sistema endocrino I e exercicio

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UNIVERSIDADE GAMA FILHO – UGF
Indicações do exercício físico
ADAPTAÇÕES ENDÓCRINAS
AGUDAS E CRÔNICAS AO
EXERCÍCIO FÍSICO
Prof. Ms. CLAUDIO ASSUMPÇ
ASSUMPÇÃO
Prof. Ms. Drnd.
Drnd. CHRISTIANO BERTOLDO URTADO
ESTÉTICA
ESTÉTICA
Padrões e Referenciais & Esté
Estéticos
Variam com a Cultura e com Tempo
HIPERTROFIA
MUSCULAR
1
PREPARAÇÃO FÍSICA
PROFILAXIA
Quase tudo
tem solução!!!
Nem sempre dá certo!!!
2
REABILITAÇÃO
COMPETIÇÃO
DIRECIONAMENTOS DA AULA
DIRECIONAMENTOS DA AULA
Durante
o
exercí
o
exercício,
organismo se depara com
enormes
demandas
que
acarretam muitas alteraç
alterações
fisioló
fisiológicas.
ADAPTAÇÃO
Capacidade funcional que permite a integraç
integração
entre fatores gené
genéticos e do meio ambiente,
resultando em fenômenos previsí
previsíveis, segundo
crité
critérios pré
pré estabelecidos para a intensidade,
freqü
freqüência, duraç
duração e super compensaç
compensação
Os subprodutos metabó
ólicos que devem
metab
metabólicos
ser eliminados freqü
üentemente começ
çam a
freq
come
freqüentemente
começam
se acumular.
Ocorre transferência de áágua
gua entre os
compartimentos lí
íquidos e sua perda
llíquidos
atravé
és da transpiraç
ção.
atrav
transpira
através
transpiração.
ADAPTAÇÃO HUMANA
AGUDA
Ocorre no momento da atividade,
causando modificaç
modificações transitó
transitórias
CRÔNICA
Ocorre a longo prazo em funç
função
das caracterí
características fisioló
fisiológicas
3
CONCEITOS BÁSICOS
Hormônios têm funç
função reprodutora
(Ciclo menstrual, ovulaç
ovulação,
espermatogênese, lactaç
lactação, gravidez)
Crescimento e Desenvolvimento
DIRECIONAMENTOS DA AULA
Sabendo que a homeostase deve ser
mantida para que se sobreviva.
(Caracterí
(Características sexuais secundá
secundárias)
Manutenç
Manutenção ambiente interno
quanto + INTENSO o exercício
(Lí
(Líquido extra celular, PA, equilí
equilíbrio
eletrolí
eletrolítico, íons plasma (Ca
(Ca+2), manutenç
manutenção
depó
depósitos de energia)
Fluxo de energia
(Produç
(Produção de calor, consumo energia)
Comportamento
(Ingestão de alimentos, água, humor)
Mais difícil se torna a manutenção
SISTEMA NEUROENDÓ
ÓCRINO x EXERCÍ
ÍCIO
NEUROEND
EXERC
NEUROENDÓCRINO
EXERCÍCIO
SISTEMA
NERVOSO
S. NERVOSO
SISTEMA
ENDÓ
ENDÓCRINO
FUNÇ
FUNÇÕES
CORPORAIS
S. Endócrino
S. NERVOSO
S. Endócrino
AGE RAPIDAMENTE
EFEITOS LOCALIZADOS
E DE CURTA DURAÇÃO
AGE MAIS LENTAMENTE
EFEITOS GERAIS E
DE LONGA DURAÇÃO
ENDÓ
ÓCRINO:
SISTEMA END
VISÃO GERAL
Os sistemas nervoso e endócrino trabalham conjuntamente
para iniciar e controlar o movimento e todos os processos
fisiológicos que o movimento envolve
Hipotá
Hipotálamo
Glândula pineal
Glândula hipó
hipófise
Glândula paratireó
paratireóide
Glândula tireó
tireóide
Timo
Fígado
Glândula adrenal
Rins
Pâncreas
Ová
Ovário (no sexo feminino)
Placenta (na gravidez)
Testí
Testículos (no sexo masculino)
4
ENDÓ
ÓCRINO
SISTEMA END
HORMÔNIOS
Transportados
células-alvo
específicas
CONCENTRAÇ
CONCENTRAÇÃO PLASMÁ
PLASMÁTICA
DOS HORMÔNIOS
O efeito que um HO exerce sobre um tecido está
está
diretamente relacionado com a concentraç
ção do
concentra
concentração
hormônio no plasma e o nú
úmero de receptores
n
número
ativos com os quais ele pode se ligar.
CONCENTRAÇ
ÇÃO PLASMÁ
ÁTICA DEPENDE:
CONCENTRA
PLASM
CONCENTRAÇÃO
PLASMÁTICA
Controle da Secreç
ção Hormonal;
Secre
Secreção
Taxa do metabolismo ou da excreç
ção do HO;
excre
Taxa
excreção
Quantidade de proteí
ínas de transporte (p/ alguns HO) e
prote
Quantidade
proteínas
Alteraç
ções do volume plasmá
ático.
Altera
plasm
Alterações
plasmático.
CONTROLE DA SECREÇ
SECREÇÃO HORMONAL
Concentração plasmá
plasmática
Concentraç
Concentração Concentraç
de aminoá
aminoácidos
plasmá
plasmática
de glicose
+
+
Neurônios
Insulina
PÂNCREAS
simpá
simpáticos
+
+/+/Neurônios
parassimpá
parassimpáticos Adrenalina
plasmá
plasmática Outros hormônios
Magnitude do impulso do inibidor versus
estimulador determina a secreção de insulina.
DOW REGULATION
Regulaç
Regulação descendente
UP REGULATION
Regulaç
Regulação ascendente
MECANISMOS DE AÇÃO HO
SATURAÇÃO:
Situaç
Situação na qual quantidade de
HORMÔNIO é tão elevada que todos
os receptores se ligam a ele.
