Modelo de relatório - 2 Xxxxxxxxxxxxxxxx, yyyyyyyyyyyyyy Departamento de Engenharia Elétrica – Universidade Tecnológica Federal do Paraná Campus Curitiba – Av. Sete de Setembro, 3165 Rebouças – 80230-901 – Curitiba – PR - Brasil [email protected] [email protected] Este modelo serve de referência para elaborar seu relatório: estrutura, formatação e itens (mais importantes) do conteúdo, que são: - Introdução, procedimentos, levantamento de dados, resposta ao questionário, cálculos, simulações, discussão de resultados, conclusões, referências, apêndices e anexos. Conversores CC-CC são sistemas formados por semicondutores de potência operando como interruptores, e por elementos passivos, normalmente indutores e capacitores que tem por função controlar o fluxo de potência de uma fonte de entrada para uma fonte de saída. O conversor Boost é um conversor elevador de tensão, caracterizado por ter entrada em corrente e saída em tensão. RETIRADO Foi retirado propositalmente figuras, textos, fórmulas e tabelas do relatório e está identificado com a palavra RETIRADO 1. Introdução O conversor Boost também chamado de conversor step-up, elevador de tensão, é um conversor CC/CC que converte a tensão de entrada em um valor maior na saída. RETIRADO entanto a preferência pelos MOSFETs de canal N está na sua menor resistência entre o dreno e a fonte quando em condução (Rds(on)) que permite controlar correntes mais intensas com menor dissipação de calor. Na operação, o transistor Q1 é continuamente chaveado, ligando e desligando pela ação do circuito de controle. Esta ação faz com que seja criada uma corrente pulsante através do diodo e do diodo CR1. Apesar do indutor estar conectado ao capacitor C somente quando o diodo conduz, uma filtragem L/C é obtida de forma efetiva. A função deste filtro é reduzir a oscilação do trem de pulsos obtendo assim uma tensão contínua na carga (Vo). Modos de Operação Figura 1 - Conversor Boost. O elemento básico desta etapa é um transistor de efeito de campo de potência de canal N que faz o chaveamento da corrente principal pela carga e pelo indutor. Podem ser usados outros componentes como, por exemplo, MOSFETs de canal P ou bipolares. No No modo contínuo de condução a tensão de saída depende do ciclo ativo e da tensão entrada. Neste circuito as tensões de entrada, saída, corrente de carga e ciclo ativo não devem variar. Neste modo de operação, a etapa de elevação de tensão (boost) assume dois estados em cada ciclo do sinal de comutação. Estes ciclos são mostrados na Figura 2. RETIRADO RETIRADO Figura 4 - Tensão sobre o indutor. Figura 2 - Representação dos Estados On e Off do conversor Boost. No estado ON, o transistor Q1 conduz e CR1 está desligado. No estado OFF o transistor está cortado e CR1 conduzindo. A representação simplificada da Figura 2 possibilita a visualização das correntes nos dois estados. É importante observar as formas de onda nos diversos elementos deste circuito neste modo de operação. Estas formas de onda são mostradas na Figura 3. RETIRADO Figura 3 - Formas de onda para condução contínua. Veja que sempre existe uma corrente circulando pelo indutor. Na Figura 4, é possível visualizar a tensão sobre o indutor. Como a tensão média sobre o indutor deve ser nula, então: 1 𝐷𝑇𝑆 1 (1−𝐷)𝑇𝑆 (𝑉𝑜 − 𝑉𝑖 )𝑑𝑡 ∫ 𝑉𝑖 𝑑𝑡 = ∫ 𝑇𝑆 0 𝑇𝑆 0 𝑉𝑜 1 = 𝑉𝑖 1 − 𝐷 Na Figura 5 mostra-se a variação da tensão de saída em função da razão cíclica para o conversor Boost. Figura 5 - Ganho estatístico em função de D. No modo descontínuo, observando as formas de onda mostradas na Figura 6. Figura 6 - Formas de onda para condução descontínua. Para isso consideramos o que ocorre quando a corrente de carga diminui e o modo de condução muda de contínuo para descontínuo. Quando a corrente de carga cai abaixo de um certo valor, durante uma parte do ciclo de comutação a corrente pelo indutor será zero. A corrente permanecerá nula até o início do ciclo seguinte. 