Esquemas de vacinação na criança e no adolescente - Unimed-BH

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Esquemas de vacinação na criança e no adolescente e novas
recomendações para o calendário vacinal da criança
Sessões Clínicas em Rede nº 09 | 15/01/2013
1. Introdução
2. Vacinação recomendada pelo Ministério da Saúde em crianças e disponível na rede pública
de saúde
3. Vacinação em crianças com peso maior ou igual a 2kg com inclusão de vacinas disponíveis
para uso particular
4. Vacinação em prematuros com peso inferior a 2 kg
5. Vacinação em adolescentes disponível na rede pública de saúde
6. Vacinação em adolescentes com inclusão de vacinas disponíveis para uso particular.
7. Referências
8. Anexos
1. Introdução
A imunização é um dos meios mais eficazes de prevenção de doenças infecciosas. Um grande
avanço da medicina nas últimas décadas deveu-se ao progresso da imunologia, com o
desenvolvimento de novas vacinas e aperfeiçoamento das já existentes. Este fato contribuiu para
a prevenção das doenças, transformando radicalmente a morbidade e mortalidade principalmente
nos países em desenvolvimento e em especial na população pediátrica.1
No Brasil, no ano de 1973, foi criado o Programa Nacional de Imunização – PNI, atualmente
considerado de referência internacional. O PNI institui em todo o território nacional o
Calendário Básico de Vacinação da Criança e do Adolescente que deve ser adotado
obrigatoriamente nas unidades de saúde do Sistema Único de Saúde.2,3 É importante que os
profissionais de saúde estejam atentos às mudanças no calendário de vacinação, pois são feitas
revisões periodicamente.
A partir do segundo semestre de 2012, o PNI determina modificações no calendário
vacinal da criança. Foi introduzida a vacina pentavalente que combina a atual vacina tetravalente
(difteria, tétano, coqueluche, Haemophilus influenzae tipo b) com a vacina contra a hepatite B.
Também foi incorporada a vacina injetável contra a poliomielite, com vírus inativado. Essa nova
vacina será utilizada em crianças que estão iniciando o calendário vacinal. Nas campanhas
nacionais de imunização, em paralelo, continuará sendo usada a vacina oral com duas gotinhas.1
Algumas vacinas ainda não foram adotadas pelo PNI, mas são indicadas pela Sociedade
Brasileira de Pediatria e órgãos internacionais como o Center for Diseases Control and Prevention CDC e podem ser disponibilizadas em caráter particular. Será apresentado a seguir, o calendário
nacional após a incorporação das mudanças de 2012, com as vacinas disponíveis na rede SUS.
Outro item será o calendário que inclui aquelas disponíveis na rede privada para crianças e
adolescentes.4,5
2. Vacinação em crianças - recomendadas pelo Ministério
da Saúde e disponível na rede pública de saúde
2.1 Vacinação com BCG - normas do Programa Nacional de Controle da Tuberculose –
2010.6
No Brasil, a vacina BCG é prioritariamente indicada para crianças de 0 a 4 anos de idade,
sendo obrigatória para menores de um ano. Em função da elevada prevalência de tuberculose em
nosso meio, as crianças devem ser vacinadas o quanto antes, se possível logo após o nascimento.
A vacina exerce poder protetor contra as manifestações graves da primo-infecção, como a
disseminação hematogênica e a meningoencefalite em menores de cinco anos, mas não evita a
infecção tuberculosa. A imunidade se mantém por 10 a 15 anos. Não protege os indivíduos já
infectados pelo M. tuberculosis.
2.1.1
Indicações
I. Recém-nascidos, desde que tenham peso igual ou superior a 2 kg e sem intercorrências
clínicas, incluindo os recém-nascidos de mães com aids, assintomáticos e/ou sem
imunodepressão. Sempre que possível, a vacina deve ser aplicada ainda na maternidade.
Nota: A vacina não deve ser realizada no momento do nascimento se o RN for contato de pessoa
com tuberculose pulmonar bacilífera. Neste caso inicia-se o tratamento para tuberculose latente
com isoniazida 10mg/kg/dia, que será mantido por três meses. Realiza-se o exame de PPD, se
for não reator, interrompe-se o tratamento e realiza-se a vacinação. A vacina não será necessária
para as crianças com PPD reator.
II. Crianças com menos de 5 anos de idade que nunca foram vacinadas.
III. Contatos de doentes com hanseníase: recomenda-se a aplicação da vacina BCG para
contatos intradomiciliares de hanseníase sem presença de sinais e sintomas da doença no
momento da avaliação, independente de serem contatos de casos paucibacilares (PB) ou
multibacilares (MB). O intervalo recomendado para a 2ª dose da vacina BCG é, no
mínimo, de 6 meses, considerada a cicatriz por BCG prévia com a 1ª dose, independente
do tempo de aplicação. A 2ª dose de BCG deve ser aplicada 1 a 2 cm acima da cicatriz. Na
ausência de cicatriz ou na presença de uma cicatriz de BCG, prescrever uma dose. Se tiver
duas cicatrizes de BCG não há indicação de nova dose.
