faculdade internacional signorelli

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FACULDADE INTERNACIONAL SIGNORELLI
O ENSINO RELIGIOSO E A ÉTICA:
REFLEXÕES SOBRE O TRABALHO DO PROFESSOR
ANNA KARINA SERODIO
RIO DE JANEIRO
AGOSTO/2012
ANNA KARINA SERODIO
O ENSINO RELIGIOSO E A ÉTICA:
REFLEXÕES SOBRE O TRABALHO DO PROFESSOR
Trabalho apresentado à Professora Dra. Maria
Alicia
Torres,
da
disciplina
Tendências
Pedagógicas, da turma de Pós-Graduação, do
curso de Magistério do Ensino Religioso.
Faculdade Internacional Signorelli - Rio de Janeiro
Agosto/2012
O ENSINO RELIGIOSO E A ÉTICA:
REFLEXÕES SOBRE O TRABALHO DO PROFESSOR
Anna Karina Serodio
RESUMO
Este artigo tem a intenção de apontar aos professores de Ensino Religioso alguns
caminhos que os levem à compreensão da Ética como eixo central de sua prática
pedagógica. Para tanto se inicia com alguns conceitos e considerações sobre Ética,
discorre sobre sua efetiva aplicação nesta área do conhecimento e termina refletindo
sobre os vieses impostos pelos novos paradigmas educacionais a esta disciplina.
Palavras-chave: Ética. Paradigmas. Prática pedagógica. Fenomenologia. Ensino
Religioso.
1. A ÉTICA
A palavra Ética pode ser definida como:
Ética s.f. (gr. ethike) 1. Parte da Filosofia que estuda os valores
morais e os princípios ideais da conduta humana. É a ciência
normativa que serve de base à filosofia prática. 2. Conjunto de
princípios morais que se devem observar no exercício de uma
profissão. (BARSA, 2001, p. 760).
Juridicamente, Bernardino descreve:
(...) para os operadores do Direito, a ética é um conjunto de
regras de conduta que regulam a atividade jurisdicional,
visando a boa prática da função, bem como a preservação da
imagem do próprio profissional e de sua categoria. A ética
jurídica é, portanto, formulada a partir da prática profissional do
Direito. (s/d, s/p).
Em Filosofia “A ética ou moral (...) é o estudo da atividade humana com
relação a seu fim último, que é a realização plena da humanidade”. (MONDIN, 1980,
p. 91).
E ainda: “Em primeiro lugar, a concepção que a filosofia dá à Ética é a
única verdadeira, porque a ética é parte da filosofia, tanto na sua origem, como na
sua prática racional”. (BERNARDINO, s/d, s/p)
Para Savater:
Ética não é imitação de condutas – nem pode ser confundida
com moral. Moral é um conjunto de comportamentos e normas
que você, eu e outras pessoas costumamos a aceitar como
válidos. Ética, ao contrário, é a reflexão sobre porque
consideramos válidos alguns comportamentos e outros não, é
a comparação com outras morais, de outras pessoas e
culturas. (2002, p.47).
E, para Gaarder:
As palavras ética e moral costumam ser usadas
indiferentemente. Mas em geral têm um sentido bastante
distinto. A moral se relaciona às ações, isto é, à conduta real. A
ética são os princípios ou juízos que originam essas ações.
Podemos dizer que a ética e a moral são como a teoria e a
prática. A ética é a teoria moral, ou filosofia moral. (2006, p.
283).
Estes conceitos ou considerações podem servir como base e referência a
este trabalho.
De um modo geral, a Ética caracteriza um conjunto de normas, regras a
serem seguidas por qualquer profissional, de qualquer área, quando do exercício de
suas funções.
Em se tratando do professor de Ensino Religioso, a Ética deve, além de
evidenciar um conjunto de princípios que norteiam seu trabalho, ser um ponto de
partida na busca do sucesso dos alunos, aqui considerados cidadãos de direitos e
deveres comuns.
