Cristais e Filtros Piezelétricos

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Prof. Gil Pinheiro
Circuitos de Comunicação
Gil Pinheiro
UERJ/FEN/DETEL
UERJ - Circuitos de Comunicação
Cristais e Filtros Piezelétricos
Prof. Gil Pinheiro
Filtros passa-banda baseados em
ressonadores piezelétricos
Objetivo:
Obter uma resposta em freqüência de filtro passa-banda ideal
vs/ve, vs/vg, [dB]
Rg
+
vg
ve
+
Filtro
-
RL
vs
-
f [Hz]
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+
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Filtro passa-banda do tipo RLC série
Rg
Notação:
ωr = 1/(LC)1/2
+
XL(ω
ω)= jω
ω·L
C
+
Rp
Filtro
vg
ω·C)
XC(ω
ω)= -j/(ω
L
RL
XLr = jω
ωr·L
XCr= -j/(ω
ωr·C) = -XLr
GV = vs/vg
0
1, 100
1, 20
-20
10, 20
10, 100
Suponhamos:
RL = Rg = R
QR, QF
-40
Definimos:
QR = L·ω
ωr/R
-
-60
0,5·f
f
1,5·f
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QF = L·ω
ωr/Rp
GV [dB]
vs
+
QF = L·ω
ωr/Rp QR = L·ω
ωr/R GV = vs/vg
C
vg
L
Rp
Filtro
R
+
vs
-
É fisicamente possível ter
valores de QR =1000?
Exemplo: R = 100 Ω, fr = 10 MHz
GV [dB]
0
QR
1
10
100
1000
L
1,59
µH
15,9
µH
159
µH
1,5
mH
C
159
pF
15,9
pF
1,59
pF
0,15
pF
-20
100, 100
-40
100, 20
Não, porque:
1000, 100
1000, 20
-60
-80
0,5·f
CP
C
QR, QF
f
1,5·f
CP > C
L
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R
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Filtro passa-banda do tipo RLC série
•
•
•
•
•
Alguns materiais cristalinos tais como o quartzo e a turmalina, além de alguns
tipos de cerâmicas, apresentam o efeito piezelétrico (piezo = esforço
mecânico)
Numa substância cristalina em repouso a carga elétrica medida em suas
extremidades é nula. A deformação da matriz atômica do material acarreta um
desequilíbrio de cargas elétricas nessa estrutura, resultando na geração de
cargas elétricas mensuráveis na superfície do material
Com esse efeito, ocorre a geração de cargas elétricas no material quando é
submetido a uma deformação, decorrente da aplicação de uma força externa
(daí o nome do efeito) ou de um movimento oscilatório do cristal
Eletrodos (placas) especiais são colocados nas faces do cristal, de modo a
permitir a sua deformação e a concentrar as cargas elétricas do cristal quando o
mesmo é deformado
Sendo um efeito reversível, quando o material é submetido a um campo
elétrico ocorre uma deformação. Como é um fenômeno eletro-mecânico, o
grau da deformação do cristal depende da rigidez do material e da diferença de
potencial aplicado
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Efeito Piezelétrico
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Construção de um
cristal piezelétrico
•
•
•
•
•
Um cristal piezelétrico apresenta duas freqüências de ressonância
(série e paralela)
É possível definir um modelo elétrico para o cristal, usando uma
indutância, capacitâncias série e paralelo e resistência de perdas
A capacitância Co é devido à montagem do conjunto cristal e eletrodos.
Sendo também chamada de capacitância parasita, pois não está
associada às características mocionais do cristal
Os elementos R1, C1 e L1 são as componentes mocionais do cristal
O material se comporta como indutor numa faixa de freqüências muito
estreita (entre fs e fa). Essa característica é usada em algumas
configuração de osciladores a cristal.