2. Procedimento experimental A realização deste ensaio envolveu implementação do circuito da figura 7. a Figura 7 – Circuito Boost ensaiado. Dessa forma, foram utilizados os equipamentos listados na tabela 1. Tabela 1 - Lista de Materiais e Equipamentos. Componente Circuito PWM Circuito Retificador Onda Completa MOSFET IRF740 com dissipador Indutor 4 mH Diodo ultra rápido UF4007 Capacitor eletrolítico 100uF 350V Lâmpada 220V 3. Quantidade 1 1 1 1 1 1 2 Confecção da placa A montagem do circuito foi realizada em placa universal perfurada visto que conforme orientação do professor este circuito deveria estar localizado na mesma placa onde foi construído o retificador de onda completa com filtro capacitivo em ponte junto com o circuito PWM. Na Figura 8, é possível verificar a montagem do Conversor Boost. Figura 8 - Conversor Boost Montado. Figura 10 - Forma de onda na saída do PWM (Vg). Figura 11 - Forma de onda da tensão de entrada do conversor Boost. 4. Simulação Para realizar o ensaio do circuito em simulador foi utilizado o software PSIM (Figura 9). Objetivando aumentar a acurácia dos resultados, aplicou-se na fonte de entrada um valor de pico de 49,6VP, visto que este foi o valor medido no secundário do transformador. Para a resistência de carga utilizou-se o valor medido para as resistências internas das lâmpadas 577,27Ω. RETIRADO Figura 9 - Circuito Simulado no PSIM. Realizando a simulação do circuito, obtém-se as formas de onda conforme as figuras 10 a 13 a seguir: Figura 12 - Forma de onda da tensão de saída do conversor Boost . Figura 14 - Forma de onda da saída do circuito PWM. Figura 13 - Forma de onda da tensão no indutor. 5. Desenvolvimento prático Levantamento de dados - Com a montagem do conversor Boost, pode-se visualizar no osciloscópio várias formas de onda de interesse para responder às questões feitas na folha de experimento. Vale destacar que a tensão média de saída imposta durante o laboratório foi de 120V, usando esse valor como base no momento da obtenção de todas as formas de onda. Utilizando as duas lâmpadas em série, mediu-se a resistência dessa carga que será utilizada. Utilizando a Lei de Ohm, tendo medido uma corrente de 220mA e uma tensão de 127V, é possível encontrar um valor de resistência para as lâmpadas em série de 577,27Ω. Durante as medições, foi pedido que a tensão de saída não ultrapassasse a tensão máxima de 250V, de forma a garantir a segurança do ensaio, considerando que a tensão do próprio capacitor era de 250V. Por isso, utilizamos na implementação do circuito, um capacitor de 350V, de forma que a prática pudesse nos fornecer valores de tensão maiores, garantindo um gráfico mais preciso. Para auxílio na interpretação das questões, obteve-se algumas formas de onda de interesse. Foi possível retirar a forma de onda da saída do circuito PWM, de forma a obter a frequência de comutação do circuito. (Figura 14), além disso obteve-se a forma de onda da tensão de entrada (Figura 15) e saída (Figura 16), de forma a encontrar a ondulação destas. RETIRADO Figura 75 - Forma de onda da tensão de entrada, saída retificador. Figura 86 - Forma de onda da tensão de saída. Para continuação da análise do circuito, obtevese a forma de onda da corrente do indutor (Figura 17 e 18), vale ressaltar que a ponta de prova e o osciloscópio estavam com atenuação de 1x e que o resistor shunt utilizado para a medição da forma de onda da corrente, foi de 0,1Ω. Assim, o valor de tensão medido deve ser multiplicado por 10, de forma a obter o valor real da corrente. RETIRADO RETIRADO Figura 97 - Forma de onda da corrente no indutor. Figura 119 - Gráfico da tensão média da saída versus DutyCycle. 1 – Qual a freqüência de comutação? R: Na Figura 14 é possível visualizar a forma de onda na saída do PWM, tendo como base a largura do pulso positivo, tem-se um valor para Ton de 19,46µs, com isso, é possível encontrar a frequência de comutação: RETIRADO Figura 108 - Forma de onda da corrente no indutor, ressaltando a sua ondulação. 2 – Qual a razão cíclica D? R: A forma de onda da saída do PWM pode ser vista na Figura 14, tendo vista que a frequência do PWM é de 31,95kHz, é possível encontrar assim seu período e consequentemente a razão cíclica para uma tensão de 120V. 6. Questionário Eleve a razão cíclica de 0 até 1 em intervalos de 0,1. Anote a tensão média de saída e faça um gráfico de Vsmédia x D. R: Como pode ser visto na Figura 9, o período da saída do PWM é de 31,2 µs com esse valor, é possível construir a tabela dos diferentes valores para o período em que a saída está em nível alto. Os valores de tensão anotados podem ser visualizados na Tabela 2, por questão de segurança, não foi alcançado a tensão de 350V. Com esses valores, foi possível gerar o gráfico de Vsmédia x D como pode ser visto na Figura 19. Tabela 2 - Valores medidos de Vsmédio para diferentes DutyCycles. 