Roteiro de estudos 2º trimestre. História-Geografia

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Roteiro de estudos 2º trimestre.
História-Geografia-Sociologia-Filosofia-Ciências-Biologia
O roteiro foi montado especialmente para reforçar os conceitos dados em aula.Com os exercícios você deve fixar os seus conhecimentos e
encontrar dificuldades que devem ser sanadas com seu professor, plantões de dúvidas, plataforma Anglo e Apprendi Dúvidas
A realização apenas dos exercícios proposto neste roteiro não será suficiente para o seu estudo. Você deve realizar todas as leituras de capítulos
propostos nas três etapas deste estudo dirigido e procurar ajuda, caso necessário, para solucionar suas dúvidas.
Orientação de estudos
Analise títulos e subtítulos do que está estudando. Observe detalhes das ilustrações e desenhos.
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Leia os textos. Tente entender o que diz cada parágrafo e grife as ideias principais.
Procure o significado, no dicionário, de palavras que você desconhece.
Esquematize os assuntos depois de ler o texto várias vezes.
Tente explicar, com suas palavras, o que leu, estudou , experimentou e entendeu:
Refaça os exercícios dados ( estes devem estar corrigidos com precisão ). Leia com atenção os enunciados das perguntas e procure
respondê-las sem voltar ao texto. Depois de resolver, verifique pelo texto se as respostas estão certas;
Faça resumos. Resumir é produzir um texto mais curto, mas que contenha todos os dados que garantam a compreensão do texto
original;
Analise e interprete os quadros-esquemáticos, mapas, ilustrações...;
Destaque as informações cronológicas ( data, períodos, etc.).Organize-as e construa uma linha do tempo. Incorpore nela, sempre
que possível, novas informações;
Relacione as informações de revistas e/ou jornais ao conteúdo dado; tire dúvidas; pergunte ou traga a matéria para ser discutida em
sala de aula;
Utilize mapas na hora do estudo, pois eles ajudam a sua orientação.
Sugestões específicas para História.
a)
b)
c)
d)
e)
Situe o fato no tempo e no espaço. Saber quando e onde ocorreu determinado fato histórico é condição elementar para saber
história;
Analise o contexto histórico. Contexto histórico é o conjunto de acontecimentos que cerca o fato em questão. É o ponto mais
importante do roteiro, pois mostra que não existem fatos isolados. A noção do contexto histórico rompe com decoreba de conteúdos;
Conheça os antecedentes. Antecedentes são as causas de determinado fato histórico e estão interligados ao contexto histórico.As
causas permitem entender os motivos que levaram ao fato;
Compreenda o fato: isto é, entenda o evento propriamente dito, através de suas características e seu significado histórico;
Perceba os seus desdobramentos. Desdobramentos são as consequências do fato estudado.Conhecer as consequências permite
estabelecermos um gancho para analisar o próximo fato histórico.
A escrita e a interpretação são utilizadas em todas as disciplinas, portanto, é importante que você:
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leia a primeira vez o conteúdo;
o
grife as palavras desconhecidas e procure o seu significado;
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releia, lentamente, parágrafo por parágrafo;
o
Para cada parágrafo, escreva ao lado as ideias mais importantes;
escreva síntese do que leu;
pense e reflita muito antes de escrever;
sempre faça um rascunho de tudo que for escrever;
aplique regras gramaticais, que orientam a maneira correta de escrever;
não rasure ou borre o trabalho;
dedicação e determinação, com certeza, contribuirão para seu crescimento e seu rendimento escolar.
BOM TRABALHO
Coordenação e Professores
Roteiro de Recuperação 1º Ano – 2º trimestre
Conteúdos: Aulas 9,10,11 e 12
Leia:
A divisão da sociedade em castas é determinada a partir da hereditariedade. As castas se
definem de acordo com a posição social que determinadas famílias hindus ocupam.
Fator que estabelece um tipo de “hierarquia” social marcada por privilégios e deveres.
Em um primeiro momento existiam somente quatro tipos de castas na Índia, que eram:
os brâmanes (composta por sacerdotes), xatrias (formada por militares), vaixias
(constituída por fazendeiros e comerciantes) e a mais baixa, os sudras (pessoas que
deveriam servir as castas superiores).
As pessoas que não faziam parte de nenhuma das castas recebiam o nome de párias ou
intocáveis. Pessoas excluídas que tinham a incumbência de realizar os mais deploráveis
trabalhos, aqueles rejeitados por indivíduos que integrava alguma das castas.
Atualmente, existem cerca de 3 mil castas distintas na Índia. A proliferação do número
de castas se deve, principalmente, pelo crescimento populacional e também pelo
dinamismo e diversidade das atividades produtivas, promovidas pelo crescimento
econômico que o país vem passando nos últimos anos.
Esse sistema tem como principal característica a segregação social, determinando a
função das pessoas dentro da sociedade indiana.
Tal segregação resulta em desigualdade social, que é explicada pelo fato de um
indivíduo não poder ascender para uma casta superior.
Segundo o governo indiano, o sistema de castas não existe mais no país. Apesar do
governo não admitir, a verdade é que esse sistema está presente na sociedade,
interferindo diretamente na qualidade de vida da população indiana.
FREITAS, Eduardo De. "O sistema de castas na Índia "; Brasil Escola. Disponível em
<http://brasilescola.uol.com.br/geografia/o-sistema-castas-na-india.htm>.
1) Qual a principal diferença entre as sociedades de castas para a sociedade comum?