Notas:
A) Contatos intradomiciliares de hanseníase com menos de 1 ano de idade, já vacinados,
não necessitam da aplicação de outra dose de BCG;
B) Contatos intradomiciliares de hanseníase com mais de 1 ano de idade, já vacinados
com a primeira dose, devem seguir as instruções acima;
C) Na incerteza de cicatriz vacinal ao exame dos contatos intradomiciliares, recomendase a aplicação de uma dose, independentemente da idade.
IV.Revacinação está indicada quando a criança foi vacinada ao nascimento e não
apresenta cicatriz após 6 meses. Revacinar apenas uma vez, mesmo se não houver
cicatriz.
2.1.2 Contraindicações absolutas ou relativas e precauções
I. Contraindicações relativas
• Recém-nascidos com peso inferior a 2 quilos.
• Afecções dermatológicas no local da vacinação ou generalizadas.
• Uso de imunodepressores ou outras terapêuticas imunodepressoras como prednisona,
quimioterapia antineoplásica, radioterapia, e outros. A vacina BCG deverá ser adiada até
três meses após o término do tratamento com imunodepressores ou corticosteróides.
II. Contraindicações absolutas
• Crianças com aids (crianças HIV positivas sem aids podem ser vacinadas)
• Imunodeficiência congênita.
2.1.3 Eventos adversos e conduta
As complicações da vacina BCG, aplicada por via intradérmica, são pouco frequentes e a
maior parte resulta do tipo de cepa, técnica imperfeita, como aplicação profunda (subcutânea),
inoculação de dose excessiva ou contaminação. Além disso, as outras complicações incluem
abscessos no local da aplicação, úlcera de tamanho exagerado (>1cm) e gânglios flutuantes ou
fistulizados.
O tratamento é feito com a administração de isoniazida, na dose de 10mg/kg de peso
(máximo, 300 mg), diariamente, até a regressão da lesão, em geral, em torno de 45 dias. Os
abscessos frios e os gânglios enfartados podem ser puncionados quando flutuantes, mas não
devem ser incisados.
Outras complicações, como lupus vulgaris e osteomielite são raras, não havendo registro de
ocorrência no Brasil. Lesões generalizadas são ainda mais raras e, em geral, associadas à
deficiência imunológica.
Nos casos de reação lupóide, lesões graves ou generalizadas, que acometem mais de um
órgão, o tratamento deve ser realizado com isoniazida (10mg/kg/dia); rifampicina
(10mg/kg/dia); etambutol (25mg/kg/dia) por 2 meses, seguido de isoniazida (10mg/kg/dia);
rifampicina (10mg/kg/dia) por 4 meses.
2.2 Hepatite B
De acordo com o novo calendário proposto, a vacina contra Hepatite B será realizada em
dose única, preferencialmente nas primeiras 12 horas de nascimento, no intuito de prevenir a
transmissão vertical. Três outras doses serão administradas como componente da vacina
pentavalente. Desta forma, todas as crianças, inclusive os prematuros, receberão quatro doses da
vacina contra hepatite B.7
Na prevenção da transmissão vertical em recém-nascidos (RN) de mães portadoras da
hepatite B administrar a vacina e a imunoglobulina humana anti-hepatite B (HBIG), disponível
nos Centros de Referência para Imunobiológicos Especiais* – CRIE8, nas primeiras 12 horas ou
no máximo até sete dias após o nascimento. A vacina e a HBIg deverão ser administradas em
locais anatômicos diferentes. A amamentação não traz riscos adicionais ao RN que tenha recebido
a primeira dose da vacina e da imunoglobulina.3
2.3 Pentavalente
Esta vacina combina os componentes contra difteria, tétano, coqueluche, Haemophilus influenza
tipo b e Hepatite B. A coqueluche, assim como na vacina DPT, é composta por células inteiras. A
vacina deve ser aplicada aos dois, quatro e seis meses de idade. Com o novo esquema, além da
pentavalente, a criança manterá os dois reforços com a vacina DTP (difteria, tétano, coqueluche),
o primeiro a partir dos 12 meses e, o segundo reforço, entre 4 e 6 anos.7
2.4
Difteria, Coqueluche e Tétano - DPT
Será administrada como reforço aos 15 meses e aos 4 anos de idade. Importante: a idade máxima
para administrar esta vacina é 6 anos 11meses e 29 dias.7
2.5 Vacina contra Poliomielite IPV e OPV
A vacina injetável inativada (IPV) deve ser realizada no segundo e quarto meses de vida. A
vacina oral com vírus atenuado deve ser realizada no sexto e décimo quinto meses de vida e
durante as campanhas nacionais da vacinação para crianças com idade inferior a cinco anos.
Considerar, para o reforço, o intervalo mínimo de 6 meses após a última dose.7
2.6 Vacina oral Rotavírus humano G1P1 [8] (atenuada)
Administrar duas doses seguindo rigorosamente os limites de faixa etária:
•
Primeira dose: 1 mês e 15 dias a 3 meses e 7 dias.
•
Segunda dose: 3 meses e 7 dias a 5 meses e 15 dias.
O intervalo mínimo preconizado entre a primeira e a segunda dose é de 30 dias. Nenhuma
criança poderá receber a segunda dose sem ter recebido a primeira. Se a criança regurgitar, cuspir
ou vomitar após a vacinação não repetir a dose.3
É contra indicada para imunodeprimidos.4
*
O CRIE em Belo Horizonte situa-se à Rua Paraíba, nº 890, Bairro Funcionários, telefone: 3246 5026.