Para Aguiar, “a ética enxerga o trabalho como sendo algo que deve ser
realizado com amor e consciência (...) Em nível individual, devemos enxergar no
trabalho a maior fonte de autoridade moral” (2002, s/d, s/p).
Para Savater “o professor deve ser esse fomentador, mostrando ao grupo
como participar de controvérsias e como buscar posições que não tenham dono. Ele
pode ser um exemplo, tendo firmeza em suas posições, mas disposto a debatê-las”
(2002, p. 46).
Ora, como contrabalançar prática pedagógica com vivência religiosa?
Como inserir e reafirmar valores morais?
Meksenas, afirma:
Entre professores, o que é certo ou errado; bem ou mal; justo
ou injusto, acaba determinado pela grande moral ou ideologia.
Porém e contraditoriamente, a moralidade do professor pode
adquirir formas de maior independência frente à ideologia, pois
aquela pequena moral profissional, ao originar-se da prática
cotidiana do experimentar a profissão, permite concordar ou
discordar com os prepostos da grande moral ou ideologia
(2004, s/d, s/p).
Ideologias à parte, o Ensino Religioso, nas escolas, assumindo-se como
laico e não proselítico, isto é, respeitando o direito que cada indivíduo possui de
praticar a sua religiosidade, deve primar pelo não privilégio de umas religiões em
detrimento de outras e pelo despertar de consciências, reflexões e reconstruções
que se mostram urgentes na atualidade.
Estas são algumas das reflexões com as quais convidamos o leitor a
compartilhar no decorrer deste trabalho.
2. A ÉTICA PROFISSIONAL E A PRÁTICA PEDAGÓGICA
Assim como o Estatuto da Criança e do Adolescente visa
defendê-los, também os professores, como todas as
profissões, deveriam ter um código de ética, não para ser
usado como escudo moral, mas para ser parâmetro ético de
conduta na relação com alunos, escola, comunidade, pais.
(LIMA, 2006, p.3).
Na ausência de um código que delimite a metodologia de trabalho do
professor de Ensino Religioso, dentro de sala de aula, na escola, no convívio com
seus colegas de profissão, é impossível compreender a complicada relação entre os
valores a serem discutidos, transformados ou inseridos, entre a moral e as
diversidades existentes nestes contextos e entre as possibilidades ou impedimentos
que ocorrem durante o processo de ensino e aprendizagem.
E, aqui, quando falamos em código, pensamos tão somente na
necessidade premente da instituição de leis que possam reger a complexa rede que
cerca as determinações do ato de ensinar, formar pessoas, instruir, conduzir.
Estas leis devem considerar que o educador primeiro perceba-se como
tal, aceite sua condição de formador de opiniões, novas concepções e releituras de
mundo, permita-se apresentar suas visões, questionando, provocando e alertando
os indivíduos quanto aos seus papéis na construção diária de um mundo melhor e
intervenha, a todo instante, no intuito de cumprir com os objetivos centrais desta
disciplina, quais sejam redimensioná-la, estruturá-la sob o ponto de vista dos
anseios e necessidades do educando enquanto participante e transformador da
sociedade na qual está inserido, propor que se comunguem os mesmos
pensamentos em prol do bem da coletividade.
Enquanto esta legislação não existe, e por causa disso, cabe ponderar
que a prática pedagógica utilizada nas aulas de Ensino Religioso deve contemplar
suas diretrizes, se pautando na consciência, capacidade e profissionalismo do
professor. Sobre isso, os Conteúdos Básicos do Ensino Religioso, fases Introdutória
até a 4ª série (1995), destacam:
A seriedade no trabalho, a reflexão conjunta, o interesse em
participar do processo, a criatividade e o esforço de cada
professor e de todos os componentes da comunidade
educativa, muito poderão contribuir para a etapa de trabalho
futura. O regente de classe é sem dúvida um dos principais
protagonistas do projeto. Não é possível compreender o papel
do Ensino Religioso, hoje, sem levar em conta uma
metodologia fundamentada em princípios que visam a
renovação da prática pedagógica, considerando o processo
global da educação. (Estado de Minas Gerais, 1995, p. 94).