2) A casta é a mesma coisa que estratificação social? Porquê
3) Extraia do texto um fragmento que justifique a sua resposta.
Leia :
Os principais conceitos de classe na tradição do pensamento social são: classe social e
luta de classes de Karl Marx e estratificação social de Max Weber. De modo geral, no
cotidiano, o cidadão comum tende a confundir as definições de classe social.
A concepção de organização social de Karl Marx e Friedrich Engels se baseia nas
relações de produção. Nesse sentido, em toda sociedade, seja pré-capitalista ou
capitalista, haverá sempre uma classe dominante, que direta ou indiretamente controla
ou influencia o controle do Estado; e uma classe dominada, que reproduz a estrutura
social ordenada pela classe dominante e assim perpetua a exploração.
Numa sociedade organizada, não basta a constatação da consciência social para a
manutenção da ordem, pois a existência social é que determina a consciência. Em outras
palavras, os valores, o modo de pensar e de agir em uma sociedade são reflexos das
relações entre os homens para conseguir meios para sobreviver. Assim, as relações de
produção entre os homens dependem de suas relações com os meios de produção e que,
de acordo com essas relações, podem ser de proprietário/não proprietário,
capitalista/operário, patrão/empregado. Os homens são diferenciados em classes sociais.
Aqueles homens que detêm a posse dos meios de produção apropriam-se do trabalho
daqueles homens que não possuem esses meios, sendo que os últimos vendem a força
de trabalho para conseguir sobreviver. A luta de classes nada mais é do que o confronto
dessas classes antagônicas. Essa é a concepção marxista de classe social.
Com o desenvolvimento do capitalismo industrial e na modernidade, a linguagem
comum confunde com frequência o uso do termo classe social com estrato social. Para
Weber, a estratificação das classes sociais é estabelecida conforme a distribuição de
determinados valores sociais (riqueza, prestígio, educação, etc.) numa sociedade, como:
castas, estamentos e classes.
Em Weber, as classes constituem uma forma de estratificação social, em que a
diferenciação é feita a partir do agrupamento de indivíduos que apresentam
características similares, como por exemplo: negros, brancos, católicos, protestantes,
homem, mulher, pobres, ricos, etc.
Em se tratando de dominação de classe, estabelecer estratos sociais conforme o grau de
distribuição de poder numa sociedade é tarefa bastante árdua, porque o poder sendo
exercido sobre os homens, em que uns são os que o detêm enquanto outros o suportam,
torna difícil considerar que esse seja um recurso distribuído, mesmo que de forma
desigual, para todos os cidadãos. Assim, as relações de classe são relações de poder, e o
conceito de poder representa, de modo simples e sintético, a estruturação das
desigualdades sociais. Para Weber, o juízo de valor que as pessoas fazem umas das
outras e como se posicionam nas respectivas classes, depende de três fatores: poder,
riqueza e prestígio; que nada mais são que elementos fundamentais para constituir a
desigualdade social.
Responda:
4) O que é estratificação social?
5) Estabeleça as diferenças principais entre os pensamentos de Marx e de Weber.
6) Dê um exemplo de estratificação social e extraia do texto um fragmento que o
justifique.
7) A estratificação social cai num determinismo? Por quê?
A consciência de classe é, ao contrário da posição de classe mais uma concepção que o
ser humano possui de si mesmo, de sua posição dentro da sociedade. Com isso, tal visão
pode se mostrar equivocada, uma ficção. Para a estruturação da consciência de classe
concorrem aspetos como a posição nas relações de produção (conceito objetivo),
combinado aos hábitos, estilo de vida e outros comportamentos culturais (conceito
subjetivo).
O problema da consciência mereceu por parte de Marx e Engels uma prolongada
reflexão. Sua investigação foi determinante para um famoso conceito da dupla, a luta de
classes. Ao adquirir consciência da sua posição de classe, o indivíduo passa a agir de
forma organizada nos diversos contextos sociais, em especial nos campos político e
laboral. Considerando a vida como a existência quotidiana e material dos homens e das
mulheres na sociedade, Marx e Engels articularam no plano ideológico a consciência
com a produção das ideias.
Partindo do princípio de que os indivíduos das classes dominantes possuem, entre outras
coisas, consciência disso, as ideias dominantes são aquelas propagadas pela classe
dominante, pois esta dispõe, além dos meios de produção material, os meios de
produção intelectual. Mesmo assim, os indivíduos das classes sociais dominadas
desenvolvem estratégias de resistência.
Tais estratégias são a fórmula possível encontrada pelas classes sociais dominadas para
minimizar os diversos modos de exploração a que se encontram submetidas pelas
classes dominantes, evitando colocar em risco a segurança da subsistência e da
estabilidade com um rendimento mínimo. As estratégias de resistência são de alcance
limitado e raramente ecoam em outros espaços, como por exemplo no nível político-
partidário, onde as classes dominadas votam predominantemente nos partidos
conservadores ligados àqueles que as dominam.
Assim, entende-se que a consciência de classe é algo inerente e também necessário às
classes dominadas, e que a plena consciência de sua situação levará, por consequência,
tais pessoas humildes à luta de classes, na busca de uma maior igualdade social. Em boa
medida, tal processo seria impulsionado pelos intelectuais revolucionários, cujas ideias
seriam difundidas por organizações de natureza política, como os partidos.
Responda:
8) O que é consciência de classe?
9) Como a consciência de classe pode levar à interpretação pessoal que o indivíduo tem
de si mesmo?
10 Como pode ocorrer uma crise entre consciência de classe e consciência de “status”.
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