2.7 Vacina Pneumocócica 10 (conjugada):
No primeiro semestre de vida, administrar 3 doses, aos 2, 4 e 6 meses de idade. O intervalo
entre as doses é de 60 dias e, mínimo de 30 dias. Fazer um reforço, preferencialmente, entre 12 e
15 meses de idade, considerando o intervalo mínimo de seis meses após a 3ª dose. Crianças de 7
a11 meses de idade: o esquema de vacinação consiste em duas doses com intervalo de pelo menos
um mês entre as doses. O reforço é recomendado preferencialmente entre 12 e 15 meses, com
intervalo de pelo menos 2 meses.3
2.8 Vacina Meningocócica C (conjugada):
Administrar duas doses, aos 3 e 5 meses de idade, com intervalo entre as doses de 60 dias e
mínimo de 30 dias. O reforço é recomendado preferencialmente entre 12 e 15 meses de idade.3
2.9 Vacina Febre Amarela (atenuada):
Administrar aos nove meses de idade. Durante surtos, antecipar a idade para seis meses.
Administrar reforço, a cada dez anos após a data da última dose.3
A vacina é constituída por vírus vivos atenuados derivados da cepa 17DD. É contraindicada
antes dos seis meses de idade e deve ser evitada em crianças menores de nove meses, devido ao
risco de encefalite.9,10 Apresenta eficácia após 10 dias da administração.3 Em relação aos eventos
adversos, menos de 25% dos vacinados apresentam reações leves no período de 5 a 10 dias após a
vacinação, mal estar, cefaleia, mialgia e febre baixa que podem durar de 1 a 2 dias.11 Reações de
hipersensibilidade imediata podem ocorrer em 1:130.000-250:000 doses.Parecem estar associadas
aos componentes da vacina como as proteínas do ovo11 ou com a gelatina.13 O risco estimado de
encefalite pós-vacinal é abaixo de 1:8.000.000 de pessoas.11 O de doença viscerotrópica é de 0,1 a
2,5 casos por um milhão.14,15
Além das crianças abaixo de 6 meses de idade, a vacina está contraindicada nas seguintes
situações16: pessoas com história de reação anafilática após ingestão do ovo e seus derivados,
reação de hipersensibilidade à kanamicina e/ou à eritromicina, doença infecciosa em estado febril,
pacientes em terapia imunossupressora, pacientes portadores de imunodeficiência congênita ou
adquirida, neoplasia maligna e pacientes sintomáticos infectados pelo vírus HIV. A vacina parece
ser menos eficaz nos pacientes infectados pelo HIV10, porém em áreas de risco, no caso do Brasil,
de acordo com as Recomendações para Imunização de Pessoas Infectadas pelo HIV17, a vacina
está recomendada levando-se em consideração a situação de risco e a quantificação de linfócitos
CD4. Não está indicada nos pacientes com linfócitos CD4 < 200 células/mm3 e/ou valor menor
que 15% do número absoluto.
Apesar do tempo de proteção da vacina ainda não ser bem estabelecido, recomenda-se a
revacinação a cada dez anos para pessoas sob risco de contrair a doença18, situação esta prevista
para o estado de Minas Gerais.19
2.10 Tríplice Viral – Sarampo, Caxumba e Rubéola
Administrar duas doses. A primeira dose aos 12 meses de idade e a segunda dose deve ser
administrada aos quatro anos de idade. Em situação de circulação viral, antecipar a administração
de vacina para os seis meses de idade, porém deve ser mantido o esquema vacinal de duas doses e
a idade preconizada no calendário. Considerar o intervalo mínimo de 30 dias entre as doses.3
2.11 Influenza (gripe)
Está indicada para crianças a partir dos 6 meses até 2 anos de idade, respeitando a
sazonalidade da doença, geralmente durante as campanhas de vacinação do Ministério da Saúde.
No primeiro ano de vacinação de crianças com menos de nove anos: administrar duas doses, com
um mês de intervalo.7
3. Vacinação em crianças com peso igual ou superior a 2
quilos, com inclusão das vacinas disponíveis para uso
particular anexo 2
Para a criança com peso ao nascimento igual ou superior a dois quilos estão indicadas as
seguintes vacinas, não disponíveis no momento nas unidades de saúde do SUS: hepatite A,
varicela, quádrupla viral (tríplice viral em associação com a varicela), tríplice bacteriana acelular,
pneumocócica 13 (conjugada), meningocócica quadrivalente ACW135Y e HPV.
3.1 Hepatite A
A primeira dose deve ser aplicada aos 12 meses de vida e a segunda aos 18 meses. A vacina
não deve ser administrada em crianças abaixo de um ano de idade, pois os anticorpos maternos
transmitidos por via transplacentária podem interferir na resposta imunológica. A eficácia está
em torno de 100%1.