Modificam a atividade HORMONAL
A alteração do transporte da membrana;
A estimulação do DNA no núcleo para
iniciar a síntese de uma proteína específica;
A ativação de proteínas especiais nas
células por “segundos mensageiros”.
A ação depende da natureza do HO
5
HORMÔNIOS
ESTERÓIDES
ESTIMULAÇÃO DO
DNA DO NÚCLEO
PROLIFERAÇÃO CELULAR
PROLIFERAÇÃO CELULAR
Sinais extracelulares (fatores de
crescimento, hormônios e mitó
mitógenos)
Importante papel - proliferaç
proliferação, desenvolvimento,
diferenciaç
diferenciação e sobrevivência celular
Fatores de
crescimento
Receptores especí
específicos
Talapatra e Thompson, 2001
Citoplasma
Núcleo
Célulalula-alvo
Cromatina
Hormônios
esteró
esteróides:
testosterona,
estró
estrógeno e
cortisol
Receptores
nucleares
Influenciam o crescimento
e diferenciaç
diferenciação celular
penetrando na membrana
Diferentes mecanismos
de regulaç
regulação gênica
Martinez Arias e Steward, 2002
Essas proteínas podem ser:
DNA
Receptor
A
ção
Ação
Intracelular da
testosterona
H
Receptor
TRANSCRIÇ
ÇÃO
TRANSCRI
TRANSCRIÇÃO
RNAm
H
RNAm
Sangue
Receptor
Proté
Protéico
citoplasmá
citoplasmático
Proteí
Proteína de
transporte
H
TRADUÇ
ÇÃO
TRADU
TRADUÇÃO
H
Proteí
Proteínas estruturais que serão utilizadas
Proteínas
no processo de crescimento e reparaç
ção
repara
reparação
tecidual;
Síntese proté
protéica
+
H
Enzimas que podem exercer numerosos
efeitos sobre os processos celulares;
Resposta do hormônio esteró
esteróide
Proteí
Proteínas reguladoras que podem alterar a
Proteínas
funç
ção enzimá
ática
fun
enzim
função
enzimática
6
MEMBRANA CELULAR
MEMBRANA BIOLÓGICA
Proteí
Proteínas
Lipí
Lipídios
HO NÃO-ESTERÓIDES
MECANISMOS DE AÇÃO
HORMONAL
NÃO são lipossolúveis e não conseguem
atravessar as membranas
MODIFICAM A ATIVIDADE HORMONAL
Alteração do transporte da membrana;
HO protéicos
ou peptídico
HO derivados
de aminoácidos
Tireóide (tiroxina e triiodotironina)
medula adrenal (adrenalina e noradrenalina)
Estimulação do DNA no núcleo para
iniciar a síntese de uma proteína específica;
Ativação de proteínas especiais nas
células por “segundos mensageiros”.
Ação depende da natureza do HO
TRANSPORTE
GLUT4DE MEMBRANA
Glicose
Insulina
Hormônios NÃO-Esteróides
Glicó
ólise
Glic
Glicólise
C
élula
Célula
Balsamo e Simão, 2005
Membrana Celular
7
Complexo
receptorreceptor-ligante
Fluido
extracelular
Adenosina monofosfato ccíclico
íclico (AMP cí
íclico);
c
cíclico);
C
álcio;
Cálcio;
Membrana
Fluido
intracelular
Inositol trifosfato;
Diacilglicerol.
Diacilglicerol.
Um ligante é amplificado em
muitas molé
moléculas intracelulares
Molé
Molécula
sinalizadora
Estí
Estímulo
inicial
Fluido
extracelular
Receptor de membrana
Transduç
Transdução do sinal
por proteí
proteínas efetoras
Enzimas amplificadoras
A ativo
A ativo
Canal
iônico
alteram
Segundos mensageiros
B ativo
Proteí
Proteínas cinases
Aumento do
Ca+2 intracelular
Proteí
Proteínas fosforiladas
Proteí
Proteínas ligadas
ao cá
cálcio
B ativo
C ativo
Resposta celular
C ativo
Substrato
Produto
Receptores de
hormônios peptí
peptídicos
FOSFATIDILINOSITOL
FOSFATIDILINOSITOL
TC
EA
Abre o
canal iônico
TC = Tirosina
cinase
EA = Enzima
amplificadora
Sistema de
segundo
mensageiro
Fosforilam
Proteí
Proteínas
Resposta celular
8
Segundos mensageiros
FOSFATIDILINOSITOL
FOSFATIDILINOSITOL
CAFEÍNA
CAFEÍNA
Hipotá
Hipotálamo (CI1)
Hormônio tró
trófico (H1)
Adenohipó
Adenohipófise (CI2)
HORMÔNIOS:
REGULAÇÃO E AÇÃO
Hormônio tró
trófico (H2)
Glândula endó
endócrina (CI3)
LEGENDA
Centro de integraç
integração
Via eferente
Hormônio (H3)
TecidoTecido-alvo
Efetor
Resposta do tecido
Baixa [Ca
[Ca+2] no plasma
Estí
Estímulo
Receptor e centro
de integraç
integração
Retroalimentaç
Retroalimentação negativa
Célula da
paratireó
paratireóide
LEGENDA
Resposta
Ingestão de uma refeiç
refeição
Distensão do receptor
no trato digestó
digestório
Neurônio aferente
Hormônio da paratireó
paratireóide
SNC
Neurônio eferente
Via eferente
Efetor
Resposta tecidual
Resposta sistêmica
Reabsorç
Reabsorção óssea
glicose
no sangue
Pâncreas
Insulina
Ossos e
rins
Reabsorç
Reabsorção
de cá
cálcio
nos rins
Produç
Produção de calcitrol
Leva a absorç
absorção
Intestinal de Ca+2
[Ca+2] no plasma
TecidosTecidos-alvo
Captaç
Captação e
utilizaç
utilização de glicose
LEGENDA
Estí
Estímulo
Receptor
Via aferente
Centro de integraç
integração
Via eferente
Efetor
Resposta tecidual
Resposta sistêmica
glicose sangüí
nea
sangüínea
9
ANATOMIA DA GLÂNDULA HIPÓ
HIPÓFISE
Hipotá
Hipotálamo
Infundí
Infundíbulo
Neurohipó
Neurohipófise
Osso esfenó
esfenóide
Adenohipó
Adenohipófise
Hormônios da ADENO-HIPÓFISE (hipófise
anterior) são produzidos e liberados sob
ação dos hormônios (fatores) hipotalâmicos
Hormônios da NEURONEURO-HIPÓ
HIPÓFISE (hipó
(hipófise
posterior) são produzidos no hipotá
hipotálamo,
armazenados na neuroneuro-hipó
hipófise e liberados
pela aç
ação de potenciais de aç
ação.
