luzia bonagurio peressim

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CAMPANHA NACIONAL DAS ESCOLAS DA COMUNIDADE
FACULDADE CENECISTA DE CAPIVARI - FACECAP
CURSO DE GRADUAÇÃO EM ADMINISTRAÇÃO
RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO
MARKETING
LUZIA BONAGURIO PERESSIM
Capivari - SP
2011
i
CAMPANHA NACIONAL DAS ESCOLAS DA COMUNIDADE
FACULDADE CENECISTA DE CAPIVARI - FACECAP
CURSO DE GRADUAÇÃO EM ADMINISTRAÇÃO
RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISONADO
LUZIA BONAGURIO PERESSIM
Relatório de estágio supervisionado apresentado ao Curso
de graduação em Administração da FACECAP/CNEC
Capivari, como um dos pré-requisitos
requisitos para obtenção de
grau de bacharelado em Administração.
Capivari -SP
2011
ii
CAMPANHA NACIONAL DAS ESCOLAS DA COMUNIDADE
FACULDADE CENECISTA DE CAPIVARI - FACECAP
CURSO DE GRADUAÇÃO EM ADMINISTRAÇÃO
PROFESSOR COORDENADOR
PROFESSOR ORIENTADOR
SUPERVISOR NA EMPRESA
Marco Antonio Armelin
Jorge José Elias
José Roberto Pavan
iii
AGRADECIMENTOS
Agradeço a Deus que durante a elaboração deste
.
trabalho sempre esteve presente, ao professor
orientador Jorge José Elias, professor coordenador
Marco Armelin, e José Roberto Pavan por ter me
dado a oportunidade de estagiar na empresa
Capivariana, contribuindo para meu crescimento
profissional.
iv
Sumário
1. Caracterização da empresa ........................................................................................ 1
1.1 Identificação do Estagiário .................................................................................. 1
1.2. Identificação da Empresa ................................................................................... 1
1.3. Histórico da Empresa ......................................................................................... 2
1.4. Serviços e produtos ............................................................................................ 3
1.5. O Processo produtivo da matéria-prima à industrialização .................................. 5
1.6. Níveis de produção............................................................................................. 6
1.7 A importância do setor na economia.................................................................... 6
2. Análise da organização ............................................................................................11
2.1. Missão da empresa ............................................................................................11
2.2. Política da empresa ...........................................................................................12
2.3. Setor econômico................................................................................................12
2.4. Segmento de mercado .......................................................................................14
2.6. Fornecedores .....................................................................................................14
2.7. Clientes .............................................................................................................15
2.8. Influências externas...........................................................................................15
2.9.Ambiente interno ...............................................................................................15
2.10. Tecnologias empregadas .................................................................................16
3. Características da área .............................................................................................17
3.1. Organograma geral da área ................................................................................17
3.2. Organograma detalhado da área Diretoria financeira .........................................18
3.3. Organograma detalhado da área Diretoria comercial..........................................18
3.4. Funcionograma da Área ....................................................................................19
3.5. Estrutura da Área ..............................................................................................20
3.6. Layout da Área..................................................................................................20
3.7. Contribuição da Área para a Missão da Empresa ...............................................22
3.8. Áreas Correlacionadas.......................................................................................22
4. Atividades desenvolvidas.........................................................................................24
4.1. Vendas ..............................................................................................................24
5. Diagnóstico dos principais problemas e sugestões de melhoria ................................28
5.1. Problemas Identificados ....................................................................................28
5.1.2. Sugestões de Melhorias ..................................................................................28
5.2. Teorias Pertinentes ............................................................................................29
v
6.Conclusão .................................................................................................................40
7. Referências Bibliográficas .......................................................................................43
vi
Lista de abreviaturas
ANDA - Associação Nacional para a Difusão de Adubos
CIA - Companhia
CONAB - Companhia Nacional de Abastecimento
ETC. - Entre Outras Coisas
F.O.F.A. - Força, Oportunidade, Fraqueza, Ameaça
FAO - Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação
G - Gramas
HA - Hectares
KG - Quilograma
KM - Quilômetro
LTDA - Limitada
ML - Mililitros
ONU - Organização das Nações Unidas
PIB - Produto Interno Bruto
PNB - Produto Nacional Bruto
PNB - Produto Nacional Bruto
RH - Recursos Humanos
S.W.O.T. - Strengths, Weaknesses, Opportunities Threats
TV - Televisão
vii
Domingos J. Pavan & Cia.
Cia. Ltda
Estrada Velha Capivari – Usina Santa Cruz – Km 2, CEP.:13360-000 – Capivari_SP
CNPJ : 46.368.577/0001-51 – I. E.: 253.001.077.110
Fones(19) – 3491-1739 / 3491-4706
E-mail – [email protected] - www.capivariana.com.br
CARTA DE CONCLUSÃO DE ESTÁGIO
Ilmo. Sr.
Prof. Marco Antonio Armelin
Coordenador de Estágio Supervisionado do Curso de Administração da FACECAP
Prezado Senhor
Ref. Conclusão de estágio de:
Luzia Bonagurio Peressim
RA : 08303600
Orientado pelo Professor : Jorge José Elias
De acordo com determinação do Regulamento de Estágio da FACECAP, vimos
informar a V. As. , por meio desta, que o (a) aluno(a) acima concluiu seu estágio nesta
empresa.
Nome do Supervisor na Empresa: José Roberto Pavan.
Área onde se Realizou o Estagio : Marketing.
Início do Estágio : 28/02/2011
Término : 31/10/2011
Realizado em 08 meses e 300 horas efetivas.
___________________________
José Roberto Pavan
viii
CAPÍTULO 1
1. Caracterização da empresa
1.1 Identificação do Estagiário
Nome: Luzia Bonagurio Peressim
Ano: 2011
Período: 5º semestre - Noturno
Área de: Administração
1.2. Identificação da Empresa
Nome: Domingos J. Pavan e Cia Ltda.
Endereço: Estrada Velha Capivari – Usina Santa Cruz – Km- 02 – Ribeirão
Cidade: Capivari
UF: SP
Tel.: (19) 3491-1739
CEP: 13.360-000
Fax: (19)3492-2436
E-mail: [email protected]
Ramo: Beneficiamento, empacotamento e comercialização de feijão, lentilha, ervilha e
cereais em geral; Indústria e comércio de farinha de milho, fubá e outros derivados de
milho; Comércio de farinha de mandioca, molho de pimenta, alho, condimentos e
especiarias; Transporte rodoviário de cargas em geral.
Objetivo Empresarial: Produzir almejando alcançar as expectativas implícitas e
explícitas dos clientes e consumidores, resultando assim em alto nível de satisfação.
Porte da Empresa: Micro Empresa
N° de Empregados: 42
Faturamento Anual: Não disponível
Capital Social: Não disponível
1
Setor: Alimentício
Disciplinas Correlatadas: Marketing
1.3. Histórico da Empresa
1.3.1. A fundação
A empresa denominada Capivariana iniciou na década de 60, pelo então
proprietário Sr.Bortulluci, o qual anos depois resolveu se desprender do comércio o que
dá inicio a uma bonita história em que o funcionário competente e atencioso se torna
proprietário da empresa que foi colaborador por anos. Domingos José Pavan tomou
posse da empresa juntamente com mais dois irmãos, em 01 de outubro de 1974.
Atualmente a empresa é de propriedade de Domingos José Pavan, José Roberto
Pavan e Claudia de Fátima Pavan Rossi, os quais são frutos da aprendizagem passada de
geração para geração.
Pioneira, e única no município de Capivari na seleção, beneficiamento e
empacotamento de grãos como feijão, farináceos e cereais em geral. No início
comercializava-se feijão a granel in natura com um sistema exclusivamente manual, no
qual o feijão era vendido diretamente das sacas colhidas na lavoura. Dez anos se
passaram e surgiu a primeira inovação, a empresa Capivariana apresenta ao público o
feijão empacotado em embalagens de 1 kg. Com uma grande importância e repercussão
no mercado alimentício na década de 80 a empresa pode adquirir instalações próprias e
não parou mais de crescer.
A cada grão controlado, uma relação de confiança foi sendo construída. Desde a
plantação, colheita, até o empacotamento, os produtos da Capivariana passam por
processos totalmente automatizados que hoje garantem grãos selecionados, inteiros e
livres de impurezas, acompanhados diretamente pelos proprietários.
Uma história de qualidade, respeito ao consumidor e intensa inovação. Hoje não
trabalha apenas com a comercialização de feijão, mas também com todos os derivados
de milho e mandioca, molho de pimenta, alho e condimentos, além de possuir uma
grande frota de caminhões que realizam um transporte rápido e seguro. Este histórico
remete ao consumidor tradição e qualidade, que são construídas a cada dia na
2
Capivariana, respeitando a cultura da boa alimentação e a diversificação da culinária
brasileira.
1.4. Serviços e produtos
A empresa oferece grande diversificação de oferta no mercado alimentício, são
composto de diversos produtos e serviços que estão descritos abaixo.
