INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO SUL DE MINAS GERAIS CAMPUS MUZAMBINHO Curso Técnico em Enfermagem JUNIEL PEREIRA BRITO A INFLUEZA A-H1N1 Debate e Prevenção MUZAMBINHO 2010 JUNIEL PEREIRA BRITO A INFLUENZA A-H1N1 Debate e Prevenção Projeto de Conclusão de Curso apresentado ao Curso Técnico em Enfermagem do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Sul de Minas Gerais – Campus Muzambinho como requisito parcial à obtenção do título de Técnico em Enfermagem. Prof. Orientador: Larissa Sales Martins Baquião MUZAMBINHO 2010 COMISSÃO EXAMINADORA Muzambinho ___de_____de 2010. DEDICATÓRIA Dedico este trabalho aos meus pais que me deram força para que fosse possível alcançar meu objetivo. AGRADECIMENTOS Agradecemos primeiramente a Deus por mais essa vitória. Agradeço também aos meus pais e familiares por acreditarem na minha capacidade. Agradeço a todos os professores e em especial minha orientadora Profª Larissa Sales Martins Baquião que não mediu esforços para que esse projeto fosse realizado. “As doenças são os resultados não só dos nossos atos, mas também dos nossos pensamentos.” Mahatma Gandhi Brito, Juniel Pereira. A Influeza A-H1N1. Debate e Prevenção. 2010. 18 f. Projeto de Conclusão de Curso (Curso Técnico em Enfermagem) – Instituto Federal de Educação, Ciência E Tecnologia do Sul de Minas Gerais – Campus Muzambinho, Muzambinho, 2010. RESUMO O objetivo deste trabalho foi enfatizar para as pessoas o modo de prevenção da gripe A-H1N1. Através de palestras com alunos e pais de alunos nas escolas municipais, estaduais e federais. Foram abordados, modo de transmissão, sinais e sintomas, métodos diagnósticos, tratamento e formas de prevenção. Com isso acredita-se ter evitado o contágio da doença entre alunos destas escolas pelo vírus e diminuído suas possíveis chances de transmissão. Palavras-Chave: Gripe A-H1N1; Prevenção SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO .............................................................................................. 08 1.1 Problema ................................................................................................. 08 1.2 Justificativa .............................................................................................. 08 1.3 Objetivos ................................................................................................. 08 1.3.1 Objetivos Gerais ................................................................................. 08 1.3.2 Objetivos Específicos ......................................................................... 09 2 REVISÃO DE LITERATURA ........................................................................ 10 2.1 Sintomas da Gripe A-H1N1 .................................................................... 10 2.2 Grupos de Risco ..................................................................................... 11 2.3 Formas de Contágio ............................................................................... 11 2.4 Período de Transmissão e Diagnóstico ................................................. 12 2.5 Vacina...................................................................................................... 13 2.6 Tratamento............................................................................................... 13 3 METODOLOGIA ........................................................................................... 14 4 RESULTADOS E DISCUSSÕES ................................................................. 15 5 CONSIDERAÇÕES FINAIS ......................................................................... 16 REFERÊNCIAS ............................................................................................... 17 ANEXOS .......................................................................................................... 18 1 INTRODUÇÃO No ano de 2009 enfrentamos um grave surto de um novo tipo de gripe, uma variedade que sofreu mutações a partir, podemos a grosso modo defini-las como uma mutação das gripes aviárias, suínas e humana. Essa nova gripe H1N1 apareceu pela primeira vez no México e se espalhou rapidamente causando diversas mortes em todo mundo. 1.1 Problema No ano de 2009 enfrentamos um grave surto de um novo tipo de gripe, uma variedade que sofreu mutações a partir de outras existentes, podemos a grosso modo defini-la como uma mutação das gripes aviárias, suínas e humana. Esta nova gripe, chamada A-H1N1 apareceu pela primeira vez no México e se espalhou rapidamente causando diversas mortes em todo o mundo. 