UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO JOÃO DEL REI PRÓ-REITORIA DE ENSINO ENGENHARIA AGRONÔMICA ROBERTA LUANA LOPES SILVA MARCHA DE ABSORÇÃO DE NUTRIENTES EM CULTIVARES DE MILHO Sete Lagoas 2016 ROBERTA LUANA LOPES SILVA MARCHA DE ABSORÇÃO DE NUTRIENTES EM CULTIVARES DE MILHO Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao curso de Engenharia Agronômica da Universidade Federal de São João Del Rei como requisito parcial para obtenção do título de Engenheira Agrônoma. Área de concentração: Nutrição de Plantas Orientador: Prof. Dr. Silvino Guimarães Moreira Sete Lagoas 2016 ROBERTA LUANA LOPES SILVA MARCHA DE ABSORÇÃO DE NUTRIENTES EM CULTIVARES DE MILHO Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao curso de Engenharia Agronômica da Universidade Federal de São João Del Rei como requisito parcial para obtenção do título de Engenheira Agrônoma. Sete Lagoas, junho 2016 Banca Examinadora: _____________________________________________ Eric Victor de Oliveira Ferreira - Prof. Dr. (UFSJ) _____________________________________________ Carine Gregório Machado Silva - Mestranda (UFSJ) Co-Orientador _____________________________________________ Silvino Guimarães Moreira - Prof. Dr. (UFSJ) Orientador DEDICO Aos meus pais, Nilta e Onair. AGRADECIMENTOS Ao meu professor e orientador Silvino, por tudo que me ensinou dentro da academia, pela amizade, atenção e paciência que sempre teve comigo. À Carine, pela ajuda durante a execução do experimento e por sanar minhas dúvidas quando precisei. RESUMO O milho é um cereal de grande importância no Brasil e no mundo, pois é uma cultura que se destaca pelo alto potencial produtivo e grande valor socioeconômico. Para que essa alta produtividade seja alcançada é essencial que se faça uma recomendação de correção e adubação adequada. Entretanto atualmente, essas recomendações estão sendo feitas com base em boletins técnicos que se encontram desatualizados. Assim, para uma recomendação eficiente faz-se necessário o conhecimento das exigências nutricionais da planta em diferentes estádios de desenvolvimento. Dessa forma, objetivou-se com este trabalho avaliar o acúmulo de nutrientes na parte aérea da planta de diferentes genótipos de milho com alto potencial produtivo. O experimento foi realizado em casa de vegetação na cidade de Sete Lagoas - MG, no período de março a maio de 2015. Utilizou-se o delineamento de blocos casualizados em esquema fatorial 6x3 com quatro repetições, sendo seis híbridos de milho (DKB 390 PRO, DKB 310 PRO, AG 8088 PRO, RB 9308 PRO, P 3862YH e 30F53YH) e três coletas da planta em diferentes estádios vegetativos (V4, V6 e V8). Após a coleta da parte aérea (folha + colmo) foram realizadas as análises químicas para a quantificação dos nutrientes (N, P, K, Ca, Mg, S, Cu, Fe, Mn, Zn e B). Os híbridos não se diferiram quanto à produção de MS nos estádios avaliados. Os híbridos P3862 YH e RB 9308 PRO acumularam as maiores quantidades de P e Zn respectivamente. Até o estádio V8, plantas de milho acumulam nutrientes em sua parte aérea N>K>Ca>Mg>S>P>Fe>Mn>Zn>B>Cu. Palavras-chave: nutrição mineral, cultivares de milho na seguinte ordem decrescente: ABSTRACT Corn is one of the most important cereals in the Brazil and in the world, especially for their high yield and high socioeconomic value. To achieve the high productivity is essential to make a recommendation for correction and proper fertilization. However, currently these recommendations usually are made using old technical reports. Thus, for an effective recommendation, is necessary to perform researches about nutrients requirements by plants at different stages of development. This study aimed to evaluate the nutrient absorptions from aerial part of the plant in different corn genotypes with high yield potential. The experiment was performed from March to May 2015 in greenhouse in the Sete Lagoas city of Minas Gerais State. The experimental design was in randomized blocks with four replication and 6x3 factorial design. Was used six corn hybrids (DKB 390 PRO, DKB 310 PRO, PRO AG 8088, Riber 9308 PRO, P3862 YH and P30F53 YH) and three collection of the plant at different vegetative stages (V4, V6 and V8). After collected, the whole plant (stalk and leaf), was subjected to analysis of nutrient quantification (N, P, K, Ca, Mg, Cu, Fe, Mn, Zn and B). Hybrids