1.4.1. Principais produtos
Feijão Capivariano 1kg e 2kg
Feijão Capi I 1kg
Feijão Capi Ap 1kg
Feijão do Bosque 1kg
Feijão Pedrão 1kg 2 2kg
Farinhas de Milho Capivariana Amarela e Branca de
1 kg e 500 g
3
Fubá de 1 kg e 500 g
Pipoca 500 g
Canjica 500 g
Amendoim 500 g
Farinha de Mandioca de 1 kg e 500 g
Lentilha 500 g
Grão de Bico 500 g
Farinha de Rosca 500 g
Feijão Branco 500 g
Tabela 1. Imagens dos principais produtos comercializados pela empresa Capivariana
1.4.2. Produtos de consumo animal
Milho - saco de 25 kg e 50 kg e pacote
p
de 2 kg
Quirera 25 kg, e 50 kg e pacote de 2 kg
4
Farelo de milho 40 kg
Fubazão de 25 kg e 50 kg
Varredura 25 kg
1.4.3. Produtos terceirizados
Molho de Alho 150 ml
Molho Inglês 150 ml
Molho Shoyo 150 ml
Molho de Pimenta 150 ml
Puro Alho sem Sal 300 g
1.4.4. Transporte rodoviário de cargas em geral
Consultas de rotas terrestres e fretes são realizadas pessoalmente ou por telefone.
1.5. O Processo produtivo da matéria-prima à industrialização
Hoje a empresa possui maquinários no setor de beneficiamento e
empacotamento de grãos, cereais e farináceos, são eles:
•
1 conjunto de máquina de beneficiamento de feijão que inclui ventoinha para a
retirada de folhas secas e poeira, peneira mecânica para a retirada de pedras de
granulometria maior que o feijão e outra com granulometria menor que o feijão,
polidora e pulmão para alimentar as máquinas de empacotamento, estas possuem
ainda a função de separa o feijão pela cor.
•
2 máquinas de empacotamento de feijão.
•
1 máquina de limpeza de grãos.
•
2 máquinas para empacotamento de farináceos automática.
5
•
1 máquina para retirar germes do milho, conhecida como processo de lavagem.
•
1 moinho.
•
1 peneira.
•
1 forno para torrefação da farinha de milho.
1.6. Níveis de produção
A produção mensal gira em torno 440 toneladas de grãos, aproximadamente 18,3
toneladas por dia, distribuídas em 2 turnos diários de 8 horas cada.
1.6.1. Tendências futuras da Empresa
Desenvolver melhorias contínuas, para obter o melhor resultado possível aos
clientes, colaboradores, revendedores, fornecedores e sócios, respeitando o meio
ambiente, as leis e as diferenças culturais. Manter no mercado, alimentos saudáveis com
elevada qualidade e preço justo.
1.6.2. Tendências futuras do setor
Pode-se notar que a situação atual do mercado de trabalho implica dois fatores: a
inserção cada vez maior das mulheres no mercado; e em conseqüência a redução no
consumo domiciliar com gêneros tradicionais e básicos com produtos que gastam um
maior tempo para o preparo, por outro lado há uma procura maior por comidas semiprontas (do tipo congelado) ou a alimentação rápida fora de casa. Em virtude dessas
mudanças o foco das vendas muda a cada dia para as grandes cozinhas industriais
(restaurantes e refeitórios das empresas), que necessitam de prontidão nos atendimentos
e fornecimento em grandes quantidades, sendo estes os clientes potenciais da empresa,
porém as vendas de empacotamentos unitários não perdem a vez, sendo que, os
produtos da Capivariana são na sua grande maioria a base da cesta básica brasileira,
como regulamentado por lei.
1.7 A importância do setor na economia
1.7.1Consumo de alimentos
6
O crescimento populacional mundial, a queda da mortalidade infantil e aumento da
expectativa de vida só aumentam e isso cria expectativas de uma população mundial de
10 bilhões de pessoas para o ano de 2050, como demonstra a Figura 1 (MING;
FERREIRA, 2011). Com isso existirá a necessidade de uma demanda de produção de
alimentos cada vez maior. Para alimentar nove bilhões de pessoas, o mundo necessitará
produzir, nos próximos 40 anos, quantidade similar ao que produziu nos últimos 80
anos, e terá como desafio ser obtida em áreas de tamanhos semelhantes ou menores
daquelas já utilizadas pelos agricultores (JORNAL DIÁRIO DA MANHÃ, 2011).
Figura 1. Crescimento projetado da população mundial
para o ano de 2100 (MING; FERREIRA, 2011).
1.7.2 Desempenho da agricultura na economia nacional
O desempenho da agricultura brasileira é incomparável. Nenhum outro país do
mundo teve um crescimento tão expressivo nos últimos anos e isto atraí cada vez mais
investidores internacionais.
Este avanço se dá principalmente pelas pesquisas avançadas, novos cultivares
adaptados ao clima e ao solo das regiões produtoras do Brasil, e ao emprego de
tecnologias inovadoras e ações ambientalmente corretas, correção de solos e
recuperação de áreas degradadas (SILVA, 2004). Conforme estudo realizado pela
Companhia Nacional de Abastecimento (CONAB) é confirmado o recorde na produção
brasileira de grãos. A expectativa para a safra de 2010/2011 foi de produzir 161,5
milhões de toneladas de grãos. Para isso a área cultivada ampliou-se 4,7%, atingindo
49,6 milhões de hectares (ha), ou seja, 2,2 milhões a mais há do que as safra de
2009/10, que chegou a 47,4 milhões de ha. A soja, milho, algodão, feijão e arroz
7
tiveram ampliação de área e foram os principais responsáveis pelo crescimento da safra,
ao lado da boa influência do clima no desenvolvimento das plantas (BEEFPOINT,
2011).
O Brasil, de acordo com o relatório divulgado pela Associação Nacional para a
Difusão de Adubos (ANDA), durante o 1º Congresso Brasileiro de Fertilizantes,
realizado em julho, continua sendo considerado o país com a maior expressão
produtiva. Tendo como referência o período de 2007 a 2009, os produtores brasileiros
devem atingir um crescimento estimado de 40%, até 2019; com grande margem de
diferença quando comparado aos outros países: Ucrânia (29%), Rússia (26%), China
(26%), Índia (21%), Austrália (17%), Estados Unidos e Canadá (10 a 15%) (JORNAL
DIÁRIO DA MANHÃ, 2011).
A comercialização de grãos, em especial o feijão, cultivado por pequenos e grandes
produtores e em todas as regiões brasileiras tem um notável reconhecimento no setor
alimentício brasileiro, diferentemente de outros países, este fator é fundamental para
que este produto componha grande parte do PIB de nosso País.
Alimentos que fazem parte da educação nutricional do brasileiro geram diariamente
empregos diretos e indiretos, assim a Capivariana localizada em uma cidade no interior
de São Paulo é responsável por parte da economia do município.
1.7.3 Processo de distribuição
Os consumidores exigem melhores produtos, serviços e qualidade, e ao mesmo
tempo, não estão dispostos a pagar mais por isso. A logística tem a tarefa de agregar
valor ao produto por meio do serviço oferecido por ela e assim obter vantagem
competitiva com a satisfação dos consumidores.
Fleury (2000, p.372) apresenta a logística como um verdadeiro paradoxo e afirma:
“É, ao mesmo tempo, uma das atividades econômicas mais antigas e um dos
conceitos gerenciais mais modernos. Desde que o homem abandonou a
economia extrativista, e deu início às atividades produtivas organizadas, com
produção especializada e troca dos excedentes com outros produtores, surgiram
três das mais importantes funções logísticas, ou seja, estoque, armazenagem e
transporte.”
8
Segundo Kotler (2000), as funções da logística não são vistas de forma isolada e
passam a ser percebidas como um componente operacional da estratégia do composto
marketing (4P’s – Produto, Preço, Promoção e Ponto de Venda ou Distribuição).
Sabe-se o quanto é importante ter o produto certo, no lugar certo e no tempo certo.
Preencher as expectativas é fundamental, não somente o ponto de venda, mas toda a
cadeia de abastecimento e isso depende de um transporte funcional e seguro.
O principal meio de transporte no Brasil é o Rodoviário, meio este utilizado pela
empresa Capivariana tanto para a compra quanto para a distribuição dos produtos até
chegar ao consumidor. Este meio de transporte é viabilizado para diversos tipos de
cargas em curtas e médias distâncias. As principais vantagens deste sistema de
transporte são:
•
entrega porta a porta;
•
simplicidade de organização;
•
menor manuseio da carga, o caminhão é lacrado no carregamento e aberto no
local da entrega;
•
rapidez na entrega ás curta distância;
•
comodidade aos exportadores para o despache visto que eles não necessitam
levar a mercadoria até o meio de transporte;
•
possibilidade de utilização de embalagens mais simples e de menor custo.
