Região, população e transportes em Minas Gerais na Era Vargas Marcelo Magalhães Godoy – Cedeplar UFMG Lidiany Silva Barbosa – Cedeplar UFMG Danielle Cristina Gomes Corrêa – Cedeplar UFMG Resumo: O artigo consolida os resultados de pesquisa que se fundamentou em um expressivo conjunto de dados inéditos sobre o sistema de transportes de Minas Gerais na Era Vargas e que se orientou por dois objetivos principais: i. demonstrar as contradições da era ferroviária em formação regional heterogênea e as decorrentes implicações nos processos de integração intra e inter-regional; ii. estabelecer conexões entre o caráter e alcance da primeira modernização dos transportes e aspectos da estrutura e dinâmica demográfica. Constatou-se a persistência da infraestrutura viária tradicional mineira no final da década de 1930, com a hegemonia das vias e meios pré-modernos na maior parte das regiões do estado e a feição híbrida dos transportes nas regiões com economia mais dinâmica e que apresentavam maior densidade populacional. Os processos de industrialização, de urbanização, de expansão do capitalismo no campo, de mudança social e de migrações intra e inter-regionais, em curso no Brasil desde as primeiras décadas do século XX, foram condicionados em Minas Gerais pelo grau de desenvolvimento dos transportes, ou pelo não rompimento de padrões tradicionais de circulação, em geral, e de mobilidade populacional, em particular. Palavras-chave: Minas Gerais; Era Vargas; região; população; transportes. Abstract: This article consolidates the results of a research based on a significant set of new data about the Minas Gerais transport system during the Vargas Era and was guided by two main objectives: i. demonstrate the contradictions of the railway era in heterogeneous regional formation and the resulting implications for intra and inter-regional integration processes; ii. establish connections between the character and range of the first modernization of transport and aspects of the demographic structure and dynamics. It found the persistence of traditional Minas Gerais’s road infrastructure in the late 1930’s, with the hegemony of premodern ways and means in most regions of the state and the hybrid feature of transport in the regions with more dynamic economy that had higher population density. The processes of industrialization, urbanization, expansion of capitalism in the field, of social change and intra and inter-regional migration undergone in Brazil since the early decades of the twentieth century, have been conditioned in Minas Gerais by the degree of development of transport or at no disruption of traditional patterns of traffic in general, and population mobility in particular. Keywords: Minas Gerais; Vargas Era; region; population; transport. 3º Simpósio Brasileiro de Cartografia Histórica 376 Modernização dos transportes em uma economia regional periférica O projeto de pesquisa “Contradições da modernização dos transportes em uma economia regional periférica, a longeva persistência dos transportes tradicionais em Minas Gerais (1870-1940)”, com vigência desde 2012, financiado pela Fapemig e realizado no âmbito do Núcleo de Pesquisa em História Econômica e Demográfica do Cedeplar-UFMG, tem como propósito promover a discussão acadêmica pelas fortes interfaces que vigoram entre aspectos centrais ao objeto da pesquisa: espaço-região, população-mobilidade, transportes-circulação. Na segunda metade do século XIX e primeiras décadas do século XX, em parcela expressiva do território nacional, surge e desenvolve-se sistema de transportes moderno, que amplia as articulações inter-regionais e, a partir da segunda metade do século XX, integra o mercado interno em bases capitalistas. Os Mapas Municipais e a reconstituição da estrutura viária no fim da era ferroviária O projeto de pesquisa tem como base os Mapas Municipais de Minas Gerais produzidos a partir do Decreto-Lei nº 311, de 02/03/1938, organizado pelo IBGE, denominado Lei Geográfica do Estado Novo, pelo artigo 13, determinava-se que as prefeituras de todos os municípios brasileiros eram obrigadas a preparar mapas de seus respectivos territórios, apresentando-os ao Diretório Regional de Geografia. Os dados utilizados foram disponibilizados pelo Arquivo Público Mineiro e pelo Instituto de Geociências Aplicadas – MG, juntos detém o acervo dos 288 Mapas Municipais elaborados para o estado de Minas Gerais. Por meio do processo de vetorização das vias representadas nos Mapas, foi constituída base de dados que permite o estudo da estrutura viária de Minas. Procedeu-se, ao recolhimento de uma série de dados dos Mapas, que foram transpostos para base cartográfica digital atual e georreferenciados, com a utilização do programa ARCGIS 10.2. 