracteriza como uma encefalite progressiva aguda e letal. Raiva em morcego - a patogenia da doença é pouco conhecida. O mais importante a considerar é o fato de que o morcego pode albergar o vírus rábico em sua saliva e ser infectante antes de adoecer, por períodos maiores que os de outras espécies. Algumas apresentações da doença em morcegos foram assim registradas: • raiva furiosa típica, com paralisia e morte; • raiva furiosa e morte sem paralisia; • raiva paralítica típica e morte. Muitos relatos na literatura médica mostram que o risco de transmissão do vírus pelo morcego é sempre elevado, independentemente da espécie e gravidade do ferimento. Por isso, toda agressão por morcego deve ser classificada como grave. Deve-se ressaltar que um morcego é considerado suspeito de estar infectado com o vírus da raiva quando for encontrado em horário e local não habitual. A profilaxia da raiva em pessoas agredidas previne a ocorrência de novos casos. Assim, o esquema profilático adequado em tempo oportuno é de suma importância para evitar a ocorrência de raiva humana. Toda pessoa com histórico de exposição deve procurar assistência médica e, conforme avaliação, receber vacinação ou sorovacinação. O atendimento antirrábico humano deve ser garantido todos os dias, inclusive nos finais de semana e feriados, até a última dose prescrita (esquema completo). O período de transmissibilidade nos cães e gatos, quando há eliminação de vírus pela saliva, ocorre de 2 a 5 dias antes do aparecimento dos sinais clínicos, persistindo durante toda a evolução da doença. A morte do animal acontece, em média, entre 5 a 7 dias após a apresentação dos sintomas. Em relação aos animais silvestres, existem poucos estudos sobre o período de transmissibilidade, e este pode variar de acordo com a espécie. Animais domésticos de interesse econômico ou de produção – bovinos, bubalinos, equídeos, caprinos, ovinos, suínos e outros também são animais de risco. Para avaliar a indicação de profilaxia de pré ou pós-exposição é importante conhecer o tipo, frequência e grau do contato ou exposição que os tratadores e outros profissionais têm com esses animais e a incidência de raiva nessas espécies, na região. (Fonte: Guia de Vigilância Epidemiológica / Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, Departamento de Vigilância Epidemiológica. – 7ª ed. – Brasília : Ministério da Saúde, 2009. Caderno 13). http://en.wikipedia.org/wiki/Curitiba EVENTOS INTERNACIONAIS Semanas Epidemiológicas 35/2014 CENTRO DE INFORMAÇÕES E RESPOSTAS ESTRATÉGICAS DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE – CIEVS DEPARTAMENTO DE VIGILÂNCIA E CONTROLE DE AGRAVOS ESTRATÉGICOS SUPERINTENDÊNCIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE DO PARANÁ RAIVA ANIMAL • Local de ocorrência: ÍNDIA - Tamil Nadu • Data da informação: 25/08/2014 • Fonte da informação: ProMED-mail COMENTÁRIOS ADICIONAIS: Na primeira semana de junho de 2014, a paciente (sexo feminino, 35 anos) foi mordida na mão esquerda por um cão em Chennai, Tamil Nadu, na Índia. No dia seguinte, ela procurou assistência médica e recebeu vacinação antirrábica, recomendado quatro doses em um intervalo de tempo de 2 semanas (sorologia ainda pendente). Ela não recebeu imunoglobulina antirrábica humana. Em 17 de agosto de 2014 (cerca de 8 semanas após a mordida), ela desenvolveu dor na mão esquerda, que progrediu para o braço esquerdo e pescoço. Em 21 de agosto de 2014, ela desenvolveu hidrofobia, aerofobia e comportamento ansioso. Na noite de 21-22 agosto de 2014, ela foi internada no hospital (Onze Lieve Vrouwe Gasthuis [OLVG], Amsterdam, Holanda). Na