Porém Keedi; Mendonça (2000), ressalta que este meio de transporte também possui
desvantagens, são elas:
•
a menor quantidade de carga entre todos os modais;
•
custo elevado da sua infra-estrutura;
•
um modal bastante poluidor do meio-ambiente;
•
aumento excessivo de veículos circulantes, o que ajuda a provocar
congestionamentos, proporciona transtornos ao trânsito bem como a toda
população, inclusive aumenta o consumo de combustíveis e agrava a situação do
país que é importador líquido de petróleo;
•
obriga a construção contínua de estradas, ou a sua manutenção com recursos do
poder público, ou seja, da população. Isto faz com que além do frete visível,
exista também um alto frete invisível que recai sobre os contribuintes.
9
1.7 Organograma geral da empresa
Figura 2. Organograma geral da empresa
10
CAPÍTULO 2
2. Análise da organização
2.1. Missão da empresa
A Capivariana tem como missão produção e comercialização de alimentos com
qualidade, oferecendo bem estar e satisfação aos consumidores. Paralelamente
desenvolver a empresa, seus integrantes e de maneira direta e indireta a comunidade.
Segundo Oliveira (2005), a missão é o que determina a existência da empresa,
devendo ser definida para satisfazer alguma necessidade do ambiente externo.
Responsável também por traduzir o sistema de valores e crenças em termos do negócio
e áreas básicas de atuação, que exerce a função orientadora empresarial.
2.1.2. Visão da empresa
A Capivariana consolida suas atividades visando manter-se como referência no
ramo alimentício e para isto têm como conduta melhorias contínuas e inovação para
conquistar a fidelidade de novos parceiros e clientes, nos seguintes parâmetros:
Excelência em Qualidade: Os produtos oferecidos cumprem os mais criteriosos
padrões de qualidade, sendo minuciosamente inspecionados, desde a matéria-prima até
o ponto de venda.
Melhorias Contínuas: descobrir e explorar as oportunidades de mercado, com
linha de produtos em constante expansão e adaptação às mudanças do mercado para
atender às necessidades dos clientes.
Clientes: A satisfação do cliente é o foco principal da empresa. Constantes
adequações são realizadas para atingir a satisfação e a fidelização de clientes.
Treinamentos: Investe em treinamento da equipe e desenvolvimento pessoal dos
colaboradores para satisfazer e motivar a equipe.
11
Para Chiavenato e Sapiro (2004), a visão é um sentido compartilhado de futuro,
uma nova direção, compreensão das mudanças.
2.1.3. Valores
Ouvir com atenção, compreender, respeitar, atender em tempo hábil as
necessidades dos clientes internos e externos e os demais envolvidos na organização,
faz construir relacionamentos comerciais de longo prazo, baseado na confiança,
honestidade e trabalho em equipe.
2.2. Política da empresa
A essência dos produtos Capivariana é a qualidade e a confiabilidade, realizada
de forma integra entre trabalho, saúde, cumprimento dos deveres legais, segurança,
comprometidos em apresentar os melhores produtos para os consumidores.
2.3. Setor econômico
O mercado de gêneros alimentício básico brasileiro sempre apresentou
características de um forte dinamismo. E com o advento do Plano Real as pessoas
passaram a consumir mais e melhor observando oportunidades de crescimento, porém a
abertura da economia brasileira com maior intensidade no início dos anos 90 entranhou
diversos concorrentes no setor em especial alimentício acirrando ainda mais as
empresas já estabelecidas a obterem recursos para aplicar em inovação, pesquisas e
desenvolvimento de estratégias mercadológicas. (CYRILLO et al., 2003).
Kageyama (l996) defende que a modernização da agricultura brasileira na
década de 90 resultou de três fatores: utilização crescentes de insumos modernos e
mudanças das relações de trabalho; mecanização em todas as fases do processo
produtivo em substituição às habilidades manuais do trabalhador; e internacionalização
dos setores produtivos de insumos, máquinas e equipamentos para a agricultura.
12
Segundo Silva et al. (1993) apud Souza; Lima (2003), o padrão tecnológico
implantado nesta década se direcionou basicamente à expansão do completo
agroindustrial e não o foi absorvido completamente pelos pequenos produtores. Nesse
processo, teve importância o crédito rural subsidiado, cujos benefícios foram maiores
para a região Centro-Sul do que para o Norte-nordeste, favorecendo essencialmente os
produtores modernos e utilizadores de tecnologias mais avançadas, além de privilegiar
os grandes produtores em detrimento dos pequenos.
De 1990 até os dias atuais mudanças continuam acontecendo como demonstra
dados da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO), atua
como um fórum neutro, onde todos os países, desenvolvidos e em desenvolvimento, se
reúnem em igualdade para negociar acordos, debater políticas e impulsionar iniciativas
estratégicas. Atualmente a FAO tem 191 países membros, mais a Comunidade
Européia. A rede mundial compreende cinco oficinas regionais e 78 escritórios
nacionais (FAO, 2011) A figura 3 mostra como evoluíram os preços dos alimentos em
todo o mundo nos últimos 11 anos. Este índice é calculado pela FAO com base na
média de cinco categorias alimentares: carnes, azeites e gordura, laticínios, cereais e
açúcar.
Figura 3. Índice de preços dos alimentos no período de
2000 à 2011 dados da FAO(MING; FERREIRA, 2011).
A empresa Capivariana está concentrada nas cidades da região Sudeste e atende
aproximadamente 1.000 clientes cadastrados.
13
Tem como pilares de seu crescimento e estratégia a inovação, a qualidade, e o
foco no cliente.
2.4. Segmento de mercado
A Capivariana atua nos segmentos de beneficiamento, empacotamento e
comercialização de feijão, lentilha, ervilha e cereais em geral; Indústria e Comércio de
Farinha de milho, fubá e outros derivados de milho; Comércio de farinha de mandioca,
molho de pimenta, alho, condimentos e especiarias; Transporte rodoviário de cargas em
geral. Os produtos são direcionados as classes A, B, C, D e E.
2.5. Concorrentes
Os concorrentes da Capivariana estão subdivididos em diferentes segmentos, os
principais são:
Distribuidoras de feijão: Curumim, Broto Legal, Zamuner, Morales.
Distribuidoras de milho e farinha: Yoki, Ki Sabor, Kodilar.
Distribuidora de molho, condimentos e especiarias: Marpa.
2.6. Fornecedores
Os cultivos dos cereais no Brasil variam durante o ano de uma região para outra,
existem vários fluxos de colheitas em diferentes estados.
As compras são efetuadas por contatos e contratos, nos quais são regidas as
negociações dos produtos, com preço e condições de pagamentos pré-fixados entre as
partes, permitindo desta forma melhor programação da produção e necessidades de
compra.
2.6.1. Principais fornecedores de matéria-prima
14
Há uma grande variação de fornecedores que estão envolvidos desde o plantio
até a colheita. Os cereais são cultivados em praticamente todo o território nacional,
porém grande parte dos fornecedores estão concentrados nos estados do Paraná, Minas
Gerais, São Paulo, Mato Grosso do Sul, Goiás e Santa Catarina, distribuídos em três
safras distintas.
2.6.2.Principias fornecedores de insumos
Fornecedores de rótulos e embalagens: Brilho Embalagens, Refiate Embalagens,
Prastrela Embalagens;
Fornecedor de materiais gráficos e papelaria: Gráfica Colnaghi.
2.6.3. Principais fornecedores de equipamentos industriais
Fornecedores de máquinas e equipamentos: Indumaq.
2.7. Clientes
Os principais clientes são os distribuidores de alimentos, cozinhas industriais,
supermercados, armazéns, restaurantes, churrascarias, agro-pecuárias, etc.
2.8. Influências externas
As principais influências externas sofridas pela Capivariana são as
demográficas, devido à distância entre as regiões de compra e venda à econômica
porque o mercado se caracteriza por notável volatilidade de preços e a oferta que é
extremamente sujeita a variações, determinadas principalmente pelas condições
climáticas.
2.9.Ambiente interno
O ambiente interno é monitorado constantemente, com análise dos pontos fortes
e fracos do ambiente, para que ocorra a correção.
15
O relacionamento entre os colaboradores é amistoso, com freqüência são
realizadas confraternizações para interação entre os funcionários, para desenvolver
amizades e proporcionar um ambiente descontraído e prazeroso, isso reflete
positivamente nos resultados da equipe tornando-se mais unida.
2.10. Tecnologias empregadas
A Agitec presta serviços a Capivariana para gerenciamento de e-mails e
assistência técnica.
16
CAPÍTULO 3
3. Características da área
3.1. Organograma geral da área
Acredita-se que o norte-americano Daniel C. McCallum, gestor de ferrovias, no
ano de 1856, foi o criador dos primeiros organogramas. O organograma tem a função de
visualizar como estão dispostas as unidades funcionais, a hierarquia e as relações
existentes entre estes, quanto mais alto estiver o órgão, maior a autoridade e a
abrangência de decisões (LACOMBE, 2003).
De acordo com Maximiano (2005) modelo de departamentalização funcional é o
mais simples e este pode ser usado pelas organizações de pequeno e grande porte. Os
departamentos são criados para atender cliente, para produção exclusiva de determinado
produto e para dar atenção a uma determinada área geográfica. Em cada departamento
as pessoas são responsáveis por um processo específico e sua função especializada,
podendo também ser acompanhada de outras áreas.
