QUI 110 - Higiene Ocupacional e Segurança de Laboratório Prof. Dr. Robson José de Cassia Franco Afonso [email protected] [email protected] Notas de aulas – 2008/1 QUI 110 - Higiene Ocupacional e Segurança de Laboratório 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. 10. Noções Gerais de Segurança Simbologia de Risco Equipamentos de Proteção Individual Manuseio de Substâncias Químicas MSDS (Material Safety Data Sheet) Acondicionamento de Substâncias Químicas Noções de Riscologia Risco e Prevenção de Situações de Incêndio Tratamento e Descarte de Resíduos de Laboratório Química Verde QUI 110 - Higiene Ocupacional e Segurança de Laboratório BIBLIOGRAFIA F C Ferraz e A C Feitoza. Técnicas de Segurança em Laboratórios. Regras e Práticas. Hemus. São Paulo. 2004 ISBN 85-289-0514-4 P R de Carvalho. Boas Práticas em Biossegurança. Interciência. Rio de Janeiro. 1999. ISBN 85-7193016-3 E. Bensoussan e G S Albieri. Manual de Higiene, Segurança e Medicina do Trabalho. Atheneu. São Paulo. 1999. ISBN 85-737-9014-8 Apostilas Laboratórios - UFOP Noções Gerais de Segurança “temos o controle da situação” “sabemos perfeitamente o que estamos fazendo”. “pode deixar, já fiz isto tantas vezes e nada aconteceu”. Conseqüências: Queimaduras, cortes, intoxicação, envenenamento, cegueira ou mesmo eventos mais graves (morte!). Os acidentes não ocorrem. Eles são causados! Noções Gerais de Segurança ATO INSEGURO Não cumprimento de normas de segurança! Ex: fumar no laboratório, levantar peso excessivo, não usar o equipamento de proteção individual (EPI), trabalhar com trajes inadequados, cabelos soltos, sandálias ou ainda brincar ou correr no laboratório Noções Gerais de Segurança CONDIÇÃO INSEGURA Deficiência ou irregularidade técnica existente no local de trabalho! EX: Iluminação deficiente, ventilação excessiva ou deficiente, armazenamento incorreto, excesso de ruído, instalação elétrica defeituosa, material de trabalho inadequado, falta de ordem e limpeza. Noções Gerais de Segurança Não corra riscos! EVITE ACIDENTES Noções Gerais de Segurança RECOMENDAÇÕES GERAIS. (Risco intoxicação, queimadoras, cegueira, explosão, incêndio ) 1. De ordem pessoal. 1.1. Não se deve fumar, ingerir alimentos ou bebidas nos laboratórios, sob o risco de contaminação. 1.2. É proibido o uso de sandálias, chinelos e shorts durante trabalhos laboratoriais. 1.3. Não é conveniente o uso de jóias, lente de contato durante trabalhos laboratoriais. 1.4. As brincadeiras/distrações ou conversas paralelas podem causar sérios acidentes, quando em hora inoportuna. 1.5. Deve-se lavar muito bem as mãos antes e após qualquer preparação laboratorial. Noções Gerais de Segurança 2. Referentes ao Laboratório 2.1. É indispensável o uso de avental longo, sobre a roupa. 2.2. Procure sempre solucionar suas dúvidas, antes de começar o trabalho, lendo atentamente o roteiro, organizando as vidrarias e produtos químicos a serem utilizados. 2.3. Quando se fizer necessário (dependendo do risco de periculosidade do experimento) use luvas, mascaras e óculos de proteção, em capela. Exemplos; A - Deve-se fazer uso de luvas e capela com exaustão para descarte e pré-lavagem de recipientes com produtos químicos. Em casos da não existência de capela, usar avental de PVC, protetor facial, e desenvolver a tarefa em local ventilado e seguro. B - O manuseio de produtos químicos tóxicos e corrosivos deve ser feito em capela com exaustão ligada, e o uso de luvas e óculos de proteção facial é conveniente. C - Deve-se usar luvas isolantes e frascos apropriados no transporte de nitrogênio líquido. Noções Gerais de Segurança 2. Referentes ao Laboratório 2.4. Quando da realização de atividades de risco (perigo de explosão, geração de material tóxico, etc.) ou cuja periculosidade você desconheça, proceda da seguinte forma: a. Avise seus colegas de laboratório b. Trabalhe em capela com boa exaustão, retirando todo tipo de material inflamável Trabalhe com a área limpa. c. Use os equipamentos pessoais de segurança. d. Tenha um extintor por perto, com o pino destravado. 2.5. Deve-se ler atentamente os rótulos dos frascos dos reagentes, antes de utilizá-los, pois neles há informações importantes para a sua manipulação segura. 2.6. Evite derramar líquidos mas, se o fizer, limpe imediatamente o local, utilizando-se dos cuidados necessários. 2.7. Para nossa maior segurança não devemos: tocar nos produtos químicos com as mãos; não provar qualquer produto químico ou solução; não inalar gases ou vapores desconhecidos, se for necessário, nunca o faça diretamente, use sua mão para frente e para trás (“abanar”), a pouca distância do recipiente e aspire vagarosamente. Noções Gerais de Segurança 2. Referentes ao Laboratório 2.8. Não abandone peças de vidro aquecidas em qualquer lugar. Quando aquecer substâncias ou soluções em tubos de ensaio, dirija-o para o lado em que você e seus colegas não possam ser atingidos. 2.9. Os materiais de vidro devem ser utilizados com cuidado, pois se rompem facilmente e quando isso acontecer deve ser trocados imediatamente. Use sempre um pedaço de pano protegendo a mão quando estiver cortando vidro ou introduzindo-o em orifícios. Antes de inserir tubos de vidros (termômetros, etc.) em tubos de borracha ou rolhas, lubrifique-os. 2.10. Tenha cuidado especial ao trabalhar com sistemas sob vácuo ou pressão. Dessecadores sob vácuo devem ser protegidos com fita adesiva e colocados em grades de proteção próprias. 2.11. Não pipete líquidos com a boca, utilize pera de borracha, vácuo ou pipump. Não use a mesma pipeta para medir soluções diferentes. 2.12. Quando houver sobras nunca retorne ao frasco de origem. 2.13. Fique atento às operações onde for necessário realizar aquecimento. 2.14. Cuidado para não se queimar ao utilizar nitrogênio ou CO2 líquidos. Noções Gerais de Segurança 2. Referentes ao Laboratório 2.15. As válvulas dos cilindros devem ser abertas lentamente com as mãos ou usando chaves apropriadas. Nunca force as válvulas , com martelos ou outras ferramentas, nem as deixe sobre pressão quando o cilindro não estiver sendo usado. 2.16. Ao se ausentar de sua bancada ou deixar reações em andamento à noite ou durante o fim de semana deixe uma ficha visível e próximo ao experimento constando informações sobre a reação em andamento, nome do responsável e de seu superior imediato, com endereço e telefone para contato, além de informações de como proceder em caso de acidente, falta d’ água ou eletricidade. 2.17. Sempre que possível, antes de realizar reações onde não conheça totalmente os resultados, faça uma em pequena escala, na capela. 2.18. Ao trabalhar com ÁCIDOS, NUNCA ADICIONE ÁGUA AO ÁCIDO E SIM ÁCIDO À ÁGUA. 2.19. Não deve-se acumular materiais sobre bancadas e pias. Todo material que não estiver em uso deve ser guardado limpo, em lugar apropriado. Noções Gerais de Segurança Referentes ao local de trabalho (Risco intoxicação, explosão, incêndio) 1. 