Avaliação dos Parâmetros Químicos no Solo e Biometria da

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Avaliação dos Parâmetros Químicos no Solo e Biometria da Faveleira
Cnidoscolus quercifolius(Mart.Pax,et Hoff) em três classes de solos da
Mesorregião do Sertão Paraibano
José Pires Dantas*;Bráulio De Almeida Silva**;Silvia Berenice Puziski
Nóbrega***;Maria do Socorro Formiga****.
*Eng° Agrônomo – Prof.Doutor do Departamento de Quimica - UEPB
Campina Grande –PB - Brasil
-
**Graduando em Química Industrial - UEPB – Campina Grande –PB- Brasil.
***Eng° Agrônoma – Mestre em Desenvolvimento e Meio ambiente – UFPB –
João Pessoa –PB - Brasil
****Mestranda em Engenharia Agrícola - UFCG - Campina Grande –PB - Brasil
Palavras-chave: Faveleira,Solos,Biometria,Análise Química.
Introdução
A Faveleira (Cnidosculus quercifolius-Euphorbiaceae) é uma espécie
vegetal que se faz presente na Caatinga Semiárida dos estados do Nordeste
com exceção do Maranhão; Na literatura, há referências de que essa espécie
apresenta alto valor nutricional para fins de utilização na alimentação Humana
e animal; a amêndoa de suas sementes quando trituradas e analisadas
apresentam altos valores protéicos com riquezas de ácidos graxos e
aminoácidos na farinha e no óleo de suas sementes; suas raízes, ramos e
folhas oferecem suporte forrageiro de alto valor nutricional para bovinos
caprinos e ovinos principalmente na estação seca da Caatinga Semiárida, Por
essas particularidades, faz-se necessário pesquisar melhor essa espécie para
que no futuro venha a se incorporar ao sistema produtivo do Semiárido
Nordestino.
O presente trabalho teve como objetivos: identificar possíveis alterações
nos parâmetros biométricos da Faveleira em vegetação em três classes
distintas de solos; Vertissolo, Luvissolo e Neossolo Litólicos presentes na
Mesorregião do Sertão da Paraíba nos municípios de Souza, Patos e Santa
Luzia, respectivamente.Procurou-se relacionar os níveis de fertilidade desses
solos com a biometria da Faveleira neles presentes.
Materiais e Métodos
Na Mesorregião do Sertão Paraibano nos municípios de Sousa, Patos e
Santa Luzia foram identificados três classes de Solos: Vertissolo, Luvissolo e
Neossolo Litólico com ocorrência da Faveleira, nos quais foram coletadas
amostras simples de solo de cada classe no mínimo de quinze amostras
simples e posteriormente misturadas, transformadas em uma única amostra
composta totalizando três amostras compostas uma por cada classe de solo.
Vale salientar que cada amostra foi coletada na profundidade de 20cm e que;
após seca ao ar foram tamisadas em peneira ABNT igual a 10(2,0mm de
abertura de malha) As amostras foram em seguidas submetidas a análise de
fertilidade e Química conforme metodologia recomendada por Tedesco
1995.Analisando-se
os
índices:
pH
,Matéria
Orgânica
,Fósforo
disponível,Enxofre disponível,Potássio trocável,Cálcio trocável, Soma de
Bases,CTC, Boro disponível,Cobre disponível, Ferro disponível,Manganês
disponível e Zinco disponível.
A Biometria constou; de altura de plantas, diâmetro da copa e diâmetro
do tronco em função das três classes de solo em consideração.
Resultados e Discussão
Para os índices químicos avaliados no solo constatou-se que esses
foram superiores para a classe de solo Vertissolo seguidos da classe luvissolo
e esta superior a classe de solo Neossolo Litólico,com relação aos parâmetros
biométricos; a maior altura de planta foi verificada para o solo Vertissolo
seguido do luvissolo e por Último Neossolo Litólico.Para o diâmetro da copa
também ocorreu a mesma tendência de superioridade do Vertissolo para as
demais classes de solos; Com relação ao diâmetro do tronco o Vertissolo teve
a mesma tendência que se expressou para altura e diâmetro da copa o que
vem comprovar que a Faveleira exige solos de boa fertilidade para que
expresse o seu total potencial de produção.
Conclusões
Os dados obtidos no presente trabalho permitem concluir que a
Faveleira é uma espécie vegetal Endêmica da Caatinga Semiárida do
Nordeste, que se desenvolve em Solos de alta a baixa fertilidade mostrando
assim o seu potencial promissor para programas de reflorestamento e combate
a Desertificação, pois sua copa oferece uma proteção aos impactos das chuvas
torrenciais contribuindo assim para redução dos riscos destes solos, à erosão.
Referências Bibliográficas
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alternativa na alimentação Humana e Animal no Semiárido
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Fundação Guimarâes Duque 1980,3ª edição.vol.CXLIII,337p.
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Tedesco ,M.J. Gianello,C. Bissani,C.A.Bohnen,H.Volkweiss,S.J.Análises
de Solo,Plantas E Outros Materiais.Porto Alegre – RS.UFRS.1995.2ª
Ed.Boletim Técnico Nº 5,174p.
Contato:
Bráulio de Almeida silva
Endereço:Rua Das Oiticicas,n° 130,Bairro Malvinas.Campina Grande-PB
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