A departamentalização funcional é a mais comum e é utilizada pela empresa
Capivariana, está organizada por pessoas responsáveis e agrupadas por processos
específicos. No topo da hierarquia está a diretoria comercial e financeira e logo abaixo
os departamentos de produção, departamento comercial, departamento de compra,
departamento financeiro, marketing, vendas e faturamento como demonstra a Figura 4.
17
Diretoria
comercial &
financeira
Departamento
financeiro
Departamento
produção
Departamento
comercial
Departamento
de compra
Marketing
Vendas
Faturamento
Figura 4. Organograma
nograma geral da área
3.2. Organograma
ma detalhado da área Diretoria ffinanceira
Diretoria
financeira
Financeiro
Compras
Figura 5. Organ
ganograma Diretoria financeira
3.3. Organograma detalhado
ado da área Diretoria comercial
c
Diretoria
comercial
Produção
&
Estoque
Analista de
marketing
Área de estágio
Gerente
de
vendas
Assistente
de
faturamento
Analista
comercial
Assistente
de
vendas
Figura 6. Organograma Diretoria comercial
18
3.4. Funcionograma da Área
Os departamentos são unidades administrativas com funções bem definidas, as
principais atividades desenvolvidas pelo Departamento de Marketing da Empresa
Capivariana são:
•
Desenvolvimento de catálogo de produtos;
•
Desenvolvimento e controle de campanhas de vendas junto aos clientes;
•
Desenvolvimento de rótulos e embalagens de produtos;
•
Organização de eventos, treinamentos de equipes de vendas;
•
Desenvolvimento e atualização de artigos de papelaria (cartões de visita,
envelopes timbrados, papel timbrado, etc.);
•
Desenvolvimento de amostras grátis de produtos;
•
Desenvolvimento de banner, expositores;
•
Desenvolvimento de brindes tais como: canetas personalizadas, cadernos,
agendas, sacolas, uniformes etc;
•
Desenvolvimento de ações de marketing em parceria com o RH;
•
Desenvolvimento de identidade da empresa; posicionamento claro para os
clientes internos e externos.
19
3.5. Estrutura da Área
Departamento de Marketing na Capivariana é recente e esta sendo estruturado.
Teve início em de janeiro de 2011. Surgiu-se, como uma ramificação do setor. A
empresa como um todo é dividida de forma funcional, ou seja, são feitas divisões por
cada responsabilidade/função de negócios (produção, financeiro, comercial, etc).
Futuramente, será estruturado igualmente, sendo dividido por cada função de
Marketing (planejamento, pesquisa, vendas, propaganda, distribuição, treinamentos,
desenvolvimento de novos produtos, etc).
3.6. Layout da Área
Um bom planejamento do layout de uma organização torna-se um diferencial e
uma referência, apresenta a fachada, estrutura física, segurança, conforto e beleza como
fator para atrair clientes e aumentar o seu poder de concorrência. Seu bom
planejamento, organizando as áreas de trabalho influencia e afeta não apenas os clientes,
mas também os colaboradores que apresentam maiores rendimentos e eficiência na
execução das tarefas cotidianas.
Segundo Chiavenato (2000, p.63) “o conforto do operário e a melhoria do ambiente físico (iluminação,
ventilação, ruídos, aspectos visuais das fábricas, etc) passam a ser valorizados, não porque as pessoas o
merecem, mas porque eram essenciais para a melhoria e eficiência do trabalho”.
Nos últimos anos a empresa Capivariana passou por mudanças levando em
consideração vários fatores (construção, materiais, postos de trabalho, colaboradores,
clientes, o movimento, disposição dos equipamentos, temperatura, ventilação,
iluminação, ruídos, fachada) para obter um ambiente mais agradável e funcional.
20
Figura 7. Layout da Empresa Capivariana
21
3.7. Contribuição da Área para a Missão da Empresa
Para Drucker (2002),
), “marketing é tão básico que não pode ser considerado uma
função em separado. Marketing é o ponto de vista do seu resultado final, ou seja, do
ponto de vista do cliente. O sucesso nos negócios não é determinado pelo produtor, mas
pelo consumidor”.
Segundo Levitt (1990), reconhecer os clientes como pessoas que buscam
soluções para seus problemas e o valor que daí resulta são fu
fundamentais
ndamentais para a
viabilidade de uma organização em longo prazo.
Cliente é o público alvo do processo, o foco geral e central da cadeia de valor,
valor
pode ser físico ou jurídico, entidades privadas ou estatais ou até mesmo entidades sem
fins lucrativos As atividades desenvolvidas pelo marketing detêm expressiva
participação no contexto da organização. O foco no cliente passa a ser sua principal
missão: conhecer a fundo seus anseios e necessidades. Segundo Porter (1979), “...
Clientes, fornecedores, participantes
icipantes e produtos substitutos são todos concorrentes que
poderão ser relativamente proeminentes ou ativos”. O composto mix de marketing
(Preço, promoção, produto e praça) – é responsável por tornar perceptível este valor.
Para tanto, fundamental é a interação
eração com todos os outros departamentos da empresa
(ambiente organizacional).
3.8. Áreas Correlacionadas
Compras
Recursos
humanos
Contas a
pagar
Depto.
Marketing
Produção
Comercial
Figura 8. Áreas correlacionadas ao Departamento de Marketing
22
3.7.1. Especificação dos relacionamento entre as áreas
Marketing & Comercial
O Marketing desenvolve campanhas de vendas para a equipe de representantes e
para ações com clientes, promoções de produtos, desenvolvimento de catálogos e
folders e demais ferramentas para auxiliar o departamento comercial nas vendas. Os
projetos são criados e encaminhados à diretoria e a supervisão comercial para análise,
comentários e sugestões e posterior aprovação.
Marketing & Compras
Após o projeto ser aprovado, é encaminhado ao departamento de compras para
cotações e colocação de pedidos.
Marketing & Contas a pagar
As duplicatas de pedidos de compras decorrentes de projeto aprovado pelo
marketing são encaminhadas às contas a pagar que programam os pagamentos.
Marketing & Recursos Humanos
O marketing promove, em parceria com os recursos humanos, ações de com o
objetivo de motivar os colaboradores e melhorar os resultados.
Marketing & Produção
Projeto de um novo produto/embalagem são feitos em conjunto com a produção
visando melhorias constantes e custos baixos.
23
Capítulo 4
4. Atividades desenvolvidas
4.1. Vendas
As vendas da empresa são destinadas a dois grupos, aos varejistas e aos
consumidores que compram em pequenas quantidades.
Com a grande competitividade do mercado a Capivariana tem como objetivo
principal fornecer nas prateleiras produtos de boa qualidade, para diversas ocasiões e ao
menor custo, para alcançar a satisfação e necessidades dos clientes.
4.1.2. Treinamento
É oferecido ao novo vendedor treinamento específico, simplificado e periódico
com informações sobre o produto. O representante de venda acompanha pessoalmente
todo o processo, desde a chegada da matéria prima até a entrega final. É importante que
o vendedor conheça, utilize e confie no produto, assim terá maiores subsídios para a
venda.
Para facilitar a interação empresa, vendedor e consumidor catálogos e amostras,
são produzidos e renovados constantemente e todos os vendedores possuem um sistema
interligado por conexões com aparelhos de alta tecnologia, minha função como
estagiária é disponibilizar e organizar a distribuição de catálogos e amostras.
A empresa cobra de seus vendedores uma postura profissional que engloba
honestidade, disposição e comprometimento com as partes envolvidas.
4.1.3. Contato com o cliente
A venda é concretizada em contato direto com o vendedor ou por telefone e
formalizada por um pedido do cliente, por fax ou e-mail, os clientes que desejam podem
ainda fazer cotações on-line, cabe a minha função como estagiária, realizar os
agendamentos destas visitas.
24
O cliente é um intermediário entre a empresa Capivariana e o consumidor, é
quem exerce o contato direto com o consumidor final, definindo o que deverá ser
produzido para atender as expectativas de mercado, portanto é parte de um sistema de
Marketing dos produtos.
4.1.3.1 Fluxograma de vendas
INÍCIO
Oferecimento de
produtos pelo
representante de
venda
Vai
comprar
não
Cadastro,
reclamações e
sugestões
sim
Escolha dos
produtos
Formalização dos
pedidos
Logística de entrega
Entrega de nota
fiscal e pagamento
por boleto
Figura 9. Fluxograma de vendas
FIM
25
4.1.4. Conquistando o cliente
A competição entre os fornecedores grande, principalmente com relação a preço
e qualidade, por isso segue-se a risco alguns atributos considerados importantes para
zelar e alcançar um bom atendimento ao cliente, pois estes estão cada vez mais
exigentes e buscam satisfação plena.
A Capivariana busca manter contato constante com os clientes, através de visitas
e telefonemas, por mim realizados.