suspeita de raiva clínica, ela foi transferida para o Centro Acadêmico de Medicina [AMC], Amsterdam, Holanda, em 22 de agosto de 2014 foi confirmado presença do vírus da raiva (genótipo 1) em biópsias do folículo da região cervical, líquido cefalorraquidiano e saliva do Centro Médico Erasmus [EMC] em Roterdão, Holanda. Ela está sendo tratada na unidade de terapia intensiva em Amsterdã. Lembrar que viajantes, que se destinam aos locais de difícil acesso aos serviços de saúde ou nos quais não há disponibilidade de imunobiológicos eficazes, a pré-exposição deve ser feita com antecedência, assim como a determinação do título de anticorpos antirrábicos https://www.google.com.br FEBRE DO NILO OCIDENTAL • Local de ocorrência: Europa • Data da informação: 28/08/2014 • Origem da informação: European Center for Disease Prevention Control (ECDC) • COMENTÁRIOS ADICIONAIS: Febre do Nilo Ocidental (WNF) é uma doença transmitida por um mosquito que causa sintomas neurológicos graves em uma pequena proporção de pessoas infectadas. Durante o período de transmissão junho a novembro, ECDC monitora a situação nos Estados Unidos e UE países vizinhos, a fim de informar as autoridades de segurança do sangue de áreas WNF afetadas e identificar mudanças significativas na epidemiologia da doença. Atualização A partir de 28 de agosto de 2014, dez casos humanos de febre do Nilo Ocidental foram relatados na União Européia UE: Grécia (6), Áustria (1) Roménia (2), Itália (1). Trinta e seis casos foram relatados em países vizinhos desde o início da temporada de transmissão em 2014. https://www.google.com.br SARAMPO • Local de ocorrência: Filipinas - Austrália • Data da informação: 31/08/2014 • Origem da informação: ProMED-mail COMENTÁRIOS ADICIONAIS: Filipinas (Mindanao) A partir de 08 de agosto 7 crianças morreram de sarampo na cidade, e tem havido um aumento nos casos confirmados da doença, relatados pelo oficial de saúde. O setor de imunização da Secretaria de Saúde atribuiu o aumento de casos de sarampo devido a baixa cobertura vacinal das crianças. Segundo autoridades de saúde a partir de 08/08/2014, 07 crianças foram a óbito. Em 28 de agosto de 2014, assessoria de comunicação da Câmara Municipal refere que até o momento foram notificados cerca de 1.228 casos suspeitos de sarampo mas apenas 120 foram confirmados. Austrália (Queensland) Dois possíveis novos casos de sarampo foram detectados na região Mackay. Um alerta contra o sarampo foi emitido após a suspeita de um caso detectado em um convidado de uma festa. Orgãos de Saúde Pública desencadearam investigação para entrar em contato com outras pessoas que possam ter sido expostas. https://www.google.com.br/ • Local de ocorrência: Índia • Data da informação: 28/08/2014 • Origem da informação: ProMED-mail RAIVA COMENTÁRIOS ADICIONAIS: Em 26/08/2014 a raiva fez mais uma vítima na cidade de Pune, no estado de Maharashtra, contabilizando um total de 18 mortos neste ano, até agora. Trata se de um homem de 45 anos de idade, o qual foi mordido por um cão em 14 agosto de 2014. Ele não tomou vacina antirábica evoluindo para óbito. Conforme prontuário médico, segundo informações obtidas por familiares da vítima, o paciente não tinha tomado a vacina anti-rábica nos dias agendados, e que também não tinha sido administrada imunoglobulina da raiva, que é extremamente eficaz na desativação do vírus. De acordo com a Organização Mundial de Saúde, o período de incubação para a infecção é geralmente de 1-3 meses, mas que pode variar de uma semana a um ano. A raiva é uma doença zoonótica (transmitida a seres humanos de um