As fases subsequentes enfatizam a necessidade da introdução de
conceitos essenciais para a compreensão da vida como um todo, da complexidade
do pensamento do pré-adolescente e do adolescente, seus anseios, sua
curiosidade, capacidade cognitiva e habilidade para criar situações que expliquem o
fenômeno da religiosidade pessoal e coletiva. As aulas de Ensino Religioso devem
abranger as experiências de cada aluno, a pluralidade existente dentro de sala de
aula.
Esta prática deve ser baseada em uma Ética própria da profissão.
Fundamentados em pressupostos que deveriam compor um código, professores de
Ensino Religioso devem procurar se qualificar, se capacitar. A própria inserção desta
disciplina na Constituição Federal já implicou na movimentação destes profissionais
ou daqueles que pretendiam sê-lo. O professor, neste caso, deve ser um mediador,
mais do que um interventor.
Os conteúdos a serem trabalhados devem ir além das dimensões
básicas.
Segundo Arroyo:
Sabendo que na escola convivem sujeitos totais e não apenas
mentes sem história, sem corpo, sem identidade, também são
equacionadas como conteúdos de docência formar a
curiosidade, a paixão de aprender, a emoção e vontade de
conhecer, de indagar a realidade que vivem, sua condição de
classe, raça, gênero, sua idade, corporeidade, memória
coletiva, sua diversidade cultural e social [...] (2002, p.120).
E o mesmo autor complementa:
Nesses tempos não aprendemos apenas a dominar conteúdos,
metodologias, didáticas, aprendemos a ser um determinado
modo de ser professor(a). Aprendemos valores, pensamentos,
rituais, símbolos, aprendemos uma determinada cultura escolar
e profissional. (ARROYO, 2002, p. 120)
As referências bibliográficas e virtuais acerca desta área do conhecimento
ainda são escassas, impotentes diante das novas tendências que surgem
diuturnamente no ensino regular e especial.
A ocasião convoca os profissionais interessados a pesquisarem mais, a
perceberem no Ensino Religioso um caminho precioso de recuperação de valores
culturais e religiosos que se perderam ao longo dos tempos, pela relevância e
emergência de sua resignificação.
A Ética do profissional da educação, mais que uma legislação dentro de
um código a ser criado, deve ser contextualizada sob um conjunto de normas que
norteiem os seus trabalhos, com especificidades próprias da função.
O resgate do prazer de ensinar supõe algo que vá além da construção de
parâmetros e programas. Estes contêm os princípios básicos para o exercício do
magistério.
Professores de Ensino Religioso, à exceção de alguns corajosos que se
arriscam em inovações pedagógico-didáticas, ainda estão impregnados de
posicionamentos tradicionais, que se destacam pelo teor carregado de indiferença e
desrespeito à pluralidade religiosa brasileira.
Ainda predomina a ideia de que somente as religiões que fazem parte do
Ecumenismo podem sustentar o que deve ser ensinado na escola, desconsiderando
a atual diversidade observada entre os alunos.
Em sala de aula estudam católicos, protestantes, espíritas, budistas,
muçulmanos, ateus e outros seguimentos, incluindo as ramificações existentes em
cada religião. Como usar a ética no ato de ensinar? O que deve então ser ensinado
e aprendido na aula de Ensino Religioso? É correta a denominação “Ensino
Religioso”?
3. FENOMENOLOGIA RELIGIOSA E ENSINO RELIGIOSO
A compreensão do conceito de Fenomenologia será útil aqui, enquanto
fator a ser considerado na prática do Ensino Religioso, ou outra designação,
conforme o posicionamento tomado na escola em que está inserido, naquilo que
deve ser aprendido e apreendido em sala de aula.
Antes, porém, é necessário conhecer o que é fenômeno.