Encontra-se disponível no CRIE para as seguintes situações8:
. Portadores de hepatopatias crônicas de qualquer etiologia, inclusive portadores do vírus da
hepatite C (VHC);
. Portadores crônicos do VHB;
. Portadores de coagulopatias;
. Crianças menores de 13 anos com HIV/aids;
. Adultos com HIV/aids que sejam portadores do VHB ou VHC;
. Portadores de doenças de depósito;
. Portadores de fibrose cística;
. Portadores de trissomias;
. Imunodepressão terapêutica ou por doença imunodepressora;
. Candidatos a transplantes de órgãos sólidos, cadastrados em programas de transplantes;
. Transplantados de órgãos sólidos ou de medula óssea;
. Doadores de órgãos sólidos ou de medula óssea, cadastrados em programas de transplantes;
. Portadores de hemoglobinopatias.
3.2 Varicela
É considerada protegida, a pessoa que tenha recebido duas doses da vacina após um ano de
idade. Recomenda-se que a segunda dose seja aplicada o mais precocemente possível entre os dois
e quatro anos de idade. Durante surto ou situação de exposição, a vacina (desde que licenciada
para essa faixa etária) pode ser aplicada a partir dos nove meses em indivíduos hígidos. Se isso
ocorrer, esta dose não deve ser considerada válida. Na situação de maior risco ou de pósexposição, a segunda dose da vacina poderá ser aplicada antes da idade recomendada, desde que o
intervalo de três meses da anterior seja respeitado. Veja as considerações sobre o uso da vacina
quádrupla viral.7
Poderá ser administrada concomitantemente com todas as vacinas do calendário atual, desde
que aplicadas em locais diferentes. É importante considerar os intervalos mínimos entre
vacinas de vírus vivos atenuados, quando a vacinação simultânea ou combinada não for
realizada:
• SCR e varicela – 28 dias;
• Febre amarela e varicela – 28 dias;
• Pólio oral e demais vacinas atenuadas – nenhum intervalo.
Exantema vesicular aparece em 5% das crianças e as lesões surgem após cinco a vinte dias
após a vacinação. Geralmente, o número é pequeno, e não há identificação do vírus nas lesões. O
exantema também pode apresentar-se na forma maculopapular.1
Há previsão da introdução desta vacina nas unidades de saúde do SUS a partir do segundo
semestre de 2013.
No momento esta vacina encontra-se disponível no CRIE para as seguintes situações:
Vacinação pré-exposição para:
•
Portadores de leucemia linfocítica aguda e tumores sólidos em remissão há pelo
menos 12 meses, desde que apresentem > 700 linfócitos/mm3, plaquetas > 100.000/
mm3 e sem radioterapia;
•
Profissionais de saúde, pessoas e familiares suscetíveis à doença e imunocompetentes
que estejam em convívio domiciliar ou hospitalar com pacientes imunodeprimidos;
•
Candidatos a transplantes de órgãos, suscetíveis à doença, até pelo menos três
semanas antes do ato cirúrgico, desde que não estejam imunodeprimidas;
•
Imunocompetentes suscetíveis à doença e, maiores de 1 ano de idade, no momento da
internação em enfermaria onde haja caso de varicela;
•
Antes da quimioterapia, em protocolos de pesquisa;
•
Portadores de nefropatias crônicas;
•
Portadores de síndrome nefrótica: crianças com síndrome nefrótica, em uso de baixas
doses de corticóide (<2 mg/kg de peso/dia até um máximo de 20mg/dia de
prednisona ou equivalente) ou para aquelas nas quais o corticoide tenha sido
suspenso por duas semanas antes da vacinação;
•
Doadores de órgão sólidos e medula óssea;
•
Receptores de transplante de medula óssea: uso restrito, sob a forma de protocolo,
para pacientes transplantados há 24 meses ou mais;
•
Pacientes infectados pelo HIV/aids se suscetíveis à varicela e assintomáticos ou
oligossintomáticos (categoria A1 e N1);
•
Pacientes com deficiência isolada de imunidade humoral e imunidade celular
preservada;
•
Portadores de doenças dermatológicas crônicas graves, tais como ictiose,
epidermólise bolhosa, psoríase, dermatite atópica grave e outras assemelhadas;
•
Pacientes em uso crônico de ácido acetilsalicílico (suspender uso por seis semanas
após a vacinação);
•
Portadores de asplenia anatômica ou funcional e doenças relacionadas;
•
Portadores de trissomias.
Vacinação pós-exposição:
Para controle de surto em ambiente hospitalar, nos comunicantes suscetíveis imunocompetentes
maiores de 1 ano de idade, até 120 horas após o contágio.
3.3
Vacina Quádrupla Viral
Constituída pela combinação da vacina tríplice viral com a vacina contra varicela – é uma opção
quando coincidir a indicação dessas duas vacinas para menores de 12 anos. Riscos aumentados
para febre alta e ocorrência mais frequente de exantema após a primeira aplicação dessa vacina
combinada, devem ser considerados.7
3.4
Vacina Tríplice Bacteriana acelular (DTPa)
O uso da vacina tríplice bacteriana acelular (DTPa) é preferível ao da vacina tríplice bacteriana
de células inteiras (DTPw), pois a sua eficácia é semelhante à da DTPw e os eventos adversos
associados com sua administração são menos frequentes e menos intensos do que os induzidos
pela DTPw. Além disso, as apresentações combinadas à DTPa permitem o uso da vacina
inativada contra poliomielite e outras vacinas do calendário, sem adicionar injeções ao calendário.