do not differ as to the production of MS in the evaluated stages. Hybrid P3862 YH and RB 9308 PRO accumulated the largest amounts of P and Zn respectively. Even the V8 stage, maize plants accumulate nutrients in its aerial part in the following descending order: N> K> Ca> Mg> S> P> Fe> Mn> Zn> B> Cu. Keywords: mineral nutrition, corn cultivars SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO............................................................................................................................1 2. REFERENCIAL TEÓRICO.......................................................................................................2 2.1 A cultura do milho...................................................................................................................2 2.2 Fenologia da planta de milho..................................................................................................3 2.3 Exigências nutricionais............................................................................................................3 3. MATERIAL E MÉTODOS..........................................................................................................5 4. RESULTADOS E DISCUSSÃO..................................................................................................6 4.1 Acúmulo de MS e macronutrientes........................................................................................6 4.2 Acúmulo de micronutrientes...................................................................................................9 5. CONCLUSÃO..............................................................................................................................12 6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS......................................................................................13 1. INTRODUÇÃO O milho é um cereal de grande importância no Brasil e no mundo, pois é uma cultura que se destaca pelo alto potencial produtivo e grande valor socioeconômico. Isso se deve à sua larga utilização tanto na indústria de rações para produção animal, quanto para a alimentação humana, sendo esta última em menor escala. Segundo a Companhia Nacional de Abastecimento - CONAB (2016), o Brasil é hoje, o terceiro maior produtor mundial e o segundo maior exportador do grão com uma produção que atingiu 84,6 milhões de toneladas na última safra (2014/15). Ele é produzido nas mais diversas regiões do país, com destaque para o Centro-Oeste, Sudeste e Sul. Nos últimos anos sua produtividade tem aumentado significativamente, principalmente devido às mudanças ocorridas no manejo da cultura e associação de fatores como condições edafoclimáticas favoráveis, uso de cultivares melhoradas, correto manejo da adubação e monitoramento da fertilidade do solo. A adubação é um dos fatores que mais contribui para o aumento da produtividade do milho, e quando realizada de forma adequada às exigências da cultura, esta tenderá a responder com o máximo de seu potencial produtivo. Para o aumento da disponibilidade de nutrientes no solo é indispensável um bom programa de calagem e adubação. Através das adubações, devem-se colocar à disposição da planta as quantidades de nutrientes que essa extrai. A extração total de nutrientes pelo milho durante o processo de produção dependerá da produtividade alcançada e da acumulação destes, nas partes vegetativas e nos grãos. As recomendações atuais de adubação para a cultura do milho estão sendo baseados em boletins técnicos que se encontram desatualizados, pois as expectativas de produtividade muitas vezes se encontram abaixo das obtidas tanto em experimentos, quanto por produtores mais tecnificados de milho. Assim, para uma recomendação de adubação adequada é necessário o conhecimento das exigências nutricionais da planta nos diferentes estádios de desenvolvimento, para que se possa suprir a necessidade de nutrientes da cultura, melhorando também a eficiência do uso dos fertilizantes aplicados. A adubação da cultura do milho é uma das mais estudadas entre as diversas culturas agrícolas, existindo inúmeros trabalhos principalmente sobre adubação nitrogenada, potássica e fosfatada. Entretanto, trabalhos sobre as exigências nutricionais da cultura, bem como suas respectivas marchas de absorção, apresentam-se já ultrapassadas, uma