animal), causada por um vírus. A doença afeta animais domésticos e silvestres, e é transmitida às pessoas através do contato próximo com material infeccioso, geralmente saliva, através de mordidas ou arranhões. De acordo com a Associação de Prevenção e Controle da Raiva na Índia, uma maior consciência sobre a raiva e seu tratamento oportuno, combinado com os esforços para controlar a população de cães nas ruas, e, ainda, a vacinação anti-rábica anual de animais, são necessárias para controlar a infecção. Especialistas têm destacado a necessidade de se criar uma consciência sobre o cuidado apropriado da ferida e a vacinação pós-exposição deve ser reforçada para evitar infecção por raiva. https://www.google.com.br • Local de ocorrência: EUA • Data da informação: 27/08/2014 • Origem da informação: ProMED-mail CAMPYLOBACTER COMENTÁRIOS ADICIONAIS: Autoridades de saúde pública de Utah estão investigando alguns casos de doença associados com leite cru ou não pasteurizado. Até o momento, 45 casos de campilobacteriose foram confirmados em pessoas que consumiram o leite cru e que adoeceram. Autoridades disseram que a doença foi relatada em Cache, Davis, Morgan, Salt Lake, Utah e municípios Weber. Dois casos também foram confirmados na Califórnia e Idaho. O primeiro caso de infecção foi relatada em 9 de Maio de 2014. O Departamento de Agricultura de Utah suspendeu a licença de laticínios para vender o leite cru em 4 de agosto de 2014 depois que vários testes foram positivos para Campylobacter. Campylobacteriose é uma doença infecciosa causada por bactérias do género Campylobacter. A maioria das pessoas que adoecem com campilobacteriose tem diarréia, cólicas, dor abdominal e febre dentro de dois a cinco dias após a exposição ao microorganismo. A diarréia pode ser sanguinolenta e pode ser acompanhada de náuseas e vômitos. A doença normalmente dura cerca de uma semana. Algumas pessoas infectadas não apresentam sintomas. Em pessoas com sistemas imunológicos comprometidos, Campylobacter, ocasionalmente, se espalha para a corrente sanguínea e provoca uma infecção grave com risco de vida. Campylobacter é uma das causas mais comuns de doença diarréica nos Estados Unidos. A maioria dos casos ocorre como eventos esporádicos, em casos isolados, não como parte de surtos reconhecidos. A vigilância ativa através das Doenças Transmitidas por Alimentos Rede de Vigilância Ativa (FoodNet) indica que cerca de 14 casos são diagnosticados a cada ano para cada 100.000 pessoas na população. Muitos outros casos não são diagnosticados ou não notificados. A campilobacteriose é estimada afetar mais de 1,3 milhão de pessoas a cada ano. A Campilobacteriose ocorre muito mais frequentemente nos meses de verão do que no inverno. O microorganismo é isolado de crianças e adultos jovens com mais freqüência do que de pessoas de outras faixas etárias e, no sexo masculino com mais freqüência do que nas mulheres. Embora a infecção por Campylobacter não causa morte comumente, estima-se que cerca de 76 pessoas com infecções por Campylobacter morrem a cada ano. https://www.google.com.br/ • Local de ocorrência: Vietnam • Data da informação: 28/08/2014 • Origem da informação: ProMED-mail ENCEFALITE JAPONESA COMENTÁRIOS ADICIONAIS: O Departamento de Medicina Preventiva no âmbito do Ministério da Saúde relatou que a encefalite japonesa (JE), transmitida por mosquito, levou a óbito 32 pessoas, em cada 705 casos notificados no país até agora, neste ano de 2014. Em 2014, a encefalite japonesa se espalhou para 39 províncias e cidades, afetando 203 pessoas, com 3 óbitos, esta doença tem se concentrado em Son La (36 casos), Hanói (22 casos) e An Giang (10 casos). As Autoridades de Saúde alertaram que para prevenir a doença, as pessoas devem manter seu ambientes, suas casas e fazendas limpos, adotar medidas de proteção contra insetos e dormir em áreas protegidas por mosquiteiros. A encefalite japonesa é uma doença infecciosa aguda, causada por um flavivírus (o vírus da encefalite japonesa) capaz de acometer o sistema nervoso central. A infecção, para a qual está disponível uma vacina eficiente, é transmitida por mosquitos e ocorre principalmente na Ásia. Estima-se a ocorrência de 30 a 50 mil casos por ano no mundo e, na Ásia, é a principal causa de encefalite viral em crianças. Uma pessoa não transmite encefalite japonesa diretamente para outra. A transmissão ocorre através da picada de mosquitos infectados (espécies do gênero Culex), que se proliferam em coleções de água e têm hábitos predominantemente noturnos. O vírus da encefalite japonesa tem como hospedeiros naturais os pássaros selvagens e os suínos, que servem de reservatório para amplificação viral, embora os porcos adultos infectados não desenvolvam a doença (servindo apenas de fonte de contaminação para os mosquitos). A infecção durante a gestação provoca o aborto, sendo um problema veterinário relevante. A criação de porcos no peridomicílio, condição frequentemente encontrada em áreas rurais dos países asiáticos, favorece a contaminação dos mosquitos e consequentemente a transmissão do vírus para os seres humanos. https://www.google.com.br EBOLA • Local de ocorrência: África Ocidental • Data da informação: 29/08/2014 • Origem da informação: Organização Mundial da Saúde (OMS) / European Center for Disease Prevention Control (ECDC) COMENTÁRIOS ADICIONAIS: Em 8 de agosto de 2014, a Organização Mundial de Saúde declarou a eclosão da doença de vírus Ebola (EVD) evoluindo na África Ocidental, uma Emergência de Saúde Pública de Importância Internacional (ESPII). Desde dezembro de 2013 e de 26 de agosto de 2014, 3 071 casos de EVD, incluindo 1553 mortes foram registradas pela OMS. Este é o primeiro surto de EVD na África Ocidental e é sem precedentes na sua dimensão e distribuição geográfica, e em afetar áreas urbanas densamente povoadas. O surto está atualmente em uma fase de crescimento rápido e ainda não atingiu o pico (Figura 1). Números notificados oficialmente são geralmente sub-estimativas da magnitude real desse surto. Durante as últimas três semanas (semanas 33-35) quase 53% dos casos foram relatados a partir de três condados na Libéria: Monserrado (20,6%), onde a capital Monrovia está localizado, o município Margibi adjacente (19,3%) e Lofa (13,0% ), na fronteira com Serra Leoa e Guiné. Durante o mesmo período, em Serra Leoa, os distritos de Kenema e Kailahun reportaram 7,2% e 6,0% do total de casos. Na Guiné, a prefeitura de Macenta é o local mais afetado em todo o país (6,0% do total de casos na África Ocidental, durante o período de semana 33-35). Portanto, o surto está evoluindo na zona transfronteiriça dos três países e na capital da Libéria, Monróvia. O número total de casos prováveis e confirmados no surto atual da doença do vírus Ebola (EVD) nos quatro países afetados, conforme relatado pelo respectivo Ministérios da Saúde da Guiné, Libéria, Nigéria e Serra Leoa é 3069, com 1.552 mortes. O surto continua a se expandir. Mais de 40% do número total de casos ocorreu dentro dos últimos 21 dias. No entanto, a maioria dos casos estão concentrados em apenas algumas localidades. A taxa global de mortalidade é de 52%. Ele varia de 42% em Serra Leoa para 66% na Guiné. Um surto da doença separado