Ministério da Educação Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul Centro de Ciências Exatas e da Tecnologia Departamento de Física Eletromagnetismo Lista de problemas IV – Magnetostática 1. (5.1)1 Uma partícula de carga q entra em uma região de campo uniforme B, o qual aponta para dentro da página. O campo deflete a partícula de uma distância d acima da trajetória original, como mostrado na figura. Qual o sinal da carga da partícula? Em termos de a, d, B e q, obtenha o momentum da partícula. a v d Região do campo R: p qB ( a2 d 2 ) 2d 2. (5.2) Obtenha as equações de movimento e desenhe a trajetória de uma partícula que está em uma região na qual temos um campo elétrico perpendicular ao campo magnético. Suponha que no instante inicial a partícula esteja na origem com velocidade: i) v(0) = (E/B) ey; ii) v(0) = (E/2B) ey; iii) v(0) = (E/B) (ey + ez). Et ; z(t ) 0 B E E R: b ) y(t ) 2t sin t ; z(t ) 1 cos t 2B 2B E E c ) y(t ) 1 t cos t ; z(t ) sin t B B a ) y(t ) 3. (5.3) Em 1897 J. J. Thomson descobriu o elétron medindo a razão entre a carga e a massa dos então chamados raios catódicos, os quais são, realmente, feixes de elétrons com carga q e massa m. Primeiro ele fez com que o feixe atravessasse uma região na qual existiam campos E e B mutuamente perpendiculares e perpendiculares ao feixe, ajustando o campo elétrico até que a deflexão na trajetória do feixe fosse nula. Qual era a o módulo da velocidade das partículas, em termos de E e B? Depois, desligou o campo elétrico e mediu o raio de curvatura, R, do feixe defletido pelo campo magnético sozinho. Em termos de E, B e R qual é a razão entre a carga e a massa (q/m) das partículas? R: a) v q E E ; b) 2 B m B R 4. (5.4) Suponha que o campo magnético em uma dada região seja dado por: B = kz ex (k é uma constante). Obtenha a força em um circuito quadrado de lado a, o qual está no plano yz, com centro na origem. Considere que exista no circuito uma corrente no sentido contrário aos ponteiros do relógio, quando olhamos o circuito na direção negativa do eixo x. R: F i k a 2 e z 1 O número entre parênteses se refere ao número correspondente no Griffths. 1 Ministério da Educação Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul Centro de Ciências Exatas e da Tecnologia Departamento de Física 5. (5.8) i) Obtenha o campo magnético no centro de um circuito quadrado, no qual existe uma corrente estacionária I. Chame de R a distância perpendicular do centro ao lado. ii) Obtenha o campo magnético no centro de um polígono de n lados, no qual existe uma corrente estacionária I. Novamente, chame de R a distância perpendicular do centro a qualquer lado do polígono. iii) Verifique se as fórmulas obtidas se reduzem ao campo no centro de uma espira circular, no limite n . R: a)B 0 i 2 n i ; b )B 0 sin R 2 R n 6. (5.9) Obtenha o campo magnético no ponto P para cada uma das configurações abaixo (suponha correntes estacionarias). I b I R a P I (a) (b) R: a)B 0 i 1 1 0 i 2 ; b )B 1 8 a b 4R 7. (5.11) Obtenha o campo magnético em um ponto P no eixo de um pedaço de solenóide fixo, com espiras helicoidais consistindo de n voltas por unidade de comprimento, enroladas em um tubo cilíndrico de raio a, nas quais existe uma corrente I. Expresse sua resposta em termos dos ângulos 1 e 2. Considere que as espiras sejam circulares. Qual seria o campo de um solenóide infinito? Figura 1 – Problema 7. R: B 0 ni cos 2 cos 1 2 2 Ministério da Educação Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul Centro de Ciências Exatas e da Tecnologia Departamento de Física 8. (5.13) Uma corrente estacionária I flui ao longo de um fio cilíndrico de raio