Entenda o que é o câncer de mama e os métodos de prevenção Fonte: Instituto Nacional de Câncer (Inca) O que é? É o tipo de câncer mais comum entre as mulheres no mundo e no Brasil, depois do de pele não melanoma, respondendo por cerca de 25% dos casos novos a cada ano. O câncer de mama também acomete homens, porém é raro, representando apenas 1% do total de casos da doença. Relativamente raro antes dos 35 anos, acima desta idade sua incidência cresce progressivamente, especialmente após os 50 anos. Estatísticas indicam aumento da sua incidência tanto nos países desenvolvidos quanto nos em desenvolvimento. O que é? Existem vários tipos de câncer de mama. Alguns evoluem de forma rápida, outros, não. A maioria dos casos tem bom prognóstico. Estimativa de novos casos: 57.120 (2015 - INCA) Número de mortes: 14.388, sendo 181 homens e14.207 mulheres (2013 - SIM) Os desafios no controle do câncer de mama dependem não apenas da realização da mamografia, mas também do acesso ao diagnóstico e ao tratamento com qualidade e no tempo oportuno. Quais são os fatores de risco? São considerados fatores de risco, tanto para homens, quanto para mulheres, histórico familiar, obesidade, sedentarismo e antecedente de patologias mamarias. Além disso, ginecomastia ou crescimento de mamas nos homens (isso pode ocorrer com aplicações de hormônio), hiperestrogerismo, doença testicular, doença hepática, fratura óssea acima de 45 anos e a síndrome de Klinefelter podem também ser perigosos. A idade, assim como em vários outros tipos de câncer, é um dos principais fatores que aumentam o risco de se desenvolver câncer de mama. O acúmulo de exposições ao longo da vida e as próprias alterações biológicas com o envelhecimento aumentam o risco. Fatores de risco: O câncer de mama não tem uma causa única. Diversos fatores estão relacionados ao aumento do risco de desenvolver a doença, tais como: Idade; Fatores endócrinos/história reprodutiva; Fatores comportamentais/ambientais e Fatores genéticos/hereditários. Mulheres mais velhas, sobretudo a partir dos 50 anos, são mais propensas a desenvolver a doença. Risco elevado: São consideradas de risco elevado para a doença as mulheres com histórico de: Casos de câncer de mama em familiares consanguíneos, sobretudo em idade jovem; Câncer de ovário; Câncer de mama em homem. Diferentes tipos de Câncer de Mama: O câncer de mama pode se manifestar de diversas formas e conhecer seus principais tipos ajuda a compreender melhor o que está acontecendo. O diagnóstico positivo é sempre uma notícia impactante, mas é importante estar bem informada para conversar com o oncologista sobre as opções de terapias disponíveis e mais apropriadas para o seu caso. Há os tumores mais e os menos agressivos, e os que crescem mais ou menos rápido. Uma série de características vai permitir ao médico indicar o tratamento mais adequado, aquele com maior chance de trazer a cura no menor tempo possível, minimizando os riscos de recaída. Não deixe de conversar com o seu médico para acompanhar todos os passos do tratamento. Informe-se e tire todas as suas dúvidas! Sintomas: O sintoma mais comum de câncer de mama é o aparecimento de um caroço. Nódulos que são indolores, duros e irregulares têm mais chances de ser malignos, mas há tumores que são macios e arredondados. O nódulo está presente em cerca de 90% dos casos quando o câncer é percebido pela própria mulher. Portanto, é importante ir ao médico. Sintomas: Outros sinais de câncer de mama incluem: Inchaço em parte do seio; Irritação da pele ou aparecimento de irregularidades, como covinhas ou franzidos, ou que fazem a pele se assemelhar à casca de uma laranja; Pequenos nódulos nas axilas ou no pescoço; Saída de líquido (que não leite) anormal das mamas; Sintomas: Dor no mamilo ou inversão do mamilo (para dentro); Vermelhidão ou descamação do mamilo ou pele da mama. Esses sinais e sintomas devem sempre ser investigados. Conhecer o próprio corpo, sabendo o que normal ou não, é fundamental para a detecção precoce dessa doença. Detecção Precoce: O câncer de mama pode ser detectado em fases iniciais, em grande parte dos casos, aumentando assim as chances de tratamento e cura. É importante que as mulheres fiquem atentas a qualquer alteração suspeita na mama. Quando a mulher conhece bem suas mamas e se familiariza com o que é normal para ela, pode estar atenta a essas alterações e buscar o serviço de saúde para investigação diagnóstica. O autoexame continua sendo importante – mas de forma secundária. Ele é essencial para que a mulher conheça seu corpo, em especial sua mama, e possa perceber qualquer alteração. O autoexame pode ser feito visualmente e por meio da palpação, uma vez por mês, após o final da menstruação. Detecção Precoce: Para as mulheres que não menstruam mais, o ideal é definir uma data e fazê-lo uma vez ao mês, sempre no mesmo dia. A recomendação no Brasil, atualizada em 2015, é que mulheres entre 50 e 69 anos façam uma mamografia a cada dois anos. A detecção precoce do câncer de mama pode também ser feita pela mamografia, quando realizada em mulheres sem sinais e sintomas da doença, numa faixa etária em que haja um balanço favorável entre benefícios e riscos dessa prática (mamografia de rastreamento). Práticas saudáveis: Estima-se que 28% dos casos da doença possam ser evitados quando são adotadas práticas saudáveis como: Praticar atividade física regularmente; Alimentar-se de forma saudável; Manter o peso corporal adequado e Evitar o consumo de bebidas alcoólicas. Amamentar também é um importante fator de proteção. Fonte: http://www2.inca.gov.br/wps/wcm/connect/acoes_programas/site/home/nobrasil/programa_controle_cancer_mama Porque cada Mulher é única!