Neurônios sintetizadores de
hormônios da neurohipó
neurohipófise
Hipotá
Hipotálamo
Neurônios sintetizadores
de hormônios tró
tróficos
Arté
Artéria
Hipotá
Hipotálamo
O hormônio é produzido no
corpo celular do neurônio
Hormônios
hipotalâmicos
e hipofisá
hipofisários
Síntese,
armazenamento
e liberaç
liberação dos
hormônios na
neurohipó
neurohipófise
Leitos de capilares
Células
endó
endócrinas
Vasos portais
Arté
Artéria
Vesí
Vesículas contendo o hormônio
são armazenadas na neurohipó
neurohipófise
Terminais axônicos dos
neurônios hipotalâmicos
NEUROHIPÓ
NEUROHIPÓFISE
NEUROHIPÓ
NEUROHIPÓFISE
Veia
ADENOHIPÓFISE
Veias ADENOHIPÓ
Veia
Os hormônios são
liberados no sangue
10
HORMÔNIOS DA HIPÓFISE
POSTERIOR
HORMÔNIOS DA
HIPÓFISE POSTERIOR
Hormônio
Anti-diurético
(ADH)
ou
Vasopressina:
aumenta
a
reabsorção
renal de água (retenção hídrica) e discreta
elevação da pressão arterial (constrição).
Ocitocina:
promove contração do
miométrio (trabalho de parto) e das células
mioepiteliais das glândulas mamárias
(ejeção do leite na amamentação).
PARTO
M
ÚSCULO LISO
MÚSCULO
+
+
EJEÇ
ÇÃO DO
EJE
EJEÇÃO
LEITE
OCITOCINA
Transpiraç
ção excessiva
Transpira
Transpiração
excessiva
Reposiç
ção inadequada H22O
Reposi
Reposição
Osmolalidade
Perda
Perda de
de sangue
sangue
Plasmá
ática elevada
Plasm
Plasmática
HIPÓFISE
POSTERIOR
ADH
concentraç
ção de
concentra
concentração
de H
H2200
+
+
+
Osmorreceptores
hipotalâmicos
+
+
Hipófise
Hipófise
POSTERIOR
POSTERIOR
ADH
REDUZ A PERDA DE H22O
FAVORECENDO a reabsorção da H22O dos túbulos renais
de volta aos capilares para MANTER o fluído corporal
Volume
plasmá
ática
plasm
plasmática
HIPOTÁLAMO
HIPOTÁLAMO
+
+
+
+
+
Receptores
Receptores de
de estiramento
estiramento
do
do átrio
átrio esquerdo
esquerdo
Reduz a Perda de H22O
FAVORECENDO a reabsorção da H
H22O
O dos
dos túbulos
túbulos renais
renais de
de volta
volta aos
aos
capilares
capilares para
para MANTER
MANTER oo fluído
fluído corporal
corporal
11
HIPÓ
HIPÓFISE
ANTERIOR
HIPOTÁ
HIPOTÁLAMO
HORMÔNIOS HIPOTALÂMICOS E DA ADENO-HIPÓFISE
Hormônio
SISTEMA PORTA
HIPÓ
HIPÓFISE
ANTERIOR
INFUNDÍ
INFUNDÍBULO
HIPÓ
HIPÓFISE POSTERIOR
TSH
H. Liberador da
Tireó
Tireóide
Melanó
Melanócitos
H. Liberador da
GH
Osso Músculo
Glândula mamá
mamária
Tecido
adiposo
FSH
ACTH
LH
Céls Alvo da
adeno-hipófise
H. Liberador da
Prolactina
PRH
H. Inibidor da
PIH
lactotrofos
GHRH
somatotrofos
H. Adrenocor-
ACTH
ticotrófico
TRH
tireotrofos
H. estimulante
da Tireóide
H. Liberador das GnRH gonadotrofos
H. Folículo
Gonadotropinas
Estimulante
TSH
FSH
e H. Luteinizante
Ová
Ovários
LH
ICSH
Testí
Testículos
Hormônio da
adeno-hipófise
Abr.
HORMÔNIOS DA
HIPÓFISE ANTERIOR
Prolactina
PRL
H. Crescimento
GH
GHIH
1. Prolactina (PRL): promove o desenvolvimento
da mama e secreção de leite
2. Adrenocorticotropina (ACTH): promove a
secreção dos hormônios do córtex adrenal
(glicocorticóides - cortisol)
3. Hormônio Tireo-estimulante (TSH): promove a
secreção dos hormônios tireoideanos tiroxina
(T4) e triiodotironina (T3)
Luteinizante
(LH): promove a
secreção
de
estrogênios
e
(ovário)
e
de
testosterona
6. Hormônio do Crescimento (GH):
promove
o crescimento de quase todas as células/tecidos
do organismo.