2. 3. 4. 5. Mantenha as bancadas sempre limpas e livres de materiais estranhos ao trabalho; Ao esvaziar um frasco de reagente, limpe-o com água, antes de colocá-lo para lavagem; Rotule imediatamente todo e qualquer preparado, reagente ou solução, e amostras coletadas; Retire da bancada e guarde os materiais, amostras e reagentes empregados no trabalho, logo após terminálo; Utilize pérolas de vidro ou cacos de porcelana ao aquecer líquidos; Noções Gerais de Segurança Referentes ao local de trabalho (Risco intoxicação, explosão, incêndio, queimaduras) 1. 2. 3. 4. 5. Jogue papéis e materiais usados na lata de lixo, somente quando não representarem riscos; Use pinças de tamanho adequado e em perfeito estado de conservação; Limpe imediatamente todo e qualquer derramamento de produtos e reagentes; Proteja-se, se necessário, para fazer a limpeza. Use materiais e recursos adequados; Tratando-se de ácidos e bases fortes, estes devem ser neutralizados, antes de proceder-se a sua limpeza. Noções Gerais de Segurança Derramamento de líquidos inflamáveis, produtos tóxicos ou corrosivos: (Risco intoxicação, explosão, incêndio) Interrompa o trabalho; Avise as pessoas próximas sobre o ocorrido; Solicite ou efetue a limpeza imediatamente; Alerte o responsável pelo laboratório; Verifique e corrija a causa do problema. Noções Gerais de Segurança Manuseio de Produtos Químicos (Risco intoxicação, explosão) Leia atentamente o rótulo antes de abrir qualquer embalagem. Verifique se a substância e realmente aquela desejada. Considere o perigo de reações entre substâncias químicas e utilize equipamentos e roupas de proteção apropriadas. Abra as embalagens em área bem ventilada na falta de uma capela. Tome cuidado durante a manipulação e uso de substâncias químicas perigosas utilizando métodos que reduzam o risco de inalação, ingestão e contato com a pele, olhos e roupas. Feche hermeticamente a embalagem após a utilização. Evite a utilização de aparelhos e instrumentos contaminados. Não coma, beba ou fume enquanto estiver manuseando substâncias químicas. Noções Gerais de Segurança Estocagem de Substâncias Químicas (Risco intoxicação, explosão, incêndio) Estoque em área bem ventilada protegida de extremos de temperatura e fontes deignição. Assegure-se que as substâncias químicas não serão manipuladas por pessoas não autorizadas. Inspecione o estoque de tempos em tempos e retire as substâncias vencidas e em deterioração. Subdividir o estoque em classes para reduzir os riscos (ácidos c/ ácidos, bases c/bases e etc.). Não fumar onde substâncias químicas estão estocadas. Transportar com cuidado embalagens com resíduos perigosos. Identificar toda e qualquer embalagem com produto químico produzido em laboratório. Noções Gerais de Segurança Aquecimento Vidrarias: (Risco queimaduras, intoxicação, explosão, incêndio) Trabalhos de evaporação devem ser sempre atentamente observados. Jogue fora recipientes de vidro que foram super aquecidos Não coloque vidro quente em superfícies frias ou molhadas e vidro frio em superfícies quentes. Apesar do vidro de boro-silicato suportar temperaturas altas, trabalhe sempre com cuidado. Não utilize materiais de vidro que estejam trincados, lascados ou corroídos. Noções Gerais de Segurança Aquecimento Vidrarias: (Risco queimaduras, intoxicação, explosão, incêndio) Esfrie todo e qualquer material de vidro lentamente para evitar quebras. Não aqueça diretamente vidros de parede grossa Verifique sempre se o vidro a ser aquecido foi fabricado para altas temperaturas, vidros comuns não devem ser aquecidos. Noções Gerais de Segurança Aquecimento Aparelhagem: (Risco queimaduras, choque elétrico, incêndio) Verifique sempre os manuais de laboratório e os manuais de instrução do fabricante quando utilizar fontes de aquecimento. Não use resistências elétricas descobertas em contato direto Não olhe por cima de qualquer recipiente que esteja sendo aquecido. Ao aquecer tubos de ensaios, segure-o com uma pinça de madeira levemente curvada Verifique se não há vazamentos, furos, desgaste, corrosão em bicos de gás, mangueiras, conectores e botijões de gás Não ligue placas aquecedoras elétricas na rede se estiver molhada. Noções Gerais de Segurança Aquecimento Aparelhagem: (Risco queimaduras, choque elétrico, incêndio) Fornos Elétricos levam a temperaturas muito altas (1200ºC). Cuidado no manuseio e utilize equipamento de proteção adequado. (máscara, luvas p/ altas temperaturas, pinça longa) Cadinhos ou cápsulas a fornos em altas temperaturas, realize um pré aquecimento em bicos de gás. Sempre que estiver resfriando algum recipiente ou equipamento, deixe uma anotação ao lado ou avise as pessoas que estão por perto. Verifique sempre se o vidro a ser aquecido foi fabricado para altas temperaturas, vidros comuns não devem ser aquecidos. Noções Gerais de Segurança Utilização de Bico de Gás (Bunsen) (Risco queimaduras, incêndio, explosão) Aquecimento uniforme além de fundamental para o experimento, evita as quebras de vidrarias. Ajuste os bicos de Bunsen de maneira a obter uma chama alta e suave. Procure utilizar sempre uma tela de amianto entre a chama e o material a ser aquecido. Gire tubos de ensaio para evitar sobreaquecimento em uma área determinada. Aqueça todos os liquidos lentamente para evitar projeção. Somente use chama com gases em locais permitidos. Noções Gerais de Segurança Utilização de Bico de Gás (Bunsen) Regule adequadamente o fluxo de gás. Feche a válvula de gás, ao final do expediente. Não acenda o "Bico de Gás", sem antes verificar e eliminar os seguintes problemas: - Vazamentos; - Dobras no tubo de gás; - Ajuste inadequado entre o tubo de gás e suas conexões; - A existência de Inflamáveis ao redor; - Tubos de gás gastos, corroídos ou estragados. Noções Gerais de Segurança Utilização de Placas ou Mantas Aquecedoras (Risco Choque Elétrico, choque térmico vidrarias, cortes queimaduras) Use sempre uma placa aquecedora com área maior que o recipiente a ser aquecido. Recipientes de vidro com paredes grossas, nunca devem ser aquecidos em placas aquecedoras. Numa placa ou manta aquecedora toda superfície se aquece. Tenha cuidado com qualquer placa ou manta aquecedora que tenha sido utilizadarecentemente. Em placas ou mantas aquecedoras, verifique bem os cabos e conectores. A qualquer sinal de que estejam estragados não a utilize, Fio desencapados ou um conector estragado pode causar choques elétricos (fatais) Noções Gerais de Segurança Utilização de Muflas (Forno) (Risco Queimaduras) Não evapore líquidos nem queime óleos na mufla. Para calcinação use somente cadinhos ou cápsulas de materiais resistentes altas temperaturas. Não abra a porta da mufla de modo súbito, quando estiver aquecida Cuidado ao retirar materiais da mufla em alta temperatura, isto pode causar choque térmico. Não coloque a mufla em operação, ou a desligue, quando não estiver indicando a