fluxograma do curso de licenciatura plena em geografia

Propaganda
2
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO
CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE RONDONÓPOLIS
INSTITUTO DE CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS
DEPARTAMENTO DE GEOGRAFIA
PROJETO POLÍTICO
PEDAGÓGICO
CURSO DE GRADUAÇÃO EM GEOGRAFIA
LICENCIATURA PLENA
Rondonópolis, Abril de 2009
3
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
CURSO DE GRADUAÇÃO EM GEOGRAFIA
LICENCIATURA PLENA
DEPARTAMENTO DE GEOGRAFIA
SUMÁRIO
I - IDENTIFICAÇÃO............................................................................................................................... 5
II- ENDEREÇO…………………………………………………………………………….....…..5
1. Apresentação………………………………………………………………………………...... 5
2. Perfil Institucional..................................................................................................................................6
2.1. Histórico.............................................................................................................................................. 6
2.2. Inserção regional..................................................................................................................8
2.3. Missão................................................................................................................................10
2.4. Metas e Objetivos do Curso de Graduação em Geografia.................................................12
2.5. Estrutura Organizacional....................................................................................................14
2.6. Áreas de Atuação Acadêmica............................................................................................16
2.6.1. Políticas de Ensino..........................................................................................................16
3. Definição do perfil profissional............................................................................................16
3.1. Competências e habilidades...............................................................................................17
4. Organização Didático-pedagógica........................................................................................19
4.1. Concepção..........................................................................................................................19
4.2. Objetivos: geral e específicos............................................................................................21
4.2.1. Geral................................................................................................................................21
4.2.2. Específicos......................................................................................................................21
4.3. Justificativa........................................................................................................................21
4.4. Perfil do egresso.................................................................................................................22
4.5. Estrutura curricular............................................................................................................22
4.5.1. Carga horária das disciplinas do curso...........................................................................23
4.5.2. Os núcleos de disciplina.................................................................................................23
4.5.3. Distribuição das cargas horárias da matriz curricular.....................................................28
4.5.4. Fluxograma curricular do curso de graduação em Geografia.........................................29
4.5.5. Distribuição dos conteúdos do curso segundo seus núcleos de formação......................30
4.5.6. Os programas das disciplinas do curso de graduação em Geografia..............................30
4.5.6.1. Das disciplinas obrigatórias de conteúdos específicos e de prática de pesquisa do
curso de graduação em Geografia.............................................................................................30
4.5.6.2. Programas das disciplinas optativas.............................................................................37
4.6. As formas de avaliação do curso de graduação em Geografia...........................................70
4.7. Políticas de Extensão e Pesquisa........................................................................................72
4.7.1. Atividades de Extensão, Pesquisa e Pós-Graduação articulados à Graduação...............72
4.8. Política de transição para o novo currículo........................................................................74
4.8.1. Transição para os alunos ingressantes no ano de 2008...................................................75
4.8.2. Transição para os alunos ingressantes no ano de 2007...................................................76
4.8.3. Transição para os alunos ingressantes em 2006 e anos anteriores: inclusão de
LIBRAS....................................................................................................................................76
4.8.4. Alunos ingressantes nos anos de 2008 e 2007: aproveitamento de AACCs..................77
5. Regulamentos.......................................................................................................................77
5.1. Regulamento das viagens de aulas de campo do curso de graduação em Geografia........77
5.2. Regulamento da Monografia do curso de graduação de Geografia...................................79
4
5.3. Regulamento do Estágio Supervisionado do Curso de Graduação em Geografia.............84
5.4. Regulamento para Prática de Ensino como componente curricular...................................91
5.5. Regulamento das Atividades Acadêmica-Científico-Culturais (AACCs).........................96
6. Infra-estrutura e itens necessários ao funcionamento do curso...........................................106
6.1. Instalações físicas e equipamentos...................................................................................106
6.2. Acervo da biblioteca........................................................................................................111
7. Plano de qualificação docente e administrativo..................................................................111
8. Coordenação acadêmica......................................................................................................112
8.1. Chefia de Departamento...................................................................................................112
8.2. Coordenação de Curso.....................................................................................................113
8.3. Colegiado de Curso..........................................................................................................116
8.4. Corpo Docente do Departamento de Geografia...............................................................117
9. Bibliografia Consultada.....................................................................................................................118
10. Anexos..............................................................................................................................119
5
I – IDENTIFICAÇÃO
DENOMINAÇÃO DO CURSO: Graduação em Geografia
MODALIDADE OFERECIDA: Licenciatura Plena
TITULAÇÃO CONFERIDA: Licenciado em Geografia
ANO DE INÍCIO DE FUNCIONAMENTO DO CURSO: 1986
DURAÇÃO DO CURSO: Mínimo: 4 anos para integralização curricular
Máximo: 6 anos para integralização curricular
ATO DE RECONHECIMENTO DO CURSO: Portaria do MEC nº 103, de 14 de janeiro
de 1993
REGIME ACADÊMICO: Seriado Anual
TURNO: Noturno
NÚMERO DE VAGAS OFERECIDAS: 50 vagas/ano
II – ENDEREÇO
CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE RONDONÓPOLIS – DEPARTAMENTO DE
GEOGRAFIA
Rodovia Rondonópolis-Guiratinga, KM 06, CEP: 78735-901 - Rondonópolis/MT
1.
APRESENTAÇÃO
O presente Projeto Político Pedagógico do Curso de Licenciatura Plena em Geografia
da Universidade Federal de Mato Grosso/UFMT - Campus Universitário de Rondonópolis –
sintetiza os trabalhos e estudos desenvolvidos pelos docentes lotados no Departamento de
Geografia nos últimos anos. Este projeto foi discutido e aprovado pelo Colegiado de Curso
em 24 de outubro de 2007. Após a anuência dos Departamentos de Educação e Psicologia
(ofícios anexos) e da homologação pelo Colegiado do Departamento de Geografia em
reuniões realizadas nos dias 26 e 29 de outubro de 2007 (ATAs nº014/2007 e 015/2007
anexas), o Projeto Político Pedagógico (PPP) e a nova proposta curricular para o Curso de
Graduação em Geografia agora é encaminhado para as instâncias superiores da Universidade
Federal de Mato Grosso.
Esse projeto propõe mudanças importantes na organização e na estrutura curricular do
Curso, incluindo novas posturas e práticas inerentes às atividades de ensino, pesquisa e
extensão, levando em conta as demandas sociais, as propostas de professores e estudantes e as
sugestões da comunidade acadêmica.
Ademais, o presente projeto encontra-se balizado nos princípios contidos na Lei de
Diretrizes e Bases de 1996, que romperam com as limitações impostas pelos Currículos
6
Mínimos, os quais se constituíam num dos cernes da LDB anterior. Estes novos princípios
favorecem a autonomia acadêmica das universidades na medida em que possibilitam a
“flexibilização” das estruturas curriculares em consonância com os novos paradigmas do
conhecimento e do saber.
Nesse contexto, através do Ministério da Educação foram constituídas comissões em
todas as áreas do conhecimento para a proposição de novas diretrizes curriculares para os
cursos de graduação no Brasil. No caso da Geografia, a comissão responsável, após consultar
a comunidade geográfica brasileira, elaborou a “Proposta de Diretrizes Curriculares para os
Cursos de Graduação em Geografia”. Estas Diretrizes, além de conferirem legitimidade e
autonomia ao processo de definição do currículo, também estabelecem padrões de qualidade
dos cursos, incentivando uma sólida formação geral, necessária para que o egresso possa vir a
superar os desafios de renovadas condições de exercício profissional e de produção do
conhecimento no período atual.
Assim, tendo em vista os pressupostos das Diretrizes Curriculares para o Curso de
Geografia e atendendo às determinações legais definidas pelos pareceres e resoluções do
Conselho Nacional de Educação e da Câmara de Educação Superior, o Colegiado de Curso de
Geografia/ICHS/CUR buscou estruturar um Projeto Político Pedagógico que possibilite uma
formação sólida, pautado nos princípios da interdisciplinaridade e da indissociabilidade entre
Ensino, Pesquisa e Extensão. Voltado para a formação acadêmica (teórica e prática) que a
contemporaneidade exige, para o desenvolvimento de competências e habilidades reclamadas
tanto pela academia quanto pelo mundo do trabalho, para o geógrafo-professor do ensino
fundamental, médio e superior.
Dessa forma, o Plano Político Pedagógico ora proposto possibilitará, por meio da nova
estrutura curricular que o acompanha, a execução de uma prática educativa da ciência
geográfica contextualizada e coerente com o mundo globalizado e suas relações empiricizadas
com as situações locais e regionais.
2. PERFIL INSTITUCIONAL
2.1 - Histórico
O primeiro Projeto Político Pedagógico para o Curso de Licenciatura Plena em
Geografia no Campus Universitário de Rondonópolis foi apresentado quando da criação do
mesmo, em 1985. Seu funcionamento se deu a partir do primeiro semestre de 1986,
autorizado pela Resolução CONSEPE Nº 018/85, de 22 de novembro de 1985 e reconhecido
7
pela Portaria/MEC nº 103, de 14 de janeiro de 1993, publicada no Diário Oficial da União em
18 de janeiro de 1993.
Posteriormente, a partir do início da década de 1990, os professores lotados junto ao
Departamento de Geografia iniciaram as discussões acerca de uma reforma curricular do
Curso que se interpretava como necessária à época. Em março de 1994 o Colegiado de Curso
de Geografia aprovou a referida reforma, que após ser homologada pelo Colegiado do
Departamento de Geografia foi encaminhada à apreciação do então Conselho do Instituto de
Ciências Exatas e Naturais (ICEN), culminando com sua aprovação pelo CONSEPE, através
da Resolução nº 18 de 27 de junho de 1994.
Naquela nova estrutura curricular o sistema de créditos semestrais foi substituído pelo
regime seriado anual - a exemplo do ocorrido com os demais cursos ofertados no Campus
Universitário de Rondonópolis – com diminuição da carga horária de 2.865 horas/aula para
2.730 horas/aula.
Na seqüência, a referida estrutura curricular do Curso de Licenciatura Plena em
Geografia, em vigor desde março de 1994 foi submetida a uma alteração, normatizada pela
Resolução CONSEPE nº 24, de 22 de fevereiro de 1999, aumentando a carga horária da
disciplina de Prática de Ensino, que passou de 180 para 300 horas/aula, obedecendo a
diretrizes emanadas pelo MEC. No entanto, a carga horária total do curso foi mantida na
oportunidade, pois as 120 horas/aula acrescidas para Prática de Ensino foram provenientes das
disciplinas: Geografia e Planejamento (60 h/a), Geografia do Brasil (30 h/a) e Organização do
Espaço Mundial (30 h/a).
A partir do ano 2000 teve início uma série de reuniões entre os professores do
Departamento de Geografia com a finalidade de rediscutir a grade curricular do curso até
então em voga. A percepção da maioria dos professores naquele momento era a de que a
mesma apresentava uma certa defasagem e sobreposição de conteúdos programáticos, ao
mesmo tempo em que se tornara deficitária em outros tantos, tendo em vista a dinâmica do
território brasileiro em consonância com os novos paradigmas do mundo globalizado.
As discussões que se seguiram, inclusive com a participação de discentes do Curso de
Geografia e de docentes de outros departamentos do Campus Universitário de Rondonópolis,
a partir de 2002 foram enriquecidas e norteadas pelas normas legais emanadas pelo Ministério
da Educação.
2.2 - Inserção Regional
8
Ao mesmo tempo, a presente proposta também se justifica tendo em vista a dinâmica
atual do território local e regional onde se insere o Campus Universitário de Rondonópolis.
De fato, o crescimento econômico e populacional do Sudeste Mato-grossense verificado nas
últimas décadas - Rondonópolis funcionando como município polarizador dessa nova
dinâmica - vem gerando uma grande demanda por profissionais qualificados em diversas
áreas do conhecimento. Neste contexto, o Departamento de Geografia/ICHS/CUR vem
cumprindo suas obrigações institucionais e acadêmicas, atendendo a comunidade em vários
municípios da região. Podemos destacar, entre outros: Jaciara, Juscimeira, Pedra Preta,
Itiquira, Guiratinga, Dom Aquino e Poxoréu (conforme o mapa a seguir).
Além disso, este Departamento oferta uma Turma Especial de Licenciatura Plena em
Geografia em Campo Verde desde 2004. Também se destaca o Curso de Pós-Graduação
“Lato Sensu” (Especialização em Educação Ambiental), ofertado desde 1996, que atualmente
encontra-se em sua quarta turma e que igualmente atende a demanda de vários municípios da
região.
O Departamento de Geografia/ICHS/CUR também trabalha no desenvolvimento de
pesquisas, cujos projetos abarcam várias problemáticas regionais, com destaque para a
questão agrária e urbana, degradação e educação ambiental, climatologia e recursos hídricos,
uso do território, agronegócio e agroindústria, entre outras. Também na difusão do
conhecimento produzido o papel do Departamento de Geografia é destacado, tendo em sua
revista “INTERGEO – Interações no Espaço Geográfico”, que já se encontra em seu sexto
número, o grande veículo da divulgação dos resultados de suas pesquisas. Entre as
modalidades de extensão oferecidas anualmente, merece menção a Semana de Geografia,
evento de extensão mais antigo e mais tradicional do Campus Universitário de Rondonópolis.
Ao longo dos últimos 20 anos, este evento de extensão vem socializando com a comunidade
local e regional os resultados de investigações acadêmicas realizadas na escala municipal,
regional, estadual, nacional e internacional, contribuindo para a atualização profissional de
centenas de pessoas.
Assim, nesta breve exposição procurou-se evidenciar a importância do curso de
Geografia do Campus Universitário de Rondonópolis para a sociedade local e regional.
Também, o compromisso do Departamento de Geografia em formar profissionais capacitados
para o mundo do trabalho e para a promoção da cidadania, além de cumprir as normatizações
do MEC na proposição de um novo Projeto Político Pedagógico acompanhado de uma
estrutura curricular atualizada.
9
Figura 01 – Mapa da Divisão Política-Administrativa da Mesorregião Sudeste MatoGrossense com os municípios de abrangência de impacto do Curso de Mestrado e Graduação
em Geografia
2.3 - Missão
10
O processo de confecção e formatação do presente projeto foi permeado, além das
normatizações e bases legais já explicitadas anteriormente, pelos seguintes princípios
fundadores que serviram de linhas mestras para todas as proposições aprovadas:

A Formação Geográfica deve referir-se todos os princípios norteadores da organização
do espaço geográfico e funcionar como elemento aglutinador do currículo;

Articulação e coerência entre as disciplinas que comporão o currículo do curso,
demonstrando que as mesmas fazem parte de um conjunto.

Contextualização e a criticidade dos conhecimentos e autonomia intelectual;

Indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão;

Flexibilidade curricular com a adoção de diferentes atividades acadêmicas;

Rigoroso trato teórico-metodológico e prático na elaboração e socialização dos
conhecimentos;

Princípios e valores da ética democrática e profissional;

Prática de avaliação qualitativa do aprendizado dos estudantes

Avaliação sistemática do Projeto Pedagógico.
A proposição de um novo Projeto Político Pedagógico, como este que agora se
apresenta não esgota todas as possibilidades e caminhos possíveis na sistematização de idéias
e valores sobre o mundo, a ciência, neste caso específico, da geografia. Todavia, carrega
implicitamente alguns fundamentos relativos a estas temáticas, que aqui se busca evidenciar
de forma sintética.
Este projeto para o curso de graduação em Geografia está fundamentado no
entendimento do mundo como uma totalidade em movimento. Nesta perspectiva, a totalidade
seria o conjunto de todas as coisas e de todos os homens em suas relações e em seu
movimento.
O processo histórico pode ser entendido enquanto um processo de complexificação,
pelo qual a totalidade vai se fazendo mais densa. Embora mais complexo, o todo, o universal,
não prescinde de uma organização. Assim, este todo estruturado pode ser analisado e
descoberto através do estudo de suas leis e estruturas internas (Kosik, 1989). Nesse sentido,
deve-se ressaltar que: “A ordem buscada não é aquela com a qual organizo as coisas no meu
espírito, mas a ordem que as coisas, elas próprias, têm” (Santos, 2002: 117).
A apreensão do todo deve ser buscada em consonância com sua dinâmica, com sua
realidade fugaz, sempre se refazendo. Assim, um caminho eficiente deve ser o da análise e da
divisão, decompondo o todo em partes, uma vez que: “O real é o processo de cissiparidade,
11
subdivisão, esfacelamento. Essa é a história do mundo, do país, de uma cidade... Pensar a
totalidade, sem pensar a sua cisão é como se a esvaziássemos de movimento” (Santos, 2002:
118).
Aqui se distingue as noções de totalidade e totalização. Sendo a totalidade um dos
momentos do processo de totalização, esta compreendendo o passado, o presente e o futuro.
Embora ambas convivam uma mesma realidade espaço-temporal.
Para a análise geográfica, essa convergência e essa distinção são fundamentais ao
encontro de um método. [...] o movimento permanente que interessa à análise
geográfica: a totalização já perfeita, representada pela paisagem e pela configuração
territorial e a totalização que se está fazendo, significada pelo que chamamos de
espaço. (Santos, 2002: 119).
Essa percepção implica em conceber o espaço enquanto objeto privilegiado deste
campo do saber e, ao mesmo tempo, enquanto uma materialidade em constante
transformação. Daí deriva a centralidade das categorias de análise: forma, função, estrutura e
processo (Santos, 1985), a importância de seu estudo, bem como o domínio de instrumentos e
técnicas que auxiliem sua interpretação e explicação.
Para que a análise espacial seja eficaz é necessário que as categorias estrutura,
processo, função e forma sejam consideradas e tratadas em conjunto.
[...] se considerarmos apenas a estrutura e o processo estaremos realizando uma
análise a-espacial, não-geográfica, incapaz de captar a organização espacial de uma
dada sociedade em um determinado momento, nem sua dinâmica espacial, [...] ao
considerarmos apenas a estrutura e a forma estaremos eliminando as mediações
(processo e função) entre o que é subjacente (a estrutura) e o exteriorizado (a forma).
(Corrêa, 1995:29).
Por isso, Santos (1985) deixa claro que só através de um ponto de vista estrutural,
holístico, pode-se compreender a totalidade social e sua espacialização.
Forma, função, estrutura e processo são quatro termos disjuntivos associados a
empregar segundo um contexto do mundo de todo dia. Tomados individualmente,
representam apenas realidades parciais, limitadas, do mundo. Consideradas em
conjunto, porém e relacionadas entre si, eles constroem uma base teórica a
metodológica a partir da qual podemos discutir os fenômenos espaciais em
totalidade. (Santos,1985:52).
A definição de uma ciência ou de seu objeto de estudo resulta, normalmente, do
processo de aperfeiçoamento na construção intelectual dos autores dedicados aos diversos
campos do conhecimento. Uma tendência contemporânea, que parece ser mais explícita no
caso da geografia, é a tentativa de aprofundar o debate epistemológico desta ciência por meio
de um aprofundamento nas análises ontológicas acerca de seu objeto. Deriva desse esforço o
conceito de espaço geográfico de Milton Santos que aqui está se adotando.
12
Nossa proposta atual de definição da geografia considera que a essa disciplina cabe
estudar o conjunto indissociável de sistemas de objetos e sistemas de ações que
formam o espaço. Não se trata de sistemas de objetos, nem de sistemas de ações
tomados separadamente. [...] Sistemas de objetos e sistemas de ações interagem. De
um lado, os sistemas de objetos condicionam a forma como se dão as ações e, de
outro lado, o sistema de ações leva à criação de objetos novos ou se realiza sobre
objetos preexistentes, É assim que o espaço encontra a sua dinâmica e se transforma.
(Santos, 2002: 62-63).
Assim, o espaço geográfico é entendido como um todo dinâmico, o que permite uma
visão integrada e unificada dos diversos processos naturais, sociais, econômicos e políticos.
Por essa via se percebe a inseparabilidade entre espaço e sociedade, seja no passado, como no
presente e no futuro, tornando geografia uma ciência gabaritada para uma intervenção política
que interesse à maior parte da população e, por conseguinte, da nação.
2.4 - Metas e Objetivos do Curso de Graduação em Geografia
No período atual a educação não pode mais conviver com a dualidade entre a teoria e a
técnica, o saber e o fazer. O processo educativo deve estar voltado para a associação
intrínseca e dialética entre a técnica com a aplicação de conhecimentos teóricos. Assim, a
formação deve visar capacitação dos estudantes para lidar com a aceleração do mundo
contemporâneo, incluindo as mudanças e a diversidade tecnológica, as transformações
territoriais (políticas, econômicas, culturais e ambientais), dotando-os de uma capacidade
intelectual que seja, ao mesmo tempo, funcional e analítico-crítica.
Neste contexto a universidade deve ter seu papel ampliado garantindo ao estudante
uma formação adequada para que este domine as habilidades e competências que
proporcionem, concomitantemente, seu desenvolvimento pessoal e sua vida profissional. Por
isso a mera transmissão de conteúdos para os estudantes não condiz com um processo
formativo que se imagina mais adequado, ou seja, atualizado, inventivo e autônomo.
Assim, uma das questões centrais que norteou a elaboração da presente proposta para
o Curso de Licenciatura Plena em Geografia foi a de que o processo ensino-aprendizagem,
para ter a eficácia almejada, deve estar pautado pelo princípio da indissociabilidade entre
ensino, pesquisa e extensão.
São objetivos do Curso:

Capacitar o profissional em geografia para compreender elementos e processos que
constituem o espaço, evidenciando as interações recíprocas entre os aspectos sócioeconômicos, culturais, políticos e ambientais na reestruturação do mesmo;
13

Conceber pesquisa, ensino e extensão de forma indissociável, visando à melhoria da
qualidade da formação do profissional em geografia;

Refletir criticamente sobre a realidade do ensino de geografia nos níveis:
Fundamental, Médio e Superior, buscando melhorias para o exercício da prática
docente;

Definir propostas metodológicas que possibilitem a construção do processo ensinoaprendizagem norteado para a análise e proposições de mudanças no quadro sócioespacial;

Entender a escola enquanto ambiente privilegiado para o exercício democrático do
debate de idéias e reflexões sobre a educação e a sociedade;

Evidenciar o papel da ciência geográfica para o entendimento do espaço e para a
construção da cidadania;
14
2.5 - Estrutura Organizacional
UFMT
Reitor: Profª Maria Lúcia
Cavalli Neder
CUR
a
Pró-Reitora: Prof . Cecília
F. K. Kimura
ICHS
Diretor: Prof. Paulo A. M.
Isaac
Departamento de
Geografia
Chefe de Departamento:
a
Prof . Antonia M. M.
Nardes
Coordenação de Curso:
Profa. Mirian T. M.
Demamann
Secretaria
Técnico Administrativo:
Renato Willian Dutra
Viera
Laboratório de
Cartografia
Responsável:
a
Prof . Mirian T. Mundt
Demamann
Laboratório de
Geologia/Geomorfologia
Responsável:
Prof. Gilberto Silva de
Rosso
Laboratório de Prática
de Ensino - Geoprática
Responsável:
Prof.ª Leida Maria de
Souza Lima
Laboratório de
Geoprocessamento
Responsável:
Prof. Jeater W. M. Correa
Santos
Laboratório de
Climatologia
Responsável:
Prof. José Roberto Tarifa
Estação Climatológica
INMET/UFMT
15
UNIDADE: DEPARTAMENTO DE GEOGRAFIA / ICHS / CUR
ADMISSÃO NO
NOME
CARGO
ATRIBUIÇÕES
QUALIFICAÇÃO
SERVIÇO
PÚBLICO
LOTAÇÃO REAL
FEDERAL
Situação
(Portaria)
A – Ativo
Af – Afastado
C – Cedido
Ap-Aposentado
- Atendimento
Renato
Willian
- Organização e encaminhamentos
Secretário
Administrador
De
de documentos
Dutra
- Controle de equipamentos
Vieira
- Elaboração de Atas
28/10/2008
Empresas
Departamento de
Ativo
Geografia
- Manutenção nos Computadores
A Contratar
Técnico para
- Controle de equipamentos
os Laboratórios
- Catalogação do acervo: Cartas
de Cartografia
Topográficas, Imagens de
Bacharelado em
e Geoprocessamento
Satélites, Fotografias Aéreas e
Informática
Departamento de
Geografia
(Laboratórios de
A ser contratado
Cartografia e
Geoprocessamento)
A ser contratado
Mapas Temáticos
- Atendimento aos alunos de
ensino e pesquisa e comunidade
em geral
- Atendimento ao público
A Contratar
Técnico para o
- Organização e Sistematização dos
Técnico em Informática
Laboratório de
Dados Metereológicos
e conhecimento em
Departamento de Geografia
A ser contratado (Laboratórios de
Climatologia e Estação - Elaboração dos Relatórios mensais e Metereologia
Climatologia e Estação
Metereológica
Metereológica)
anuais
A ser contratado
- Controle dos equipamentos
- Confecção de perfis Topoclimáticos
- Atendimento ao público
- Acompanhamento às aulas de
campo
Técnico
para
Laboratório
A Contratar
o- Organização e classificação dos
deminerais e rochas
Geologia/Geomorfologia - Identificação e caracterização dos
e aulas de campo
Bacharelado em
A ser contratado
Geologia
Departamento de
A ser contratado
Geografia
tipos de solos
(Laboratórios de
- Confecção e Análise de perfis
Geologia/Geomorfologia)
Topográficos e Topogeológicos
- Confecção de perfis
Georreferenciados
A contratar
-Atendimento
-Organização
-Levantamento e contatos de
Agências de Fomento;
Técnico para o Mestrado
-Elaboração de Atas
e apoio na Prática de-Divulgação de Documentos e
Editais
Ensino
-Contato com Escolas, Entidades,
Empresas e Órgãos
Governamentais e Não
Governamentais
Bacharelado em
A ser contratado
Secretariado Executivo
Departamento de GeografiaA ser contratado
16
2.6 - Áreas de Atuação Acadêmica
2.6.1 - Políticas de Ensino
O ensino de graduação constitui-se uma das etapas do processo de formação
profissional. A partir das dimensões técnico-científica, político-social, cultural e artística, a
graduação pautada na produção e socialização de conhecimentos, deve concorrer para a
formação do sujeito coletivo, autônomo, (auto)crítico, criativo e solidário.
O ensino de graduação e a educação continuada representam um dos compromissos
essenciais da UFMT, com vistas não só à democratização do conhecimento, mas também à
contribuição no processo de qualificação permanente dos profissionais das diferentes áreas do
conhecimento.
3. DEFINIÇÃO DO PERFIL PROFISSIONAL
A formação profissional-acadêmica do Licenciado em Geografia da Universidade
Federal de Mato Grosso, Campus de Rondonópolis, deverá estar pautada nos novos
pressupostos e paradigmas do processo ensino-aprendizagem na contemporaneidade. Assim,
deverá contemplar, assimilar e desenvolver os quatro pilares de um novo tipo de educação:
“aprender a conhecer, aprender a fazer, aprender a conviver e aprender a ser” (Delors, 2000).
Nesse contexto, o MEC através da Secretaria de Educação Superior, estabelece o seguinte
perfil para o profissional egresso do Curso de Licenciatura em Geografia:
Perfil Comum: atuação ética, crítica, autônoma e criativa; autonomia intelectual;
respeito à pluralidade inerente aos ambientes profissionais; atuação propositiva na busca de
soluções de questões colocadas pela sociedade.
Perfil Específico: compreensão dos elementos e processos concernentes ao meio
natural e ao construído, com base nos fundamentos filosóficos, teóricos e metodológicos da
Geografia e a aplicação desse conhecimento na busca do desenvolvimento social; domínio e
permanente aprimoramento das abordagens científicas pertinentes ao processo de produção e
aplicação do conhecimento geográfico.
Deve-se sublinhar que o processo de globalização trouxe mudanças significativas ao
espaço geográfico, impactando todas as esferas da sociedade, incluindo o mundo do trabalho e
do conhecimento. Esse processo demanda a produção de novos conhecimentos e saberes que
devem ser buscados e cultivados através de uma educação que vise à qualificação de
17
profissionais com competências técnicas e teóricas solidamente estabelecidas durante o
processo de formação.
Nesta conjuntura, devem ser buscadas as condições e estratégias educacionais eficazes
e operacionais para diversificados contextos, isto é, para alcançar o perfil profissional
almejado, o Projeto Político Pedagógico deverá contemplar os parâmetros que demonstrem a
qualidade da formação desejada. Estes se explicitam através da estrutura, da duração e dos
tipos de atividades curriculares contempladas, assim como novas metodologias propostas para
a aquisição do conhecimento. No caso específico da ciência geográfica, o desafio aparece
agigantado, derivado das transformações pelas quais vêm passando este campo do saber nas
últimas décadas.
3.1 - Competências e habilidades
O conjunto de competências e habilidades a ser desenvolvido na formação do
Licenciado em Geografia assenta-se na legislação vigente (Resolução CNE/CES nº.14, de 13
de março de 2002 e Parecer CNE/CES nº. 492, de 03 de abril de 2001), mas também no
comprometimento com uma Universidade pública e gratuita. Portanto, entendemos que essas
competências e habilidades - adquiridas através de um processo educativo norteado pela
indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão - devem propiciar ao futuro egresso as
ferramentas indispensáveis para que seu desempenho profissional o qualifique enquanto:
professor, pesquisador e difusor de conhecimentos.
Assim, a formação que se almeja no Curso de Licenciatura Plena em Geografia da
Universidade Federal de Mato Grosso – Campus de Rondonópolis - exige tomar como
referência o seguinte conjunto de competências e habilidades:

Pautar-se por princípios e valores da ética democrática e profissional, reconhecendo e
respeitando a diversidade dos sujeitos sociais;

Atuar com criticidade e autonomia intelectual, posicionando-se diante das situações
sociais e políticas;

Compreender as distintas categorias de análise do processo de construção da ciência
geográfica, particularmente aquelas que envolvem a organização do espaço em todas
as suas dimensões e perspectivas;

Analisar e interpretar criticamente a organização do espaço produzido nas suas
diferentes configurações territoriais e ambientais;
18

Identificar e explicar a dimensão geográfica presente nas diversas manifestações do
conhecimento;

Articular elementos empíricos e conceituais, concernentes ao conhecimento científico
dos processos espaciais;

Reconhecer as diferentes escalas espaço-temporais de ocorrência e manifestação dos
fatos, fenômenos e eventos geográficos;

Planejar e realizar atividades de campo referentes à investigação geográfica;

Dominar técnicas laboratoriais e os recursos da informática e da comunicação na
produção, aplicação e difusão do conhecimento geográfico;

Propor e elaborar projetos de ensino, pesquisa e extensão no âmbito da área de atuação
da geografia;

Trabalhar de maneira integrada e contributiva em equipes multidisciplinares.