Para crianças com mais de sete anos e em atraso com os reforços de DTPw ou DTPa,
recomenda-se o uso da vacina tríplice bacteriana acelular do tipo adulto (dTpa) ou tríplice
bacteriana combinada à vacina inativada para a poliomielite (DTPa-IPV ou dTpa-IPV)7.
A vacina DTPa encontra-se disponível no CRIE para as seguintes situações8:
• Após eventos adversos graves ocorridos com a aplicação da vacina DTP celular ou
tetravalente:
a) convulsão febril ou afebril nas primeiras 72 horas após vacinação;
b) síndrome hipotônica hiporresponsiva nas primeiras 48 horas após vacinação.
Para crianças que apresentem risco aumentado de desenvolvimento de eventos graves à vacina
DTP ou tetravalente:
a) doença convulsiva crônica;
b) cardiopatias ou pneumopatias crônicas em menores de 2 anos de idade com risco de
descompensação em vigência de febre;
c) doenças neurológicas crônicas incapacitantes;
d) RN que permaneça internado na unidade neonatal por ocasião da idade de vacinação;
e) RN prematuro extremo (menor de 1.000g ou 31 semanas).
3.5
Pneumocócica 13 (conjugada)
Iniciar o mais precocemente possível (no segundo mês de vida). A vacina PCV10 é recomendada
até os dois anos e a PCV13 até os cinco anos de idade. Há indicação de dose extra com a PCV13,
com objetivo de ampliar a proteção para as crianças até cinco anos que receberam a vacina
PCV10, respeitando-se o intervalo de dois meses da última dose. Crianças e adolescentes com
risco para doença invasiva podem receber a vacina PCV13 até os 18 anos e, nesses casos, também
a vacina polissacarídica 23 valente (intervalo de dois meses entre elas). Quando a aplicação das
vacinas 10 ou 13 não tiver sido iniciada aos dois meses de vida, o esquema para sua administração
dependerá da idade em que a vacinação for iniciada: entre sete e 11 meses de idade, duas doses
com intervalo de dois meses e terceira dose aos 15 meses de idade; entre 12 e 23 meses de idade,
duas doses com intervalo de dois meses; a partir do segundo ano de vida, dose única, exceto em
imunodeprimidos, que devem receber duas doses, com intervalo de dois meses entre elas.7
Situações de risco para doença pneumocócica invasiva (a vacinação poderá ser feita no CRIE)8
• Portadores de HIV/aids;
• Portadores de asplenia anatômica ou funcional e doenças relacionadas;
• Pneumopatas crônicos, exceto asma;
• Portadores de asma grave em uso de corticoide em dose imunossupressora;
• Cardiopatas crônicos;
• Nefropatas crônicos/pacientes em hemodiálise/síndrome nefrótica;
• Transplantados de órgãos sólidos ou medula óssea;
• Imunodeficientes devido a câncer ou imunossupressão terapêutica;
• Portadores de diabetes mellitus;
• Portadores de fístula liquórica;
• Portadores de fibrose cística (mucoviscidose);
• Pacientes com doenças neurológicas crônicas incapacitantes;
• Pacientes que receberam implante de cóclea;
• Portadores de trissomias;
• Portadores de imunodeficiências congênitas;
• Portadores de hepatopatias crônicas;
• Portadores de doenças de depósito;
• Crianças menores de 1 ano de idade, nascidas com menos de 35 semanas de gestação e
submetidas à assistência ventilatória (CPAP ou ventilação mecânica);
• Nos casos de esplenectomia eletiva, a vacina deve ser aplicada pelo menos duas semanas
antes da cirurgia;
• Os pacientes oncológicos devem ser vacinados preferencialmente 15 dias antes do início
da quimioterapia.
3.6
Meningocócica quadrivalente ACW135Y
Em alguns países, como os EUA, a vacina quadrivalente ACWY está licenciada também para
crianças a partir dos dois anos. Considerar seu uso, a critério médico (indicação fora de bula), de
acordo com epidemiologia local.7
3.7
HPV
Sempre que possível, e preferencialmente, a vacina contra HPV deve ser aplicada na
adolescência, antes de iniciada a vida sexual, entre 11 e 12 anos de idade. Duas vacinas estão
disponíveis no Brasil: uma contendo os tipos 6, 11, 16, 18 de HPV com esquema de 0-2-6 meses,
indicada para meninas, meninos e jovens de nove a 26 anos de idade; outra, contendo os tipos 16
e 18 de HPV com esquema de 0-1-6 meses, indicada para meninas e mulheres de dez a vinte e
cinco anos de idade.7
4. Vacinação em prematuros com peso inferior a 2 quilos
Os recém-nascidos prematuros e aqueles pequenos para a idade gestacional que tenham peso de
nascimento maior ou igual a 2 quilos, e que não tenham contraindicações clínicas, devem receber
as vacinas do calendário de imunizações normalmente, incluindo as vacinas aplicadas no período
neonatal: BCG e hepatite B.