temperatura; A temperatura ultrapassar a ajustada. Noções Gerais de Segurança Utilização de Muflas (Forno – Risco Queimaduras) Não remova ou introduza cadinhos ou cápsulas numa mufla sem utilizar: - Pinças adequadas; - Protetor facial; - Luvas de amianto; - Avental e protetores de braço, se necessário. Noções Gerais de Segurança Uso de Vácuo (Risco de implosão) Use proteção facial, para operar sistemas a vácuo. Os únicos produtos de vidro desenhados para aplicações de vácuo são os dessecadores e os frascos de filtragem (kitassato) e balões de rotaevaporadores. Não faça vácuo subitamente em qualquer equipamento de vidro. Recubra com fita de amianto ou fita crepe, todo e qualquer equipamento de vidro sobre o qual haja dúvida quanto à sua resistência ao vácuo operacional. Use vaso intermediário (kitassato), quando estiver utilizando vácuo. Use telas de plasticos para proteger vidros sob vácuo Noções Gerais de Segurança Recomendações ao entrar no laboratório (Segurança e incêndio) Localizar os extintores de incêndio e verificar a que tipo pertencem e que tipo de fogo podem apagar. Localizar as possíveis saídas. Localizar a caixa de primeiros socorros ou kit de emergência e verificar os tipos de medicamentos existentes e sua utilização. Localizar a caixa de máscaras contra gases. Se precisar usá-las, lembre-se de verificar a existência e qualidade dos filtros adequados à sua utilização. Localizar a chave geral de eletricidade do laboratório e aprender a desligá-la. Localizar o cobertor anti-fogo. Localizar a caixa de areia. Noções Gerais de Segurança Recomendações ao entrar no laboratório (Segurança e incêndio) Localizar o lava-olhos mais próximo e verificar se está funcionando adequadamente. Localizar o chuveiro e verificar se este está funcionando adequadamente. Informe-se quanto aos telefones a serem utilizados em caso de emergência (hospitais, ambulância, bombeiros, etc.) Simbologia de Riscos Simbologia de riscos: indicado no rótulo de sua embalagem por ícones que atendem a padrões internacionais Os Símbolos de Risco e são apresentados em quadrados de fundo laranja ou branco Eles servem para lembrar o risco do manuseio do produto, representando nos pictogramas os primeiros sintomas com o contato com a substância. Normas da União Européia, diretivas 67/548/EWG No Brasil NBR 7500 da ABNT. Simbologia de Riscos Simbologia de riscos: Os símbolos e indicações de perigo que devem ser utilizados são: corrosivo : o símbolo de um ácido activo (C), explosivo : uma bomba detonante (E), comburente : uma chama acima de um círculo (O), facilmente inflamável : uma chama (F), tóxico : arepresentação de uma caveira sobre tíbias cruzadas (T), nocivo : uma cruz de Santo André (Xn), irritante : uma cruz de Santo André (Xi), Noções Gerais de Segurança C corrosivo Classificação: Estes produtos químicos causam destruição de tecidos vivos e/ou materiais inertes. Precaução: Não inalar e evitar o contato com a pele, olhos e roupas. Ex: Ácido clorídrico, Ácido fluorídrico Noções Gerais de Segurança E Altamente explosível Classificação: Substâncias e preparações que podem explodir sob o efeito da chama ou que são mais sensíveis aos choques ou às fricções que o dinitrobenzeno. Precaução: evitar batida, empurrão, fricção, faísca e calor. Ex: Nitroglicerina Simbologia de Riscos O Comburente Classificação: o material pode acender ou facilitar a combustão, impedindo o combate ao fogo. Precaução: evitar o contato dele com materiais combustíveis. Ex: Oxigênio, Nitrato de potássio, Peróxido de hidrogênio Simbologia de Riscos F Facilmente inflamável Classificação: Substâncias e preparações que podem aquecer e finalmente inflamar-se em contacto com o ar a uma temperatura normal sem fornecimento de energia; Materiais altamente inflamáveis, gases inflamáveis, combustíveis líquidos. Precaução: evitar contato com materias ignitivos (ar, água). Ex: Benzeno, Etanol, Acetona Simbologia de Riscos F+ Extremamente inflamável Classificação: Substâncias e preparações líquidas, cujo ponto de inflamação se situa entre 21 º.C e 55 º.C; Precaução: evitar contato com materias ignitivos (ar, água). Ex: Hidrogênio, Etino, Dietil-éter Simbologia de Riscos T Tóxico Classificação: Substâncias e preparações que, por inalação, ingestão ou penetração cutânea, podem implicar riscos graves, agudos ou crónicos, e mesmo a morte. Precaução: todo o contato com o corpo humano deve ser evitado.. Ex: Cloreto de bário, Monóxido de carbono, Metanol Simbologia de Riscos T+ Muito tóxico Classificação: após inalado, ingerido ou absorção através da pele, provoca gráves problemas de saúde e até mesmo morte. Precaução: todo o contato com o corpo humano deve ser evitado. Ex: Cianureto, Trióxido de arsênio, Nicotina Simbologia de Riscos Xn Nocivo Classificação: Substâncias e preparações que, por inalação, ingestão ou penetração cutânea, podem implicar riscos de gravidade limitada; Precaução: deve ser evitado o contato com o corpo humano, assim como a inalação dessa substância. Ex: Etanal, Dicloro-metano, Cloreto de potássio Simbologia de Riscos Xi Irritante Classificação: Substâncias e preparações não corrosivas que, por contacto imediato, prolongado ou repetido com a pele ou as mucosas, podem provocar uma reação inflamatória. Precaução: gases não devem ser inalados e toque com a pele e olhos deve ser evitado. Ex: Cloreto de cálcio, Carbonato de sódio Simbologia de Riscos Outros símbolos Radiação ionizante Radioativo Risco Biológico Simbologia de Riscos Inflamáveis Os materiais inflamáveis merecem especial atenção. Existem sólidos e líquidos inflamáveis. Os líquidos - ponto de ebulição Ponto de Fulgor: É a menor temperatura em que um líquido libera suficiente quantidade de vapor para formar uma mistura com o ar passível de inflamação, pela passagem de uma chama piloto. A chama dura no máximo 1 segundo. Ponto de Combustão: É a menor temperatura em que vapores de um líquido, após inflamarem-se pela passagem de uma chama piloto, continuam a arder por 5 segundos, no mínimo. Ponto de Auto-Ignição: É a temperatura mínima em que ocorre uma combustão, independente de uma fonte de calor. Inflamáveis Os líquidos inflamáveis são divididos em inflamáveis propriamente ditos e combustíveis. Os líquidos inflamáveis são aqueles cujo ponto de fulgor se situa abaixo dos 38oC. São exemplos o acetato de etila (-4,4oC), álcool etílico (12,8oC) e o n-hexano (-21,7oC). Os líquidos combustíveis são aqueles cujo ponto de fulgor se situa acima de 38oC. São exemplos o ácido acético (38,0oC), a anilina (70,0oC) e a dimetilformamida (57,7oC). Inflamáveis Os sólidos inflamáveis são aqueles que queimam vigorosa e persistentemente. Sólidos inflamáveis - S, Ca metálico Sólidos de combustão espontânea - NaHS, Carvão Sólidos que reagem com a água - Li, Na e K. Inflamáveis É importante lembrar que uma grande parte dos incêndios é alimentada por líquidos. O vapor do líquido é que