A Datação relativa consiste em datar os estratos uns em relação aos outros. Baseia-se na : posição relativa das formações rochosas. presença de fósseis. Os Fósseis são os restos de organismos (ou vestígios da sua actividade como pegadas, ovos, habitações, etc.) que viveram num determinado momento da História da terra e que se encontram preservados nos estratos das rochas sedimentares. Informações que os fósseis nos podem fornecer: Ambiente em que viveram Momento em que as rochas que os contêm se formaram Assim, podemos ter: Fósseis de ambiente – fornecem dados sobre o ambiente como a temperatura, salinidade, oxigenação, na altura em que viveram Fósseis de idade – permitem deduzir elementos para determinar a sua idade e, consequentemente a idade da rocha que os contém. São fósseis de seres vivos que viveram durante intervalos de tempo curto e ocuparam áreas dispersas da Terra. Fósseis mais recentes Fósseis mais antigos Princípio da Identidade Paleontológica – estratos que contenham o mesmo conjunto de fósseis têm a mesma idade. Princípio da horizontalidade inicial – os materiais que formam os estratos depositam-se inicialmente em planos horizontais. Princípio da sobreposição – numa sucessão de estratos (não deformados) qualquer deles é mais antigo do que aquele que o cobre e mais recente do que aquele que lhe serve de base. Inversão dos estratos A idade absoluta ou radiométrica – consiste em atribuir uma idade numérica às rochas e minerais baseada nas propriedades radioactivas (decaimento radioactivo) de certos elementos químicos como o potássio (K), rubídio (Rb), urânio (U), chumbo (Pb), tório (Th). Os átomos iniciais (átomo – pai) são incorporados na rede dos cristais, no momento da génese desses mesmos cristais. Com o passar do tempo ocorre a libertação de partículas nucleares, ou seja, desintegração dos átomos-pais (radioactividade). Obtêm-se átomos-filhos mais estáveis. Período de semi-vida – tempo necessário para que ocorra a desintegração de metade do número de átomos iniciais da amostra, originando átomos-filhos estáveis. A desintegração dos isótopos: É espontânea. Dá-se a uma taxa regular (velocidade constante). Não é afectada por condições ambientais como a pressão e temperatura. A idade da rocha será contada a partir do início da desintegração do átomo-pai e será dada pela fracção ou pelo número de semividas decorrido até ao momento considerado Desvantagens deste método : •As concentrações de isótopos presentes nas rochas são muito baixas. •Ao isótopo-pai pode juntar-se outro isótopo, após a sua formação. •O isótopo-filho pode escapar da rocha