EDITAL DE LEILÃO NO 001//2014-ANEEL ANEXO 6M – LOTE M LINHA DE T RANSMISSÃO 500 KV ASSIS LONDRINA C2 ANEXO 6M LOTE M INSTALAÇÃO DE TRANSMISSÃO COMPOSTA PELA LINHA DE TRANSMISSÃO 500 KV ASSIS – LONDRINA C2 CARACTERÍSTICAS E REQUISITOS TÉCNICOS ESPECÍFICOS VOL. III - Fl. 1 de 19 EDITAL DE LEILÃO NO 001//2014-ANEEL ANEXO 6M – LOTE M LINHA DE T RANSMISSÃO 500 KV ASSIS LONDRINA C2 ÍNDICE 1. DESCRIÇÃO............................................................................................................................... 4 1.1. DESCRIÇÃO GERAL.............................................................................................................. 4 1.2. CONFIGURAÇÃO BÁSICA ..................................................................................................... 5 1.3. REQUISITOS TÉCNICOS NO CASO DE SECCIONAMENTO DE LINHA DE TRANSMISSÃO..... 6 2. LINHA DE TRANSMISSÃO AÉREA – LTA ............................................................................ 7 2.1. REQUISITOS GERAIS ............................................................................................................ 7 2.2. CAPACIDADE DE CORRENTE ............................................................................................... 7 2.3. REQUISITOS ELÉTRICOS...................................................................................................... 7 2.3.1. CAPACIDADE DE CORRENTE DOS CABOS PARA-RAIOS ................................................................... 7 2.3.2. PERDA JOULE NOS CABOS CONDUTORES ................................................................................... 8 3. LINHA DE TRANSMISSÃO COMPOSTA POR PARTE AÉREA E PARTE SUBTERRÂNEA – LTAS .................................................................................................................. 8 4. LINHA DE TRANSMISSÃO SUBTERRÂNEA – LTS ............................................................ 8 5. SUBESTAÇÕES ........................................................................................................................ 9 5.1. INFORMAÇÕES BÁSICAS ..................................................................................................... 9 5.2. ARRANJO DE BARRAMENTOS E EQUIPAMENTOS DAS SUBESTAÇÕES ............................10 5.3. CAPACIDADE DE CORRENTE ..............................................................................................10 6. EQUIPAMENTOS DE SUBESTAÇÃO ..................................................................................11 6.1. UNIDADES TRANSFORMADORAS DE POTÊNCIA ................................................................11 6.2. TRANSFORMADOR DEFASADOR ........................................................................................11 6.3. BANCOS DE CAPACITORES SÉRIE .....................................................................................11 6.4. BANCO DE CAPACITORES EM DERIVAÇÃO ........................................................................11 6.5. COMPENSADORES ESTÁTICOS DE REATIVOS - CER .........................................................11 6.6. COMPENSADOR SÍNCRONO ................................................................................................11 7. SISTEMAS DE SUPERVISÃO E CONTROLE .....................................................................12 7.1. ARQUITETURA DE INTERCONEXÃO COM O ONS ................................................................12 