Dominar conteúdos básicos, métodos e técnicas pedagógicas que permitam a produção
e difusão do conhecimento para os diferentes níveis de ensino;

Identificar, analisar e produzir materiais e recursos didáticos, potencializando seu uso
em diferentes situações;

Utilizar estratégias diversificadas de avaliação da aprendizagem, considerando o
desenvolvimento de diferentes capacidades dos estudantes;

Promover uma prática educativa que consoante com as características dos estudantes e
de seu meio social e as necessidades do mundo contemporâneo;

Reconhecer o papel social do professor, as leis relacionadas à infância, adolescência,
educação e profissão;

Identificar, localizar e contextualizar as relações entre processos naturais e
sóciopolíticos, nas diferentes escalas do espaço geográfico;

Entender a unidade e a diversidade do espaço geográfico mundial, considerando a
inserção do Brasil na arena mundial;

Compreender as relações entre educação e ensino de Geografia no processo de
construção de uma cidadania plena no Brasil;

Avaliar a contribuição da educação e do ensino de Geografia em uma educação de
caráter sócio-ambiental, nas diversas escalas do espaço geográfico;

Identificar, descrever, compreender, analisar e representar os sistemas naturais;

Identificar, descrever, analisar, compreender e explicar as diferentes práticas e
concepções concernentes ao processo de produção do espaço;
19

Avaliar representações ou tratamentos gráficos e matemático-estatísticos;

Elaborar mapas temáticos e outras representações gráficas;

