HISTÓRIA E MEMÓRIA: UM RESGATE DA TRAJETÓRIA DO CURSO DE PEDAGOGIA E DA FACULDADE DE FILOSOFIA, CIÊNCIAS E LETRAS DA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS (1949-1969). AUTORA: Maria Zeneide Carneiro Magalhães de Almeida Universidade Católica de Goiás/VPG/EDU/NUPE O trabalho aqui apresentado constitui-se no resultado parcial de uma pesquisa, cujo objeto de estudo é a história dos cursos de Licenciatura da Universidade Católica de Goiás, que é a mais antiga Universidade do Centro-Oeste, criada pelo Decreto Presidencial 47.071, em 17 de outubro de 1959, tendo como mantenedora a Sociedade Goiana de Cultura. Trata-se de um projeto coletivo e interdepartamental envolvendo pesquisadores vinculados aos cursos em estudo.(1) O objetivo deste projeto de pesquisa (2), é o de resgatar a história do curso de pedagogia da UCG, com ênfase na reconstrução da memória social, ou seja, daqueles conteúdos que os documentos escritos não dizem, da emoção, dos momentos políticos, do envolvimento pessoal, não apenas com o objetivo de preencher lacunas sobre o que está escrito, mas contemplar uma função social, função essa, de dar outra abordagem para uma pesquisa que não se limita aos dados escritos, mas que abre espaço para essa carga emocional e social que constrói a história dos homens e da humanidade. E, é isso que dá sentido a essa abordagem teórico-metodológica. __________________________________________________________________ (1) Vinculado ao projeto: “A Faculdade de Ciências e Letras da UCG: 50 anos de memória”, sob a coordenação Drª Maurides B. F. de Oliveira; financiado pelo CNPq e pela VPG/UCG. (2) Projeto: “O Curso de Pedagogia e o Departamento de Educação: memória e trajetória” sob minha coordenação, conta com a participação das bolsistas: Rosilda C. dos Santos (CNPq/VPG) e Karla C. Araújo (OVG/VPG). 1 A metodologia utilizada, portanto, é a da documentação e história oral, bem como fontes escritas, periódicos, revistas e fotografias, dando destaque às relações entre memória e trajetória, buscando assim contribuir para a produção do conhecimento sobre as instituições educacionais do Centro-Oeste e de Goiás. A História Oral é também uma história voltada também para o presente e interessada em compor um grande acervo com a utilização da moderna tecnologia para que se conservem dados pouco encontrados na documentação do passado. (Queiroz, 1992:101), ou seja, ela é um “recurso moderno usado pelos pesquisadores para elaborações referentes à vida das pessoas, no dizer de MEIHY (1996). Uma alternativa à história oficial ou à “ausência” de memória escrita de eventos sociais importantes, que garantam tanto o resgate como a conservação da memória social, imprescindível para a compreensão histórica da realidade social.” No dizer de Florestan Fernandes: “A pesquisa histórica quanto à de campo, são fundamentais para a compreensão das sociedades humanas em suas peculiaridades: ela implica que se investigue o presente e o passado” (apud Demartini, 1988:45). (...) “perspectiva que tem ganho adeptos ultimamente, justamente pela riqueza de informação que traz aos estudiosos, não só sobre o passado propriamente dito, mas porque estas permitem que se situe nos problemas atuais em perspectivas mais adequadas” (op.cit: 45). As entrevistas e os depoimentos que ouvimos das ex-alunas e hoje professoras mostram a importância de aprofundarmos ainda mais a pesquisa sobre o passado, recorrendo às fontes vivas de informação sobre o período estudado, por meio da memória daqueles que acompanharam a implantação, organização e estruturação e desenvolvimento da FFCL e dos seus cursos, donde surgiram elementos que não estavam anotados em registros escritos da documentação encontrada ou mesmo dados e detalhes quiçá inexistentes. Daí a pertinência e significado de recorrermos a estas informações que estão desaparecendo à medida que o tempo passa, seja porque esses dados não estão devidamente armazenados e/ou disponibilizados para o