8. DOCUMENTAÇÃO TÉCNICA RELATIVA AO EMPREENDIMENTO................................15 8.1. RELATÓRIOS DE ESTUDOS DE ENGENHARIA E PLANEJAMENTO .....................................15 8.1.1. ESTUDOS (RELATÓRIOS R 1 E R2) .............................................................................................15 8.1.2. MEIO AMBIENTE E LICENCIAMENTO (RELATÓRIOS R3) ...................................................................15 8.1.3. CARACTERÍSTICAS DOS EQUIPAMENTOS DAS INSTALAÇÕES EXISTENTES (RELATÓRIOS R 4) ..................15 VOL. III - Fl. 2 de 19 EDITAL DE LEILÃO NO 001//2014-ANEEL ANEXO 6M – LOTE M LINHA DE T RANSMISSÃO 500 KV ASSIS LONDRINA C2 9. CRONOGRAMA .......................................................................................................................17 9.1. CRONOGRAMA FÍSICO DE LINHAS DE TRANSMISSÃO (TABEL A)......................................18 9.2. CRONOGRAMA FÍSICO DE SUBESTAÇÕES (TABELA B) .....................................................19 VOL. III - Fl. 3 de 19 EDITAL DE LEILÃO NO 001//2014-ANEEL ANEXO 6M – LOTE M LINHA DE T RANSMISSÃO 500 KV ASSIS LONDRINA C2 1. DESCRIÇÃO 1.1. DESCRIÇÃO GERAL Este anexo apresenta as características e os requisitos técnicos básicos específicos da Linha de Transmissão Assis – Londrina, em 500 kV, Rota Oeste da figura e diagrama unifilar abaixo, integrante do LOTE M, que atenderá à expansão do sistema de transmissão doravante denominada LT 500 kV Assis – Londrina, C2, pertencente à Rede Básica do SIN – Sistema Interligado Nacional. Rota Oeste Rota Leste BAURU ASSIS ITATIBA LONDRINA SARANDI IBIUNA FIGUEIRA BATEIAS SALTO SANTIAGO AREIA VOL. III - Fl. 4 de 19 EDITAL DE LEILÃO NO 001//2014-ANEEL ANEXO 6M – LOTE M LINHA DE T RANSMISSÃO 500 KV ASSIS LONDRINA C2 Diagrama unifilar dos empreendimentos. 1.2. CONFIGURAÇÃO BÁSICA A configuração básica é caracterizada pelas instalações listadas nas tabelas a seguir. T ABELA 1-1 – OBRAS DE LINHAS DE TRANSMISSÃO ORIGEM ASSIS DESTINO LONDRINA CIRCUITO TENSÃO [kV] km CS 500 120 T ABELA 1-2 – OBRAS DE SUBESTAÇÕES Subestação Tensão (kV) Assis 500 Londrina 500 Empreendimentos principais 1 Módulo de Infraestrutura Geral 1 Entrada de Linha – DJM 1 Interligação de Barras – DJM 1 Entrada de Linha – DJM VOL. III - Fl. 5 de 19 EDITAL DE LEILÃO NO 001//2014-ANEEL ANEXO 6M – LOTE M LINHA DE T RANSMISSÃO 500 KV ASSIS LONDRINA C2 1 Interligação de Barras – DJM A configuração básica supracitada constitui-se na alternativa de referência. Os requisitos técnicos deste anexo caracterizam o padrão de desempenho mínimo a ser atingido por qualquer solução proposta. Este desempenho deverá ser demonstrado mediante justificativa técnica compro batória. A utilização pelo empreendedor de outras soluções, que não a de referência, fica condicionada à demonstração de que a mesma apresente desempenho elétrico equivalente ou superior àquele proporcionado pela alternativa de referência. Em caso de proposição de configuração alternativa, o projeto das compensações reativas série e derivação das linhas de transmissão deve ser definido de forma que o conjunto formado pelas linhas e suas compensações atendam aos requisitos constantes nos estudos de planejamento referenciados neste anexo e demais critérios constantes no Anexo 6 e neste anexo específico. No entanto, nesta proposta de configuração alternativa, a TRANSMISSORA NÃO tem liberdade para