Promovendo Saúde na Contemporaneidade: desafios de pesquisa, ensino e extensão Santa Maria, RS, 08 a 11 de junho de 2010 ACADÊMICAS DE ENFERMAGEM CONTRIBUINDO NO ESCLARECIMENTO SOBRE A GRIPE 1 INFLUENZA A – H1N1 2 2 2 3 Soccal, G. ; Pereira, A. R. ; Seixas, L. ; Schaurich, D. 1 Reflexão Teórico-crítica. 2 Acadêmicas do curso de Enfermagem do Centro Universitário Franciscano (UNIFRA) 3 Docente do Curso de Enfermagem do Centro Universitário Franciscano (UNIFRA) E-mail: [email protected]; [email protected]; [email protected]; [email protected]. A chamada gripe sazonal ou comum é aquela que aparece todos os anos e contamina muitas pessoas, especialmente no período do inverno amazônico, que tem períodos de chuvas intensas e prolongadas. Nessa época, devido às baixas temperaturas, as pessoas ficam mais em ambientes fechados e/ou aglomerados, favorecendo a transmissão de doenças respiratórias. Em março de 2009, houve o início de uma epidemia de gripe no México que, em pouco tempo, levou ao surgimento de casos semelhantes em outros países, alertando as autoridades sanitárias para o risco de uma pandemia (UFRGS, 2009). As acadêmicas do curso de enfermagem da UNIFRA buscam descrever neste resumo os principais sinais e sintomas da infecção pelo vírus Influenza A (H1N1) de origem suína, as medidas a serem tomadas para os casos suspeitos ou confirmados e como proceder em relação aos contatos e profilaxia. Para a metodologia, nos embasamos em periódicos, artigos científicos e sites confiáveis que discutem acerca da temática supracitada (LEOPARDI, 2001). A Influenza A – H1N1, comumente conhecida como gripe suína, é uma gripe pandêmica que, atualmente, está acometendo a população de inúmeros países (UFRGS, 2009). É causada pelo vírus influenza A H1N1, o qual representa o rearranjo quádruplo de cepas de influenza (duas suínas, uma aviária e uma humana). Foi inicialmente detectada no México no final de março de 2009 e desde então se alastrou por diversos países (BRASIL, 2006). Os sinais e sintomas da gripe suína são semelhantes aos da gripe comum, tais como febre, tosse, dor de cabeça, dores musculares, dor na garganta e fraqueza; entretanto, diferentemente da gripe comum, ela costuma apresentar complicações em pessoas mais jovens. O contágio da gripe A se dá através do ar, por vias aéreas e pelo contato direto com pessoas contaminadas, sendo que o consumo da carne de porco não representa fonte de contaminação se a mesma for cozida a 71°C. Uma vez que há a descrição de casos de diarréia e vômitos, a potencial transmissão viral pelas fezes e, subseqüente, transmissão fecal oral, deve ser considerada e investigada (BRASIL, 2009). O período de incubação do vírus triplo recombinante influenza A (H1N1) parece ser entre 2 e 7 dias, mas ainda são necessárias maiores informações. Com base nos casos atualmente descritos, os pacientes parecem excretar vírus um dia antes do início dos sintomas até 5-7 dias após ou até a resolução completa da sintomatologia. A recomendação para as pessoas que sentem algum dos sintomas e que passaram por países afetados por Influenza A (H1N1) é procurar um serviço público de saúde imediatamente (SECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE, 2009). A higienização das mãos pode ser realizada com preparação alcoólica (sob as formas em gel ou solução), quando essas não estiverem visivelmente sujas. A gravidez não deve ser considerada uma contra-indicação para o uso de Oseltamivir ou Zanamivir (BRASIL, 2006), porém devido à atividade sistêmica do oseltamivir, esse deve ser preferido para tratamento de grávidas. O uso inadequado e indiscriminado desses antivirais pode mascarar ou atenuar sintomas de outras condições, além de provocar resistência viral ao medicamento específico para o vírus da gripe (UFRGS, 2009). Aliado a isso, ainda existe a vacina contra a gripe A, na forma injetável, administrada via intramuscular, que registra uma efetividade média de 95% e a resposta máxima de anticorpos se observa entre o 14º e o 21º dia após a vacinação (BRASIL, 2009). Concluímos tendo a certeza de que cada vez mais os acadêmicos da graduação de enfermagem precisam estar informados e indo a busca de maiores informações para, posteriormente, dominando o assunto, prestar maiores esclarecimentos à população. Se todos os acadêmicos de enfermagem repassarem informações acerca destas medidas preventivas, estaremos colaborando com os órgãos de saúde no controle dessa pandemia que, no momento, está deixando a população mundial em alerta. Palavras-chave: Vírus da Influenza A Subtipo H1N1. Estudantes de Enfermagem. Prevenção de Doenças. 1 Promovendo Saúde na Contemporaneidade: desafios de pesquisa, ensino e extensão Santa Maria, RS, 08 a 11 de junho de 2010 REFERENCIAS BRASIL. Ministério da Saúde. Influenza humana e influenza aviária. Brasília: Ministério da Saúde, 2006. BRASIL. Ministério da Saúde. Brasília: Ministério da Saúde. Influenza A (H1N1). 2009. Disponível em: http://portal.saude.gov.br/portal/saude/profissional/area.cfm?id_area=1534. Capturado em 15 de maio de 2010. LEOPARDI, Maria Tereza. Metodologia da pesquisa em saúde. Santa Maria: Pallotti, 2001. SECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE. Gabinete permanente de emergências de saúde pública. Brasília: Ministério da Saúde, 2009 UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL (UFRGS). Hospital de Clínicas de Porto Alegre. Gripe A: um hospital público e universitário na frente contra a Influenza A - H1N1. Porto Alegre: Hospital de Clinicas, 2009. 2