vez que foram desenvolvidos com cultivares antigas que não são mais utilizadas pelos produtores. Tendo em vista que o melhoramento genético tem apresentado híbridos cada vez mais produtivos e exigentes em nutrição, estudos atuais devem ser realizados a fim de contribuir para um melhor entendimento das épocas de 1 maiores demandas e quantidades de nutrientes exigidos pelas cultivares recentemente apresentadas ao mercado. Devido à grande quantidade de híbridos atualmente disponíveis, é necessário a realização de estudos preliminares em condições controladas de casa de vegetação, com os híbridos mais utilizados no Brasil, para posterior testes em condições de campo. Assim, o objetivo deste trabalho foi avaliar a marcha de absorção de nutrientes de diferentes genótipos de milho com alto potencial produtivo em condições controladas. 2. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA 2.1 A CULTURA DO MILHO O milho (Zea mays L.) é uma planta monocotiledônea pertencente à família Poaceae. Apresenta como centro de origem a América, mais precisamente o México de onde se originou o teosinto, que modificado pelo homem durante milênios, deu origem ao milho atual, uma planta robusta, ereta e anual destinada à produção de grãos ou silagem (MAGALHÃES et al., 2002; BORÉM, 2005). Devido à sua grande adaptabilidade, seu cultivo é possível desde os trópicos até o limite das regiões temperadas, com altitudes de até 3600 m (BARROS & CALADO, 2014). No contexto agrícola brasileiro, o milho se destaca como uma das culturas de maior importância econômica. Segundo a CONAB (2016), a produção de milho na safra 2004/2005 ocupava uma área de 12,2 milhões de ha. Dez anos depois (safra 2014/2015), esse valor já havia saltado para 15,6 milhões de ha, sendo os estados de Mato Grosso e Paraná, os que mais têm contribuído com esse montante atualmente. Essa expansão agrícola se justifica em parte pelo melhoramento genético que busca dentre outras características agronômicas, adaptações às diferentes condições climáticas (BORÉM & MIRANDA, 2013; VIDAL, 2015). O milho é uma planta de metabolismo C4, ou seja, apresenta uma alta eficiência na utilização da radiação solar fazendo com que fixe grandes quantidades de CO2 e consequentemente apresente um elevado potencial produtivo (BERGAMASCHI et al., 2004). No entanto, para que esse potencial se expresse ao máximo, é necessário que alguns fatores climáticos como temperatura, precipitação e radiação solar atinjam um ponto ótimo demandado pela cultura. Quando isso não ocorre, a planta apresenta drástica redução no crescimento, diminuição no rendimento dos grãos e atrasos em sua maturação (CRUZ et al., 2006). 2 2.2 FENOLOGIA DA PLANTA DE MILHO Na classificação da fenologia da cultura do milho, há a divisão em estádios vegetativos (V) e reprodutivos (R) (Tabela 1). As subdivisões dos estádios V vêm acompanhadas de números, (V1, V2,... Vn.) onde n representa a última folha antes de VT (pendoamento). Os números indicam a quantidade de folhas totalmente expandidas, cuja aurícula ou lígula se apresenta visível. VE (emergência) e VT representam o primeiro e o último estádio de V respectivamente (RITCHIE et al., 2003). Tabela 1. Estádios vegetativos e reprodutivos de uma planta de milho, segundo Ritchie et al. (2003). Estádios vegetativos (V) VE V1 V2 V3 V6 V9 V12 V15 V18 ou Vn VT Estádios reprodutivos (R) R1 R2 R3 R4 R5 R6 Emergência Primeira folha totalmente expandida Segunda folha totalmente expandida Terceira folha totalmente expandida Sexta folha totalmente expandida Nona folha totalmente expandida Décima segunda folha totalmente expandida Décima quinta folha totalmente expandida Décima oitava ou enésima folha totalmente expandida Pendoamento Florescimento Grão leitoso Grão pastoso Grão-farináceo Grão farináceo-duro Maturidade fisiológica 2.3 EXIGÊNCIAS NUTRICIONAIS A exigência nutricional de uma planta é determinada pela quantidade de nutrientes que ela extrai durante o seu ciclo. No caso do milho, a extração total dependerá do rendimento obtido e da concentração de nutrientes nos grãos e na palha. Assim, tanto na produção de grãos como na produção de silagem é necessário colocar à disposição da planta a quantidade total de nutrientes que essa extrai, em função da expectativa de produtividade, que devem ser fornecidos pelo solo e pela reposição nas adubações (COELHO & FRANÇA, 1995; VON PINHO et al., 2009; BROCH & RANNO, 2012). O N e o K são os nutrientes requeridos em maior quantidade pela cultura do milho (COELHO & FRANÇA, 1995; RITCHIE et al., 2003; VON PINHO et al. 2009; MENESES, 2014). 