modificar: (a) Níveis de tensão (somente CA); (b) Distribuição de fluxo de potência em regime permanente; (c) A localização das SEs Assis e Londrina. O empreendimento objeto do Leilão compreende a implementação das instalações detalhadas neste item. Estão ainda incluídos no empreendimento os equipamentos terminais de manobra, proteção, supervisão e controle, telecomunicações e todos os demais equipamentos, serviços e facilidades necessários à prestação do SERVIÇO PÚBLICO DE TRANSMISSÃO, ainda que não expressamente indicados neste anexo. 1.3. REQUISITOS TÉCNICOS NO CASO DE SECCIONAMENTO DE LINHA DE TRANSMISSÃO Não se aplica. VOL. III - Fl. 6 de 19 EDITAL DE LEILÃO NO 001//2014-ANEEL ANEXO 6M – LOTE M LINHA DE T RANSMISSÃO 500 KV ASSIS LONDRINA C2 2. LINHA DE TRANSMISSÃO AÉREA – LTA 2.1. REQUISITOS GERAIS Não se aplica. 2.2. CAPACIDADE DE CORRENTE A(s) linha(s) ou trecho(s) de linha de transmissão deve(m) ter capacidades operativas de longa e de curta duração não inferiores aos valores indicados na tabela a seguir. T ABELA 2-1 – CAPACIDADES OPERATIVAS DE LONGA E DE CURTA DURAÇÃO Linha ou trecho(s) de linha de transmissão Longa duração (A) LT 500 kV Assis – Londrina, C2 Curta duração (A) 3120 3930 A capacidade de corrente de longa duração corresponde ao valor de corrente da linha de transmissão em condição normal de operação e deve atender às diretrizes fixadas pela norma técnica NBR 5422 da ABNT. A capacidade de corrente de curta duração refere-se à condição de emergência estabelecida na norma técnica NBR 5422 da ABNT. 2.3. REQUISITOS ELÉTRICOS 2.3.1. CAPACIDADE DE CORRENTE DOS CABOS PARA-RAIOS No dimensionamento dos cabos para-raios, deve ser adotada a corrente de curto-circuito indicada nas tabelas abaixo, conforme o caso: (a) Corrente de curto-circuito fase-terra, na subestação terminal, para o dimensionamento dos novos cabos para-raios da linha de transmissão em projeto. O dimensionamento dos cabos para-raios – seja no caso de nova linha de transmissão ou de novo(s) trecho(s) de linha originado(s) a partir de seccionamento de LTA existente – deve adotar, como premissa, no mínimo, o(s) valor(es) de corrente de curto -circuito fase-terra indicado(s) na Tabela 2-2 – Corrente(s) de curto-circuito na(s) SE(s) terminal(is) para o dimensionamento dos cabos para-raios de nova LTA ou novo(s) trecho(s) de LTA em projeto , a seguir. Esse(s) valor(es) de corrente está(ão) referido(s) ao nível de tensão do(s) barramento(s) da(s) subestação(ões) terminal(is). T ABELA 2-2 – CORRENTE(S) DE CURTO- CIRCUITO NA(S) SE( S) TERMINAL( IS) PARA O DIMENSIONAMENTO DOS CABOS PARARAIOS DE NOVA LTA OU NOVO( S) TRECHO(S) DE LTA EM PROJETO Linha ou trecho(s) de linha de transmissão Subestação(ões) terminal(is) Nível de tensão do barramento de referência Valor de corrente de curto-circuito fase-terra (kA) LT 500 kV Assis – Londrina, C2 Assis e Londrina 500 kV 50 VOL. III - Fl. 7 de 19 EDITAL DE LEILÃO NO 001//2014-ANEEL ANEXO 6M – LOTE M LINHA DE T RANSMISSÃO 500 KV ASSIS LONDRINA C2 (b) Corrente de curto-circuito fase-terra, na subestação terminal, para a verificação dos cabos para-raios existentes da linha de transmissão a ser seccionada, se aplicável. Não se aplica (c) Corrente de curto-circuito fase-terra, na subestação terminal, para o redimensionamento dos cabos para-raios existentes da linha de transmissão a ser seccionada, se aplicável. Não se aplica. 