3º Simpósio Brasileiro de Cartografia Histórica 377 A longeva persistência da malha viária e dos meios de transportes tradicionais No intuito de demonstrar a sobreposição entre determinações históricas, geográficas, demográficas e econômicas incidentes sobre o caráter da infra- estrutura de transportes de Minas Gerais no final da década de 1930, portanto no final da era ferroviária, foram elaborados mapas temáticos. O contexto histórico compreende, adicionalmente, os seguintes aspectos: i. a expansão ferroviária (8 mil quilômetros de trilhos entre 1870-1940) concentrou-se no centro e sul do território e segundo sentido radial, ou com reduzida função de integração entre as regiões de Minas Gerais (Batista, Barbosa e Godoy, 2012); ii. Encontrava-se em fase inicial as grandes migrações inter-regionais brasileiras, que se intensificaram na segunda metade do século (Brito e Souza,1995 e Matos, 1995), e a distribuição espacial da população ainda refletia o hegemônico caráter pré-capitalista da economia regional, com predomínio de agropecuária tradicional, reduzida participação relativa da população urbana e restrita mobilidade I; iii. Crescimento em ritmo lento das vias modernas mineiras, sendo que em 1940 apenas 9 municípios se beneficiavam de vias pavimentadas (macadamizadas), em 68 existiam estradas encascalhadas, 87 municípios possuíam estradas de terra melhorada e em quase todos os municípios, ou 285 municipalidades, as estradas eram de terra simples (IBGE, 1943: 80); iv. Igual lentidão no crescimento dos meios modernos, com cerca de 17 mil veículos automotores em 1940 (IBGE, 1943: 81); v. grande disseminação I O estudo das migrações internas brasileiras no século XX é indissociável da modernização, em geral, e da modernização econômica, em particular. Entre 1920 e 1980, verificou-se significativa redistribuição espacial da população brasileira, decorrência de fortes fluxos migratórios impulsionados por fatores de expulsão, mormente sobre populações rurais pressionadas por processo de minifundização ou debaixo de crescente expropriação pelo capital, seja em áreas de ocupação antiga, seja na fronteira agrária, bem como por fatores de atração, a urbanização e industrialização, a ensejar fluxos rural-urbano, e a abertura de novas fronteiras pioneiras, a constituir fluxos rural rural. Combinaram-se, portanto, determinações múltiplas, que induziram a busca, real ou ilusória, por serviços públicos concentrados em grandes áreas urbanas e por trabalho em níveis de remuneração relativamente elevados na indústria. Também cresceu substantivamente as migrações sazonais, a busca pela complementação de renda em zonas agrícolas especializadas, nos períodos do calendário agrícola intensivos de trabalho. A partir de 1930, ganhou forte aceleração o processo de integração do mercado interno brasileiro e a constituição de divisão regional do trabalho, que estavam em estreita conexão com a modernização da infra-estrutura de transportes a permitir outros padrões de circulação e mobilidade. Algumas referências importantes para essa discussão: Singer, 1977; Cano, 1985; Szmrecsányi, 1995. 