O calendário deve ser seguido, e as doses subsequentes aplicadas nas idades cronológicas
correspondentes. As doses das vacinas são as mesmas aplicadas nas outras crianças.5,7
Os recém-nascidos prematuros e os pequenos para idade gestacional, com peso de nascimento
inferior a 2 kg, não devem receber a vacina contra a tuberculose (BCG) até que atinjam peso de 2
kg.5,6,7 Com relação à vacina hepatite B, pode ocorrer redução na soroconversão nos menores de 2
kg, quando a vacina contra hepatite B é administrada no momento do nascimento.20 Caso a mãe
seja HbsAg positiva, o recém-nascido deverá receber também a imunoglobulina hiperimune para
hepatite B, até 12 horas após o nascimento.5,7
Quadro1 - ESQUEMA DE VACINAÇÃO PARA PREMATUROS
Vacinas
ID-BCG
Recomendações, Esquemas e Cuidados Especiais
Não vacinar se peso menor que 2 kg. Vacinar se peso > a 2 kg.
Hepatite B
Dose única ao nascimento
Pneumocócica
conjugada
Iniciar o mais precocemente possível (aos dois meses), respeitando a idade
cronológica. Três doses: aos dois, quatro e seis meses e um reforço aos 15 meses.
Influenza (gripe)
Respeitando a idade cronológica e a sazonalidade da circulação do vírus. Duas doses
a partir dos seis meses com intervalo de 30 dias entre elas.
Poliomielite
Utilizar somente vacina inativada (injetável) em recém-nascidos internados na unidade
neonatal.
Rotavírus
Não utilizar a vacina em ambiente hospitalar.
Tríplice bacteriana
Preferencialmente utilizar vacinas acelulares
Hemófilos tipo b
As vacinas combinadas de DTPa com Hib e outros antígenos são preferenciais,
permitem a aplicação simultânea e se mostraram eficazes e seguras para os RNPTs.
5. Vacinação em adolescentes na rede pública de saúde
Nos adolescentes, a vacinação é frequentemente negligenciada, e não raro, apresentam
cartões de vacinação incompletos, com esquema básico de vacinação não realizado.1 As vacinas
para adolescentes de 11 a 19 anos de idade preconizadas pelo Ministério da Saúde encontram-se
descritas no Quadro 2.
Quadro 2 - ESQUEMA DE VACINAÇÃO PARA ADOLESCENTES PNI –
MINISTÉRIO DA SAÚDE
Vacinas a serem
aplicadas / Idade
11 a 19 anos
Hepatite B
Se não vacinado na infância – 3 doses com intervalo de 1 mês entre a primeira e a segunda dose e de 6
meses entre a primeira e a terceira dose. Aqueles com esquema incompleto, completar o esquema. A
vacina é indicada para gestantes não vacinadas e que apresentem sorologia negativa para o vírus da
hepatite B após o primeiro trimestre de gestação.
DT
Se não vacinado anteriormente ou sem comprovação de três doses da vacina, seguir o esquema de três
doses. O intervalo entre as doses é de 60 dias e no mínimo de 30 (trinta) dias. Os vacinados
anteriormente com 3 doses das vacinas DTP, DT, administrar reforço, a cada dez anos após a data da
última dose. Em caso de gravidez e ferimentos graves antecipar a dose de reforço sendo a última dose
administrada a mais de 5 anos. A mesma deve ser administrada pelo menos 20 dias antes da data
provável do parto.
Febre Amarela
Para residentes no estado de Minas Gerais (classificado como região de transição), se não vacinado
anteriormente, administrar uma dose e reforço a cada 10 anos. A vacina é contra indicada para gestante
e mulheres que estejam amamentando. Nestes casos buscar orientação médica do risco epidemiológico e
da indicação da vacina.
SRC – Tríplice Viral
Considerar vacinado se comprovar o esquema de duas doses. Em caso de apresentar comprovação de
apenas uma dose, administrar a segunda dose. O intervalo entre as doses é de 30 dias.
Adaptado de Portaria 3.318 de 28 de outubro de 2010 do Ministério da Saúde
6. Vacinação em adolescentes com inclusão de vacinas
disponíveis para uso particular
Além das vacinas indicada pelo PNI estão indicadas também as vacinas contra Hepatite A ou
Hepatite A e B, a meningite quadrivalente, a varicela, HPV e Influenza, conforme descrito no
Quadro 3.
Quadro 2 ESQUEMA DE VACINAÇÃO PARA ADOLESCENTES INCUINDO
VACINAS DISPONÍVEIS PARA USO PARTICULAR
Vacinas a serem
aplicadas / Idade
11 a 19 anos
Hepatite A, Hepatite B ou
Hepatite A e B
Hepatite A: duas doses – esquema 0-6 meses. Hepatite B: três doses – esquema 0-1-6 meses.
Hepatite A e B: combinadas, em substituição às vacinas contra hepatites A e B isoladas: três
doses – esquema 0-1-6 meses. Adolescentes não vacinados na infância contra as hepatites A e
B devem ser vacinados o mais precocemente possível contra essas infecções. Em adolescentes
com menos de 16 anos indica-se também o esquema de duas doses com intervalo de seis
meses (esquema 0-6 meses) quando usada a apresentação para adulto da vacina combinada
contra hepatite A e B.