Fenômeno, s. m. 1. Qualquer manifestação ou aparição
material ou espiritual. 2. Tudo o que pode ser percebido pelos
sentidos ou pela consciência. 3. Fato de natureza moral ou
social regido por leis especiais. 4. Tudo o que é raro e
surpreendente.(BARSA, 2001, p. 795).
E na mesma página, encontramos o conceito de Fenomenologia, que é:
O ramo da ciência, o qual trata da descrição e classificação de
seus fenômenos; em Hegel, espécie de autobiografia do
espírito, que transita do conhecimento sensível ao verdadeiro
saber; em Husserl, método filosófico que visa a apreender as
essências absolutas das coisas. (BARSA, 2001, p. 795).
Aprofundando um pouco mais, achamos o seguinte conceito:
A fenomenologia, nascida na segunda metade do século XIX, a
partir das análises de Franz Brentano sobre a intencionalidade
da consciência humana, trata de descrever, compreender e
interpretar os fenômenos que se apresentam à percepção.
(www. wikipédia.org)
Coelho complementa:
Ao discutir a questão do sentido do ser, Heidegger demonstra
que a Fenomenologia compreende a verdade com um caráter
de provisoriedade, mutabilidade e relatividade, radicalmente
diferente do entendimento da metafísica que pressupõe a
verdade uma, estável e absoluta. Essa é uma das razões por
que dizemos que a Fenomenologia é uma postura ou atitude
(um modo de compreender o mundo) e não uma teoria (modo
de explicar). Na verdade, estamos “treinados” a conhecer o
mundo de uma única forma (modo metafísico), por esta razão,
compreender o mundo fenomenologicamente torna-se uma
tarefa complexa (www.artigos.com).
O que pretendemos com estes conceitos e considerações é conduzir o
leitor à percepção da dimensão religiosa do ser humano.
Todos os indivíduos, homens e mulheres, professores e alunos, recebem
ao nascer uma sucessão de informações acerca de preceitos morais ou valores que
vão carregar em suas vidas pessoais e em sociedade. São ensinamentos que
indicarão a que grupos eles pertencem, qual a cultura que seguem, de que modo
vivem e em que acreditam.
Dentre estas indicações estará a percepção do lhe é sagrado, daquilo que
comanda seus atos, que rege suas intenções, que transcende, que não se pode
explicar, em que se crê indiscriminadamente.
É a ética que deverá orientar o trabalho do professor. Ao aceitar que
existem fenômenos que transcendem as práticas coletivas, ele estará admitindo que,
embora seja necessário e fundamental considerar os valores importantes para o
todo, existem aqueles nos quais não se deve interferir, os individuais, os familiares,
culturais e religiosos.
Para Gaarder:
O respeito pela vida religiosa dos outros, por suas opiniões e
seus pontos de vista, e um pré-requisito para a coexistência
humana. Isso não significa que devemos aceitar tudo como
igualmente correto, mas que cada um tem o direito de ser
respeitado em seus pontos de vista, desde que estes não
violem os direitos humanos básicos (2006, p. 17).
4. OS NOVOS PARADIGMAS EDUCACIONAIS PARA O ENSINO
RELIGIOSO.
Se paradigmas são modelos a serem resignificados em busca das
inovações pretendidas pela educação brasileira, nada mais justo que inserir a
emergente e essencial renovação do Ensino Religioso.
A começar pela sua denominação.
Não se ensina religião. Ela é ensinada na família. É esta a responsável
pela base religiosa que acompanhará o indivíduo no decorrer de sua vida. À escola
cabe o papel de construir Projetos Políticos-Pedagógicos que contenham as
diretrizes específicas desta disciplina, que determinem e apresentem caminhos
éticos aos educadores, que redefinam a prática pedagógica já utilizada.
A ideia de que se deve ensinar religião, aqui como algo que implique em
repassar uma doutrina específica, produziu ao longo dos tempos Programas e
Parâmetros desproporcionais, que não condizem com a realidade que se apresenta
no limiar do terceiro milênio, em pleno século XXI.