acesso às pesquisas, como 2 é o caso, atualmente dos arquivos da UCG, seja porque parte fundamental dessa memória vem sendo perdida com o passar do tempo. Isso se dá, de um lado, porque muitos protagonistas dessa história já faleceram, ou porque também já não têm todo o domínio das suas lembranças. Portanto, pesquisar o passado recorrendo a fontes vivas ainda existentes, recorrendo às memórias de professores que haviam lecionado na FFCL e no curso de Pedagogia, bem como à memória de ex-alunas e agentes educacionais que contribuíram e, ainda contribuem para o conhecimento de aspectos importantes para a compreensão da história da educação e formação de professores em Goiás, que nesse texto serão enfocados: • Organização curricular dos cursos de pedagogia • Perfil da clientela; • Condições de organização das instituições formadoras (no caso específico, da UCG) de professores e intelectuais para uma sociedade emergente. A partir da década de 30 (1930), o Estado de Goiás passa por transformações acentuadas, tanto no campo econômico como político. De um lado, “deve-se considerar que nas décadas de 30 e 40 havia por parte do Governo Federal o interesse pela ocupação da Amazônia” implantou o projeto Planalto Central e a chamada Marcha para o Oeste, que incorporaram Goiás enquanto um estado agrícola que deveria inserir-se na lógica da expansão capitalista (SOUZA, 199:171); e de outro que, Após o Movimento de 30, as mudanças no campo político vão contribuir para desarticular a estrutura de poder baseada no mando local, enfraquecer as oligarquias regionais (...), a construção da nova capital do Estado – Goiânia – fundada em 1934, (...) além da liberação do voto feminino, alimentam na população a demanda por mais escalas que oferecessem cursos em diferentes níveis, inclusive superiores. (ALMEIDA, 1991:100). Esse contexto de transformações econômicas, sociais e políticas na região Centro-Oeste, contribuíram para a demanda pelo processo de expansão do ensino superior. Dois projetos polarizaram pela criação de Universidades em Goiás. 3 “Especificamente em Goiânia, havia, de um lado, lideranças religiosas e educadores apoiados pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, políticos e empresários católicos, lutando pela instalação de uma universidade católica e, de outro, educadores e lideranças estudantis, respaldados pela Maçonaria e políticos, buscando efetivar a instalação da Universidade Federal de Goiás UFG.” (SOUZA, 1999:7). Assim elucida a professora Maria do Rosário Cassimiro (entrevista): O curso de Pedagogia, começou com a antiga FFCL que pertencia a Cúria Metropolitana de Goiânia, não havia ainda nenhuma Universidade em Goiás, não havia mesmo a capital na região Centro - Oeste (Brasília – DF) dúvida!? No estado de Goiás. Nós éramos ainda em Estado bastante isolado, que estávamos ainda na metade do século XX. Na entrevista com a professora Sílvia Alessandri, ex-aluna do curso de pedagogia e, hoje, professora aposentada pela Universidade Federal de Goiás, nos Informa: “Nós estávamos lá no Santo Agostinho e havia outros cursos em muitos lugares... acredito que o curso de letras veio muito depois... não haviam elementos capacitados em Goiânia, pois foi em 51... a cidade estava se formando, se constituindo. Nós andávamos aqui no meio do capim, das estradinhas...” Prossegue a prof.ª Cassimiro: Entrei para o curso de Pedagogia no ano de 1953, mas já ele já tinha iniciado um ano ou dois anos antes que foi a criação da Faculdade de Filosofia, não da Universidade Católica de Goiás, ela faculdade de filosofia que o embrião da Universidade Católica de Goiás. Zeneide: o curso de Pedagogia fazia parte da faculdade? Maria do Rosário: Fazia parte, o curso de pedagogia, os cursos de letras chamados neolatinas e anglo-germânicas, cursos de geografia e história que era um curso só, os professores davam aulas das duas matérias que hoje é tudo separado. 