Tríplice bacteriana
(difteria, tétano e
coqueluche)
Com esquema de vacinação básico contra o tétano completo: reforço a partir dos 11 anos com
dTpa (tríplice bacteriana acelular do tipo adulto). Reforço com dTpa dez anos após a última
dose de coqueluche. Com esquema de vacinação básico contra o tétano incompleto: uma dose
de dTpa (tríplice bacteriana acelular do tipo adulto) a qualquer momento e completar a
vacinação básica com uma ou duas doses de dT (dupla bacteriana do tipo adulto) de forma a
totalizar três doses de vacina contendo o componente tetânico. Em ambos os casos, na
impossibilidade do uso da vacina dTpa, substituir a mesma pela vacina dT.
Febre Amarela
Para residentes no estado de Minas Gerais (classificado como região de transição), se não
vacinado anteriormente, administrar uma dose e reforço a cada 10 anos. A vacina é contra
indicada para gestante e mulheres que estejam amamentando. Nestes casos buscar orientação
médica do risco epidemiológico e da indicação da vacina.
Tríplice Viral – Sarampo,
Rubéola e Caxumba
Dose única para adolescentes que receberam uma dose na infância. Completar com a
segunda dose para os que ainda não receberam as duas doses da tríplice viral. Duas
doses (intervalo mínimo 30 dias) para os não vacinados ou com antecedentes vacinais
desconhecidos; esquema indicado também para vacinados com a dupla viral
(sarampo/rubéola), visando proteção contra a caxumba.
Meningite quadrivalente –
ACW135Y -
Aplicar uma dose a partir dos 11 anos. Considerar dose de reforço após, especialmente no caso
de primovacinação. Dose de reforço é recomendada a partir dos 11 anos ou para aqueles
vacinados com a vacina C conjugada há mais de cinco anos. A vacina meningocócica
conjugada quadrivalente (tipos A, C, W135 e Y) é a melhor opção para a imunização de
adolescentes e adultos.
Varicela
Sem comprovação de vacinação prévia e sem passado de varicela diagnosticada
clinicamente por médico ou confirmada laboratorialmente: 2 doses, com intervalo de três
meses em menores de 13 anos e intervalo de um a três meses em maiores de 13 anos.
HPV
Sempre que possível, a vacina contra HPV deve ser aplicada preferencialmente na
adolescência, entre 11 e 12 anos de idade. Duas vacinas estão disponíveis no Brasil: uma
contendo os tipos 6, 11, 16 e 18 de HPV com esquemas de intervalos de 0-2-6 meses, indicada
para meninas, meninos e jovens de 9 a 26 anos de idade; outra, contendo os tipos 16 e 18 de
HPV com esquemas de intervalos de 0-1-6 meses, indicada para meninas e mulheres de 10 a
25 anos de idade.
Influenza
Dose única anual, independentemente de haver ou não alterações nas cepas da vacina do ano
anterior.
Fonte: Adaptado de Portaria 3.318 de 28 de outubro de 2010; Calendário de Vacinação do Adolescente - Recomendações da
Sociedade Brasileira de Imunizações 2012/2012 e MMWR / January 28, 2011 / Vol. 60 / No. 2
(http://www.cdc.gov/mmwr/pdf/rr/rr6002.pdf)
Anexo 1 ESQUEMA DE VACINAÇÃO PARA CRIANÇA A PARTIR DO SEGUNDO SEMESTRE DE 2012 – PNI - MINISTÉRIO DA SAÚDE
Vacinas a serem
aplicadas / Idade
Ao nascer
ID BCG
Dose única
Hepatite B
Dose única
Pentavalente
2m
3m
1ª. dose
4m
5m
2ª. dose
6m
9m
12m
15m
1º. reforço
1ª. dose
2º. reforço
2ª. dose
OPV
3ª. dose
Rotavírus
1ª. dose
2ª. dose
Pneumo 10
1ª. dose
2ª. dose
Meningo C
1ª. dose
4ª. dose
3ª. dose
2ª. dose
Febre Amarela
3ª. dose
1ª. dose
SRC – Tríplice Viral
1º. reforço
1ª. dose
Campanhas Nacionais para Crianças
OPV
Menores de 5 anos de idade
Influenza
De 6 meses a menores de 2 anos de idade
Vacinas disponíveis nas unidades de saúde do SUS
10 anos
3ª. dose
DTP
IPV
4 anos
2ª. dose
Anexo 2 ESQUEMA DE VACINAÇÃO PARA CRIANÇA INCUINDO VACINAS DISPONÍVEIS na rede particular 2012/2013
Vacinas a serem
aplicadas / Idade
Ao nascer
ID BCG
Dose única
Hepatite B
Dose única
Pentavalente
2m
3m
4m
1ª. d
2ª. d
1ª. d
2ª. d
Rotavírus
1ª. d
2ª. d
Pneumo 10
1ª. d
5m
6m
9m
12m
18m
1º. r
OPV
3ª. d
Meningo C
3ª. d
3ª. d
1ª. d
1º. r
SRC – Tríplice Viral
1ª. d
Hepatite A
1ª. d
Varicela
1ª. d
HPV
2º. r
4ª. d
2ª. d
Febre Amarela
Influenza
10 anos
3ª. d
2ª. d
1ª. d
4 a 6 anos
3ª. d
DTP/Dpta
IPV
15m
1ª. d
2ª. d
2ª. d
2ª. d
1ª. d
Anualmente
Meninos e meninas a partir dos 9 anos de idade -
Adaptado de novas recomendações de vacinação na criança da Sociedade Brasileira de Imunizações (http://www.sbim.org.br/wp-content/uploads/2012/01/novo_calendario_crianca.pdf) e Calendário
Vacinal da Sociedade Brasileira de Pediatria 2011/2012 (http://www.sbp.com.br/pdfs/calendario_vacinal_SBP2011.pdf) e MMWR / January 28, 2011 / Vol. 60 / No. 2
(http://www.cdc.gov/mmwr/pdf/rr/rr6002.pdf)
Vacinas disponíveis nas unidades de saúde do SUS
Vacinas não disponíveis nas unidades de saúde do SUS para vacinação de rotina; Dpta, hepatite A, Varicela.