inflama. A maioria dos vapores de líquidos inflamáveis é mais densa do que o ar. Vapores ficam nas partes mais baixas do laboratório, e sua circulação fica, assim, dificultada, favorecendo o acúmulo. Frases de Risco São chamadas frases de risco, ou frases R, algumas frases convencionais que descrevem o risco específico a saúde humana, dos animais e ambiental ligados a manipulação de substâncias químicas Para cada frase é associado um único código composto da letra R seguida de um número. Cada código corresponde a traduções diferentes nas diversas línguas faladas na União Européia, entretanto, todas elas possuem o mesmo significado. Frases de Risco AS FRASES R R1 : Explosivo no estado seco. R2 : Risco de explosão por choque, fricção, fogo ou outras fontes de ignição. R3 : Grande risco de explosão por choque, fricção, fogo ou outras fontes de ignição. R4 : Forma compostos metálicos explosivos muito sensíveis. R5 : Perigo de explosão sob a acção do calor. R6 : Perigo de explosão com ou sem contacto com o ar. R7 : Pode provocar incêndio. R8 : Favorece a inflamação de matérias combustíveis. R9 : Pode explodir quando misturado com matérias combustíveis. R10 : Inflamável. R11 : Facilmente inflamável. R12 : Extremamente inflamável. Frases de Risco AS FRASES R R13 : Extremamente inflamável gás liqüefeito. R14 : Reage violentamente em contacto com a água. R15 : Em contacto com a água liberta gases extremamente inflamáveis. R16 : Explosivo quando misturado com substâncias comburentes. R17 : Espontaneamente inflamável ao ar. R18 : Pode formar mistura vapor-ar explosiva/inflamável durante a utilização. R19 : Pode formar peróxidos explosivos. R20 : Nocivo por inalação. R21 : Nocivo em contacto com a pele. R22 : Nocivo por ingestão. R23 : Tóxico por inalação. R24 : Tóxico em contacto com a pele. Frases de Risco AS FRASES R R25 : Tóxico por ingestão. R26 : Muito tóxico por inalação. R27 : Muito tóxico em contacto com a pele. R28 : Muito tóxico por ingestão. R29 : Em contacto com a água liberta gases tóxicos. R30 : Pode tornar-se facilmente inflamável durante o uso. R31 : Em contacto com ácidos liberta gases tóxicos. R32 : Em contacto com ácidos liberta gases muito tóxicos. R33 : Perigo de efeitos cumulativos. R34 : Provoca queimaduras. R35 : Provoca queimaduras graves. R36 : Irritante para os olhos. Frases de Risco AS FRASES R R37 : Irritante para as vias respiratórias. R38 : Irritante para a pele. R39 : Perigo de efeitos irreversíveis muito graves. R40 : Possibilidade de efeitos cancerígenos. R41 : Risco de lesões oculares graves. R42 : Pode causar sensibilização por inalação. R43 : Pode causar sensibilização em contacto com a pele. R44 : Risco de explosão se aquecido em ambiente fechado. R45 : Pode causar cancro. R46 : Pode causar alterações genéticas hereditárias. R47 : Pode causar defeitos ao feto. R48 : Risco de efeitos graves para a saúde em caso de exposição prolongada. Frases de Risco AS FRASES R R49 : Pode causar cancro por inalação. R50 : Muito tóxico para os organismos aquáticos. R51 : Tóxico para os organismos aquáticos. R52 : Nocivo para os organismos aquáticos. R53 : Pode causar efeitos nefastos a longo prazo no ambiente aquático. R54 : Tóxico para a flora. R55 : Tóxico para a fauna. R56 : Tóxico para os organismos do solo. R57 : Tóxico para as abelhas. R58 : Pode causar efeitos nefastos a longo prazo no ambiente. R59 : Perigoso para a camada de ozono. R60 : Pode comprometer a fertilidade. Frases de Risco AS FRASES R R61 : Risco durante a gravidez com efeitos adversos na descendência. R62 : Possíveis riscos de comprometer a fertilidade. R63 : Possíveis riscos durante a gravidez com efeitos adversos na descendência. R64 : Pode causar danos às crianças alimentadas com leite materno. R65 : Nocivo: pode causar danos nos pulmões se ingerido. R66 : Pode provocar secura da pele ou fissuras, por exposição repetida. R67 : Pode provocar sonolência e vertigens, por inalação dos vapores. R68 : Possibilidade de efeitos irreversíveis. Frases de Risco COMBINAÇÕE DE FRASES DE RISCO R14/15 : Reage violentamente com a água libertando gases extremamente inflamáveis. R15/29 : Em contacto com a água liberta gases tóxicos e extremamente inflamáveis. R20/21 : Nocivo por inalação e em contacto com a pele. R20/22 : Nocivo por inalação e ingestão. R20/21/22 : Nocivo por inalação, em contacto com a pele e por ingestão. R21/22 : Nocivo em contacto com a pele e por ingestão. R23/24 : Tóxico por inalação e em contacto com a pele. R23/25 : Tóxico por inalação e ingestão. R23/24/25 : Tóxico por inalação, em contacto com a pele e por ingestão. R24/25 : Tóxico em contacto com a pele e por ingestão. R26/27 : Muito tóxico por inalação e em contacto com a pele. Frases de Risco COMBINAÇÕE DE FRASES DE RISCO R26/28 : Muito tóxico por inalação e ingestão. R26/27/28 : Muito tóxico por inalação, em contacto com a pele e por ingestão. R27/28 : Muito tóxico em contacto com a pele e por ingestão. R36/37 : Irritante para os olhos e vias respiratórias. R36/38 : Irritante para os olhos e pele. R36/37/38 : Irritante para os olhos, vias respiratórias e pele. R37/38 : Irritante para as vias respiratórias e pele. R39/23 : Tóxico: perigo de efeitos irreversíveis muito graves por inalação. R39/24 : Tóxico: perigo de efeitos irreversíveis muito graves em contacto com a pele. R39/25 : Tóxico: perigo de efeitos irreversíveis muito graves por ingestão. R40/26 : causa câncer de pulmão. Frases de Risco FRASES DE SEGURANÇA S 1 Conservar bem fechado. S 2 Manter fora do alcance das crianças. S 3 Conservar em lugar fresco. S 4 Manter longe de lugares habitados. S 5 Conservar em... (líquido apropriado especificados pelo fabricante) S 6 Conservar em ... (gás inerte especificados pelo fabricante) S 7 Manter o recipiente bem fechado. S 8 Manter o recipiente ao abrigo da umidade. S 9 Manter o recipiente num lugar bem ventilado S 10 Manter o conteúdo úmido S 11 Evitar o contato com o ar S 12 Não fechar o recipiente hermeticamente S 13 Manter longe de comida, bebidas incluindo os dos animais S 14 Manter afastado de... (materiais incompatíveis indicados pelo fabricante) S 15 Conservar longe do calor Frases de Risco FRASES DE SEGURANÇA S 16 Conservar longe de fontes de ignição - Não fumar S 17 Manter longe de materiais combustíveis S 18 Abrir e manipular o recipiente com cautela S 20 Não comer nem beber durante a utilização S 21 Não fumar durante a utilização S 22 Não respirar o pó S 23 Não respirar o vapor/gás/fumo/aerossol S 24 Evitar o contato com a pele S 25 Evitar o contato com os olhos S 26 Em caso de contato com os olhos lavar imediatamente com água em abundância e chamar um médico S 27 Retirar imediatamente a roupa contaminada S 28 Em caso de contato com a pele lavar imediata e abundantemente com... (produto adequado a indicar pelo fabricante) S 29 Não descartar os resíduos para os esgotos S 30 Nunca adicionar água ao produto S 33 Evitar a acumulação de cargas eletrostáticas S 34 Evitar choques e fricções Frases de Risco FRASES DE SEGURANÇA S 35 Eliminar os resíduos do produto e os seus recipientes com todas as precauções possíveis S 36 Usar vestuário de proteção adequado S 37 Usar luvas adequadas S 38 Em caso de ventilação insuficiente usar equipamento respiratório adequado S 39 Usar proteção adequada para os olhos/face S 40 Para limpar os solos e os objetos contaminados com este produto utilizar ...