vírus Ebola, que não está relacionada com o surto na África Ocidental, foi em 26 de agosto pela República Democrática do Congo (RDC) e confirmado por laboratório é detalhada em uma edição separada do surto da doença. Fonte: Organização Mundial da Saúde EBOLA EBOLA A doença do vírus Ebola (EVD), anteriormente conhecida como febre hemorrágica Ebola, é uma doença grave, e com freqüência, fatal em seres humanos. Surtos em EVD têm uma taxa de letalidade de até 90% e ocorrem principalmente em aldeias remotas na África Central e Ocidental, perto de florestas tropicais. O vírus Ebola apareceu pela primeira vez em 1976, em dois focos simultâneos, em Nzara, Sudão e em Yambuku, República Democrática do Congo. O último foi em uma aldeia situada perto do rio Ebola, da doença que leva seu nome. Desde então, os surtos de Ebola entre humanos têm aparecido esporadicamente na África. Como o reservatório natural do vírus ebola ainda não foi comprovada, a maneira em que o vírus apareceu pela primeira vez em um ser humano é desconhecida. No entanto, os pesquisadores levantaram a hipótese de que o primeiro paciente infectado foi através do contato com um animal infectado. Na África, a infecção ocorre através da manipulação de chimpanzés infectados, gorilas, morcegos, macacos, antílopes florestais e porcos-espinhos encontrados mortos ou doentes na floresta. Na África, os morcegos frugívoros, especialmente das espécies Hypsignathus monstrosus, Epomops franqueti e Myonycteris torquata, são naturalmente hospedeiros possíveis. Em 2014, o surto de Ebola é um dos maiores da história eo primeiro na África Ocidental. Está afetando quatro países país na África Ocidental: Guiné, Libéria, Nigéria e Serra Leoa. Quando uma infecção ocorre em seres humanos, o vírus pode propagar-se aos outros de várias formas. O vírus é transmitido através do contato direto através de mucosas ou fissuras em pele com: • sangue ou fluidos corporais de uma pessoa doente (urina, saliva, fezes, vômito, e sêmen); • objetos manipulador (como agulhas) que tenham sido contaminados com fluidos corporais infectados; • animais infectados. Os sintomas iniciais do Ebola normalmente incluem: •Febre (superior a 38,6 ° C) •Forte dor de cabeça •Dor muscular •Fraqueza •Diarréia •Vômitos •Dor abdominal (estômago) •Falta de apetite. Os sintomas podem aparecer de 2 a 21 dias após a exposição ao Ebolavirus, normalmente de 8-10 dias. Nenhum tratamento específico está disponível. Novas terapias medicamentosas estão sendo avaliados. Para reduzir a probabilidade de transmissão dos infectados para fora de suas comunidades, os Governos criaram zonas de quarentena em áreas de alta transmissão, como as cidades severamente afetadas como: Gueckedou na Guiné, Kenema e Kailahun em Serra Leoa e Libéria, em Foya. A OMS não recomenda qualquer restrição de viagem ou restrição comercial a ser aplicado nos países afetados. Fonte: Organização Mundial da Saúde (OMS) e Centro de Prevenção e Controle de Doenças (CDC). EBOLA (continuação) EBOLA • Local de ocorrência: Senegal • Data da informação: 30/08/2014 • Origem da informação: Organização Mundial da Saúde (OMS) • COMENTÁRIOS ADICIONAIS: Em 30 de agosto de 2014, do Ministério da Saúde Pública e dos Assuntos Sociais do Senegal relatou à OMS com detalhes um caso de doença de vírus Ebola (EVD), naquele país em 29 de agosto. A OMS também recebeu a notificação imediata dos detalhes da investigação da emergência realizada pelo Governo. Testes de confirmação para o Ebola foram realizados por um laboratório no Instituto Pasteur em Dakar. O caso é um jovem de 21 anos, masculino, nativo da Guiné, que