3 Quando o milho é destinado à produção de grãos, a exportação, principalmente de K, é menor, isso porque grande parte da quantidade de nutrientes absorvidos (com exceção do P - em que cerca de 80 a 90 % da quantidade absorvida é translocada para os grãos) é devolvida ao solo por meio dos resíduos da cultura deixados na área. Por sua vez, quando a planta é colhida para a produção de silagem, a exportação de nutrientes, principalmente de K atinge altos níveis, pois além dos grãos, a parte vegetativa também é retirada da área, e os nutrientes presentes nos colmos e folhas não retornam ao solo. Assim, problemas de fertilidade do solo poderão se manifestar mais cedo na produção de silagem em relação à produção de grãos, se não for adotado um sistema de manejo de solo e adubações adequadas (COELHO & FRANÇA, 2006). Em trabalho desenvolvido em casa de vegetação, avaliando a eficiência na absorção e uso de N em diferentes cultivares de milho, Carvalho et al. (2012) mostraram que o peso de matéria seca (MS) da parte aérea das plantas foi diferente entre as cultivares testadas, indicando comportamento diferenciado entre as cultivares tanto em ambientes com baixa, como com alta disponibilidade de N. Avaliando o acúmulo de MS e absorção de nutrientes em diferentes genótipos de milho, em duas localidades no estado norte americano de Illinois, Bender et al. (2013) apresentaram dados em que o acúmulo de MS e absorção de nutrientes não se diferenciaram entre as localidades. Porém, houve diferença significativa para os dois parâmetros na mesma localidade. Entre os híbridos testados, as médias entre locais e híbridos, para a acumulação de MS total da parte aérea em R6 foi de aproximadamente 23,2 t ha -1. Os teores de nutrientes absorvidos em menor e maior quantidade pelos híbridos foram N (266–307 kg ha-1), seguido por K (181–225 kg ha-1), P (100–133 kg ha-1) Mg (52-66 kg ha-1) e S (24-28 kg ha-1). Esses resultados mostram que cada cultivar se comporta de maneira distinta e que é necessário conhecer as exigências nutricionais de cada uma. As concentrações de micronutrientes requeridos pelas plantas são muito baixas. Entretanto, a deficiência de algum deles pode ter efeito tanto na desorganização de processos metabólitos, quanto na deficiência de um macronutriente, sendo portanto, importantes no desenvolvimento das culturas (COELHO & FRANÇA, 1995; KIRKBY & RÖMHELD, 2007). Em trabalho avaliando níveis críticos de B, Cu, Mn e Zn em milho, Leite et al. (2003) mostraram que as adubações com esses micronutrientes incrementaram a produção de MS na parte aérea do milho, bem como seu conteúdo nas folhas, reforçando assim a sua importância. O planejamento da adubação deve ser fundamentado nas necessidades nutricionais da planta, na marcha de absorção dos nutrientes, na fertilidade atual do solo, no histórico da área, nas condições climáticas do local e na produtividade esperada (FANCELLI, 2010). De acordo com Duarte et al. (2003), a cultura possui picos de máxima absorção de nutrientes, e por isso a sua 4 demanda não pode ser definida somente com base na extração total. Assim, é necessário que se faça o estudo da marcha de absorção dos nutrientes em função do tempo para a definição das épocas de realização de adubações e das quantidades mínimas que devem ser reaplicadas ao solo para fins de manutenção da fertilidade (DUARTE et al., 2003; VON PINHO et al., 2009). Assim, compreender como os nutrientes são absorvidos, assimilados e translocados na planta durante o ciclo é de fundamental importância para entender a dinâmica da relação fontedreno. Além disso, facilita delinear soluções de problemas associados à falta e/ou ao excesso de nutrientes na agricultura (BORGES, 2006). A partir da determinação da absorção e extração de nutrientes pela cultura é possível recomendar as quantidades e épocas adequadas para aplicação de fertilizantes, com base na exigência nutricional de cada fase do ciclo da cultura. 