Neurônios sintetizadores
de hormônios tró
tróficos
(Dopamina)
Dopamina)
PIH
Sistema portal
Adenohipó
Adenohipófise
Prolactina
Células
endó
endócrinas
(Gonadotropinas)
endó
ócrinos
Alvos end
e os hormônios
que eles secretam
4. Hormônio Folículo-estimulante (FSH): promove
o crescimento do folículo primário (ovário) e
espermatogênese (testículo).
Alvos não
endó
ócrinos
end
HORMÔNIOS DA
HIPÓFISE ANTERIOR
adenohipó
ófise Hormônios hipotalâmicos
Hormônios da adenohip
RH = hormônio liberador (release); IH = hormônio inibidor (inibitory)
5. Hormônio
ovulação
e
progesterona
(testículo).
Abr.
H.Est. Cél. Intersticiais
Prolactina
H. Liberador do
H. Crescimento
H. Inibidor do
H. Crescimento
corticotrofos
Tireotropina
HORMÔNIOS HIPOTALÂMICOS E DA ADENO-HIPÓFISE
Abr.
Hormônio da
adeno-hipófise
Gonadotrofinas
Córtex adrenal
Hormônio
Hipotalâmico
CRH
Céls Alvo da
adeno-hipófise
Corticotropina
MSH
Prolactina
Abr.
Hipotalâmico
Glândula
tireó
tireóide
Hormônios
da tireó
tireóide
Mama
Córtex
da adrenal
Fígado
SomatoSomatomedinas
Muitos
tecidos
Células endó
endócrinas
das gônadas
Para os
TecidosTecidos-alvo
Estrogênio,
Andró
Andrógeno Progesterona
Células
germinativas
das gônadas
12
É esteróide anabolizante (crescimento
tecidual) e androgênico (promotor das
características masculinas)
ou LH
Estimula a síntese protéica
Responsável p/ alterações em meninos
(adolescência)
HIPOTÁ
HIPOTÁLAMO
TESTOSTERONA
GnRH
HIPÓ
HIPÓFISE
LH
FSH
SECREÇ
SECREÇÃO DE
TESTOSTERONA
TESTOSTERONA
Maturaç
Maturação dos
espermatozó
espermatozóides
CÉLULAS DE
LEYDIG
CÉLULAS DE
SERTOLI
A TESTOSTERONA É O PRINCIPAL HORMÔNIO
SEXUAL MASCULINO PRODUZIDO PELAS
CÉLULAS DE LEYDIG DOS TESTÍ
TESTÍCULOS.
NAS MULHERES, O HORMÔNIO É LIBERADO
PRINCIPALMENTE DO CÓRTEX DA ADRENAL.
Berne et al., 2004
TESTOSTERONA
TESTOSTERONA
A TESTOSTERONA, POSSUI TANTO
AÇÕES
ANABÓ
QUANTO
ANABÓLICAS
ANDROGÊNICAS EM AMBOS OS SEXOS
PODE
DESEMPENHAR
PAPEL
INFLUENCIAR FATORES NEURAIS.
CONSIDERADA ESSENCIAL PARA O
CRESCIMENTO,
DESENVOLVIMENTO,
DIFERENCIAÇ
DIFERENCIAÇÃO SEXUAL E FUNÇ
FUNÇÃO
REPRODUTIVA.
POSSÍ
TRANSIÇ
DA
FIBRA
POSSÍVEL
TRANSIÇÃO
MUSCULAR DO TIPO II PARA PERFIS
MAIS GLICOLÍ
GLICOLÍTICOS.
Berne et al., 2004
AO
Simão 2003
13
TESTOSTERONA
ESTIMULA A SECREÇ
SECREÇÃO DO GH
AUMENTANDO A PRODUÇ
PRODUÇÃO DE IGF
QUE PODE TAMBÉ
TAMBÉM AJUDAR A
PRODUZIR VÁ
VÁRIAS PROPRIEDADES
ANABÓ
ANABÓLICAS.
Simão 2003
EFEITOS DA TESTOSTERONA SOBRE
A DESCIDA DOS TESTÍ
TESTÍCULOS
TESTOSTERONA
APESAR DA TESTOSTERONA SER CONSIDERADA UM
DOS PRINCIPAIS HORMÔNIOS ANABÓ
ÓLICOS PARA OS
ANAB
ANABÓLICOS
HOMENS, ESTE NÃO É O CASO PARA MULHERES
CONCENTRAÇ
ÇÕES CIRCULANTES DE
CONCENTRA
CONCENTRAÇÕES
TESTOSTERENA EM MULHERES SÃO INFERIORES
PORÉ
ÉM AS CONCENTRAÇ
ÇÕES BASAIS DE GH EM
POR
CONCENTRA
PORÉM
CONCENTRAÇÕES
MULHERES SÃO MAIS ELEVADAS DO QUE EM HOMENS
EXIBINDO MAIORES AUMENTOS
INDUZIDOS PELO EXERCÍ
ÍCIO
EXERC
EXERCÍCIO
Häkkinen et al., 2001
EFEITOS DA TESTOSTERONA SOBRE AS
CARACTERÍ
CARACTERÍSTICAS SEXUAIS PRIMÁ
PRIMÁRIAS E
SECUNDÁ
SECUNDÁRIAS
Os Testí
Testículos descem para a bolsa escrotal nos
últimos 2 a 3 meses de gestaç
gestação, começ
começando a
secretar quantidade razoá
razoável de testosterona.