(especificado pelo fabricante) S 41 Em caso de incêndio e/ou explosão não respirar os fumos S 42 Durante as fumigações/pulverizações, usar equipamento respiratório adequado (denominação(ões) adequada(s) especificadas pelo fabricante) S 43 Em caso de incêndio usar... (meios de extinção especificados pelo fabricante. Se a água aumentar os riscos acrescentar "Não utilizar água") S 44 Em caso de indisposição consultar um médico (se possível mostrar o rótulo do produto) S 45 Em caso de acidente ou indisposição consultar imediatamente um médico (se possível mostrar o rótulo do produto) Frases de Risco FRASES DE SEGURANÇA S 46 Em caso de ingestão consultar imediatamente um médico e mostrar o rótulo ou a embalagem S 47 Conservar a uma temperatura inferior a ... ºC (a especificar pelo fabricante) S 48 Conservar úmido com ... (meio apropriado a especificar pelo fabricante) S 49 Conservar unicamente no recipiente de origem S 50 Não misturar com ... (a especificar pelo fabricante) S 51 Usar unicamente em locais bem ventilados S 52 Não usar sobre grandes superfícies em lugares habitados S 53 Evitar a exposição – obter instruções especiais antes de usar S 54 Obter autorização das autoridades de controle de contaminação antes de despejar nas estações de tratamento de águas residuais S 55 Utilizar as melhores técnicas de tratamento antes de despejar na rede de esgotos ou no meio aquático S 56 Não despejar na rede de esgotos nem no meio aquático. Utilizar para o efeito um local apropriado para o tratamento dos resíduos S 57 Utilizar um contentor adequado para evitar a contaminação do meio ambiente S 58 Elimina-se como resíduo perigoso Frases de Risco FRASES DE SEGURANÇA S 59 Informar-se junto ao fabricante a respeito de como reciclar e recuperar o produto S 60 Elimina-se o produto e o recipiente como resíduos perigosos S 61 Evitar a sua libertação para o meio ambiente. Ter em atenção as instruções específicas das fichas de dados de Segurança S 62 Em caso de ingestão não provocar o vômito: consultar imediatamente um médico e mostrar o rótulo ou a embalagem Simbologia NFPA Desenvolvida pela National Fire Protection Agency. (USA) Os campos azul, vermelho e amarelo têm gradações Vão de 0 a 4 conforme o grau de periculosidade oferecido pela substância. Simbologia NFPA AZUL/RISCO À SAÚDE 4. Exposição muito curta já pode causar a morte ou maior dano residual (exemplo: Cianeto de hidrogênio); 3. Exposição curta pode causar danos residuais ou temporários (exemplo: gás cloro); 2. Exposição intensa ou continuada, mas não crônica, pode causar incapacidade temporária ou danos residuais (exemplo: clorofórmio); 1. Exposição pode causar irritação com apenas danos residuais leves (exemplo: turpetina); 0. Não apresenta danos à saúde. Não são necessárias precauções (exemplo: lanolina). Simbologia NFPA VERMELHO/INFLAMABILIDADE 4. A substância será rapidamente ou completamente vaporizada nas condições normais de temperatura e pressão, ou prontamente dispersa pelo ar, queimando-se instantaneamente (exemplo: propano, com ponto de fulgor menor do que 23 ºC); 3. Líquidos e sólidos que podem inflamar-se sobre praticamente todas as condições de temperatura ambiente (exemplo: gasolina, com ponto de fulgor abaixo de 38 ºC e acima de 23 ºC); 2. A substância precisa estar moderadamente quente ou exposto a temperatura ambiente relativamente alta para inflamar-se (exemplo: diesel, com ponto de fulgor entre 38 ºC e 93 ºC); 1. É necessário esteja pré-aquecida antes de inflamar-se (exemplo: óleo de canola, com ponto de fulgor acima de 93 ºC). 0. Não irá queimar (exemplo: água). Simbologia NFPA AMARELO/REATIVIDADE 4. Instantâneamente capaz de detonar-se ou explodir em condições normais de temperatura e pressão (exemplo: nitroglicerina); 3. Capaz de detonação ou explosão, mas o material requer uma forte fonte de ignição e precisa ser pré-aquecido sob confinamento, reagir com a água ou detonado se sofrer um grande impacto (exemplo: fluorina); 2. Reage ao sofrer mudança química violenta sob elevada temperatura e pressão, reação violenta ou formar misturas explosivas com a água (exemplo: fósforo); 1. Normalmente estável, mas pode tornar-se instável em temperaturas e pressão elevadas (exemplo: cálcio); 0. Normalmente estável, mesmo sobre condições de exposição ao fogo, e não é reativo com a água (exemplo: hélio); Simbologia NFPA Branco/riscos específicos A área branca pode conter diversos símbolos: 'W' - reage com a água de maneira não usual ou perigosa (exemplo: césio e sódio); 'OXY' - oxidante (exemplo: perclorato de potássio); 'COR' - corrosivo; ácido forte ou base (exemplo: ácido sulfúrico, hidróxido de potássio); 'ACID' e 'ALK' se for o caso de ser mais específico. 'BIO' - Risco biológico (exemplo: vírus da varíola); Quando há o trifólio radioativo () - é porque a substância é radioativa (exemplo: plutônio); CRYO' - criogênico. Somente os símbolos 'W' e 'OXY' são parte oficial do padrão NFPA 704, mas os outros símbolos auto-explicativos são freqüentemente usados de maneira não oficial. Simbologia NFPA Simbologia de Transporte de Carga Perigosa Embalagens contendo substâncias químicas em quantidades maiores trazem a simbologia utilizada no seu transporte. O transporte de substâncias químicas (carga perigosa) pelas rodovias e ferrovias nacionais é regulamentado por legislação federal. Esta simbologia obedece à norma NBR 7500 e atende a recomendações da ONU. São placas retangulares nas dimensões de 30 cm x 40 cm, na cor laranja com inscrições (números) na cor preta. Simbologia de Transporte de Carga Perigosa Codigo de risco No da ONU Simbologia de Transporte de Carga Perigosa Simbologia de Transporte de Carga Perigosa N° ONU Produto Classe Risco 0004 PICRATO DE AMÔNIO, seco ou umedecido com menos de 10% de água, em massa 1.1D 0005 CARTUCHOS PARA ARMAS, com carga de ruptura 1.1F 0006 CARTUCHOS PARA ARMAS, com carga de ruptura 1.1E 0007 CARTUCHOS PARA ARMAS, com carga de ruptura 1.2F 0009 MUNIÇÃO INCENDIÁRIA, com ou sem ruptor, carga ejetora ou carga propelente 1.2G 0010 MUNIÇÃO INCENDIÁRIA, com ou sem ruptor, carga ejetora ou carga propelente 1.3G 0012 CARTUCHOS PARA ARMAS, PROJÉTEIS INERTES ou CARTUCHOS PARA ARMAS PORTÁTEIS 1.4S 0014 CARTUCHOS PARA ARMAS, FESTIM ou CARTUCHOS PARA ARMAS PORTÁTEIS, FESTIM 1.4S 0015 MUNIÇÃO FUMÍGENA, com ou sem ruptor, carga ejetora ou carga propelente 1.2G 0016 MUNIÇÃO FUMÍGENA, com ou sem ruptor, carga ejetora