2.3.2. PERDA JOULE NOS CABOS CONDUTORES A resistência de sequência positiva por unidade de comprimento da linha ou trechos de linha de transmissão deve ser igual ou inferior à da configuração básica, conforme indicado na Tabela 2-3 – Resistência de sequência positiva da linha por unidade de comprimento (Ω/km). T ABELA 2-3 – RESISTÊNCIA DE SEQUÊNCIA POSITIVA DA LINHA POR UNIDADE DE COMPRIMENTO (Ω/KM) 3. Linha ou trecho(s) de linha de transmissão Temperatura de referência (°C) Resistência de sequência positiva da linha por unidade de comprimento (Ω/km) LT 500 kV Assis – Londrina 50 0,0208 LINHA DE TRANSMISSÃO COMPOSTA POR PARTE AÉREA E PARTE SUBTERRÂNEA – LTAS Não se aplica. 4. LINHA DE TRANSMISSÃO SUBTERRÂNEA – LTS Não se aplica. VOL. III - Fl. 8 de 19 EDITAL DE LEILÃO NO 001//2014-ANEEL ANEXO 6M – LOTE M LINHA DE T RANSMISSÃO 500 KV ASSIS LONDRINA C2 5. SUBESTAÇÕES 5.1. INFORMAÇÕES BÁSICAS A TRANSMISSORA deve desenvolver e apresentar os estudos necessários à definição das características e dos níveis de desempenho de todos os equipamento s, considerando que os mesmos serão conectados ao sistema existente. Todos os equipamentos devem ser especificados de forma a não comprometer ou limitar a operação das subestações, nem impor restrições operativas às demais instalações do sistema interligado. Nas subestações, a configuração básica deve contemplar equipamentos com características elétricas básicas similares ou superiores às dos existentes, as quais estão apresentadas nos relatórios referenciados neste anexo. O dimensionamento dos novos equipamentos deve considerar as atuais e futuras condições a serem impostas pela configuração prevista pelo planejamento da expansão do Sistema Interligado Nacional - SIN. A TRANSMISSORA acessante às subestações Assis e Londrina deverá observar os critérios e requisitos básicos da subestação, bem como providenciar as obras de infra-estrutura incluídas no Módulo Geral – Resolução ANEEL nº 191, de 12 de dezembro de 2005, necessárias para a instalação, manutenção e operação do módulo de Entrada de Linha. Entre as po ssíveis obras necessárias encontram-se, dentre outros: a extensão de barramentos, compra de terreno, serviços auxiliares, cabos, tubos, estruturas, suportes, pórticos, cercas divisórias de seus ativos, conexões de terra entre seus equipamentos e a malha de terra da subestação, canaletas secundárias e recomposição da infra-estrutura construída como, por exemplo, reposição de britas. Na subestação Assis deverá ser adquirido terreno contíguo ao existente com área mínima de 58.000m², devendo remanejar possíveis interferências, tais como edificações, linha e transformador de distribuição. O Módulo Geral é composto pelos custos diretos de: terreno, cercas, terraplenagem, drenagem, grama, embritamento, arruamento, iluminação do pátio, proteção incêndio, sistema abastecimento de água, sistema de esgoto, malha de terra, canaletas principais, acessos, edificações, serviço auxiliar, área industrial, sistema de ventilação e ar condicionado, sistema de comunicação, sistema de ar comprimido e canteiro de obras. Os Serviços auxiliares, sistema de água, sistema de incêndio, edificações da subestação (casa de comando, casa de relés, guaritas), acesso, área industrial, sistema de ventilação e ar condicionado, sistema de comunicação, e canteiro de obras podem ser compartilhados com outra(s) transmissora(s), não havendo impedimento que a