DESTAQUES DE IMPRENSA INFORMAÇÃO DIÁRIA DE SAÚDE PÚBLICA 07‐02‐11 ‐ NOTÍCIA EM DESTAQUE ‐ FONTE DE INFORMAÇÃO ALEGRIA: Pesquisa afirma que emoções positivas melhoram a saúde Portal da Saúde, Brasil DENGUE: Mosquito também se reproduz em água suja Portal da Saúde, Brasil ‐ RESUMO Além de ajudar na saúde, a alegria, a felicidade e outros sentimentos positivos podem melhorar a qualidade de vida. É o que revela um grupo de cientistas da Universidade de Cornell, nos Estados Unidos, que revisou todas as pesquisas científicas sobre o assunto. No estudo, os pesquisadores constataram que sentimentos bons são importantes no combate ao estresse e outras doenças. Para o presidente da Associação Paulista de Medicina, Jorge Curi, isso acontece por que as emoções agem diretamente no metabolismo das pessoas. Presidente da Associação Paulista de Medicina – Jorge Curi "As emoções positivas, o bem estar psicológico, favorece uma série de reações metabólicas positivas, com hormônios e também com o que nós chamamos de mediadores inflamatórios, potencializando positivamente a reação imunológica da pessoa. Então, o bem estar que a pessoa sente, com emoções positivas, influi na qualidade de vida, possivelmente até no prolongamento da vida, na reação aos tratamentos, na prevenção de câncer e doenças infecciosas."Ainda segundo Jorge Curi, as pessoas de bem com a vida combatem outro inimigo da saúde: o estresse. Para viver bem e com saúde, Curi indica alimentação saudável e atividades físicas regulares, sempre associadas ao controle do estresse. Uma pesquisa realizada pela Superintendência de Controle de Endemias de São Paulo mostra que o mosquito transmissor da dengue não se reproduz apenas em água limpa. O estudo comprovou que larvas do Aedes aegypti também se desenvolvem em ambientes sujos e até em água salgada. Durante o trabalho de campo realizado no litoral norte de São Paulo, a pesquisadora responsável, Marylene Brito, encontrou mais de trezentos pontos infestados com algum tipo de sal ou produto químico, como resíduos de tinta e restos de óleo. Os resultados apontados pela pesquisa reforçam o apelo do Ministério da Saúde para que a população tome cuidado com qualquer água parada. O secretário de ‐ OBSERVAÇÕES Pode obter informações mais detalhadas em: http://www.webradiosaude.com. br/saude/visualizar.php?codigo_n oticia=PDMS110109 Pode obter informações mais detalhadas em: http://www.webradiosaude.com. br/saude/visualizar.php?codigo_n oticia=PDMS110107 1 Barulho: poluição sonora faz mal ao coração Portal da saúde, Brasil Vigilância à Saúde do Ministério, Jarbas Barbosa, faz novamente um alerta aos brasileiros: Secretário de Vigilância em Saúde do Ministério ‐ Jarbas Barbosa: "O movimento de cuidar da sua casa, de observar se tem caixa d"água destampada, vaso de planta com areia no prato, se tem algum lixo para recolher e que essa pessoa também fale com o vizinho, porque basta que uma casa no quarteirão ter criadouro para que todo o quarteirão esteja em risco, inclusive cobre também do poder público, da prefeitura para que limpe, faça a limpeza, não deixe terreno baldio com lixo. Ou seja: fazer esse trabalho de mobilização de cada um, tomando conta da sua casa." As autoridades também alertam para as pessoas que apresentarem sintomas como febre, dores no corpo e dor de cabeça procurem atendimento médico. Para mais informações sobre prevenção e combate à doença, acesse o site do Ministério da Saúde pelo endereço www.saude.gov.br. Irritação,stresse, tonturas e aceleração do ritmo cardíaco. Estes são alguns sintomas provocados pela poluição sonora. Nos casos mais graves, a exposição ao barulho excessivo pode levar a doenças cardiocerebrovasculares como o derrame cerebral. O ruído muito alto durante muito tempo, acelera o ritmo do coração. O