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Xakriabás: a mobilidade como estratégia de sobrevivência∗
Breno Aloísio Torres Duarte de Pinho♣
Marden Barbosa de Campos♠
Palavras chave: Estratégias de sobrevivência; Mobilidade Indígena
Resumo: O povo Xakriabá, maior grupo indígena de Minas Gerais com cerca de 7000 pessoas
vive em uma Reserva Indígena localizada no município de São João das Missões, Bacia do Rio
São Francisco. No ano de 2004, foi realizada uma pesquisa domiciliar entre eles, que levantou,
dentre outros aspectos, questões relativas a mobilidade e migração. Foi perguntado aos
entrevistados se havia algum membro da família trabalhando fora da Reserva. Embora tenham
acesso privilegiado à terra, as famílias residentes na Reserva Indígena adotam estratégias de
sobrevivência que articulam esta população indígena com outras regiões do país. A principal
destas estratégias é o “envio” de alguns membros da família, geralmente homens nas idades
adultas mais jovens, para as atividades de corte de cana e carvoaria em regiões distantes.
∗
Trabalho apresentado no XVI Encontro Nacional de Estudos Populacionais, ABEP, realizado em Caxambú- MG –
Brasil, de 29 de setembro a 03 de outubro de 2008.
♣
UFMG/FACE/CEDEPLAR
♠
IBGE e UFMG/FACE/CEDEPLAR
Xakriabás: a mobilidade como estratégia de sobrevivência∗
Breno Aloísio Torres Duarte de Pinho♣
Marden Barbosa de Campos♠
1. Introdução
O povo indígena Xakriabá está localizado no norte de Minas Gerais, no município de São João
das Missões, Bacia do Rio São Francisco, e constitui o maior grupo indígena do estado. Tiveram
suas terras demarcadas ao final da década de 1980. Embora tenham acesso privilegiado à terra,
as famílias residentes na Reserva Indígena adotam estratégias de sobrevivência que articulam
esta população indígena com outras regiões do país. A principal destas estratégias é o “envio” de
alguns membros da família, geralmente homens nas idades adultas mais jovens, para as
atividades de corte de cana e carvoaria em regiões distantes. Este artigo busca, com base nos
resultados de uma pesquisa de campo realizada na Reserva, apresentar alguns aspectos destes
deslocamentos populacionais, assim como analisar a articulação dos Xakriabás com as regiões
do entorno da Reserva.
2. Conhecendo a Economia Xakriabá
2.1. A pesquisa
O projeto de pesquisa “Conhecendo a Economia Xakriabá” nasceu de uma vontade da direção da
Associação Indígena Xakriabá – AIX de ter informações sistemáticas sobre a realidade da
produção local, visando a elaboração de projetos que melhorassem a qualidade de vida dos
índios. O projeto foi contratado junto ao CERIS – Centro de Estatística Religiosa e Investigações
Sociais e, posteriormente, face às dificuldades evidentes para a realização de uma pesquisa com
escopo e objetivos tão amplos em toda a Reserva Xakriabá, foi solicitado aos professores da
UFMG, que já vinham desenvolvendo trabalhos com essa comunidade desde 1995 no Programa
de Educação Indígena, que assumissem a coordenação e realização da pesquisa. Diante de
recursos muito limitados para realização do trabalho, a pesquisa foi articulada ao Projeto de
Extensão “Educação e Alternativas de Produção” e em seguida, ao projeto
“Etnodesenvolvimento e Metodologias Participativas nas comunidades Xakriabá”, contratado
junto ao MDA – Ministério do Desenvolvimento Agrário. A elaboração da pesquisa foi feita em
parceria com as lideranças das diversas aldeias Xakriabá, que declararam um total estimado de
1300 famílias vivendo dentro da Reserva. A partir de discussões com as lideranças
representantes das cerca de 27 aldeias Xakriabá, a equipe da UFMG elaborou um questionário a
ser aplicado nos domicílios da Reserva Xakriabá.
