Radiografia de tórax

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Diogo Araujo – Med 92
Radiografia de tórax
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Incidências possíveis
o Póstero-anterior: a mais utilizada. O raio x entra atrás e sai na frente.
o Ântero-posterior: para pacientes acamados.
o Perfil
o Incidências alternativas
 Ápico-lordótica
 Decúbito lateral (Laurell)
 Oblíquas
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Sempre que possível, o RX de tórax deve ser feito com o paciente em pé com o tórax
voltado para o filme (incidência em PA).
o Geralmente, faz-se a incidência PA (como descrito acima), a não ser que haja
algum fator que impeça.
o Não dá para diferenciar RX PA de AP só olhando a radiografia. Tem de estar
indicado.
Para qualquer radiografia frontal, a identificação do paciente na radiografia SEMPRE fica
à direita do paciente. Além disso, sempre olhamos o RX como se o paciente estivesse
com o lado direito do nosso lado esquerdo.
Por que preferir a incidência PA?
o Isso serve para evitar a magnificação do coração e evidenciar mais as suas
margens (para facilitar a avaliação do coração; nessa incidência, o coração fica
mais do tamanho real que ele possui; isso porque ele fica mais próximo do filme
de RX).
O paciente tem de ficar com as mãos na cintura para desviar as escápulas para as
laterais.
Radiografia no leito tem qualidade pior.
A RX em perfil é sempre feita com o lado esquerdo encostado no filme (é o chamado
perfil esquerdo) para também deixar o coração mais “real”.
A incidência em decúbito lateral conta com o paciente deitado com o lado direito ou
esquerdo apoiado na mesa. O paciente fica com o lado anterior mais próximo ao filme.
o Se ele ficar em decúbito lateral esquerdo, chamamos de Laurell.
o Essa incidência serve basicamente para vermos se há derrame pleural. Sempre
se deita o paciente sobre o lado suspeito de ter o derrame.
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Como avaliamos se a técnica do RX foi adequada? São três parâmetros:
o Simetria (se os dois hemitóraxes estavam equidistantes ao filme)
o Penetração
 Somente 1/3 superior da coluna deve ser visível. Restante fica borrado
atrás do coração. Na radiografia digital, a coluna fica um pouco mais
visível do que no RX analógico.
o Inspiração (todo paciente faz o RX em inspiração profunda) (sempre avaliar se
o paciente é brevilíneo ou longilíneo para determinar um número normal de
costelas). Em geral, a radiografia foi tirada com boa inspiração se:
Diogo Araujo – Med 92
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9 a 10 porções posteriores de costelas visíveis
6 a 7 porções anteriores (as anteriores são menores por causa da
cartilagem costal)
Simetria: olha pra clavícula! Elas têm de estarem iguais e equidistantes do processo
espinhoso da vértebra. Se ela estiver assimétrica (rodada), o coração fica mais puxado
para o lado que estava mais próximo do filme.
As costelas mais horizontais são as posteriores. As mais inclinadas são as anteriores.
A porção posterior da primeira costela é muito pequena.
Na expiração, o coração fica mais horizontalizado, dando a sensação de cardiomegalia.
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Rotina de avaliação do RX! Seguir os seguintes passos para avaliação:
1. Avaliar simetria/penet/insp
2. Partes moles (pele, subcutâneo, gordura)
3. Arcabouço ósseo
4. Seios costofrênicos e diafragma
5. Campos pulmonares
6. Mediastino
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É uma análise de fora para dentro.
Partes moles
o Analisando, podemos ver:
 Estado nutricional e pós-operatório
 Enfisema subcutâneo
 Calcificações
 Tumores
No arcabouço ósseo, vemos:
o Costelas e coluna
 Escoliose
 Cifose
 Radiodensidade
 Fraturas
 Lembrando que a coluna possui cifose e lordose fisiológicas
o Clavículas
o Escápulas
Então, temos ideia de sexo, idade, fraturas e tumores.
A calcificação das cartilagens costais se dá:
o Mulheres: centralmente (apenas uma linha de calcificação)
o Homens: marginal (duas linhas de calcificação)
Nos seios costofrênicos e espaço pleural, vemos:
o Derrames pleurais
 Principais causas:
 ICC
 Infecção
 Neoplasia
 Cirrose
 Cardiopatias
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Diogo Araujo – Med 92
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O seio costofrênico posterior é o mais baixo de todos na incidência
perfil. Por isso, ele costuma velar primeiro quando há derrame.
 Quanto de líquido precisa para aparecer na radiografia? Varia. A maior
parte dos autores fala em 200mL.
 Se traduz pelo borramento ou velamento dos seios costofrênicos (que
equivale a 200 a 300mL). Quando ocupa todo o hemitórax, tem cerca
de 5L.
 Sinal do menisco: quando o líquido fica no espaço costofrênico, ele
pode fazer um menisco.
 Sempre pedir RX em decúbito lateral (direito ou esquerdo) com raios
horizontais em caso de dúvida.
 Quando o RX é feito em decúbito dorsal, o líquido fica em todo o
pulmão. Assim, há perda de transparência do pulmão acometido
quando comparado ao contralateral. Uma alternativa é fazer USG de
tórax para confirmar se há líquido.
Pneumotórax
 Espontâneo
 Secundário
 DPOC
 Asma
 Trauma
 Vê-se uma área mais radiotransparente com a linha da pleura visceral.
 Se o paciente estiver deitado, procura-se o sinal do sulco profundo. Ou
seja, a cúpula diafragmática fica mais bem visível do lado acometido.
 Quando o diafragma é muito rebaixado e há desvio do mediastino
contralateralmente, dizemos que é um pneumotórax hipertensivo.
 Se a distância entre o pulmão e a parede for maior do que 2cm, dizemos
que se trata de um pneumotórax grande, que ocupa 50% do volume
torácico.
Tumores
Calcificações
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