1.2 JUSTIFICATIVA Qualquer indivíduo pode se contaminar caso não se previna de modo correto, tomando cuidados adequados, cuidados estes que devem ser redobrados no caso de crianças abaixo dos 2 anos de idade e idosos acima dos 60 anos de idade, imunodeprimidos, portadores de Câncer, HIV positivo, gestantes e demais pessoas com baixa resistência imunológica. 1.3 OBJETIVOS 1.3.1 OBJETIVO GERAL O que se tratou neste projeto foi orientar os alunos do Federal de Educação, Ciência e Tecnologia, Sul Instituto de Minas – Campus Muzambinho, Escola Municipal Expedicionário Diógenes Guilherme no Bairros Três Barras, FAN – Frente de Apoio ao Menor na cidade de Muzambinho, Pais de alunos e Funcionários em geral a respeito dos sintomas e como prevenirse da Gripe A-H1N1. 1.3.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS a) Diferenciar casos de doença respiratórias comuns dos casos de Gripe A-H1N1. b) Reduzir os aparecimentos de formas graves da doença de modo a tentar evitar a ocorrência de óbitos. c) Prevenir e controlar os Surtos de gripe A-H1N1 que possam ocorrer em nosso município. d) Auxiliar na detecção Precoce de Sinais e Sintomas. 2 REVISÃO DE LITERATURA A situação epidemiológica atual, no Brasil e no mundo, caracteriza-se por uma pandemia com predominância de casos clinicamente leves e com baixa letalidade. Diante dessa situação, a Organização Mundial de Saúde (OMS), quando da passagem para o nível 06 (seis) de Alerta Pandêmico, estratificou os países em: "Com transmissão sustentada", "Sem ocorrência de casos" e "Em transição" (ainda sem evidências de transmissão comunitária). 0 Brasil enquadrava-se nesta ultima classificação e as ações propostas pela OMS; Como esperado, com a chegada do inverno no hemisfério Sul, verificouse o aumento do número de casos de infecção por este novo vírus e a circulação concomitante com os demais vírus de influenza. Segundo dados do Ministério da Saúde a análise dos resultados de amostras clínicas processadas pelos laboratórios da FIOCRUZ/MS e do Instituto Adolfo Lutz/SES/SP demonstrou que somente aproximadamente 26,2% foram positivas para o novo vírus A-H1N1, e aproximadamente 22,6% foram positivas para a gripe sazonal e 51 % sequer eram infecções por qualquer vírus influenza. Segundo a organização mundial de saúde, vírus teve origem através da transmissão da gripe de porcos para humanos. Isto ocorreu no México, porem a composição do vírus influenza A-H1N1. 2.1 SINTOMAS DA GRIPE A-H1N1 Segundo o Ministério da Saúde: os primeiros sintomas da gripe A-H1N1 são: 1- Corpo em geral - febre maior do que 38° 2- Psicológico – letargia, falta de apetite, confusão mental 3- Nasofaringe – rinorréia, dor de garganta 4- Sistema Respiratório – tosse, FR maior que 25 irpm (taquipnéia) 5- Gástrico Segundo – náuseas, vômitos 6- Intestino – diarréia Assim como a gripe humana comum, a influenza A (H1N1) apresenta como sintomas febre repentina, fadiga, dores pelo corpo, tosse, coriza, dores de garganta e dificuldades respiratórias. Esse novo surto, aparentemente, também causa mais diarréia e vômitos que a gripe convencional. De acordo com a OMS, os medicamentos antivirais Oseltamivir e Zanamivir, em testes iniciais mostraram-se efetivos contra o vírus H1 N1. Ter hábitos de higiene regulares, como lavar as mãos é uma das formas de prevenir a transmissão da doença. Além disso, deve-se evitar o contato das mãos com olhos, nariz e boca depois de tocar em superfícies, usar lenços descartáveis ao tossir ou espirrar, evitar aglomerações e ambientes fechados e ter hábitos saudáveis como hidratação oral. Alimentação equilibrada e atividade física. Caso ocorra a contaminação, o paciente deve evitar sair de casa ate cinco dias apos o início dos sintomas, pois este é o período de transmissão da gripe AH1N1. 2.2 GRUPOS DE RISCO Desde que as mortes em decorrência da gripe suína foram identificadas, alguns grupos de risco foram observados. São eles: a) Gestantes b) Idosos (maiores de 65 anos) - neste grupo existe uma situação especial, pois os idosos têm o sistema imunológico baixo. c) Crianças (menores de 2 anos) d) Doentes crônicos e) Problemas cardiovasculares f) Asmáticos g) Portadores de doença pulmonar obstrutiva crônica h) Problemas hepáticos e renais i) Doenças metabólicas j) Doenças que afetam o sistema imunológico l) Obesos 2.3 FORMAS DE CONTÁGIO A contaminação se dá da mesma forma que a gripe comum, por via aérea, contato direto com o infectado ou indireto (através das mãos) com objetos contaminados. Não há contaminação pelo consumo de carne ou produtos suínos. Cozinhar a carne de porco a 70 graus Celsius para eliminar quaisquer microorganismos patogênicos. Não foram identificados animais (porco) doentes no local da epidemia (México). Trata-se, possivelmente, de um vírus mutante, com material genético das gripes humana, aviária e suína. 