0 Ton (µs) 0 Vsmédio (V) 44 0,1 3,1 50 0,2 6,2 56 0,3 9,3 65 0,4 12,5 75 0,5 15,6 90 0,6 18,7 113 0,7 21,8 145 0,8 25 213 0,9 28,1 342 1 31,2 - D (DutyCycle) 𝑇𝑃𝑊𝑀 = 1 𝑓𝑃𝑊𝑀 → 𝑇𝑃𝑊𝑀 = 31,30𝜇𝑠 Dessa forma, é possível encontrar o valor do DutyCycle com o valor de Ton igual a 19,46µs, visto na Figura 14: RETIRADO 𝐷 = 62,17% 3 – Qual o tipo de condução (contínua ou descontínua)? R: A forma de onda da corrente no indutor pode ser vista na Figura 17, é possível verificar que o modo de condução é o contínuo, pois é verifica-se que a corrente no indutor não assume o valor zero, sendo que essa corrente parte de um valor de corrente mínimo até um valor máximo, não ocorrendo a descontinuidade característica. 4 – A tensão de saída depende da carga varie a resistência de carga e anote os valores)? R: Sim, na Figura 16 temos a forma de onda para uma carga formada por duas lâmpadas 220V em série, com essa carga de aproximadamente 577,27Ω, RETIRADO 5 – Qual a ondulação de corrente de entrada (indutor)? R: Na Figura 18 é possível verificar a forma de onda da corrente no indutor, sabendo que o resistor utilizado para a medição é de 0,1Ω e que a ponta atenuadora estava com uma atenuação de 1x, então o valor da ondulação da corrente é igual ao valor mostrado no osciloscópio multiplicado por 10, assim de 200mA. Com estes valores, é possível obter um gráfico do erro do ensaio comparado ao resultado teórico. 6 – Qual a ondulação de tensão de saída (determinar valores mínimos e máximos)? RETIRADO 7 – Qual a menor tensão de saída que este conversor pode gerar? E a maior? R: Na Tabela 2 é possível verificar todos os valores de tensão medidos, o valor mínimo de tensão anotado foi de 44V, que seria aproximadamente a mesma tensão da entrada. O valor máximo, teoricamente, seria infinito, como pode ser visto na Figura 5 (relação entre a saída e o Duty Cycle) a tensão de saída pode chegar a valores muito altos tendendo ao infinito, porém, o valor máximo alcançado no ensaio foi de 342V, um valor de tensão relativamente alto. 8 – Explique como gerar uma tensão de saída 2x maior que a tensão de entrada. R: Para o conversor Boost, tem-se a relação de ganho exibida a seguir: Figura 121 - Gráfico do erro entre valores de entrada e saída. 11 – Questão adicional 2 - Obter, por meio da simulação do circuito, o erro de: i) VSmédio; ii) VEmédio; iii) Ondulação de VS; iv) Ondulação de VE; v) ILmédia; vi) Ondulação de IL; Grandeza Simulado Prático Erro (%) RETIRADO Vs 122,53 38,9 68,25267 Vs 40,31 45 -11,6348 Para gerar uma tensão de saída 2x maior que a entrada, basta substituir VS = 2.VE: Vs 20,62 8 61,20272 Vse 14,29 5,6 60,81176 ILmédio 0,751 0,8 -6,52463 Ilripple 0,2 0,2 0 RETIRADO Logo, para obter a tensão de saída desejada, basta ajustar uma razão cíclica de 50% no PWM. Conclusões 9 – Questão adicional 1 - Levantar a curva VS x D teórica. R: Utilizando a relação entre entrada e saída aplicada no exercício anterior, é possível levantar a curva teórica e prática da tensão de saída em função da razão cíclica. Analisando os resultados, é possível notar diferenças consideráveis entre os valores simulados e ensaiados, porém esta diferença leva em consideração o fato de os instrumentos de laboratório possuírem certa imprecisão, bem como as formas como a aquisição das grandezas foram feitas. RETIRADO Figura 20 - Tensão de saída simulada e prática. Ainda assim, é possível confirmar o funcionamento correto do circuito Boost, que atua como um elevador de tensão CC, sendo essa tensão útil para o funcionamento de diversos circuitos que atuam em conjunto com a fonte de tensão original, que fornece um valor acima do necessário. Foi possível constatar também a proporcionalidade entre a tensão de saída e a razão cíclica D: quanto maior o valor do ciclo útil, maior a tensão de saída se torna, a partir do valor inicial da tensão de entrada. 7. Referências [1] Barbi, Ivo; Souza, Fabiana Pöttker de. Conversores CC-CC isolados de alta frequência com comutação suave. Florianópolis: 1999. [2] Multiplicadores de tensão (ART014). Disponível em <http://www.newtoncbraga.com.br/index.php/artigos/54dicas/423-multiplicadores-de-tensao-art014.html> Acesso 29 de Novembro. RETIRADO