São alicerces para a construção de uma aliança duradoura:
•
Produtos de qualidade;
•
Emitir notas fiscais isenta de erros;
•
Garantir prazo de entregas quando solicitado;
•
Disponibilizar atendimento para correção de faltas, avarias e erros de expedição;
•
Garantir o fornecimento em qualquer período;
•
Flexibilizar o prazo de entregas quando solicitado;
•
Garantir a troca do lote de compra quando há evidencia de produtos com
avarias;
•
Oferecer pedidos mínimos de produtos de forma condizente com o prazo de
validade e/ou giro dos produtos;
•
Disponibilizar melhorias no processo de pedido de compra entrega, outros;
•
Ofertar frete pago pelo fornecedor;
•
O representante de vendas pode prover informações sobre estoques disponíveis;
•
Projeção da data de embarque e data da chegada;
•
Disponibilidade de produtos substituídos;
•
Melhoria nos processos de negócio dos clientes, serviços por meios de créditos.
4.1.5 Criação
Desenvolvimento de embalagens, rótulos, catálogos e materiais gráficos são
criados e aprovados pelos administradores e diretores da empresa. Nestas criações se
contabiliza a necessidade da empresa e dos consumidores, a visão do público de uma
maneira geral e os valores a serem impressos com a imagem da empresa.
26
O controle de quantidade de embalagens utilizadas, avarias e desperdícios são de
minha responsabilidade como estagiária, assim como, controlar o estoque destes
produtos e alertar ao momento de reposição.
4.1.6 Campanhas
Campanhas internas são ações de elaboração direcionadas a clientes e
representadas pela equipe de vendas.
Campanhas publicitárias em grande escala são realizadas por meios de
comunicação, tais como, rádio, TV e jornais locais, realizo a cotação de valores destes
serviços, repasso ao departamento financeiro e diretoria da empresa para que escolham
o melhor meio para ser utilizado. Já a campanha direta é realizada por panfletagem de
supermercados, em que a parceria é consolidada com acordo de descontos nos produtos.
O supermercado é um dos principais canais que realiza a ponte entre a Capivariana e o
consumidor final.
4.1.7 Eventos
A Capivariana patrocina diversos eventos de confraternizações anuais realizadas
no município de Capivari e Região, desde que o público atinja uma quantidade mínima
de 1.000 pessoas, salve algumas exceções. Transmito para os organizadores destes
eventos as informações para serem divulgadas como: produtos, telefone, localização e
e-mail e posteriormente acompanho se é desenvolvido como combinado.
Os eventos divulgam a empresa e aproximam o público-alvo, principalmente os
que atuam como consumidor e decidem sobre a compra dos produtos, atraindo
indiretamente novos parceiros varejistas.
27
Capítulo 5
5. Diagnóstico dos principais problemas e sugestões de melhoria
5.1. Problemas Identificados
A organização não utiliza planejamento estratégico de marketing, há falta de
profissional específico o que prejudica a demanda de trabalho, tão bem quanto, faltam
reuniões frequentes com os vendedores e foi observado baixo desempenho de alguns
vendedores novatos.
5.1.2. Sugestões de Melhorias
Na busca pela inovação é percebida a necessidade de contratar profissionais
especializados na área de marketing, porque os problemas identificados se devem ao
fato de não se ter profissional especifico para organização e gerenciamento do
departamento de marketing.
A empresa trabalha sem um departamento específico, porém a competitividade,
variedade e fácil acesso as mercadorias crescem a cada dia, os tipos de clientes se
diversificaram, as pressões competitivas externas aumentam, os serviços se acumulam e
assim é necessário um profissional exclusivo para o marketing, ao contrário do que
acontece atualmente em que diversos funcionários quando possível realizam esta
função.
A sobrecarga de funcionários de outros setores com funções como propagandas,
embalagens e publicidade não pode mais acontecer. Os perigos nesta mistura são
óbvios, técnicos frequentemente colocam muita ênfase nos aspectos físicos dos
produtos; a área financeira também costuma se interessar mais com a contabilidade dos
custos do que com os preços de mercado; o pessoal de distribuição frequentemente olha
mais o êxito dos seus próprios objetivos; e a área comercial corrige falhas ocorridas por
ocasião das compras ou vendas. Enfim, os responsáveis pelas diversas áreas costumam
buscar soluções para seus próprios departamentos.
28
5.2. Teorias Pertinentes
5.2.1 Planejamento
O planejamento é uma função desempenhada pelo administrador e consiste na
tomada de decisões, para isso é necessário receber informações confiáveis e envolve a
integração de todos os setores da empresa. O administrador interpreta os dados, define
e operacionaliza estratégias que maximizem os resultados tanto para o presente como
para o futuro sem deixar de prever as mudanças no meio ambiente em que está inserido.
Segundo Maximiano (2006), planejamento é “examinar o futuro e traçar planos de
ação a médio e a longo prazo” e para o mesmo o processo do planejamento possui três
etapas, consideradas principais:
• Dados de entrada: são as informações necessárias para o planejamento;
• Processo de planejamento: são análises e interpretações feitas;
• Elaboração de planos: onde são definidos os meios de controle, objetivos e recursos
necessários.
Figura 10. Processo de Planejamento – Teoria geral da administração ( Maximiano, 2006).
5.2.2. Níveis do planejamento
O planejamento envolve todos os setores da empresa, é necessário que todos estejam
envoltos de suas responsabilidades. O processo do planejamento é dividido em três
níveis: planejamento estratégico, tático e operacional
29
Figura 11. Níveis de administração (Oliveira, 2009).
5.2.3. Planejamento estratégico
A estratégia, segundo Oliveira (2001), deve ser uma opção inteligente,
econômica e viável, e sempre que possível original e até ardilosa; dessa forma constituise a melhor arma de que pode dispor uma empresa para otimizar o uso de seus recursos,
tornando se altamente competitiva, superar a concorrência, reduzir seus problemas e
intensificar a exploração das possíveis oportunidades.
Planejamento estratégico é o nível mais alto da administração nele abrange as
tomadas de decisões, anteciparem os fatores controláveis e incontroláveis do ambiente
que a empresa esta inserida. Decisões complexas e reversibilidade onde se corre riscos.
Conforme Maximiano (2006) planejamento estratégico é uma sequência de análises e
decisões sobre o padrão de comportamento que a empresa quer seguir: produtos,
serviços, mercados e clientes
Planejamento estratégico compreende as seguintes etapas conforme demonstra a
Figura11.
30
5.2.3.1 Planejamento tático
Planejamento tático é de nível gerencial, trabalha com as mudanças, alterações,
com a decomposição do planejamento para fazer frente aos desafios estabelecidos pela
organização, trabalha com uma determinada área da empresa não a empresa em geral.
Este nível é temporal e é mais curto que o planejamento estratégico.
5.2.3.2 Planejamento operacional
Planejamento operacional é de curto prazo por originar decisões de maior
reversibilidade, ações repetitivas e descentralizadas. É o nível que mais coopera para o
desenvolvimento do planejamento estratégico, porque ele torna viáveis as técnicas e
objetivos estabelecidos em um determinado período.
5.2.4. Análise da situação estratégica
Analisar a posição atual interna e externa da organização é a primeira etapa do
planejamento estratégico, os recursos disponíveis da empresa internamente, financeiros,
humanos e materiais, e suas capacidades disponíveis no mercado.
Para fazer esta análise ela é dividida em duas partes: análise do ambiente interno
e analise do ambiente externo.
5.2.5. Análise do ambiente
Ambiente é tudo que envolve a empresa e é tudo o que está além das fronteiras
ou limites da organização. O ambiente é caracterizado por intensa competição,
dificuldades
econômicas,
mudanças
tecnológicas,
incertezas
sobre
políticas governamentais e outros fatores que ameaçam o seu futuro (FONTE DO
SABER, 2011).
5.2.5.1 Ambiente externo
Maximiano (2006) diz que “a análise do ambiente externo é um dos pilares do
planejamento estratégico. Quanto mais competitivo, instável e complexo o ambiente,
maior a necessidade de analisá-lo”.
31
Essa afirmação é verdadeira, as organizações sofrem influência do meio externo.
Nesta fase compreenderá a identificação dos fatores ambientais externos que
influenciam o desempenho da organização.
De acordo com Chiavenato & Sapiro (2004), o diagnóstico externo, também
denominado análise ambiental ou auditoria de posição, é a maneira como a organização
faz o mapeamento ambiental e a análise das forças competitivas que existem no
ambiente. A finalidade do diagnóstico estratégico externo é identificar os indicadores de
tendências, avaliarem o ambiente de negócios, a evolução setorial, analisarem a
concorrência e entender os grupos estratégicos.
Segundo o mesmo autor, o macroambiente pode ser analisado considerando seus
diferentes aspectos, que são os ambientes demográfico, econômico, sociocultural,
político/legal, tecnológico e de recursos globais.
1. Demográfico: Tamanho e densidade e distribuição geográfica populacional. Nível de
escolaridade. Composição étnica e religiosa da população.
2. Econômico: Renda real da população. Nível de emprego. Nível do Produto Nacional
Bruto (PNB).
3. Sócio/Cultural: Hábitos das pessoas em relação a atitudes e suposições. Situação
socioeconômica de cada segmento da população. Preocupação com o meio ambiente.
4. Político/Legal: Política monetária, tributária, fiscal e previdenciária. Política de
relações internacionais. Legislação federal, estadual e municipal.