transmissora atenda as suas necessidades de forma autônoma, observando sempre a adequada prestação do serviço público de transmissão de energia elétrica, Cláusula Terceira do Contrato de Concessão . Deverá ser previsto espaço adicional, externo e contíguo à casa de comando da TRANSMISSORA, com área no mínimo igual à utilizada para a construção desta. Este espaço ficará reservado para expansões futuras da casa de comando da TRANSMISSORA ou alternativamente para eventuais novas casas de comando de outras transmissoras, quando da implantação de novas instalações de transmissão. Devem ser observados os critérios e requisitos VOL. III - Fl. 9 de 19 EDITAL DE LEILÃO NO 001//2014-ANEEL ANEXO 6M – LOTE M LINHA DE T RANSMISSÃO 500 KV ASSIS LONDRINA C2 básicos das instalações das subestações Assis e Londrina, conforme especificados nos relatórios referenciados neste anexo. 5.2. ARRANJO DE BARRAMENTOS E EQUIPAMENTOS DAS SUBESTAÇÕES As novas conexões às subestações Assis e Londrina deverão seguir as configurações de barramento explicitadas na Tabela 1-2. Os módulos de manobra nas Subestações Assis e Londrina deverão ser construídos a partir do prolongamento dos barramentos de 500 kV existentes nas respectivas subestações. O diagrama unifilar a seguir representa parte do setor de 500 kV da subestação Assis, sendo que os empreendimentos do Lote D do Leilão nº007/2012 encontram-se em execução. 5.3. CAPACIDADE DE CORRENTE (a) Corrente em regime permanente As correntes nominais dos barramentos das subestações (em todos os seus níveis) e dos demais equipamentos devem ser dimensionadas para atender, no mínimo, aos requisitos estabelecidos no Anexo 6 (Anexo Técnico Geral) e aos requisitos específicos estabelecidos a seguir: VOL. III - Fl. 10 de 19 EDITAL DE LEILÃO NO 001//2014-ANEEL ANEXO 6M – LOTE M LINHA DE T RANSMISSÃO 500 KV ASSIS LONDRINA C2 A corrente nominal dos disjuntores e chaves seccionadoras de vãos de linha de 500 kV das Subestações Assis e Londrina deve ser de no mínimo 4.000 A , ou superior, caso a Transmissora determine esta necessidade. (b) Capacidade de curto-circuito Os equipamentos e demais instalações devem suportar, no mínimo, nos pátios de 500 kV, as correntes de curto-circuito simétrica e assimétrica relacionadas a seguir: corrente de curto-circuito nominal: 50 kA valor de crista da corrente suportável nominal: 130,0 kA (fator de assimetria de 2,6) Ressalta-se que o atendimento a fatores de assimetria superiores àqueles acima definidos pode ser necessário em função dos resultados dos estudos, considerando inclusive o ano horizonte de planejamento, a serem realizados pela TRANSMISSORA, conforme descrito no item 11 do Anexo 6 (Anexo Técnico Geral). 6. EQUIPAMENTOS DE SUBESTAÇÃO 6.1. UNIDADES TRANSFORMADORAS DE POTÊNCIA Não se aplica. 6.2. TRANSFORMADOR DEFASADOR Não se aplica. 6.3. BANCOS DE CAPACITORES SÉRIE Não se aplica. 6.4. BANCO DE CAPACITORES EM DERIVAÇÃO Não se aplica. 6.5. COMPENSADORES ESTÁTICOS DE REATIVOS - CER Não se aplica. 