Dominar os conteúdos básicos que são objeto de aprendizagem nos níveis fundamental
e médio.
4. ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA
4.1 - Concepção
O Projeto de Reestruturação da Grade Curricular do Curso de Licenciatura Plena em
Geografia, que consta no novo Projeto Político Pedagógico, é resultado de uma ampla
discussão no âmbito do Departamento, nos Colegiados de Departamento e de Curso e
comunidade discente.
Os resultados dessas discussões e análises foram sistematizadas no Projeto de
Reestruturação da Grade Curricular do Curso de Licenciatura Plena em Geografia. Esta
proposta foi aprovada pelo Colegiado de Curso de Geografia/ICHS/CUR, em 14 de dezembro
de 2004 e encaminhada a Pró-Reitoria de Graduação através do processo nº.1.681/CUR/2004.
Na oportunidade a PROEG, através da Coordenação de Ensino de Graduação se manifestou
no sentido de que a proposta de reforma da Estrutura Curricular deveria ser “acompanhada de
projeto
pedagógico
que
justifique
e
demonstre
sua
implementação”,
conforme
INFORMAÇÃO CEG/PROEG N° 01/2005. Na seqüência os professores lotados no
Departamento de Geografia, sob a coordenação do Colegiado de Curso de Graduação,
reiniciaram as discussões em torno de uma reestruturação curricular pautada, agora, na
consecução de um novo Projeto Político Pedagógico para o Curso de Graduação em
Geografia/ICHS/CUR. Assim, este deveria estar devidamente embasado nas normas legais e
em consonância com os ditames da política, da ciência e da técnica neste início de século.
Ressaltamos, aqui, que a presente proposta para o Projeto Político Pedagógico do Curso
de Graduação em Geografia foi estabelecido com base nas seguintes determinações legais e
administrativas:
- Diretrizes Curriculares para os Cursos de Geografia – estabelecidas pela Resolução
CNE/CES n°. 14/2002 de 13 de março de 2002, com fundamentos nos pareceres
CNE/CES n°. 492/2001 de 09 de junho de 2001 e CNE/CES n°. 1.363/2001 de 25 de
janeiro de 2002.
- Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação de Professores da Educação
Básica, em nível superior, curso de licenciatura, de graduação plena – instituída pela
20
Resolução CNE/CP n°. 01/2002 de 18 de fevereiro de 2002, com fundamentos nos
pareceres CNE/CP n°. 09/2001 e CNE/CP n°. 27/2001 de 17 de janeiro de 2002.
- Resolução CNE/CP n°. 02/2002 de 19 de fevereiro de 2002, com fundamentos no
parecer CNE/CP n°. 28/2001 de 17 de janeiro de 2002, que institui a duração e a carga
horária dos cursos de licenciatura, de graduação plena, de formação de professores da
Educação Básica em nível superior.
- Parâmetros Curriculares Nacionais do Ensino Fundamental e Médio.
- A Lei n°. 9.394/1996 de Diretrizes e Bases da Educação Nacional.
- A Lei n°. 10.172 de 09 de janeiro de 2001, que aprovou o Plano Nacional de
Educação e que destaca como núcleo estratégico do ensino superior a manutenção da
indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão.
Devemos salientar, ainda, que ao longo dos últimos anos o projeto pedagógico do curso
de Geografia tem sido objeto permanente de estudos e debates por parte do Colegiado de
Curso. Trata-se de uma empreitada coletiva, derivada da contribuição de vários professores,
visando o aperfeiçoamento e edificação de um projeto consoante aos valores intrínsecos da
universidade pública, gratuita e de qualidade e, ao mesmo tempo, comprometido com a
formação de profissionais em geografia e do cidadão.
Apesar dos percalços encontrados ao longo dos anos, o curso de Licenciatura Plena em
Geografia tem buscado, de forma incondicional, a capacitação profissional de seus egressos
para o desempenho pleno de suas atribuições. Neste sentido, a atualização curricular agora
proposta, procura sanar a defasagem ainda existente entre os conteúdos mínimos propostos
para a formação profissional e as demandas da sociedade e do mundo do trabalho.
O Projeto de Reestruturação da Grade Curricular do Curso de Licenciatura Plena em
Geografia, que consta no novo Projeto Político Pedagógico, é resultado de uma ampla
discussão no âmbito do Departamento, nos Colegiados de Departamento e de Curso e
comunidade discente.
Esta proposta foi aprovada pelo Colegiado de Curso de
Geografia/ICHS/CUR, em 22 e 24 de outubro de 2007 e Colegiado de Departamento aos 26 e
29 de outubro de 2007 e homologado pela Congregação do ICHS em 21 de novembro de
2007 e encaminhada à Pró-Reitoria de Graduação através do processo nº 23108.032240/071/CUR/2007. Na seqüência os professores lotados no Departamento de Geografia, sob a
coordenação do Colegiado de Curso de Graduação, reiniciaram as discussões em torno de
uma reestruturação curricular pautada, agora, na consecução de num novo Projeto Político
Pedagógico para o Curso de Graduação em Geografia/ICHS/CUR. Assim, este deveria estar
21
devidamente embasado nas normas legais e em consonância com os ditames da política, da
ciência e da técnica neste início de século.
4.2 - Objetivos: Geral e Específicos
4.2.1 - Geral
- Compreender os processos de ensino e aprendizagem, (re)construindo os saberes
disciplinares e as atividades de ensino, considerando a realidade social, os objetivos do Ensino
Fundamental e Ensino Médio, o cotidiano e as experiências dos alunos.
4.2.2 - Específicos
- Criar, implementando, avaliando e aperfeiçoando projetos de ensino e aprendizagem,
articulando-os com outras áreas do conhecimento, estimulando na escola ações coletivas e
multidisciplinares, caracterizando um novo ethos profissional.
- Investigar o contexto educativo na sua complexidade, analisando sua prática profissional,
bem como as práticas escolares, tomando-as como objeto de reflexão proporcionando
soluções mais apropriadas aos desafios específicos que enfrenta e dando prosseguimento ao
processo de sua formação continuada.
4.3 - Justificativa
O respectivo projeto aqui apresentado é um conjunto de propostas para reformulação
do Curso de Licenciatura Plena em Geografia, resultante de análises e discussões realizadas
pelos Colegiados de Curso e de Departamento, a partir das críticas e sugestões do Corpo
Docente e Discente, bem como em Atividades de Extensão com a participação da
comunidade.
Em nosso projeto pedagógico, o aluno deve-se sentir num ambiente que propicia o
desenvolvimento pessoal, construindo o seu conhecimento numa postura de indagação e
análise avaliativa da realidade que o cerca. Deve-se sentir agente com condições de efetuar
mudanças, com espaço para exercer sua consciência crítica ao aprender fazendo, incorporando
a educação continuada como princípio de qualificação profissional.
O projeto de formação deve prever a indissociablilidade entre ensino, pesquisa e
extensão cultural, de modo a garantir a qualidade da formação inicial e o domínio dos
conteúdos específicos e pedagógicos, introduzindo os licenciados nos processos investigativos
22
em sua área específica e na prática docente e tornando-o um profissional capaz de conduzir a
sua própria formação continuada.
A formação do licenciando dar-se-á ao longo de todo o processo de formação no curso
de Geografia.
A estrutura curricular dos cursos de Licenciatura e as propostas de estágio devem ser
flexíveis, de modo a preservarem os objetivos e perspectivas gerais da Universidade,
oferecendo uma pluralidade de caminhos aos licenciandos.
A instituição escolar e sua proposta pedagógica, concomitantemente com as
características próprias das áreas específicas de atuação dos licenciandos, devendo ser o eixo
norteador das diferentes modalidades de estágios, que poderá também estender sua ação
investigativa e propositiva aos órgãos centrais e espaços sócio-institucionais relevantes para a
educação pública.
4.4 - Perfil do Egresso
Perspectiva de formar profissionais capazes de entender as interações/conflitos
existentes entre os fenômenos físicos, culturais, sociais e políticos que são dinamizados pelas
ações da sociedade no sentido da produção e organização do espaço geográfico segundo seus
interesses e consequentemente dos problemas sócio-ambientais regionais que são reflexos
deste esforço. Deste modo, através de trabalhos teóricos e práticos, busca-se habilitá-los para
o ensino e pesquisa da ciência geográfica bem como incentivar a participação crítica enquanto
cidadãos e agentes da história deste lugar/região/espaço geográfico.
4.5 - Estrutura Curricular
O currículo do Curso está organizado em 4 anos, nos quais os formandos devem:
a) – Cumprir um número total de 2.986 horas-aula dentre as oferecidas na matriz curricular do
curso que comporta disciplinas obrigatórias, optativas, pedagógicas, prática (de laboratório e
de campo) como componente curricular e estágios supervisionados.
b) – Por ano o formando deverá cumprir as seguintes cargas horárias que se encontram
distribuídas nas 30 disciplinas do Curso, a fim de construir as habilidades e competências que
se espera do profissional do Ensino de Geografia:
23
Quadro 01 - Distribuição das Cargas Horárias do Curso por Ano/Série e Componente Curricular
Ano
1º
2º
3º
4º
AACC
Total
Horas de
Conteúdo
Pedagógico
Prática como
componente
curricular
Aulas
Práticas
(Campo)
Estágios
Supervisionados
104
140
152
60
100
90
60
60
110
40
200
200
60
304
402
270
Atividades
Acadêmicas
CientíficoCulturais
400
TOTAL GERAL =
Horas de
Conteúdo
Teórico
Específico
340
370
290
230
Horas de
Conteúdo
Prático
Profissional
Horas de
Conteúdo
Complementar
60
20
100
1.230
80
100
200
200
2.986
4.5.1 - Carga horária das disciplinas do Curso
Das trinta disciplinas ofertadas no Curso de Geografia, vinte e seis apresentam cargas
horárias que variam de 60 a 120 horas. Apenas as disciplinas Estágio Supervisionado em
Geografia I e II apresentam cargas horárias mais elevadas (200h). Haverá apenas duas
disciplinas optativas de 02 créditos (60h) voltadas a estudos temáticos (ver quadro de
disciplinas optativas).
4.5.2 - Os Núcleos de disciplinas
A matriz curricular estará estruturada nos seguintes Núcleos, a saber: Núcleo dos Conteúdos
Específicos (1500h), Núcleo dos Conteúdos Pedagógicos (706h), Núcleo da Prática Profissional
(480h), Núcleo dos Conteúdos Complementares (100h) e Núcleo das Atividades Complementares
(200h).
- Núcleo do Conteúdo Específico:
Este Núcleo de Formação Específica é constituído dos conhecimentos teóricos e práticos das
diferentes áreas do conhecimento em Geografia, capazes de fornecer as habilidades do Graduado em
Geografia de Analisar e Compreender as diferentes organizações do Espaço promovidas pela
sociedade e as conseqüências ambientais desta transformação da natureza pelo trabalho social. Os
componentes curriculares que o integram, buscam contemplar além das cargas horárias de conteúdos
teóricos os trabalhos de campo e viagens de estudo, que focalizam, sobretudo, a compreensão das
realidades local e regional. Desse modo, seus curriculares ficam assim definidos:
24
Quadro 02 – Disciplinas do Núcleo do Conteúdo Específico
Horas de
Horas
Disciplinas
Conteúdo
de
(h/a)
Campo
(h/a)
Cartografia
60
20
Fundamentos de Geologia e Geomorfologia
70
20
Espaço e Sociedade
60
História do Pens. Geográfico
90
Hidrogeografia
60
20
Sub-total
340
60
Climatologia
80
20
Cartografia Temática
50
20
Teoria e Métodos da Geografia
120
Geografia do Mato Grosso
60
20
Teoria da Região e Regionalização
60
Sub-total
370
60
Geomorfologia
50
20
Geografia Urbana
60
30
Biogeografia
60
30
Geografia Econômica
60
Geografia Agrária
60
30
Sub-total
290
110
Organização do Espaço Mundial
60
Geografia e Planejamento
60
20
Geografia Regional do Brasil
50
20
Geografia Política
60
Sub-total
230
40
Total
1.230
270
TOTAL GERAL
1.500
- Núcleo dos Conteúdos Pedagógicos:
As disciplinas deste núcleo destinam-se exclusivamente à formação de professores e
cumprem os dispositivos legais do MEC e da UFMT. São disciplinas oferecidas pelos
Departamentos de Educação e Geografia do Campus Universitário de Rondonópolis/UFMT.
Do total de 706 horas-aula desse núcleo, serão destinadas 402 horas-aula de prática como
componente curricular:
25
Quadro 03 – Disciplinas do Núcleo dos Conteúdos Pedagógicos
NÚCLEO DOS CONTEÚDOS PEDAGÓGICOS (706 h/a)
Horas de
Prática
Horas de
como
Conteúdo
Disciplinas Pedagógicas
Componente
(h/a)
Curricular
(h/a)
1ª Série
Políticas Públicas e Educacionais e Legislação de
64
12
Ensino
Cartografia
40
Fundamentos de Geologia e Geomorfologia
20
Informática Aplicada ao Ensino de Geografia
40
80
TOTAL
104
152
2ª Série
Climatologia
10
Cartografia Temática
20
Fundamentos Psicológicos para a Educação
60
Geografia do Mato Grosso
10
Didática da Geografia
80
20
TOTAL
140
60
3ª Série
Geomorfologia
10
Geografia Urbana
10
Biogeografia
10
Trabalho Orientado I
60
Geografia Agrária
10
TOTAL
100
4ª Série
Geografia e Planejamento
10
Geografia Regional do Brasil
10
Trabalho Orientado II
50
Optativa I
10
Optativa II
10
Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS)
60
TOTAL
60
90
304
402
TOTAL GERAL DO NÚCLEO
706 h/a
- Núcleo da Prática Profissional
As disciplinas deste núcleo visam fornecer as competências de produção de
conhecimento pela atividade da pesquisa e sua disseminação através da prática da docência.
Desse modo, espera-se que o formando tenha capacidade de ser mais que um repassador de
26
conhecimentos, mas sim, um investigador e formador de opinião de indivíduos críticos e
capazes de realizar sua própria formação continuada.
Quadro 04 – Disciplinas do Núcleo da Prática Profissional
NÚCLEO DA PRÁTICA PROFISSIONAL (480 h/a)
Horas de
Horas de
Disciplinas de Prática Profissional
Conteúdo
Estágio
(h/a)
(h/a)
Trabalho Orientado I
60
Trabalho Orientado II
20
Estágio Supervisionado I
200
Estágio Supervisionado II
200
Total
80
400
TOTAL GERAL DO NÚCLEO
480
- Núcleo do Conteúdo Complementar
Este núcleo visa assegurar minimamente o direito do graduando de realizar atividades
acadêmicas optativas em áreas correlatas da sua formação, de modo a consolidar a
interlocução/interdisciplinaridade com outras áreas de conhecimento. Objetiva-se transitar
pelas fronteiras da Geografia e outras áreas do conhecimento, a fim de articular e pensar a
prática profissional.
Quadro 05 – Disciplinas do Núcleo do Conteúdo Complementar
NÚCLEO DO CONTEÚDO COMPLEMENTAR (100 h/a)
Horas de Conteúdo
Disciplinas Complementares
(h/a)
O formando deverá cursar uma carga mínima obrigatória de 120
horas-aula de disciplinas optativas, sendo 60 horas por disciplina,
contando com seus Conteúdos Específicos e suas Práticas de Ensino
100
como Componente Curricular.
TOTAL GERAL DO NÚCLEO
100
Nota: Em caso de reprovação em disciplina optativa, o aluno deverá rematricular-se em
situação de dependência na mesma no ano seguinte.
27
Quadro 06 - Elenco das Disciplinas Optativas
DISCIPLINA
C/H
C/H
TOTAL TEÓRICA
C/H
PRÁTICA
DE ENSINO
COMO
COMPONENTE
CURRICULAR
Geografia da América Latina
Aerofotogeografia
60
60
50
50
10
10
Climatologia Agrícola
Climatologia Urbana
Geografia Cultural
Estudos da Paisagem
Geografia da Circulação
Geografia do Turismo
Pedologia
Geografia das Indústrias
Geografia da População
Sensoriamento Remoto
Geografia do Trânsito e dos Transportes
Geo-História
60
60
60
60
60
60
60
60
60
60
60
60
50
50
50
50
50
50
50
50
50
50
50
50
10
10
10
10
10
10
10
10
10
10
10
10
- Núcleo das Atividades Complementares
As atividades acadêmico-científico-culturais fazem parte do projeto pedagógico do
curso de Geografia do Departamento de Geografia/ICHS/CUR/UFMT de caráter obrigatório
para a integralização curricular. O estudante deverá realizar estas atividades no decorrer dos 4
anos de duração do curso, ou no tempo necessário para concluí-lo, perfazendo um total de 200
horas-atividade.
Os critérios norteadores do sistema que contemplam as horas-atividade, previstas
nesse projeto de curso, amparam-se na Resolução CNE/CP 2/2002, e nas orientações gerais
relativas às questões pedagógicas envolvidas na concepção dos cursos de graduação da
UFMT (Resolução CONSEPE nº014/1999).
Os critérios de pontuação entendem as horas-atividade como limite máximo aceito
para cada atividade realizada, independentemente do tempo real despendido para sua
execução. É preciso ressaltar que muitas atividades não podem ser avaliadas pelo seu tempo
de realização, mas pelo seu grau de dificuldade ou probabilidade de ocorrência ou obtenção.
Dessa forma, o equilíbrio entre maiores e menores pontuações apóia-se no objetivo de
estimular a diversidade de interesses, a iniciativa em assumir propostas mais desafiadoras ou
de maior alcance social, considerando a pró-atividade acima da passividade.
28
Também se levou em conta as diferentes aptidões e interesses, sem que estes tenham,
obrigatoriamente, qualquer relação intrínseca com disciplinas ou propósitos diretos do curso
de Geografia.
Quadro 07 – Núcleo das Atividades Complementares
NÚCLEO DAS ATIVIDADES COMPLEMENTARES (200 h/a)
Horas de Atividade
Atividades Complementares
(h/a)
O graduando deverá totalizar ao final da integralização da grade
curricular 200 horas-aula de atividades que são previstas no anexo
01 deste PPP, tais como: estágios não-obrigatórios; bolsista PET ou
200
de Iniciação Científica, Participação em Eventos de Natureza
Técnico-Científico-Cultural entre outras.
TOTAL GERAL DO NÚCLEO
200
4.5.3 - Distribuição das cargas horárias da Matriz Curricular
Considerando-se as cargas horárias da matriz curricular segundo a natureza dos seus
núcleos, o Curso de Graduação em Geografia apresenta a seguinte distribuição geral: 1.714h
de Conteúdo, 402h de Prática como Componente Curricular, 270h de aulas práticas (aulas de
campo), 400h de Estágio Supervisionado e 200h de atividades complementares.
Quadro 08 – Quadro geral de distribuição das cargas horárias da matriz curricular
TOTAL DE CARGA HORÁRIA
HORAS
DE
CONTEÚDO
HORAS DE
PRÁTICA DE
CAMPO
Disciplinas de conteúdo específico
Disciplinas de Prática Profissional e Estágio Supervisionado
Disciplinas de conteúdo complementar (optativas)
Disciplinas de conteúdo pedagógico
Atividades Complementares (Ativ. Cient. Culturais)
1.230
80
100
304
270
Sub-Total
1.714
270
DISCIPLINAS E ATIVIDADES
TOTAL GERAL
HORAS DE
PRÁTICA DE
ENSINO COMO
COMPONENTE
CURRICULAR
HORAS DE
ESTÁGIO
SUPERVISI
ONADO
HORAS DE
ATIVIDADES
COMPLEMEN
TARES
400
402
402
2.986
400
200
200
29
4.5.4 - Fluxograma Curricular do Curso de Graduação em Geografia
Quadro 09 – Grade Curricular do Curso de Graduação em Geografia/ICHS/CUR/UFMT
Grade Curricular do Curso de Graduação em Geografia/ICHS/CUR/UFMT
Carga Horária
Série
1
º
A
n
o
2
º
A
n
o
3
º
A
n
o
4
º
Componente Curricular
CH Total
Núcleo
Categoria
40
120
NCE
Obrigatória
20
110
NCE
Obrigatória
60
NCE
Obrigatória
76
NCP
Obrigatória
90
NCE
Obrigatória
120
NCP
Obrigatória
80
NCE
Obrigatória
110
NCE
Obrigatória
90
NCE
Obrigatória
120
120
NCE
Obrigatória
Fundamentos Psicol. para a Educação
60
60
NCP
Obrigatória
Teoria da Região e Regionalização
60
60
NCE
Obrigatória
Geografia do Mato Grosso
60
10
90
NCE
Obrigatória
Didática da Geografia
80
20
100
NCP
Obrigatória
Sub-total
510
60
60
Geomorfologia
50
20
10
80
NCE
Obrigatória
Geografia Urbana
60
30
10
100
NCE
Obrigatória
Biogeografia
60
30
10
100
NCE
Obrigatória
Trabalho Orientado I
60
60
120
NPP
Obrigatória
200
NPP
Obrigatória
60
NCE
Obrigatória
100
NCE
Obrigatória
TEÓRICA
PRÁTICA
CH T
CH P C
CH PECC
Cartografia
60
20
Fund. Geologia e Geomorfologia
70
20
Espaço e Sociedade
60
Políticas Públ. Educ. e Leg. Ensino
64
História do Pensamento Geográfico
90
Informática Aplicada ao Ens. Geografia
40
Hidrogeografia
60
20
Sub-total
444
60
152
Climatologia
80
20
10
Cartografia Temática
50
20
20
Teoria e Métodos da Geografia
12
80
20
Estágio Supervisionado em Geografia I
0
0
200
656
630
Geografia Econômica
60
Geografia Agrária
60
30
10
Sub-total
350
110
100
Organização do Espaço Mundial
60
60
NCE
Obrigatória
Geografia e Planejamento
60
20
10
90
NCE
Obrigatória
Geografia Regional do Brasil
50
20
10
80
NCE
Obrigatória
Geografia Política
60
60
NCE
Obrigatória
Trabalho Orientado II
20
70
NPP
Obrigatória
200
NPP
Obrigatória
60
NCP
Obrigatória
200
50
Estágio Supervisionado em Geografia II
A
n
o
CH Es.
200
760
LIBRAS
60
Optativa I
50
10
60
NCC
Optativa
Optativa II
50
10
60
NCC
Optativa
Sub-total
410
40
90
200
740
NAC
Obrigatória
1.714
270
402
400
2.986
Atividades Acadêmicas, Científico-Culturais
Carga Horária Total
200
L egenda
CH T = Carga Horária Teórica
CH P C = Carga Horária de Prática de Campo
CH PECC = Carga horária de Prática de Ensino como Componente Curricular
CH Es = Carga horária de Estágio
CH AACC = Carga Horária de Atividades Acadêmicas, Científico-Culturais
NCE = Núcleo de Conteúdos Específicos
NCP = Núcleo de Conteúdos Pedagógicos
NPP = Núcleo de Prática Profissional
NCC = Núcleo de Conteúdo Complementar
NAC= Núcleo de Atividades Acadêmicas, Científicas e Culturais
30
4.5.5 – Distribuição dos conteúdos do curso segundo seus Núcleos de Formação:
Quadro 10 – Síntese da Distribuição dos Conteúdos do Curso por núcleos de Formação
Núcleo
CH Total
Núcleo de Conteúdos Específicos
Núcleo de Conteúdos Complementares
Núcleo de Prática Profissional
Núcleo de Conteúdos Pedagógicos
Núcleo de Atividades Acadêmicas, Científico-Culturais
Total Geral
1.500
100
480
706
200
2.986
Participação
%
50,2
3,4
16,1
23,7
6,6
100
4.5.6 – Os programas das disciplinas do Curso de Graduação em Geografia
4.5. 6.1 – Das disciplinas obrigatórias de Conteúdo Específico e de Prática de Pesquisa
do Curso de Graduação em Geografia
DISCIPLINAS OBRIGATÓRIAS
1a Série
CARTOGRAFIA – 120h
Fundamentos teóricos da cartografia. As escalas: cartográfica e geográfica. Sistemas de
coordenadas geográficas; as projeções cartográficas; Os fusos horários; Elementos planialtimétricos da carta topográfica; convenções cartográficas, leitura e interpretação de cartas.
Introdução à Cartografia digital.
FUNDAMENTOS DE GEOLOGIA E GEOMORFOLOGIA – 110h
Fundamentos teóricos da Geologia e da Geomorfologia. A história da Terra e o tempo
geológico. Tectônica de Placas e geologia estrutural. Mineralogia e Petrografia. Noções de
Estratigrafia e Paleontologia. Dinâmica interna da Terra: origem dos solos. Geologia do Brasil
e de Mato Grosso.
31
ESPAÇO E SOCIEDADE – 60h
A natureza do espaço e do tempo. As relações sociais de produção e relações sociedadenatureza nos diferentes modos de produção. Etapas do capitalismo e a produção do espaço
geográfico mundial. Inserção do Brasil na divisão internacional do trabalho. Aspectos da
evolução e da integração política e econômica do Brasil.
POLÍTICAS PÚBLICAS EDUCACIONAIS E LEGISLAÇÃO DO ENSINO – 76h
Estado, políticas sociais e educação: direito social à educação e construção da cidadania;
demografia da educação brasileira: fatores de acesso, progressão e exclusão; organização do
sistema escolar brasileiro; peculiaridades nacionais e a influência dos organismos
internacionais; Leis de Diretrizes e Bases da Educação Nacional; planejamento da educação
no Brasil – os planos nacionais, estadual e municipal de educação, plano decenal de educação;
a sociedade e sua influência na elaboração de políticas públicas de educação; a política
educacional e a realidade brasileira.
HISTÓRIA DO PENSAMENTO GEOGRÁFICO – 90h
As principais vertentes do conhecimento geográfico: o contexto histórico e as bases
filosóficas. As gêneses da ciência geográfica, antiga e moderna. As principais correntes do
pensamento geográfico no século XIX. Desdobramentos da Geografia positivista e da
Geografia marxista no século XX. A história do pensamento geográfico no Brasil e seus mais
importantes expoentes. Tendências atuais da Geografia no Brasil e no mundo.
INFORMÁTICA APLICADA A GEOGRAFIA – 120h
Fundamentos da Metodologia do Trabalho Científico; Fundamentos teóricos da informática
aplicada ao ensino (informática educativa); Configuração e funcionamento dos principais
tipos de Hardwares disponíveis para emprego no Ensino Fundamental e Médio; Fundamentos
sobre Sistemas Operacionais e suas ferramentas; As redes de comunicação de dados como
fontes de informação científica e recurso de comunicação/interação entre estudantes,
professores, pesquisadores, instituições etc; Treinamento em programas aplicativos para o
ensino e pesquisa. Os projetos educacionais baseados em recursos de informática enquanto
possibilidade de aplicação da informática educativa junto às escolas das redes de ensino
fundamental e médio de Rondonópolis;
32
HIDROGEOGRAFIA – 80h
A água na natureza e na sociedade. As bacias hidrográficas. Recursos hídricos e sociedade:
usos da água. A quantidade e a qualidade das águas. Política e Gestão dos Recursos Hídricos
no Brasil e no Mato Grosso.
2a Série
DIDÁTICA DA GEOGRAFIA – 100h
Os enfoques do papel da didática; os processos de ensino e seus componentes em diferentes
teorias pedagógicas; a questão teórica-metodológica do ensino fundamental e médio da
geografia na escola fundamental e na escola média; os PCNs enquanto instrumentalização
para o ensino fundamental e médio; procedimentos metodológicos do ensino; usos de recursos
didáticos (mapas, globo, maquetes, etc) em meio analógico e digital; o planejamento e o
ensino
de
geografia;
uso
da
Internet
enquanto
fonte
de
dados/informações
e
comunicação/interação para uso didático etc.
TEORIA E MÉTODO DA GEOGRAFIA – 120h
As grandes correntes filosóficas da ciência. Os dois caminhos da lógica. Filosofia e Ciência.
Fundamentos filosóficos da teoria e suas influências na Geografia. Os fundamentos
filosóficos do método: as relações entre o sujeito e o objeto na pesquisa, na produção de
conhecimento e na Geografia. Conceitos e abordagens de espaço.
CLIMATOLOGIA – 110h
Os fundamentos teóricos para o estudo geográfico do Clima. Métodos e técnicas em
climatologia. Os atributos e os controles climáticos. As unidades e as classificações
climáticas. Os climas e a vida agrária. Os climas e a vida urbana. Os climas do Globo e do
território brasileiro. O clima de Mato Grosso.
CARTOGRAFIA TEMÁTICA – 90h
Fundamentos teóricos da cartografia temática. A representação gráfica e a linguagem do
mapa. Técnicas para coleta, tratamento e representação gráfica. Os dados e a base
cartográfica. Formas de representação da cartografia temática. Aplicações da cartografia
digital.
33
FUNDAMENTOS PSICOLÓGICOS PARA EDUCAÇÃO – 60h
Esta disciplina propõe-se a apresentar a Psicologia como área de conhecimento e a Psicologia
da Educação como o campo que se dedica ao estudo dos fenômenos educativos. A princípio, é
importante uma análise introdutória a respeito do processo histórico que culmina com a sua
constituição, evidenciando a configuração das concepções sobre os processos de
aprendizagem e desenvolvimento, e as implicações para as teorias e práticas educacionais. É
indispensável que se abra espaço para a reflexão sobre a necessidade do conhecimento
psicológico e da aproximação multidisciplinar para a formação docente.
Para atender a esta finalidade a disciplina deve abordar as contribuições da diversidade teórica
da ciência psicológica, focalizando o contexto, objeto, métodos e pressupostos básicos a
respeito dos processos de aprendizagem e desenvolvimento segundo as principais correntes
psicológicas: comportamentalismo de Skinner, não-diretividade de Rogers, psicanálise de
Freud, abordagem psicogenética de Piaget, teoria da aprendizagem verbal significativa de
Ausubel, teoria do processamento da informação, teoria histórico-cultural de Vygotsky e
outras que possam demonstrar relevância. Os elementos trazidos pelo estudo das diferentes
teorias devem promover os fundamentos necessários para a compreensão da constituição da
filogênese do homem no decorrer da história, bem como dos aspectos ontogenéticos da
existência de cada um.
As aprendizagens geradas pelos conteúdos trabalhados pretendem possibilitar uma análise
crítica das implicações das correntes psicológicas no processo educacional, bem como
subsidiar o entendimento a respeito das possibilidades que o professor tem na condução do
processo de aprendizagem, para que os estudantes possam construir as suas próprias ações
com mais consciência e autonomia.
A abordagem dos conteúdos deve prever que o processo de ensino não pode negligenciar as
particularidades presentes na diversidade da clientela, com atenção a especifidade relativa aos
sujeitos portadores de necessidades especiais e altas habilidades, visando a consolidação de
práticas educacionais mais inclusivas.
Para que os aprendizados tornem-se mais significativos no processo formativo recomenda-se
atividades de articulação do conhecimento teórico com o conhecimento da prática docente na
realidade escolar, o que pode ocorrer por meio do relato de experiências da prática de colegas
e outros profissionais que atuam na educação, observações da realidade, e sobretudo com a
implementação de projetos de pesquisa interdisciplinares.
34
As atividades didáticas da disciplina estarão relacionadas interdisciplinarmente com os
demais eixos e com a “Pesquisa Pedagógica e Prática Profissional”, eixo articulador do curso.
TEORIA DA REGIÃO E REGIONALIZAÇÃO – 60h
Conceito de região: uma abordagem histórica. A região como categoria de análise da
geografia. Teorias, região e Geografia. O papel do Estado no processo de produção do espaço.
Desenvolvimento desigual e combinado e a regionalização do mundo. O espaço
contemporâneo e sua redefinição: a questão ecológica e a unidade-diversidade do mundo.
GEOGRAFIA DO MATO GROSSO – 90h
A criação do estado de Mato Grosso e o processo de divisão político-administrativa. Estado,
políticas públicas e sua influência na estruturação e reestruturação do espaço Mato-grossense.
A dinâmica populacional no estado de Mato Grosso. As divisões territoriais do trabalho e as
formas de apropriação e usos do território. Mato Grosso no contexto brasileiro e do Mercosul.
3a Série
GEOMORFOLOGIA – 80h
O relevo terrestre e a dinâmica da crosta. Os fatores estruturais e climáticos do modelado.