4 Mas, no caso, a geografia/história, mas carência de muita coisa, pois não havia o curso de filosofia que até alguns anos atrás era considerada fundamental para a criação de uma Universidade, não se criava uma Universidade sem que existisse a Faculdade de Filosofia, filosofia mesmo. A nossa era chamada faculdade de filosofia, mas não tinha o curso de Filosofia porque não havia pessoas preparadas adequadamente para lecionarem a Filosofia, então o que mais se aproximava era mesmo o curso de Pedagogia. Nesse sentido, salienta Cunha: A Faculdade de Educação,,Ciências e letras foi apresentada, por Francisco Campos, na exposição de motivos, como fornecendo ao conjunto de institutos o caráter propriamente universitário, pois ‘ pela alta função que exerce na vida cultural, é que dá, de modo mais acentuado, ao conjunto de institutos reunidos em Universidade, o caráter propriamente universitário, permitindo que a vida universitária transcenda os limites do interesse puramente profissional, abrangendo em todos os seus aspectos, os altos e autênticos valores da cultura, que á Universidade conferem o caráter e atributo que a definem e individuam’.(Campos, apud CUNHA; 1980: p:302). Assim, pois “as origens da criação da Universidade Católica de Goiás, com base no seu projeto, foi idealizado no Congresso Eucarístico realizado em Goiânia, junho de 1948, até sua efetivação no ano de 1958 com a criação da Sociedade Goiânia de Cultura, sua mantenedora, consonante com o Projeto Nacional da Igreja para a Educação Superior no Pais. Em 1959, foi instituída e instalada, de fato a Universidade de Goiás, denominada mais tarde, Universidade Católica de Goiás(UCG), processando-se na década de 60 sua estruturação como Universidade. (SOUZA,1999:9).” Além desses dados e informações sobre as condições institucionais e da organização da Universidade, os registros nos livros de ata dos Exames de Concursos de Habilitação nos informa o seguinte: o concurso de 1949 tinha um total de 36 candidatos sem discriminação da quantidade para cada um deles (Geografia e História, Neo-Latinas: Anglo - Germânicas e Pedagogia). No Termo nº 10 encontra-se a descrição dos procedimentos examinatórios. Já no termo de encerramento deste concurso verifica-se que eram 17 candidatos ao 5 curso de Geografia e História; 09 candidatos ao curso de Línguas Neolatinas; 05 candidatos ao curso de Letras Anglo-Germânicas e ao curso de Pedagogia 04 candidatos. O 2º Concurso de Habilitação realizado em abril/maio de 1949 mostra no termo nº 1 o total de 07 candidatos para os cursos de Geografia e História, Neolatinas e Pedagogia. No Termo nº 2 e nº 7 encontra-se a descrição dos procedimentos examinatórios. É possível encontrar no termo de encerramento deste concurso 02 candidatos ao curso de Geografia e História; 04 candidatos ao curso de Línguas Neolatinas e 01 candidatos ao curso de Pedagogia. No 1º Concurso de habilitação realizado em fevereiro de 1959, no Termo nº 1, registra o total de candidatos 11. Para todos os cursos (Geografia e História, Línguas Neolatinas, Línguas Anglo-Germânicas e Pedagogia).O Termo nº 2 a nº 6 dita a descrição dos procedimentos examinatórios. No Termo de encerramento deste concurso verifica-se o total de 04 candidatos para o curso de Geografia e História: 04 candidatos para o curso de Línguas Neo-latinas: 02 candidatos para o curso de Letras Anglo- Germânicas e 01 candidatos para o curso de Pedagogia . Já no 2º Concurso de Habilitação realizado em março de 1950, no Termo nº 1 o total de candidatos para todos os cursos eram de 20. Nos Termos de nº2 a nº 16 encontra-se a descrição dos procedimentos examinatórios. (Geografia e História; 05 candidatos para o curso de Línguas Neolatinas; 02 encerramento do 2º concurso havia o total de 08 candidatos para o curso de candidatos para o curso de Letras Anglo-Germânicas e 05candidatos para o curso de Pedagogia). O currículo do curso de Pedagogia correspondia ao chamado “Padrão Federal” o esquema 3+1, como exemplifica a professora Cassimiro: O curso era de três anos e