6.6. COMPENSADOR SÍNCRONO Não se aplica. VOL. III - Fl. 11 de 19 EDITAL DE LEILÃO NO 001//2014-ANEEL ANEXO 6M – LOTE M LINHA DE T RANSMISSÃO 500 KV ASSIS LONDRINA C2 7. SISTEMAS DE SUPERVISÃO E CONTROLE 7.1. ARQUITETURA DE INTERCONEXÃO COM O ONS A supervisão e controle é um dos pilares da operação em tempo real do sistema elétrico, estando hoje na região de Assis e Londrina, estruturada em um sistema hierárquico com sistemas de supervisão e controle instalados em 3 Centros de Operação do ONS, quais sejam: Centro Regional de Operação Sudeste – COSR-SE; Centro Regional de Operação Sul – COSR-S; Centro Nacional de Operação do Sistema Elétrico - CNOS. Esta estrutura é apresentada de forma simplificada, para fins meramente ilustrativos, na figura a seguir, sendo que a TRANSMISSORA deverá prover as interconexões de dados entre o Centro de Operação do ONS (exceto o CNOS) e cada um dos sistemas de supervisão das subestações envolvidas, devidamente integrados aos existentes. A interconexão de dados com o Centro do ONS se dá através de dois sistemas de aquisição de dados, sendo um local (SAL) e outro remoto (SAR). SAL e SAR são sistemas de aquisição de dados (front-ends) do ONS que operam numa arquitetura de alta disponibilidade, sendo o (SAL) localizado no centro de operação de propriedade do ONS (COSR), e o outro (SAR), localizado em outra instalação designada pelo ONS . VOL. III - Fl. 12 de 19 EDITAL DE LEILÃO NO 001//2014-ANEEL ANEXO 6M – LOTE M LINHA DE T RANSMISSÃO 500 KV ASSIS LONDRINA C2 Recursos do ONS CNOS (1) COSR-SE (1) COSR-S (1) SSC-S (2) SSC-SE (2) Barramento Lógico de suporte dos SSCs aos COSs Rede de Comunicação Operativa do ONS SA do SSC-SE (3) SA do SSC-S (3) SAL SAR Recursos providos pelos Agentes SAL SAR CAG CAG LOND (4) ASSI(4) Legenda: (1) Centros de Operação utilizados pelo ONS: CNOS – Centro Nacional de Operação do Sistema COSR-SE- Centro Regional de Operação Sudeste COSR-S- Centro Regional de Operação Sul (2) Sistema de Supervisão e Controle do COSR-SE e do COSR-S (3) Sistema de Aquisição de Dados (SA) compreendido por um SA local (SAL) e um SA remoto (SAR) (4) Recursos de supervisão e controle nas subestações: LOND - Subestação Londrina ASSI - Subestação Assis F IGURA 7-1 – A RQUITETURA DE INTERCONEXÃO COM O ONS Observa-se na figura acima que a interconexão com o Centro do ONS se dá através das seguintes interligações de dados: Interconexão com o Centro Regional de Operação Sudeste (COSR-SE), para o atendimento aos requisitos de supervisão e controle dos equipamentos da subestação Assis, através de dois sistemas de aquisição de dados, um local (SAL) e outro remoto (SAR). Interconexão com o Centro Regional de Operação Sul (COSR-S), para o atendimento aos requisitos de supervisão e controle dos equipamentos da subestação Londrina, através de dois sistemas de aquisição de dados, um local (SAL) e outro remoto (SAR). Interconexão com os Centros Regionais de Operação Sudeste (COSR-SE) e Sul (COSR-S), para o atendimento aos requisitos de CAG da subestação Assis, com medição localizada nos terminais VOL. III - Fl. 13 de 19 EDITAL DE LEILÃO NO 001//2014-ANEEL ANEXO 6M – LOTE M LINHA DE T RANSMISSÃO 500 KV ASSIS LONDRINA C2 de 500 KV da LT para Londrina, através de dois sistemas de aquisição de dados, um local (SAL) e outro remoto (SAR). Alternativamente, a critério da TRANSMISSORA, a interconexão com os Centros do ONS poderá se dar por meio de um centro de operação próprio da TRANSMISSORA ou contratado de terceiros, desde que sejam atendidos os requisitos descritos para supervisão e controle e telecomunicações. Neste edital, este centro é genericamente chamado de “Concentrador de Dados”. Neste caso, a estrutura dos centros apresentada na figura anterior seria alterada com a inserção do concentrador de dados num nível hierárquico situado entre as