Importância da educação em saúde no programa de Hiperdia Lais Souza Couto¹ Jamille Araujo de Sousa Santos² Larissa de Santana Costa³ Leidelene Fernandes Sacramento4 ¹Acadêmica do curso de enfermagem da Universidade Federal da Bahia. Integrante do Núcleo de Pesquisa ATIVAR/NUREKR.Email:[email protected]; ² Acadêmica do curso de Enfermagem da Universidade Federal da Bahia. Integrante dos Núcleos de Pesquisa ATIVAR (Atenção Interdisciplinar as Afecções Respiratórias e gestão dos serviços de doenças respiratórias crônicas) e NUREKR (Núcleo de Renascimento Elisabeth Küblr-Ross) da UFBA, SalvadorBA, Bolsista Permanecer, estagiária voluntária do Instituto de Convivência, Estudo e Pesquisa Nise da Silveira (ICEP). Email:[email protected]; ³ Acadêmica do 10º período do curso de Enfermagem da Universidade Federal da Bahia (EEUFBA). Voluntária PIBIC. Membro do Grupo de Estudos, Pesquisas e Extensão em Saúde da Criança e do Adolescente (CRESCER) da UFBA, Salvador-Ba. Email: [email protected]; 4 Acadêmica do curso de Enfermagem da Universidade Federal da Bahia(EEUFBA). Email:leidefer [email protected] [email protected]; INTRODUÇÃO: Hipertensão arterial (HA) é uma doença crônica, considerada um grave problema de saúde pública em todos os estratos sócio e conômicos (4). A hipertensão arterial é uma das mais importantes causas de morbidade e mortalidade universais, e um dos mais prevalentes fatores de risco para o desenvolvimento de doença arterial coronariana, acidente vascular cerebral, doença vascular periférica, insuficiência renal e insuficiência cardíaca, assim como a obesidade1. No Brasil, a hipertensão arterial é o fator de risco mais importante para o acidente vascular cerebral, cuja estimativa de prevalência está em torno de 11 a 20% acima 20 anos e 35% acima dos 50 anos (2). Hiperdia é um Sistema de Cadastramento e Acompanhamento de hipertensos e diabéticos captados no Plano Nacional de Reorganização da Atenção a hipertensão arterial e ao diabetes Mellitus, em todas as unidades ambulatoriais do Sistema Único de Saúde, gerando informações para os gerentes locais, gestores das Secretarias Municipais, Estaduais e Ministério da Saúde(5). OBJETIVO: Desenvolver educação em saúde em usuários portadores de doenças crônicas como Hipertensão e Diabetes e refletir sobre a doença e a importância da adesão ao tratamento. METODOLOGIA: Consiste em um relato de experiência sistematizada da disciplina Saúde Coletiva do curso de graduação da Escola de Enfermagem, dando nossa inserção em um campo de prática onde condensarmos o conteúdo visto em sala de aula com a prática real, com a vivência no programa HIPERDIA de um centro de saúde de referência em Salvador. Foi realizado educação em saúde através de rodas de conversa de conversar com os pacientes, onde orientamos sobre o tratamento e o agravo da doença, preencher as fichas que são necessárias quando se dá entrada no programa e explicamos como era o programa. RESULTADOS: A Educação em Saúde nos mostrou que população é muito carente de informação sobre o tema. Mesmo sendo portadores de doenças crônicas eles não sabiam sobre a doença. Através de relato descobrimos que muitos usuários não sabiam as consequências da não adesão ao tratamento. Através deste contato com os pacientes, houve uma interação de enfermeira e estudantes que estão engajados no programa com os pacientes, isso é ganho para saúde, pois conseguimos a adesão do paciente ao tratamento e assim minimizar o agravamento. Existe também a dificuldade de acesso a serviços públicos, como educação e saúde, aptos a reduzir a vulnerabilidade individual. CONCLUSÃO: A busca incessante de melhorar a assistência do profissional de Enfermagem torna-se ainda mais importante à educação em saúde na prática em Unidade Básica de Saúde. Desta maneira a instrução ao paciente é a melhor maneira de se obter saúde. Sabe-se que o estágio nos trás novas experiências que contribuiu para um crescimento intelectual, e realizar educação em saúde foi de fundamental importância para nossa formação. Palavra Chave: Doença. Educação. Saúde. Referências: 1. Andrade JP, Vilas-Boas F,Chagas H, Andrade M. Aspectos epidemiológicos da aderência ao tratamento da hipertensão arterial sistêmica. Arq Bras Cardiol. 2002; 79 (4):375-83. 2.ARAUJO, A. P. S. Et AL. Prevalência dos fatores de risco em pacientes com acidente vascular encefálico atendidos no setor de Neurologia da Clinica de Fisioterapia da UNIPAR-Campus Sede. Arq. Ciênc. Saúde Unipar, Umuarama, Paraná, v.12, n. 1,p.35-42, jan/abril 2008. 3.Mausner,J.e Bath, A. (1999). Introdução à Epidemiologia. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian. 4. Miranda RD, Perrotti TC, Bellinazzi VR, Nóbrega TM, Cendoroglo MS, Taniolo Neto J. Hipertensão arterial no idoso: peculiaridades na fisiopatologia, no diagnostico e no tratamento. Rev Bras Hipertens 2002; 9 (3) 293-300. 5. Brasil, Ministério da Saúde-Disponível em: <http://portal.saude.gov.br/portal/saude/> Acessado em:23Julho. 2014..