mais um de didática, ou seja, o esquema 3 + 1, então nós estudávamos primeiro as disciplinas básicas: filosofia, psicologia, administração e sociologia. Depois estudava as aplicadas: psicologia da educação, aplicação da ciência a educação: psicologia da educação, filosofia da educação, administração educacional etc.. E a pedagogia mesma, a didática para lecionar era dada no curso de didática que era dado no ano após, um ano depois. Então nós fazíamos três 6 anos de bacharelado, eu tenho dois diplomas um de bacharel e um de licenciada em pedagogia, então esse era o curso que eu fiz na década de 50 (53 a 57). Foram 4 anos ( três anos mais um de didática) todas as pessoas faziam assim. No ano de 58 fiquei sem estudar nada porque neste Estado de Goiás tão atrasado como era naquela época, basicamente mais ou menos cinqüenta anos atrás, era realmente muito atrasado e muito sem perspectiva. No Histórico Escolar da professora Silvia podemos constatar que o então designado Concurso de Habilitação ao Curso Superior( denominação daquela época, do Concurso Vestibular), constava das seguintes disciplinas, em 1950: § Francês, Psicologia e Lógica e História. A grade curricular está assim expressa: § 1ª série: Matemática, História da Filosofia, Sociologia, Biologia, Psicologia, Iniciação Filosófica. § 2ª série: Matemática, História da Educação, Sociologia, Psicologia, Administração Escolar. § 3ª série História da Educação, Psicologia, Administração, Educação Comparada, Filosofia, da Educação, Orientação Profissional. Como se vê, conclui-se aqui o Bacharelado em Pedagogia e inicia- se a Formação em Licenciatura com mais um ano das disciplinas de Didática, que configuram o então chamado “esquema” 3+1. Disciplinas/ Licenciatura: § Didática Geral, Didática Especial de Psicologia, Didática Especial de Sociologia. No histórico consta ainda a observação em destaque: Data da Colação de Grau de Bacharel: 13 de dezembro de 1952. Data da colação de Grau de Licenciado: 10 de Março de 1958. Podemos constatar pela transparência dos dados coletados tanto em fontes orais como em fontes escritas que o curso de Pedagogia oferecido pela então FFCL, “formava o pedagogo generalista” que atendia ás orientações do chamado “ Padrão Federal”, que instituiu o também denominado “ esquema 3+1”, que prevaleceu como modelo por mais de 20 anos. CARNEIRO DE ALMEIDA, em seus estudos sobre o curso de Pedagogia no Brasil e em Goiás comenta: 7 “No final dos anos 40, mais precisamente em 1948, num contexto de liberdade político - ideológica que respirava o País com o fim da ditadura Vargas e da Segunda Guerra Mundial, reacende os debates em torno das questões nacionais. O projeto da nova Lei de Diretrizes e Bases da Educação Clemente Mariani, faz ressurgirem as bandeiras dos profissionais dos profissionais da Educação e, conseqüente, as polarizações com os donos das escolas particulares e católicos apoiadas pelos setores conservadores da sociedade brasileira, que resultaram em 13 anos de debates e de tramitação do referido projeto até a sua promulgação em 1961.”(ALMEIDA,1999:20). Quanto ao perfil da clientela, as depoentes consideram que eram de classe média e alta, o mercado de trabalho percebido como promissor, com várias opções nos sistemas estadual e municipal de educação inclusive, nas duas Universidades onde todas construíram suas carreiras profissionais, com exceção da Professora Maria Antonieta, que optou por trabalhar em obras assistenciais. “A modernização da sociedade brasileira, desde os anos 40, havia ampliando a demanda aos cursos superiores. (...) Vários fatores determinaram a expansão das Universidades Católicas no período mencionado. Por um lado, ressalta-se a conjuntura político-ideológica do “desenvolvimentismo”, característica marcante dos anos 60 e início dos 70, que influencia tais instituições no sentido de formar profissionais para o desenvolvimento industrial, o que determina a abertura de vagas para o atendimento da demanda emergente.