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A Ciência da Antiguidade ao Renascimento
Código: 85117
Ano Letivo: 2015/16
Departamento: História e Filosofia das Ciências
ECTS: 6
Carga horária: T: 3:00 h; TP: 1:30 h;
Área Científica: Formação Cultural, Social e Ética; História e
Filosofia das Ciências; Objetivos da Unidade Curricular
Estudar o passado das ciências, da Antiguidade ao Renascimento, nas suas vertentes cognitiva, social e cultural. Desenvolvimento de capacidades críticas e
analíticas na compreensão do passado histórico das ciências. Iniciação à leitura de textos científicos do passado.
Pré-requisitos
Sem pré-requisitos
Conteúdos
1- Introdução:Porquê uma História das Ciências? 2- Revoluções em Ciência: A proposta de Thomas Kuhn. 3- Ciência na Antiguidade: 4- Ciência no período medieval: 5- Renascimento e magia natural:
6- A revolução astronómica: 7 – Conclusões: o passado das ciências como história.
Descrição detalhada dos conteúdos programáticos
Componente Teórica
1 - Introdução: Porquê uma História das Ciências? O papel da história das ciências nos cursos científicos e o papel do historiador das ciências.
2- Revoluções em Ciência: A proposta de Thomas Kuhn. Duas visões do mundo: visão do mundo aristotélico-ptolomaica e visão do mundo newtoniana.
3- Ciência na Antiguidade: O “milagre” grego e os filósofos naturalistas; Hipócrates e a medicina; Platão e filosofia natural; Observar os céus; Um aluno de
Platão: Eudóxio; Um outro aluno de Platão: Aristóteles; Outros modelos geocêntricos; As contribuições de Aristarco; Ciência helenística; A proposta
inovadora de Arquimedes; mecânica aplicada e engenharia; biologia e medicina helenísticas. Características da ciência greco-helenística.
4- Ciência no período medieval: O papel da civilização árabe; O período medieval europeu: traduções, a herança do aristotelismo, criação das universidades
e o comentário enquanto inovação intelectual; O problema central da ciência medieval.
5- Renascimento e magia natural: consequências das descobertas marítimas; redescoberta do mundo natural e novas formas de representação: perspectiva,
imprensa e difusão da cultura; o abalar da unidade religiosa da cristandade medieval. A tradição dos artistas e artesãos: o exemplo de Leonardo da Vinci. A
tradição do humanismo. Magia natural e ciência. Paracelsus e a iatroquímica. O magnetismo de William Gilbert. Giordano Bruno: arauto da modernidade ou
renascentista típico?
6- A revolução astronómica: Copérnico, um homem do Renascimento; deficiências do modelo ptolomaico, harmonia e o modelo astronómico de Copérnico;
O legado de Tycho Brahe; o copernicianismo de Kepler; Kepler, uma figura de transição; Um novo instrumento: o telescópio; Galileu: da universidade para a
corte; as descobertas astronómicas de Galileu; O início da Revolução Científica .
7 – Conclusões: Para quê estudar o passado das ciências?
Componente Teórica-Prática
Leitura comentada e discussão de textos seleccionados
Componente Prática
Não se aplica.
Bibliografia
Recomendada
Serão dadas indicações específicas para o tems de cada sessão.
Outros elementos de estudo
Yves Gingras, Peter Keating e Camille Limoges, Do Escriba ao Sábio. Os Detentores do saber da Antiguidade à Revolução Industrial (Porto: Porto Editora:
2007).
Edward Grant, Os Fundamentos da Ciência Moderna na Idade Média (Porto: Porto Editora: 2004). Richard S. Westfall, A Construção da Ciência Moderna. Mecanismos e Mecânica (Porto: Porto Editora: 2003).
Michael Sharrat, Galileu, Inovador (Porto: Porto Editora: 2010).
Herbert Butterfield, As Origens da Ciência Moderna (Lisboa: Edições 70, 1991).
Métodos de Avaliação
Avaliação do trabalho apresentado nas aulas teórico-práticas – 50%.
Trabalho escrito individual (3-5 páginas) preparado no prazo máximo de uma semana – 50%.
Língua de ensino
Português
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