Classificações do relevo terrestre. Taxonomia das formas de relevo. Vertentes. As
classificações do relevo brasileiro. Domínios morfoclimáticos e morfo-estruturais do relevo
brasileiro. As bacias sedimentares brasileiras e suas potencialidades.
GEOGRAFIA URBANA – 100h
Abordagens teóricas sobre a cidade e o urbano. Civilização e Revolução Urbana.
Industrialização e urbanização: produção e reprodução do espaço urbano. O papel das cidades
na divisão social e territorial do trabalho. Rede urbana. A questão urbana nos países
subdesenvolvidos. Movimentos sociais urbanos. Gestão das Cidades.
GEOGRAFIA AGRÁRIA – 100h
As abordagens teórico-metodológica sobre o campo. O espaço agrário e suas características
no mundo contemporâneo. A formação e organização do espaço agrário brasileiro. A questão
agrária e os conflitos sociais no campo.
35
BIOGEOGRAFIA – 100h
Teorias e práticas biogeográficas. Estudos fisiográficos das paisagens. Os grandes biomas
brasileiros. As unidades ambientais. A biogeografia cultural e a produção do espaço. A
questão da biodiversidade e sua importância geopolítica. A Biogeografia e a análise
ambiental.
GEOGRAFIA ECONÔMICA – 60h
Formações econômicas e sociais e modos de produção. O reflexo das revoluções industriais
no mundo na divisão internacional do trabalho. Os modos de acumulação capitalista.
Organização do espaço industrial e do espaço agrário. As relações centro-periferia do sistema
capitalista nas fases expansivas e recessivas da economia mundial. A industrialização
brasileira. As atividades de prestação de serviços e a nova divisão dos setores de atividades
econômicas.
TRABALHO ORIENTADO I – 120h
A natureza do objeto e a delimitação da pesquisa. O problema da investigação e suas
evidências. As metodologias e os métodos de investigação. Plano geral de pesquisa e o
planejamento das atividades. Elaboração de um Projeto de Pesquisa.
ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM GEOGRAFIA I - 200h
O papel do Estágio na formação do professor de Geografia; Planejamento das atividades
curriculares do estágio supervisionado; Caracterização da realidade escolar local;
Observação/Monitoria da atuação profissional do Professor de Geografia da rede de ensino
fundamental e Médio.
4o Série
ORGANIZAÇÃO DO ESPAÇO MUNDIAL – 60h
A formação econômica e social como categoria de análise. A formação dos Estados
Nacionais. O processo histórico de colonização e descolonização. A nova divisão
internacional do trabalho e os blocos econômicos mundiais. Regionalização do espaço
mundial na ordem geopolítica internacional.
36
GEOGRAFIA E PLANEJAMENTO – 90h
Concepções teóricas do planejamento do território e do gerenciamento ambiental. Políticas
públicas regionais de desenvolvimento no Brasil. Diagnóstico e planejamento dos espaços
rurais e urbanos. Planos diretores e análise ambiental.
GEOGRAFIA REGIONAL DO BRASIL – 80h
As propostas de regionalização do território brasileiro e as sucessivas divisões territoriais. As
paisagens e a formação sócio-espacial brasileira. A estruturação dos espaços regionais. A
visão geográfica das desigualdades regionais. A produção dos espaços periféricos.
GEOGRAFIA POLÍTICA – 60h
Relações entre poder, sociedade e espaço geográfico. O Estado e a organização do espaço.
Geopolítica e Geografia Política: uma questão teórico-metodológica. A mundialização das
relações sócio-econômicas e a reorganização do capital mundial. Áreas de conflito e áreas de
valor estratégico no espaço geográfico.
TRABALHO ORIENTADO II – 70h
Desenvolvimento da pesquisa. Redação da monografia e defesa.
ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM GEOGRAFIA II – 200h
Planejamento das atividades curriculares do estágio supervisionado. Estágio supervisionado
no ensino de Geografia no ensino fundamental e médio. Execução e avaliação das atividades
do estágio supervisionado; projetos educacionais e ou atividades de extensão.
LIBRAS – 60h
As políticas de inclusão e exclusão sociais e educacionais. Modelos educacionais na educação
de surdos. Aspectos históricos e culturais, lingüísticos, educacionais e sociais da surdez.
Vocabulário em língua de sinais brasileira. A mediação do conhecimento através do
intérpretes de língua de sinais. O papel do intérprete de língua de sinais na sala de aula. A
definição do que representa o intérprete-pedagógico na educação de surdos.
OPTATIVA I (60h) e OPTATIVA II (60h)
Deverão ser escolhidas pelo estudante dentre as opções ofertadas em cada ano letivo pelo
Departamento de Geografia/ICHS/CUR/UFMT.
37
4.5.6.2 – Programa das Disciplinas Optativas
GEOGRAFIA DA AMÉRICA LATINA – 60h
O processo de formação territorial: o período pré-colombiano, colonização e descolonização.
A nova divisão internacional do trabalho e os blocos regionais. O Mato Grosso no contexto da
América Latina.
AEROFOTOGEOGRAFIA – 60h
Fundamentos teóricos da fotografia aérea. Estereoscopia e Estereoscópios. Critérios e chave
de Fotointerpretação. Aplicações da Fotointerpretação na elaboração de mapas temáticos de
atributos de superfície do terreno.
CLIMATOLOGIA AGRÍCOLA – 60h
Fundamentos teóricos da climatologia agrícola; Zoneamento Agroclimático; O clima e
fenologia dos cultivos tropicais; Ritmo climático e produtividade dos cultivos.
CLIMATOLOGIA URBANA – 60h
Conceitos e métodos do clima das cidades. O trabalho de campo e as estratégias de
abordagem. O sítio urbano e o clima local. O uso do solo e a dinâmica urbana. As unidades
climáticas urbanas. Os problemas do ambiente climático das cidades.
GEOGRAFIA CULTURAL – 60h
Identidade territorial (local, regional e global) e Cultura. Patrimônio Cultural e Geografia.
Cultura e sociedades atuais. Aspectos territoriais da cultura Matogrossense.
ESTUDOS DA PAISAGEM – 60h
Conceitos e classificação da paisagem. Leitura cultural da Paisagem: análise, produção e
transformações históricas da Paisagem. Percepção da paisagem. Estudo do Lugar: topofilia,
topofobia, topocídio.
GEOGRAFIA DA CIRCULAÇÃO – 60h
Circulação de mercadorias na sociedade. Circulação financeira contemporânea. Comércio
internacional e a troca desigual. Organizações supranacionais. Circulação de informação e sua
relação com a reorganização do espaço mundial.
38
GEOGRAFIA DO TURISMO – 60h
Geografia e turismo. Os estudos geográficos da atividade turística. As modalidades do
turismo. O turismo e as práticas sócio-espaciais. As potencialidades turísticas do estado de
Mato Grosso.
PEDOLOGIA – 60h
Teorias e abordagens em Pedologia. Composição e estrutura do solo. A gênese e a morfologia
dos solos. As escalas de análise dos solos: dos processos zonais as toposequências. Problemas
gerais da classificação dos solos. Estudo dos solos aplicado à geografia.
GEOGRAFIA DAS INDÚSTRIAS – 60h
A primeira, a segunda e a terceira revolução industrial. Divisão internacional do trabalho. As
grandes corporações no capitalismo. Sistemas industriais (taylorismo, fordismo e toyotismo).
Movimentos operários no Brasil e no mundo. Teorias da localização industrial. Movimentos
de concentração e desconcentração da indústria. Políticas industriais.
GEOGRAFIA DA POPULAÇÃO – 60h
Fundamentos teóricos da geografia da população. População demografia e classes sociais.
Dinâmica populacional e produção do espaço geográfico. Globalização e fluxos migratórios.
Estrutura e dinâmica da população brasileira.
SENSORIAMENTO REMOTO – 60h
Conceito; princípios físicos e químicos. Sistema de sensores. Sistema de sensores utilizados
para coleta de dados espectrais em nível terrestre. Satélites: conceitos, classificação e
objetivos. Sensores utilizados para coleta de dados em nível orbital e sub-orbital.
Interpretação de imagens. Processamento de imagens digitais. Geoprocessamento.
Características dos SIGs.
GEOGRAFIA DO TRÂNSITO E DOS TRANSPORTES – 60h
Introdução à Geografia dos Transportes. Características dos fixos e dos fluxos no período
atual. Modais de transporte e logística. O histórico do trânsito no Brasil e no mundo. O
Sistema Nacional de Trânsito e a municipalização do trânsito. Introdução ao planejamento do
trânsito e do transporte na gestão do espaço urbano. O não-transporte.
39
GEO-HISTÓRIA – 60h
Evolução dos conceitos e métodos da Geografia. A relação espaço-tempo. Noções de leitura e
interpretação de documentos cartográficos. As desigualdades produzidas no espaço como
resultante das manifestações sociais. O espaço como resultado de organizações sociais.
BIBLIOGRAFIAS
1ª Série
CARTOGRAFIA
BÁSICAS
CARLOS, A. F. A. A geografia na sala de aula. São Paulo: Contexto. 2001. p.92-108.
Erwin. Cartografia Geral. Rio de Janeiro: Científica, 1969. SIMIELLI, M. E. R. (2001)
Cartografia no ensino Fundamental e Médio. In:
GIRARDI, G. (2000) Leitura de mitos em mapas: um caminho para repensar as relações
entre Geografia e Cartografia. Geografares. Vitória: UFES/CCH/DG. v.1, n.01, p. 41-50.
HARLEY, J. B. (1991) A nova história da cartografia. O correio da Unesco. São Paulo:
FGV. a. 19, n. 8, p.4-9.
JOLY, F. (1997) A
cartografia. 1ª reimpressão. Campinas: Papirus. 136p. LACOSTE, Y. (2001) A Geografia
– isso serve, em primeiro lugar para fazer a Guerra. 5ed. Tradução – Maria Cecília
França.
Campinas:
Papirus.
263p.
LIBAULT,
André.
Geocartografia.
São
Paulo:
Edusp,
1975.
OLIVEIRA, Cêurio de. Curso de Cartografia Moderna. Rio de Janeiro, IBGE, 1988.
_________________ . Dicionário Cartográfico. Rio de Janeiro: IBGE,1983. RAISZ,
COMPLEMENTARES
ASSOCIAÇÃO DOS GEOGRAFOS BRASILEIROS - SP (1988) Seleção de textos Cartografia temática, São Paulo, AGB. n.18, 53p + anexos.
DIBIASE, D. (1990) Visualizations in the Earth Sciences. Earth and Mineral Sciences.
v.59 n.2 p.13-18. Pennsylvania: The Pennsylvania State University, College of Earth and
Mineral Sciences. Disponível em: http://kartoweb.itc.nl/icavis/publications.html. Acesso:
22/10/2004.
KATUTA, A. M. (2004) Linguagens: instrumentos de conhecimento, dominação ou meio
de comunicação?. Anais do VI Congresso Nacional de Geógrafos Brasileiros. AGB:
Goiânia. Meio digital
KOLACNY, A. (1994) Informação cartográfica: conceitos e termos fundamentais na
cartografia moderna. Geocartografia GECART/Lab. Cartografia/DG–USP, São Paulo. n.2.).
Trad. Selene C. Perez e Gisele Girardi. Xerocopiado.
MOREIRA, R. (1997) Da Região à Rede e ao Lugar. Ciência Geográfica. Bauru: AGB.
n.06. p. 1-11.
40
SOUZA, Gilberto de. e KATUTA, Angela Massumi. Geografia e conhecimentos
Cartográficos: a cartografia no movimento de renovação da geografia brasileira e a
importância do uso de mapas. São Paulo: Editora UNESP, 2001.
FUNDAMENTOS DE GEOLOGIA E GEOMORFOLOGIA
BÁSICAS
ABREU, Silvio Frois. Recursos Minerais do Brasil. São Paulo: Edgard Blücher Ltda. 1973.
754 p.
CLARK, Sydney P. Estrutura da Terra. São Paulo: Edgard Blücher Ltda. 1973. 122 p
LEINZ, V. e AMARAL, S. E. Geologia Geral. 8 ed. São Paulo: Nacional, 1980. 397p.
POPP, J. H. Geologia Geral. Rio de Janeiro: Livros técnicos e Científicos, 1988. 299p.
POPP, J. H. Geologia Geral. Rio de Janeiro: Livros técnicos e Científicos, 1988. 299p.
TEIXEIRA, W. (org) Decifrando a Terra. São Paulo: Oficina de Texto, 2003.
COMPLEMENTARES
BLOON, A. A Superfície da Terra. São Paulo: Edgard Blücher Ltda. 1971. 184p.
EICHER, D. L. O Tempo Geológico. São Paulo: Edgard Blücher Ltda. 1971. 172p.
ERNST, W. G. Minerais e Rochas. São Paulo: Edgard Blücher Ltda. 1971. 162p. IBGE.
Geografia do Brasil – Região Centro-Oeste. V. 1 Rio de Janeiro: IBGE. 267 p.
MACHADO, Iran F. Recursos Minerais: política e sociedade. São Paulo: Edgard Blücher
Ltda. 1989. 410p.
PETRI, S. e FULFARO, J. V. Geologia do Brasil. São Paulo: EDUSP, 1972. 631p.
SALGADO-LABOURIAU, Maria Leo. Historia Ecológica da Terra. São Paulo: Edgard
Blücher Ltda. 1998. 307p.
SCHUMANN, Walter. Rochas e Minerais. Rio de Janeiro: Livro Técnico, 1989. 223p.
ESPAÇO E SOCIEDADE
BÁSICAS
ANDRADE, M. C. Imperialismo e Fragmentação do Espaço. São Paulo: Contexto, 1981.
____________. Geografia, ciência da sociedade: uma introdução à análise do
pensamento geográfico. São Paulo: Atlas, 1987.
ANDERY, Maria Amália, et al. Para Compreender a Ciência. Rio de Janeiro: Espaço e
Tempo; São Paulo: EDUC, 1988.
AQUINO, R.S.L. et al. História das Sociedades: das sociedades primitivas às sociedades
medievais. Rio de Janeiro: Livro técnico, 1980.
AQUINO, R.S.L. et al. História das Sociedades: das sociedades modernas às atuais. Rio
de Janeiro: Livro técnico, 1978.
BARBOSA, Leida M.A, MANGABEIRA, Wilma C. A Incrível História dos Homens e
suas Relações Sociais. Petrópolis- RJ: Vozes, 1992.
BRETON, Roland J.C. Geografia das civilizações. São Paulo: àtica,1990
CASSETI, Valter. Ambiente e Apropriação do Relevo. São Paulo: Contexto, 1991.
41
CATANI, A. M. O que é Imperialismo. São Paulo: Brasiliense, 1981.
_______ . O que é Capitalismo. São Paulo: Brasiliense, 1982.
DUARTE, Rodrigo A. de Paiva. Marx e a Natureza em O Capital. 2ª ed. São Paulo:
Loyola, 1995 .
SANTOS, M. (org.) O Novo Mapa do Mundo: Fim de Século e Globalização. São Paulo:
Hucitec / ANPUR, 1993.
__________ . A Natureza do Espaço. São Paulo: Edusp, 2002.
__________.
Técnica, espaço, tempo: globalização e meio técnico-científico
informacional. São Paulo: HUCITEC, 1996.
SENE. Eustáquio de. Globalização e Espaço Geográfico. Contexto. São Paulo: 2004.
COMPLEMENTARES
ENGELS, Friedrich. A Dialética da Natureza. 5ª ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1991.
_____________. A origem da família, da propriedade privada e do Estado. Rio de
Janeiro: Civilização Brasileira, 1975
FRANCO JÚNIOR, H. O Feudalismo. São Paulo: Brasiliense,1983
GOMES, H. A Produção do Espaço Geográfico no Capitalismo. São Paulo: Contexto,
1991.
HAESBART, Rogério. Blocos Internacionais de Poder. São Paulo: 1990.
HARNECKER, Marta. O Capital: Conceitos Fundamentais. São Paulo: Global, 1978.
HUBERMAN, Leo. História das riquezas dos homens. 21ª ed. Rio de Janeiro:
Koogan,1986.
LAS CASAS, Lúcia R. de. Relação Homem-Meio Ambiente: Bases Epistemológicas da
Questão Ambiental. Belo Horizonte, AMDA/FFCH- UFMG, 1990.
OLIVEIRA, A. Umbelino de. Modo de produção capitalista e a agricultura. São Paulo:
Ática, 1990.
QUAINI, Massimo. Marxismo e Geografia. 2ª ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1991.
POLÍTICAS PÚBLICAS EDUCACIONAIS E LEGISLAÇÃO DO ENSINO
BÁSICAS
ALMEIDA, J. Ricardo Pires de. História da Instrução Pública no Brasil (1500-1889) –
história e legislação. Tradução Antônio Guizoti – São Paulo: EDU, Brasília, DF:
INEP/MEC, 1989.
BARROS, Samuel Rocha. Estrutura e funcionamento do ensino de 1º grau. Rio de Janeiro:
Ed. Francisco Alves: 1975.
BREJON, Moyses. Estrutura e funcionamento do ensino de 1º e 2º graus. São Paulo.
Pioneira: 1998.
CARNEIRO, Moacir Alves. LDB – fácil leitura crítico - compreensiva artigo a artigo.
Petrópolis, RJ: Vozes, 1998.
SAVIANI, Demerval. A nova LDB – trajetória, limites e perspectivas. EAA, Campinas,
SP: 1997.
COMPLEMENTARES
42
BRASIL. Secretaria de educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais:
Brasília: MEC/SEF, 1987.
BRZEZINSKI, Iria (org), LDB interpretada: diversos olhares se entrecruzam 2ª ed.
Revisada – São Paulo: Cortez, 1998.
GENTILLI, Pablo. Silva, Tomas Tadeu. Neoliberalismo e qualidade total na educação.
Petrópolis, Vozes: 1995.
_______________. Pedagogia da Exclusão. Vozes: RJ, 1994. LEI DE DIRETRIZES E
BASES DA EDUCAÇÃO n.º 9394/96. Publicação da PP sindicato/CUT, em defesa da
escola pública, PR: 1998.
Mato Grosso, Secretaria de Estado de Educação de Mato Grosso, Diretrizes
Educacionais do estado do Mato Grosso. 1998.
SANTOS, Clovis Roberto dos, Educação Escolar brasileira: estrutura, administração e
legislação. 2ª ed – São Paulo: Pioneira, 2003.
SAVIANI, Demerval. Educação brasileira - Estrutura e Sistema. Ed. Cortez, 1987.
HISTÓRIA DO PENSAMENTO GEOGRÁFICO
BÁSICAS
CASTRO, I. F. de Geografia: Conceitos e Temas. Rio de Janeiro: Bertland Brasil, 1995.
CORRÊA, R.L., Região e Organização Espacial, São Paulo: 3º ed. Ática, 1990.
HARVEY, D., A produção capitalista do espaço. São Paulo: Annablume, 2005. (Cap. IV,
leitura obrigatória )
MOREIRA, R., Para onde vai o pensamento geográfico? Por uma epistemologia crítica,
São Paulo: Contexto, 2006.
_________, O que é Geografia. São Paulo: Ática, 1985.
SANTOS, Milton. Por uma Geografia Nova. São Paulo: Hucitec. 1983.
_______ A Natureza do Espaço: técnica e tempo, razão e emoção. São Paulo:
Hucitec, 1996.
SOUZA, M.A.A. O Novo Mapa do Mundo – Natureza e Sociedade de Hoje, uma leitura
geográfica. São Paulo: Hucitec, 1993.
VESENTINI, J.W. A Capital da Geopolítica. São Paulo: Ática, 1986.
COMPLEMENTARES
ANDRADE, M.C., Geopolítica do Brasil, São Paulo: Ática, 1989.
_________. Geografia, Ciência da Sociedade: uma introdução á analise do pensamento
geográfico, São Paulo: Atlas, 1987.
LACOSTE, Yves. A Geografia serve antes de mais nada para fazer a guerra. Campinas:
Papirus, 1988.
MAGNOLI, D. O que é Geopolítica. São Paulo: Brasiliense, 1991.
MORAES, Antonio. C. R. A Gênese da Geografia Moderna. São Paulo: Hucitec/Edusp,
1989.
________ Geografia Pequena História Crítica. São Paulo: Hucitec, 1983.
OLIVEIRA, C. O Curso de Cartografia Moderna. Rio de Janeiro: Ibge, 1998.
43
INFORMÁTICA APLICADA A GEOGRAFIA
BASICAS
COSCARELLI, C. V (Org) Novas Tecnologias, Novos Textos, Novas Formas de Pensar 3.
ed. Belo Horizonte, Autencia, 2006. 144p. (Coleção Leitura, Escrita e Oralidade)
COX, K.K.: Informática na educação escolar, Campinas: Autores Associados, 2003. 124p
(Coleção Polemicas do Nosso Tempo)
FRANCO, S.R.K. (Org), Informática na Educação: Estudos Interdisciplinares. Porto
Alegre, Ed. da UFGRS, 2004, p. 75 – 103
NEVADO, R. A. de: Novos Possíveis na Formação de Professores, In?
SEVERINO A,J Metodologia do Trabalho Científico. 20. ed. São Paulo, Cortez, 1996 272p.
TAJRA, S. F. Internet na Educação: O professor na era digital. São Paulo, Ed. Érica, 1999
497 p.
COMPLEMENTARES
ALMEIDA, M.G.: Fundamentos de Informática: Software e Hardware. 2ª.ed. Rio de
janeiro. Brasnort, 2002.
FRANÇA. J. L. Manual para normalização de publicações técnico-cientificas 5ª.ed. Belo
Horizonte. Ed. UFMG, 2001
GARCIA A. M ; PENUELAS, S.: Informática Básica. São Paulo. MAKRONBOOKS, 2000
MEYER, M.,BADER, R.PFAFFENBERGER,B: Nosso Futuro e o Computador, Porto
Alegre.
Bookman
2000
ROCHA,C.H.B Geoprocessamento: Tecnologia Transdisciplinar. 2ª.ed. Juiz de Fora/
Ed.do Autor, 2002
SOUZA, L.B. Redes de Computadores: dados voz e imagem, 4ª.ed. São Paulo, [Erica, 1999
TEIXEIRA, A.L. de A.et,al. Introdução aos sistemas de informações Geográficas. Rio
Claro, 1992
VALENTE, J.A. Computadores e Conhecimentos: Repensando a Educação. Campinas,
Ed. UNICAMP/NIED, 1993
_____________(Org): Formação de Educadores para o uso da informática na escola.
Campinas, Ed. UNICAMP/NIED, 2003
WEISS, A.M.L e CRUZ M.L.R.M: A Informática e os problemas escolares de
aprendizagem. 3ª.ed. São Paulo: Dp&a. 2001
HIDROGEOGRAFIA
BÁSICAS
BRUNA, G. C. Aspectos econômicos e sociais da utilização da água doce e o ecoturismo.
In: REBOUÇAS, A. da C. et al. Águas doces no Brasil: capital ecológico, uso e
conservação. 2º ed. São Paulo: Escrituras Editoras, 2002.
BRASIL- Ministério do Meio Ambiente, dos Recursos Hídricos e da Amazônia Legal- Plano
de Conservação da Bacia do Alto Paraguai( PCBAP) Projeto Pantanal, Programa
Nacional do Meio Ambiente v.2; Diagnóstico Ambiental da Bacia do Alto Paraguai; t1Meio Físico; t2- Hidrossedimentologia. Brasília: PNMA, 1997.
44
REBOUÇAS, A. da C. et al. Águas doces no Brasil: capital ecológico, uso e conservação.
2º ed. São Paulo:Escrituras Editoras, 2002.
TUNDISI, J. GALIZIA. Água no Século XXI. Enfrentando a Escassez. 2º ed. São Carlos:
Rina, 2005.
COMPLEMENTARES
ALDO DA C. REBOUÇAS. Uso inteligente da água. Editora Escrituras, 2004.
CARLOS E. TUCCI; IVANILDO HESPANHOL; ORCAR DE M. CORDEIRO NETTO.
Gestão da água no Brasil. Brasília: Unesco,2001.
CONSELHO NACIONAL DO MEIO AMBIENTE (CONAMA). RESOLUÇÃO CONAMA
Nº 20, de 18 de Junho de 1986.
LANNA, A. E. L. Gerenciamento de bacia hidrográfica: aspectos conceituais e
metodológicos. Brasília: IBAMA, 1995.
LAURA, GLIZES AGUIAR. Como cuidar da nossa água. Editora BEICOMUNICAÇÃO
LTDA. 2003.
EVARISTO E. DE MIRANDA. A água na natureza e na vida dos homens. Aparecida:
Idéias e Letras,2004
2ª Série
DIDÁTICA DA GEOGRAFIA
BÁSICAS
ANTUNES, Celso. A Sala de Aula de Geografia e História: Inteligências Múltiplas,
Aprendizagens Significativas e Competências no dia-a-dia. Campinas-SP: Papirus, 2001.
CABRERA, Renata Cristina. Docência e desespero: avaliação da aprendizagem na escola
ciclada. Brasília: Líber Livros Ed. Ltda, 2006.
CADERNO CEDES. Ensino de Geografia. Campinas: Papirus. 1996, n.39.
CALLAI, Helena Copetti. A formação do profissional da geografia. IJUÍ: Unijui, 1999.
CALVACANTI, Lana de Souza. Geografia, escola e construção de conhecimentos.
Campinas: Papirus, 1998.
CASTROGIOVANNI, Antonio Carlos (org). Ensino de Geografia: práticas e
textualizações no cotidiano. 5.ed. Porto Alegre: Ed. Mediação,2006.
OLIVEIRA, Ariovaldo Umbelino de. Para onde vai o ensino da Geografia? 5. ed. São
Paulo: Contexto, 2003.
SILVIA, Luiz Heron da (org). A Escola Cidadã no Contexto da Globalização. Petrópolis:
Ed. Vozez, 2001.
VESSENTINI, José Willian. Para uma Geografia critica na escola. Ática, São Paulo: 1992.
ALESSANDRI, Ana Fani Carlos (org.) A geografia na sala de aula. Repensando o ensino.
São Paulo: Contexto. 2001.
ALMEIDA, Rosângela D. & PASSINI, Elza Y. O espaço geográfico: ensino e
representação. São Paulo: Contexto, 1989.
COMPLEMENTARES
45
ANDRADE, M.C.: Caminhos e Descaminhos da Geografia, Campinas: Papirus 1989.
BACHELARD, Gaston. A formação do espírito científico: contribuição para uma
psicanálise do conhecimento. Rio de Janeiro: Contraponto, 1996. 316p.
CASTELAR, Sônia (org.). Educação Geográfica: teorias e práticas docentes. São Paulo:
Contexto, 2005.
MARTINS, P.L.O.: Didática teórica/Didática Prática para além do Confronto. São Paulo.
Edições Loyola 1993.
PASSINI, Elza Yasuko (org.) Prática de ensino de geografia e estágio supervisionado. São
Paulo: Contexto, 2007.
PONTUSCHKA, Nídia Nacib & OLIVEIRA, Ariovaldo Umbelino de Geografia em
perspectiva. São Paulo: Contexto, 2006.
REGO, Nelson; SUERTEGARAY Dirce M. A. & HEINDRICH, A. Geografia e Educação;
Geração de ambiências. Porto Alegre: Editora da UFRGS. 2000.
RESENDE, M.S: A Geografia do Aluno Trabalhador: Caminhos para uma prática de
ensino, São Paulo. Edições Loyola 1986.
VEIGA, I.P.A.: Repensando a Didática, 9 edição - Campinas Editora Papirus 1994.
WACHOWICZ L.A.: O método dialético na didática. 2 edição - Campinas: Ed. Papirus,
1991.
TEORIA E MÉTODO DA GEOGRAFIA
BÁSICAS
BOOTH, W.C; COLOMB, G.G.; WILLIAMS, J.M. A arte da pesquisa. São Paulo: Martins
Fontes, 2000.
DEMO, Pedro. Metodologia do conhecimento científico. São Paulo: Atlas, 2000.
MOREIRA, Ruy. Para onde vai o pensamento geográfico?: por uma epistemologia
crítica. São Paulo: Contexto, 2006.
SANTOS, Milton. Espaço e método. São Paulo: Nobel, 1985.
SILVA, Lenyra Rique da. Do senso-comum à Geografia científica. São Paulo: Contexto,
2004.
SPOSITO, Eliseu S. Geografia e filosofia: contribuição para o ensino do pensamento
geográfico. São Paulo: Editora UNESP, 2004.
COMPLEMENTARES
ANDRADE, M. C. de. Geografia, Ciência da Sociedade: uma introdução à análise do
pensamento geográfico. São Paulo: Atlas, 1987.
CASTRO, I. E. de. Geografia: Conceitos e Temas. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1995.
GEORGE, Pierre. Os métodos da geografia. São Paulo: Difel, 1978.
KONDER, Leandro. O que é dialética. 20ª ed. São Paulo: Brasiliense, 1989
LACOSTE, Yves. A Geografia – isso serve, em primeiro lugar, para fazer a guerra.
Campinas: Papirus, 1988.
LÖWY, Michael. Ideologias e ciência social. 5ª ed. São Paulo: Cortez, 1989.
MARCONI, M. A.; LAKATOS, E.M. Técnicas de pesquisa. – 6ª ed. – São Paulo: Atlas,
2006.
46
CLIMATOLOGIA
BÁSICAS
AYOADE, J. G. Introdução à Climatologia para os trópicos. Rio de Janeiro. Difel,
1986.
CONTI, J.B. E FURLAN (1996) O Clima: A Atmosfera e a Vida Terrestre, in: Geografia do
Brasil – EDUSP – São Paulo.
DEMILLO, R. (1998) Como funciona o clima – Trad. Túlio Camargo – São Paulo – Quark
Books.
MONTEIRO, C.A.F. (1971): Análise rítmica em climatologia: Problemas da atualidade
climática em São Paulo e achegas para um programa de trabalho, Universidade de São
Paulo, I.G. - Climatologia 1 – São Paulo.
MONTEIRO, C.A.F. (1976): Teoria e Clima Urbano, Série Teses e Monografias, nº 25 –
I.G. USP, São Paulo.
REVISTA INTERGEO – Interações no Espaço Geográfico. Mudanças Climáticas Globais:
Riscos, Desastres e Alterações Climáticas. Ano V, n°. 5. Rondonópolis – MT,
DGE/ICHS/UFMT/CUR, 2007.
SETTE, D. M. (1996): O Clima Urbano de Rondonópolis-MT. (Dissertação de Mestrado) –
F.F.L.C.H – Departamento de Geografia, Universidade de São Paulo, São Paulo (1996).
SETTE, D.M. E TARIFA, J.R. Clima e ambiente urbano tropical:o caso de RondonópolisMT. In: Revista Intergeo – Interações no Espaço Geográfico – nº 01 – UFMT – Cuiabá –
2001.
COMPLEMENTARES
MONTEIRO, C.A.F. (2002): Sobre a desertificação no Nordeste brasileiro e a participação do
homem nesse processo in: Revista INTERGEO nº 02 Departamento de Geografia –
UFMT/CUR/ICHS – Rondonópolis-MT.
MONTEIRO, C.A.F. (1990): Adentrar à cidade para tomar-lhe a temperatura, in: Revista
Geosul nº 09 – UFSC – Florianópolis- SC.
NIMER, ED. (1979): Climatologia do Brasil. FIBGE. Rio de Janeiro.
SETTE, D. M. (2000): O holorritmo e as interações trópico-extratrópico na gênese do
clima e as paisagens do Mato Grosso (tese de Doutorado) - F.F.L.C.H – Departamento de
Geografia, Universidade de São Paulo, São Paulo.
TARIFA, J.R. (1986): O Sistema Climático do Pantanal. Da Compreensão do Sistema à
Definição de Prioridades de Pesquisa Climatológica. Anais do 1º Simpósio sobre Recursos
Naturais e Sócio-Econômicos do Pantanal. Ministério da Agricultura, Brasília, 1986. Pg.
9-27.
TARIFA, J.R. e AZEVEDO, T.R. (2001): Os Climas na cidade de São Paulo: teoria e
prática. GEOUSP nº 4.199p.
47
CARTOGRAFIA TEMÁTICA
BÁSICAS
DUARTE, Paulo Araújo. A Cartografia Temática. Florianópolis, UFSC,1991.
JOLY, Fernand. A Cartografia. São Paulo: Papirus, 1990.
MARTINELLI, Marcello. Curso de Cartografia Temática. São Paulo: Contexto, 1991.
__________________. Mapas da Geografia e Cartografia Temática. São Paulo: Contexto,
2003.
__________________. Cartografia Temática: Caderno de Mapas. São Paulo: Edusp,
2003.
COMPLEMENTARES
DEMAMANN, Mirian T. Mundt. Representações Gráficas por Mapas Para o Estudo da
Agropecuária do Município de São José do Povo – Microrregião de Rondonópolis – MT.
Dissertação (mestrado), USP, São Paulo, 1998.
FLORENZANO, Teresa Gallotti. Imagens de Satélites para Estudos Ambientais. São
Paulo: Oficina de Textos, 2002.
LOCH, Ruth E. Nogueira. Cartografia: representação, comunicação e visualização de
dados espaciais. Florianópolis –SC: Ed. da UFSC, 2006.
MARTINELLI, Marcello. Cartografia Ambiental: que cartografia é essa? IN: SOUZA,
Maria Adélia A. et alii (orgs). “O Novo Mapa do Mundo – Natureza e Sociedade de Hoje:
Uma leitura geográfica”, 3ª. Ed. São Paulo:
HUCITEC/ANPUR: 232 – 243, 1997.
ONTORIA, A. et al. Aprender com mapas mentais: uma estratégia para pensar e
estudar. 2ª Ed. São Paulo: MADRAS2ª, 2006. (TRD. Silvia Mariângela Spada).
ZUQUETTE, Lazaro V. GANDOLFI, Nilson. Cartografia Geotécnica. São Paulo: Oficinas
de Textos, 2004.
FUNDAMENTOS PSICOLÓGICOS PARA EDUCAÇÃO
BÁSICAS
BRAGHIROLLI, E.M. et all. Psicologia Geral. Porto Alegre, Vozes, 1997.
CAMPOS, D.M.S. Psicologia da Aprendizagem. Vozes, 2001.
CÓRIA-SABINI, M.A. Psicologia Aplicada a Educação. São Paulo: EPU, 2000.
DAVIDOFF, L.L. Introdução à Psicologia. São Paulo: McGraw-Hill do Brasil, 1983.
DAVIS, C. e OLIVEIRA, Z. Psicologia da Educação. Cortez, 1994.
GOULART, I. Psicologia da Educação: Fundamentos teóricos e aplicações a pratica
educacional. Petrópolis: Vozes, 2000.
MOYSÉS, L. O desafio de saber ensinar. Campinas/SP, Papirus, 1998.
SALVADOR, C. C. e cols. Psicologia da Educação. Porto Alegre, Artes Médicas Sul, 1999.
COMPLEMENTARES
BATISTA, S. H. S. da S. & SADALLA, A. M. DE A. Formação de professores: discutindo
o ensino de psicologia. Campinas, SP: Editora Alínea, 2000.
48
BEE, H.L. & MITCHELL, S.K. A pessoa em desenvolvimento. São Paulo, Ed. Harper &
Row do Brasil Ltda, 1986.
BOCK, A. M.; FURTADO, O. & TEIXEIRA, M. de L. T. Psicologias – Uma introdução ao
estudo de Psicologia. São Paulo: Saraiva, 2002.
COLL, C.; PALACIOS, J. & MARCHESI, A. (Orgs.) Desenvolvimento psicológico e
educação - Psicologia evolutiva. V 1. Porto Alegre, Artes Médicas, 1996.
__________. Desenvolvimento psicológico e educação – Psicologia da educação. V. 2.
Porto Alegre, Artes Médicas, 1996.
__________. Desenvolvimento psicológico e educação - Necessidades educativas
especiais e aprendizagem escolar. V. 3. Porto Alegre, Artes Médicas, 1996.
FONTANA, R. C. F. & CRUZ, M.N. Psicologia e trabalho pedagógico. São Paulo: Atual,
1997.
GUERRA, C. T. Conhecimento psicológico e formação de professores. In: AZZI, R. G.,
MISHINE, J. M. A curva da aprendizagem: elevando a competência acadêmica e social.
Porto Alegre: Artes Médicas Sul, 1999.
__________. Psicologia do Ensino. Porto Alegre, Artes Médicas, 2000.
RAPPAPORT, C. R. Psicologia do Desenvolvimento. São Paulo, EPU, 1981.
WOOD, D. Como as crianças pensam e aprendem. São Paulo, Martins Fontes, 1996.
TEORIA DA REGIÃO E REGIONALIZAÇÃO
BÁSICAS
CORRÊA, Roberto L. Região e Organização Espacial. Ed. Ática, São Paulo, 1999.
COSTA, W.M. O estado e as políticas territoriais no Brasil. São Paulo: Contexto,1998.
EGLER,C.A. A questão regional no Brasil. In: Geografia e meio ambiente no Brasil.
BECKER, Berta K. CHRISTOFOLETTI, A. DAVIDOVICHI, F.R. E EIGER,P.P. (orgs) São
Paulo: HUCITEC, 2002.