ou carga propelente 1.3G Simbologia de Transporte de Carga Perigosa Classe 1 - EXPLOSIVOS Classe 2 - GASES, com as seguintes subclasses: Subclasse 2.1 - Gases inflamáveis; Subclasse 2.2 - Gases não-inflamáveis, não-tóxicos; Subclasse 2.3 - Gases tóxicos. Classe 3 - LÍQUIDOS INFLAMÁVEIS Classe 4 - Esta classe se subdivide em: Subclasse 4.1 - Sólidos inflamáveis; Subclasse 4.2 - Substâncias sujeitas a combustão espontânea; Subclasse 4.3 - Substâncias que, em contato com a água, emitem gases inflamáveis. Classe 5 - Esta classe se subdivide em: Subclasse 5.1 - Substâncias oxidantes; Subclasse 5.2 - Peróxidos orgânicos. Classe 6 - Esta classe se subdivide em: Subclasse 6.1 - Substâncias tóxicas (venenosas); Subclasse 6.2 - Substâncias infectantes. Classe 7 - MATERIAIS RADIOATIVOS Classe 8 - CORROSIVOS Classe 9 - SUBSTÂNCIAS PERIGOSAS DIVERSAS. Simbologia de Transporte de Carga Perigosa Os produtos das Classes 3, 4, 5 e 8 e da Subclasse 6.1 classificam-se, para fins de embalagem, segundo três grupos, conforme o nível de risco que apresentam: - Grupo de Embalagem I - alto risco; - Grupo de Embalagem II - risco médio; e - Grupo de Embalagem III - baixo risco. Equipamentos de Proteção Equipamentos de Proteção Individual (EPI) Equipamentos de Proteção Coletiva (EPC) Equipamentos de Proteção Individual Por que usar EPI? Evitar exposição e contaminação do indivíduo A função básica dos EPI é proteger o organismo do produto tóxico, minimizando o risco. Equipamentos de Proteção Individual Principais equipamentos de proteção individual Luvas – diferentes materiais para diferentes produtos químicos Respiradores Filtros específicos Equipamentos de Proteção Individual Equipamentos de Proteção Individual Equipamentos de Proteção Individual Principais equipamentos de proteção individual Viseira facial Jalecos Equipamentos de Proteção Individual Principais equipamentos de proteção individual Capuz e touca Avental Sapatos e botas Equipamentos de Proteção Individual Principais equipamentos de proteção individual Óculos de segurança Equipamentos de Proteção Coletiva Principais equipamentos de proteção coletiva Capelas químicas e biológicas Equipamentos de Proteção Coletiva Principais equipamentos de proteção coletiva Capelas químicas e biológicas, chuveiro e lava olhos Equipamentos de Proteção Coletiva Principais equipamentos de proteção coletiva Capelas químicas e biológicas Lavadores de gases Manuseio de Substâncias Químicas Inflamáveis (F) a) surgimento de vapor, b) atmosfera oxidante e c) fonte de ignição e calor. Regras básicas para a manipulação deste tipo de material. Não permitir a convivência entre os vapores inflamáveis e uma fonte de ignição. (interruptores, bicos de Bunsen.) Manipulação em lugar ventilado Deixar janelas sempre abertas é uma prática Atenção ao tipo adequado de extintor! Manuseio de Substâncias Químicas Explosivos (E) Substâncias pirofóricas: Reagem com o ar e com a umidade do ar espontaneamente. (LiAlH4, Ca, Ti e Zr) – Devem ser guradados enfrascos vedados e manipulados em atmosfera inerte. As misturas hipergólicas: Mmisturas de substâncias que reagem violentamente produzindo calor e representando risco de incêndio. (HClO4/Mg, HNO3/Fenol, HNO3/Acetona) – Manter em baixa temperatura Reações exotermicas com água: metais alcalinos (Li, Na e K; haletos anidro de alumínio, óxido de cálcio, pentacloreto de fósforo e trióxido de enxofre) – Não usar grandes quantidades e manter temperatura baixa Manuseio de Substâncias Químicas Oxidantes (O) Peróxidos ou substâncias que podem formar peróxidos quando expostos ao ar Peróxidos são explosivos. Ex: éter dietílico, tetrahidrofurano, azidas, azocompostos, percloratos e os cloratos. Armarzenar lacrado, não moer, não expor ao contato com metais Manuseio de Substâncias Químicas Corrosivos (C) e Irritantes (X) Agem principalmente sobre a pele e os olhos. Deve-se usar luvas e óculos Corrosivos voláteis deve-se usar obrigatoriamente a capela. (ácidos inorgânicos) Manuseio de Substâncias Químicas Tóxicos (T) Obrigatório o uso de luvas e máscaras protetoras para o manuseio Experimentos devem ser conduzidos em áreas especialmente separadas para este fim (sala separada ou uma capela) As bancadas devem estar protegidas com uma cobertura. Deve-se descontaminar as áreas trabalhadas e os EPI. O avental não deve ser levado para outro ambiente. Manuseio de Substâncias Químicas MSDS – Material Safety Data Sheet Dados dos fabricantes de produtos químicos, com todas as informações sobre propriedades físico-químicas e toxicológicas, recomendações sobre a segurança e manuseio. Manuseio de Substâncias Químicas MSDS – Material Safety Data Sheet Manuseio de Substâncias Químicas MSDS – Material Safety Data Sheet Manuseio de Substâncias Químicas MSDS – Material Safety Data Sheet Acondicionamento de Substâncias Inventário e controle. Critérios de segurança - compatibilidade. Para cada classe de risco deve haver um local diferente, com separação física. Os reagentes não devem ser guardados no laboratório e sim no almoxarifado. Mantenha no laboratório apenas a quantidade de uso imediato. atenção no prazo de validade dos reagentes. Material “vencido” não deve ser utilizado. Não guarde substâncias com rótulos comprometidos (ilegíveis), frascos com vazamentos ou tampas corroídas. Acondicionamento de Substâncias Acondicionamento de Substâncias Ressalvas: 1. HNO3 não deve ser guardado com os demais ácidos e sim com os respectivos compostos de nitrogênio (nitratos e nitritos). 2. HClO4 não deve ser guardado com os demais ácidos e sim com os respectivos compostos de cloro (cloratos e percloratos). 3. NH4NO3 deve ser guardado em separado. 4. Bases e ácidos (classe dos corrosivos) devem ser segregados, pois a proximidade pode levar a reações, especialmente os vapores de NH3. Acondicionamento de Substâncias Ressalvas: 1. HNO3 não deve ser guardado com os demais ácidos e sim com os respectivos compostos de nitrogênio (nitratos e nitritos). 2. HClO4 não deve ser guardado com os demais ácidos e sim com os respectivos compostos de cloro (cloratos e percloratos). 3. NH4NO3 deve ser guardado em separado. 