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Ressonância Série e Paralela
Calculando a impedância do modelo do cristal
L
Z(s) =
sendo:
1
1
+ L·s +
CO·s
C·s
CS =
C·CO
C+CO
1 (L·C·s2 + 1)
=
·
CP·s (L·CS·s2 + 1)
CP = C+CO
Análise CA: s = jω
-j (1 - L·C·ω2 ) -j(ω1/ω2)2 (1 – (ω/ω1)2
Z(jω) =
·
=
·
2
CP·ω (1 - L·CS·ω )
CO·ω
(1 – (ω/ω2)2
sendo:
ω1 =
1
L·C
ω2 =
1
L·CS
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C
CO
1
1
(L·s +
)
CO·s
C·s
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Cristais piezelétricos
L
C
CO
-j(ω1/ω2)2 (1 – (ω/ω1)2
Z(jω) =
·
CO·ω
(1 – (ω/ω2)2
ω1 =
1
L·C
ω2 =
1
L·CS
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Cristais piezelétricos
Como CS < C, então: ω2 > ω1
• Se ω < ω1:
Z(jω
ω) = -j·(quantidade negativa) > 0, cristal possui comportamento
indutivo
• Se ω2 < ω:
Z(jω
ω) = -j·(quantidade positiva) < 0, cristal possui comportamento
capacitivo
Cristal opera no modo indutivo apenas em: ω1 < ω < ω2
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Z(jω
ω) = -j·(quantidade positiva) < 0, cristal possui comportamento
capacitivo
• Se ω1 < ω < ω2:
L
ω1 =
L·C
CS =
C·CO
C+CO
ω2 =
1
L·CS
CO
Z(jω) = jX(ω)
X(ω)
0
-(ω1/ω2)2 (1 – (ω/ω1)2
X(ω) =
·
CO·ω
(1 – (ω/ω2)2
Comp.
indutivo
ω1
Comportamento
capacitivo
ω2
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C
Resumo:
1
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Cristais piezelétricos
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Dados de Fabricante de Cristais Piezelétricos
Exemplo: cristal de µP de 10 MHz
Em outra escala
R = 20 Ω
L = 15 mH
C = 0,017 pF
Im(Z) [kΩ
Ω]
CO = 3,5 pF
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Cristais piezelétricos
600
Margem de
comportamento indutivo
R
≈25 kHz
L
0
fs = f1
-600
10
fp = f2
10,01
f [MHz]
10,02
10,03
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CO
C
Oscilador Colpitts - Aproveita o comportamento indutivo do
cristal, numa estreita faixa de freqüência (entre fs e fp), resultando
num oscilador de freqüência bastante estável
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Oscilador a Cristal
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Ressonância Série e Paralela
• Num cristal piezelétrico, a capacitância Co
é centenas de vezes maior que C1
C1 + C o
f s + ∆f
• Sendo:
=
fs
Co
C1
• Logo: ∆f = f s
2C o
C1 + C o
=
fs
Co
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• Então, pode-se demonstrar que:
fp
R1
R2
R3
L1
L2
L3
C1
C2
C3
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Comportamento dos cristais piezelétricos
Z(f)
CO
Im(Z(f)) [kΩ]
Ω]
Ressonâncias
paralelo
0
Existem várias freqüências
de ressonância, harmônicas -50
entre si. O cristal pode operar
na freqüência fundamental ou
numa harmônica
Ressonâncias série
f1
f2
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50
Modelo simplificado (em torno de uma das freqüências de ressonância)
Exemplo: cristal de µP de 10 MHz
L
CO
C
Rp = 20 Ω, L = 15 mH, C = 0,017 pF e CO = 3,5 pF
Portanto:
QF = L·ω
ωr/Rp = 47.237 ⇒ É um valor altíssimo,
não alcançável com componentes discretos
Z(f)
Im(Z) [MΩ
Ω]
1
0
200 Hz
-1
10,0236
10,024
f [MHz]
10,0244
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Rp
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Comportamento dos cristais piezelétricos
R
R
R
vg
Filtro
L
+
+
vs
Rp
vg
0
+
vs
CO
Filtro
-
Cristal de 10 MHz: R = 100 Ω, Rp = 20 Ω,
L = 15 mH, C = 0,017 pF y CO = 3,5 pF
R
-
GV [dB]
-20
Cristal com Co
-40
Cristal sem Co
-60
Como podemos cancelar a
capacitância parasita Co?