3. MATERIAL E MÉTODOS O experimento foi conduzido em casa de vegetação, no campus da Universidade Federal de São João Del Rei (UFSJ), em Sete Lagoas MG (latitude 19º28’S, longitude 44º15’W e altitude de 732 m). A classificação climática da região de acordo com Köppen (1928) é do tipo Aw (típico de savana), com inverno seco e temperatura média do ar do mês mais frio superior a 18 ºC. Para o estudo foi selecionado um Latossolo Vermelho-Amarelo distrófico, comum na região do Cerrado. O estudo teve início em março de 2015, quando o solo foi coletado (camada de 10-40 cm), seco e peneirado (4 mm). Os procedimentos para a coleta seguiram as recomendações de Resende et al. (2012). Posteriormente, o solo foi analisado seguindo métodos descritos em Silva (2009), conforme apresentado na Tabela 2. Tabela 2. Atributos químicos e teores de nutrientes do solo utilizado no experimento, antes da correção. pH Argila H2 O g/kg 4.9 710 P MO 3 mg/dm 0.6 % 3.1 Ca Mg K ________________________ 0.7 0.1 0.1 Al H+Al SB CTC -3 _____________________ cmolc dm 1.6 8.6 0.9 9.4 V % 9.5 S Cu _________________ 5.5 1.0 Zn Fe Mn B -3 ____________________ mg dm 0.7 47.5 3.1 0.4 P= fósforo Melhich; MO= matéria orgânica; Ca= cálcio; Mg= magnésio; K= potássio; Al= alumínio; H+Al= hidrogênio + alumínio; SB= soma de bases; CTC= CTC potencial; V= saturação por bases; S= enxofre; Cu= cobre; Zn= zinco; Fe= ferro; Mn= manganês; B= boro. O cálculo para se obter a necessidade de calcário foi efetuado para elevar a saturação por bases a 80 %, conforme preconizado por Resende et al. (2012), visando correção de solo em vaso. 5 Após adição de calcário (PRNT-90 %, MgO-16 % e CaO-33 %), o solo foi incubado para correção da acidez por 30 dias, mantendo-se a umidade na capacidade de campo. Após esse período, foram fornecidos todos os nutrientes necessários através de reagentes sólidos p.a., os quais foram homogeneizados no solo (RESENDE et al., 2012). As quantidades fornecidas de N, P, K, S, B, Cu, Mn, Zn e Mo foram de 100; 250; 200; 30; 0,5; 2,0; 3,0; 4,0 e 0,25 mg dm-3, respectivamente. Decorrido 15 dias, realizou-se a semeadura do milho onde, após a germinação, fez-se o desbaste das plantas, mantendo-se três por vaso. O experimento foi montado em delineamento de blocos casualizados com esquema fatorial 6x3 (híbridos x épocas de corte), com quatro repetições por época. Os tratamentos foram constituídos por seis híbridos comerciais muito utilizados no País (DKB 390 PRO, DKB 310 PRO, AG 8088 PRO, RB 9308 PRO, P 3862YH e 30F53YH), os quais foram semeados em vasos com cinco litros de solo e mantidos até a fase vegetativa V8 (oito folhas completamente expandidas). Durante a condução do experimento, a irrigação foi realizada conforme a necessidade, utilizando-se água potável. Além disso, foram realizadas duas aplicações de 100 mg L-1 de N em cobertura nos estádios V2 e V6, utilizando-se como fontes, ureia e sulfato de amônio, respectivamente. No estádio V6, foi feita uma adubação potássica de cobertura, onde se utilizou 100 mg L-1 de K empregando-se a fonte KCl. Para avaliar a marcha de absorção de nutrientes, foram coletadas 12 plantas (folha + colmo) de cada híbrido nos estádios vegetativos V4, V6 e V8, respectivamente com quatro, seis e oito folhas totalmente expandidas (aproximadamente 20, 26 e 40 dias após a semeadura). Em cada uma das fases, as plantas de milho foram cortadas rente ao solo, secas em estufa a 60 oC, pesadas e trituradas. Posteriormente foram submetidas à análise química para determinação dos teores de nutrientes, segundo Malavolta et al. (1997). Foram determinados os teores de N, P, K, Ca, Mg, S, B, Cu, Fe, Mn e Zn na parte aérea. As quantidades acumuladas de cada nutriente foram calculadas, relacionando-se as concentrações foliares de cada nutriente com as quantidades de MS produzidas pelas plantas. As análises químicas foram realizadas no Laboratório de Análise Foliar do Departamento de Ciência do Solo da Universidade Federal de Lavras. Após a obtenção dos resultados, os dados foram submetidos à análise de variância e as médias comparadas pelo teste de Scott-Knott a 5% de probabilidade, através do programa computacional SISVAR (FERREIRA, 2000). 4. RESULTADOS E DISCUSSÃO 4. 