GOMES, Paulo C. da Costa. O Conceito de Região e sua Discussão. In: Geografia:
Conceitos e Temas. Bertrand Brasil, Rio de Janeiro, 1995.
MORAES, Antonio C. R. Ideologias Geográficas. Hucitec, São Paulo, 1988.
SANTOS, Milton. Espaço e Método. Ed. Nobel, São Paulo, 1985.
SILVA, Armando Correia. O Espaço Fora do Lugar. Hucitec, São Paulo, 1970.
COMPLEMENTARES
ANDRADE, M.C. Formação Territorial do Brasil. In: Geografia e meio ambiente no Brasil.
BECKER, Berta K. CHRISTOFOLETTI, A. DAVIDOVICHI, F.R. E GEIGER, P.P. (orgs)
São Paulo: HUCITEC, 2002.
CARLOS, A.F.A. e LEMOS A.I.G. (Orgs). Dilemas Urbanos: novas abordagens sobre a
cidade. São Paulo: Contexto, 2003.
DIBO, Dulcídio. Geografia do Mundo Contemporâneo. Ed. LISA. São Paulo: 1978
GOMES, H. A produção do espaço geográfico no capitalismo. São Paulo: Contexto, 1999.
HAESBAERT, Rogério. Territórios Alternativos. Contexto. São Paulo: 2004
IANNI, O. Estado e planejamento econômico no Brasil. Rio de Janeiro: Civilização
Brasileira, 1991.
LAFER, B. Planejamento no Brasil. São Paulo: Perspectiva, 1970.
PEREIRA, W. Demografia do Subdesenvolvimento. Saraiva São Paulo: 1978
SANTOS, Milton. Metamorfose do Espaço Habitado. Difel, São Paulo: 1991.
________. Espaço e Sociedade: ensaios. Petrópolis: Vozes, 1979
49
________. A urbanização brasileira. São Paulo: HUCITEC, 1993.
________. A Natureza do Espaço. São Paulo: EDUSP, 2002
SENE. Eustáquio de. Globalização e Espaço Geográfico. Contexto. São Paulo: 2004.
SILVA, A.C. O espaço fora do lugar. São Paulo: 1989.
SILVA, Lenyra Rique da. Do Senso Comum a Geografia Científica. Contexto. São Paulo:
2003.
________. A Natureza Contraditória do Espaço Geográfico. Contexto. São Paulo: 2004.
SMITH, Neil. Desenvolvimento Desigual. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1988.
GEOGRAFIA DO MATO GROSSO
BÁSICAS
BECKER, Bertha K. Amazônia. 3. ed. São Paulo: Ática, 1994.
FERREIRA, João C. V & SILVA, P. José de M. Cidades de Mato Grosso: origem e
significado de seus nomes. Cuiabá/MT: J.C.V. Ferreira, 1998.
FERREIRA, João C. V. Mato Grosso e seus Municípios. Cuiabá/MT: Secretaria de Estado
da Cultura, 1997.
MORENO, Gislaene; HIGA, Tereza Cristina S. (Orgs.). Geografia de Mato Grosso:
Território, Sociedade e Ambiente. Cuiabá: Entrelinhas, 2005.
OLIVEIRA, Ariovaldo Umbelino de. A Fronteira Amazônica Mato-grossense: Grilagem,
Corrupção e Violência. Tese de Concurso de Livre Docência. São Paulo: FFLCH-USP, 1997.
SILVA, J. V. A Divisão do Estado de Mato Grosso: Uma Visão Histórica – 1892 – 1977.
Cuiabá: EdUFMT, 1996.
SIQUEIRA, Elizabeth M. et al. O Processo Histórico de Mato Grosso. UFMT, Cuiabá:
Guaicurus, 1990.
SIQUEIRA, Elizabeth M. História de Mato Grosso: Da Ancestralidade aos Dias Atuais.
Cuiabá: Entrelinhas, 2002.
COMPLEMENTARES
ANDRADE Manuel C. de. A Questão do Território no Brasil. São Paulo/ Recife:
Hucitec/IPESPE, 1995.
BARBOSA, Y. M. Conflitos Sociais na Fronteira Amazônica: O Projeto Rio Formoso.
Campinas: Papirus, 1996.
CAJANGO, Sebastião. Colonização e Reforma Agrária em Mato Grosso. Departamento de
Geografia/ICHS/UFMT. Cuiabá, 1992. Trabalho de Conclusão de Curso de Bacharelado em
Geografia.
CANDIDO, Antonio. Os Parceiros do Rio Bonito. 3ª ed. São Paulo: Duas Cidades, 1975.
CASTRO, Sueli Pereira et al. A Colonização Oficial em Mato Grosso: a Nata e a Borra da
Sociedade. Cadernos do NERU. Cuiabá-MT: EDUFMT, 1994.
FERREIRA, Eudson de Castro. Posse e Propriedade Territorial: A Luta pela Terra em
Mato Grosso. Campinas: Editora da UNICAMP, 1986.
LIMA, Leida M. de S. A Produção Camponesa e a Modernização da Agricultura em
Rondonópolis-MT Estudo em Áreas de Assentamento de Reforma Agrária: Gleba
Cascata e Projeto de Assentamento Chico Mendes/Vale do Bacuri. São Paulo: USP, 2000.
Dissertação de Mestrado.
MARTINS, José de Souza. Uma Correção Histórica na Política Fundiária Brasileira. In:
Grilagem de Terra. Balanço da Grilagem no Brasil. O Livro Branco da Grilagem de Terra no
50
Brasil. Balanço Final. Brasília, 2000.
MONTEIRO, Jorge L. G. Crise e Reestruturação da Economia Brasileira: Implicações na
Organização do Trabalho, do Espaço e na Agroindustrialização do Centro-Oeste. In:
PEREIRA, A. J; SILVA, E. & SANTOS, R. S. Geografia de Mato Grosso no Limiar do
Século XXI. Rondonópolis/MT, 2005.
MORENO, Gislaene. Terra e Poder em Mato Grosso: Política e Mecanismo de Burla/18921992. Cuiabá/MT: Entrelinhas: EdFMT, 2007.
PIAIA, Ivane Inêz. Geografia de Mato Grosso. 3ª ed. Cuiabá: EDUNIC, 2003.
3ª Série
GEOGRAFIA ECONÔMICA
BÁSICAS
ANDRADE, M. C. de. Geografia Econômica. 12º ed. São Paulo: Atlas, 1998.
_______________. Imperialismo e Fragmentação do Espaço. São Paulo: Contexto, 1988.
CATANI, A. M. O Que é Capitalismo. São Paulo: Brasiliense, 1982.
DOBB, M. A Evolução do Capitalismo. 7º ed. Rio de Janeiro: Zahar, 1980.
HUBERMAN, L. História da Riqueza do Homem. 20º ed. Rio de Janeiro: Zahar, 1984.
SANTOS, Milton. Técnica, Espaço, Tempo: globalização e meio técnico-científico
informacional. 2º ed. São Paulo: Hucitec, 1996.
SINGER, P. Capitalismo: sua evolução, sua lógica e sua dinâmica. 14. ed. São Paulo: Ed.
Moderna, 1996.
COMPLEMENTARES
AQUINO, R. S. L. et al. História das Sociedades: das sociedades primitivas às sociedades
medievais. Rio de Janeiro: Ao Livro Técnico, 1980.
_____________. História das Sociedades: das sociedades modernas às atuais. Rio de
Janeiro: Ao Livro Técnico, 1978.
BRETON, R. J. C. Geografia das Civilizações. São Paulo: Ática, 1990.
CASTRO, R. A Crise Econômica e Social do Mundo. Rio de Janeiro: Codeeri, 1983.
ENGELS, F. A Origem da Família, da Propriedade Privada e do Estado. Rio de Janeiro:
Civilização Brasileira, 1975.
_____________. A Dialética da Natureza. 4º ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1985.
FRANCO JÚNIOR, H. O Feudalismo. São Paulo: Brasiliense, 1983.
GEORGE, P. Panorama do Mundo Atual. São Paulo: Difel, 1978.
GOMES, H. A Produção do Espaço Geográfico no Capitalismo. 2º ed. São Paulo:
Contexto, 1991.
MARX, K. Formações Econômicas Pré-capitalistas. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1975.
OLIVEIRA, A. U. Modo Capitalista de Produção e Agricultura. 3º ed. São Paulo: Ática,
1990.
SANTOS, M. Espaço e Método. São Paulo: Nobel, 1985.
_____________. O Novo Mapa do Mundo: fim de século e globalização. São Paulo:
Hucitec, 1993.
51
GEOMORFOLOGIA
BASICAS
BLOON, A. A Superfície da Terra. São Paulo: Edgard Blücher Ltda. 1971. 184p.
CASSETI, V. Elementos de Geomorfologia. Goiânia: UPC. 1994, 137p.
CRHISTOFOLETTI, A. Geomorfologia Fluvial. Rio Claro Blücher Ltda.1981,313 p.
CRHISTOFOLETTI, A. Geomorfologia. 2 ed. Rio Claro: Edgard Blücher Ltda.1980,188 p.
CUNHA. S. B. e GUERRA, A. J. T. (org) Geomorfologia do Brasil. Rio de Janeiro:
Bertrand Brasil S.A. 1998. 393 p.
IBGE. Geografia do Brasil – Região Centro-Oeste. V. 1 Rio de Janeiro: IBGE. 267 p.
COMPLEMENTARES
CASSETI, V. Ambiente e Apropriação do Relevo. São Paulo: Contexto, 1997. 85p.
CASSETI, V. Ambiente e Apropriação do Relevo. São Paulo: Contexto, 1997. 85p.
CASSETI, V. Ambiente e Apropriação do Relevo. São Paulo: Contexto, 1997. 85p.
GUERRA A. J. T. Dicionário Geológico e Geomorfológico. Rio de Janeiro: IBGE, 1980.
448 p.
GUERRA A. J. T. e Cunha, S. B. da (org) Geomorfologia e Meio Ambiente. 2 ed. Rio de
Janeiro: Bertrand Brasil S.A. 2001. 472 p.
GUERRA A. J. T. Geomorfologia: uma atualização de bases e conceitos. 4 ed. Rio de
Janeiro: Bertrand Brasil S.A. 2001. 472 p.
PENTEADO, M. M. Fundamentos de Geomorfologia. Rio de Janeiro: IBGE. 1974. 186p.
ROSS, J. L. S. (org) Geografia do Brasil. São Paulo: EDUSP. 5 ed. 2005. 549p.
ROSS, J. L. S. Geomorfologia: Ambiente e planejamento. 4 ed. São Paulo: Contexto, 1997.
85p.
GEOGRAFIA URBANA
BASICAS
CORREA, R.L. O Espaço Urbano. São Paulo: Ática.1989.
HARVEY, D. A Justiça Social e a Cidade. São Paulo: Hucitec, 1980.
SANTOS, Milton. Técnica, Espaço, Tempo: globalização e meio técnico-científico
informacional. São Paulo: Hucitec,1997.
SPOSITO, Eliseo S. A Vida nas Cidades. São Paulo: Contexto. 1994.
SPOSITO, Maria E. B. Capitalismo e Urbanização. São Paulo: Contexto. 1994.
COMPLEMENTARES
CARLOS, A.F.A. A Cidade. São Paulo, Contexto, 1992.
CARLOS, A.F. A. Espaço e Indústria. São Paulo: Contexto, 1988.
CASTELIS, M. A Questão Urbana. Rio de Janeiro, Paz e Terra, 1983.
SANTOS, Milton. Pobreza Urbana. São Paulo: Hucitec, 1979.
MOREIRA, R.(org.) Geografia: Teoria e Crítica. Petrópolis: Vozes, 1982.
52
GEOGRAFIA AGRÁRIA
BÁSICAS
ABRAMOVAY, R. Paradigmas do Capitalismo Agrário em Questão. São Paulo: Hucitec,
1992.
GANCHO, Candido Vilares et al. A Posse da Terra. São Paulo: Ática, 1991. (*)
MARTINS, José de Souza. O Cativeiro da Terra. 6ª ed. São Paulo: Hucitec, 1996. (*)
_________. Os Camponeses e a Política no Brasil. 5. ed. Petrópolis/RJ: Vozes, 1995. (*)
_________. Caminhada no Chão da Noite: Emancipação política e Libertação nos
Movimentos Sociais no Campo. São Paulo: Hucitec, 1989. (*)
_________. Não Há Terra Para Plantar Neste Verão: o Cerco das Terras Indígenas e das
Terras de Trabalho no Renascimento Político do Campo. 2. ed. Petrópolis – RJ: Vozes, 1988.
(*)
MORENO, Gislaene. Os (Des)Caminhos da Apropriação Capitalista da Terra em Mato
Grosso”. Tese de Doutorado. FFLCH. USP. São Paulo, 1993. (*)
MOURA, Margarida Maria. Camponeses. São Paulo: Ática, 1986, n. 52. (*)
OLIVEIRA, Ariovaldo Umbelino de. A Geografia das Lutas no Campo. 6ª ed. São Paulo:
Contexto, 1996. (*)
_________. Modo Capitalista de Produção e Agricultura. 4ª ed. São Paulo: Ática, 1995. (*)
_________. Agricultura Camponesa no Brasil. São Paulo: Contexto, 1991. (*)
_________. Renda Capitalista da Terra Diferencial, Absoluta e de Monopólio e Preço da
Terra. Revista Orientação. N. 6 e 7. São Paulo: IGEOG/DG/USP, 1985 e 1986.
PRADO JÚNIOR, C. A Questão Agrária no Brasil. São Paulo: Brasiliense, 1979. (*)
SHANIN, Teodor. A Definição de Camponês: Conceituação e Desconceituação. Estudos
CEBRAP, n. 26, São Paulo: 1980.
SILVA, José G. da. O Que é Questão Agrária. 17. ed. São Paulo: Brasiliense, 1993. (*)
STÉDILE, João P (Org.). História e Natureza das Ligas Camponesas. São Paulo: Expressão
Popular, 2002. (**)
_________. Questão Agrária no Brasil. 5. ed. São Paulo: Atual, 1997 (Espaço e Debate). (*)
WOLF, E. R. Sociedades Camponesas. Rio de Janeiro: Zahar, 1970. (*)
COMPLEMENTARES
ANDRADE Manuel C. de. Lutas Camponesas no Nordeste. 2. ed. São Paulo: Ática, 1989. (*)
CAJANGO, Sebastião. Colonização e Reforma Agrária em Mato Grosso. Departamento de
Geografia/ICHS/UFMT. Cuiabá, 1992. Trabalho de Conclusão de Curso de Bacharelado em
Geografia.
CHAYANOV, A.V. Sobre a Teoria dos Sistemas Economicos Não Capitalistas. In: SILVA, J.
G. da. & STOLKE, V. A Questão Agrária. São Paulo: Brasiliense, 1981.
FERNANDES, Otávia. A Questão Agrária no Brasil. Ensaios Sobre as Lutas Sociais no Meio
Rural. Belo Horizonte: SIMPRO-MG, 1997.
FERNANDES, Bernardo M. MST: Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra –
Formação e Territorialização em São Paulo. São Paulo: Hucitec, 1996. (**)
GUIMARÃES, Alberto P. A Crise Agrária. 3. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1989. (*)
IANNI, Octávio. A Luta Pela Terra: História Social da Terra e da Luta pela Terra numa Área
da Amazônia. 3. ed. Petrópolis-RJ: Vozes, 1981. (*)
KAUTSKY, K. A Questão Agrária. São Paulo: Proposta Editorial, 1980.
53
LIMA, Leida M. de S. A Produção Camponesa e a Modernização da Agricultura em
Rondonópolis-MT Estudo em Áreas de Assentamento de Reforma Agrária: Gleba Cascata e
Projeto de Assentamento Chico Mendes/Vale do Bacuri. São Paulo: USP, 2000. Dissertação
de Mestrado. (*)
MARX, Karl. O Capital. Livro I. Capítulo VI (Inédito). São Paulo: Livraria Editora Ciências
Humanas. 1978.
MENDRAS, H. Sociedades Camponesas. Rio de Janeiro, 1978. (*)
MORENO, Gislaene. Terra e Poder em Mato Grosso: Política e Mecanismo de Burla/18921992. Cuiabá/MT: Entrelinhas: EdFMT, 2007. (**)
PEIXINHO, Dimas. Onças Vermelhas e Amarelas: a Ocupação dos Cerrados e a Dinâmica
Social – Espacial em Rondonópolis – MT. São Paulo: USP, 1998. Dissertação de Mestrado.
(*)
SANTOS, J. V. T. dos. Matuchos: Exclusão e Luta: do Sul para a Amazônia. Petrópolis-RJ:
Vozes, 1993. (*)
SILVA, C. A. F. da. Grupo André Maggi: Corporação e Rede em Áreas de Fronteira. Cuiabá:
Entrelinhas, 2003. (*)
SUZUKI, Júlio C. De Povoado a Cidade. A Transição do Rural ao Urbano em Rondonópolis.
São Paulo, USP/FFLCH, 1996. Dissertação de Mestrado. (*)
VILARINHO NETO, Cornélio S. A Produção do Espaço do Estado de Mato Grosso. 1985.
Apostila utilizada no Curso de Especialização em Produção e Organização do Espaço.
Rondonópolis-MT: DEGEO/ICEN/CUR/UFMT, 1994. (*)
BIOGEOGRAFIA
BASICAS
BRAGA, Benedito et al. Introdução à Engenharia Ambiental. São Paulo: Prentice Hall,
2002.
DREW, David. Processos interativos homem-meio ambiente. São Paulo: Difel, 1986.
LEPSCH, Igo. Formação e Conservação dos solos. São Paulo: Oficina de Textos, 2002.
LORENZI, Harri. Árvores Brasileiras. Vol. 1 Nova Odessa: Plantarum, 2000.
NEIMAN, Zysman. Era Verde? Ecossistemas brasileiros ameaçados. São Paulo: Atual,
1989. (leitura obrigatória).
ROSS, Jurandir L. Sanches (org). Geografia do Brasil. São Paulo: EdUSP, 1995.
COMPLEMENTARES
ART, Henry W. Dicionário de Ecologia e Ciências Ambientais. São Paulo: Melhoramentos,
1998.
BRANCO, S. M. Caatinga: a paisagem e o homem sertanejo. São Paulo: Moderna, 1994.
CABRAL, Nájila Rejanne Alencar Julião e SOUZA, Marcelo Pereira de. Áreas de Proteção
Ambiental: Planejamento e Gestão de Paisagens Protegidas. São Carlos: RIMA, 2002.
D’Antona, Álvaro de Oliveira. Brasis: viajando pelos parques nacionais. São Paulo:
Mercado das Letras, 1994.
DIAS, Genebaldo Freire. Ecopercepção: um resumo didático dos desafios
sócioambientais. São Paulo: Gaia, 2004.
GEWANDAZNAJDER, Fernando. Ecologia hoje: a conservação da natureza. São Paulo:
Ática, 1992.
54
LABOURIAU, Maria L. Salgado. História Ecológica da Terra. 2.ª ed. São Paulo: Edgard
Blucher, 1998.
NARDES, Antonia Marilia Medeiros. Caracterização e Zoneamento Ambiental da
Reserva Particular de Patrimônio Natural Parque Ecológico João Basso ( Fazenda
Verde, Rondonópolis – MT). Tese (Doutorado em Ecologia e Recursos Naturais). São
Carlos: UFSCar, 2005.
ROBBA, Fábio; MACEDO, Silvio Soares. Praças brasileiras: Public squares in brazil. São
Paulo: EdUSP, 2002.
RODRIGUES, Ricardo Ribeiro; LEITÃO FILHO, Hermógenes de Freitas. Matas ciliares:
conservação e recuperação; 2.ª ed. São Paulo: EdUSP, 2001.
SIMMONS, I. G. Biogeografia: naturall y cultural. Barcelona: omega, 1982.
TRABALHO ORIENTADO I
BASICAS
ECO, Umberto. Como se Faz uma Tese. São Paulo Editora Perspectiva S.A. 1999.
GIL, Antônio Carlos. Como Elaborar Projetos de Pesquisa. São Paulo: Atlas, 1996.
INÁCIO FILHO, Geraldo. A Monografia na Universidade. Campinas: Papirus, 1995.
MARCONI, Marina de Andrade & LAKATOS, Eva Maria. Técnicas de Pesquisa. São
Paulo: Atlas, 1996
MARTINS, Gilberto de Andrade. Manual para Elaboração de Monografia e Dissertações.
São Paulo: Atlas, 1994.
COMPLEMENTARES
ABNT. NBR 10520; Informação e Documentação - Citações em documentos ABNT. NBR 14724; Informação e Documentação - Trabalhos acadêmicos ABNT. NBR 6023; Informação e Documentação - Referências - Elaboração. Rio
Apresentação. Rio de Janeiro: Associação Brasileira de Normas Técnicas, 2002.
Apresentação. Rio de Janeiro: Associação Brasileira de Normas Técnicas, 2002.
BOAVENTURA, Edivaldo. Como Ordenar as Idéias. São Paulo: Ática, 1997.
de Janeiro: Associação Brasileira de Normas Técnicas, 2002. 24 p.
FERREIRA, Conceição Coelho & SIMÕES, Natércia Neves. Tratamento Estatístico e
Gráfico em Geografia. Lisboa: Gradiva, 1987.
GERARDI, Lúcia Helena de Oliveira & SILVA, Bárbara Christine Nentwig. Quantificação
em Geografia. São Paulo: Difel, 1981.
REY, Luís. Planejar e Redigir Trabalhos Científicos. São Paulo: Edgard Blücher Ltda,
1993B.
THIOLLENT, Michel. Metodologia da Pesquisa-Ação. São Paulo: Cortez: Autores
Associados, 1992.
55
ESTAGIO SUPERVISIONADO EM GEOGRAFIA I
BÁSICAS
BRASIL. Ministério da Educação – Secretaria de educação fundamental. Parâmetros
Curriculares Nacionais. Volume 5 – história e geografia. Brasília: MEC/SEF, 1997.
CALLAI, H.; CASTROGIOVANNI, A. C.; SCHÄFFER, N.O.; KAERCHER, N. A (ORG);
Geografia em sala de aula: práticas e reflexões. Porto Alegre, AGB-1998.
FISCHER, Rosa Maria Bueno. Televisão & Educação – fruir e pensar a TV. Belo
Horizonte: Autêntica. 2003.
REZENDE, M. S. A Geografia do aluno trabalhador. São Paulo: Loyola, 1986.
RUA, J. et. Alii. Para ensinar Geografia. Rio de Janeiro, Access, 1993.
VENTURI, Luis Antonio Bittar (Org.). PRATICANDO GEOGRAFIA – técnicas de campo
e laboratório. São Paulo: Oficina de Textos, 2005.
VESENTINI, J.W. Para uma geografia crítica na escola. São Paulo. Ática, 1992, 135p.
COMPLEMENTARES
LEME, D.M.P.C e outros. O ensino de estudos sociais no primeiro grau. São Paulo: Atual,
1986.
LIMA, Lauro de Oliveira. De Pombal a Passarinho: estória da educação no Brasil.
MONBEIG, Pierre. Papel e valor do ensino da geografia e de sua pesquisa. Rio de Janeiro:
Boletim Carioca de Geografia, ano VII, nº 01 e 02. 1945.
MORAES, A.C. R. Geografia, pequena história crítica. São Paulo: Hucitec, 1987.
MOREIRA, I.Construindo o espaço. V.1-4, Ed. Ática, 1999.
MOREIRA, R. O que é geografia. São Paulo: Brasiliense, 1992, 114 p.
NIDELCOFF, M.T. A escola e a compreensão da realidade. São Paulo: Brasiliense, 1981,
102 p.
OLIVEIRA, A.U. Para onde vai o ensino de geografia? São Paulo, Contexto, 1989
PASSINI, E. Alfabetização cartográfica e o livro didático: uma análise crítica. Belo
Horizonte: Lê. 1994. 91 p.
PENTEADO, H. D. Metodologia do ensino de história e geografia. São Paulo: Cortez,
1991, 187 p.
SCALZARETTO, R. Geografia Geral. São Paulo, Scipione, 1995.
SENE, E. de & MOREIRA, J. C. Espaço geográfico e globalização. São Paulo. Scipione,
1999.
SIMIELLI, M. E. Primeiros mapas – como entender e construir. v. 1-4. São Paulo. Atica,
1997.
SINGER, Helena. República de Crianças. São Paulo: Editora Hucitec/Fapesp. 2003.
TRICART, G. A terra planeta vivo. Lisboa: Editorial Presença. 1978, 195p.
4ª Série
ORGANIZAÇÃO DO ESPAÇO MUNDIAL
BÁSICAS
56
ANDRADE, Manoel C. de. Geografia econômica. 12ª ed. – São Paulo: Atlas, 1998.
BENKO, Georges. Economia, espaço e globalização: na aurora do século XXI. 3ª ed. –
São Paulo: Hucitec, 2002.
BRETON, R. J. L. Geografia das civilizações. São Paulo: Ática, 1990.
CASTELLS, Manuel. A sociedade em rede. – 7ª ed. – São Paulo: Paz e Terra, 1999.
HARVEY, David. A produção capitalista do espaço. São Paulo: Annablume, 2005.
HUBERMAN, Léo. História da riqueza do homem. 17ª ed. – Rio de Janeiro: Zahar, 1981.
COMPLEMENTARES
IANNI, Octávio. A sociedade global. 11ª ed. – Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2003.
MAGNOLI, Demétrio. Globalização: Estado Nacional e espaço mundial. São Paulo:
Moderna, 1997.
PRODANOV, Cleber C. O mercantilismo e a América. 2ª ed. – São Paulo: Contexto, 1991.
SANTOS, Milton. O espaço dividido. – 2ª ed. – São Paulo: Editora da Universidade de São
Paulo, 2004.
SENE, Eustáquio de. Globalização e espaço geográfico. 2ª ed. – São Paulo: Contexto, 2004.
STIGLITZ, Joseph E. A globalização e seus malefícios. São Paulo: Futura, 2002.
GEOGRAFIA E PLANEJAMENTO
BÁSICAS
ARAÚJO, Tania Bacelar de. A Experiência de Planejamento Regional no Brasil. In:
LAVINAS, Lena et al (orgs). Reestruturação do Espaço Urbano e Regional no Brasil. São
Paulo: Hucitec – ANPUR, 1993.
COSTA, Wanderley M. da. O Estado e as Políticas Territoriais no Brasil. Ed. Contexto,
São Paulo, 1988.
LAFER, Betty. Planejamento no Brasil. Perspectiva, São Paulo, 1970.
PELUSO, Marília Luíza. Brasília: do mito ao plano, da cidade sonhada à cidade
administrativa. In: Revista Espaço & Geografia. Vol. 6 nº 2. Brasília - DF. Departamento de
Geografia da UNB, 2003.
VILLAÇA, Flávio. O Espaço Intra-Urbano no Brasil. 2. ed. São Paulo: Studio
Nobel/FAPESP, 2001.
___________. Perspectivas do Planejamento Urbano no Brasil de Hoje. In: www.
flaviovillaca. arq.br. Acesso em: 15 fev. 2007.
MORAES, Antonio Carlos Robert. Meio Ambiente e Ciências Humanas. São Paulo:
Hucitec, 2002.
COMPLEMENTARES
BEER, Jacqueline Low. O Estado e as Políticas Públicas: uma revisão histórica (1950 a 1997). In:
Revista Espaço & Debates Vol. 5 nº 2. Brasília – DF. Departamento de Geografia da UNB, 2002.
BRITTO, Luiz Navarro. Política e Espaço Regional. Nobel, São Paulo, 1986.
CASTRO, Iná E. de et al (orgs). Geografia: Conceitos e Temas. Bertrand Brasil, Rio
Janeiro, 1995.
CORRÊA, Roberto L. Região e Organização Espacial. Ed. Ática, São Paulo, 1999.
__________________. A Rede Urbana Ed. Ática, São Paulo, 1988.
57
EGLER, Cláudio A. G. Questão Regional e Gestão do Território no Brasil. In: CASTRO,
Iná E. de et al (orgs). Geografia: Conceitos e Temas. Bertrand Brasil, Rio Janeiro, 1995.
HOLANDA, Nilson. Planejamento e Projetos. INL, Rio de Janeiro, 3º edição, 1975.
IANNI, Octávio. Estado e Planejamento Econômico no Brasil. Ed. Civilização Brasileira,
5º edição, Rio de Janeiro, 1991.
PAVIANI, Aldo; GOUVÊA, Luiz Alberto de Campos (orgs.). Brasília: Controvérsias
Ambientais. Brasília: UNB, 2003.
ROMERO, Marta Adriana Bustos. As Características do Lugar e o Planejamento de Brasília. In: Revista
Espaço & Geografia. Vol. 6 nº 2. Brasília – DF. Departamento de Geografia da UNB, 2003.
RÜCKERT, Aldomar A. A Política Nacional de Ordenamento Territorial – Brasil. In: IX
Colóquio Internacional de Geocrítica. Porto Alegre – RS, UFRS, 2007.
SANTOS, Milton. Manual de Geografia Urbana. São Paulo: Hucitec, 1981.
___________. Espaço e Método. São Paulo: Nobel, 1985.
___________. O Espaço do Cidadão. São Paulo: Nobel, 1987.
___________. Metamorfose do Espaço Habitado. São Paulo: Hucitec, 1988.
___________. A Urbanização Brasileira. São Paulo: Hucitec, 1994.
___________. A Natureza do Espaço. São Paulo: Edusp, 2004.
___________. Por Uma Geografia Nova. 6 ed. São Paulo: Edusp, 2004.
SANTOS, Milton; SILVEIRA, Maria Laura. O Brasil: Território e Sociedade no Início do
Século XXI. São Paulo: Ed. Record, 2001.
SOUZA, Marcelo Lopes de. Mudar a Cidade. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2002.
GEOGRAFIA REGIONAL DO BRASIL
BÁSICAS
CORRÊA, R. L. Região e organização espacial. São Paulo: Ática, 1999.
FURTADO, C. Formação econômica do Brasil. São Paulo: Brasiliense, 1976.
PRADO JUNIOR, C. A formação do Brasil contemporâneo. São Paulo: Brasiliense, 1976.
ROSS, J. L. S. (org). Geografia do Brasil. São Paulo: EDUSP, 2002.
SANTOS, M. A Urbanização brasileira. São Paulo: Hucitec, 1993.
SANTOS, M. e SILVEIRA, M. L. O Brasil: Território e Sociedade no Início do Século
XXI. São Paulo: Record, 2001.
COMPLEMENTARES
ANDRADE, M. C. O nordeste e as questões regionais. São Paulo: Ática, 1988.
BIONDI, A. O Brasil privatizado: um balanço do desmonte do Estado. São Paulo: Editora
Fundação Perseu Abramo, 1999.
DEL ROIO, M. A. A classe operária na revolução burguesa: a política de alianças do
PCB: 1928-1935. Belo Horizonte: Oficina de livros, 1990.
GASPARI, E. A. Ditadura envergonhada. São Paulo: Companhia das Letras, 2002.
LUCA, T. R. Indústria e Trabalho na História do Brasil. São Paulo: Contexto, 2001.
58
GEOGRAFIA POLÍTICA
BASICAS
ARBEX, Jr. J. Terror e Esperança na Palestina. São Paulo: Casa Amarela, 2002.
ARISTÒTELES, A., Política Brasília: Ednub, 1985.
CASTELLS, M. Fim de Milênio. A era da Informação: economia sociedade e cultura. São
Paulo: Paz e Terra, 1999.
COSTA, W. M. Geografia Política e Geopolítica, São Paulo: Edusp/Hucitec, 1992.
IANNI, O.A., sociedade global. 11ª ed. Rio de Janeiro: Brasileira, 2003.
LAURELL, A. C., Estado e políticas sociais no neoliberalismo, (org). Rev. CONH A.,;
Trad. CONTRERA L. 3ª ed. São Paulo: Cortez 2002.
SANTOS, Milton. Por uma Geografia Nova. São Paulo: Hucitec, 1983.
SENE, E. de, Globalização e espaço geográfico. São Paulo, Contexto 2004.
VESENTINI, J. W. A Capital da Geopolítica. São Paulo: Àtica, 1995.
COMPLEMENTARES
CASTRO, I. F. de Geografia: Conceitos e Temas. Rio de Janeiro: Bertland Brasil, 1995.
CHESNAIS, J.J..A Mundialização do Capital, São Paulo: Xamã, 1996.
MAGNOLI, D. O que é Geopolítica. São Paulo: Brasiliense, 1991.
MIYAMOTO, S. Geopolítica e Poder no Brasil, Campinas: Papírus, 1992.
MIYAMOTO, S. Novas Geopolíticas 3º ed. São Paulo: Contexto, 2004.
Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1995.
SADER, E., GENTIL, P. (org) Pós-neoliberalismo: as políticas sociais e o Estado
democrático.
TRABALHO ORIENTADO II
BÁSICAS
ALVES-MAZZOTTI, A. J.; GEWANDSZNAJDER, F. O método nas ciências naturais e
sociais: pesquisa quantitativa e qualitativa. São Paulo: Pioneira, 1998.
CERVO, A L.; BERVIAN, P. A Metodologia científica. 3. ed. São Paulo: McGraw Hill do
Brasil, 1983.
ECO, Umberto. Como se Faz uma Tese. São Paulo Editora Perspectiva S.A. 1999.
GIL, A. C. Como Elaborar Projetos de Pesquisa. 3. ed. São Paulo: Atlas, 1991.
159 p.
GALLIANO, A G. Método científico: teoria e prática. São Paulo: Harper e Row do Brasil,
1989.
SEVERINO A. J. Metodologia do Trabalho Científico. 21. ed. São Paulo: Cortez,
2002. 279 p.
COMPLEMENTARES
ABNT. NBR 6023; Informação e Documentação - Referências - Elaboração. Rio
de Janeiro: Associação Brasileira de Normas Técnicas, 2002. 24 p.
59
ABNT. NBR 10520; Informação e Documentação - Citações em documentos Apresentação. Rio de Janeiro: Associação Brasileira de Normas Técnicas, 2002.
ABNT. NBR 14724; Informação e Documentação - Trabalhos acadêmicos Apresentação. Rio de Janeiro: Associação Brasileira de Normas Técnicas, 2002.
BASTOS, L. da R. et alü. Manual para elaboração de projetos e relatórios de pesquisas,
teses e dissertações. Rio de Janeiro: Zahar, 1979.
LAKATOS, E. M. & MARCONI, M. A. Fundamentos de metodologia científica. 3ª ed. São
Paulo: Atlas, 1991.
RUIZ, J. Á. Metodologia científica: guia para eficiência nos estudos. São Paulo: Atlas,
1992.
SALOMON, D. V. Como fazer uma monografia. 2ª ed. São Paulo: Martins Fontes, 1991.
ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM GEOGRAFIA II
BÁSICAS
BRASIL. Ministério da Educação – Secretaria de educação fundamental. Parâmetros
Curriculares Nacionais. Volume 5 – história e geografia. Brasília: MEC/SEF, 1997.
CALLAI, H.; CASTROGIOVANNI, A. C.; SCHÄFFER, N.O.; KAERCHER, N. A (ORG);
Geografia em sala de aula: práticas e reflexões. Porto Alegre, AGB-1998.
FISCHER, Rosa Maria Bueno. Televisão & Educação – fruir e pensar a TV. Belo
Horizonte: Autêntica. 2003.
REZENDE, M. S. A Geografia do aluno trabalhador. São Paulo: Loyola, 1986.
RUA, J. et. Alii. Para ensinar Geografia. Rio de Janeiro, Access, 1993.
VENTURI, Luis Antonio Bittar (Org.). Praticando Geografia – técnicas de campo e
laboratório. São Paulo: Oficina de Textos, 2005.
VESENTINI, J.W. Para uma geografia crítica na escola. São Paulo. Ática, 1992, 135p.
COMPLEMENTARES
LEME, D.M.P.C e outros. O ensino de estudos sociais no primeiro grau. São Paulo: Atual,
1986.
LIMA, Lauro de Oliveira. De Pombal a Passarinho: estória da educação no Brasil.
MONBEIG, Pierre. Papel e valor do ensino da geografia e de sua pesquisa. Rio de Janeiro:
Boletim Carioca de Geografia, ano VII, nº 01 e 02. 1945.
MORAES, A.C. R. Geografia, pequena história crítica. São Paulo: Hucitec, 1987.
MOREIRA, I.Construindo o espaço. V.1-4, Ed. Ática, 1999.
MOREIRA, R. O que é geografia. São Paulo: Brasiliense, 1992, 114 p.
NIDELCOFF, M.T. A escola e a compreensão da realidade. São Paulo: Brasiliense, 1981,
102 p.
OLIVEIRA, A.U. Para onde vai o ensino de geografia? São Paulo, Contexto, 1989
PASSINI, E. Alfabetização cartográfica e o livro didático: uma análise crítica. Belo
Horizonte: Lê. 1994. 91 p.
PENTEADO, H. D. Metodologia do ensino de história e geografia. São Paulo: Cortez,
1991, 187 p.
SCALZARETTO, R. Geografia Geral. São Paulo, Scipione, 1995.
SENE, E. de & MOREIRA, J. C. Espaço geográfico e globalização. São Paulo. Scipione,
1999.
60
SIMIELLI, M. E. Primeiros mapas – como entender e construir. v. 1-4. São Paulo. Atica,
1997.
SINGER, Helena. República de Crianças. São Paulo: Editora Hucitec/Fapesp. 2003.
TRICART, G. A terra planeta vivo. Lisboa: Editorial Presença. 1978, 195p.
LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS (LIBRAS)
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
CONFERÊNCIA MUNDIAL DE EDUCAÇÃO PARA TODOS. Declaração de Salamanca,
Espanha , 1994.
Ensaios Pedagógicos – Construindo escolas inclusivas : 1ª ed. Brasília: MEC, SEESP, 2005
– 180 p. il.
OLIVEIRA, Ivanilde Apoluceno de. Saberes imaginários e representações na educação
especial: a problemática ética da “diferença e exclusão social. Petrópolis: RJ: Vozes, 2004
GÓES, M. C. R. Linguagem Surdez e Educação. Campinas: Autores Associados, 1999.
RONICE; M. de Q. Educação de Surdos. A Aquisição da Linguagem . Artes Médicas.
Porto Alegre, 1997.
SKLIAR; C. (Org). Atualidades da educação bilíngüe para surdos. Vol.. 1. Mediação.
1999.
FERNANDES, S. É possível ser surdo em português? Língua de sinais e escrita: em busca de
uma aproximação. In: SKLIAR, C. (Org.). Atualidade da educação bilíngüe para surdos.
Porto Alegre: Mediação, 1999. v. 2, p. 5981.
FERREIRA BRITO, L. Por uma gramática de língua de sinais. Rio de Janeiro: Tempo
Brasileiro, 1995.
FERREIRO, E.; TEBEROSKY, A. Psicogênese da língua escrita. Porto Alegre: Artes
Médicas, 1985.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
PEIXOTO, R.C. A interface entre a Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS) e a Língua
Portuguesa na psicogênese da escrita na criança surda. 2004 . Dissertação (Mestrado)
Universidade Federal do Ceará, Fortaleza.
SMITH, F. Compreendendo a leitura: uma análise psicolingüística da leitura e do aprender a
ler . Porto Alegre: Artes Médicas, 1989
VIGOTSKI, L. S. A formação social da mente . São Paulo: Martins Fontes, 1991.

