Grupo 6 – Capítulo 16 - Nao me venha com história

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Alunos: Danrley Augusto Meurer;
Lucas Vinícius Ruchel;
Rogério Cristiano Midding;
Grupo 6.
O Processo de Independência da América Espanhola
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Antecedentes às independências;
Colonização espanhola;
Primeiros movimentos de rebeldia;
Reação da Espanha contra tais movimentos;
Início da conquista da independência na América Espanhola;
Independência Total;
Independência: limites e contradições;
Conseqüências da independência;
Introdução
Há mais de um século a América espanhola conquistou a independência. Desde então,
os latino-americanos lutam pela autonomia política e econômica. A independência não
proporcionou muitos benefícios às novas nações americanas, pois as diferenças sociais
e a miséria social não desapareceram. Embora tenha tornado-se livre da monarquia
hereditária, os governos republicanos mantiveram a população afastada da política, o
que acontece até hoje.
Uma tradição de autonomia
Os espanhóis, que vieram para a América no século XVI, tinham uma tradição de
localismo e particularismo. Seus costumes e o ideal de autonomia política
acompanharam os colonos para o Novo Mundo, desde o início esses homens
acreditavam na possibilidade de arrancar o poder de qualquer governo despótico.
As condições peculiares do ambiente colonial (fatores geográficos, mistura de etnias,
conflitos internacionais e idéias originárias da Europa) aumentaram a disputa entre a
Coroa e os colonos. Quanto mais iam sendo influenciados pelas idéias iluministas, eles
iam tornando-se mais egoístas, e assim acirravam as hostilidades em relação às
instituições oficiais.
Dois séculos depois, as idéias de liberdade e independência chegaram à América,
assim regiões como Venezuela e Colômbia foram contagiadas pelo sonho de autonomia
política.
Causas da independência
A Espanha tornou-se grande devedora da Inglaterra e da França, pois importava
produtos, já que seu desenvolvimento industrial era atrasado. Então aumentaram os
impostos e restringiu ainda mais o comércio colonial, o que desagradou os colonos, em
especial os criollos (descendentes de espanhóis nascidos na América). Além dessas
restrições econômicas, os criollos também eram proibidos de tomar decisões políticas,
pois o controle estava nas mãos dos Chapetones (pessoas nascidas na metrópole que
ocupavam os cargos mais importantes).
Algumas causas de influência mundial, como a Revolução Francesa e a Independência
dos Estados Unidos da América, atuaram mais como padrão que como uma causa
direta.
Basicamente, os movimentos de rebeldia começaram graças ao desejo dos Criollos de
independência, que queriam mais poder político e maior liberdade para exercer
livremente a suas atividades econômicas, e também graças as idéias liberais
espalhados ao redor do mundo após a Revolução Francesa e a independência dos
Estados Unidos.
Os primeiros movimentos de rebeldia
Com a chegada das idéias de liberdade e independência e o sentimento de revolta, o
povo foi se organizando, e assim no século XVIII começaram a surgir os primeiros
movimentos. Geralmente eram reivindicações buscando maior autonomia, direito de
escolher as autoridades e eram contra o domínio espanhol. Esses movimentos foram
acontecendo em vários países, como Paraguai (1721), Venezuela (1749), Equador
(1765) e etc. Esses movimentos não buscavam a ruptura do sistema colonial, mas
eram contrários às autoridades das metrópoles. Sua conseqüência principal foi manter
um espírito de rebelião que se manifestou fortemente no início do século XIX.
Rumo à liberdade?
Em quase toda América Espanhola, os movimentos de secessão consolidaram o poder
de uma classe já dominante na esfera colonial. A crise espanhola de 1808 a 1815
favoreceu o surgimento do primeiro movimento mexicano de independência. Esse
movimento representava uma revolução tanto social quanto anti-espanhola.
Após a derrota de Napoleão em 1815, a Europa presenciou a restauração do
absolutismo monárquico. As derrotas dos anti-coloniais e do movimento de
independência do México levaram a Espanha a sonhar com o restabelecimento do
pacto colonial. Mas em 1817 os movimentos autonomistas ganharam força e chegaram
à independência da América Espanhola com o apoio dos britânicos, assim com exceção
do México, todos os outros países da América Espanhola constituíram-se em repúblicas
independentes.
Independência: limites e contradições
A “descolonização” e a formação dos Estados nacionais foram possíveis graças ao
rompimento do sistema colonial, liderado por setores dominantes insatisfeitos com a
impossibilidade de desfrutarem as vantagens concedidas pelo desenvolvimento do
capitalismo no século XX.
Consequências
Na conferência do Panamá, em 1826, quando quase toda a América era independente,
Bolívar tentou reunificar a América, mas fracassou, pois os ingleses e norte-americanos
temiam encontrar dificuldades econômicas com a América unificada.
A independência das colônias espanholas não causou mudanças sociais, econômicas e
políticas efetivas, continuou vigorando o modelo colonial baseado na produção de
matérias-primas para abastecer o mercado externo.
Na política local, elementos da força militar disputaram o poder em seus respectivos
países, assim chegaram ao governo por meio de golpes e causando inúmeros conflitos
sociais.
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