1 ACÚMULO DE MS E MACRONUTRIENTES 6 A quantidade acumulada de MS e de todos os macronutrientes foi afetada pela época de corte (estádio fenológico), sendo que para os acúmulos de N e S houve interação época de corte x híbrido (Tabela 3). Por sua vez, a quantidade acumulada de P foi afetada pelo fator híbrido de forma isolada. Tabela 3. Resumo da análise de variância para as variáveis MS, acúmulo de nitrogênio (N), fósforo (P), potássio (K), cálcio (Ca), magnésio (Mg) e enxofre (S). FV GL MS N P K Ca Mg S Quadrado médio _____________________________________________ 41,4* 283,4 57,4 72,8 26,4* 3011,1* 117015,6* 21395,9* 13566,7* 4526,2* 12,2 183,3 43,3 33,0 20,5* 8,9 198,3 42,4 82,9 8,3 ____________________________________ Híbrido (A) Época (B) AxB Resíduo Total CV % 5 2 10 54 71 0,2 502,6* 0,8 1,0 244,1 388864,1* 1460,2* 717,2 17,76 16,05 19,79 15,61 17,16 33,27 17,66 * significativo a 5%. FV= fonte de variação; GL= grau de liberdade; CV= coeficiente de variação; MS= massa seca. Na média dos híbridos, as quantidades de MS aumentaram com o crescimento e desenvolvimento das plantas (Tabela 4). Isso era esperado, uma vez que a planta aumenta sua massa vegetal à medida que se desenvolve. Essa linearidade no acúmulo de MS em cultivares de milho também foi encontrada por Duarte et al. (2003) e Von Pinho et al. (2009). Nos híbridos avaliados, o máximo desse acúmulo foi obtido no estádio V8, o que já era esperado devido ao aumento do número de folhas e consequentemente da fixação de CO2 que responde por 90% da MS acumulada através da fotossíntese (CRUZ, 2006). Tabela 4. Efeito da época de corte na produção de massa seca (MS) e nas quantidades acumuladas de P, K, Ca, Mg, por plantas de milho (média dos seis híbridos). Estádio MS K Ca Mg P ________________________ g planta-1 mg planta-1 ___________________________ V4 1,3 c 23,9 c 9,2 c 5,7 c 3,9 c V6 5,1 b 83,6 b 35,9 b 23,5 b 15,1 b V8 10,4 a 163,1 a 68,8 a 52,8 a 26,3 a V4: quatro totalmente expandidas; V6: seis totalmente expandidas e V8: oito totalmente expandidas. No caso do K, Ca, Mg e P, observou-se que as quantidades acumuladas aumentaram com o desenvolvimento das plantas, de V4 para V8. Von Pinho et al. (2009) também obtiveram resultados semelhantes para Ca e K avaliando outras cultivares de milho. Isso se justifica porque à medida que a planta acumula mais MS (cresce e desenvolve), há absorção e acúmulo de todos os nutrientes que estiverem na forma disponível no solo (DANTAS, 2011). O K foi o segundo macronutriente de maior acúmulo pelos híbridos na parte aérea, ficando atrás apenas do N, corroborando com o encontrado por Vasconcellos et al. (1983), Coelho & França 7 (1995) e Duarte et al. (2003). Esse resultado era previsto uma vez que o K é o segundo elemento absorvido em maior quantidade pelo milho, além de ter participação ativa na produção de MS pela planta (ANDREOTTI et al. 2000; VELOSO et al. 2001; VALE et al. 2015 ). O comportamento crescente de acúmulo de P na parte aérea verificado no presente estudo, também foi de acordo com as épocas observado por Fiorini (2011) e Meneses (2014) avaliando o acúmulo de nutrientes em milho. Com relação ao fator híbrido, na média dos três estádios avaliados, o P3862 YH foi o que acumulou a maior quantidade de P entre os demais estudados, obtendo um valor de 18,4 mg/planta (Figura 1). Para Veloso et al. (2006), a distinção da capacidade de absorção de P entre cultivares pode ser causada por diferenças nas características genéticas e morfológicas das raízes, importantes principalmente para nutrientes presentes em baixas concentrações na solução do solo. Segundo Clark & Brown (1974 apud Fernandes, 2001, p. 6), plantas consideradas eficientes na absorção de P, são aquelas que acumulam maiores quantidades do nutriente quando cultivadas em um certo nível do mesmo. Sendo assim, o híbrido P3862 YH pode ser considerado o mais eficiente na absorção e acúmulo de P do que os demais híbridos, uma vez que todos receberam as mesmas quantidades de P durante o ciclo. Esse fator foi interessante para essa cultivar, uma vez que os solos brasileiros na sua grande maioria são ácidos e pobres nesse nutriente (LOPES et al., 1991; FERNANDES, 2001). Entretanto, o mesmo foi menos eficiente na conversão do P absorvido em MS, visto que este híbrido absorveu maiores quantidades de P, mas não produziu mais comparativamente aos outros. Fósforo (mg/planta) 22 19 16 a b b b b b 13 10 DKB 390 PRO DKB 310 PRO AG 8088 PRO Híbridos P30F53 YH P3862 YH Riber 9308 PRO Figura 1. Média de Fósforo acumulado por híbridos de milho nos três estádios fenológicos avaliados (V4, V6 e V8). Letras iguais não diferem entre si pelo Teste de Scott Knott (5 %). 