Wilmore e Costill, 2001
14
6000
µg/dia
Secreção de testosterona
Adaptado de Guyton,1996
4000
ou LH
2000
0
0
20
40
60
80
Taxa aproximada de secreção de testosterona em diferentes idades
15
HIPOTÁ
HIPOTÁLAMO
(-)
Hipotá
Hipotálamo
LEGENDA
GnRH
Centro de integraç
integração
Via eferente
Efetor
Hipó
Hipófise
anterior
(-)
Inibidores
Resposta tecidual
(-)
AdenoAdenohipó
hipófise
Inibina
FSH
ICSH ou LH
Túbulos
seminí
seminíferos
Células
intersticiais
ESPERMA
TESTOSTERONA
Testí
Testículos
Caracterí
Características sexuais
secundá
secundárias masculinas
Citoplasma
Núcleo
Célulalula-alvo
Cromatina
DNA
Receptor
A
ção
Ação
Intracelular da
testosterona
H
Receptor
H
TRADUÇ
ÇÃO
TRADU
TRADUÇÃO
Síntese proté
protéica
+
H
Testosterona (T)
Espermató
Espermatócito
T
Segundo
mensageiro
Célula
de Sertoli
Efeitos
Secundá
Secundários
no corpo
Produtos
celulares
Proteí
Proteína ligadora de
Andró
Andrógenos (ABP)
ABP
T
RESPOSTAS HORMONAIS AO EXERCÍCIO
Exercícios de curta duração: a concentração de
testosterona (total e livre) aumenta.
Viru, 1992
Receptor
Proté
Protéico
citoplasmá
citoplasmático
H
Células
de Leydig
Proporcional a intensidade do exercício!
(Quanto maior a intensidade, maior a liberação)
RNAm
RNAm
Proteí
Proteína de
transporte
Célula
de Sertoli
LH
TRANSCRIÇ
ÇÃO
TRANSCRI
TRANSCRIÇÃO
H
Sangue
FSH
Resposta do hormônio esteró
esteróide
RESPOSTAS AO EXERCÍCIO
EXERCÍCIO DE FORÇA:
Aumento da testosterona parece resultante da combinação
de: INTENSIDADE e VOLUME + QUANTIDADE DE MASSA
MUSCULAR e IDADE DO INDIVÍDUO
Kuoppasalmi et.al, 1985
RESPOSTAS AO EXERCÍCIO
SÃO OBSERVADOS AUMENTOS NA
TESTOSTERONA LIVRE E TESTOSTERONA TOTAL
FORMA BIOLOGICAMENTE ATIVA DESTE
HORMÔNIO ENDÓ
ÓGENO ESTERÓ
ÓIDE ANABÓ
ÓLICO
END
ESTER
ANAB
ENDÓGENO
ESTERÓIDE
ANABÓLICO
OUTROS ESTUDOS FALHARAM EM DETECTAR
MUDANÇ
ÇAS NAS CONCENTRAÇ
ÇÕES BASAIS DE
MUDAN
CONCENTRA
MUDANÇAS
CONCENTRAÇÕES
TESTOSTERONA APÓ
ÓS TREINAMENTO
AP
APÓS
Kraemer et al., 1995; Uchida et al., 2004
16
EFEITO DO ESTADO DO TREINAMENTO E
TIPO DE EXERCÍ
EXERCÍCIO SOBRE
HORMÔNIOS ESTERÓ
ESTERÓIDES EM HOMENS
AUTORES: MARK S. TREMBLAY, JENNIFER L. COPELAND
E WALTER VAN HELDER.
PERIÓ
ÓDICO: JOURNAL APPLIED PHYSIOLOGY,, 96: 531PERI
531PERIÓDICO:
539, 2004.
• 22 sujeitos (18-55 anos)
• três grupos:
• 07 TF
• 08 T endurance
• 07 Sedentários
• exercício agudo: E (40min); F (circuito)
TEMPO DAS COLETAS PÓ
PÓS-EXERCÍ
EXERCÍCIO
OBJETIVOS
DETERMINAR A RESPOSTA HORMONAL AGUDA A
SESSÕES DE EXERCÍ
ÍCIO DE ENDURANCE E FORÇ
ÇA DE
EXERC
FOR
EXERCÍCIO
FORÇA
VOLUMES EQUIVALENTES;
VERIFICAR SE O EXERCÍ
ÍCIO DE FORÇ
ÇA RESULTA NUM
EXERC
FOR
EXERCÍCIO
FORÇA
AMBIENTE HORMONAL MAIS ANABÓ
ÓLICO QUE O
ANAB
ANABÓLICO
EXERCÍ
ÍCIO DE ENDURANCE;
EXERC
EXERCÍCIO
RESPOSTA HORMONAL DOS INDIVÍ
ÍDUOS SEDENTÁ
ÁRIOS
INDIV
SEDENT
INDIVÍDUOS
SEDENTÁRIOS
EM COMPARAÇ
ÇÃO AOS INDIVÍ
ÍDUOS TREINADOS EM
COMPARA
INDIV
COMPARAÇÃO
INDIVÍDUOS
ENDURANCE OU FORÇ
ÇA.
FOR
FORÇA.
SESSÃO DE EXERCÍCIO DE
ENDURANCE E DE FORÇA
OS SUJEITOS COMPLETARAM UM TROTE DE
40 MINUTOS A 50-55% DO VO22max;
EXERCÍCIO DE FORÇA CONSISTIU DE UM
CIRCUITO DE 7 EXERCÍCIOS;
O VOLUME DO EXERCÍCIO DE FORÇA FOI
AJUSTADO DE ACORDO COM O GASTO
CALÓRICO TOTAL DA SESSÃO DE CORRIDA.
A =SEDENTÁRIOS
TESTOSTERONA
LIVRE
Basal (●)
B = SUJEITOS ENDURANCE
40 minutos de
corrida (■)
treinamento de
força (▲)
C = SUJEITOS FORÇA
17
A =SEDENTÁRIOS
CORTISOL
Basal (●)
B = SUJEITOS ENDURANCE
40 minutos de
corrida (■)
treinamento de
força (▲)
C = SUJEITOS FORÇA
RESPOSTAS HORMONAIS
RESPOSTAS HORMONAIS
PERFIL
DOS
HORMÔNIOS
FOI
MAIS
DEPENDENTE DO TIPO DE EXERCÍCIO OU
INTENSIDADE,
DO
QUE
DO
VOLUME
MENSURADO PELO GASTO CALÓRICO.