a. Obtenha o campo magnético do lado de dentro e do lado de fora do fio se: i) A corrente está uniformemente distribuída sobre o lado de fora do fio; ii) A corrente está distribuída de tal modo que a densidade de corrente J é proporcional a s, a distância ao eixo do fio. 0 ir 2 ra 0 3 R: a)B 0 i b )B 2 a 2 r r a 0 i 2 r ra ra 9. (5.15) Dois solenóides concêntricos carregam correntes de mesma intensidade, porém de sentidos contrários. O solenóide interno, de raio a, tem n1 voltas por unidade de comprimento e o solenóide externo, de raio b, tem n2 voltas por unidade de comprimento. Obtenha o campo magnético B em cada uma das três regiões: i) Dentro do solenóide interno; ii) Entre os dois solenóides; iii) Na região externa a ambos. R: a)B 0 i(n1 n2 ); b )B 0 in2 c )B 0 10. (5.16) Um capacitor de placas paralelas move-se com velocidade constante v. Considere que o capacitor possui densidade superficial de carga uniforme na lâmina superior e - na lâmina inferior. i) Obtenha o campo magnético entre as lâminas do capacitor; ii) Obtenha o campo magnético acima e abaixo do capacitor; iii) Obtenha a força magnética por unidade de área na lâmina superior. Iv) Qual será a velocidade v necessária para que a força magnética seja compensada pela força elétrica? i ) B 0 ve x 0 2 v 2 ez 2 1 iii ) v c 0 0 R: ii ) F 11. (5.20) A Lei de Ampére é consistente com a regra geral de que o divergente de um rotacional é sempre nulo? Mostre que a Lei de Ampére não pode ser válida, em geral, fora da magnetostática. Esse “defeito” é comum em alguma outra das três equações de Maxwell? Magnetostatica 0 a) . B R: -0 t fora da magnetostatica b ). E 0 3 Ministério da Educação Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul Centro de Ciências Exatas e da Tecnologia Departamento de Física 12. (5.21) Suponha que os monopólos magnéticos existissem. Como você deveria modificar as equações de Maxwell e a lei de força para acomodar os monopólos? Se você pensa que existam muitas opções plausíveis, liste-as e sugira como você poderia decidir experimentalmente qual delas é correta? 0 E 0 Jm .E .B 0 R: B 0 J m .Jm 0 t v E F q E v B qm B 2 c 13. (5.22) Obtenha o corrente I. [Coloque I A 0 dl ' .] Mostre 4 r I B 0 (sin 2 sin 1 ) 4s 1 potencial vetor magnético para um segmento de fio reto, no qual existe uma o fio no eixo z de z1 até z2 e use a equação que define o potencial vetor: que sua resposta é consistente com: o campo magnético de um fio longo dado por: [veja a figura abaixo]. 2 R: 2 2 0 i z2 z2 A ln 4 z z 2 2 1 1 0 i z2 B 2 4 z 2 2 I 1/2 1/2 1/2 e z e 2 2 1/2 z1 z1 Pedaço de fio 14. (5.23) Qual densidade de corrente produziria um potencial A = k e (k é uma constante), em coordenadas cilíndricas? R: J k e 0 2 15. (5.38) Pode ter acontecido de você supor que, uma vez que correntes paralelas se atraem a corrente dentro de um fio deveria contrair-se em um feixe fino e concentrado ao longo do eixo do fio. De fato, na prática, a corrente distribui-se tipicamente de forma uniforme sobre todo o fio. Como você explicaria isso? Se as cargas positivas de densidade + estão em repouso e as cargas negativas (cuja densidade é -) movem-se a velocidade v (e a velocidade de nenhuma delas depende da distância ao eixo) mostre que: - = + 2. Nessa expressão: 1 v c 2 1/2 e c 2 1/ 0 0 . Se o fio como um todo é neutro, onde está a carga local que compensa essas densidades de carga? [Observe que para velocidades típicas as duas densidades de carga são essencialmente não afetadas pela corrente, pois 1. Em plasmas, entretanto, onde as cargas positivas são também livres para se movimentar, este efeito de pinch pode ser significativo]. 4