8 As quantidades acumuladas de N e S aumentaram linearmente com as épocas avaliadas e foram influenciadas pela interação, híbrido x época. No entanto, somente no estádio V6, os híbridos apresentaram comportamento diferente entre si (Tabela 5). Os híbridos P30F53 YH, P3862 YH e RB 9308 PRO acumularam as maiores quantidades de N no referido estádio (Figura 2). Vasconcellos et al. (1998) e Andrade et al. (1975) também observaram diferenças entre cultivares quanto ao acúmulo de N na parte aérea do milho. Isso demonstra que esses materiais podem apresentar maior eficiência na absorção e acúmulo de N do que os demais, uma vez que todos receberam as mesmas quantidades de N durante o ciclo, porém, menor eficiência de utilização destes tendo em vista que não se diferenciaram na produção de MS da parte aérea. No caso do S, as maiores quantidades foram acumuladas pelos híbridos P3862 YH e RB 9308 PRO. Malavolta e Moraes (2007) relatam que há uma sincronia entre a absorção de N e S. O que poderia explicar o fato dos híbridos com maiores acúmulos de N também serem os que mais acumularam S, no estádio V6. Tabela 5. Média das quantidades acumuladas de nitrogênio (N) e enxofre (S) por diferentes híbridos de milho e estádios fenológicos. Híbrido DKB 390 PRO DKB 310 PRO AG8088 PRO P30F53 YH P3862 YH RB 9308 PRO V4 35,9 aC 41,8 aC 45,3 aC 48,0 aC 44,1 aC 37,9 aC Híbrido DKB 390 PRO DKB 310 PRO AG8088 PRO P30F53 YH P3862 YH RB 9308 PRO V4 3,1 aC 3,3 aC 3,2 aC 3,6 aC 4,1 aC 2,9 aC N (mg planta-1) V6 149,5 bB 147,7 bB 129,0 bB 165,5 aB 189,0 aB 189,6 aB S (mg planta-1) V6 12,9 bB 13,8 bB 10,8 bB 13,2 bB 19,3 aB 18,7 aB V8 307,2 aA 304,0 aA 311,9 aA 283,4 aA 278,8 aA 294,3 aA V8 33,0 aA 30,3 aA 30,9 aA 28,0 aA 33,4 aA 28,6 aA Médias seguidas pela mesma letra minúscula na coluna e maiúscula na linha não diferem entre si pelo Teste de Scott-Knott (p< 0,05). 4.2 ACÚMULO DE MICRONUTRIENTES As quantidades acumuladas de todos os micronutrientes foram afetadas pela época de corte, (estádio fenológico) sendo que para os acúmulos de Mn e Zn houve interação híbrido x 9 época. Por sua vez, apenas a quantidade acumulada de Cu, foi afetada pelo fator híbrido de forma isolada (Tabela 6). Tabela 6. Resumo da análise de variância para as variáveis cobre (Cu), ferro (Fe), manganês (Mn), zinco (Zn) e boro (B). FV GL Cu Fe Mn Zn B ___________________ ______________________________ Quadrado médio Híbrido (A) 5 207,6* 489792,5 103529,9* 10098,4* 726,4 Época (B) 2 489,7* 39520466,4* 6347553,1* 771593,7* 196408,6* AxB 10 83,9 512873,8 47340,8* 6824,5* 601,7 Resíduo 54 42,1 325179,3 22579,0 2423,0 485,8 Total 71 CV % 47,42 30,31 22,86 23,12 19,27 * significativo a 5%. FV= fonte de variação; GL= grau de liberdade; CV= coeficiente de variação. As quantidades acumuladas de Mn e Zn na parte aérea das plantas de milho não variaram com os híbridos quando estas se encontravam no estádio V4 (Tabela 7). No caso do Zn, as variações ocorreram apenas quando as plantas de milho estavam com oito folhas (V8). Nesse estádio, o híbrido RB 9308 PRO acumulou as maiores quantidades desse micronutriente. Tabela 7. Quantidades acumuladas de manganês (Mn) e zinco (Zn) por diferentes híbridos de milho e estádios fenológicos. Híbrido DKB 390 PRO DKB 310 PRO AG8088 PRO P30F53 YH P3862 YH RB 9308 PRO V4 167,2 aC 165,7 aC 123,7 aC 112,1 aC 161,0 aC 103,5 aC Híbrido DKB 390 PRO DKB 310 PRO AG8088 PRO P30F53 YH P3862 YH RB 9308 PRO V4 45,8 aC 50,4 aC 52,7 aC 65,7 aC 43,2 aC 37,2 aC Mg (mg planta-1) V6 686,7 bB 610,4 bB 612,6 bB 596,2 bB 893,8 aB 597,0 bB Zn (mg planta-1) V6 154,4 aB 246,9 aB 159,9 aB 166,7 aB 179,5 aB 202,2 aB V8 1267,6 aA 1263,4 aA 1321,9 aA 839,5 bA 1267,0 aA 1044,5 bA V8 367,1 cA 440,2 bA 429,3 bA 349,3 cA 330,3 cA 510,9 aA Médias seguidas pela mesma letra minúscula na coluna e maiúscula na linha não diferem entre si pelo Teste de Scott-Knott (p< 0,05). Esse resultado revelou-se interessante para essa cultivar, uma vez que o Zn possui baixa mobilidade na planta de milho, e sua deficiência tem ocasionado problemas em seu crescimento 10 radicular (ROSOLEM & FRANCO, 2000). Além disso, o Zn é o micronutriente mais limitante na produção do milho, principalmente em solos de cerrado, devido aos baixos teores presentes na rocha de origem (COELHO e FRANÇA, 1995). Andrade et al. (1975), estudando a absorção de