∗
Trabalho apresentado no XVI Encontro Nacional de Estudos Populacionais, ABEP, realizado em Caxambú- MG –
Brasil, de 29 de setembro a 03 de outubro de 2008.
♣
UFMG/FACE/CEDEPLAR
♠
IBGE e UFMG/FACE/CEDEPLAR
1
Dentre os diversos atributos individuais e domiciliares levantados pela pesquisa, podemos
destacar aqueles relacionados à mobilidade dos indígenas. Ela é rica em informação deste tipo,
por ter investigado aspectos como os motivos dos deslocamentos populacionais, os meios de
transporte utilizados, a freqüência com que estes deslocamentos foram feitos, além das principais
regiões de destino.
Os resultados apresentados na seção seguinte nos mostram como a mobilidade dos indígenas e a
sua articulação com outras regiões do país são fatores que fazem parte das estratégias de
sobrevivência desta comunidade.
2.2. Resultados
Do total de domicílios entrevistados, praticamente um quarto possuía membros trabalhando fora
da reserva (TABELA 1). Devemos ressaltar que o indivíduo que trabalhava fora continuava a
residir, normalmente, na própria Reserva, sendo o deslocamento temporário ou sazonal. É
interessante observar que, embora 211 domicílios possuíssem membros trabalhando fora da
Reserva, apenas 244 foram reportados como trabalhando fora, ou seja, o número de indivíduos
por domicílio que trabalham fora da Reserva era reduzido.
Se considerarmos que os trabalhos sazonais exigem maioridade e que a população em idade de
se aposentar1 tem menor inclinação para estas atividades, podemos obter uma proporção mais
significativa de indivíduos trabalhando fora da reserva. A população entre os 18 e 60 anos de
idade representa cerca de 43% da população entrevistada, somando 1886 indivíduos. A
população indígena que trabalha fora da reserva pode representar cerca de 13% da população
neste grupo etário. É certo que o percentual de indivíduos que realizaram o deslocamento para se
dedicar a trabalhos sazonais poderia representar uma parcela ainda mais expressiva da população
se considerarmos os grupos etários mais jovens ou somente a participação na população
masculina.
Tabela 1
Trabalho Fora da Reserva
1
O critério etário para solicitação da aposentadoria rural é de mulheres acima de 55 anos e homens acima de 60.
Apesar dos diferentes critérios por sexo, consideramos a idade de 60 anos como idade da aposentadoria, isto é, idade
em que hipoteticamente a população tenderia a abandonar as atividades produtivas assegurados pela remuneração
proveniente das transferências governamentais.
2
Domicílios
Total de domicílios entrevistados
848
Número de domicílios com membros trabalhando fora da Reserva
211
Percentual de domicílios com membros trabalhando fora da Reserva
24,9
Indivíduos
Total de indivíduos entrevistados
4368
Total de indivíduos entrevistados entre 18 e 60 anos
1886
Número de indivíduos trabalhando fora da Reserva
244
Percentual de indivíduos trabalhando fora da Reserva
5,6
Percentual de indivíduos trabalhando fora da Reserva sobre o grupo etário de 18 a 60
anos
12,9
Fonte: Conhecendo a Economia Xakriabá – 2004
A TABELA 2 apresenta as principais regiões de trabalho fora da Reserva. Podemos observar que
as principais articulações se deram com os Estados de São Paulo e Mato Grosso do Sul, que
foram, juntos, responsáveis por receber praticamente 60% dos Xakriabás que trabalhavam fora.
Minas Gerais, Estado onde se localiza a Reserva Indígena, recebeu 17,6% dos trabalhadores
externos captados pela pesquisa.