5. Tecnológico: Manifestações reacionárias em relação aos avanços tecnológicos.
Proteção de marcas e patentes. Incentivos governamentais ao desenvolvimento
tecnológico.
O administrador precisa ser resiliente, dotado de habilidades que lhes permitem
lidar com problemas sob pressão ou estresse e mesmo assim manter o equilíbrio
adequar-se a mudanças no meio ambiente, alinhar o planejamento de forma coerente
adaptando-os a realidade as suas necessidades, podendo obter maior competitividade.
5.2.5.2 Ambiente interno
Maximiano (2006), define a análise interna como “a identificação de pontos fortes e
fracos dentro da organização anda em paralelo com a análise do ambiente”.
A análise S.W.O.T. (F.O.F.A. em português) é uma ferramenta estrutural utilizada
na análise do ambiente interno, para a formulação de estratégias. Permite-se identificar
32
as Forças e Fraquezas da empresa, extrapolando então Oportunidades e Ameaças
externas para a mesma.
Os estudos dos pontos fortes e fracos da organização são realizados através da
análise das áreas funcionais de uma organização (produção, marketing, recursos
humanos e finanças), e a comparação do desempenho destas áreas com empresas de
destaque (prática conhecida como benchmarking).
Podem-se usar alguns métodos para identificar as forças e fraquezas como:
entrevistas; questionários; painéis; seminários; caixa de sugestão; comitês; etc.
O benchmarking é a técnica por meio da qual a organização compara seu
desempenho com o de outra. Benchmarking é continuo processo de observação,
pesquisa que permite a comparar e identificar as melhores ações e adaptá-la para
alcançar vantagem competitiva (MAXIMIANO, 2006).
5.2.6 Definição de objetivos e estratégias
O objetivo diz respeito dos resultados que a organização quer atingir, qual o alvo a
tingir, onde quer chegar.
Após ter o conhecimento dos ambientes interno e externo, define-se os objetivos,
essa definição é de extrema importancia na adminstração, serve para orintar a ação da
empresa.
A estratégia será traçada a partir da definição dos objetivos, e no encadeamento
identificar e aplicar uma sequencia de estratégias na organização
5.2.7. Implementação da estratégia
Visto que foram determinados os objetivos e estratégias chega o momento de
por em pratica e desenvolver a estratégia.
Por melhor que seja a intenção se os planos não forem bem trabalhados na sua
implantação, todo o trabalho será descartado.
5.2.8. Monitoramento e controle
33
Segundo MAXIMIANO (2006), o monitoramento “consiste em acompanhar e
avaliar a execução da estratégia”. O monitoramento deve ser realizado com base nos
mesmos indicadores utilizados na hora de se elaborar o planejamento estratégico.
Monitorar e controlar é uma etapa de suma importância, e muitas vezes não recebe a
adequada atenção, essas atitudes leva a alcançar os resultados desejados; é acompanhar,
observar o desenvolvimento da estratégia, registrar o projeto.
Controlar é uma ação corretiva, tomar decisões para corrigir os desvios da execução
dos projetos planejados.
Embora muitas vezes estas etapas não sejam levadas em consideração, a etapa do
monitoramento e controle é essencial.
5.2.9. Marketing
Marketing é usado para identificar o produto ou serviços, que atrai os consumidores,
e a estratégia que ira utilizar para tornar-se conhecido, vendas, comunicação e no
desenvolvimento do negócio. Identifica a necessidade e cria a oportunidade.
No meio empresarial o marketing é tão notório e perceptível que passa a ser adotado
em outros setores da atividade humana, por exemplo: o governo, as organizações civis,
entidades religiosas e partidos políticos usam as estratégias de marketing adaptando a
suas realidades e necessidades. Encontram-se hoje em dia marketing praticamente em
todas as áreas.
A contribuição do marketing é tão visível que Cobra (1986), diz:
"Desde que acordamos até o momento em que dormimos, todas as nossas ações são permeadas pelo
marketing. O consumo do sabonete na higiene pessoal, ao lado da pasta dental, ou mesmo do papel
higiênico, é influenciado por alguma promoção no ponto de venda ou por um comercial na televisão. A
lâmina de barbear, o creme de barbear, a loção pós-barba e o desodorante têm seu uso estimulado por
algum apelo persuasivo. A manteiga ou a margarina, o café solúvel ou o de coador, o leite, tudo passa
pela sedução de compra de algum elemento de marketing."
O marketing abrange as questões financeiras, desenvolverem relacionamentos
lucrativos para ambas as partes.
34
Finalidade do marketing é criar valor e satisfação no cliente, gerindo
relacionamentos lucrativos para ambas as partes.
Atualmente o cliente é mais exigente e consciente, ele tem o poder de escolha de
produtos e serviços em suas mãos, mudou-se da teoria de forçar a venda para a forma de
satisfazer o cliente.
Para Kotler (2000, p.183) apenas se produz o que o consumidor deseja para
satisfazer suas necessidades.
"O ponto de partida para o estudo do marketing reside nas necessidades e desejos humanos. A
humanidade precisa de comida, ar, água, roupa e abrigo para sobreviver Além disso, as pessoas desejam
recreação, educação e outros serviços. Marketing é a atividade humana dirigida para a satisfação das
necessidades e desejos, através dos processos de troca."
Empresa pequena ou de grande porte não sobrevive sem marketing. Conforme a
definição American Marketing Association, marketing é o processo de planejar e
executar a concepção, a determinação do preço, a promoção e a distribuição de idéias,
bens e serviços para criar trocas que satisfaçam metas individuais e organizacionais
(KOTLER, 2000).
No designo dessa definição o marketing é um facilitador de trocas para satisfazer
os envolvidos, fornecendo lucro para e empresa e prover as necessidades e desejos dos
consumidores.
O cliente exigente escolhe produtos e serviços de qualidade, atendimento
diferenciado, informações, serviços pós-vendas eficiente. Para tal procedimento, ao lado
de tecnologia, processo de trabalho cada vez mais moderno é necessário mão de obra
especializada e em número suficiente para atender de maneira satisfatória a demanda.
Gerente de marketing exerce atividade desde o estudo de mercado, a definição
de uma estratégia, publicidade, vendas e assistência pós-venda. Ele deve ser um guia e
liderar os outros departamentos no desenvolvimento, produção, execução e suprimentos
dos produtos ou serviços para o seu cliente. A filosofia de marketing necessita ser
possuída por todos dentro da organização, isso é fundamental ao bom desempenho e
obtenção lucro. Outros setores podem e devem comunicar opiniões, idéias,
conhecimentos, necessidades e desejos por eles detectados com os clientes. O alto
35
escalão administrativo da empresa deve estimular e envolver esta participação dos
colaboradores.
Todo contato com o cliente, por meio de publicidade, pessoal ou por outro
instrumento deve transmitir uma única proposição, a de que o cliente encontrará no
produto final o proposto pelo marketing.
A ação de marketing é coordenada através de um plano de estratégia de
marketing.
5.2.9.1 Plano de Marketing
As empresas vivem em constantes mudanças, lutam para melhorar sua posição no
mercado e se diferenciar de seus concorrentes, marketing é uma ferramenta de
comunicação fundamental para as empresas, por proporcionar fomentação de novos
clientes e a prática de um relacionamento mais ativo com o cliente final.
Segundo Kotler (2000), plano de marketing é um registro dos objetivos, fatos e ações
relacionados ao marketing da empresa, pode iniciar com as oportunidades do mercado e
obter lucros dessas oportunidades. Segue uma linha estruturada: definição da missão;
análise de oportunidade e ameaças; análise dos pontos fortes e fracos; formulação de
metas; formulação de estratégias; formulação de programas; implementação; feedback e
controle.
Com o plano de marketing seguindo esses procedimentos descritos acima, um
modelo deve começar sempre pela visão geral. Um exemplo de modelo de plano de
marketing simples e adaptável a vários tipos de negócio seria como se segue:
1- visão geral dos negócios;
2- análise de mercado (tendências/segmentos/ alvos/ oportunidades);
3- análise da concorrência (pontos fortes, pontos fracos);
4- análise do produto (pontos fortes, pontos fracos);
5- análise de riscos;
6- metas de vendas;
7- estratégias de posicionamento, produto, preço, distribuição, comunicação e
propaganda;
8- plano de ação: mídia/orçamento/programação/ atribuições;
9- avaliação de resultados (PORTAL PLANO DE MARKETING, 2011).
36
Práticas como estudar o mercado e os clientes determinam o melhor modo de atingilos. Para isso é preciso ouvir, entender e atender o cliente interno e externo, este
trabalho deve sempre ser condizente com a visão e missão da empresa. O próximo passo
é pensar na força de vendas.
5.2.10. Força de vendas
5.2.10.1 Venda eficaz
Os representantes de vendas devem trabalhar totalmente ao plano de marketing
visando quantidade de clientes atendidos e metas de vendas do produto.
A força de venda precisa conhecer as características dos seus produtos.
Certamente os produtos têm características que interessam para o cliente, se essas
características não se transformarem em benefícios para os clientes ela tornará apenas
uma característica (MARTINS, 2011)
O sucesso de uma venda está baseado sobretudo no processo de treinamento e
não só no conhecimento intuitivo do vendedor.