(VASCOSELOS,1990:7-20). Por fim, lembrando Zeila Demartini (1988:49-50) quando cita Jacques Ozouf que ao recuperarmos a história da Faculdade de filosofia e Letras, do curso de Pedagogia e do Departamento de Educação da Universidade Católica de Goiás nos últimos 50 anos, bem como reconstruir a história dos professores em Goiás, indagando sobre a existência de um “projeto” (ou projetos) de formação desses profissionais em 8 uma das suas instituições pioneiras e traçar um perfil dos egressos, professores e demais profissionais da educação no período considerado: “poderíamos talvez pensar em “arquivos salvos”, pois se a criação de um arquivo depende das fontes de informação, à medida que estas desaparecem o arquivo não tem condições de ser criado. A nossa tentativa era, a de “salvar informações” a exemplo, como a autora reconhece, de Ozouf , que denominou o material que coletou na sua pesquisa sobre os mestres da III República na França, de “arquivos provocados” (apud Demartini, 1988:50), ou melhor dizendo, reconstruídos, criados pela força da tradição oral, como de resto toda a história da humanidade se construiu antes mesmo da escrita. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ALMEIDA, Maria Zeneide C. M. de. Extensão Universitária: uma terceira função. Campinas/Unicamp. 1991 (Dissertação de Mestrado). _________. Curso de Pedagogia: um protagonista em busca de sua identificação. Goiânia, cadernos da Educação, n.03, 1995, FE/UFG. ________.O Departamento de Educação e o Curso de Pedagogia da Universidade católica de Goiás: memória e trajetória. Goiânia 2001. VPG/UCG/NUPE (Projeto de Pesquisa). BOSI. Ecléa. Memória e Sociedade: lembrança de velhos. São Paulo, Companhia das Letras, 1999. CUNHA, Luís A. R. Universidade temporã. Rio de Janeiro, Francisco Alves, 1986. DEMARTINI, Zeila D. f.- História de vida na abordagem de problemas educacionais. IN: SIMSOM, Olga de M. (Org). Experimentos Com Histórias de Vida ( Itália-Brasil). São Paulo, vértices, Ed. Revistas dos Tribunais, 1988: 45105. FILHO, Luciano Mendes de Faria. Pesquisa em História da Educação: perspectivas de análise, objetos e fontes. Belo Horizonte, 1999. 9 MEIHY, José Cralos S. B. Manual da história oral, Loyola, 1996. QUEIROZ, Maria Izaura Pereira de. O pesquisador, o problema da pesquisa. A escola de técnicas: algumas reflexões, In: LANG, A. B. S. G. da s. reflexões sobre presquisa sociológica. CERU. V. 03. São Paulo, fevereiro de 1992. SOUZA, João O. Criação e Estruturação da Universidade de Goiás: embate entre o público e privado 1940-1960. Universidade Federal de Goiás, 1999 (Dissertação de Mestrado). VASCONCELOS, Iolani. Universidade e Educação Popular: o projeto da Universidade Católica de Goiás. Rio de Janeiro. PUC-RJ, novembro, 1990. (dissertação de mestrado). VAZ, Ronaldo F. Da Separação Igreja - Estado em Goiás à nova cristandade (1891-1995). Goiânia: Universidade federal de Goiás. 1997. (Dissertação de Mestrado). ROSA, Zita de P. e JANOTTI, M. de L. M. História oral: uma utopia? Revista Brasileira. de história, São Paulo. V.13, n.25/26, p. 7-16, set. 92/ago.93. Documentos: Livros de Atas dos Concursos de Habilitação dos Cursos Superiores. Arquivo Morto da UCG. Área I. (1945 – 1955). Históricos Escolares e diplomas das depoentes (1948 - 1955). Documentos: Livros de Atas dos Concursos de Habilitação dos Cursos Superiores. Arquivo Morto da UCG. Área I. (1948 – 1968). Entrevistas orais e depoimentos Maria Antonieta, ex Aluna da primeira do Curso de Pedagogia (1949-1952). Educadora; 83 anos. Silvia Alessandri Monteiro de Castro, ex-aluna da Segunda turma do Curso de Pedagogia (1949-1953). Professora aposentada de Universidade Federal de Goiás; 82 anos. Maria do Rosário Cassimiro, ex-aluna da Quinta turma do Curso de Pedagogia (1951-1955). Professora aposentada e Ex-Reitora da universidade Federal de Goiás e da UNITINS. Atualmente membro da Academia Goiana de Letras e do Conselho Estadual de Educação-Go; mais de 70 anos. 10 11