2.4 PERÍODO DE TRANSMISSÃO E DIAGNÓSTICO O período de transmissão varia de 1 dia antes do aparecimento dos sintomas até 7 dias depois do início dos sintomas. O diagnostico é feito através de Hemograma, Raio-X do Tórax, Análise das secreções de Orofaringe e Nasofaringe (colhidas até o 7º dia após o início dos sintomas). O papel do técnico em enfermagem é enfatizar a prevenção, orientação a comunidade, a respeito da doença e utilizar preceitos de higiene para a prevenção do próprio profissional. 2.5 VACINA A estratégica naci0nal de vacinação teve como objetivo contribuir para a redução de morbimortalidade pelo vírus da Influenza AH1N1. O quantitativo estimado da população que receberam a vacina foi cerca de 92 milhões de pessoas. Os grupos prioritários a serem vacinados no Brasil são os seguintes: a) Trabalhadores de saúde; b) Gestantes em qualquer idade gestacional; c) População indígena aldeada; d) Crianças com idade entre seis meses e menores de 5 anos; e) Pessoas portadoras de doenças crônicas; f) Pessoas com mais de 60 anos e portadores de doenças crônicas; g) Adultos de 20 a 39 anos. O Quantitativo estimativo da população a vacinar é cerca de 92 milhões de pessoas. 2.6 TRATAMENTO Anti-viral (tamiflu) até 48 horas do início dos sintoma 3 METODOLOGIA O público alvo do projeto foram os alunos dos cursos técnicos do IFET Sul de Minas - Campus Muzambinho, FAM - Frente de Apoio ao Menor, Escola Municipal Expedicionário Diógenes Guilherme, no bairro Três Barras. Nos dias 6, 7 e 31 de agosto e dia 03 de setembro de 2009, foram realizadas palestras com duração média de 40 a 50 minutos para 400 alunos do Ensino Médio debatendo com as turmas do IFET - Sul de Minas - Campus Muzambinho. Dia 31 de agosto foi realizado na FAM palestra para 10 pais e 30 alunos, com duração de uma hora. E dia 03 de setembro no bairro Três Barras, zona rural do município de Muzambinho, para 30 crianças e 20 pais cerca de 2 horas,foi debatido com os pais e professores presentes sobre sinais, modo de transmissão e formas de prevenção da Gripe A-H1N1. Ao final de cada palestra foi aberto espaço para perguntas e discussões sobre o assunto. Foram afixados cartazes e distribuídos folders explicativos com informações de como diagnosticar e prevenir a Influenza A-H1N1, e foram respondidas de forma oral questões levantadas sobre a doença e sua gravidade. Em geral as discussões foram tranqüilas e as questões levantadas foram esclarecidas de forma rápida e de fácil entendimento por qualquer pessoa. O transporte utilizado pra a visita das escolas foi disponibilizado pela Prefeitura Municipal de Muzambinho. Houve interesse do público e uma boa aceitação de todos. 4 RESULTADOS E DISCUSSÕES Foi demonstrada às escolas que a melhor forma de reduzirmos a transmissão da doença seria através da correta higiene das mãos, através da lavagem e disponibilização de álcool em gel para os alunos e também a disponibilização de ambientes ventilados e permissão de entrada de luz solar. Os alunos ficaram cientes quanto as possíveis formas de transmissão e prevenção da doença. Algumas gestantes, que estavam trabalhando procuraram se afastar de seus cargos nas instituições, pois ficaram cientes que faziam parte de um dos grupos de alto risco de contaminação. A detecção precoce da doença foi importante para o tratamento de pacientes em quadro leve da doença evitando assim sua disseminação e consequentemente o óbito do paciente. CONSIDERAÇÕES FINAIS Acredita-se que a partir do trabalho realizado pelos profissionais de saúde, o aparecimento da gripe A-H1N1, na região foi reduzido, pois estatísticas mostraram que, apesar de ter ocorrido óbitos em decorrências de casos graves, as mesmas não chegaram a atingir altos patamares ficando a região classificada como de baixo risco. Apesar de no inicio do verão as agencias de saúde acreditarem que o pior já tenha passado, e a imprensa quase não dê mais importância aos casos de gripe, o vírus A-H1N1 esta longe de ser erradicado e é nosso dever enquanto profissionais de saúde conscientizar as pessoas quanto aos métodos de prevenção e dar continuidade ao trabalho de conscientização. REFERÊNCIAS MINISTERIO DA SAUDE, 2009. Protocolo de Manejo Clinico e de Vigilância Epidemiológica da Influenza. Versão II. Brasília, 15 de julho de 2009. NOVARTIS, 2009, USA. Questões Levantadas Quanto a Influenza A-H1N1. WIKIPEDIA, 2009, Influenza A: Subtipo H1N1 disponível em <http://pt.wikipedia.org/wiki/lnfluenza_A_subtipo_H1N1> Acesso em: 15.mar.2010 Aplicação do Projeto