Kotler e Keller (2006) propõe seis etapas para uma venda eficaz.
1. Prospecção e qualificação: identificação e qualificação dos clientes potenciais;
2. Pré-abordagem: coleta de informações sobre o potencial cliente e decisão sobre a
melhor abordagem;
3. Apresentação e demonstração: contato com o potencial cliente e apresentação
completa do produto, incluindo suas características, diferenciais e pontos fortes;
4. Superação de objeções: ouvir e entender as necessidades do potencial cliente, com o
objetivo de superar as barreiras de resistência;
5. Fechamento: reconhecer os sinais emitidos pelo cliente e iniciar o fechamento de uma
venda;
6. Acompanhamento e manutenção: são procedimentos necessários para assegurar a
satisfação do cliente e a recompra do produto.
5.2.10.2 Estratégias para as forças de venda
37
Kotler (2000, p. 64), afirma que a empresa deve direcionar os vendedores
estrategicamente.
“As empresas podem desenvolver estrategicamente as forças de vendas de modo que possam visitar os
cliente, certos , no momento certo e da maneira certa.Os vendedores trabalham com clientes de diversas
maneiras:
Vendedor para comprador: um vendedor entra em contato pessoalmente ou por telefone com um cliente,
atual ou potencial.
Vendedor para grupo de compradores: um vendedor procura conhecer o maior número possível de
membros do grupo de compradores.
Equipe de vendas para grupo de compradores: uma equipe de vendas da empresa trabalha em contato
direto com os membros do grupo de compradores do cliente.
Reunião de vendas: o vendedor organiza uma reunião entre profissionais da empresa e clientes potenciais,
para discutir problemas ou oportunidades importantes.
Seminários de vendas: uma equipe da empresa realiza um seminário para a empresa-cliente,apresentando
as últimas novidades do setor.”
5.2.10.3 Número de vendedores
Kotler e Keller (2006), diz que quando estabelecida a quantidade de clientes
desejada a empresa pode usar uma abordagem de carga de trabalho para definir o
tamanho da força de vendas, seguindo as etapas propostas:
1. Os clientes são agrupados por tamanho, conforme o volume anual de vendas;
2. O número anual de visitas desejável para cada conta é estabelecido para cada classe;
3. O número de contas em cada grupo classificado por tamanho é multiplicado pela
frequência de visitas correspondente e, assim, obtém-se a carga de trabalho total para o
país, em visitas de vendas por ano;
4. Determina-se o número médio de visitas por ano que um vendedor pode fazer;
5. Determina-se o número de vendedores necessários mediante a divisão do número
total de visitas anuais necessárias pela média anual de visitas feitas por um vendedor.
5.2.10.4 Motivação e Remuneração
Quanto mais o vendedor for motivado, maior será o seu esforço para vender, seu
desempenho será melhor, isso traz maiores recompensas, que gera mais prazer em
exercer a função, e quanto maior satisfação reforça-se a motivação.
Criar um plano de motivação, que incentive melhores resultados envolve: cota de
venda, programa de pontos, prêmios e reuniões semanais, remuneração.
38
Kotler (2006) alega que, para atrair vendedores de alta qualidade, a empresa
deve ter uma política de remuneração atraente. É fato que os vendedores preferem ter
uma renda regular e também recompensas por desempenho. Podem-se destacar quatro
formas de remuneração, que podem ser combinadas com a finalidade de criar planos
mais atrativos.
• Quantia fixa: salário mensal que visa dar estabilidade de renda ao vendedor;
• Quantia variável: comissões, bonificações e premiações que visam estimular e
recompensar os esforços do vendedor;
• Ajuda de custo: verba destinada a cobrir despesas de transporte, alimentação,
hospedagem e diversão;
• Benefícios: férias remuneradas, seguros em geral, planos de saúde, pensões e outras
vantagens que proporcionam segurança e satisfação no trabalho.
Vendedor um elo entre empresa-cliente, ora representa a empresa para o cliente,
ora representa os desejos e necessidades do cliente para a empresa.
“Os vendedores servem de elo pessoal da empresa com os clientes. O profissional de vendas é a empresa
para muitos dos clientes dela. É ele que traz as tão necessárias informações sobre o cliente. Por isso, a
empresa precisa considerar cuidadosamente alguns pontos na configuração da força de vendas –
especialmente o desenvolvimento de objetivos, estratégias, estrutura, tamanho e remuneração.”
(KOTLER 2000, p. 638)
39
Capítulo 6
6.Conclusão
O estagio foi desenvolvido na empresa Domingos J. Pavan e Cia Ltda. empresa
que vem crescendo continuamente e se tornando cada vez mais importante
economicamente na região de Capivari. O estágio supervisionado é a manifestação do
aprendizado acadêmico, fora da instituição de ensino, completando a teoria e a prática,
contribuindo para uma análise dos pontos fortes e fracos da empresa e propondo
melhorias para a empresa. Torna possível o acesso da realidade cotidiana da
organização, através da observação e vivência. Neste espaço ofertado pela empresa foi
possível a troca de experiência o que fará que o estagiário se torne mais preparado para
trabalhar com a complexidade do dia a dia.
No estágio supervisionado foram desenvolvidos os seguintes capítulos:
Capítulo 1 tem-se uma abordagem sobre característica da empresa, identificação do
estagiário, identificação da empresa, histórico da empresa, principais produtos e
serviços oferecidos, as tendências futuras do setor, a importância do setor na economia,
organograma geral da organização demonstrando qual a estrutura hierárquica.
Capítulo 2 analisa-se a organização, a missão, visão, valores, política da empresa, o
setor econômico, segmento de mercado, concorrentes, fornecedores e a tecnologia usada
pela organização.
Capitulo 3 examina-se o organograma geral da empresa, componentes de cada área
podem ser observados, e a relação entre o demais departamento. E de como é feita a
distribuição física através de um layout.
Capítulo 4 são expostos as atividades de desenvolvimento na área de vendas,
treinamento dos representantes de venda, contato com o cliente, processo de execução
de campanhas e eventos.
Capitulo 5 são diagnosticados os principais problemas ou dificuldades que o
departamento encontra e são sugeridas algumas melhorias com teorias pertinentes ao
assunto.
40
Com o mercado cada vez mais competitivo, é necessário ter vantagem competitiva e o
plano de marketing é fundamental para a sobrevivência da empresa, a boa comunicação
entre os setores, colaboradores bem treinados, são estratégias que refletem e encantam o
cliente tanto interno como externo.
41
Domingos J. Pavan & Cia.
Cia. Ltda
Estrada Velha Capivari – Usina Santa Cruz – Km 2, CEP.:13360-000 – Capivari_SP
CNPJ : 46.368.577/0001-51 – I. E.: 253.001.077.110
Fones(19) – 3491-1739 / 3491-4706
E-mail – [email protected] - www.capivariana.com.br
AVALIAÇÃO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO
(Preenchido pelo Aluno)
Nome do Aluno: Luzia Bonagurio Peressim
Empresa em que efetuou o Estágio: Domingos J. Pavan & Cia. Ltda.
Área em que efetuou o Estágio: Marketing
Início do Estágio: 28/02/2011
Término do Estagio: 31/102011
Total de meses: 08 meses.
Total de Horas: 300 horas
QUESTÕES
Sim Não
Objetivando sua ambientação houve Apresentação aos demais funcionários ?
X
Durante o estágio desenvolveu entrevistas com gerências ?
X
Procedeu visitas às instalações ?
X
Participou de reuniões para exposições de atividades, organização e produtos da empresa ?
X
Desenvolveu tarefas especificas ?
X
Encontrou dificuldades na sua execução ?
X
Caso tenha respondido afirmativamente a questão acima, como resolveu suas dificuldades ?
Contou com assistência de supervisor ?
X
Desenvolveu relatórios de estágio ?
X
Apresentou a empresa seus(s) relatórios ?
X
_____________________
Luzia Bonagurio Peressim
42
Domingos J. Pavan & Cia.
Cia. Ltda
Estrada Velha Capivari – Usina Santa Cruz – Km 2, CEP.:13360-000 – Capivari_SP
CNPJ : 46.368.577/0001-51 – I. E.: 253.001.077.110
Fones(19) – 3491-1739 / 3491-4706
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AVALIAÇÃO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO
(preenchido pelo supervisor na empresa)
Empresa: Luzia Bonagurio Peressim.
Ramo de Atividade: Transporte, beneficiamento, empacotamento e comercialização de cereais
Área onde se Realizou o Estágio: Marketing.
Nome do Supervisor: José Roberto Pavan.
Nome do Estagiário: Luzia Bonagurio Peressim.