Disciplinas Optativas
GEOGRAFIA DA AMÉRICA LATINA
BÁSICAS
61
ALMEIDA, Fernando Lopes (org.) A questão urbana na América Latina. Rio de Janeiro:
Forense – Universitária, 1978.
ANDRADE, Manuel Correia de. Imperialismo e Fragmentação do Espaço. São Paulo:
Contexto Editora da Universidade de São Paulo, 1988.
CORREA, Roberto. O Espaço Urbano. São Paulo: Ática, 1989.
GALEANO, Eduardo. As veias da América Latina. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1989.
LACOSTE, Yves. Geografia do subdesenvolvimento. 6ª ed. São Paulo: Difel, 1982.
LAS CASAS, Frei Bartolomé de. O Paraíso Destruído. A Sangrenta História da
Conquista da América Espanhola. 4. ed. Porto Alegre: L&PM, 1985.
MAGNOLI Demétrio. Globalização: Estados Nacionais e Espaço Mundial. São Paulo:
Moderna, 1997.
MOREIRA, Igor Antonio Gomes. Geografia da América. São Paulo: Ática, 1980.
OLIC, Nelson Basic. Geografia da América Latina. São Paulo: Moderna, 1992.
PRODANOV, Cleber C. O Mercantilismo e a América. 2ª ed. São Paulo: Contexto, 1991.
RIBEIRO, Darcy. O dilema da América Latina. 3ª ed. Petrópolis: Vozes, 1983.
COMPLEMENTARES
BENKO, Georges. Economia, espaço e globalização: na aurora do século XXI. 3ª ed. São
Paulo: Hucitec, 2002.
BOEKER, Paul H. (org.) Transformação na América Latina: privatização, investimento
externo e crescimento. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1995.
RETON, Rolande I. J. Geografia das Civilizações. São Paulo: Ática, 1990.
ANNI, Octávio, A sociedade global 11ª ed. Rio de Janeiro: Civilizações Brasileira, 2003.
LAURELL, A. C. (org.), Estado e políticas sociais no neoliberalismo. Rev. CONH A.,;
LÈON-PORTILLA, Miguel (org.) A conquista da América Latina vista pelos índios:
relatos astecas, maias e incas.`Petrópolis: Vozes, 1987.
AEROFOTOGEOGRAFIA
BÁSICAS
CRUZ, O. Alguns Conhecimentos Básicos para Fotointerpretação. Aerofotogeografia, 25.
IGEO-USP. São Paulo, 1981.
ESPARTEL, Lélis. Curso de Topografia. 5ª Ed. Porto Alegre: Ed. Globo, 1977.
MAFFI, Carlos. Interpretação Fotogeológica. 2ª Ed. Salvador: UFBA, 1978.
MARCHETTI, Delmar A. B. e GARCIA, Gilberto J. princípios de fotogrametria e
fotointerpretação. 1ª Ed. São Paulo: Nobel, 1986.
MONTEIRO, Marcílio Franco e SILVA, Teresa Cardoso. Aspectos fluviais importantes
para a fotointerpretação. 2ª Ed. Salvador:UFBA, 1979.
COMPLEMENTARES
AMERICAN SOCIETY DE PHOTOGRAMMETRY. Manual of Remote Sensing - vol. 1 Theory, Instruments and Techniques. Vol 2 - Interpretation and Aplications. Virginia, APS,
1975.
ANDERSON, P.S. Fundamentos para Foto Interpretation. Soc. Bras. de Cart., R.J., 1982.
AVERY, T.E. Interpretation of Aerial Photographs. Burgess Pub. Co. Mineapolis (Third
edition), 1977.
62
GARCIA, G.J. Sensoriamento Remoto. Nobel. Piracicaba, 1982.
NOVO, E.M.L. de. Sensoriamento Remoto, Princípios e Aplicações. INPE/MCT. São José
dos Campos, 1988.
REMOTE SENSING IN ECOLOGY. Editedy by Phillips L. Johnson. University of Georgia
Press. U.S. 1969.
WAY, D.S. Terrain Analisis. Dawdem Hutchincon & Ross Inc. Strasbaing, Pensylvania,
1978.
CLIMATOLOGIA AGRÍCOLA
BÁSICAS
AYOADE, J. O. Introdução a Climatologia para os Trópicos. São Paulo, Ed. Difel, 1986.
BARRY, R. G. & CHORLEY, R. J. Atmosfera, Tiempo y Clima. Barcelona, Ediciones
Omega S.A., 2ª edição, 1978.
FERNÁNDES GARCIA, Felipe. Manual de Climatologia Aplicada: clima, medio ambiente
y planificación. Madrid: Ed. Sintesis, S.A, 1996.
MONTEIRO, Carlos Augusto de Figueiredo. Clima. In: Grande Região Sul. Rio de Janeiro:
IBGE (Geografia do Brasil, 2) t. 1, 1963. p. 117-169
MOTTA, F. da S. Meteorologia Agrícola. Ed. Nobel, São Paulo, SP. 1979, 375p.
_____________. A Climatologia Agrícola no Brasil. Ed. Nobel, São Paulo.
REVISTA INTERGEO – Interações no Espaço Geográfico. Mudanças Climáticas Globais:
Riscos, Desastres e Alterações Climáticas. Ano V, n°. 5. Rondonópolis – MT,
DGE/ICHS/UFMT/CUR, 2007.
COMPLEMENTARES
KEIDEL, C. G. Pequeña Guia de Meteorologia. Como identificar los principales fenômenos
meteorológicos mediante fotografias en color. Barcelona. Ediciones Omega S.A., 1981. 125p.
KLAR, A. E. A água no sistema: solo-planta-atmosfera. São Paulo. Editora Livraria Nobel
S.A., 1984. 408p.
LONGLEY, R. W. Tratado Ilustrado de Meteorologia. Buenos Aires, Editorial Bell, 1973.
MANUAIS DE METEOROLOGIA - Manual Internacional de Nuvens e Manual do
Observador Meteorológico.
MEDINA, M. Iniciacion a la Meteorologia Climatologia. Barcelona,. Ediciones Omega
S.A., 3ª ed. , 1996.
MEDINA, M. Meteorologia Básica Sinóptica. Madrid, Ed. Paraninfo, 1976, 320p
MOTTA, F. da S. Agrometeorologia: uma seleção de temas e casos. Pelotas: Edição do
autor, 2002.
NIMER, E. Climatologia do Brasil. Rio de Janeiro. Editora do IBGE e SUPREN. l979,
421p.
OMETTO, José Carlos. Bioclimatologia Vegetal. São Paulo: Editora Agronomia Ceres,
1981, 425 p.
RIBEIRO, Antônio Giacomini. As Escalas do Clima. Boletim de Geografia Teorética, v.
23, nº. 45-46. Rio Claro: AGETEO, 1993, p. 288-294.
RIEHI, H. Meteorologia Tropical. Rio de Janeiro, Ao Livro Técnico S.A., 1965.
ROTH, G. D. Meteorologia. Um guia práctica para el excursionista, el agricultor y El
navegante. Barcelona. Ediciones Omega S.A., 1979. 245p.
63
TUBELIS, A. & NASCIMENTO, F. J. L. Meteorologia Descritiva. São Paulo, Livraria
Nobel S.A., 1980.
VIANELLO, Rubens Leite. Meteorologia Básica e Aplicações. Viçosa, UFV, Impr. Univ.,
1991.
VIAUT, A. La Meteorologia. Barcelona, Colecion quisé Nueva Série, 137. Oils-tau S.A.
Ediciones, 1981.
VIERS, G. Climatologia. Barcelona, Oiks-tau S.A. Ediciones, 1981.
WEISBERG, J. S. Meteorology. The Eart and its weather. Boston. Library of Congress,
1981.
CLIMATOLOGIA URBANA
BÁSICAS
LOMBARDO, M.A. (1985) – Ilha de Calor nas Metrópoles: o exemplo de São Paulo. São
Paulo: HUCITEC.
MONTEIRO, C.A. de F. (1976) – Teoria e Clima Urbano. São Paulo: IGEOG-USP.
MENDONÇA, F. de A. O clima e o planejamento urbano de cidade de porte médio e
pequeno:proposição metodológica para estudo e aplicação à cidade de Londrina, PR.
São Paulo, 1994. 322P. Tese (Doutorado em Geografia Física) – Faculdade de Filosofia,
Letras e Ciências Humanas, Universidade de São Paulo.
MONTEIRO C. A. de F., MENDONÇA, F. Clima Urbano. São Paulo: Contexto, 2003.
192p.
REVISTA INTERGEO – Interações no Espaço Geográfico. Mudanças Climáticas Globais:
Riscos, Desastres e Alterações Climáticas. Ano V, n°. 5. Rondonópolis – MT,
DGE/ICHS/UFMT/CUR, 2007.
SANTOS, J. W. M. C. O clima urbano de Maringá: ensaio metodológico para cidades de
porte médio e pequeno. São Paulo, 1996. 172p. Dissertação (Mestrado em Geografia Física)
– Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, Universidade de São Paulo.
SETTE, D. M. (1996): O Clima Urbano de Rondonópolis-MT. (Dissertação de Mestrado) –
F.F.L.C.H – Departamento de Geografia, Universidade de São Paulo, São Paulo (1996).
SETTE, D.M. E TARIFA, J.R. Clima e ambiente urbano tropical:o caso de RondonópolisMT. In: Revista Intergeo – Interações no Espaço Geográfico – nº 01 – UFMT – Cuiabá –
2001.
COMPLEMENTARES
BRANDÃO, A. M. de P. M. O clima urbano da cidade do Rio de Janeiro. São Paulo,
1996. 362p. Tese (Doutorado em Geografia Física) - Faculdade de Filosofia Letras e Ciências
Humanas, Universidade de São Paulo.
LOMBARDO, M. A. Ilha de calor nas metrópoles: o exemplo de São Paulo. São Paulo:
Hucitec, 1985. 244p.
MONTEIRO, Ana. O clima urbano do Porto: contribuição para a definição das estratégias
de planejamento e ordenamento do território. Fundação Calouste Gulbenkian, Junta Nacional
de Investigação Científica e Tecnológica, 1997. 485p.
64
MONTEIRO C. A. de F. Por um suporte teórico e prático para estimular estudos
geográficos do clima urbano no Brasil. Geosul, Florianópolis, v.5, n.9, p.7-19, 1990.
MONTEIRO, C. A. de F.; TARIFA, J. R. Contribuição ao Estudo do Clima de Marabá:
uma abordagem de campo subsidiária ao planejamento urbano. Climatologia no 7. São Paulo:
IGEOG/USP, 1977, 51p.
MORENO GARCÍA, M. C. La cartografia del fenômeno de la “islã” de calor. Notes de
Geografia Física. Barcelona: Universitat de Barcelona, 1990. p. 73-81.
MORENO GARCÍA, M. C. Unas notas históricas acerca de la climatología urbana. Notes de
Geografia Física. Barcelona: Universitat de Barcelona, 1991-1992. p. 137-141.
SANT’ANNA NETO, João L. (org). O clima das cidades brasileiras. Presidente Prudente:
FCT/UNESP/Pós-graduação/Laboratório de Climatologia, 2002.
TARIFA, J. R. Análise comparativa da temperatura e umidade na área urbana e rural
de São José dos Campos (SP). Geografia, v.2, n.4, p.59-80, outubro 1977.
GEOGRAFIA CULTURAL
BÁSICAS
CANCLINI, N. Consumidores e cidadão: conflitos multi-culturais da globalização. Rio de
Janeiro: Ed. Da UFRJ, 1996.
CAPEL, Horácio. Filosofia y Ciencia em La Geografia Contemporânea. Barcelona:
Barcanova, 1981.
CLAVAL, Paul. As abordagens da Geografia Cultural. In. CASTRO, I. E.; GOMES, P.
C.da Costa; CORRÊA, R. L. (Orgs.) Explorações Geográficas. Rio de Janeiro: Bertrand
Brasil, 1997.
CORBIN, Alain. O território do vazio: A praia e o imaginário ocidental. São Paulo:
Companhia das Letras, 1989.
CORRÊA, Roberto Lobato. Trajetórias Geográficas. – 2ª ed. – Rio de Janeiro: Bertrand
Brasil, 2001.
ROSENDAHL, Z. Espaço e Religião: uma abordagem geográfica. Rio de Janeiro: Ed.
UERJ, 1996.
COMPLEMENTARES
DIÉGUES, Jr., M. Etnias e Cultura no Brasil. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1993.
ELIAS, Norbert. O Processo civilizado: uma história dos costumes. Rio de Janeiro: Zahar,
1994.
GALLAIS, Jean. Alguns aspectos do espaço vivido nas civilizações do mundo tropical.
Boletim Geográfico. Rio de Janeiro, 35 (254), 1977.
GEERTZ, Clifford. A Interpretação das Culturas. Rio de Janeiro: Zahar, 1978.
GOMES, P.C.C. Identidade e exílio: fundamentos para a compreensão da cultura. Espaço
e Cultura, nº 5, NEPEC – UERJ, 1998.
HALL, S. A Identidade Cultural na Pós-Modernidade. Rio de Janeiro: DR&A, 1997.
ORTIZ, R. Mundialização e Cultura. São Paulo: Brasiliense, 1994.
ESTUDOS DA PAISAGEM
65
BÁSICAS
Augé, M. (1994). Não–lugares: Introdução a uma antropologia da supermodernidade.
Campinas, São Paulo: Papirus.
BUTTIMER, A. Aprendendo o dinamismo do mundo vivido. In: Perspectivas da Geografia.
CHRISTOFOLETTI, A. (Org). São Paulo: Difel, 1985. pp.165-193.
LOWENTHAL, D. Geografia, Experiência e Imaginação: em direção a uma epistemologia
geográfica. In: Perspectivas da Geografia. De CHRISTOFOLETTI, A.(Org.). São Paulo:
Difel, 1985. pp.103-141.
MACHADO, L.M.C.P. Reflexões sobre a abordagem perceptiva no estudo da paisagem.
Rio Claro, Geografia, V.11, N. 21, pp. 143-146. 1983.
MERLEAU-PONTY, M. Fenomenologia da Percepção. São Paulo: Martins Fontes, 1996.
661p.
TUAN, Yi-Fu. Espaço e Lugar: a perspectiva da experiência. São Paulo: Difel, 1983.
___________. Topofilia : um estudo da percepção, atitudes e valores do meio ambiente.
Difel, São Paulo/Rio de Janeiro, 1974.
COMPLEMENTARES
CLAVAL, P. A Geografia e a percepção do espaço. Rio de Janeiro. Revista Brasileira de
Geografia, V.45, N.2, pp. 243-255, 1983.
DEL RIO, Vicente & OLIVEIRA, Lívia (orgs). Percepção ambiental: a experiência
brasileira. São Paulo/São Carlos, NOBEL/EDUFSCAR, 1996.
STURZA, J. A. I. Lugar e não-lugar em Rondonópolis-MT: um estudo de cognição
ambiental. Tese (Doutorado em Geografia). IGCE/UNESP, Rio Claro, 2005.
GEOGRAFIA DA CIRCULAÇÃO
BÁSICAS
CASTELLS, Manuel. A sociedade em rede: a era da informação: economia, sociedade e
cultura. – 7ª ed. – São Paulo: Paz e Terra, 1999.
SANTOS, Milton. Brasil: território e sociedade no início do século XXI. São Paulo:
Record, 1999.
SCOTT, A. J.; AGNEW, J.; SOJA, E. W.; STORPER, M.; Espaço & Debates 41 – Aliança e
Competição entre Cidades. São Paulo: AnnaBlume, 2001.
SOJA, Edward. W. Geografias pós-modernas: a reafirmação do espaço na teoria social.
Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., 1993.
SPOSITO, Eliseu Savério. Território, Logística e Mundialização do Capital. In: (Org.).
Dinâmica econômica, Poder e novas territorialidades. Pres. Prudente: GASPERR, 1999.
COMPLEMENTARES
66
BENKO, Georges. Economia, espaço e globalização: na aurora do século XXI. 3ª ed. –
São Paulo: Hucitec, 2002.
CASTRO, Iná E., GOMES, Paulo C. da Costa, CORRÊA, Roberto L. (orgs) Geografia:
conceitos e temas. – 7ª ed. – Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2005.
RAFFESTIN, Claude. Por uma geografia do poder. São Paulo: Ática, 1993.
SANTOS, Milton. Economia espacial: críticas e alternativas – 2ª ed. São Paulo: Edusp,
2003.
SENE, Eustáquio de. Globalização e espaço geográfico. 2ª ed. – São Paulo: Contexto, 2004.
GEOGRAFIA DO TURISMO
BÁSICAS
ANSARAH, M. G. R. (ORG) Turismo: Como Aprender, como ensinar. São Paulo:
SENAC, 2001.
FENNEL, D. A. Ecoturismo: uma introdução. São Paulo: CONTEXTO, 2002.
LINDBERG, K; HAWKINS, D. E. Ecoturismo um guia para planejamento e gestão. 3ª
edição, São Paulo: SENAC, 2001.
MARINHO, A; BRUHNS, H. T. Turismo, Lazer e Natureza. Barueri-SP: MANOLE, 2003.
MOLINA E., S. Turismo e Ecologia. Bauru SP: EDUSC. 2001.
COMPLEMENTARES
CORRÊA, Roberto Lobato. Trajetórias Geográficas. – 2ª ed. – Rio de Janeiro: Bertrand
Brasil, 2001.
DIÉGUES, Jr., M. Etnias e Cultura no Brasil. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1993.
RODRIGUES, A. B. Turismo Desenvolvimento local. São Paulo: HUCITEC. 1997.
SANTOS, Milton. Brasil: território e sociedade no início do século XXI. São Paulo:
Record, 1999.
SWARBROOKE, J. Turismo Sustentável, Turismo Cultural, Ecoturismo e Ética. São
Paulo: ALEPH, 2000.
PEDOLOGIA
BÁSICAS
LEINZ, Viktor e AMARAL, Sérgio E. do. Geologia geral. São Paulo: Nacional, 1975.
PRIMAVESI, Ana. Manejo ecológico do solo: a agricultura em regiões tropicais. São
Paulo: Nobel. 1979.
SCHUMANN, Walter. Rochas e minerais. Rio de Janeiro: Livro Técnico, 1989.
TEIXEIRA, Wilson et al. Decifrando a terra. São Paulo: Oficina de textos, 2000.
VIEIRA, Lúcio S. Manual da ciência do solo. São Paulo: Ceres, 1975.
COMPLEMENTARES
BLOOM, Arthur L. Superfície da terra. São Paulo: Edgard Blücher, 1996.
67
BRAGA, Benedito et al. Introdução à engenharia ambiental. São Paulo: Prentice Hall,
2002.
BUCKMAN, Harry O. Natureza e propriedades dos solos. 4ª. Ed, Rio de Janeiro: Freitas
Bastos, 1976.
GUERRA, Antônio J. T. e CUNHA, Sandra B. da (orgs.). Geomorfologia e meio ambiente.
5ª. Ed., Rio de Janeiro: Bertrand Russel, 2004.
GUERRA, Antonio T. Dicionário geológico e geomorfológico. 7ª. Ed., Rio de Janeiro:
IBGE, 1987.
POPP, José H. Geologia geral. 4ª. Ed., São Paulo: LTC, 1987.
VENTURI, Luis A. B. (Org.). Praticando geografia: técnicas de campo e laboratório em
geografia e análise ambiental. São Paulo: Oficina de Textos, 2005.
GEOGRAFIA DAS INDÚSTRIAS
BÁSICAS
ANDRADE, Manoel C. de. Geografia econômica. 12ª ed. – São Paulo: Atlas, 1998.
GEORGE, Pierre. Geografia industrial do mundo. São Paulo: Difel, 1979.
HARVEY, David. A produção capitalista do espaço. São Paulo: Annablume, 2005.
SCARLATO, Francisco Capuano. Espaço industrial brasileiro. In. ROSS, Jurandyr L.
Sanches. Geografia do Brasil. – 5ª ed. – São Paulo: Edusp, 2005.
VELLOSO, João Paulo dos Reis (coord.) A Nova Estratégia Industrial e Tecnológica: O
Brasil e o Mundo da III Revolução Industrial. Rio de Janeiro: José Olympio Editora, 1990.
COMPLEMENTARES
BENKO, Georges. Economia, espaço e globalização: na aurora do século XXI. 3ª ed. –
São Paulo: Hucitec, 2002.
CARLOS, Ana Fani A. Espaço e indústria. São Paulo: Contexto/EDUSP, 1988.
CORRÊA, Roberto Lobato. O espaço urbano. São Paulo: Ática, 1989.
HUBERMAN, Léo. História da riqueza do homem. 17ª ed. – Rio de Janeiro: Zahar, 1981.
MAGNOLI, Demétrio. Globalização: Estado Nacional e espaço mundial. São Paulo:
Moderna, 1997.
GEOGRAFIA DA POPULAÇÃO
BÁSICAS
CASTRO, Josué de. Geografia da Fome. Ed. Civilização Brasileira. Rio de Janeiro: 2002
DAMIANI, Amélia. População e Geografia. Contexto. São Paulo: 2004.
GARNIER, J. Beaujeu. Geografia de População. São Paulo: Nacional, 1971.
GEORGE, Pierre. Geografia da População. Difel, 6ª ed. Rio de Janeiro: 1991.
MARTINS, Dora; VANALLI. Migrantes. Contexto. São Paulo: 2004.
MOREIRA, R. Representando a Geografia da População. Contexto: São Paulo, 2000.
SILVA, Advair M. O Migrante Rondonopolitano. Rio Claro/SP: UNESP, 1988. Dissertação
de Mestrado.
ZELINSKI, Wilbur. Introdução a Geografia da População. Zahar. 2ªed. 1985.
68
COMPLEMENTARES
CASTRO, R.A. A Crise econômica e social do mundo. Codeeri, Rio de Janeiro: 1993.
DIBO, Dulcídio. Geografia do Mundo Contemporâneo. Ed. LISA. São Paulo: 1978.
DIMENSTEIN. G. o Cidadão de Papel: A infância, a adolescência e os Direitos Humanos no
Brasil. 19ª Ed. São Paulo: Ática, 2000.
FURTADO, Celso. Formação Econômica da América Latina. Rio de Janeiro: Lia, 1970.
GEORGE, Pierre. Panorama do mundo atual. Difel. Rio de Janeiro: 1978.
______________. Populações Ativas. Difel, Riode Janeiro: 1979.
HAESBAET, Rogério. Territórios Alternativos. Contexto. São Paulo: 2004.
LEBON, L.H.G. Introdução a Geografia Humana. Zahar, Rio de Janeiro: 1970.
LIMA, L. M. S. O Camponês Migrante, a Reforma Agrária e a Terra Prometida. In:
Migrantes em Rondonópolis: O fazer, o lembrar e o falar. GOETTERT & FERREIRA
(Orgs.). Rondonópolis/MT: Centro de Direitos Humanos Simão Bororo, 2002.
MORENO, Gislaene. Terra e Poder em Mato Grosso: Política e Mecanismo de Burla/18921992. Cuiabá/MT: Entrelinhas: EdUFMT, 2007.
MORENO, Gislaene & HIGA, Tereza Cristina S. (Orgs.). Geografia de Mato Grosso:
Território, Sociedade e Ambiente. Cuiabá: Entrelinhas, 2005.
PEREIRA, W. Demografia do Subdesenvolvimento. São Paulo: Saraiva, 1978.
PRADO JÚNIOR, C. Formação do Brasil Contemporâneo. 24ª ed. São Paulo: Brasiliense,
1996.
SANTOS, Milton. Metamorfose do Espaço Habitado. Difel, São Paulo: 1991.
SILVA, J. Vilela da. Mistura de Cores (Política de Povoamento e População na Capitania de
Mato Grosso Século XVIII). Cuiabá/MT: EdUFMT, 1995.
SUZUKI, Júlio C. De Povoado a Cidade. A Transição do Rural ao Urbano em
Rondonópolis. São Paulo, USP/FFLCH, 1996. Dissertação de Mestrado.
TESORO, L.L.L.M. Rondonópolis-MT – Um Entroncamento de Mão Única. Lembranças
e Experiências. São Paulo: 1993.
SENSORIAMENTO REMOTO:
BÁSICAS
FLORENZANO, Tereza Gallotti. Imagens de Satélite para Estudos Ambientais. São
Paulo: Oficina de Textos, 2002.
GARCIA, G. Sensoriamento Remoto: princípios e interpretação de imagens. São Paulo:
NOBEL, 1982.
MOREIRA, Maurício Alves. Fundamentos do Sensoriamento Remoto e Metodologias de
Aplicação. 2ª. Ed. – Viçosa: UFV, 2003.
NOVO, E. M. L. Manual de Sensoriamento Remoto: princípios e aplicações. São José dos
Campos: INPE/MCT, 1988.
ROSA, Roberto. Introdução ao Sensoriamento Remoto. Uberlândia/MG: EDUFU, 1990.
COMPLEMENTARES
AMERICAN SOCIETY DE PHOTOGRAMMETRY. Manual of Remote Sensing - vol. 1 Theory, Instruments and Techniques. Vol 2 - Interpretation and Aplications. Virginia,
APS, 1975.Y
ESPARTEL, Lélis. Curso de Topografia. 5ª Ed. Porto Alegre: Ed. Globo, 1977.
MAFFI, Carlos. Interpretação Fotogeológica. 2ª Ed. Salvador: UFBA, 1978.
MARCHETTI, D. A. B.; GARCIA, G. J. Princípios de Fotogrametria e Fotointerpretação.
Piracicaba: Nobel, 1977.
69
REMOTE SENSING IN ECOLOGY. Editedy by Phillips L. Johnson. University of
Georgia Press. U.S. 1969.
GEOGRAFIA DO TRÂNSITO E DOS TRANSPORTES
BÁSICAS
BASTOS, Humberto. ABC dos transportes. Rio de Janeiro: Ministério dos Transportes,
1971.
DERRUAU, Max. Geografia Humana II. Lisboa: Editorial Presença, 1982.
OLIVEIRA, Odete Maria de. Teorias globais (volume I): elementos e estruturas. Ijuí:
Editora. Unijuí, 2005.
SANTOS, Milton. Brasil: território e sociedade no início do século XXI. São Paulo:
Record, 1999.
SILVEIRA, Márcio Rogério. A importância Geoeconômica das estradas de ferro no
Brasil. Presidente Prudente: FCT/UNESP, 2003. (Tese de Doutorado).
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
ALMEIDA, Hélio de. Transportes no Brasil. Revista Brasileira de Geografia, Rio de
Janeiro, v. 26, p. 103-123, out./mar., 1964.
ALOUCHE, Peter L. Contrastes entre países desenvolvidos e do Terceiro Mundo na política
de transportes públicos. In. Revista dos Transportes Públicos. ANTP, ano 8, n.31, março,
1986.
CAIXETA-FILHO, José Vicente; MARTINS, Ricardo Silveira (Orgs.). Gestão logística do
transporte de cargas. São Paulo: Atlas, 2001. p. 244.
DEVAUX, Pierre. As estradas de ferro. São Paulo: Difusão Européia do Livro, 1964.
FENSTERSERFER. Eficiência e eficácia no transporte público urbano. In. Revista dos
Transportes Públicos, ANTP, ano 9, n.34, dezembro 1986.
SILVA, Moacir M. F. Geografia dos Transportes no Brasil. Rio de Janeiro: IBGE, 1949.
SANTOS, Milton e SILVEIRA, Maria Laura. O Brasil: território e sociedade no inicio do
século XXI. 9. ed. Rio de Janeiro: Record. 2006.
SPOSITO, Eliseu Savério. Território, Logística e Mundialização do Capital. In: (Org.).
Dinâmica econômica, Poder e novas territorialidades. Pres. Prudente: GAsPERR, 1999.
GEO-HISTÓRIA
BÁSICAS
ANDRADE, Manuel C. de Geografia ciência e sociedade: uma introdução à análise do
pensamento geográfico. São Paulo: Atlas, 1987.
BRETON, Roland J. L. Geografia das civilizações. São Paulo: Ática, 1990.
CASTRO, Iná E. (Org.). Geografia: conceitos e temas. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil,
1995.
70
LACOSTE, Ives. A Geografia – isso serve em primeiro lugar para fazer a guerra.
Campinas: Papirus, 1988.
MOREIRA, Rui. O que é a geografia. São Paulo: Brasiliense, 1985.
ORELLA
UNZUÉ,
José
L.
Geo-historia.
Disponível
em:
http://www.ingeba,euskalnet.net/lurralde/lurranet/lura8/orelaa18/18orella.htm. Acesso
em: 20 de junho 2006.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
BOLOS, Maria de (org.). Manual del ciencia del paisaje – teoria, métodos y aplicaciones.
Barcelona: Masson S. A., 1992.
CORREA, Roberto L. Região e organização espacial. 3 ed. São Paulo: Ática, 1990.
CORRÊA, Roberto L. e ROSENDAHL, Zeny. Paisagem, tempo e cultura. Rio de Janeiro:
EdUERJ, 1988.
DAMIANI, Amélia L.; CARLOS, Ana F. A. e SEABRA, Odette C. de L. O espaço no fim
do século: a nova raridade. São Paulo: Contexto, 1999.
DEL RIO, Vicente e OLIVEIRA, Lívia de. Percepção ambiental: a experiência brasileira.
2 ed. São Paulo: Studio Nobel, 1999.
LEITE, Maria A. F. P. Destruição ou desconstrução – questões da paisagem e tendências
de regionalização. São Paulo: HUCITEC/FAPESP, 1994.
Pensar geograficamente la historia, concebir historicamente la geografia. Disponível em:
http://www.monografias.com/trabajos10/hygeo/hygeo,shtml.>. Acesso em: 19 junho 2006.
ROMANCINI, Sônia R. Cuiabá: paisagens e espaços de memória. Cuiabá: Cathedral
Publicações, 2005.
SANTOS, Milton. Por uma geografia nova: da crítica da geografia a uma geografia da
crítica. São Paulo; HUCITEC, 1990.
_____________. Metamorfoses do espaço habitado. 2 ed. São Paulo: HUCITEC, 1991.
SOJA, Edward W. Geografias pós-modernas. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed. 1993.
TUAN, Yi-Fu. Espaço e lugar: a perspectiva da experiência. São Paulo: DIFEL, 1983.
____________. Topofilia – um estudo da percepção, atitudes e valores do meio ambiente.
São Paulo: DIFEL, 1980.
4. 6 - As Formas de avaliação do Curso de Graduação em Geografia
O processo de formação do profissional em Geografia deve garantir o
desenvolvimento das competências e habilidades apontadas nesse projeto político pedagógico.
Para isso, são necessários instrumentos de avaliação periódica do processo de ensinoaprendizagem, a fim de diagnosticar lacunas a serem superadas, aferir os resultados
alcançados considerando as competências a serem constituídas e identificar mudanças de
percurso eventualmente necessárias.
A avaliação é a etapa do processo de ensino-aprendizagem em que, através de
diferentes atividades, o professor verifica se os objetivos propostos foram atingidos ou não,
possibilitando o ajuste das suas estratégias de ensino. Serve também para que o formando
71
possa tomar conhecimento sobre seu aproveitamento, permitindo que possa repensar seu
processo pessoal de aprendizagem, ao dar o retorno, o feedback, sobre as ações que executou
e os resultados. Sendo pensada e trabalhada dessa forma, a avaliação assume um caráter
formativo, deixando de ter apenas um fim classificatório ao aprovar ou reprovar, incluir ou
excluir.
O que se pretende avaliar não é só o conhecimento adquirido, mas também a
capacidade de acioná-lo e buscar outros conhecimentos para realizar o que é proposto.
Portanto, os instrumentos de avaliação só cumprem com sua finalidade se puderem
diagnosticar o uso funcional e contextualizado das competências e habilidades necessárias à
formação profissional do Licenciado em Geografia (docência, pesquisa e extensão).
Para que se possa realizar o processo avaliativo nessa perspectiva, a elaboração dos
instrumentos de avaliação deve constituir um momento privilegiado para que o professor
reflita sobre quais os melhores critérios para sua realização. Em seus estudos sobre práticas de
mudanças na avaliação da aprendizagem, Vasconcelos (1998) recomenda que os instrumentos
de avaliação devem ser reflexivos, superando a mera repetição de informações e levando a
estabelecer relações; abrangentes, contendo uma mostra representativa do que está sendo
trabalhado; contextualizados permitindo a compreensão do sentido do que está sendo
solicitado com a prática profissional; e ainda claros e compatíveis com os conteúdos
trabalhados.
Os planos de ensino de cada disciplina devem conter formas de avaliar os domínios de
conteúdo e as competências e habilidades profissionais esperadas. Para a avaliação dos
domínios de conteúdo poderão ser elaboradas provas dissertativas e orais, ensaios
monográficos, seminários, debates, resenhas, textos, atividades de grupo ou outras tarefas.
Esses instrumentos avaliativos consistem em aferir a capacidade de análise dos objetos, fontes
ou processos sócio-espaciais, indicando semelhanças, diferenças e relações. Eles supõem
também discussão, análise crítica, explicação, interpretação e avaliação do conteúdo das
aulas, dos conceitos, das categorias de análise do espaço, das teorias, das metodologias, das
idéias, dos documentos geográficos, dos textos e dos livros estudados e pesquisados.
Alguns instrumentos possíveis da avaliação das competências e habilidades
profissionais a serem constituídas podem ser: elaboração de projetos para desenvolvimento de
pesquisas ou para a difusão do conhecimento em outros espaços sociais ou para resolver
problemas identificados num contexto educacional; relatórios de viagem de estudo ou de um
contexto observado ou de entrevistas; reflexão sobre a prática docente, investigando o
contexto educativo e analisando a própria prática profissional; realização de trabalhos
72
monográficos de pesquisa ou material de apoio ou resultado de experiência de campo ou
relatórios finais de estágio supervisionado; seleção e organização de fontes primárias ou de
material didático; produção de materiais e recursos para utilização didática ou de difusão do
conhecimento e da pesquisa, potencializando seu uso em diferentes situações; identificação e
análise de situações educativas complexas e/ou problemas em uma dada realidade; elaboração
de uma rotina de trabalho semanal a partir de indicadores oferecidos pelo formador;
planejamento de situações didáticas ou de pesquisa ou de difusão consonantes com um
modelo teórico estudado; reflexão escrita sobre aspectos estudados, discutidos e observados
em situação de estágio, pesquisa e extensão; participação e/ou atuação em atividades de
simulação de ensino ou em atividades de laboratórios ou em atividades de difusão; avaliação
da pesquisa, da produção e/ou difusão do conhecimento geográfico em instituições de ensino,
instituições de pesquisa, em órgãos de gestão do meio ambiente e dos espaços geográficos em
geral, de documentos e no desenvolvimento de políticas e projetos de gestão do patrimônio
sócio-cultural-ambiental.
Constitui etapa fundamental da avaliação, também, o retorno aos formandos dos
resultados obtidos, oportunizando-se o espaço para os esclarecimentos necessários e
planejamento da retomada dos objetivos não atingidos. Por isso, os resultados da avaliação
devem ser informados quase que imediatamente. A avaliação não tem um fim em si mesmo,
mas é um meio a ser utilizado para o aperfeiçoamento do processo de ensino-aprendizagem.
A verificação do rendimento do graduando compreende não só a freqüência mínima
obrigatória (75%) das aulas, mas também o aproveitamento nas demais avaliações
programadas e aplicadas de acordo com o que dispõe as Resoluções CONSEPE 14/99 e
Cursos Seriados/CONSEPE 27/99 da UFMT e os planos de ensino das disciplinas do curso. O
resultado do aproveitamento em cada disciplina deverá ser expresso em notas de Zero (0,0) a
Dez (10,0).
Além dessas formas já clássicas de avaliação, agora como exigência da Resolução
CNE/CP 2 de 19 de fevereiro de 2002, o graduando também tem como exigência a realização
das 200 horas de Atividades Acadêmicas Científico-Culturais para integralização curricular.
4.7 – Política de Extensão e Pesquisa
4.7.1 - Atividades de Extensão, Pesquisa e Pós-Graduação articuladas a Graduação
73
As atividades que integram ensino, pesquisa e extensão estão geralmente inseridas em
projetos de pesquisas nos quais os alunos de graduação participam, através de bolsas
remuneradas (PIBIC) e Voluntárias (VIC), em atividades de iniciação científica, de assessoria
(Estágio Remunerado) e demais tipos de atividades de extensão e pesquisa, junto a diversas
comunidades no Município de Rondonópolis e Estado de Mato Grosso. Muitos desses
projetos são fontes de captação de bolsas especialmente voltadas aos alunos de graduação em
Geografia.
De modo geral, as atividades de extensão e pesquisa buscam transferir conhecimentos
gerados em trabalhos de conclusão de curso, pesquisas desenvolvidas em projetos de pesquisa
de docentes e pesquisas de pós-graduação. Sensível com a grande demanda por oportunidades
de continuidade à formação de terceiro grau, bem como de profissionais com habilidades da
ciência geográfica para contribuir com o desenvolvimento econômico da região em bases
ambientalmente sustentáveis.
O Departamento de Geografia/UFMT/CUR tem buscado oferecer de modo contínuo
opções de pós-graduação lato sensu (Nível de Especialização), inclusive propondo o
Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu (Nível de Mestrado), cuja proposta de implantação
prevista para iniciar em 2010, com a seguinte estrutura:
 Área de Concentração: “Ambiente e Sociedade”
 Linhas de Pesquisa:
- Planejamento e Gestão Territorial
- Geotecnologias Aplicadas a Gestão e Análise Ambiental
O conhecimento produzido pelo programa de pós-graduação em Geografia em nível de
Mestrado poderá ser buscado pelos egressos dos diversos cursos superiores existentes em
Rondonópolis e Região, sendo que a área de influência do Curso de Mestrado em Geografia
com sede neste campus receberá clientela de ampla região.
A divulgação desses conhecimentos, gerados no Departamento de Geografia do
Campus de Rondonópolis/UFMT, se faz através de diversos meios (capítulos de livros,
cartilhas, jornais, revistas, anais de eventos, apresentação de trabalhos científicos em eventos,
etc.), onde sempre há a participação de graduandos. Salientamos que as publicações
produzidas pelo Departamento de Geografia ocorrem entre outras através da Revista
INTERGEO – Interações no Espaço Geográfico, que tem como objetivo geral oferecer um
meio de divulgação de estudos geográficos e áreas afins, nos âmbitos local, regional, bem
como nacional.
74
4.8 - Política de transição para o Novo Currículo
Em
virtude
da
mudança
curricular
proposta
pelo
Departamento
de
Geografia/ICHS/CUR/UFMT, foi necessário a criação de regras para a transição entre as duas
propostas curriculares (quadro a seguir).
Quadro 11 - Comparativo das disciplinas das Grades Curriculares Vigente e Proposta
Grade Curricular Proposta
Disciplinas Grade Nova (30 disciplinas)
Grade Curricular Vigente
C
Teór
Disciplinas Grade Velha (27 disciplinas)
C Teór
1 História do Pensamento Geográfico
90
1 Epistemologia da Geografia
120
2 Espaço e Sociedade
60
2 Formação Econômica e Social do Espaço
120
3 Climatologia
110
3 Climatologia
120
4 Cartografia
120
4 Cartografia
120
5 Fundamentos de Geologia e Geomorfologia
110
5 Geologia
120
6 Optativa I
60
6 Optativa
120
7-
7 Geografia da População
60
8 Teoria e Métodos da Geografia
120
8 Metodologia da Geografia
120
9 Trabalho Orientado I
120
9 Técnica de Pesquisa em Geografia
120
10 Geomorfologia
80
10 Geomorfologia
120
11 Cartografia Temática
90
11 Cartografia Temática
90
12 Teoria da Região e Regionalização
60
12 Regionalização e Organização do Espaço
120
13 Fundamentos Psicol. para a Educação
60
13 Psicologia da Educação
120
14 Hidrogeografia
80
14 Hidrogeografia
60
15 Geografia Agrária
100
15 Geografia Agrária
120
16 Geografia Regional do Brasil
80
16 Geografia do Brasil
90
17 Geografia Urbana
100
17 Geografia Urbana
120
18 Didática da Geografia
200
18 Didática da Geografia
60
19 Prática de Ensino em Geografia I
90
19 20 Trabalho Orientado II
70
20
21 Biogeografia
100
21 Biogeografia
120
22 Geografia da América Latina
60
22 23 Organização do Espaço Mundial
60
23 Organização do Espaço Mundial
90
24 Geografia e Planejamento
90
24 Geografia e Planejamento
60
25 Geografia Política
60
25 Geografia Política
60
26 Geografia do Mato Grosso
90
60
27 Políticas Públ. Educ. e Leg. Ensino
76
28 Estágio Supervisionado I
200
26 Geografia do Mato Grosso
27 Estrutura e Funcionamento do Ensino de 1º e 2º
Grau
28 Prática de Ensino em Geografia II e Estágio
Supervisionado
29 Estágio Supervisionado II
200
29 -
30 Geografia Econômica
60
30 -
31 Informática Aplicada ao Ens. Geografia
120
31 -
32 Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS)
60
32 -
33 Optativa II
60
33 -
Visto que houve o desmembramento de algumas disciplinas da grade vigente em duas
disciplinas na grade proposta, o Colegiado de Curso teve que apontar qual seria a disciplina
60
210
75
considerada para a equivalência nestes casos, para a realização da transição dos estudantes do
Curso de Geografia entre as duas grades (Quadro 12).
Quadro 12 - Plano de Equivalência entre as disciplinas da Grade Vigente que foram
desmembradas em duas na Grade Proposta, para efeito de transição das duas grades
Componente curricular da Grade Vigente
Componente
Metodologia da Geografia
Prática de Ensino em Geografia II e Estágio
Supervisionado
CH
Equivalência na Grade Proposta
CH
Componente
120
Teoria e Métodos da Geografia
120
210
Estágio Supervisionado I
200
Desse modo, levando-se em consideração que, em caso de mudança curricular,
decorrentes de exigências legais e/ou melhorias, não há o direito adquirido, conforme o
informado nos pareceres 914/79 e 790/90 do Conselho Federal de Educação (CFE), o
Colegiado de Curso de Geografia/ICHS/CUR/UFMT buscou uma política de transição que
possibilitasse a migração da maior parte dos discentes, principalmente, porque os novos
currículos representam um avanço acadêmico e obedecem às novas exigências do MEC e às
recomendações do CONFEA.
Assim, projetando-se que a nova proposta curricular passe a vigorar a partir do ano
letivo de 2009, e ainda, o plano de equivalência das disciplinas das matrizes curriculares
vigente e proposta (quadros 11 e 12), a seguinte estratégia de transição foi programada:
4.8.1 – Transição para os alunos ingressantes no ano de 2008
A transição para a nova grade dos estudantes dessa turma será obrigatória devendo os
mesmos realizar no ano de 2009 as seguintes disciplinas da segunda série da nova proposta
curricular do Curso: Teoria e Métodos da Geografia (120h), Cartografia Temática (90h),
Teoria da Região e Regionalização (60), Fundamentos Psicológicos para a Educação (60h),
Didática da Geografia (100h) e Geografia do Mato Grosso (90h). Além dessas, as disciplinas
Hidrogeografia (80h) e Políticas Públicas Educacionais do Ensino (76h), que em caso de
choque de horários, deverão ser ofertadas aos sábados.
Em 2010 e 2011 os estudantes deverão cursar normalmente as disciplinas previstas
para a terceira e quarta séries na nova proposta curricular.
76
4.8.2 – Transição para os alunos ingressantes no ano de 2007
A transição para a nova grade dos estudantes dessa turma será obrigatória devendo os
mesmos cursar no ano de 2009 as seguintes disciplinas da terceira série da nova proposta
curricular do Curso: Geografia Urbana (100h), Biogeografia (100h), Estágio Supervisionado
em Geografia – I (200h), Geografia Econômica (60h) e Geografia Agrária (100h). Além
dessas, deverão cursar ainda, as disciplinas de Políticas Públicas Educacionais do Ensino
(76h), Didática da Geografia (100h), Geografia do Mato Grosso (90h) e que, em caso de
choque de horários, deverão ser ofertadas aos sábados.
E no ano de 2010 deverão cursar em horário normal todas as disciplinas previstas para
a quarta série do Curso.
4.8.3 - Alunos ingressantes no ano de 2006 e anos anteriores:
Para os alunos ingressantes neste ano ou anos anteriores, não será obrigatória a
transição para a nova grade, em razão do número excessivo de disciplinas que os estudantes
dessa turma teriam que fazer para se adequar à nova proposta curricular, porém deverão
cursar a disciplina Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS) atendendo ao Decreto Nº 5626 de 22
de dezembro de 2005, artigo 3º a LIBRAS (60h) deve ser inserida como disciplina curricular
obrigatória nos cursos de formação de professores para o exercício do magistério, em nível
médio e superior.
Parágrafo Primeiro – Todos os cursos de licenciatura, nas diferentes áreas do
conhecimento, deverão incluir a LIBRAS como disciplina curricular obrigatória.
Parágrafo Segundo – Para integralizar a carga horária mínima exigida para os cursos
de licenciatura em Geografia (Resolução CNE/CP 2 de 19/02/2002), será ofertada mais uma
disciplina optativa com carga horária de 60h.
Visto que as disciplinas Geografia da População e Geografia da América Latina e
Prática de Ensino I não possuem propostas equivalentes nessa nova proposta curricular,
deverão ser ofertadas, se necessário, pelo prazo de mais três (03) anos a contar da implantação
da nova proposta curricular, para os alunos ingressantes no ano de 2006 ou anteriores.
77
4.8.4 – Alunos ingressantes nos anos de 2008 e 2007: aproveitamento de AACCs
Para os alunos ingressantes nestes anos, a contagem da carga-horária das AACCs
como aproveitamento será de acordo com o ano de ingresso no curso de Geografia,
obedecendo os mesmos regulamentos e critérios adotados para os ingressantes em 2009.
5. REGULAMENTOS
5.1 - Regulamento das Viagens de aulas de campo do Curso de Graduação em Geografia
Este regulamento visa disciplinar as aulas Práticas de Campo do Curso de Licenciatura
Plena em Geografia do Departamento de Geografia/ICHS/CUR/UFMT.
O Colegiado de Curso de Geografia no uso de suas atribuições e considerando a
necessidade de estabelecer as diretrizes paras as Aulas das disciplinas Prática de Campo,
resolve estabelecer as seguintes normativas:
I – Da Definição de Aulas Práticas de Campo
ART. 1º. As aulas práticas de campo do Curso de Licenciatura Plena de Geografia são
consideradas como laboratório de Espaço de Trabalho, onde se articula a Teoria à Prática,
promovendo o aprendizado e manuseio de determinadas técnicas e instrumentos.
ART. 2º. As aulas práticas de Campo são consideradas atividades obrigatórias e componentes
da Grade Curricular do Curso de Licenciatura Plena em Geografia para as seguintes
disciplinas: Cartografia, Fundamentos de Geologia e Geomorfologia, Hidrogeografia,
Climatologia, Cartografia Temática, Geomorfologia, Geografia Urbana, Biogeografia,
Geografia Agrária, Geografia e Planejamento, Geografia do Mato Grosso, Geografia Regional
do Brasil.
II – Do Objetivo das Aulas Práticas de Campo
ART. 3º. As aulas práticas de campo tem como objetivo propiciar ao graduando a
oportunidade de estudar os fenômenos de interesse da ciência geográfica in loco, e deste
modo desenvolver no mesmo as habilidades de localização, leitura de materiais cartográficos,
observação, descrição, interpretação e análise crítica sobre tais fenômenos.
78
ART. 4º. Para fim de quantificar a carga horária de prática de campo, somente serão
computados até 10 horas diárias. As aulas de campo serão realizadas preferencialmente aos
sábados, domingos e feriados. Eventualmente as viagens longas poderão exceder para os
demais dias da semana.
ART. 5º. A aula de prática de campo acontecerá somente com o professor(s) titular(s) da(s)
disciplina(s) que contempla a respectiva carga horária bem como os alunos matriculados na
disciplina.
III – Dos Materiais Obrigatórios Para as Aulas Práticas de Campo
ART. 6º. As aulas práticas de Campo serão realizadas mediante solicitação formal à
Coordenação do Curso, acompanhada de um plano de atividade adequado à carga horária
prevista na ementa da disciplina para esse fim, o qual deverá ter como anexo um croqui com o
roteiro da viagem e destaque de pontos de interesse para a aula no mesmo.
ART. 7º. A aprendizagem na aula de prática de campo dar-se-á por meio de diversas técnicas:
localização, observação, anotações,
gravações,
identificação documental,
cobertura
fotográfica, filmagens, análise e interpretação.
IV – Das Avaliações das Aulas Práticas de Campo
ART. 8º. A avaliação acontecerá durante a aula prática de campo através da participação “in
loco” e por outras modalidades, de acordo com as especificidades de cada disciplina, bem
como os critérios adotados pelo professor em conformidade com o plano de ensino.
V – Da Conduta dos Estudantes Durante as Aulas Práticas de Campo
ART. 9º. Para o bom andamento da aula prática de campo e para que os objetivos da
atividade sejam plenamente atingidos serão adotados alguns procedimentos de ordem
disciplinar:

não podemos esquecer que os Professores e Técnicos Administrativos da UFMT estão
a serviço da Instituição.

o aluno deverá portar-se condignamente, pois estará representando a Instituição a qual
pertence.

deve manter o asseio no veículo ou no ônibus acondicionando corretamente os
resíduos sólidos.
79

de forma alguma será admitido durante a atividade o consumo de bebidas alcoólicas e
drogas de qualquer espécie.

manter o bom convívio social entre os participantes.
VI – Das Disposições Gerais e Transitórias
ART. 10º. - Este Regulamento entra em vigor a partir do primeiro semestre de 2009,
revogando-se todas as demais disposições existentes sobre a matéria no âmbito do Curso de
Graduação em Geografia.
ART. 11º. - Os casos omissos serão resolvidos pelo Colegiado do Curso de
Geografia/ICHS/CUR/UFMT.
5.2 - Regulamento da Monografia do Curso de Graduação em Geografia
Este regulamento visa disciplinar a realização da pesquisa e da monografia exigidas na
disciplina Trabalho Orientado II do Curso de Licenciatura Plena em Geografia.
O Colegiado de Curso de Geografia no uso de suas atribuições e considerando a
necessidade de estabelecer diretrizes para produção da pesquisa/monografia, resolve
estabelecer as seguintes normativas:
I – Da Pesquisa e da Monografia
ART. 1º. - O Trabalho final produzido na disciplina Trabalho Orientado II do Curso de
Licenciatura Plena em Geografia terá caráter acadêmico – científico – técnico e será resultado
de pesquisa de natureza descritiva e experimental, apresentado sob a forma de monografia.
ART. 2º. - A monografia é obrigatória e será resultado de trabalho individual.
II - Da Matrícula
ART.3º. - As disciplinas: Informática Aplicada ao Ensino de Geografia, Teoria e Método da
Geografia e Trabalho Orientado I serão consideradas disciplinas instrumentais para orientação
de anteprojetos de Pesquisas.
80
ART. 4º. - As turmas da disciplina Trabalho Orientado II terão no máximo 20 alunos.
III - Dos Temas e Tipos de Pesquisa e Prazos Para Realização da Monografia
ART. 5º. - A monografia deverá tratar de temas da Ciência Geográfica e Áreas Afins.
ART. 6º. - A monografia poderá ser produto de uma pesquisa individual proposta pelo aluno
ou produto de um estágio de pesquisa realizado de acordo com um plano de trabalho a ser
desenvolvido como sub-projeto de um projeto de pesquisa de docentes da UFMT que esteja
devidamente cadastrado na Propeq/UFMT, caracterizando-se assim como Estágio de
Pesquisa. Nos dois casos, a pesquisa e a monografia deverão ser realizadas durante a
disciplina Trabalho Orientado II, ou seja, no prazo de um ano.
ART. 7º. - O aluno que optar pelo estágio de pesquisa, após quinze dias do início da
disciplina Trabalho Orientado II deverá definir a escolha do Orientador e oficializar a
concordância do mesmo ao Professor Titular da disciplina. E no prazo de no máximo sessenta
dias após o início da disciplina, deverá definir a temática e entregar uma cópia do anteprojeto
da pesquisa também para o professor titular da disciplina.
IV - Do Orientador
ART.8º - Todos os professores da Disciplina de Trabalho Orientado II são orientadores das
Monografias de suas turmas.
ART.9º - É facultado ao aluno da Disciplina de Trabalho Orientado II, optar por realizar o
Estágio em Pesquisa para o desenvolvimento de sua Monografia.
ART.10º - Todos os professores do Departamento de Geografia, que possuam no mínimo
título de pós-graduação Lato Sensu, e que integrem projetos de pesquisa devidamente
cadastrados na Propeq/UFMT, são orientadores das Monografias.
ART. 11º. - O trabalho de pesquisa/monografia exigido na disciplina Trabalho Orientado II
será realizado sob orientação do Professor dessa disciplina quando se tratar de pesquisa
81
proposta pelo aluno, ou sob a orientação de um dos professores do Campus Universitário de
Rondonópolis que integrem equipes de projetos de pesquisa devidamente cadastrados na
Propeq/UFMT, quando se tratar de Estágio de Pesquisa/sub-projetos, desenvolvido junto aos
projetos de pesquisa dos docentes.
ART. 12º. - O professor Orientador de Estágio de Pesquisa poderá orientar no máximo 05
monografias.
ART. 13º. - O professor orientador de Estágio de Pesquisa terá autonomia para estabelecer as
normas de seleção de seus orientandos, recomendando-se que a entrevista não seja o único
instrumento de seleção.
§ único - É facultado aos professores do Departamento de Geografia/ICHS/CUR recusar a
orientação do Estágio de Pesquisa se possuir número de orientandos superior a cinco ou por
motivos pessoais, devidamente justificados e apresentados ao Colegiado do Curso de
Geografia/ICHS/CUR, que os avaliará.
ART. 14º. - A mudança de orientador de Estágio de Pesquisa só poderá ocorrer com anuência
conjunta do professor orientador de Estágio e do professor da disciplina Trabalho Orientado II
e no máximo até 3 meses após o início da disciplina.
ART. 15º. - O professor orientador de Estágio de Pesquisa deverá apresentar o cronograma de
desenvolvimento do estágio bem como a data prevista para conclusão da monografia, ao
professor da disciplina Trabalho Orientado II, trinta dias após o início do estágio de pesquisa.
§ único - Os casos especiais deverão ser encaminhados pelo futuro orientando com o aval do
Orientador e avaliados pelo Colegiado de Curso.
V – Da Configuração e Defesa da Monografia
ART. 16º. - A monografia terá no mínimo 25 páginas textuais (desconsideradas as páginas
pré e pós – textuais), em consonância com as normas vigentes da ABNT.
82
ART. 17º. A monografia será apresentada e defendida obrigatoriamente em Sessão Pública,
até 30 dias antes da conclusão da disciplina Trabalho Orientado II
VI - Das Atribuições do Professor Orientador de Monografia
ART. 18º - O professor da Disciplina de Trabalho Orientado II e o professor orientador do
Estágio de Pesquisa terão, entre outros, os seguintes deveres específicos:

orientar o aluno no seu processo de elaboração científica, nas várias etapas da
pesquisa, avaliando-o;

estabelecer com o orientando o plano de trabalho e cronograma de desenvolvimento
das atividades do plano de trabalho;

presidir a banca de defesa da monografia.
VII - Da Composição e Atribuições da Banca Examinadora da Monografia
ART. 19º. – A monografia será apresentada perante uma Banca Examinadora composta pelo
Profº. Orientador, e mais dois Professores, sendo que no mínimo um destes dois pertença aos
quadros do Instituto de Ciências Humanas e Sociais/CUR/UFMT.
§ único - Os componentes da banca examinadora deverão possuir título de pós-graduação lato
sensu ou stricto sensu.
ART. 20º. - São atribuições da Banca Examinadora da Monografia:

avaliar se a Monografia cumpre as normas de redação do trabalho científico.

argüir o candidato e apresentar, se necessário, sugestões ao trabalho.

atribuir uma nota de acordo com normas vigentes na UFMT.
VIII – Da Avaliação da Monografia
ART. 21º. - Os membros da Banca Examinadora considerarão para efeito de avaliação da
defesa Pública da monografia pelo aluno os seguintes critérios:

domínio do conteúdo;

organização seqüencial;
83

clareza e objetividade;

uso adequado dos recursos áudio – visuais;

Tempo previsto para apresentação (20 minutos).
ART. 22º. - Para avaliação do trabalho escrito da monografia considerarão os seguintes
critérios:

estrutura técnica – científica da Pesquisa;

contribuição para a ciência e a sociedade;

tema específico ou particular da Ciência Geográfica e áreas afins;

linguagem e redação: clareza, objetividade com aplicabilidade dos conhecimentos
gramaticais e ortográficos.
ART. 23º. – Esta disciplina terá uma única avaliação, e a nota da defesa da monografia
não poderá representar menos que 80% do valor dessa avaliação.
IX - Das Atribuições do Orientando da Monografia
ART. 24º. - O orientando terá como atribuições:

cumprir, rigorosamente, as etapas estabelecidas no cronograma de trabalho;

entregar 03 cópias da monografia ao professor da disciplina de Trabalho Orientado II,
impreterivelmente até 20 dias antes da apresentação e Defesa Pública, destinando – se
uma cópia para cada membro da Banca Examinadora;

defender publicamente o trabalho desenvolvido;