Tabela 2
Principais Regiões de Trabalho Fora da Reserva
Estados
Nº Indivíduos
Percentual
São Paulo
92
37,7
Mato Grosso do Sul
54
22,1
Minas Gerais
43
17,6
Outros
11
4,6
Não Sabe ou não Informou
44
18,0
TOTAL
244
100,0
Fonte: Conhecendo a Economia Xakriabá – 2004
É interessante observar quais foram as ocupações dos indivíduos que trabalharam fora da
Reserva. Segundo a TABELA 3, a principal atividade exercida pelos indígenas em São Paulo e
no Mato Grosso do Sul foi o corte de cana, sendo que neste último esta atividade abrangeu todos
os trabalhadores. Já em Minas Gerais, um quarto dos indígenas trabalhou em carvoarias, seguido
da agricultura e do trabalho em “casa de família”. Cabe destacar que esta atividade, tipicamente
feminina, também mobilizou 10,9% dos indígenas que se dirigiram para São Paulo.
Tabela 3
3
Regiões e Ocupações dos Indivíduos que Trabalham Fora da Reserva Indígena
Estados
São Paulo
Mato Grosso do Sul
Minas Gerais
Não Informado
Atividade
Nº de Indivíduos
Percentual
Corte de cana
77
83,7
Casa de família
10
10,9
Outras
5
5,4
Total
92
100
Corte de cana
54
100
Total
54
100
Carvoaria
11
25,6
Agricultura (colheita, roça, etc)
8
18,6
Casa de família
6
14,0
Corte de cana
4
9,3
Tirar madeira
3
7,0
Não Informou
2
4,7
Outras
9
20,9
Total
43
100
Corte de cana
32
72,7
Carvoaria
4
9,1
Agricultura (colheita, roça, etc)
4
9,1
Outras
4
9,1
Total
44
100
Fonte: Conhecendo a Economia Xakriabá – 2004
Considerando apenas as ocupações da população indígena que se dedica a trabalhos fora da
reserva, temos 68,4% do Xakriabás empregados temporariamente no corte de cana, 7,8%
empregado na carvoaria, 7% em “casa de família” e 7% empregados na agricultura, conforme
pode ser observado na TABELA 4.
Tabela 4
Ocupações dos Indivíduos que Trabalham Fora da Reserva Indígena
4
Atividade
Corte de cana
Carvoaria
Casa de família
Agricultura (colheita, roça, etc)
Tirar madeira
Em firma
Outras
Não informou
TOTAL
Nº Indivíduos
167
19
17
17
5
4
13
2
244
Percentual
68,4
7,8
7,0
7,0
2,0
1,6
5,3
0,8
100
Fonte: Conhecendo a Economia Xakriabá – 2004
Outro tipo de mobilidade investigado pela pesquisa foi a realizada internamente à Reserva, entre
suas Aldeias, assim como entre a Reserva e os municípios vizinhos. A TABELA 5 apresenta a
periodicidade dos deslocamentos realizados internamente à Reserva. Na TABELA 6 são
apresentados os motivos dos deslocamentos e, na TABELA 7, os meios de transporte utilizados.
Podemos observar que os deslocamentos entre as Aldeias foram tipicamente eventuais, sendo
que apenas 9,7% deles foram realizados diariamente. Os principais motivos atribuídos a estes
deslocamentos foram as visitas a parentes e os problemas de saúde. Ressalta-se que os
deslocamentos por problemas de saúde muitas vezes são motivados pela necessidade de visita à
curandeiros. A participação em festas e os cultos religiosos também foram apontados como
motivos para os deslocamentos internos, e a maioria destes deslocamentos foi realizada a pé.