Período de Realização do Estágio: de 28/02/2011 a 31/10/2011
Total de Horas : 300 horas
Jornada :
Integral (
)
Parcial ( X )
1. Favor assinalar com um X as atividades efetivamente desenvolvidas pelo
estagiário
Planejamento
Pesquisas
Organiz., Métodos e Sistemas
Laboratório
Desenvolv. de Processos
Desenvolv. de Produtos
Desenvolv. de Serviços
Projetos Técnicos
Controle de Qualidade
Manutenção
Produção
Suprimentos
X Comercialização
Compras
X Auditoria
Finanças
Custos
Distribuição
Controladoria
Estatística
Administração de Pessoal
Jurídico
Contabilidade
Almoxarifado
Benefícios
Encargos
Processamento de Dados
X
Outras:
______________________________________________________________________
___
2. O nível de preparo profissional do estagiário foi :
Ótimo ( X
)
Bom (
)
Regular (
)
Observações que a empresa julga conveniente :
______________________________________________________________________
___
43
3.Com referência ao nível de integração entre o estagiário e a empresa, assinalar :
Houve treinamento para adaptação ?
Sim (X )
Não (
)
Houve adaptação espontânea ?
Sim (X)
Não (
)
O relacionamento do estagiário com o supervisor foi:
Bom (X )
Regular (
)
Ruim (
)
)
Ruim (
)
O relacionamento do estagiário com os colegas foi :
Bom (X)
Regular (
Observações que a empresa julga convenientes:
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______
4. Com referência ao aproveitamento do estágio pelo estagiário, assinalar :
Aprendizagem obtida
Boa ( X )
Regular (
) Ruim (
)
Interesse demonstrado
Bom ( X ) Regular (
) Ruim (
)
Autonomia
Boa (
X ) Regular (
) Ruim (
)
Criatividade
Boa ( X ) Regular (
) Ruim (
)
Envolvimento
Bom ( X ) Regular (
) Ruim (
)
5. No que se refere à utilidade do estágio, favor assinalar :
Utilidade do estágio para a empresa foi :
Muito Significativa (
X ) Parcial (
) Pouco Expressiva (
)
) Pouco Expressiva (
)
Utilidade do estágio para o aluno estagiário, foi :
Muito Significativa (
X ) Parcial (
Sugestões da Empresa:
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______
_________________
Data : 31/10/2011
José Roberto Pavan
44
Domingos J. Pavan & Cia.
Cia. Ltda
Estrada Velha Capivari – Usina Santa Cruz – Km 2, CEP.:13360-000 – Capivari_SP
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FICHA DE ESTÁGIO
CURSO
Administração de Empresas
Portaria / Decreto
Decreto
Nome do Aluno: Luzia Bonagurio Peressim
Curso: Administração
Nome da Empresa :
Domingos J. Pavan & Cia. Ltda
Área Onde se Realizou o Estágio :
Natureza do Estágio:
( ) com vínculo empregatício
( X ) sem vínculo empregatício
( ) autônomo
Estágio com Início em 28/02/ 2011 Término 31/10/ 2011 Total de Horas:
Obs.: período mínimo do Estágio Supervisionado: 300 (trezentas) horas.
Supervisor do Estágio na Empresa :
Nome
Assinatura e Carimbo
José Roberto Pavan
Professor Orientador: Jorge José Elias
Coordenador do Estágio na Faculdade: Marco Antonio Armelin
Relatório entregue em
Autoridade que o recebeu:
____/____/____
45
Domingos J. Pavan & Cia.
Cia. Ltda
Estrada Velha Capivari – Usina Santa Cruz – Km 2, CEP.:13360-000 – Capivari_SP
CNPJ : 46.368.577/0001-51 – I. E.: 253.001.077.110
Fones(19) – 3491-1739 / 3491-4706
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À:
Coordenadoria de Estágio Supervisionado do Curso de Administração da FACECAPFaculdade Cenecista de Capivari-SP.
RELATÓRIO DE ACOMPANHAMENTO DE ATIVIDADES
Organização / Empresa : Domingos J. Pavan & Cia. Ltda
Nome do Supervisor(a) : José Roberto Pavan
Área : Marketing
Período: 28/02/2011 a 31/10/2011
Total de Horas no Período : 300hs
Estagiário(a) :Luzia Bonagurio Peressim
AVALIAÇÃO A SER PREENCHIDA PELO SUPERVISOR DO ESTÁGIO NA EMPRESA
Aspectos Considerados
01
1.
2.
3.
4.
5.
04
Pontuação
05
06
07
08
09
10
X
Qualidade do trabalho dentro de um padrão de desempenho
aceitável.
Disposição para atender
X
8.
9.
Responsabilidade e zelo pelo bens da Empresa
7.
03
Conhecimento demonstrado no desenvolvimento das
atividades programadas.
Cumprimento das atividades programadas
Disposição para atender prontamente as solicitações
(cooperação)
Iniciativa na solução de problemas (independente do
supervisor)
Capacidade de sugerir, projetar ou executar inovações ou
modificações na Empresa.
Assiduidade e pontualidade no cumprimento de horários.
6.
02
X
X
X
X
X
X
X
10. Disciplina quanto as normas e regulamentos internos
X
11. Facilidade de contatos e interação no ambiente de trabalho
X
12. Desenvolvimento do Plano de Estágio
X
José Roberto Pavan
Carimbo da Empresa
Recebido em
José Jorge Elias
46
7. Referências Bibliográficas
BEEFPOINT. Estudo confirma recorde na produção de grãos. 2011. Disponível em:
<http://www.beefpoint.com.br/cadeia-produtiva/giro-do-boi/estudo-confirma-recordena-producao-de-graos-73790n.aspx>. Acessado em: 20/09/2011.
CHIAVENATO, I. Introdução à Teoria Geral da Administração. 6. ed. Rio de
Janeiro: Campus, 2000.
CHIAVENATO, I.; SAPIRO, A. Planejamento Estratégico – Fundamentos e
aplicações: da intenção aos resultados. Rio de Janeiro: Elsevier, 2004.
COBRA, Marcos Henrique Nogueira. Marketing Essencial:Conceitos, Estratégias e
Controle. São Paulo: Atlas, 1986.
CYRILLO, D.C., SAES, M.S., BRAGA, M.B. Tendências do consumo de alimentos e
o Plano Real: uma avaliação para a Grande São Paulo. 2003. Disponível em:
<http://www.ipea.gov.br/pub/ppp/ppp16/parte5.doc>. Acessado em: 16/08/2011.
DRUCKER, Peter. Introdução à administração. São Paulo: Thomson Pioneira, 2002.
FLEURY, Paulo Fernando. Conceito de Logística Integrada e Supply Chain
Management. São Paulo: Editora Atlas, CEL (Centro de Estudos em Logística).
Logística Empresarial. 2000.
FONTE DO SABER. Ambiente externo e tipos de sistema. Disponível em:
<http://www.fontedosaber.com/administracao/ambiente-externo-e-tipos-desistemas.html>. Acessado em: 04/11/2011.
KAGEYAMA, A. O Novo Padrão Agrícola Brasileiro: do Complexo Rural aos
Complexos Agroindustriais. Campinas, 1996.
KEEDI, S.; MENDONÇA, P.C.C. Transportes e Seguros no Comércio Exterior.
2000. Disponível em:
<http://www4.ifes.com.br/biblioteca/repbib/000000/00000087.pdf >. Acessado em
21/09/2011.
KOTLER, P. Administração de marketing. 10 ed. São Paulo: Prentice Hall, 2000.
KOTLER, P.; KELLER, K. L. Administração de Marketing. Trad. Mônica
Rosenberg, Brasil Ramos Fernandes, Cláudia Freire. 12. ed. São Paulo: Prentice Hall,
2006.
LACOMBE, F.J.M.; Heilborn, G.L.J. Administração: princípios e tendências. 1.ed.
São Paulo: Saraiva, 2003.
LEVITT, J. Miopia de marketing. Harvard Business Review, 1990.
47
MARTINS C., 2011. Criação em marketing. Disponível em:
<www.carlosmartins.com.br>. Acessado em 07/10/2011.
MAXIMIANO, A.C.A. Teoria Geral da Administração. São Paulo; Atlas, 2006.
MAXIMIANO, A.C.A. Teoria geral da administração: da revolução urbana a
revolução digital. 5. ed. – São Paulo: Atlas, 2005.
MING, C. Somos 7 bilhões. 2011. Dísponível em: <http://blogs.estadao.com.br/celsoming/2011/10/29/somos-7-bilhoes/ > Acessado em: 03/11/2011.
OLIVEIRA, D.P.R. Introdução à administração: teoria e prática. São Paulo: Atlas,
2009.
OLIVEIRA, D.P.R. Planejamento Estratégico. 15ª ed. São Paulo: Atlas, 2001.
OLIVEIRA, Djalma de Pinho Rebouças de. Planejamento Estratégico: Conceitos,
Metodologias e Práticas. ed. 22, São Paulo: Atlas, 2005.
PORTAL PLANO DE MARKETING. 2011. Disponível em:
<http://www.planomarketing.org/>. Acessado em: 04/11/2011.
PORTER, M. Como forças competitivas moldam a estratégia. Harvard Business
Review, 1979.
SILVA, W.L.A. Agronegócio Brasileiro: Uma oportunidade de negócio. 2004.
Disponível em: < http://www.geomundo.com.br/geografia-30105.htm>. Acessado em:
06/10/2011.
48
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