instalações e os COSRSE e COSR-S do ONS e, portanto, incluído no objeto desta licitação. A figura a seguir ilustra uma possível configuração. Recursos do ONS CNOS (1) COSR-S (1) COSR-SE (1) SSC-S (2) SSC-SE (2) Barramento Lógico de suporte dos SSCs aos COSs Rede de Comunicação Operativa do ONS SA do SSC-SE (3) SA do SSC-S (3) SAL SAL SAR Recursos providos pelos Agentes SAR CAG CD(5) LOND (4) CAG ASSI(4) Legenda: Em adição às siglas da figura anterior, utilizou-se: (5) CD – Concentrador de dados, nome genérico dado para um sistema de supervisão e controle que se interponha entre as instalações e os centros do ONS. F IGURA 7-2 – A RQUITETURA ALTERNATIVA DE INTERCONEXÃO COM O ONS. VOL. III - Fl. 14 de 19 EDITAL DE LEILÃO NO 001//2014-ANEEL ANEXO 6M – LOTE M LINHA DE T RANSMISSÃO 500 KV ASSIS LONDRINA C2 8. DOCUMENTAÇÃO TÉCNICA RELATIVA AO EMPREENDIMENTO Os relatórios de Estudos de Engenharia e Planejamento para as linhas de transmissão e para as subestações interligadas estão relacionados a seguir. Estes relatórios e documentos são partes integrantes deste anexo devendo suas recomendações ser consideradas pela TRANSMISSORA no desenvolvimento dos seus projetos para implantação das instalações, exceto quando disposto de forma diferente no Edital, incluindo este Anexo Técnico. 8.1. RELATÓRIOS DE ESTUDOS DE ENGENHARIA E PLANEJAMENTO 8.1.1. ESTUDOS (RELATÓRIOS R1 E R2) DOCUMENTO Nº EMPRESA Análise da Expansão da Interligação entre as Regiões Sul e Sudeste-Centro-Oeste, Relatório R1 de 10 de outubro de 2011. Análise da Expansão da Interligação entre as Regiões Sul e Sudeste-Centro-Oeste, Relatório R1 de janeiro de 2013. Relatório R2 - Linhas de Transmissão Itatiba - Bateias e LT Assis -Londrina C2; 10 de fevereiro de 2012 EPE-DEE-RE-058 2011-R0 EPE-DEE-RE-058 2011-R3 EPE-DEE-RE-005-2012-REV0 8.1.2. MEIO AMBIENTE E LICENCIAMENTO (RELATÓRIOS R3) A TRANSMISSORA deve implantar as instalações de transmissão deste LOTE M, observando a legislação e os requisitos ambientais aplicáveis. Nº EMPRESA DOCUMENTO ATE s/nº Caracterização e Análise Socioambiental - Empreendimento LT 500 kV Assis – Londrina - Revisão 01-1, fevereiro de 2012. 8.1.3. CARACTERÍSTICAS (RELATÓRIOS R4) DOS Nº EMPRESA EQUIPAMENTOS DAS INSTALAÇÕES EXISTENTES DOCUMENTO Relatório R4 – Caracterização da Rede Existente e Descritivo do Empreendimento – Subestação Assis. Relatório R4 – Caracterização da Rede Existente e ELETROSUL S030-400-0014 Descritivo do Empreendimento – Subestação Londrina – Ampliação “K”, de 19 de dezembro de 2011. Documentos a seguir são do projeto de ampliação da SE ASSIS em execução (correspondência TAESA nº025) ATE-ASSIS-R4-001-01 rev. 3 GP-7.1-M-01-001 Arranjo - Setor 525 kV - Planta. VOL. III - Fl. 15 de 19 EDITAL DE LEILÃO NO 001//2014-ANEEL ANEXO 6M – LOTE M LINHA DE T RANSMISSÃO 500 KV ASSIS LONDRINA C2 GP-7.1-M-01-003 Diagrama Unifilar Simplificado GP-S007-1-B110DE-001-RA Planta de Localização GP-S007-1-B201DE-001-RA Arranjo - Setor 525 kV - Planta GP-S007-1-B202DE-001-RA Arranjo - Setor 525 kV - Corte AA GP-S007-1-B202DE-002-RA Arranjo - Setor 525 kV - Corte BB GP-S007-1-B301DE-001-RA Arranjo - Setor 525 kV - Diagrama Unifilar Simplificado GP-S007-1-B301DE-002-RA Diagrama Unifilar de Serviços aux.CA GP-S007-1-B301DE-003-RA Diagrama Unifilar de Serviços aux.CC GP-S007-1-B301DE-004-RA Diagrama Unifilar de Proteção e Medição VOL. III - Fl. 16 de 19 EDITAL DE LEILÃO NO 001//2014-ANEEL