Tabela 5
Mobilidade Dentro da Reserva Indígena - Circulação entre Aldeias
realizada por qualquer membro do Domicílio
Periodicidade
Domicílios
Percentual
Às vezes
452
53,3
Todo mês
117
13,8
Toda semana
111
13,1
Todo dia
82
9,7
Não informou
57
6,7
Nunca
25
2,9
Não declararam
4
0,5
848
100
Total
Fonte: Conhecendo a Economia Xakriabá – 2004
Tabela 6
5
Mobilidade Dentro da Reserva Indígena - Principal motivo de ida a
outras aldeias
Motivos
Domicílios
Percentual
Visitar parentes
230
27,1
Problemas de saúde
205
24,2
Festas
117
13,8
Religião
62
7,3
Fazer compras
52
6,1
Trabalhar
40
4,7
Estudar
15
1,8
Outro
8
0,9
Não informou
120
14,1
Total
848
100
Fonte: Conhecendo a Economia Xakriabá – 2004
Tabela 7
Mobilidade Dentro da Reserva Indígena - Principal meio de Transporte
Utilizado na ida a outras aldeias
Meio de Transporte
Domicílios
Percentual
A pé
560
66,0
Cavalo/mula
129
15,2
Ônibus
103
12,1
Moto
12
1,4
Caminhão
4
0,5
Carro alugado
4
0,5
Carro próprio
1
0,1
Não informou
35
4,1
Total
848
100,0
Fonte: Conhecendo a Economia Xakriabá – 2004
Com relação à mobilidade entre a Reserva e os municípios vizinhos, podemos observar, pela
TABELA 8, que a freqüência de visita a estes municípios foi principalmente mensal, sendo que
para São João das Missões, município onde se localiza a Reserva, também destacou-se a
categoria “às vezes”.
Tabela 8
6
Mobilidade no Entorno da Reserva Indígena – Freqüência de visitas por município
Periodicidade
Domicílios
Percentual
São João das Missões
Todo mês
412
48,6
Às vezes
296
34,9
Toda semana
60
7,1
Todo dia
17
2,0
Nunca
5
0,6
Não informou
58
6,8
Total
848
100
Itacarambi
Às vezes
466
69,6
Todo mês
171
25,5
Nunca
18
2,7
Todo dia
10
1,5
Toda semana
5
0,7
Não informou
178
26,6
Total
670
100
Januária
Às vezes
471
78,8
Nunca
94
15,7
Todo mês
21
3,5
Todo dia
10
1,7
Toda semana
2
0,3
Não informou
250
41,8
Total
598
100
Fonte: Conhecendo a Economia Xakriabá – 2004
Merecem destaque os motivos dos deslocamentos para os municípios vizinhos, apresentados pela
TABELA 9. Como primeiro motivo destacaram-se as compras, a necessidade de acesso as
serviços de saúde e receber dinheiro. O percentual de domicílios que declarou como principal
motivo de deslocamento para os municípios vizinhos trabalhar mostrou-se reduzido.
Tabela 9
7
Mobilidade no Entorno da Reserva Indígena - Principais motivos de visita às cidades do
entorno
Motivos
Dom.
249
178
169
111
35
14
9
5
77
1
848
Fazer compras
Problemas de saúde
Receber dinheiro
Visitar parentes
Festas
Trabalhar
Religião
Estudar
Não informou
Outro
Total
%
29,4
21,0
19,9
13,1
4,1
1,7
1,1
0,6
9,0
0,1
100
Fonte: Conhecendo a Economia Xakriabá – 2004
Devemos destacar que 57,4% dos deslocamentos entre a Reserva e os municípios do entorno
foram feitos de ônibus, 13,9% em animais como cavalo e mula e 11,8% de moto, conforme pode
ser observado na TABELA 10.
Tabela 10
Mobilidade no Entorno da Reserva Indígena - Principal meio de transporte utilizado na
visita às cidades do entorno
Meios de Transporte
Ônibus
Cavalo/mula
Moto
A pé
Carro alugado
Caminhão
Carro próprio
Não Informou
Total
Domicílios
487
118
100
79
40
9
6
9
848
Percentual
57,4
13,9
11,8
9,3
4,7
1,1
0,7
1,1
100
Fonte: Conhecendo a Economia Xakriabá –2004
3. Conclusões
A partir da década de 1980, passaram a ocorrer modificações importantes nas migrações no
Brasil. Devido à mudanças na estrutura produtiva, crise econômica e esgotamento da capacidade
de absorção dos excedentes populacionais pelos antigos centros receptores, as migrações internas
passaram para uma nova etapa, “na qual o histórico êxodo rural cede lugar à novos arranjos
espaciais.” (RIGOTTI, 1999). Surgem então, em substituição à tradicional migração familiar,
formas de mobilidade que se adaptam a esta nova organização socioeconômica como, por
exemplo, os deslocamentos sazonais de trabalhadores para o corte da cana. A decisão de migrar
8
não é tomada por indivíduos isolados, mas por grupos sociais como as famílias, os domicílios, ou
mesmo as comunidades. Estes agem no intuito de minimizar os riscos da atividade de
subsistência. Os dados apresentados sugerem que esta estratégia também foi adotada pelos
Xakriabás. Um percentual significativo de domicílios possuía membros vinculados à atividades
agrícolas em algumas regiões do país.