O AMBIENTE CATABÓLICO DURANTE A
SESSÃO DE FORÇA PODE INDICAR RESPOSTA
MAIS DEPENDENTE DA INTENSIDADE DO QUE
TIPO.
RESPOSTAS HORMONAIS
MUDANÇ
ÇAS HORMONAIS INDUZIDAS PELO
MUDAN
MUDANÇAS
EXERCÍ
ÍCIO SÃO DIFERENTES EM SUJEITOS DE
EXERC
EXERCÍCIO
DIFERENTES ESTADOS DE TREINAMENTO.
Houve um aumento na testosterona total
depois do exercício, particularmente depois
do exercício de força.
OS SUJEITOS TREINADOS EM ENDURANCE
DEMONSTRARAM
RESPOSTA
HORMONAL
MENOS PRONUNCIADA
Os
sujeitos
sedentários
tinham
concentrações significativamente maiores de
testosterona total comparados aos sujeitos
treinados em endurance ou força.
RESPOSTAS HORMONAIS
RESPOSTAS HORMONAIS
Testosterona livre. As mudanças na
testosterona livre através das sessões foram
próximas às mudanças na testosterona total.
A maior resposta da testosterona nos
sujeitos treinados em força durante o
exercício
Houve queda significante na testosterona
livre durante a recuperação do exercício de
força, apesar de um inicial aumento depois do
exercício. A testosterona regrediu de volta
aos valores bases no tempo 4 (4.5h) depois
do exercício de força.
de
força
pode
refletir
uma
adaptação ao treinamento ou uma diferença
biológica nestes sujeitos que aumenta o
estímulo anabólico do exercício de força.
18
Adaptado de Kraemer, 2002
Adaptado de Matthew, 2004
Adaptado de Kraemer, 2002
TREINO DE FORÇA X RECEPTOR DE TESTOSTERONA
CÉLULA SATÉLITE E TESTOSTERONA (EAA)
mionúcleo
Cls. satélites
Alto volume de treino de força resultou na downregulation de receptores 1 hora pós exercício;
Maior catabolismo protéico relacionado ao alto nível de
stress de corrente do alto volume de treino; Ratamess,2005
300 e 600mg
induziu
hipertrofia
associada a
um aumento
no número
de cls.
Satélites, e
aumento no
número de
mionúcleos
Sinha-Hikim,2004
19
Alterações da relação
testosterona/cortisol induzida pelo
treinamento de força em mulheres
Testosterona
% DE ALTERAÇÃO
Cortisol
Alteração nas concentrações
sanguíneas de testosterona e
cortisol, aumento de treino de
natação de 4.000m/dia para
8.000m/dia
-1 0
3
DIAS DE TREINAMENTO
7
Marco Carlos Uchida, Reury Frank Pereira Bacurau, Francisco Navarro,
Francisco Luciano Pontes, Vitor Daniel Tessuti, Regina Lúcia Moreau,
Luis Fernando Bicudo Pereira Costa Rosa e Marcelo Saldanha Aoki.
10
Adaptado de Wilmore e Costill, 2001
TESTOSTERONA - CORTISOL
Revista Brasileira de Medicina do Esporte – Vol. 10, N 3 – Mai/Jun, 2004.
CONCLUSÃO
Constatou que o mé
método MS, ao
final de 8 semanas, parece
induzir um quadro normal
favorá
favorável ao anabolismo proté
protéico
no repouso.
20
21
Estimulam o desenvolvimento das
mamas, deposiç
ção de gordura e outras
deposi
deposição
caracterí
ísticas secundá
árias.
caracter
secund
características
secundárias.
FASES DO CICLO OVARIANO
FASE FOLICULAR: crescimento do folí
folículo
dentro do ová
ovário (10 dias a 3 semanas);
OVULAÇÃO: amadurecimento do folí
folículo,
liberaç
liberação dos óvulos pelo ová
ovário;
FASE LÚTEA: transformaç
transformação dos restos
foliculares em um “corpo lú
lúteo”
teo”;
Concentraç
Concentração
dos hormônios
gonadotró
gonadotróficos
Ciclo
ovariano
Concentraç
Concentração
dos hormônios
ovarianos
Fase folicular
Estrogêno
Ovulaç
Ovulação
Fase lú
lútea
Progesterona
Inibina
Ciclo
uterino
T0 corporal
basal (0C)
Menstruaç
Menstruação
Fase
proliferativa
Fase secretora
Dia
Fase precoce a mé
média folicular
Fase folicular tardia e ovulaç
ovulação
Folí
Folículo
Folí
Folículo
Células da
granulosa
Estrogênios
Células da
granulosa
Células da
teca
Inibina
Andró
Andrógenos
Alta produç
produção
de estrogêno
Células da
teca
Andró
Andrógenos
Pequena quantidade
de progesterona
Óvulo
22
Fase lú
lútea tardia
Fase lú
lútea precoce a mé
média
Corpo lú
lúteo
(a partir do
folí
folículo ovulado)
Novos folí
folículos
começ
começam a se
desenvolver
Secreta
Estrogêno
Progesterona
Inibina
LEGENDA
LEGENDA
Estí
Estí mulo
Centro de integraç
integração
Estí
Estí mulo
Centro de integraç
integração
Via eferente
Via eferente
Resposta tecidual
Resposta tecidual
Corpo lú
lúteo
morre
Estrogêno e
Progesterona
ESTRADIOL
Diminui o uso de
GLICOGÊNIO
Aumenta a LIPÓ
ÓLISE
LIP
LIPÓLISE
Fase lútea
Pequenas alterações da progesterona e estradiol com o aumento
da intensidade.
Alterações do volume plasmático e diminuição das taxas de
remoção e não aumento da taxa de secreção.
