PROFESSOR: MARIO COSTA MATÉRIA: PORTUGUÊS SÉRIE: 3º ANO 1º ano PSS Funções de linguagem: Assunto que, ano a ano, está presente na prova. Até então o questionamento tem sido feito com trechos das obras de leitura obrigatória e textos informativos. Em ambos os casos são textos narrativos que visam à informação. Predomina, portanto, a função de linguagem informativa ou referencial. Linguagem coloquial: É o mesmo que linguagem oral, linguagem informal. Ela ocorre quando utilizamos a língua de forma descuidada, quando não atentamos, por exemplo, para as regras de concordância, de regência, ou nos servimos de palavras ou expressões que, formalmente, não utilizaríamos. Encontros vocálicos: Trata-se de assunto recorrente, por isso devemos saber quando ocorre ditongo, tritongo e hiato. Encontro consonantal e Dígrafo: Não devemos confundi-los. No encontro consonantal, duas letras representam dois sons diferentes, enquanto no dígrafo duas letras representam um único fonema. Processos de formação de palavras: Os mais solicitados são os processos de derivação e de composição. No processo de derivação as palavras surgem a partir de um único radical, pelo acréscimo de afixos antes e/ou depois deste (prefixação e/ou sufixação). No processo de composição, duas ou mais palavras (dois ou mais radicais) juntam-se, fazendo surgir uma nova palavra. Quando não ocorre alteração gráfica e fônica na junção, dizemos que ocorreu justaposição. Ocorrendo qualquer alteração, diz-se que ocorreu aglutinação. Acentuação gráfica: Acentuam-se as oxítonas terminadas em A, E, O, EM (seguidas ou não de s). Acentuam-se as paroxítonas terminadas em R, I, L, U, X (seguidas ou não de s). As proparoxítonas, todas elas recebem acento gráfico. Casos especiais: a) Acentuam os ditongos abertos ÉI, ÓI e ÉU, exceto os dois primeiros em palavras paroxítonas. b) Acentuam as paroxítonas terminadas em ditongo oral (crescente ou decrescente): Acentuam-se as paroxítonas terminadas em: ã(s), ão(s); en, on e nos; um e uns; os. c) Acentuam-se as letras “I” e “U”: Quando elas formarem sílabas sozinhas, ou com s, forem a segunda vogal num hiato, não estiverem seguidas do dígrafo NH e, em palavras paroxítonas não forem precedidas de ditongo. d) Acentos diferenciais: verbo pôr para diferenciar da preposição homônima por; forma verbal pôde (pretérito perfeito) pra diferenciar de pode (pressente do indicativo). Crase: fusão (mistura) da preposição a com o a(s) (artigo); a inicial do demonstrativo aquele(s) aquela(s), aquilo); a(s) (pronome demonstrativo); a(s) do relativo a qual, as quais. OBS.: A crase é obrigatória nas locuções prepositivas: a + palavra feminina + de locuções conjuntivas: a + palavra feminina + que locuções adverbiais (formadas por palavras femininas). 2º ano PSS Pronomes: Há uma cobrança cerrada dos pronomes pessoais oblíquos átonos (me, te, o, a, lhe, se, nos, vos, os, as, lhes, se). Eles funcionam como complemento de verbo (ob. direto/ob. indireto) Constituem exceção: o, a, os, as = somente objeto direto lhe, lhes = somente objeto indireto Obs.: Esses pronomes podem indicar posse e exercerem função de adjunto adnominal. Os ladrões agrediram-me e roubaram-me a carteira (a minha carteira). Ofereci-lhe o ombro e enxuguei-lhe as lágrimas (as suas lágrimas). Pronomes relativos: variáveis: o qual, cujo e quanto que, quem, onde (substituir por o qual) Verbo: Atentar para os seguintes tempos verbais: Pretérito imperfeito: expressa ação ocorrida no passado, mas não concluída. Quando eu namorava (o namoro pode recomeçar) Pretérito perfeito: expressa ação ocorrida no passado e totalmente concluída. Quando eu namorei. (nesse caso, o namoro teve fim) Pretérito mais-que-perfeito: expressa ação ocorrida no passado e já concluída, numa relação com outra ação também ocorrida e concluída. Quando o médico chegou, o homem já morrera (havia morrido) Conjunções: Coordenativas: aditivas (adição, soma) adversativas (contraste, oposição, ressalva) alternativas (conclusão, escolha) conclusivas (conclusão) explicativas (explicação) Subordinativas: temporais causais condicionais comparativas conformativas (relação de conformidade – conhecimento prévio) concessivas (concessão, exceção) consecutivas (causa e conseqüência) proporcionais finais integrantes Tipos de discurso: - Direto: A personagem fala. O homem dirigiu-se a mim e falou: - Não ficarei aqui nem mais um minuto. Este ambiente me faz mal. -Indireto: O narrador fala pela personagem. O homem dirigiu-se a mim e falou que não ficaria ali nem mais um minuto. Que aquele ambiente lhe fazia mal. Na transposição pra o discurso indireto, não se deve considerar estes sinais: ! ? Atentar para as principais figuras de linguagem: metáfora, anacoluto, hipérbole, hipérbato, elipse, polissíndeto. 3º ano PSS Análise sintática do período simples Verbos haver (com sentido de existir) e fazer (indicando tempo cronológico) são impessoais, isto é, não possuem sujeito. Regência de verbos (transitividade verbal) Transitivos diretos: pedem complemento e não regem preposição. Transitivos indiretos: pedem complemento, mas exigem preposição. Voz passiva: somente ocorre com verbos transitivos diretos. Neste caso o verbo possui sujeito e concorda com ele. Elipse de sujeito = sujeito oculto (ou desinencial) Período composto por coordenação: formado por orações sintaticamente independentes, unidas por uma conjunção coordenativa. Período composto por subordinação: formado por orações sintaticamente dependentes. Oração principal + subordinada substantiva (introduzida, quase sempre, por conjunção subordinativa integrante, exercem função substantiva). + subordinada adjetiva (sempre iniciada por pronome relativo, exerce função de adjunto adnominal, própria do adjetivo). + subordinada adverbial (introduzida por conjunção subordinativa, expressa relação de circunstância e exerce função de advérbio – tempo, causa, condição, conformidade, concessão...) Observações finais: Os textos de todas as provas (1º, 2º e 3º ano) são narrativos, pois são trechos tirados das leituras obrigatórias e textos jornalísticos, tirados de revistas informativas (Veja, Superinteressante, etc). Haverá passagem descritiva quando se pretendeu construir personagens e/ou ambientes. Somente haverá excerto dissertativo, quando se pretende justificar alguma afirmativa no texto. Isso quase nunca ocorre. Lembrar-se de que, nos textos narrativos, não há tema, não há ponto de vista a ser defendido e ou justificado.