entregar 01 cópia da versão definitiva da monografia ao Professor da disciplina
Trabalho Orientado II, impreterivelmente até 15 dias após a defesa da mesma, com
todas as correções e sugestões propostas pala Banca Examinadora, e com
encadernação em capa dura, destinando – se tal cópia para a Biblioteca Regional do
Campus/CUR/UFMT a fim de constituir a memória acadêmica do curso de Geografia
bem como divulgar o conhecimento.
ART. 25º. Recomenda – se a divulgação das monografias utilizando recursos formais e
eletrônicos.
84
ART. 26º. Quanto aos Grupos de Pesquisa e projetos de pesquisa cadastrados na
Propeq/UFMT, o Colegiado do Curso de Geografia/ICHS/CUR/UFMT, dispõe que:
A relação nominal dos Grupos de Pesquisa, Projeto e Professores
Orientadores disponíveis, suas respectivas áreas de pesquisa e atuação e o
número de vagas, serão divulgados com antecedência de trinta (30) dias do
prazo estabelecido para a matrícula.
X – Das Disposições Gerais e Transitórias
ART. 27º. - Os professores participantes das bancas examinadoras, receberam portaria
expedida pelo Chefe do Departamento de Geografia/ICHS/CUR/UFMT
ART. 28º. - Este Regulamento entra em vigor a partir do primeiro semestre de 2009,
revogando-se todas as demais disposições existentes sobre a matéria no âmbito do Curso de
Graduação em Geografia.
ART. 29º. - Os casos omissos serão resolvidos pelo Colegiado do Curso de
Geografia/ICHS/CUR/UFMT.
5.3 - Regulamento do Estágio Supervisionado do Curso de Graduação em Geografia
Segundo a Resolução CNE/CP 2, de 19 de dezembro de 2002, que institui a duração e
a carga horária dos cursos de licenciatura, de graduação plena e de formação de professores
da Educação Básica em nível superior, a carga horária destinada ao Estágio Curricular
Supervisionado obrigatório em escolas de ensino Fundamental e Médio deve contemplar, no
mínimo, 400 horas.
O curso de Licenciatura em Geografia da Universidade Federal de Mato
Grosso/Campus Universitário de Rondonópolis, no cumprimento dessa Resolução, contempla
às 400 horas de estágio supervisionado e por entender que a formação do professor deve se
dar por meio do ensino, da pesquisa e, também, da extensão, entende que estágio
supervisionado se torna um momento privilegiado para articular a teoria e a prática docente
nesse Curso.
Conforme estabelece o artigo 1º da Resolução CONSEPE/UFMT nº120/2006, o
Estágio Curricular na Universidade Federal de Mato Grosso é caracterizado como “uma
85
atividade prática curricular, componente da formação profissional, realizada em ambiente real
de trabalho, sob a orientação da instituição de ensino, envolvendo não só os aspectos humanos
e técnicos da profissão, mas também o comprometimento social com o contexto do campo de
estágio”. Seu objetivo como enfatiza o artigo 2º da referida Resolução “é oportunizar ao aluno
a realização de atividades práticas em situações reais de trabalho, enquanto componente da
formação profissional que envolve o desenvolvimento tanto da competência técnico-científica
quanto do compromisso político social”.
Neste sentido, o estágio em Geografia foi concebido de forma integrada, calcado nos
princípios da flexibilidade, do respeito à autonomia dos profissionais e estudantes de
Geografia e no compromisso com a sociedade e com a ciência geográfica. As atividades
referentes ao estágio foram divididas em duas disciplinas Estágio Supervisionado I e II, que
estará sob a responsabilidade de professores da área de Ensino de Geografia Curso de
Graduação em Geografia/ICHS/CUR/UFMT.
O princípio básico da proposta de estágio é o da indissociabilidade entre ensino,
pesquisa e extensão e, de acordo com esta concepção, também se consideram inseparáveis as
fases que compõem todo o processo de educação. Ao final das atividades de estágio, o
licenciando deverá estar apto ao desenvolvimento de suas funções.
Por sua vez, espera-se que o trabalho desse futuro profissional da Geografia possa
transformar, pelo ensino, a realidade da escola e dos sujeitos nela envolvidos, com vistas à
formação de cidadãos autônomos, conscientes e comprometidos com a Ciência em geral, com
a Geografia em particular e com a sociedade.
Esse princípio está de acordo com o artigo 22 da Lei de Diretrizes e Bases da
Educação, o qual dispõe que: “A educação básica tem por finalidade desenvolver o educando,
assegurar-lhe a formação comum indispensável para o exercício da cidadania e fornecer-lhe
meios para progredir no trabalho e em estudos posteriores” (BRASIL, 1996), em consonância
com a Lei Nº 11.788, de 25 de Setembro de 2008. Apresenta-se, a seguir, a estruturação da
proposta do Estágio Supervisionado no curso de Licenciatura em Geografia da UFMT.
I – Do Tipo de Estágio
ART. 1º - É considerado Estágio Curricular Obrigatório aquele que integra o currículo
institucionalizado da formação profissional, desenvolvendo-se como disciplina ou como parte
do desenvolvimento metodológico das disciplinas.
86
ART. 2º - É considerado Estágio Curricular Não-obrigatório aquele realizado voluntariamente
pelo aluno como busca de complementação da formação profissional, remunerado ou não,
conforme artigo 4º da Resolução 120/2006/CONSEPE/UFMT.
II – Da Duração
ART. 3º - O Estágio Curricular Obrigatório prevê duração mínima de 400 horas. Quanto o
Estágio Curricular Não-obrigatório prevê duração não superior a 30 horas semanais conforme
Resolução 120/2006/CONSEPE/UFMT.
III - Campos de Estágio
ART. 4º É considerado como campo de estágio capaz de absorver estagiários dos Cursos de
Licenciatura do Campus Universitário de Rondonópolis da UFMT as instituições de ensino
fundamental e médio, públicas e privadas de Rondonópolis.
Contudo, as novas tendências em educação tem chamado a atenção das instituições
educacionais formais no que concerne à ampliação de espaços educacionais, exigindo maior
abertura e enraizamento dessas instituições na comunidade.
Nesse sentido, deve-se conferir aos cursos de licenciatura maior liberdade e autonomia
para inserir-se através das atividades de estágio, em práticas diversificadas relacionadas
direta, indireta ou tangencialmente com as atividades educativas tais como: SESC, SENAI,
CEPROTEC, Cursinhos Populares, Escolas de Assentamentos, ONGs, Entidades de Classes
etc, existentes no município de Rondonópolis.
Assim, pautando-se no Parágrafo Único do artigo 8º da Resolução CONSEPE/UFMT
nº120/2006:
§ único - É facultado ao estagiando realizar e/ou complementar o estágio através de programa
de extensão ou de pesquisa, junto à comunidade, empresas e instituição que, atendidos os
requisitos desse Regulamento, integrem a programação do próprio Departamento,
respeitando-se as condições de acompanhamento por parte da Coordenação de Estágio e dos
Professores Supervisores, diante das condições de trabalho oferecidas pela UFMT aos
mesmos e aos Estagiários.
IV - Frequência Mínima na Disciplina de Estágio
ART. 5º É exigido 75% de freqüência nas atividades do Estágio Obrigatório.
87
V– As Disciplinas do Estágio
ART. 6º - A Disciplina de Estágio Supervionado I: Nessa disciplina, oferecida no terceiro ano
da matriz curricular proposta, com carga horária de 200 horas, dividida em 60 horas teóricas e
140 horas práticas nas quais o estagiário deverá realizar as seguintes etapas: 1) Pesquisar
sobre o papel do estágio na formação do professor de Gegrafia (20h); 2) Caracterização da
realidade escolar (50 h) da instituição escolhida para o estágio (escolas urbanas e rurais,
escola especial, escola de assentamentos, escolas técnicas etc)) . Para tanto, terá como
instrumento básico de análise, o projeto político-pedagógico dessa instituição, além dos dados
necessários à caracterização do perfil dos estudantes e da realidade sócio-econômicaambiental do local onde a escola está localizada. Ou seja, o formando deverá realizar uma
verdadeira pesquisa baseada em informações constantes no PPP da escola, dados da Secretaria
Estadual/Municipal de Educação, entrevistas com alunos, professores e moradores do
bairro/região onde a escola está localizada; 3) realizar também um período de observação e
monitoria de um professor de Geografia dessa escola (70h), a fim de adquirir experiência em:
na escolha e delimitação dos conteúdos a serem ministrados nos tópicos curriculares da
série/ciclo em que este professor esteja lecionando; na escolha, seleção e/ou confecção dos
materiais de ensino que serão utilizados para auxilar no ensino-aprendizagem de cada
conteúdo; na escolha das estratégias didáticas adotadas pelo professor no seu exercício
profissional; nos métodos e procedimentos de avaliação que o professor emprega entre outros.
Cada etapa terá um prazo de execução estipulado no cronograma de execução da disciplina a
ser confeccionado pelo professor supervisor do estágio e pelo Coordenador da área de Estágio
do Departamento de Geografia/ICHS/CUR. E resultarão em relatórios parciais, objeto de
avaliação nessa disciplina. E em conjunto, formarão o relatório final da disciplina de estágio.
O professor Supervisor do estágio deverá, a fim de socializar os conhecimentos sobre as
diferentes realidades escolares e sobre os métodos educacionais adotados pelos professores
das escolas alvo de estágio dos alunos de sua turma, realizar “Seminários de Socialização dos
Conhecimentos levantados nessas etapas”. Assim, nas épocas de entrega dos relatórios
parciais destas etapas o professor supervisor deverá realizar estes seminários como forma de
possibilitar a toda a turma um conhecimento geral do sistema de educação local/regional, da
realidade onde os mesmos irão atuar profissionalmente.
88
ART. 7º - A Disciplina de Estágio Supervisionado II: A disciplina de Estágio Supervisionado
II será oferecida no quarto ano da matriz curricular proposta e terá uma carga horária de 200h,
sendo deste total 40 horas teóricas e 160 horas práticas. Do total de carga horária prática, 100
horas serão para a realização da regência de classe e 60 para a realização de projetos
educacionais e/ou atividades de extensão a serem definidas em conjunto por: Coordenador da
área de estágio, Professor Supervisor, Estagiando e os representantes da instituição
educacional onde será realizado o estágio. Nessa disciplina, o objetivo principal é que o aluno
realize a regência de classe. Contudo, considera-se extremamente importante que o estagiando
também desenvolva outras atividades de interesse da instituição que o está recebendo para o
estágio, tais como: projetos educacionais na área de Geografia, atividades de extensão
objetivando a formação continuada etc, e por isso destinou-se sessenta horas do total de horas
práticas dessa disciplina para tais atividades. A avaliação do aluno nessa disciplina se dará
pelos relatórios parciais da regência e do projeto/extensão, e pelo relatório final do estágio
que englobará os dois primeiros. Contudo, se o professor Supervisor julgar necessário, poderá
propor ainda outras formas de avaliações que terão caráter complementar a estas já citadas.
Do mesmo modo que na disciplina Estágio I, nesta o professor Supervisor do estágio também
deverá realizar “Seminários de Socialização dos Conhecimentos”. Agora porém, para que a
turma possa conhecer as propostas de projetos educacionais e de extensão, solicitados pelas
escolas e/ou propostos pelos estagiários, afim de interagir com a realidade educacional das
instituições onde estão estagiando. Assim, tais seminários deverão ser programados pelo
professor supervisor em conjunto com a turma, de modo que possibilite realiza-los no melhor
momento para a socialização das informações e conhecimentos que estarão sendo trabalhados
nessa disciplina.
VI- Avaliações das Disciplinas de Estágio
ART. 8º As avaliações serão processuais segundo o nível de interesse, compromisso e
dedicação do estagiário na elaboração criativa de materiais didáticos, preparo de planos de
aula, pesquisa de metodologias para dinâmicas didáticas em sala , inclusive com utilização de
recursos tecnológicos etc, ou seja, na realização das atividades que são rotineiras no exercício
de sua profissão. E ainda com base nos relatórios parciais e final previstos nas duas
disciplinas e nos seminários de socialização do conhecimento. O professor supervisor poderá
ainda propor outras formas de avaliação que julgar necessárias e que serão de caráter
complementar as aqui já citadas.
89
No caso da disciplina Estágio Supervisionado II, o aluno que não alcançar nota sete
(7,0) na regência de classe, em até 50% das horas-aula que deverá ministrar em qualquer dos
graus de ensino previstos nesse regimento, será considerado reprovado e afastado da regência
de classe para que não haja prejuízo na aprendizagem do aluno do sistema.
Quando o aluno apresentar satisfatório desempenho na regência de classe, o sistema de
avaliação adotado pelo professor supervisor para esta atividade na disciplina de Estágio
Supervisionado II será composto por:
- Plano de Curso;
- Plano de Unidade;
- Plano de Aula;
- Elaboração e correção de atividades e provas;
- Confecção e utilização de material didático;
- Regência de Classe;
- Relatórios Parciais e Final previstos na disciplina.
Será considerado aprovado nas disciplinas de Estágio Supervisionado I e II, o aluno
que obtiver média final maior ou igual a sete (7,0) e freqüência mínima de 75%.
VII – Atribuições do Coordenador da Área de Estágio
ART. 9º - Ao Coordenador das disciplinas de estágio caberá a responsabilidade de procurar as
instituições de ensino interessadas em colaborar com o desenvolvimento das atividades
previstas nas disciplinas de estágio e com estas formalizar tal parceria através de instrumento
de Termo de Compromisso. Também ficará sob sua responsabilidade, verificar se está sendo
respeitado o número mínimo e máximo de alunos por professor supervisor. Acompanhar o
desenvolvimento das atividades dos estagiários e dos professores supervisores nas escolas.
Manter estreito e contínuo contato com as Direções e Coordenações das Escolas a fim de
garantir a harmonia do trabalho conjunto na realização dos estágios. Acompanhar o
cronograma dos professores supervisores, do desenvolvimento dos estágios de seus alunos,
sobretudo os prazos de entrega dos relatórios parciais das atvidades desenvolvidas pelos
mesmos. Informar a Coordenação do Curso de Geografia/ICHS/CUR/UFMT qualquer
90
problema ou ocorrência que possa comprometer as relações institucionais da UFMT/CUR
com as escolas parceiras, ou ainda, na conduta dos estagiandos durante o desenvolvimento de
suas atividades. Enfim, garantir o correto andamento das programações das disciplinas de
estágio e consequentemente que estes cumpram seus propósitos na formação dos profissionais
do Curso de Graduação em Geografia.
VIII - Atribuições do Professor Supervisor do Estágio
ART. 10º - Segundo a Resolução CONSEPE/UFMT 120/2006, entende-se por supervisão a
orientação e o acompanhamento obrigatório das diferentes atividades de Estágio, visando
favorecer o desenvolvimento de conhecimentos teóricos e práticos do estagiário. O professor
Supervisor deverá realizar a supervisão direta dos seus estagiários através da realização do
número necessário de visitas ao campo de estágio, que lhe permita avaliar satisfatoriamente o
desempenho do estagiário em sala. E também o acompanhamento sistemático através da
realização de reuniões quinzenais ou mensais com seus estagiários.
São suas atribuições:
- planejar, acompanhar, executar, avaliar e realimentar as atividades acadêmicas ligadas ao
Estágio Curricular, em conformidade com o Projeto Político Pedagógico do Curso;
- participar das reuniões promovidas pela Coordenação do Estágio;
- participar dos seminários temáticos de socialização das etapas do estágio;
- orientar os alunos na elaboração dos relatórios parciais e final da disciplina e em outras
avaliações que ele venha a promover.
Caberá a cada professor/supervisor, a orientação de no máximo vinte estagiários, ou o
máximo de duas horas semanais por aluno.
IX - As Atribuições dos Alunos das Disciplinas de Estagiário I e II
ART. 11º - São atribuições do Aluno/Estagiário:
- realizar as atividades previstas na programação dessas disciplinas e desenvolve-las
observando rigidamente os prazos estipulados pela Coordenação de Estágio e os professores
supervisores no cronograma de execução das mesmas;
- observar os regulamentos e exigências para a realização das disciplinas de estágio previstas
na UFMT;
91
- comunicar e justificar com antecedência ao professor supervisor da disciplina de estágio sua
ausência nos locais de estágio nos momentos programados;
- participar de todas as atividades previstas nas disciplinas de estágio e sobretudo naquelas
que são voltadas a socialização dos conhecimentos gerados e que inclusive são objetos de
avaliação;
- entregar os relatórios parciais e final exigidos nestas disciplinas;
ART. 12º - Este Regulamento entra em vigor a partir do primeiro semestre de 2009,
revogando-se todas as demais disposições existentes sobre a matéria no âmbito do Curso de
Graduação em Geografia.
ART. 13º - Dispensa do Estágio Curricular Supervisionado – De acordo com a Resolução
CNE/CP2 de 02 de fevereiro de 2002, ART. 1º “Os alunos que exerçam atividade docente
regular na educação básica poderão ter redução da carga horária do Estágio Curricular
Supervisionado até o máximo de 200 (duzentas) horas”. Caberá ao professor supervisor
realizar a supervisão direta deste estagiário, através da realização de um número mínimo de
visitas ao campo de estágio. O aluno/estagiário será avaliado tal qual os demais, ou seja,
deverá realizar e entregar todas as atividades exigidas.
ART. 14º - Os casos omissos serão resolvidos pelo Colegiado do Curso de Geografia.
5.4 - Regulamento para Prática de Ensino como Componente Curricular
O Colegiado do Curso de Geografia, no uso de suas atribuições legais, estabelece
normas para o cumprimento das Práticas como Componente Curricular do Curso de
Licenciatura Plena em Geografia, do Instituto de Ciências Humanas e Sociais do Campus de
Rondonópolis da UFMT, considerando a Resolução CNE/CP 01/2002, a Resolução CNE/CP
02/2002 e a Lei 9.394/96. Essas normas foram apresentadas e aprovadas por decisão do
Colegiado de Curso em sessão ordinária do Curso de Geografia, realizada no dia 25 de Março
de 2009.
RESOLVE :
92
Art. 1º Estabelecer normas para o cumprimento das Práticas como Componente Curricular do
Curso de Licenciatura Plena em Geografia, como segue:
TÍTULO I
DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
Art. 2º
Esta regulamentação tem como objetivo definir as diretrizes para a Prática como
Componente Curricular do curso de Licenciatura Plena em Geografia, adequando-se ao
conjunto de disposições legais que regulamentam a formação de professores da Educação
Básica no atual contexto.
TÍTULO II
DA CARACTERIZAÇÃO
DA PRÁTICA COMO COMPONENTE CURRICULAR
Art. 3º A Prática como Componente Curricular (PCC) é uma prática do âmbito do ensino,
integrando o processo formativo que envolve aprendizagens e competências do professor,
para possibilitar que os acadêmicos experienciem, durante todo seu processo de
aprendizagem, o desenvolvimento de competências necessárias para atuação profissional,
possibilitando, assim, situações didáticas que os possibilitem refletir, experimentar e agir a
partir dos conhecimentos científico-acadêmicos adquiridos.
Parágrafo Único A prática é um componente obrigatório com duração necessária para a
integralização das atividades acadêmicas próprias da formação docente, e consiste o momento
em que se busca constatar e produzir na prática o que a teoria procura conceituar, significar e
com isso administrar o campo e o sentido desta atuação.
TÍTULO III
DOS OBJETIVOS
Art. 4º A Prática como Componente Curricular tem como objetivos propiciar ao acadêmico:
93
• A vivência de situações concretas de trabalho que lhe possibilitem a integração dos
conhecimentos teóricos e práticos, por meio de processo permanente de ação/reflexão/ação;
• A compreensão da complexidade do ato educativo em suas múltiplas dimensões no
cotidiano escolar;
• A concretização das atitudes, capacidades e modos de organização, previstos no projeto
pedagógico dos cursos;
• O desafio dos alunos por meio de situações-problema referentes à prática pedagógica que os
confrontem com diferentes obstáculos, exigindo superação;
• A oportunidade aos alunos para refletirem, experimentarem e agirem a partir dos
conhecimentos científico-acadêmicos adquiridos;
• O exercício permanente de aprofundar conhecimentos e, ao mesmo tempo, indagar a
relevância e pertinência para compreender, planejar, executar e avaliar situações de ensinoaprendizagem;
• Condições para efetivar, desde o início do percurso de formação, o conjunto das
competências expressas no projeto político-pedagógico.
TÍTULO IV
DAS DISCIPLINAS QUE COMPÕEM A PRÁTICA DE ENSINO COMO
COMPONENTE CURRICULAR
Art. 5º A prática de ensino é configurada como componente curricular no interior de
disciplinas que constituem os componentes curriculares de formação, e não apenas nas
disciplinas pedagógicas, estabelecendo-se cargas horárias específicas em cada uma das
disciplinas de acordo com o projeto pedagógico, e devem ser registradas em diário de classe e
acompanhadas pelo professor titular da disciplina.
Parágrafo Único As disciplinas que serão utilizadas para prática de ensino como
componente curricular (PECC) e suas respectivas cargas horárias são:
DISCIPLINA
CH de PECC
Cartografia
40
Fund. Geologia e Geomorfologia
20
Políticas Públ. Educ. e Leg. Ensino
12
Informática Aplicada ao Ens. Geografia
80
Climatologia
10
94
Cartografia Temática
20
Geografia do Mato Grosso
10
Didática da Geografia
20
Geomorfologia
10
Geografia Urbana
10
Biogeografia
10
Trabalho Orientado I
60
Geografia Agrária
10
Geografia e Planejamento
10
Geografia Regional do Brasil
10
Trabalho Orientado II
50
Optativa I
10
Optativa II
10
TOTAL DE HORAS
402
TÍTULO V
DA OPERACIONALIZAÇÃO DA PRÁTICA COMO COMPONENTE CURRICULAR
DA DURAÇÃO E CARGA HORÁRIA
Art. 6º A prática de ensino desenvolvida no curso de Licenciatura Plena em Geografia terá a
carga horária total de 402 horas distribuídas ao longo das 4 séries, estando distribuídas em
dezesseis disciplinas
TÍTULO VI
DAS FORMAS DE PRÁTICA COMO COMPONENTE CURRICULAR
Art. 7º A Prática como Componente Curricular deverá se preocupar constantemente com a
transposição didática dos conteúdos e, para tanto, o conjunto de formadores não deverá perder
de vista a dimensão prática das disciplinas, proporcionando ao aluno melhor articulação dos
conteúdos trabalhados em sala de aula.
§1º A prática pode ser desenvolvida através de procedimentos que envolvam observação e
reflexão de práticas escolares, visando à atuação em situações contextualizadas, assim como a
ação direta e resolução de situações e problemas.
95
§2º Quando a prática não prescindir da observação e ação direta, esta poderá ser contemplada
com atividades que envolvam narrativas orais e escritas de professores, produção de alunos,
situações de simulações e estudos de casos. Construção de recursos didáticos, oficinas,
elaboração de projetos educativos, dentre outras atividades práticas de diferentes naturezas.
§3º As atividades da Prática de ensino como componente Curricular devem atender a
sistemática de planejamento, desenvolvimento e avaliação, sob a responsabilidade do
professor da disciplina.
CAPÍTULO I
DAS FORMAS DE REGISTRO DAS ATIVIDADES DA PRÁTICA COMO
COMPONENTE CURRICULAR
Art. 8º O professor da disciplina deverá prever em seu plano de ensino os conteúdos que
serão abordados durante as atividades de prática de ensino.
TÍTULO VII
DA COORDENAÇÃO DE ESTÁGIO E PRÁTICA DE ENSINO COMO
COMPONENTE CURRICULAR
Art. 9º Serão atribuições da Coordenação de Estágio e de Prática Ensino:
• Apresentar plano de trabalho, que deverá ser apreciado pelo Colegiado de Curso;
• Compatibilizar os princípios, a organização e o desenvolvimento da Prática como
Componente Curricular sob sua responsabilidade;
• Promover a articulação das diferentes práticas numa perspectiva interdisciplinar;
• Planejar e organizar propostas para o cumprimento das atividades de práticas como
componente curricular;
• Promover a articulação entre as atividades de prática como componente curricular com o
estágio supervisionado e com as atividades de trabalho acadêmico para a formação da
identidade do professor como educador;
96
• Manter intercâmbio contínuo com todos os professores, incentivando-os e assessorando-os
sobre a dimensão prática das diferentes disciplinas;
• Acompanhar os acadêmicos no cumprimento das atividades propostas;
• Apresentar relatórios e avaliações semestrais sobre as atividades desenvolvidas;
• Manter intercâmbio entre as instituições de ensino público e privado.
TÍTULO VIII
DA AVALIAÇÃO
Art. 10º A avaliação será concebida enquanto processo contínuo e sistemático de reflexão
global da prática educativa e abrangerá aspectos relacionados à prática pedagógica do
professor, ao desempenho do acadêmico e aos objetivos expressos nos projetos pedagógicos.
Art. 11º As avaliações do desempenho do acadêmico serão feitas pelo professor, observando
o desenvolvimento do acadêmico quanto às atividades previstas, por meio de instrumentos e
critérios de avaliação pré-fixados e seu comprometimento com o trabalho realizado.
Art. 12º O coordenador poderá organizar múltiplas formas de avaliação com o coletivo de
professores envolvidos com o curso para que possam repensar constantemente a identidade do
professor que se pretende formar.
TÍTULO IX
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 13º Caberá ao Colegiado de Curso dirimir quaisquer dúvidas e, se julgar necessário,
regulamentar os atos que porventura não tenham sido abordados nesta regulamentação.
5.5 - Regulamento das Atividades Acadêmicas-Científico-Culturais (AACCs)
I - DAS ATIVIDADES ACADÊMICAS-CIENTÍFICO-CULTURAIS
ART. 1º - De acordo com a resolução CNE/CP 2 de 19 de fevereiro de 2002, os cursos de
Licenciatura abrangem 200 (duzentas) horas da carga horária dedicadas as atividades
acadêmico-científico-culturais, que são atividades que fazem parte da grade curricular do
curso.
97
ART. 2º - As atividades acadêmicas-científico-culturais caracterizam-se como atividades de
caráter cultural, científico e acadêmico, visando o enriquecimento curricular e à flexibilização
da formação do futuro educador; devem ser realizadas pelo acadêmico na correlação ensino,
pesquisa e extensão, respeitando-se a sua autonomia, iniciativa e prioridade.
ART. 3º - São consideradas atividades acadêmicas-científico-culturais para efeito de
pontuação e cumprimento da carga-horária total (200 horas/4 anos) exigidas pela Resolução
CNE/CP 2/2002, as especificadas no Quadro Geral de Pontuação dos Pesos das atividades
Acadêmicas, científico-culturais (anexo I deste regulamento).
§ único – Serão considerados válidos para efeito de pontuação das atividades Acadêmicas,
científico-culturais, realizadas a partir da data de sua matrícula no Curso de Graduação em
Geografia-ICHS-CUR-UFMT.
ART. 4º – Os alunos ingressantes no Curso de Graduação em Geografia/ICHS/CUR/UFMT
também ficam sujeitos ao cumprimento da carga horária de atividades acadêmico-científicoculturais e ao que normatiza esta Resolução podendo o aluno solicitar à Coordenação de
Atividades Acadêmicas Científico-Culturais (CAACC) o aproveitamento da carga horária já
realizada e posteriormente a homologação/aprovação pelo Colegiado de Curso.
II - DAS ATRIBUIÇÕES DA CAACC
ART. 5º - A coordenação de AACC deverá verificar a pontuação obtida pelo aluno e analisar
os processos que solicitam o aproveitamento de cargas horárias de atividades acadêmicas
científico-culturais. Estas poderão ser aproveitadas desde que devidamente comprovadas.
ART. 6º - O controle acadêmico do cumprimento da carga horária referente às atividades
acadêmico-científico-culturais é de incumbência do coordenador.
ART. 7º – Caberá ao coordenador avaliar a documentação comprobatória da realização das
atividades acadêmicas científico-culturais apresentadas pelo aluno, afim de validar ou não tais
atividades, e registra-las numa ficha de acompanhamento individual para cada aluno.
98
ART. 8º - Não serão consideradas atividades acadêmico-científico-culturais as atividades já
computadas na Prática de Ensino, Estágio Supervisionado ou disciplinas constantes do
currículo do Curso.
ART. 9º - Sendo aceita a atividade acadêmico-científico-cultural realizada pelo aluno, caberá
ao coordenador para atribuir a carga horária correspondente e lançá-las na ficha de
acompanhamento destas atividades do aluno.
ART. 10º - A carga horária atribuída pelo coordenador obedecerá ao especificado pelo
Colegiado de Curso a cada uma das atividades realizadas pelo aluno e constante no Quadro
Geral de Pontuação dos Pesos das atividades acadêmico–científico–culturais, conforme
quadro I em anexo.
III - DAS ATRIBUIÇÕES DO COLEGIADO DE CURSO
ART. 11º - O Colegiado de Curso deverá verificar a pontuação apresentada pelo aluno e
homologá-la. Em caso de dúvida, poderá solicitar ao aluno a apresentação dos documentos
comprobatórios dos mesmos.
ART. 12º - Não serão consideradas atividades acadêmico-científico-culturais as atividades já
computadas na Prática de Ensino, Estágio Supervisionado ou disciplinas constantes do
currículo do Curso.
IV - DA CONTAGEM DA CARGA HORÁRIA
ART. 13º – Para fins de contagem de carga horária necessária à integralização das atividades
acadêmico-científico-culturais, de acordo com Estrutura Curricular do Curso de Geografia, o
aluno deverá perfazer uma carga horária de 200 horas ou100%, sendo 75 horas de
Atividades Acadêmicas, 75 horas de Atividades Científicas e 50 horas de Atividades
99
Culturais, previstas no Quadro Geral de Pontuação dos Pesos das atividades Acadêmicas,
científico-culturais.
V - DO CÁLCULO DA EQUIVALÊNCIA DO PERCENTUAL x CARGA HORÁRIA
ART. 14º - 100% de atividades previstas em qualquer dos grupos/categorias previstos no
quadro ou decorrente da somatória de percentuais de diferentes grupos/categorias,
correspondem a 200 horas atividades;
ART. 15º - Visando simplificar a realização do cálculo nas AACCs, propõem-se a seguinte
tabela de equivalência, considerando atividades conforme a tabela a seguir:
Carga Horária
%
10 horas
5%
20 horas
10 %
30 horas
15%
40 horas
20%
50 horas
25%
VI - DAS ATRIBUIÇÕES DO ALUNO
ART. 16º - Após a realização da atividade, o aluno deverá apresentar, no prazo de 30 (trinta),
os comprovantes cabíveis ao coordenador que os apreciará podendo recusar a atividade se
considerar insatisfatória a documentação e/ou o desempenho do aluno na mesma.
ART. 17º - Os comprovantes apresentados pelo aluno serão devolvidos após análise e devem
permanecer sob a posse e responsabilidade direta do mesmo, até o final do Curso de
Graduação em Geografia.
ART. 18º - Os Certificados apresentados para contar a carga horária não poderão ser
reaproveitados para o mesmo fim em outra disciplina.
100
ART. 19º - Quando ocorrer eventual solicitação de comprovantes já analisados, por parte do
CAACC onde estes foram computados, o aluno deverá reapresentá-los imediatamente.
VII - DAS DISPOSIÇÕES GERAIS E TRANSITÓRIAS
ART. 20º - Este Regulamento entra em vigor a partir do primeiro semestre de 2009,
revogando-se todas as demais disposições existentes sobre a matéria no âmbito do Curso de
Graduação em Geografia.
ART. 21º - Os casos omissos serão resolvidos pelo Colegiado do Curso de Geografia.
ANEXO I – Quadro geral de pontuação dos pesos (%) das atividades acadêmica-científico-culturais segundo grupos, tipos, categorias e escala
Continuação do Anexo I
102
103
Continuação do Anexo I
104
Continuação do Anexo I
105
Continuação do Anexo I
6. INFRA-ESTRUTURA E DESCRIÇÃO DE ITENS NECESSÁRIOS AO
FUNCIONAMENTO DO CURSO
6.1 Instalações físicas e equipamentos
Nome do laboratório: Laboratório de Cartografia (figura 02)
Departamento / Faculdade ou Instituto: Geografia/ICHS/CUR
Atividades
Cursos de graduação atendidos: Geografia
Cursos de pós-graduação atendidos: O Laboratório deverá adquirir mais recursos para
atender ao programa de mestrado em Geografia previsto para 2010
- Especialização em Educação Ambiental do Departamento de Geografia/ICHS/CUR
Grupos de pesquisa atendidos: AGETEA e GERE
Projetos/programas em andamento (de pesquisa e/ou extensão): Espaços Públicos e suas
Dinâmicas Atuais em Rondonópolis/ MT
Redes regionais, nacionais ou internacionais em que o laboratório/núcleo ou centro
participa:
Principais produções e tecnologias desenvolvidas: Elaboração de Mapas Temáticos,
Desenvolvimento de Modelagem Espacial e Cartografia Digital.
Área física e Equipamentos
Área aproximada em m²: 70 m2
Principais equipamentos (Descrição Sucinta): - 20 computadores e 1 servidor central APLICATIVOS: Google Earth e TerraVIW.
Identificação
Nome do laboratório: Estação Meteorológica (figura 03).
Departamento / Faculdade ou Instituto: Geografia/ICHS/CUR
Atividades
Cursos de graduação atendidos: Geografia, Biologia, Engenharia Agrícola e Ambiental
Cursos de pós-graduação atendidos: Mestrado (Cuiabá) – Especialização em Educação
Ambiental do Departamento de Geografia/ICHS/CUR
107
Grupos de pesquisa atendidos:
Tropical)
GECAT (Grupo de Estudos em Clima e Ambiente
Projetos/programas em andamento (de pesquisa e/ou extensão): Experimentos de Balanço
Hídrico em solos de cerrado/MT – CNPq
- A Água e a Qualidade de Vida na aldeia Tadarimana – FAPEMAT
Redes regionais, nacionais ou internacionais em que o laboratório/núcleo ou centro
participa: Previsão do Tempo (INMET, INPE, WHO)
Principais produções e tecnologias desenvolvidas: Dados horários no site do INMET
desde 2003
Área física e Equipamentos
Área aproximada em m²: 10,000 mt2
Principais equipamentos (Descrição Sucinta): Estação Meteorológica desde 1992
- Estação Automática desde julho de 2003
Principais Softwares (Descrição Sucinta):
Identificação
Nome do laboratório: Laboratório de Geologia (figura 04)
Departamento / Faculdade ou Instituto: Departamento de Geografia/ICHS/CUR
Atividades
Cursos de graduação atendidos: Geografia, Engenharia Agrícola e Ambiental e Biologia.
Cursos de pós-graduação atendidos: Especialização em Educação Ambiental ( DEGEO)
Grupos de pesquisa atendidos:
Projetos/programas em andamento (de pesquisa e/ou extensão): Extensão : Mostra de
Rochas – (2008).
Redes regionais, nacionais ou internacionais em que o laboratório/núcleo ou centro
participa:
Principais produções e tecnologias desenvolvidas:
Área física e Equipamentos
Área aproximada em m²: 48 m²
108
Principais equipamentos (Descrição Sucinta): 04 Estantes de Aço, 08 mesas, 35 cadeiras,
02 ar condicionado, 06 mostruários.
Identificação
Nome do laboratório: Laboratório de Geoprocessamento (figura 05)
Departamento / Faculdade ou Instituto: Departamento de Geografia/ICHS/CUR
Atividades
Cursos de graduação atendidos: Geografia, Biologia e esporadicamente vários outros do
Campus Universitário de Rondonópolis.
Cursos de pós-graduação atendidos: O Laboratório deverá ser reformado e ampliado para
atender o programa de Mestrado em Geografia, do Departamento de
Geografia/ICHS/CUR, que o Departamento está programado para implantar em 2010.
Grupos de pesquisa atendidos: AGETA – Análise Ambiental, Gestão Territorial e
Educação Ambiental.
Projetos/programas em andamento (de pesquisa e/ou extensão): Projeto: Uso da Terra e
Qualidade das Águas do Preservatório de Manso: Utilização de Geotécnologia no
monitoramento e gestão de recurso hídricos.
Redes regionais, nacionais ou internacionais em que o laboratório/núcleo ou centro
participa: O laboratório tem cooperação Técnico – Científica com outros Laboratórios de
instituições no Brasil e na França.
Principais produções e tecnologias desenvolvidas:
Área física e Equipamentos
Área aproximada em m²: 20 m².
Principais equipamentos (Descrição Sucinta): 05 computadores, 01 Plotter AO, 01 Mesa
digitalizadora “AO” , 02 Impressoras Laser, 1 Mesa de Madeira 2x1 m, 9 cadeiras e 1
Servidor para Backup.
Principais Softwares (Descrição Sucinta): Terra View, Quantum Giz, Mabinfo, Pacote
Office e Sfering.
Identificação
Nome do laboratório: Laboratório de Climatologia ( LAB CLIMA) (figura 06)
Departamento / Faculdade ou Instituto: Departamento de Geografia/ICHS/CUR
Atividades
109
Cursos de graduação atendidos: Geografia, Engenharia Agrícola e Ambiental, Biologia e
Zootécnologia.
Cursos de pós-graduação atendidos: Mestrado - Cuiabá
Grupos de pesquisa atendidos: GECAT Grupo de estudos de Clima e Ambiente Tropical
Coordenador: José Roberto Tarifa e as seguintes Professoras como membros Denise Maria
Sette, Leida Maria de Souza Lima e Adenilce Ferreira de Oliveira.
Projetos/programas em andamento (de pesquisa e/ou extensão): Os Climas e a Produção
do Espaço no Cerrado de Mato Grosso; Experimentos de balaúço hídrico em Solos de
Cerrado ( CNPq) e a Água e a qualidade de vida na Aldeia Indígena dos Bororos ( com
financiamento FAPEMAT)
Redes regionais, nacionais ou internacionais em que o laboratório/núcleo ou centro
participa: Convênio com o INMET ( Instituto Nacional de Metrologia ) para a previsão do
tempo meteorológico no Brasil e na Rede Internacional da O.M.M.
Principais produções e tecnologias desenvolvidas: Atlas Climatologia do Mato Grosso
(2006) em colaboração coma SEPLAN (MT), Promoção e Org. do VII Simpósio
Nacional de Climatologia em Agosto de 2006.
Área física e Equipamentos
Área aproximada em m²: 200 m² ( Laboratório construído com auxilio da FAPEMAT).
Principais equipamentos (Descrição Sucinta): Estação Meteorológica Manual e Climática
em convenio com o INMET – Brasília e Sistema de Aquinção de dados Campell para
vento, temperatura seca, unidade de solo e umidade do solo.
Principais Softwares (Descrição Sucinta):
Datologgeo da Campbell Seient do Brasil.
PC 400 para tratamento dos dados do
Identificação
Nome do laboratório: Laboratório de Geoprática
Departamento / Faculdade ou Instituto: Departamento de Geografia/ICHS/CUR
Atividades
Este laboratório será utilizado para o exercício de aulas práticas das disciplinas Prática de
Ensino I, Prática de Ensino II, Políticas Públicas Educacionais e Legislação do Ensino,
Informática Aplicada à Geografia, Fundamentos Psicológicos para Educação, Estágio
Supervisionado I e Estágio Supervisionado II. Atenderá as pesquisas que nessa área serão
desenvolvidas envolvendo professores e alunos, além de possibilitar a prestação de
serviços junto a comunidade.
110
Áreas: Prática de Ensino I, Prática de Ensino II, Políticas Públicas Educacionais e
Legislação do Ensino, Informática Aplicada à Geografia, Fundamentos Psicológicos para
Educação, Estágio Supervisionado I e Estágio Supervisionado II.
Finalidade: Desenvolver pesquisas locais e regionais no ensino de geografia e possibilitar
a integração dos conteúdos teóricos e práticos das disciplinas abrangidas, elaborar material
didático, proporcionando assim uma melhor capacitação profissional dos estudantes de
graduação e da comunidade.
Área física e Equipamentos e Material Didático
Área aproximada em m²: 6,5 m²
Principais equipamentos (Descrição Sucinta): 03 computadores, 02 armários, mapas,
livros e globo terrestre.
Departamento de Geografia
Salas de Aula
O Departamento de Geografia para ministrar as suas atividades acadêmicas possui
quatro salas de aula equipadas com: carteiras universitárias, quadro verde, dois aparelhos
condicionadores de ar, mesa e cadeira para o professor, quadro mural.
Salas de Atividades Docentes
O Departamento possui cinco salas destinadas às atividades de ensino-pesquisaextensão e para o planejamento das ações.
Departamento de Geografia
O Departamento de Geografia/ICHS/CUR, possui em suas dependências os
seguintes equipamentos sob sua responsabilidade nas 3 salas conjugadas no Corredor dos
Departamentos equipadas com: 5 escrivaninhas, 3 condicionadores de ar, 6 armários de
aço, 3 armários de aço pequenos, 1 mesa para reuniões com 10 lugares, 1 bebedor
refrigerado, 1 arquivo de aço com 4 gavetas, 1 arquivo de madeira com 4 gavetas, 1
111
estrutura tubular para proteção e deslocamento de televisão 29”, 1 porta mapas com 16
suportes, 1 banco almofadado para dois lugares, 2 lixeiras de aço, 2 lixeiras de plástico, 4
computadores completos, 4 no-breaks, 3 impressoras, 1 estante de canto com 5 divisórias,
6 cadeiras almofadadas giratórias, 15 cadeiras almofadadas, 1 quadro branco(85X1,20), 1
GPS, 1 caixa de som profissional, 2 microfones, 1 altímetro, 1 paquímetro, 2 bússolas, 3
aparelhos telefônicos fixos. Equipamentos de audiovisuais para utilização nas aulas: 1
DVD, 1 aparelho Notebook, 4 retroprojetores, 3 aparelhos Data-Show, 1 câmera Digital
fotográfica, 1 câmera de vídeo digital, 1 aparelho de televisão 29”, 1 tela de projeção
branca com suporte, 13 CDs com conteúdos geográficos, 45 mapas.
6.2 Acervo da biblioteca
O acervo da biblioteca é composto por livros, publicações especializadas,
monografias, dissertações, teses e periódicos. Sendo solicitado pela Coordenação de Curso
e Chefia do Departamento, anualmente, novos títulos conforme a sugestão dos professores
das respectivas disciplinas. A aquisição depende das instâncias superiores da UFMT.
7. PLANO DE QUALIFICAÇÃO DOCENTE E ADMINISTRATIVO
Quadro 01 – Professores do Departamento de Geografia
Professores
Titulação
Adenilce F. de Oliveira
Antonia Marilia M. Nardes
Denise Maria Sette
Mestre
Doutora
Doutora
Gilberto Silva de Rosso
Jeater Waldemar Maciel
Corrêa Santos
Jorge Luis Gomes Monteiro
José Adolfo Iriam Sturza
José Roberto Tarifa
Leida Maria de Souza Lima
Mirian Terezinha Mundt
Demamann
Ronei Coelho de Lima
Sergio Sebastião Negri
Mestre
Pós-Doutorado
Silvio Moises Negri
Afastado / Previsão de
retorno
Licença Acompanhamento
Cônjuge (a partir de 08/2007)
Doutor
Doutor
Doutor
Doutora
Mestre
Mestre
Mestre
Doutor
Afastado (Doutorado)
Fevereiro / 2010
112
Quadro 02 – Previsão de saída para capacitação
Doutorado
Mirian Terezinha Mundt
Demamann
Gilberto Silva de Rosso
Adenilce F. de Oliveira
Ronei Coelho de Lima
Pós-Doutorado (Afastamento por 1 ano)
2009-2012 José Roberto Tarifa
2009
2010-2013 Jorge Luis Gomes Monteiro
2012-2015 Antonia Marilia M. Nardes
2013-2016 José Adolfo Iriam Sturza
Leida Maria de Souza Lima
Silvio Moises Negri
Sergio Sebastião Negri
2010
2011
2012
2013
2014
2015
Metas:
- Completar a política de capacitação do Departamento.
- Consolidar a ação estratégica de implantação do programa de Pós-Graduação StrictuSensu.
- Capacitar os Docentes para o pleno exercício de suas atividades de ensino, pesquisa e
extensão.
- Concluir a capacitação em nível de Doutorado, de todo o quadro de professores efetivos
do Departamento até o ano de 2016.
Áreas de prioridades para a capacitação em nível de Doutorado:
- Cartografia
- Ensino de Geografia
- Geografia Física.
8. COORDENAÇÃO ACADÊMICA
8.1 – Chefia de Departamento
A Chefia do Departamento de Geografia é responsável pelo Planejamento,
Execução e Controle das questões administrativas do curso de licenciatura em Geografia,
cujas atribuições atendem a legislação interna da instituição.
A Chefia é eleita pelos docentes e técnicos lotados no departamento e discentes
conforme legislação institucional, pelo período de dois anos.
1. Tem responsabilidades político-administrativas em relação a outras atividades de
Extensão, cabendo as mesmas a quem coordenar atividades dessa natureza junto ao
Colegiado de Departamento.
113
2. Tem responsabilidades político-administrativas em relação à Pesquisa, cabendo as
mesmas a quem coordenar atividades dessa natureza junto ao Colegiado de
Departamento.
3. Tem responsabilidades político-administrativas em relação à Especialização, cabendo
as mesmas a quem coordenar atividades dessa natureza junto ao Colegiado de Curso
de Especialização e Colegiado de Departamento.
4. Tem responsabilidade sobre a distribuição e acompanhamento dos encargos didáticos,
bem como ao controle dos equipamentos e distribuição dos espaços físicos.
Síntese do curriculum vitae
ANTONIA MARILIA MEDEIROS NARDES, possui graduação em Licenciatura Plena
em Geografia pela Universidade Federal e Santa Maria (RS) em 1977, mestrado em
Planejamento Urbano pela Universidade Federal de Brasília UnB (1997) e doutorado em
Ecologia e Recursos Naturais pela Universidade Federal de São Carlos (2005).
Atualmente é professora adjunto II da Universidade Federal de Mato Grosso. Tem
experiência na área de Geografia, com ênfase em Biogeografia, Planejamento ambiental e
Planejamento
Urbano,
maiores
informações
acessar
a
Plataforma
Lattes
(http://lattes.cnpq.br)
8.2 – Coordenação de Curso
1. A Coordenação de Ensino de Graduação é a instância que coordena no curso de
licenciatura plena,
as suas atividades pertinentes ao Ensino, mantendo uma
interação com as atividades de Pesquisa e Extensão em consonância com a Chefia
de Departamento, de quem é a responsabilidade político-administrativa , que
agrega o Ensino, a Pesquisa e a Extensão.
2. A Coordenação de Ensino de Graduação é responsável pelo planejamento e
execução das aulas práticas de campo, bem como o encaminhamento do seguro
necessário para a realização das mesmas.
114
3. A Coordenação de Ensino de Graduação tem à sua frente, um (a) Coordenador(a),
que é eleito(a) a cada 2 (dois) anos pelo voto direto do corpo docente, discente e
técnico, ligado ao Departamento.
4. À Coordenação de Ensino de Graduação compete coordenar as atividades do
Colegiado de Curso, instância de consulta e deliberação sobre políticas acadêmicas
relativas ao Ensino.
Cabe à Coordenação de Ensino junto com o Colegiado de Curso:
1. Propor diretrizes gerais para o Ensino de Graduação de Geografia.
2. Propor a elaboração e reelaboração do Projeto Político Pedagógico do Curso;
3. Propor a definição e redefinição das diretrizes gerais dos programas das disciplinas
que nortearão os respectivos planos de ensino;
4. Propor alterações curriculares, quando se fizer necessário;
5. Encaminhar o planejamento, acompanhamento e avaliação didático-pedagógicas das
disciplinas, junto ao corpo docente e discente;
6. Discutir as modalidades de avaliação do ensino-aprendizagem;
7. Encaminhar recursos acadêmicos impetrados por alunos, para análise, parecer e
deliberação.
8. Planejamento de atividades relacionadas ao ensino.
9. Realizar reuniões regulares, de caráter didático-pedagógico, entendendo-as como
espaço de estudo, reflexão e discussão acerca do ensino no 3º grau;
10. Dialogar permanentemente com professores e alunos sobre questões relacionadas ao
ensino.
Cabe à Coordenação de Ensino de Graduação, do ponto de vista intrainstitucional:
1. Encaminhar às instâncias competentes, processos tramitados no Colegiado de
Curso;
2. Encaminhar à S.R.E., no prazo definido, os relatórios finais de notas;
115
3. Responsabilizar-se, junto com a Chefia de Departamento, pelo cumprimento de
atribuições do Art. 7º, letras a e b, da Resolução CONSUNI nº 004/79 (Regimento
de Disciplina do Corpo Discente).
4. Dar conhecimento e encaminhamento a procedimentos relativos à Bolsa Atividade
e Bolsa Monitoria (previstos respectivamente nas Resolução CONSUNI Nº 003, de
05 de maio de 1993; Resolução CONSEPE Nº 016/87), junto aos segmentos
interessados no Departamento.
5. Solicitar aos departamentos de origem, a presença de professores que ministram
disciplinas em outros departamentos, nas reuniões de caráter didático-pedagógicas
e em ocasiões que a mesma se fizer necessário.
6. Fazer o planejamento de matrículas (Art. 22 – Res. CONSEPE 014/99).
7. Receber pedidos de 2ª chamada e dar o encaminhamento devido (Art. 80 – Res.
CONSEPE 014/fev. 99).
8. Manter no Departamento as avaliações durante o prazo recursal (Art. 81 – Res.
CONSEPE 014/99).
9. Manter no Departamento os diários de classe.
10. Receber requerimento de afastamento de estudante (mobilidade acadêmica para
outra instituição pública de ensino superior – Art. 3º/ p. 3º/Res. CONSEPE
079/30/agos.99).
11. No período definido no calendário escolar, ofertar para matrícula à escolha do
aluno, as disciplinas em que ele pode inscrever-se ( Art. 24 – Res. CONSEPE
052/94).
12. A Coordenação de Ensino de Graduação tem responsabilidades políticopedagógicas junto com o Colegiado de Curso perante a Chefia de Departamento e
junto ao Colegiado de Departamento.
13. O Colegiado de Curso têm responsabilidades político-pedagógicas em relação à
Extensão quando esta estiver relacionada ao Plano de Ensino de alguma disciplina
ofertada pelo Curso, devendo a atividade de extensão ser encaminhada por meio de
processo ao Colegiado de Curso pelo docente-coordenador e após aprovação nessa
instância ao Colegiado de Departamento, responsabilizando-se o docente-
116
coordenador pelos seus trâmites e cumprimento de exigências institucionais
peculiares à tal atividade.
14. A Coordenação de Ensino de Graduação assim como os membros do Colegiado
de Curso no Colegiado de Departamento, enquanto docentes dele partícipes,
podem apresentar, discutir e deliberar sobre políticas gerais de Pesquisa, Ensino
(de Graduação e de Especialização) e Extensão, devendo os responsáveis por
essas frentes organizar as proposições, encaminhá-las à discussão nas instâncias
devidas, sobre elas prestar contas, assegurando portanto, o cumprimento da
especificidade de cada uma e os trâmites necessários, conforme resoluções
existentes.
Síntese do curriculum vitae
MIRIAN TEREZINHA MUNDT DEMAMANN, possui graduação em Licenciatura Plena
em Geografia pela Universidade Federal e Santa Maria (RS) em 1986, mestrado em
Geografia Humana pela Universidade de São Paulo – USP (1999).
Atualmente é
professora assistente IV da Universidade Federal de Mato Grosso. Tem experiência na
área de Geografia, com ênfase em Cartografia e Cartografia temática, maiores
informações acessar a Plataforma Lattes (http://lattes.cnpq.br)
8.3 – Colegiado de Curso
A Regulamentação das atribuições internas do colegiado de Curso segue norma
institucional superior Resolução Consepe n. 29 de 12/09/1994.
117
8.4 - Corpo docente do Departamento de Geografia
NOME
ANO DE
INGRESSO
QUALIFICAÇÃO E
REGIME DE
TRABALHO
ÁREA DE
CONHECIMENTO
Adenilce
Ferreira de
Oliveira
1995
Mestrado
40h DE
Ambiente e
Desenvolvimento
Regional
1984
Doutorado
40h DE
1995
Mestrado
40h DE
Antonia Marilia
Medeiros Nardes
Gilberto Silva de
Rosso
Jeater Waldemar
Maciel Correa
Santos
1995
Pós-Doutorado
40 DE
Jorge Luiz
Gomes Monteiro
1982
Doutorado
40h DE
José Adolfo
Iriam Sturza
1992
Doutorado
40h DE
José Roberto
Tarifa
2002
Leida Maria de
Souza Lima
Mirian T. Mundt
Demamann
Pós-Doutorado
40 DE
Doutorado
40h DE
Planejamento Urbano,
Ecologia e Recursos
Naturais
Desenvolvimento
Regional e
Planejamento
Ambiental
DISCIPLINAS QUE ATUA
Prática de Ensino de
Geografia e Estágio
Supervisionado I
Biogeografia e Trabalho
Orientado
Geografia Econômica,
Fundamentos de Geologia e
Geografia do Mato Grosso
Geografia Física
Técnica de Pesquisa em
Geografia, Hidrogeografia e
Trabalho Orientado
Planejamento Urbano,
Organização e Gestão
do Território.
Geografia Urbana, Técnica
de Pesquisa em Geografia e
Trabalho Orientado
Organização do Espaço
Gênese do Solo, Prática de
Ensino de Geografia I e
Trabalho Orientado
Geografia Física
Climatologia, Meteorologia e
Climatologia
Geografia Humana
Geografia Agrária e Estágio
Supervisionado
Geografia Humana e
Cartografia
1988
Mestrado
40h DE
Ronei Coelho de
Lima
2008
Mestrado
40h DE
Ambiente e
Desenvolvimento
Regional
Sérgio Sebastião
Negri
1994
Mestrado
40h DE
Análise e Planejamento
Sócio-Ambiental
Cartografia Temática
Organização do Espaço
Mundial e Trabalho
Orientado I
Afastado para Capacitação
118
Silvio Moisés
Negri
2006
Doutorado
40h DE
Geografia
Cedido para o Cargo de
Secretario Municipal de
Educação de Rondonópolis
Obs: Todos os Professores são graduados em Geografia.
9. BIBLIOGRAFIA CONSULTADA
ANDRADE, Manuel Correia de. Caminhos e descaminhos da geografia. 2ª ed. Papirus:
Campinas – S.P., 1993.
BRASIL. Ministério de Educação e Cultura. Parâmetros Curriculares Nacionais –
Ensino Fundamental.
BRASIL. Ministério de Educação e Cultura. Parâmetros Curriculares Nacionais –
Ensino Médio.
CORRÊA, Roberto Lobato. Região e organização espacial. 3ª ed. São Paulo: Ática,
1990.
DELORS, Jacques. (Org.). Educação: um tesouro a descobrir: relatório para a Unesco
da Comissão Internacional sobre Educação para o século XXI. 4ª. ed. São Paulo:
Cortez, 2000.
KOSIK, Karel. Dialética do concreto. 5ª ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1989.
OLIVEIRA, Ariovaldo Umbelino. Para onde vai o Ensino da Geografia. 5ª ed.
Contexto: São Paulo, 1994.
SANTOS, Milton. Espaço e método. São Paulo: Nobel, 1985.
SANTOS, Milton. Por uma geografia nova. 4ª ed. São Paulo: Hucitec, 1996.
SANTOS, Milton. A natureza do espaço. São Paulo: Edusp, 2002.
SANTOS, Milton. Por uma outra globalização. 11ª ed. Rio de Janeiro: Record, 2004.
UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO. Projeto de Reestruturação
Curricular do Curso de Licenciatura Plena em Geografia: ICEN/CUR. Rondonópolis
– MT, 1994.
UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO. Projeto de Reestruturação
Curricular do Curso de Licenciatura Plena em Geografia: ICHS/CUR. Rondonópolis
– MT, 2004.
VASCONCELOS, Celso dos Santos. Avaliação da Aprendizagem:
mudança. São Paulo: Libertad, 1998, p. 68.
práticas de
119
10. ANEXOS
Figura 02 – Laboratório de Cartografia
CARTOGRAFIA
Figura 03 – Estação Meteorológica
120
ESTAÇÃO METEOROLÓGICA
Figura 04 – Laboratório de Geologia/Geomorfologia
GEOLOGIA-GEOMORFOLOGIA
Figura 05 – Laboratório de Geoprocessamento
121
GEOPROCESSAMENTO
Figura 06 – Laboratório de Climatologia
CLIMATOLOGIA
122
Download