-80
9,9
9,92
9,94 9,96
f [MHz]
9,98
10
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+
C
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Implementação de filtro passa-banda com cristal
piezelétrico
Filtro
Como Co e Cext = Co estão
submetidas a tensões de igual
magnitude e de sinal contrário:
+
Rg
vs
RL
+
-
vg
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Implementação de filtro passa-banda com cristal
piezelétrico
iCo2 = -iCo1
Então, as duas correntes se
cancelam
1:n:n
Cext = CO
C
L Rp
+
CO
+
iCo1
vg
vs
-
iCo2
1:n:n
RL
Cext = CO
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Rg
Filtro
+
Rg
RL
+
-
vg
Rg
vs
Filtro
C
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Implementação de filtro passa-banda com cristal
piezelétrico
L Rp
+
+
vg
-
1:n
1:n:n
vs
RL
Cext = CO
Filtro
Rg
+
C
L Rp
+
CR
vg
vs
RL
LM
1:n
-
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Pode-se cancelar a influência da indutância
magnetizante do transformador por ressonância
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Implementação de filtro passa-banda
com cristal piezelétrico
Circuito final
Filtro
+
Rg
CR
vg
vs
RL
LM
1:n:n
Cext
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+
Se escolhem os
cristais de modo que:
XT1: fRS1, fRP1
fRP1 = fRS2
+
Rg
vs
RL
+
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Filtro tipo cela com dois cristais
-
vg
Im(Z) [kΩ
Ω]
Filtro
XT2: fRS2, fRP2
0
fRS2 fRP2
fRS1
fRP1
-50
10
10,005
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50
1:n:n
f [MHz]
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Filtro tipo cela com dois cristais
Rp1
Rp2
CO1
CO2
L1
L2
C1
C2
QXT1 = L1·ω
ωr/Rp1
QXT2 = L2·ω
ωr/Rp2
ZXT1
GV = vs/vg =
Suponhamos que:
n = 1; Rg = RL = R
ZXT2
R(ZXT2 – ZXT1)
4·R2 + ZXT2·ZXT1 + 2·R·(ZXT2 + ZXT1)
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XT1: fRS1, fRP1
XT2: fRS2, fRP2
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Filtro tipo cela com dois cristais
XT1: fRS1, fRP1
Suponhamos:
Rg
n=1
+
RL
+
vg
vs
Rg = RL = R
-
QXT = L·ω
ωr/Rp =105
1:n:n
GV [dB]
0
Transformador
ressonante
Rg
+
vg
-20
Filtro
200
103
+
XT1
CR
LM
RL
vs
-
-40
XT2
5·103
1:n:n
-60
10
Qfiltro = L·ω
ωr/R
10,010
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Filtro
XT2: fRS2, fRP2
f [MHz]
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Filtro tipo cela com quatro cristais
Implementação física 1
+
1:1
+
RL
vg
XT2: fRS2, fRP2
Filtro
XT4:
fRS1, fRP1
vs
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Rg
XT1: fRS1, fRP1 XT3: fRS2, fRP2
Implementação física 2
Filtro
XT1
XT2
+
vg
XT2: fRS2, fRP2
XT3
XT4
XT3: fRS2, fRP2
XT4: fRS1, fRP1
+
-
RL
vs
UERJ - Circuitos de Comunicação
Rg
XT1: fRS1, fRP1
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Filtro tipo cela com quatro cristais
Função de transferência GV = vs/vg (não demonstrada)
Suponhamos:
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Filtro tipo cela com quatro cristais
XT1 = XT4; XT2 = XT3; Rg = RL = R
Definimos:
Y2 =
Y3 =
R·(ZXT2 – ZXT1)2
4·R·ZXT1 + 2·ZXT2·ZXT1 + (2·R + ZXT1)·(ZXT2 + ZXT1)
R·(ZXT2 – ZXT1)2
2·R + ZXT1
Então:
R·(ZXT2 – ZXT1)
GV = vs/vg =
1
R·(Y1 + Y2) + ZXT1·Y1 + ZXT3·Y3 + 1
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Y1 =
4·R·ZXT2 + 2·ZXT2·ZXT1 + (2·R + ZXT2)·(ZXT2 + ZXT1)
Rg
XT1
Suponhamos: QXT = L·ω
ωr/Rp =105
XT3
+
1:1
+
RL
vg
XT2
-
Prof. Gil Pinheiro
Filtro tipo cela com quatro cristais
GV [dB]
vs
0
1333,3
XT4
Filtro
Transformador
ressonante
Filtro
XT1
CR
+
2000
XT3
LM
+
1:1
RL
vg
-
-40
vs
4·103
Qfiltro = L·ω
ωr/R
XT2
XT4
-60
10
f [MHz]
10,010
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Rg
-20
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Comparação de filtros com um, dois e
quatro cristais
GV [dB]
0
1XT, Qfiltro = 2000
-20
2XT, Qfiltro = 2000
-40
4XT, Qfiltro = 2000
Qfiltro = L·ω
ωr/R
-60
10
f [MHz]
10,010
UERJ - Circuitos de Comunicação
1XT, Qfiltro = 10000
Inconveniente dos filtros tipo cela: os cristais tem que ser de
freqüências diferentes
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Filtro tipo escada com dois cristais
Solução: filtros em escada
Filtro
XT1
XT2
+
RL
vg
CP
+
vs
-
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Rg
XT1 = XT2
Função de transferência GV = vs/vg (não demostrada)
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Filtro tipo escada com dois cristais
Suponhamos que: Rg = RL = R
ZXT
ZXT
+
R
vg
GV = vs/vg =
ZCP
R·ZCP
(R + ZXT)·(R + ZXT + 2·ZCP)
+
vs
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R
Definimos:
QXT = L·ω
ωr/Rp;
GV [dB]
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Filtro tipo escada com dois cristais
0
Qfiltro = L·ω
ωr/R;
QCP = R·CP·ω
ωr
-20
QXT =105
0,5; 5000
1; 5000
0,5; 10000
-40
1; 10000
QCP; Qfiltro
-60
10
f [MHz]
10,010
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Suponhamos:
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Filtro tipo escada com quatro cristais
XT1
XT2
XT3
XT4
+
+
vg
CP
CP
CP
RL
GV [dB]
vs 0
-
Filtro
• Os filtros tipo escada são mais
assimétricos.