ANEXO 6M – LOTE M LINHA DE T RANSMISSÃO 500 KV ASSIS LONDRINA C2 9. CRONOGRAMA A TRANSMISSORA deve apresentar cronograma de implantação das instalações de transmissão pertencentes a sua concessão, conforme modelos apresentados nas tabelas A e B deste ANEXO 6M, com a indicação de marcos intermediários para as seguintes atividades, não se restringindo a essas: licenciamento ambiental, projeto básico, topografia, instalações de canteiro, fundações, montagem de torres, lançamento dos cabos condutores e instalações de equipamentos, obras civis e montagens das instalações de Transmissão e das Subestações, e comissionamento, que permitam aferir, mensalmente, o progresso das obras e assegurar a entrada em OPERAÇÃO COMERCIAL no prazo máximo de 36 (trinta e seis) meses. A ANEEL poderá solicitar a qualquer tempo a inclusão de outras atividades no cronograma. A TRANSMISSORA deve apresentar mensalmente, à fiscalização da ANEEL, Relatório do andamento da implantação das instalações de transmissão, em meio ótico e papel. VOL. III - Fl. 17 de 19 EDITAL DE LEILÃO NO 001//2014-ANEEL ANEXO 6M – LOTE M LINHA DE T RANSMISSÃO 500 KV ASSIS LONDRINA C2 9.1. CRONOGRAMA FÍSICO DE LINHAS DE TRANSMISSÃO (TABEL A) NOME DA EMPRESA: LINHA DE TRANSMISSÃO: DATA: No DESCRIÇÃO DAS ETAPAS DA IMPLANTAÇÃO 1 PROJETO BÁSICO 2 ASSINATURA DE CONTRATOS 2.1 EPC – Estudos, projetos e construção 2.2 CCT – Acordo Operativo 2.3 CCI – Acordo Operativo 2.4 CPST 3 IMPLANTAÇÃO DO TRAÇADO 4 LOCAÇÃO DE TORRES 5 DECLARAÇÂO DE UTILIDADE PUBLICA 6 LICENCIAMENTO AMBIENTAL 6.1 Termo de Referência 6.2 Estudo de Impacto Ambiental 6.3 Licença Prévia 6.4 Licença de Instalação 6.5 Autorização de Supressão de Vegetação 6.6 Licença de Operação 7 PROJETO EXCUTIVO 8 AQUISIÇÕES 8.1 Pedido de Compra 8.2 Estruturas 8.3 Cabos e Condutores 9 OBRAS CIVIS 9.1 Canteiro de Obras 9.2 Fundações 10 MONTAGEM 10.1 Montagem de Torres 10.2 Lançamento de Cabos 11 ENSAIOS DE COMISSIONAMENTO 12 OPERAÇÃO COMERCIAL OBSERVAÇÕES: MESES 1 2 3 DATA DE INÍCIO DATA DE CONCLUSÃO ASSINATURA ENGENHEIRO 34 35 36 DURAÇÃO CREA N o REGIÃO VOL. III - Fl. 18 de 19 EDITAL DE LEILÃO NO 001//2014-ANEEL ANEXO 6M – LOTE M LINHA DE T RANSMISSÃO 500 KV ASSIS LONDRINA C2 9.2. CRONOGRAMA FÍSICO DE SUBESTAÇÕES (TABELA B) NOME DA EMPRESA SUBESTAÇÂO DATA No DESCRIÇÃO DAS ETAPAS DA OBRA PROJETO BÁSICO ASSINATURA DE CONTRATOS EPC – Estudos, projetos e construção CCT – Acordo Operativo CCI – Acordo Operativo CPST DECLARAÇÂO DE UTILIDADE PUBLICA LICENCIAMENTO AMBIENTAL Termo de Referência Estudo de Impacto Ambiental Licença Prévia Licença de Instalação Autorização de Supressão de Vegetação Licença de Operação PROJETO EXCUTIVO AQUISIÇÔES Pedido de Compra Estruturas Equipamentos Principais (Transformadores e Compensadores de Reativos) 6.4 Demais Equipamentos (Disj., Secc., TP, TC, PR e etc) 6.5 Painéis de Proteção, Controle e Automação 7 OBRAS CIVIS 7.1 Canteiro de Obras 7.2 Fundações 8 Montagem 8.1 Pedido de Compra 8.2 Estruturas 8.3 Equipamentos Principais (Transformadores e Compensadores de Reativos) 8.4 Demais Equipamentos (Disj., Secc., TP, TC, PR e etc) 8.5 Painéis de Proteção, Controle e Automação 9 ENSAIOS DE COMISSIONAMENTO 10 OPERAÇÃO COMERCIAL DATA DE INÍCIO Meses 1 2 3 4 34 35 36 1 2 2.1 2.2 2.3 2.4 3 4 4.1 4.2 4.3 4.4 4.5 4.6 5 6 6.1 6.2 6.3 DATA DE CONCLUSÃO ENGENHEIRO ASSINATURA OBSERVAÇÕES: DURAÇÃO DA OBRA CREA N o REGIÃO VOL. III - Fl. 19 de 19