Melhora no
desempenho
ALTERAÇÕES HORMONAIS DA
MULHER ATLETA
(Arq Bras Endocrinol Metab 2001;45/4:343-351)
Dolores P. Pardini
23
ALTERAÇÕES HORMONAIS: IDADE E TREINO
Nos últimos 20 anos: A participação
feminina
cresceu
cerca
de
600%
abrangendo um total de mais de 1,9
milhões de mulheres atletas;
Conseqüência: a ênfase dada às
competições e a pressão por parte dos
treinadores, patrocinadores e familiares
na busca de melhores resultados,
acarretando stress físico e mental.
OBJETIVO
revisar os efeitos fisiológicos
do treinamento físico
no sistema endócrino feminino e
fornecer informações
clínicas acerca dos distúrbios
endócrinos específicos da
mulher atleta.
Hans Selye, em 1939: observou dois
grupos de ratas:
1 GRUPO: foi submetido a uma carga de
exercício de alta intensidade de forma abrupta
2 GRUPO: exercício de forma gradual.
EFEITOS DO EXERCÍCIO
NA REPRODUÇÃO
Exercícios extenuantes, particularmente
corridas de longa distância:distúrbios do
ciclo menstrual,
Retardo puberal, defeitos na fase lútea,
anovulação e amenorréia.
Compreensão das alterações
reprodutivas: hipotálamo.
A secreção de GnRH: controlada
pelo sistema catecolaminérgico:
noradrenalina
estímulo
serotonina
Primeiro grupo: atrofia completa do
interstício ovariano;
Segundo grupo: normal.
inibição
dopamina
endorfinas
melanotonina
24
AMENORRÉIA
AMENORRÉIA
Secundária:associada a perda de peso e
ao treinamento físico intenso;
Amenorréia na atleta
LH e FSH
30 a 50% nas bailarinas profissionais,
HIPOTÁLAMO
50% em corredoras competitivas,
25% em corredoras não competitivas e
12% em nadadoras e ciclistas;
(RAMOS, 1995)
DECRÉSCIMO DOS ESTERÓIDES
OVARIANOS
(YEN,1972)
Marshall e Kelch, em 1986: pulsos de LH
diferiam de forma significante (freqüência e
amplitude) entre as mulheres atletas e
sedentárias;
1975: descoberta dos opióides
endógenos
Observaram, em amostras coletadas a
cada 15 minutos durante 6 horas:
a
freqüência de pulso como a amplitude e a
área sob a curva de LH eram menores em
corredoras, quando comparadas a um grupo
controle;
funções hipotalâmicas:liberação
de
GnRH,
temperatura,
função
cardiovascular e respiratória,
A liberação de endorfinas tem início num
trabalho em torno de 55-60% da captação
máxima de oxigênio, conhecido como limiar
anaeróbio (figura 1);
exercício na liberação desses
peptídeos, particularmente sobre as ß
–endorfinas: neurotransmissores,
neuro-hormônios e neuromoduladores;
extra
hipotalâmicas:percepção
dolorosa e humor;
Os opióides e o ACTH: a secreção de
ambos é estimulada pelo fator liberador de
corticotropina (CRF);
O CRF, à semelhança dos opióides,
exerce efeito inibitório no eixo hipotálamo–
hipófise–ovário;
Em situações de stress,% de gordura
corporal (menor que 17%) ambos seriam
estimulados.
25
RETARDO PUBERAL
Vários estudos têm demonstrado
que o início da atividade física antes da
puberdade pode retardá-la:
A puberdade normal tem
início com a ativação dos pulsos
de GnRH;
Exercício extenuante
+
Decorrência da supressão do eixo
hipotálamohipofisário, que ainda está
imaturo;
(WARREN,1992)
perda de peso
secreção pulsátil de GnRH;
LEPTINA
A leptina:proteína, produto do gene “ob”,
secretada pelo tecido adiposo (ligação entre o
tecido gorduroso periférico e o controle central
da puberdade)
mecanismos
HIPÓ
HIPÓTESE...
Leptina seria um possível disparo para
puberdade “concentração duplica antes do aumento da
testosterona em meninos e antes da ativação do eixo
HHG em meninas”;
(GARCIA–MAYOR ,1997)
PICO DE MASSA ÓSSEA
A massa máxima de
atingida no decorrer da vida;
osso
Estudos recentes:pico de massa
óssea X a perda óssea decorrente do
envelhecimento;
80-85% do pico de massa
óssea:menarca, e o restante nos
próximos 2 a 4 anos pós-puberais;
26
INSUFICIÊNCIA LÚTEA , ANOVULAÇÃO E
TREINAMENTO FÍSICO
INSUFICIÊNCIA LÚTEA E
ANOVULAÇÃO
O ciclo menstrual normal regular ou
eumenorreico:varia de 23 a 35 dias de intervalo,
com 10 a 13 ciclos por ano;
Oligomenorréia: representa 3 a 6 ciclos
por ano com intervalos superiores a 36 dias;
Amenorréia: são menstruações
intervalos superiores a 90 dias;
com
TRÍADE DA MULHER ATLETA
A síndrome que engloba: desordem
alimentar, amenorréia e osteoporose na
mulher atleta; (ACMS ,1993)
Intensidade do treinamento X
amenorréia;
1984: Cann , Drinkwater:A densidade
mineral
óssea
(DMA)
em
atletas
amenorreicas
era
significantemente
menor quando comparada a atletas
eumenorreicas.
AMENORRÉIA HIPOTALÂMICA ASSOCIADA
COM A TRÍADE DA MULHER ATLETA
Hipoestrogenismo
osteoporose prematura;
levando
Dois
ois tipos de ciclos anovulató
anovulatórios;
rios;
Insuficiência estrogênica, impedindo o
pico de LH no meio do ciclo, imprescindível
para a ovulação;
Insensibilidade hipofisária ao estrógeno,
perda da retroalimentação positiva, cujo pico
não seria sucedido pela elevação de LH
OSTEOPOROSE DA PÓS-MENOPAUSA
Ligada a condição hipoestrogênia;
Reposição estrogênica tem demonstrado
um efeito benéfico na perda óssea da pósmenopausa;
Anorexia nervosa, tumores hipofisários,
lactação, falência ovariana prematura também
estão ligados à perda de massa óssea.