organismo bombeia mais sangue e a pressão sobe. O otorrinolaringologista Daniel Okada explica que a maneira mais simples de prevenir esses problemas é evitar os ruídos e alerta para o uso incorreto dos fones de ouvido. otorrinolaringologista – Daniel Okada "Então a gente fala para população que na medida em que estiver numa avenida movimentada, não ficar muito tempo exposto, ou a uma fonte ruído intensa. Outra coisa que a gente tem que se preocupar são as festas com caixas de som muito potentes, que podem causar um dano auditivo. E uma das maiores preocupações nossa é o uso inadequado dos fones de ouvido. Sejam eles em aparelhos de MP3, celular, Ipod, o que eu tenho observado é que as pessoas têm usado em um volume muito alto e por um tempo prolongado." O médico Daniel Okada acrescenta que a poluição sonora atrapalha o sono e dificulta a concentração no trabalho e na escola. De acordo com a Sociedade Brasileira de Otorrinolaringologia o nível máximo que o ouvido pode suportar é de 90 decibéis. O Pode obter informações mais detalhadas em: http://www.webradiosaude.com. br/saude/visualizar.php?codigo_n oticia=PDMS110111 2 Novo tipo de mosquito suscita preocupação BBC Cancro oral aumenta nos jovens devido a novos hábitos sexuais Diário Digital barulho de uma motoserra, por exemplo, atinge 100 decibéis. Os cientistas identificaram um novo tipo de mosquito. É um subgrupo do Anopheles gambiae, a espécie de insecto responsável pela maioria da transmissão da malária em África. Os investigadores disseram à Science que este novo mosquito parece ser muito susceptível ao parasite que causa a doença – o que suscita preocupação. Este tipo pode ter escapado à classificação até agora porque mantém‐se for a das habitações humanas onde a maioria das colecções científicas são efectuadas. A descoberta foi feita em Burkina‐Faso, onde recolheram mosquitos de charcos e poças próximo de aldeias durante um período de 4 anos. Quando examinaram estes insectos no laboratório, verificaram que muitos eram geneticamente distintos de qualquer A. gambiae anteriormente analisado. Contudo, ainda falta determinar o significado destes mosquitos na transmissão da malária. Os investigadores especulam que este novo subgrupo pode ser um desenvolvimento recente da evolução dos mosquitos e incitam a mais investigação para perceber melhor as consequências para o controlo da malária. De acordo com a OMS, há mais de 200 milhões de casos de malária a nível mundial todos os anos, resultando em centenas de milhares de mortes, a maioria em África. A malária é causada pelos parasitas Plasmodium. Os parasitas propagam‐se às pessoas através da picada de fêmeas de mosquitos Anopheles infectadas. O número de casos de cancro oral tem vindo a crescer nos últimos anos entre os jovens portugueses. A razão, revela um estudo citado pelo Jornal de Notícias, prende‐se, em grande parte, com os novos hábitos sexuais dos portugueses, entre os quais o sexo oral tem vindo a ganhar preponderância. Segundo revela o JN, depois de muitos anos com o perfil traçado – homem, entre os 50 e os 60 anos, fumador e com hábitos alcoólicos por vezes muito marcados ‐, o doente de cancro oral começa a mudar, fruto de uma nova «prevalência crescente», que veio dar lugar a «uma nova realidade»: «doentes mais jovens, na casa dos 30 anos, com cancro oral, que corresponde a situações relacionadas com infecção da mucosa oral pelo Vírus do Papiloma Humano (HPV)», afirma, em declarações ao jornal, Daniel de Sousa, responsável pelo Serviço de Cirurgia de Cabeça e Pescoço no Instituto Português de Pode obter informações mais detalhadas em: http://www.bbc.co.uk/news/scien ce‐environment‐12352565 Pode obter informações mais detalhadas em: http://diariodigital.sapo.pt/news. asp?section_id=62&id_news=492 