micronutrientes em cultivares de milho, obtiveram resultados significativos para o acúmulo de Zn na parte vegetativa apenas aos 20 e 80 dias, diferindo do encontrado nesse trabalho. Por outro lado, houve semelhança com os resultados obtidos por Vasconcellos (1998), em que este verificou diferença quanto ao acúmulo de Zn em cultivares de milho no estádio V8. No caso do Mn, houve diferença nas quantidades acumuladas pelos híbridos nos estádios V6 e V8. No estádio V6, o híbrido P3862 YH acumulou as maiores quantidades. Por sua vez, os híbridos P30F53 YH e RB 9308 PRO acumularam as menores quantidades em V8, comparado aos demais. Entretanto, esses valores foram muito inferiores aos encontrados por Von Pinho et al. (2009) avaliando em campo duas cultivares de milho. Segundo o autor, as quantidades acumuladas de micronutrientes nos estádios iniciais do desenvolvimento do milho são ínfimas, sendo os valores máximos, obtidos a partir de 100 dias após a emergência. Foram observadas diferenças significativas quanto ao acúmulo de B e Fe pelos híbridos nas diferentes épocas de corte, sendo que na média dos seis híbridos, esse acúmulo foi crescente durante todo o período avaliado (Tabela 8). É importante ressaltar que apesar de crescente, essas quantidades foram muito pequenas quando comparadas aos resultados obtidos por Von Pinho et al. (2009) e Duarte et al. (2003) em condições de campo. Von Pinho et al. (2009), avaliando o acúmulo de B em duas cultivares de milho, observaram valores muito próximos de zero nos estádios iniciais da cultura, com um incremento ocorrendo apenas aos 44 dias após a emergência. Esses resultados podem justificar, em parte, o fato de a absorção do B ter sido tão baixa, uma vez que a última coleta foi realizada 40 dias após o plantio. Além disso, os micronutrientes são requeridos em pequenas quantidades pelas plantas de milho (COELHO, 2006). Tabela 8. Efeito da época de corte nas quantidades acumuladas de Fe e B por plantas de milho (média de híbridos de milho). Estádio Ferro _____________________________ V4 V6 V8 Boro -1 __________________________________ µg planta 420,0 c 2399,7 b 2824,3 a 23,4 c 115,4 b 204,4 a V4: quatro folhas abertas; V6: seis folhas abertas e V8: oito folhas abertas. 11 Foram observadas diferenças significativas para o fator híbrido isoladamente com relação ao acúmulo de Cu, sendo que o híbrido RB 9308 PRO acumulou as menores quantidades deste em sua parte aérea (Figura 2). Borges et al. (2009), entretanto, não observaram diferença no acúmulo de Cu entre as cultivares de milho estudadas. O cobre foi o micronutriente acumulado em menor quantidade na parte aérea das plantas no estádio V8 (Tabela 9), corroborando com os resultados encontrados por Borin et al. (2006). Isso pode ter ocorrido devido a sua baixa mobilidade na parte aérea das plantas (MALAVOLTA, 1989; FAQUIN, 2005; KIRKBY & RÖMHELD, 2007). 20 a Cobre (µg/planta) a 15 a a a 10 b 5 DKB 390 PRO DKB 310 PRO AG 8088 PRO P30F53 YH P3862 YH Riber 9308 PRO Híbridos Figura 2. Média de Cobre acumulado por híbridos de milho nos três estádios fenológicos avaliados (V4, V6 e V8). Letras iguais não diferem entre si pelo Teste de Scott Knott (5%) Tabela 9. Quantidades médias acumuladas de micronutrientes pelos híbridos de milho, no estádio V8 (oito folhas abertas). Híbrido B Co Fe Mn Zn _____________________________ -1 __________________________________ µg planta DKB 390 PRO 214,0 13,8 2513,2 1267,6 367,1 DKB 310 PRO 211,1 15,7 2711,6 1263,4 440,2 AG8088 PRO 201,8 4,7 2501,9 1321,9 429,3 P30F53 YH 191,0 9,5 3101,2 839,5 349,3 P3862 YH 193,2 11,1 3003,9 1267,0 330,3 RB 9308 PRO 215,2 10,5 3113,8 1044,5 510,9 5. CONCLUSÃO Os híbridos não se diferiram quanto à produção de MS nos estádios avaliados. 12 Os híbridos P3862 YH e RB 9308 PRO acumularam as maiores quantidades de P e Zn respectivamente. Até o estádio V8, plantas de milho acumulam nutrientes em sua parte aérea na seguinte ordem decrescente: N>K>Ca>Mg>S>P>Fe>Mn>Zn>B>Cu. 6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ANDRADE, A. G. de et al. Acumulação diferencial de nutrientes em cinco cultivares de milho (Zea mays L.). I- Acumulação de macronutrientes. Crescimento. Anais da Escola Superior de Agricultura Luis de Queiroz, Piracicaba, v. 32, p. 115-149, 1975. ANDREOTTI, M. et al. 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