Legenda
ID BCG
Vacina BCG (Bacilo de Calmette-Guérin) intra- dérmica
Hepatite A
Vacina Hepatite A
Hepatite A e B
Vacina conjugada contra hepatite A e B
Hepatite B
Vacina Hepatite B
Pentavalente
Vacina contra difteria, tétano, coqueluche, Haemophylus influenza tipo B e Hepatite B
DTP
Vacina contra difteria, tétano e coqueluche (forma celular)
dTPa
Vacina contra difteria, tétano e coqueluche (forma acelular)
IPV
Vacina injetável contra pólio – vírus inativado
OPV
Vacina oral contra pólio – vírus vivo atenuado
Rotavírus
Vacina contra Rotavirus
Pneumo 10
Vacina Pneumocócica 10 valente (conjugada)
Meningo C
Vacina Meningocócica C conjugada
Meningite Quadrivalente
Vacina contra os sorotipos do meningococo A, C, W135 e Y
Febre Amarela
Vacina Febre Amarela
SRC – Tríplice Viral
Vacina contra Sarampo, Rubéola e Caxumba
Vacina Quádrupla Viral
Vacina Tríplice Viral associada à vacina Varicela
Influenza
Vacina Influenza (gripe)
Varicela
Vacina contra a varicela (catapora)
HPV
Vacina contra o papilomavírus humano – quadrivalente (contra o HPV 6,11,16 e 18) e bivalente (contra o HPV 16 e 18)
7. Referências
1. Centro de Imunizações Hospital Israelita Albert Einstein. Gilio AE (Coord.) Manual de
imunizações. 4.ed. - Rio de Janeiro : Elsevier, 2009. 76p.
2. Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilancia em Saúde. Programa Nacional de
Imunizações 30 anos. Série C. Projetos e Programas e Relatórios. Brasília - DF, 2003
3. Brasil. Ministério da Saúde. Portaria nº- 3.318, de 28 de outubro de 2010. Dispõe sobre a
organização das ações de Vigilância Epidemiológica, sobre o Programa Nacional de
Imunizações, estabelece normas relativas à notificação compulsória de doenças. 2010
4. Sociedade Brasileira de Pediatria. Departamento de Infectologia. Calendário Vacinal 2012/2013:
manual. 2011. [Acesso em 26 dez. 2012]. Disponível em:
http://www.sbp.com.br/pdfs/calendario_vacinal_SBP2011.pdf
5. Centers for Disease Control and Prevention. Recommendations and Reports. General
Recommendations on Immunization Recommendations of the Advisory Committee on
Immunization Practices (ACIP) MMWR 2011; 60. [Acesso em 26 dez. 2012]. Disponível em:
http://www.cdc.gov/mmwr/preview/mmwrhtml/rr6002a1.htm.
6. Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Programa Nacional de Controle
da Tuberculose. Manual de Recomendações para o Controle da Tuberculose no Brasil. BrasíliaDF, 2010.
7. Sociedade Brasileira de Imunizações. Calendário de Vacinação da Criança 2012/2013.
Recomendações da Sociedade Brasileira de Imunizações - SBIm 2012/2013. . [Acesso em 26
dez. 2012]. Disponível em: http://www.sbim.org.br/wpcontent/uploads/2012/07/Crianca_2012.pdf.
8. Brasil. Ministério da Saúde. Manual dos Centros de Referências para Imunobiológicos Especiais.
3a edição. Brasília - DF, 2006.
9. Mandell, GL, Bennet JE, Dolin R. Principles and Practice of Infectious Diseases. 7. ed.
Philadelphia: Elsevier, 2010.
10. Centers for Disease Control and Prevention - CDC. Adverse events associated with 17Dderived yellow fever vaccination – United States, 2001-2002. MMWR Morb Mortal Wkly Rep.
2002 Nov 8; 51(44):989-93.
11. Cetron MS, Marfin AA, Julian KG, Gubler DJ, Sharp DJ, Barwick RS, et al. Advisory
Committee on Immunization Practices. Yellow fever vaccine. Recommendations of ACIP, 2002.
MMWR Morb Mortal Wkly Rep. 2002;RR-17:1-11
12. kelso JM, Mootrey GT, Tsai TF. Anaphylaxis from yellow fever vaccine. J Allergy Clin
Immunol 1999;103:698-701
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mediated by IgE to gelatin. J Allergy Clin Immunol 1993;91:867-72
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17. Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Políticas de Saúde. Coordenação Nacional de DST e
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19. Vasconcelos PF. Febre Amarela. Rev Soc Bras Med Trop, 36(2), 275-293, 2003
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