TRABALHO CONTRA RESISTÊNCIA
à
Curto prazo: altas taxas de lesões,
particularmente fraturas de stress;
Longo prazo: osteoporóticas, têm
risco aumentado de fraturas com sua
resultante morbidade, embora ainda
jovens.
EFEITOS: OSSOS?????
27
Exercício promove mineralização óssea.
Proporcional: carga sobre o osso X número de
repetições do exercício.
O osso responde às tensões mecânicas ou
à sua falta, na formação ou reabsorção óssea.
Quanto maior a massa muscular, maior o
EFEITO PIEZELÉTRICO (deformação do osso
provocando cargas negativas do lado da tensão
e positivas do lado da tração) sobre o osso;
SOLUÇ
SOLUÇÃO
Restauraç
Restauração das concentraç
concentrações hormonais;
hormonais;
Diminuir sua atividade em 10% a 20% e ganhar
peso com dietas acima de 2500;;
Competiç
Competição:
ão: reduç
redução de treino,
treino, ganhar peso??
REPOSIÇ
REPOSIÇÃO HORMONAL????
Altas doses: anticoncepcionais X Cálcio (1500mg/dia)
CALCITONINA E VITAMINA D
A calcitonina: cls. parafoliculares C da
tireóide, inibindo a saída do cálcio ósseo.
Vitamina D:
de cálcio.
estimula a absorção intestinal
O exercício agudo : aumenta os níveis de
calcitonina e vitamina D, resultando num balanço
positivo de cálcio;
O crônico: não exerce influência na liberação
de calcitonina nem de vitamina D;
O estrógeno atua beneficamente no osso
através de vários mecanismos que resultam
numa ação anti-reabsortiva.
A ação da progesterona no osso não é tão
estabelecida como a do estrógeno mas também
aumenta a formação, INFLUENCIANDO A
ATIVIDADE OSTEOBLÁSTICA.
EFEITOS DO EXERCÍCIO NOS HORMÔNIOS
CALCIOTRÓPICOS
PARATORMÔNIO (PTH)
O PTH é liberado pela glândulas paratireóides,
estimula a reabsorção óssea e mantém a
homeostase do cálcio no sangue;
Exercícios de alta intensidade praticados
cronicamente podem acarretar liberação contínua
de PTH, induzindo perda óssea. As catecolaminas
produzidas no exercício extenuante de longa
duração estimulam a produção de PTH.
EFEITOS DO EXERCÍCIO NO EIXO
HIPOTÁLAMOHIPÓFISE- ADRENAL
Estímulo externo (stress): sistema nervoso
autônomo,
estímulo
do
HHA,aumentando
[CORTISOL];
Estímulo do
lactato,angiotensina
60mg/dL;
eixo HHA: aumento do
II, interleucinas,glicose <
28
PROLACTINA
HORMÔNIO ANTIDIURÉTICO
[ ] prolactina aumentam agudamente com o
exercício,mas diminui com o treinamento intenso e
prolongado;
diminuição das [prolactina] na mulher
durante o exercício são moderados: não é
responsável por alterações na reprodução ou
disfunção dos hormônios sexuais ;
Exercício prolongado requer retenção de sal
e água para manter o volume plasmático,
estimulando hormônios reguladores dos eletrólitos
incluindo o hormônio antidiurético (ADH).
O aumento do ADH durante o exercício é
simultâneo ao aumento da osmolaridade: se o
atleta mantém-se hidratado, a elevação do ADH é
modesta mesmo durante a realização de uma
maratona.
CONCLUSÃO
•
•
•
•
Anatomia feminina;
Fisiologia;
Ciclo reprodutivo;
Variáveis que influenciam o ciclo:Exercício
(duração X intensidade), tríade da mulher
atleta (alimentação,osteoporose,amenorréia)
LEGENDA
Estí
Estímulo
Receptor
Via aferente
Centro de integraç
integração
Via eferente
Efetor
Resposta tecidual
Uma via
endó
endócrina
complexa GH
ou LH
Estí
Estímulo
Hipotá
Hipotálamo
Receptor
Neurônio sensitivo
Centro
Nervoso
Do cé
cérebro
–
–
+
DOPAMINA
+
GnRH
–
GHIH
GHRH
Hipotá
Hipotálamo
–
+
Hipó
Hipófise
–
+
Célula endó
endócrina
+
GH
Fígado
Somatomedinas (IGF(IGF-I)
Muitos tecidos
Crescimento
Tecido
Conjuntivo
IGFIGF-1 e 2
Músculo
IGFIGF-1
Esquema
bá
para
o
básico
controle neuroendó
neuroendócrino da
secreç
ç
ão
do
GH,
IGF,
GHIH.
secre
Adaptado de Kraemer, 1992
–
+
GH
FÍGADO
METABOLISMO
IGFIGF-1
IGFIGF-2
-Promoção da síntese protéica;
-Estimulação do transporte de aminoácidos;
-Redução do uso de proteína;
-Estimulação do metabolismo lipídio;
-Redução do uso de glicose.
29
GH
Adaptado de Kraemer, 1992
HORMÔNIO DO CRESCIMENTO
(FUNÇ
(FUNÇÕES)
• Estimula a captaç
captação tecidual de aminoá
aminoácidos;
• Síntese de novas proteí
proteínas;
• Crescimento dos ossos longos;
• Se opõe a aç
ação da insulina para reduzir a
utilizaç
utilização de glicose plasmá
plasmática;
• Aumenta a mobilizaç
mobilização de ácidos graxos do
tecido adiposo para poupar a glicose plasmá
plasmática.
30
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