chegou a Dakar, por via rodoviária, em 20 de agosto e ficou com parentes em uma casa nos arredores da cidade. Em 23 de agosto, ele procurou atendimento médico por sintomas que incluem febre, diarréia e vômitos. Ele recebeu tratamento para malária, mas não melhorou e deixou serviço. Depois deste episódio, continuou a residir com seus parentes. Embora a investigação esteja em seus estágios iniciais, sabe-se que ele não viajou para outro lugar. https://www.google.com.br/ Em 26 de agosto, ele foi encaminhado a um centro especializado para doenças infecciosas, ainda mostrando os mesmos sintomas, e foi hospitalizado. Em 27 de agosto, as autoridades de Conakry, Guiné, emitiu um alerta, informando aos serviços médicos da Guiné e dos países vizinhos, que uma pessoa, que era um contato próximo de um paciente com EVD confirmada, havia escapado do sistema de vigilância. Esse alerta desencadeou uma investigação com rastreamento urgente do contato, scom solicitação dos testes no laboratório Dakar. http://en.wikipedia.org/wiki/Senegal POLIOMIELITE • • • • Local de ocorrência: Mundo Data da informação: 27/08/2014 Origem da informação: The Global Polio Erradication Initiative COMENTÁRIOS ADICIONAIS: Em todo o mundo, foram notificados 149 casos de poliomielite em 2014, distribuídos conforme tabela abaixo. A transmissão do poliovírus selvagem continua em uma área geográfica limitada do Estado do Sul de Kano na Nigéria, indicando “bolsões” onde campanhas de vacinação e mobilização social ainda são muito fracas para assegurar uma cobertura suficiente durante as campanhas. Kano é o único estado na Nigéria com notificação de casos de poliovírus selvagem desde abril. Após a declaração de Public Health Emergency of International Concern (PHEIC), a OMS emitiu um conjunto de recomendações temporárias que exigem a vacinação de todos os residentes e em visitantes de longo período para países com transmissão da poliomielite antes de viagens internacionais Recomendações recentemente emitidas pela Organização Mundial de Saúde e do Regulamento Internacional da Saúde(2005) exigem a vacinação de todos os residentes e visitantes de longo prazo antes da viagem internacional. Considerando o contexto mundial atual e que a vacina é a principal forma de prevenção da poliomielite, recomenda-se a manutenção de elevadas coberturas vacinais. NOVO CORONAVÍRUS (MERS-CoV) • • • Local de ocorrência: Mundial Data da informação: 28/08/2014 Origem da informação: European Center for Disease Prevention Control (ECDC) COMENTÁRIOS ADICIONAIS: Desde abril de 2012 até 14 de agosto de 2014, foram confirmados laboratorialmente 857 casos de Mers-CoV por autoridades de saúde em todo o mundo, incluindo 334 óbitos. Os seguintes países têm relatado casos Mers-CoV: Oriente Médio: Arábia Saudita: 725casos/301 óbitos; Emirados Árabes Unidos: 73 casos/9 óbitos; Quatar: 7 casos/4 óbitos; Jordânia: 18 casos/5 óbitos; Omã: 2 casos/2 óbitos; Kuwait: 3 casos/1 óbito; Egito: 1 caso/0 óbito; Yemen: 1 caso/1 óbito; Líbano: 1 caso/ 0 óbito; Irã: 5 casos/ 2 óbitos. Europa: Reino Unido(UK): 4 casos/3 óbitos; Alemanha: 2 casos/1 óbito; França: 2 casos/1 óbito; Itália: 1 caso/0 óbito; Grécia: 1 caso/1 óbito; Holanda: 2 casos / 0 óbito. África: Tunísia: 3 casos/1 óbito; Argélia: 2 casos/1 óbito. Ásia: Malásia: 1 caso/1 óbito; Filipinas: 1 caso/0 óbito. Américas: Estados Unidos: 2 casos/0 óbito. A maioria dos casos ocorreram no Oriente Médio, ou há ligação direta com um caso primário infectado no Oriente Médio, ou retornou desta área. A fonte do vírus ainda é desconhecida, mas o padrão de transmissão aponta para um reservatório