UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA CATARINA - UDESC CENTRO DE CIÊNCIAS HUMANAS E DA EDUCAÇÃO – FAED PLANO DE ENSINO DEPARTAMENTO: CURSO: DISCIPLINA: CARGA HORÁRIA: PROFESSOR(A): Geografia Geografia Biogeografia (Bacharelado) 72 Jairo Valdati ANO/SEMESTRE: FASE: TURNO: CRÉDITOS: 2017/1 4ª. Noturno 04 1 EMENTA EMENTA: Introdução: Conceito, objeto e objetivo da Biogeografia. Noções de taxonomia. Origem e evolução dos seres vivos. A dispersão dos seres vivos. Migrações e formas de movimentos dos seres vivos na paisagem. Paleobiogeografia. Ilhas e refúgios biogeográficos. Os reinos biogeográficos. As comunidades dos seres vivos e a sua distribuição espacial atual. Influência do clima sobre a biosfera. O papel do homem: urbanização, indústria, agricultura, domesticação de plantas e animais. Geografia médica. 2 HORÁRIO DAS AULAS (OPCIONAL) DIA DA SEMANA HORÁRIO CRÉDITOS 5ª feira 18:10 – 21:40 04 3 OBJETIVOS 3.1 OBJETIVO GERAL Compreender a distribuição dos seres vivos no tempo e no espaço. 3.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS -Identificar os fatores ecológicos responsáveis pela distribuição dos seres vivos; - reconhecer os agentes dispersores, as tipologias e representações sistemáticas; - Analisar os grandes biomas da Terra e do Brasil. 4 CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1- Biogeografia: Definições, Objeto e Objetivos: 1.1 Fatores na distribuição da vida. 1.2 Os níveis de percepção: escala temporal e espacial. 1.3 Os níveis de organização dos seres vivos: tipologia sistemática e ecológica. 2 Sistemática: 2.1 Tipologia sistemática: reinos. 2.2 Taxonomia e Morfologia Vegetal: principais famílias. 2.3 Morfologia vegetal: raiz, caule, folha, flor e fruto. 3 - A distribuição dos seres vivos do ponto de vista histórico-evolutivo 3.1 A transformação contínua da vida: Conceito de espécie, Especiação Alopátrica, Especiação UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA CATARINA - UDESC CENTRO DE CIÊNCIAS HUMANAS E DA EDUCAÇÃO – FAED Simpátrica. 3.2 Dispersão, Extinção 3.3 As áreas de origem dos seres vivos: os Biorreinos 3.4 Áreas de distribuição dos seres vivos: Cosmopolitas, Circunterrestres, Disjuntas, Endêmicas, Vicariantes 4 - Grandes Biomas terrestres: características, distribuição, fatores ambientais 4.1 Florestas equatoriais e tropicais 4.2 Florestas temperadas e subtropicais 4.3 Floresta boreal: taiga 4.4 Savanas 4.5 Estepes 4.6 Desertos 4.6 Tundras 4.7 Grandes biomas do Brasil 5 METODOLOGIA O conteúdo será abordado através de aulas expositivas, trabalhos em equipe e trabalho de laboratório. Materiais utilizados nas aulas: fotografias, apostilas, textos e figuras de livros, slides em meio digitais (aula com datashow) e exemplares de espécies vegetais. Será realizada também, uma saída de campo. 6 CRONOGRAMA DAS AULAS (OPCIONAL) MÊS DIAS 7 AVALIAÇÃO ATIVIDADE Avaliação individual por meio de prova escrita Avaliação individual por meio de prova escrita e trabalho prático Avaliação em grupo a partir da elaboração do relatório de campo sobre a morfologia vegetal. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO PESO Clareza nas idéias e domínio dos conteúdos 01 Clareza nas idéias e domínio dos conteúdos 01 Uso do conteúdo apreendido em aula, empenho na atividade de campo, apresentação dentro das normas científicas e coerência na análise dos dados levantados. 01 8 BIBLIOGRAFIA 1. BÁSICA Ab'Sáber, Aziz – Os domínios de natureza no Brasil. Potencialidades paisagísticas, 3ª ed. São Paulo, Ateliê, 2003, 159. COX, Barry & MOORE, Peter D. – Biogeography. An ecological and evolutionary approach, 5ª ed. Oxford, Blackwell Scientific Publications, 1994, 325 p. DANSEREAU, Pierre – Biogeography. An ecological perspective. New York, The Ronald Press Co., 1957, 393 p. MARGALEF, Ramón – Ecología. Barcelona, Omega, 1989, 951 p. LORENZI, Harri – Árvores Brasileiras: Manual Técnico de Identificação e cultivo de plantas arbóreas nativas do Brasil. Vol. 01, 02, 03.São Paulo, Intituto Plantarum, 2009. UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA CATARINA - UDESC CENTRO DE CIÊNCIAS HUMANAS E DA EDUCAÇÃO – FAED ODUM, Eugene P. Ecologia. 3. ed. Cuba: Edicion Revolucionaria, 1985. RICKLEFS, Robert E. – A Economia da Natureza. Rio de Janeiro, Guanaba/ Koogan, 2015. SALGADO-LABOURIAU, Maria L. História ecológica da Terra. São Paulo, Edgard Blücher, 1994, 307 p. TROPPMAIR, Helmut – Biogeografia e meio ambiente, 7ª ed., Rio Claro, Ed. do autor, 2006, 206 p. WALTER, HEINRICH - Vegetação e zonas climáticas. Tratado de ecologia global. São Paulo, EPU, 1986, p. 325 p. 2. COMPLEMENTAR CROSBY, A. W. Imperialismo ecológico: a expansão biológica da Europa, 900-1900. São Paulo: Companhia das Letras, 1993. LACOSTE, A ; SALANON, R. Biogeografia. Barcelona: Oikos-Tau, 1981. MARTINS, C. Biogeografia e Ecologia. São Paulo: Ed. Nobel, 1981. LORENZI, Harri; Souza C. V; Flores, T. B. – Introdução a Botanica: Morfologia.São Paulo, Intituto Plantarum, 2009. ROMARIZ, Dora de Amarante. Aspectos da Vegetação do Brasil. São Paulo: Edição da autora, 1996. SCHÄFER, A. – Fundamentos de ecologia e biogeografia das águas continentais. Porto Alegre, Ed. da UFRS, 1985. WILSON, E. O., (org.) Biodiversidade. Rio de Janeiro, Nova Fronteira, 1997.