Esta nos alerta sobre o que pode e deve ser feito pelo bem comum que
não prejudique o que foi aprendido e construído na vida de cada um, no universo
familiar de cada homem e mulher.
Para Carvalho:
O tesouro está na apropriação e na construção do
conhecimento, no desenvolvimento dos valores espirituais e do
raciocínio autônomo, na internalização e criação de novos
significados e concepções de mundo, com senso crítico, com
responsabilidade e solidariedade. Está, também, na presença
de professores mais motivados, porque mais valorizados e,
igualmente, mais competentes para desempenharem seus
papéis como mediadores, criando oportunidades e
experiências para a cultura de paz (2002, p. 48).
Também deve ser tratada diferentemente a questão da tão almejada
inclusão. Na inserção de valores ou na introdução do entendimento sobre o
transcendente ou sagrado, a ética nos impele a pensar que, enquanto educadores, o
grande desafio é apresentar às crianças e adolescentes o que é passivo de ser
levado à prática coletiva que não fira seus princípios e crenças individuais, que
impulsione a construção de sua identidade.
Incontri e Bigheto foram felizes ao afirmarem:
Conhecer o universo religioso, delimitando as próprias crenças,
em relação às crenças diferentes, admitindo que todas elas
têm valor intrínseco, e procurar um diálogo saudável entre as
diversas tradições pode fazer o homem situar-se no mundo de
forma muito mais segura e fraterna (Disponível em:
<www.hottopos.com>).
Professores e alunos podem partilhar desta possibilidade. O processo de
ensino e aprendizagem ocorrerá, inegavelmente, na troca constante de saberes.
Sobre este assunto podemos ler Paulo Freire, Emília Ferreiro e outros estudiosos da
Educação, que já dissertaram sobre ele e provaram sua eficácia.
A efetivação do referido processo ocorrerá, assim, naturalmente.
A convivência entre várias religiões, e até mesmo com a falta delas, deve
impulsioná-los a se desfazerem de preconceitos e a analisarem, “guardadas as
devidas proporções”, as diversas manifestações de fé que surgirem ao longo da
trajetória que perpassa currículo e tempo de ensinar e aprender.
É útil salientar a relevância de se formarem professores pesquisadores,
aqueles que procurarão estar sempre em contato com as novidades no campo da
disciplina, interagindo e dialogando com seus pares, nas diversas áreas do
conhecimento humano e facilitando, consequentemente, a aquisição de novos
aprendizados e saberes.
O universo proporcionado pela prática da pesquisa condiciona o
profissional à revisão de seus posicionamentos sobre quaisquer que sejam os
temas, inclusive o Ensino Religioso e a ética inserida neste contexto.
Binello e Wachs consideram que:
Um dos caminhos para o educador desenvolver uma prática
consciente e inovadora, que venha de encontro com os
desafios enfrentados pelo aluno é resgatar a cultura e a
identidade do grupo de educandos. Para essa prática se
efetivar, uma necessidade do educador é conhecer a realidade
do grupo onde trabalha para então propor atividades de
interação, que venham contribuir para o crescimento dos
sujeitos envolvidos no processo (2005, p. 200).
E ainda:
A análise faz refletir sobre a necessidade do educador ter um
preparo adequado para assumir uma função docente nesta
área do saber, considerando que os aspectos a serem
explorados no Ensino Religioso requerem o convívio com a
diversidade cultural, a busca pelo transcendente, o sentido da
vida, o diálogo inter religioso e o mistério presente na vida.
Enfim, Ética e profissionalismo devem, fundamentalmente, caminharem
juntos, quando o objeto em questão estiver intimamente ligado ao aprendizado, à
aquisição e reafirmação de valores morais e religiosos e à transformação interna e
externa do homem, enquanto indivíduo social.
O tema não se esgota aqui. Pode, eventual e posteriormente, provocar
discussões e colocações que se estendem da interdisciplinaridade aos temas
transversais da educação regular e especial, o que oportunizará registros para um
outro importante trabalho.
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