4. Bases e ácidos (classe dos corrosivos) devem ser segregados, pois a proximidade pode levar a reações, especialmente os vapores de NH3. Riscologia e Toxicologia Introdução Toxicologia: Ciência que estuda os tóxicos. Tem por objetivo os venenos, estudando as propriedades, os modos de ação e os métodos de análise deles. Finalidade: a proteção contra os efeitos nocivos. Ciência que define os limites de segurança para os diversos agentes químicos. Veneno ou agente tóxico: toda substância que, introduzida no organismo e por ele absorvida, perturba o estado conhecido como saúde, definido pela Organização Mundial de Saúde (OMS) com sendo o completo bem estar físico, mental e social. Riscologia e Toxicologia Introdução Toxicidade: Caráter do que é tóxico. É uma propriedade inerente a toda matéria, manifestando-se sempre em um sistema biológico vivo e produzindo neste um dano. O grau de toxicidade de uma substância química depende, não somente de sua natureza, mas também da quantidade e da forma pela qual o organismo é exposto a ela. Riscologia e Toxicologia Introdução Vias de intoxicação Os gases, vapores ou poeiras podem ser inalados. Podem ser ingeridos por engano ou por acidente e outros, Podem penetrar pela pele absorção cutânea. Dependendo da quantidade pode ou não causar danos a saúde. O Efeito tóxico depende do Equilíbrio - reversíveis ou irreversíveis, nos processos e reações fisiológicas O destino de substâncias tóxicas no organismo depende de suas propriedades físico-químicos, das propriedades do ambiente vital e daquelas das membranas. Riscologia e Toxicologia Modo de Ação O entendimento do modo de ação das substâncias tóxicas pode ser feito de acordo com: Grau de risco Sintomas clínicos (agudo ou crônico) Forma de entrada no organismo Riscologia e Toxicologia Riscologia química interessa o as formas de penetração das substâncias no organismo: Inalação Absorção Cutânea Ingestão Riscologia e Toxicologia Classificação dos Vapores e Gases Tóxicos Esta classe de substância se divide em: Irritantes Primários Irritantes Secundários Asfixiantes Anestésicos Deve-se incluir material particulado (pó) Riscologia e Toxicologia Irritantes Primários Ácidos, amônia, cloro, soda cáustica, dióxido de enxofre (que reage com o oxigênio do ar e com a água produzindo ácido sulfúrico) e os óxidos de nitrogênio em geral (que podem produzir ácido nítrico). Exercem apenas ação local (irritação de mucosas do trato respiratório) Provocam: (vias aéreas superiores) rinite, faringite, laringite com quadro clínico de dor, coriza, espirros, tosse e irritação. (vias aéreas inferiores) bronquite, broncopneumonia e edema, com quadro clínico de tosse e dispnéia (dificuldade de respirar). Riscologia e Toxicologia Irritantes Primários Na exposição prolongada em baixas concentrações, os gases e vapores irritantes provocam: bronquite crônica, conjuntivite, blefaro-conjuntivite, pterígio e queratite. A intensidade da irritação depende de: Concentração da substância no ar e da duração da exposição. Propriedades químicas como a solubilidade em água. Freqüência das exposições. Fatores anatômicos, fisiológicos e genéticos. Riscologia e Toxicologia Irritantes Secundários: Ex. Ácido sulfídrico. São aqueles gases e vapores que, além da irritação local, provocam uma ação geral e sistêmica. Além de causarem irritação primária em mucosas de vias respiratórias e conjuntivas, são absorvidas e distribuídas pelo organismo podendo atuar em outros sítios, como o sistema nervoso central. Riscologia e Toxicologia Asfixiantes Simples Etano, propano, butano, acetileno, nitrogênio e o hidrogênio. São fisiologicamente inertes Altas concentrações promovem a deficiência ou provação de oxigênio, sem que haja interferência direta na mecânica da respiração. Provocam asfixia pela diminuição da concentração do oxigênio no ar inspirado Riscologia e Toxicologia Asfixiantes Químicos Ex. monóxido de carbono. HCN. Asfixia mesmo quando presentes em pequenas concentrações Interferem no transporte do oxigênio pelos tecidos. São substâncias que produzem anoxia tissular (baixa oxigenação dos tecidos), interferindo no aproveitamento do oxigênio pelas células. Riscologia e Toxicologia Anestésicos Os hidrocarbonetos do etano (propano, butano etc.) podem ser classificados como anestésicos gerais, outros gases como N2O, chlorofórmio, tricloroetileno, etc. Provocam depressão do sistema nervoso central, interferindo com o sistema neurotransmissor. Levam a perda de consciência, parada respiratória e morte. A afinidade dos hidrocarbonetos derivados do petróleo com o sistema nervoso rico em gordura, explica sua ação com anestésico. Riscologia e Toxicologia Risco de Incêndio Sempre há a possibilidade de ocorrência de incêndio em laboratórios O Princípio de Incêndio é a uma situação de ocorrência de fogo de mínimas proporções, embrionário, e que pode e deve ser facilmente extinto pela utilização de um ou mais aparelhos extintores portáteis. O Incêndio é todo o fogo não controlado pelo homem que tenha a tendência de se alastrar e de destruir. Risco de Incêndio Sempre há a possibilidade de ocorrência de incêndio em laboratórios O Princípio de Incêndio é a uma situação de ocorrência de fogo de mínimas proporções, embrionário, e que pode e deve ser facilmente extinto pela utilização de um ou mais aparelhos extintores portáteis. O Incêndio é todo o fogo não controlado pelo homem que tenha a tendência de se alastrar e de destruir. Risco de Incêndio Química do Fogo O fogo é a manifestação de uma reação de combustão violenta com produção de calor e luz. Ele é entendido como o resultado da combinação de três fatores: • Combustível • Comburente • Calor Risco de Incêndio Classes de Fogo Classe A Quando ele ocorre em materiais de fácil combustão com a propriedade de queimarem em sua superfície e profundidade, e que deixam resíduos, como: tecidos, madeira, papel, fibras, etc. Classe B Quando o fogo ocorre em produtos inflamáveis que queimem somente em sua superfície, não deixando resíduos, como óleo, graxas, vernizes, tintas, gasolina etc. Risco de Incêndio Classes de Fogo Classe C Quando o fogo ocorre em equipamentos elétricos energizados como motores, transformadores, quadros de distribuição, fios, etc. Classe D Quando o fogo ocorre em elementos pirofóricos como magnésio, zircônio, titânio, entre outros. Risco de Incêndio Extintores Os extintores de incêndio, em seu rótulo, possuem indicação sobre as classes de incêndio para as quais são adequados. Nunca Use Extintor INADEQUADO a classe do fogo! Risco de Incêndio Selecionando os Extintores Para classe "A“ extintor de água ou espuma. Risco de Incêndio Selecionando os Extintores Para incêndio classe “B”, usa-se espuma, pó comum, também chamado Pó BC, ou dióxido de carbono, também chamado gás carbônico ou CO². – NUNCA USE ÁGUA Risco de Incêndio Selecionando os Extintores Para incêndio classe “B”, usa-se espuma, pó comum, também chamado Pó BC, ou dióxido de carbono, também chamado gás carbônico ou CO². – NUNCA USE ÁGUA Espalha o combustível Risco de Incêndio Selecionando os Extintores Pós Multi Uso ou Pós-ABC Pós chamados Multiuso ou ABC Podem ser usados em incêndios classes A, B e C Materiais sólidos, líquidos inflamáveis e gases. Também controlam incêndios em que haja a presença da corrente elétrica, sem transmiti-la, isto é, sem gerar risco ao operador. Risco de Incêndio Tipos de extintores indicados para cada classe e suas suas capacidades mínimas. EXTINTORES Classe A Classe B Classe C Água Espuma 2A 2A 10 B Pó CO² Pó ABC 2A 20 BC 05 BC 20 BC 20 BC 05 BC 20 BC Resíduos de Laboratório Toda atividade laboratorial gera resíduo Todo descarte de produtos químicos requer