animal no Oriente Médio, a partir de que os seres humanos esporadicamente são infectadas através de transmissão zoonótica. Muitos dos casos primários relataram exposições diretos ou indiretos aos camelos dromedários, e quase todos os casos secundários relatados, muitos dos quais são assintomáticos ou têm apenas sintomas leves, foram adquiridos em serviços de saúde. Não há nenhuma evidência de transmissão sustentada entre os seres humanos. O Mers-CoV é geneticamente distinto do coronavírus que causou o surto de SARS. CHIKUNGUNYA • Local de ocorrência: Global • Data da informação: 22/08/2014 • Origem da informação: Centro Europeu de Prevenção e Controle de Doenças (ECDC) – Oraganização Pan Americana (PAHO) COMENTÁRIOS ADICIONAIS: Até 28 de agosto de 2014, cerca de 590 000 casos suspeitos e confirmados de infecção pelo vírus chikungunya foram relatados dos países afetados e territórios no Caribe e no resto das Américas, incluindo 37 mortes. Dados epidemiológicos indicam que o surto, que teve início em Saint Martin (FR), ainda está em expansão e atingiu Norte, América do Sul e Central. Um número crescente de casos têm sido observados da maioria das áreas afetadas. O vetor é endêmico na região, e também transmite o vírus do dengue. A propagação da epidemia é esperada. A vigilância é recomendada para a ocorrência de casos importados de chikungunya em turistas que retornam para a UE a partir do Caribe, incluindo a sensibilização e informação dos médicos, clínicas de viagem e outros serviços de saúde. Chikungunya é uma doença viral transmitida pela picada de mosquitos infectados, como Aedes aegypti e Aedes albopictus. Ela pode causar febre alta, juntar e dor muscular e dor de cabeça. Raramente formas graves da doença podem ocorrer com manifestações atípicas. Mortes relacionadas a infecção por CHIKV são incomuns, mas a dor articular pode durar meses ou anos e pode se tornar uma causa de dor crônica e incapacidade. Não há tratamento específico para a infecção por chikungunya, nem vacina para preveni-la. Enquanto se aguarda o desenvolvimento de uma nova vacina, a única forma eficaz de prevenção é proteger os indivíduos contra picadas de mosquito. CHIKUNGUNYA NAS AMÉRICAS CHIKUNGUNYA (continuação) Fontes utilizadas na pesquisa • • • • • • • • • • • • • • • • • • • MINISTÉRIO DA SAÚDE. Guia de Vigilância Epidemiológica. 7ed. Brasília: 2009 Site consultado: <http://portal.saude.gov.br/> Site consultado: <http://www.cdc.gov/> Site consultado: <http://www.ecdc.europa.eu/en/Pages/home.aspx/> Site consultado: <http://www.defesacivil.pr.gov.br/> Site consultado: <http://www.promedmail.org/> Site consultado: <http://www.healthmap.org/> Site consultado: <http://new.paho.org/bra/> Site consultado: <http://www.gamapserver.who.int/> Site consultado: <http://www.who.int/en/> Site consultado: <http://www.oie.int/> Site consultado: <http://www.phac-aspc.gc.ca/> Site consultado: <http://www.clicrbs.com.br/> Site consultado: <http://www.ecdc.europa.eu/> Site consultado: <http://www.keelpno.gr Site consultado: <http://www.usda.gov/> Site consultado: <http://www.pt.euronews.com /> Site consultado: <http://www.usno.navy.mil/jtwxbr/> Site consultado: < http://www.cidrap.umn.edu/infectious-disease-topics/h7n9-avianinfluenza#literature/> CIEVS-PARANÁ – EMERGÊNCIAS EPIDEMIOLÓGICAS ATIVIDADE - 24 HORAS LOCALIZAÇÃO: SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE DO PARANÁ RUA PIQUIRI, Nº 170 - REBOUÇAS – CURITIBA TELEFONES: (41) 3330 4492 (41) 3330 4493 0800 643 8484 0800 645 4900 (41)9117-3500 EMAIL: [email protected] [email protected] site da SESA-PR( www.saude.pr.gov.br)