• A assimetria diminui ao
aumentar a quantidade de cristais
• Como nos filtros RLC em
cascata, a seletividade aumenta
com a quantidade de cristais
4 XTs
-20
1; 5000
2 XTs
-40
2; 2000
QXT =105
QCP; Qfiltro
-60
10
f [MHz]
10,010
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Rg
• Ondulação
GV/GV max [dB]
0
Ondulação
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Parâmetros de filtros a cristal
6 dB
• Largura de banda (∆
∆B)
• Freqüência central
• Perdas de inserção
-20
• Impedância de terminação (R e C)
• Atenuação final
• Fator de forma a 60 ou a 80 dB.
Fator de forma a 60 dB =
= ∆B/∆
∆F60dB
-60
∆B
∆f 60dB
UERJ - Circuitos de Comunicação
-40
• Os filtros a cristal de quartzo são muito eficazes, mas são
caros
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Filtros baseados em outros materiais piezelétricos
• Podem ser usados outros materiais piezelétricos artificiais a
custos bem menores
• Materiais alternativos se comportam de maneira similar, porém
com características inferiores
• Filtros cerâmicos ⇒ f ≈ 0,45-10,8 MHz; Qdispositivo ≈ 800-2000; Pinserção ≈
3-4dB
• Filtros de ondas acústicas superficiais (Surface Acustic Waves,
SAW) ⇒ f ≈ 20-1000 MHz; f/∆
∆B ≈ 2-100; ∆B/∆
∆F60dB ≈ 1:1,5; Pinserção ≈
10-30dB
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Outros tipos de filtros piezelétricos:
•
•
Algumas cerâmicas, que são materiais
sintéticos obtidos pela mistura e prensagem de
algumas substâncias, também apresentam
efeito piezelétrico
Os ressonadores cerâmicos, como os cristais
de quartzo, podem ser empregados na
construção de osciladores e filtros de alta
freqüência. Na foto são mostrados diversos
ressonadores (2 terminais) e filtros cerâmicos
(3 terminais)
Prof. Gil Pinheiro
UERJ - Circuitos de Comunicação
Ressonadores e Filtros Cerâmicos
Prof. Gil Pinheiro
Filtros Cerâmicos
• Os materiais piezelétricos cerâmicos normalmente utilizados
são do tipo titanato-zirconato de chumbo ou niobato de sódiopotássio.
• A forma característica é um disco de material cerâmico com
eletrodos depositados (metalizados)
• Exemplo: ressonador cerâmico para amplificador de
Freqüência Intermediária (FI) de 455 kHz:
GV [dB]
Circuito equivalente:
0
0,4 mm
L = 8,7 mH,
5,6 mm C = 14 pF e
CO = 180 pF
-20
Com CO
Sem CO
-40
Qressonador =1000
Circuito externo:
Rg = RL = R = 100 Ω,
-60
400
f [kHz]
500
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Rp = 20 Ω,
UERJ - Circuitos de Comunicação
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Modos de Vibração de
Ressonadores Cerâmicos
Filtro com ressonador cerâmico e circuito ressonante (híbrido):
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Filtros cerâmicos
Filtro
+
Rg
vs
RL
+
-
vg
1:n:n
Cext = CO
Filtro de vários ressonadores cerâmicos:
Rg
PZ1
PZ2
PZ3
PZ4
+
+
vg
CP
CP
Filtro
CP
RL
vs
-
UERJ - Circuitos de Comunicação
Aspecto
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Filtros Cerâmicos
Filtro cerâmico monolítico:
Aspecto
Conexões
UERJ - Circuitos de Comunicação
Símbolos
• Utilizam lâminas finas de materiais piezelétricos tipo niobato de
lítio (LiNbO3) que atuam como substrato.
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Filtros de ondas acústicas superficiais - SAW
• Nas extremidades se depositam os eletrodos de alumínio em
forma de “dedos”
“Dedos”
Rg
+
+
-
vs
Substrato piezelétrico
• A onda acústica superficial gerada se propaga no substrato,
alcançando os “dedos” de saída e gera uma tensão na carga
• A freqüência de filtragem depende das dimensões
UERJ - Circuitos de Comunicação
RL
vg
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