tratamento especial, Minimizar a geração de resíduo: Reduzir a escala dos experimentos. Reutilizar resíduos. (re-destilar, Reciclar os reagentes (uso sucessivo de produtos das reações) Resíduos de Laboratório Recolhimento e Classificação Recipientes de tipo e tamanho adequados. (vedação, material apropriado) Colocar em local ventilado (solventes). Proteger de danos no transporte, ou prevenir vazamentos, é necessário se utilizar material de amortecimento (vermiculita). Os líquidos derramados podem ser absorvidos facilmente com uma mistura de areia, argila e carbonato de cálcio. Os frascos contendo resíduos devem ser claramente rotulados, inclusive com os símbolos de risco, e o seu armazenamento deve seguir as normas de compatibilidade. Resíduos de Laboratório Armazenagem Para a estocagem dos resíduos de laboratório recomenda-se que os frascos coletores sejam classificados: A B C D E F G H I Solventes orgânicos e soluções de substâncias orgânicas que não contenham halogênios. Solventes orgânicos halogenados, ou soluções com estes solventes. Resíduos sólidos de produtos químicos orgânicos. Devem ser acondicionados em frascos plásticos. Soluções salinas. Manter o pH entre 6 e 8. Resíduos inorgânicos tóxicos. Sais de metais pesados e suas soluções. Compostos combustíveis tóxicos. Mercúrio e resíduos de seus sais inorgânicos. Resíduos de sais metálicos regeneráveis. Sólidos inorgânicos. Resíduos de Laboratório Métodos para o Descarte de Algumas Substâncias Procedimentos específicos para a eliminação e destruição de resíduos. Procedimentos mais específicos são encontrados na literatura. Os procedimentos são perigosos. (avaliação de risco) Não deixe também de consultar a literatura (MSDS) Resíduos de Laboratório HIDRETOS ALCALINOS, ALCALIMIDAS, DISPERSÕES METÁLICAS. Suspender em dioxano, adicionar etanol ou isopropanol lentamente, agitando, até reação completa. Adicionar então, cuidadosamente, água até solução clara. Neutralizar. Lançar no esgoto. Resíduos de Laboratório HIDRETO DE ALUMÍNIO E LÍTIO. Suspender em éter, THF ou dioxano. Adicionar acetato de etila gota a gota até consumo completo eventualmente em banho de gelo. Adicionar uma solução ácida 2 mol/L até clarificação. Lançar no esgoto. Resíduos de Laboratório BORO-HIDRETOS ALCALINOS. Dissolver em metanol e diluir com água. Adicionar etanol com agitação até solução completa e clara. Neutralizar. Lançar no esgoto. ORGANILÍTIOS, REAGENTES DE GRIGNARD Dissolver ou suspender num solvente inerte (éter, dioxano, tolueno). Adicionar álcool, depois água, ácido 2 mol/L, até clarificação. Lançar no esgoto. Resíduos de Laboratório SÓDIO. Adicionar em pedaços pequenos a etanol ou isopropanol, deixar repousar até todo o metal disssolver. Adicionar água cuidadosamente até solução clara. Neutralizar. Lançar no esgoto. POTÁSSIO. Colocar em n-butanol ou terc.-butanol. Dissolver com aquecimento ligeiro, diluir com etanol e, seguidamente, água. Neutralizar. Lançar no esgoto. Resíduos de Laboratório METAIS PESADOS E SEUS SAIS. Precipitar (carbonatos, hidróxidos sulfuretos, etc). Filtar e recolher. CLORO, BROMO, DIÓXIDO DE ENXOFRE. Absorver em NaOH 2 mol/L, ou amônia. Lançar no esgoto. Resíduos de Laboratório CATALIZADORES DE HIDROGENAÇÃO. Nunca colocar no lixo (RISCO De INCÊNDIO!!) Quantidades até 1g lavar bem em água corrente. MERCÚRIO. Recolher para lavagem e recuperação. Todo aquele o que não puder ser recolhido deve ser destruído com pó de enxofre ou zinco. Resíduos de Laboratório CLORETOS DE ÁCIDO, ANIDRIDOS DE ÁCIDO, PCl3, POCl3, PCl5, CLORETO DE TIONILO, CLORETO DE SULFURILO. Adicionar com extremo cuidado NaOH 2 mol/L ou muita água. Neutralizar. Lançar no esgoto. ÁCIDO CLOROSSULFÔNICO, ÁCIDO SULFÚRICO CONCENTRADO E FUMEGANTE, ÁCIDO NÍTRICO CONCENTRADO. Adicionar à água gelada cuidadosamente com agitação e lentamente. Neutralizar. Lançar no esgoto. Resíduos de Laboratório SULFATO DE DIMETILO, IODETO DE METILO. Adicionar cuidadosamente à amônia 50%. Neutralizar, Lançar no esgoto. O material sujo deve ser lavado com amônia a 50%. PERÓXIDOS. Reduzir com bissulfito, neutralizar. Lançar no esgoto. ÁCIDO SULFÍDRICO, TIÓIS (MERCAPTANAS), TIOFENÓIS, ÁCIDO CIANÍDRICO, BROMETO E CLORETO DE CIANOGÊNIO, FOSFINA, SOLUÇÕES CONTENDO CIANETOS OU SULFETOS. Oxidar com Hipoclorito. Por mol de mercaptana utilizar cerca de 2 litros de hipoclorito (17% Cl, 9 mol de cloro activo). 0,4 litros por mol de cianeto. Diluir. Lançar no esgoto. Resíduos de Laboratório HIDROCARBONETOS HALOGENADOS. Este tipo de material é usado como solvente. Eles podem ser recuperados por destilação. Se misturados com solventes não halogenados devem ser incinerados. Quantidades menores (centenas de gramas) podem ser destruídas por hidrólise com solução alcoólica de KOH. ÁLCOOIS E FENÓIS. Os álcoois podem ser incinerados. Os mais comuns são solúveis em água e antes do seu lançamento no esgoto podem ser diluídos. Fenóis representam um problema maior, pois são altamente tóxicos. Não devem em hipótese alguma ser lançados na rede de esgoto, pois nas estações de tratamento de água podem reagir com o cloro formando clorofenóis. Pequenas quantidades podem ser destruídas com H2O2 na presença de um catalisador de ferro. Resíduos de Laboratório ÉTERES. O Dietileter pode ser misturado a um volume 10 vezes superior de uma solvente com alto poNto de ebulição para ser incinerado. Os demais éteres não devem, em hipótese algumas, ser lançados no esgoto. ALDEÍDOS E CETONAS. Em geral estes compostos podem ser eliminados por incineração. Alguns aldeídos podem ser oxidados aos seus respectivos ácidos como uso de solução de KMnO4. Os ácidos são menos tóxicos e podem ser lançados no esgoto após diluição. Resíduos de Laboratório AMINAS. Aminas podem ser incineradas. Jamais devem ser misturadas ou acondicionadas juntamente com ácidos. As aminas aromáticas podem ser tansformadas nos arenos correspondentes que são menos tóxicos. CUIDADO!! As aminas aromáticas causam muitos efeitos adversos na hemoglobina. Resíduos de Laboratório Química Verde : Resíduos de Laboratório Armazenagem Para a estocagem dos resíduos de laboratório recomenda-se que os frascos coletores sejam classificados: A B C D E F G H I Solventes orgânicos e soluções de substâncias orgânicas que não contenham halogênios. Solventes orgânicos halogenados, ou soluções com estes solventes. Resíduos sólidos de produtos químicos orgânicos. Devem ser acondicionados em frascos plásticos. Soluções salinas. Manter o pH entre 6 e 8. Resíduos inorgânicos tóxicos. Sais de metais pesados e suas soluções. Compostos combustíveis tóxicos. Mercúrio e resíduos de seus sais inorgânicos. Resíduos de sais metálicos regeneráveis. Sólidos inorgânicos. Risco de Incêndio Tipos de extintores indicados para cada classe e suas suas capacidades mínimas. EXTINTORES Classe A Classe B Classe C Água Espuma 2A 2A 10 B Pó CO² Pó ABC 2A 20 BC 05 BC 20 BC 20 BC 05 BC 20 BC