436&page=1 3 Oncologia (IPO) de Lisboa. Segundo este professor universitário, o fenómeno deve‐se a «uma alteração dos hábitos sexuais desta população», que tem mais parceiros sexuais e leva à transmissão de doenças através da prática do sexo oral. Apesar de serem «cancros orais com uma menor agressividade» e que «respondem melhor à terapêutica», Daniel Sousa não deixa de defender a necessidade de algumas medidas preventivas, alertando a população para o risco de se ter múltiplos parceiros, mas também promovendo a vacinação em relação ao vírus HPV de maior risco. Isto apesar de, recorda, a eficácia da vacina ainda não estar cientificamente comprovada. A maioria dos países europeus continua a registar taxas de consulta por ILI médias a elevadas e dispersão alargada. Verificou‐se uma tendência crescente sobretudo na Europa central, do leste e do sul, enquanto que na Europa ocidental a tendência é decrescente. A proporção de espécimes sentinela positiva para gripe decresceu pela 4ª semana Vigilância semanal da gripe consecutiva, caindo de 54% no pico na semana 52/2010 para 47% na semana 4/2011. Fevereiro 04, 2011 ‐ semana 4 (24 a 70% das detecções de gripe foram de tipo A, 30% de tipo B. Mais de 97% dos vírus de tipo 30 Janeiro 2011) A subtipado são A(H1N1) 2009. Desde a semana 40/2010, nove países registaram 2.488 casos de SARI e casos ECDC confirmados de gripe hospitalizados, incluindo 154 mortes. No total, 43% destes casos, não tinham doença subjacente. Nos países ocidentais com vigilância de casos graves, o nº de novas admissões a requerer cuidado hospitalar continua a ser substancial. A maioria dos casos graves está no grupo dos 15 aos 64 anos. Europa: OMS Actividade gripal elevada na região europeia – semana 4/2011 (24‐30 Janeiro 2011) Durante a semana 4/2011, dois países (Geórgia e Luxemburgo) registaram intensidade Gripe: Europa, Reino Unido, OMS gripal muito elevada, e 8 registaram actividade elevada. A dispersão gripal é alargada em 23 países. Dos 25 a registar dados sobre o impacto da gripe nos sistemas de cuidados de saúde, um (Geórgia) registou impacto grave, 10 registaram impacto moderado e 14, ProMed‐mail baixo impacto. Dados clínicos sugerem também aumento da actividade gripal em grande parte da região europeia da OMS, visto que 31 países registaram aumento das taxas de consultas por ILI Pode obter informações mais detalhadas em: http://ecdc.europa.eu/en/publica tions/Publications/110204_SUR_ Weekly_Influenza_Surveillance_O verview.pdf Pode obter informações mais detalhadas em: http://www.promedmail.org/pls/ otn/f?p=2400:1001:28828380798 82445::NO::F2400_P1001_BACK_ PAGE,F2400_P1001_PUB_MAIL_I D:1000,86969 4 Avanço na vacina universal da gripe e/ou infecção respiratória aguda. No geral, as taxas mais elevadas foram em crianças dos 5 aos 14 anos. Em contraste, foram registadas tendências decrescentes na Irlanda e no Reino Unido, e em alguns países a sul (Israel, Malta,Portugal, e Espanha). Sete países (Geórgia, Quirguistão, Roménia, e República da Moldávia, A Federação Russa, Sérvia e Ucrânia) registaram dados clínicos de SARI. Há uma diferença notável na proporção de gripe A e B entre os casos de SARI na semana 4/2011, em comparação ao valor acumulado de todos os casos de SARI na época da gripe 2010/2011. Isto reflecte a recente alteração na circulação relativa da gripe A para a B no Cáucaso, Ásia Central e Federação Russa. Reino Unido: Health Protection Agency Actividade gripal a diminuir no Reino Unido. Na Inglaterra, os indicadores de cuidados primários, secundários e da comunidade diminuíram desde o pico de actividade que ocorreu no Natal. O nº acumulado de mortes por gripe aumentou mas a maior parte desse aumento deve‐ se a mortes que ocorreram durante o Natal e o Ano Novo. O vírus da gripe