UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA FACULDADE DE ARQUITETURA E URBANISMO CURSO DE DESIGN DE INTERIORES FICHA DE DISCIPLINA DISCIPLINA: DESIGN DE CENÁRIO UNIDADE ACADÊMICA: FAURB CÓDIGO: PERÍODO/SÉRIE: Semestral OBRIGATÓRIA: ( ) OPTATIVA: (X) CH TOTAL TEÓRICA: CH TOTAL PRÁTICA: CH TOTAL: 15 30 45 OBS: PRÉ-REQUISITOS: CÓ-REQUISITOS: OBJETIVOS Capacitar o aluno para: Conhecer a evolução da cenografia na história, com destaque para momentos de mutações cenográficas; Conhecer os tipos de teatro e de espaço cênico Desenvolver e realizar projetos para teatro, desfiles de moda, exposições, shows, cinema, televisão, eventos e entretenimento. Conhecer, utilizar e explorar os recursos de objetos, materiais, ferramentas e técnicas, para projetar e conceber cenários. Conhecer os recursos de cenotecnia e saber tirar partido deles na elaboração de projetos. Resolver questões dramáticas em termos espaciais, desenvolvendo propostas e projeto de cenografia EMENTA O espaço no teatro e na cenografia; elementos constitutivos da cenografia, a evolução do espaço cênico, tipos de espaço cênico; cenotécnica e recursos de cenotecnia; projeto, detalhamento e acompanhamento de cenografia . DESCRIÇÃO DO PROGRAMA I- Introdução 1- Os espaços conceituais no teatro 2- O edifício teatral (período A.C.); locais de representação, espaços ritualísticos. 3- A visão plástica do texto teatral e elementos constitutivos da cenografia: espaço; forma; cor. 4- A história da arte a serviço da cenografia, figurinos e iluminação cênica. 5- Função e importância do cenógrafo II- Espaço cênico: 1-Evolução: períodos arcaico e clássico (gregos e latinos), Idade Média, Renascimento, período barroco, teatro contemporâneo. 2 - A construção do espaço cênico e a síntese realizada pelo espaço cenográfico 3- Espaços cenográficos Espaço italiano: caixa cênica de palco e as funções de cada uma de suas partes. O palco tradicional e a relação de frontalidade entre cena e palco. Espaço processional, ambientação e cenografia de desfiles Anfiteatro e cena central Espaço aberto Circo Espaço simultâneo, Espaço móvel, 4- Intervenções em novos espaços cênicos e espaços alternativos: Espaço experimental. Espaço triangular, retangular, em L em T, circular, quadrado, aberto, mixto Apropriação de espaços já existentes Intervenções em espaços alternativos Espaços extensíveis. 5- Intervenções além do âmbito teatral: cenografias de exposições temporárias ou temáticas, reorganização museográfica e cenografias urbanas. III- Cenotécnica 1- Infraestrutura de apoio técnico para realização do espetáculo cênico. 2- Conhecimento e domínio das partes específicas do espaço cênico e seus recursos: urdimento, piso do palco, vestimentas cênicas e acessórios cenotécnicos. 3- A maquinaria e sua utilização. Movimentos do urdimento; elevadores e níveis do cenário; varandas e contrapesagem; emprego de efeitos de iluminação e som. 4- Cenotecnia em novos espaços e espaços alternativos IV- Concepção e Projeto cenográfico 1- Pesquisa de referências para a montagem de um projeto básico. 2- Pesquisa de materiais. 3- Desenho cenográfico; delimitação e escalonamento de dimensões; formas de representação gráfica na Cenografia 4- Croquis, maquete, perspectiva cenográfica e detalhamento técnico. 5-- Acompanhamento da realização cenotécnica do projeto cenográfico BIBLIOGRAFIA BÁSICA ACIR, João; SARAIVA, JÚLIO; RICHINITI, Lídia. Manual de Cenotecnia. Porto Alegre: Editora Movimento, 1997. CAMÂRA, Maria Alexandra T. Gago da, Lisboa: Espaços Teatrais Setecentistas, Lisboa, Livros Horizonte, 1996. CARLSON, Marvin. Teorias do teatro: estudo histórico-critíco dos gregos à atualidade. São Paulo: UNESP, 1995. MANTOVANI, Anna, Cenografia, São Paulo, Editora Ática, 1989. NERO, Cyro del. Cenografia: uma breve visita. Editora Claridade, 2008. SOUTHERN, Richard, Manual Sobre Montagem Teatral, Morais Editores. COMPLEMENTAR ARNHEIM, Rudolf. Arte e percepção visual: uma psicologia da visão criadora. São Paulo: Pioneira,1989. BARATA, José Oliveira, A História do Teatro Português, Universidade Aberta,1991. BATAILLE, André. Lexique de La Machinerie Théâtrale. Paris, Librairie Théâtrale,1989. BRANDÃO, Junito, Teatro Grego: Origem e Evolução, São Paulo, Ars Poetica, 1992. BRASIL, MEC. Oficina de Arquitetura Cênica. Rio de Janeiro: FUNARTE, 1997. BRASIL, MEC. Oficina de Cenotécnica. Rio de Janeiro. FUNARTE, 1997. BROOK, Peter. O Teatro e seu espaço. Petrópolis: Vozes, 1970. CAMÂRA, Maria Alexandra T. Gago da; ANASTÀCIO, Vanda, O Teatro em Lisboa no Tempo do Marquês de Pombal. Museu Nacional do Teatro, Páginas do Teatro, 2004. CAMARGO, R G. Palco e Platéia. Um estudo sobre proxêmica teatral. Sorocaba, SP: TCM – Comunicação, 2003. CAMARGO, R. G. Função Estética da Luz. 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MACHADO, Raul José de Belém (coord.). Oficina cenotécnica = Taller escenotécnica. Rio de Janeiro, Funarte, 1997. MEYER, H.B. e Cole, E.C. Scenery for the Theatre - The organization, Processes, Materials and Techiniques Used on the Stage. Boston, Massachusetts (EUA): Rev. Ed. 1972. RATTO, Gianni. Antetratado de Cenografia. São Paulo: SENAC, 1999. REDONDO JÚNIOR. Panorama do Teatro Moderno. Lisboa: Editora Arcadia, 1961. ROUBINE, Jean-Jacques. A linguagem da encenação teatral. Rio de Janeiro, Zahar editores, 1982 SESC. Cenografia. Um novo olhar. São Paulo: SESC, 1995. VASCONCELOS, Ana Isabel P. Teixeira de, O Teatro em Lisboa no Tempo de Almeida Garrett, Museu nacional do Teatro, Páginas de Teatro, 2003. VASQUES, Eugénia, O Que é Teatro. Lisboa, Quimera, 2003. Websites: http://www.arquivomunicipal.cm-lisboa.pt http://www.artehistoria.jcyl.es http://www.artlex.com/Artlex/f/furniture.html http://hoppa.com/Decorative_Arts/index.eu.pl http://images.vam.ac.uk http://www.matriznet.ipmuseus.pt/ipm/MWBINT/MWBINT02.asp http://www.novoambiente.com.br http://purl.pt/708/1/obra.html http://www.spautores.pt http://www.ucad.fr/ APROVAÇÃO _____ /______/ ________ _____/ ______ / ________ ___________________ ________________________ Carimbo e assinatura do Coordenador do curso Carimbo e assinatura do Diretor da Unidade Acadêmica