As transformações recentes ocorridas na geografia da Reserva (redução de terras férteis,
diminuição dos recursos hídricos e deterioração ambiental) associadas às transformações
demográficas (marcada, sobretudo, pelo crescimento populacional), econômicas (acesso a
recursos financeiros através de programas de governo de apoio à família e à produção), políticas
(ascensão das forças indígenas na gestão dos recursos públicos) e à “popularização” dos meios
de comunicação (radio, TV, telefone e internet, ainda com menor intensidade) e acesso aos
meios de transporte modernos (motocicletas, automóveis e ônibus do transporte público) indicam
que a simples subsistência assentada em uma vida tradicional culturalmente determinada não é
mais suficiente para suprir as necessidades da população. É nesse sentido que “a relação com os
mercados externos passa a ser necessária para o abastecimento das demandas por bens e
serviços” (DINIZ, MAGALHÃES, MONTE-MÓR, 2006) e, também, para a obtenção de
recursos.
A atratividade exercida pela atividade canavieira sobre a mão-de-obra indígena está associada às
redes sociais e assentada na dificuldade de obtenção de recursos (financeiros) ou ocupação
permanente (assalariamento) na Reserva e no seu entorno. Estas redes sociais trabalharam para o
recrutamento e inserção dos indígenas nestas atividades, com destaque para o corte de cana. Os
contatos pessoais dos indivíduos com outros agentes que já dispõe de alguma experiência
migratória são um aspecto facilitador para a manutenção de determinados fluxos pois reduzem os
custos e riscos atrelados a esses movimentos.
As secas e os demais riscos associados à lavoura, somados com os custos (crédito, transporte,
armazenamento) de produção determinam o desempenho da agricultura na Reserva. A obtenção
de recursos externos por programas de transferências de renda, aposentadorias, pelo pequeno
comércio, pela remuneração dos trabalhos temporários e pelos trabalhos regulares assalariados,
inevitavelmente, assumem uma função complementar na composição da “renda familiar”,
permitindo o acesso a bens e serviços monetarizados. Devido a isso, as famílias indígenas
mantêm relações de trabalho com outras regiões do País.
Dado que a Reserva Indígena Xakriabá esta localizada em uma região economicamente
estagnada do País, as ligações que os Xakriabás mantêm com os municípios de entorno são
eventuais, e não são, prioritariamente, relações de trabalho. Da mesma forma, os deslocamentos
internos à Reserva estão ligados a questões familiares e as tradições da comunidade.
4. Referencias Bibliográficas
CONHECENDO A ECONOMIA XAKRIABÁ. Relatório Preliminar. Belo Horizonte:
Cedeplar/FAE, UFMG: São João das Missões: Associação Indígena Xakriabá, 2004.
9
DINIZ, Sibelle Cornélio,; MAGALHÃES, Felipe Nunes,; MONTE-MÓR, Roberto Luís,.
Economia e Etno-desenvolvimento no Território Indígena Xakriabá. Belo Horizonte,
Cedeplar, 2006.
RIGOTTI, José Irineu R. Técnicas de mensuração das migrações, a partir dos dados
censitários aplicação aos casos de Minas Gerais e São Paulo. (Tese doutorado em
Demografia) – Belo Horizonte: Cedeplar/Universidade Federal de Minas Gerais, 1999. 142p.
10
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