A(H1N1)2009 tem sido predominante e continua a circular mas o vírus B, que está a afectar sobretudo as crianças, está a ser agora registado com maior frequência do que o da gripe A(H1N1)2009. Julga‐se que a actividade elevada da gripe nesta época contribuiu para o aumento dos níveis de Streptococcus pyrogenes e S. pneumoniae acima dos valores esperados. Foram registadas mortes devido a infecções por estreptococos do grupo A, com co‐infecção por gripe. Na semana 4, as taxas semanais de consultas por ILI decresceram na Inglaterra (24,1 por 100.000), Escócia (45,7 por 100.000), Gales (24,7 por 100.000), e Irlanda do Norte (76,2 por 100.000). ‐ 28 dos 128 (21,96%) espécimes de todos os pacientes com ILI que foram aos médicos sentinela deram resultado positivo para gripe. ‐ Desde a semana 36, foram registadas 395 mortes no Reino Unido relacionadas com gripe. ‐ Verificou‐se que 45 vírus de H1N1 (2009) tinham a mutação H275Y, que confere resistência ao oseltamivir. Uma vacina universal, que poderá proteger as pessoas contra todas as estirpes de gripe Pode obter informações mais foi testada com sucesso em humanos pela primeira vez, de acordo com cientistas detalhadas em: http://www.telegraph.co.uk/healt britânicos. 5 A vacina tem como alvo as proteínas dentro do vírus da gripe que são comuns a todos os tipos de gripe, em vez de serem feitos para corresponder a estipres individuais. A técnica nunca tinha sido testada em humanos e pode ser usada para prevenir cerca de um bilião de casos de doença por ano, incluindo a variante. Isto significa que deixaria de haver a corrida anual à criação de novas vacinas, para corresponder às diferentes estirpes à medida que elas se vão desenvolvendo. Uma super vacina poderia ser usada para evitar a propagação de pandemias e poderia ser feita ao longo do ano, para prevenir faltas. Os investigadores comparam esta vacina ao que já foi feito para tratar doenças como o tétano. Os pacientes não iriam necessitar de levar uma vacina anual mas apenas de 10 em 10 anos ou ainda mais. Uma super vacina contra a gripe é considerada o Santo Graal dos cientistas com equipas de investigação que, a nível mundial, competem para serem os primeiros a desenvolvê‐la. O problema com a gripe é que temos muitas estirpes diferentes em permanente evolução. As vacinas da gripe levam pelo menos 4 meses a serem feitas e os atrasos implicam um maior nº de pessoas doentes e mortes antes das vacinas estarem prontas. A nova vacina deverá ser melhor no tratamento de pessoas mais velhas, que respondem pior às vacinas tradicionais. Em tempos de crise, a Concelhia de Bem‐estar Social e Sanidade converte‐se na tábua de salvação para muitos cidadãos graças às ajudas que prestam os serviços sociais. O ano passado por estas datas estávamos imersos em plena campanha contra a Gripe A. María Antonia Garbín, conselheira O bom deste ano é que a vacina que está a ser administrada dentro da campanha antigripal inclui todas as estirpes. de Bem‐estar Social e Sanidade: É uma vacina muito completa a que este ano se está a aplicar de duas formas, a «Tivemos a menor taxa de incidência de gripe em todo o país» intradérmica, para maiores de 65 anos, e a normal. “Somos das primeiras autonomias que estamos administrando a vacina intradérmica e obtivemos um elevado grau de satisfação dos utentes. Em Melilla estamos dentro dos Diário Sur, Espanha parâmetros normais. Comprou‐se 8.500 doses e já se administraram entre 6.500 e 7.000. Até agora estamos dentro da normalidade e temos a menor taxa de infecção por gripe em toda a Espanha”. The Telegraph, Grã‐Bretanha h/healthnews/8307569/Universal‐ flu‐vaccine‐breakthrough.html Pode obter informações mais detalhadas em: http://www.diariosur.es/v/20110 207/melilla/maria‐antonia‐garbin‐ consejera‐20110207.html 6