Miriam Marques Curso: EFA NS TSHT – Técnico de Segurança e Higiene no Trabalho Formadora: Flávia Rodrigues UFCD: STC_7 – Sociedade, Tecnologia e Ciências 1) Identifique algumas das aplicações das análises de ADN. A engenharia genética e a medicina forense são algumas das aplicações das análises de ADN. 2) Quais as potencialidades do conhecimento da sequência genética? O conhecimento da sequência genética permite-nos alterar a informação genética no interior das células especialmente no âmbito da medicina, mas também na agricultura e na criação de gado. Corrigindo assim, alguns considerados defeitos/ doenças contempladas na informação genética, identificar indivíduos, assim como os seus familiares ou as suas presenças em determinado local, através de uma comparação de ADN. Também é possível, através da manipulação do ADN, aumentar/enriquecer as potencialidades de um ser, como por exemplo aumentar a sua resistência. 3) Explore a aplicação das análises de ADN numa determinada área à sua escolha, focando a importância/relevância do ADN nessa área específica, quais as vantagens dessa utilização e/ou desvantagens, caso existam, entre outros pontos que considere pertinentes para a temática. A medicina forense é, em minha opinião, uma das aplicações mais importantes das análises de ADN. Graças a esta aplicação podemos identificar pessoas, em caso de morte, desconhecidas ou irreconhecíveis através da comparação de ADN, como é o caso, dos falecidos em combate, numa 2 Miriam Marques Curso: EFA NS TSHT – Técnico de Segurança e Higiene no Trabalho catástrofe natural, atentado, assassinato ou até, no caso específico, na descoberta de cadáveres. Também possibilita a identificação de familiares, como é o caso do teste de paternidade/maternidade, entre outros. Se bem que, no estrangeiro existem muitas firmas que facultam este tipo de serviços, não se certificando se as amostras de ADN coincidem na verdade com os indivíduos aos quais se diz pertencerem o ADN e com as quais o consumidor não tem nenhuma rigorosidade quanto ao resultado, uma vez que desconhece até que ponto as amostras não serão contaminadas/alteradas. Este processo pode ser ainda utilizado, para provar a presença de um determinado indivíduo num determinado local, incriminando-o de um determinado crime ou ilibando-o se for o caso. Para isso recolhem-se amostras, como por exemplo: sangue, unhas, cabelos, sémen e saliva, as quais se comparam, posteriormente, a uma base de dados ou ao ADN da pessoa acusada. Aqui, podemos encontrar alguns pontos pertinentes, pois a identificação só é possível se existir uma base de dados para comparar e, actualmente, principalmente cá em Portugal, não possuímos nenhuma rudimentar. Também o aspecto incriminatório, em que seria mais fácil incriminar alguém manipulando/contaminando a cena e as provas do crime é um aspecto que deixa, ainda, muito a desejar. Também a identificação de doenças e anomalias, hereditárias ou não, nas análises de ADN, é possível graças à medicina forense, como é o caso da amniocentese, um método de diagnóstico prénatal que consiste na aspiração transabdominal duma pequena quantidade de fluido amniótico da bolsa amniótica, que envolve o feto e que é tipicamente aconselhada aos pais perante a probabilidade de deformações genéticas durante a gravidez. 3 Miriam Marques Curso: EFA NS TSHT – Técnico de Segurança e Higiene no Trabalho Reflexão Este trabalho permitiu-me reflectir acerca do ADN e das aplicações das suas análises, assim como as suas potencialidades, vantagens e desvantagens. Eu gostei bastante de realizar este trabalho e não encontrei muitas dificuldades. Identifico-me com este trabalho, pois via muitas vezes as séries de televisão, CSI e porque uma amiga minha estuda medicina forense, o que fez com que, ao longo da minha vida, tenha já algumas vezes reflectido acerca desta temática. Trabalho elaborado a 15 de Fevereiro de 2011. 4