3º Simpósio Brasileiro de Cartografia Histórica 378 de vias tradicionais em MinasII e de meios tradicionais, com aproximadamente 1,5 milhão de equinos e 800 mil muares em 1938 (IBGE, 1941: 26) e por volta de 80 mil carros de boi (IBGE, 1950: 59); vi. Grande diversidade regional interna, expressa em níveis pronunciadamente desiguais de desenvolvimento econômico (Wirth, 1981 e Martins Filho, 2009). No sentido oposto de visão hegemônica na historiografia brasileira, a primeira modernização dos transportes em Minas Gerais não resultou na desagregação da estrutura viária e dos modais tradicionaisIII. Ao contrário, estimulou o crescimento de circulação com base em animais de carga e carros de tração animal, em caminhos de tropa e carroçáveis, a forjar complementaridade com as ferrovias. Mesmo a difusão de veículos automotores, em constante aumento desde o início do século XXIV, não alterou a curva de crescimento dos meios tradicionais, ainda que, II Em 1940, era a seguinte a composição da rede rodoviária de Minas Gerais, segundo a natureza da pavimentação: 283 quilômetros macadamizada, 2.838 encascalhada, 3.020 de terra melhorada e 36.625 de terra simples (IBGE, 1943: 80). Não foi encontrada estimativa da extensão dos caminhos de tropa ou para animais em geral em nenhum compêndio estatístico. III Dois exemplos dessa visão hegemônica, o primeiro generalizante, o segundo particular ao caso de Minas Gerais: “A implantação da infra-estrutura de transportes significou, sem dúvida, um aumento na produtividade do trabalho do setor agro-exportador e a velocidade de sua implantação nos últimos decênios do século XIX e primeiros do século XX responde também pelo aprofundamento da ‘vocação agrícola’ do país; dificilmente, tanto a importância que o café chegou a ter na economia brasileira, quanto o próprio papel da economia brasileira na divisão internacional do trabalho do capitalismo, típica dos fins do século XIX e que se prolonga virtualmente até a Segunda Guerra Mundial, poderiam ter sido os mesmos sem as profundas modificações no sistema de transportes: a ‘tropa de burros’ havia ficado definitivamente enterrada nos desvãos da história da acumulação originária” (Oliveira, 1997: 401). “A penetração das ferrovias fluminenses a partir da década de 1870 também fez com que a demanda mineira por bestas fortes do sul do país caísse de sua média histórica de cerca de 14.200 animais por ano em 1852/73 para 6.300 em 1873/80. (...) O transporte no lombo de bestas estava confinado, a partir de então, a áreas longínquas e de difícil acesso, ou então ao cumprimento de pequenos trajetos que separavam os núcleos populacionais das estações ferroviárias. O ciclo do muar chegava a seu termo, esmaecendo juntamente com o impulso de demanda das Minas Gerais, que lhe dera origem e o acompanhara de perto durante todo o seu desenvolvimento” (Suprinyak e Restitutti, 2006). IV Dados compendiados por Antônio Cavalcanti Albuquerque de Gusmão, então diretor de Seção do Departamento Nacional de Estatística, cobrem a evolução do número de automóveis no Brasil desde o início do século XX até o início da década de 1930. Importações, alguns anos selecionados: 1907 – 366; 1910 – 735; 1913 – 3.128; 1916 – 521; 1919 – 4.537; 1921 – 977; 1922 – 2.772; 1925 – 43.714; 1928 – 45.427; 1931 – 4.429. Número de veículos “existentes”: 1925 – 73.537; 1926 – 102.907; 1927 – 131.757; 1928 – 154.735; 1929 – 166.926 (Gusmão, 1933: XIX e 25). Dados dos Quadros Retrospectivos do Anuário Estatístico do Brasil informam sobre importações para a década de 1930, dos quais foram selecionados: 1933 – 8.772; 1935 – 9.748; 1937 –14.539; 1939 – 12.679 (IBGE, 1941). Em 1942 eram 197.891 “veículos cadastrados” no Brasil (IBGE, 1990). Apreensão de conjunto dos dados que compõem a evolução do número de automóveis no Brasil até o início da década de 1940 sugere três fases: 1ª. Relativamente lento crescimento das importações nas duas primeiras décadas do século XX, com descontinuidade durante a Primeira Guerra Mundial; 2ª. Acelerada expansão das importações e do estoque de automóveis na década de 1920; 3ª. Arrefecimento das importações e 3º Simpósio Brasileiro de Cartografia Histórica 379 lentamente, como no caso das ferrovias, substituísse parte da circulação em bases tradicionais por circulação em bases modernas. Entretanto, esta associação entre o moderno e o tradicional estava permeada pela desigualdade interna a Minas Gerais e, no caso específico dos transportes, determinava padrões crescentemente distintos de circulação e mobilidade. Vigorava dualidade a contrastar as regiões mineiras segundo o grau de integração ao mercado interno regional e nacional e segundo o acesso aos benefícios da modernização dos transportes. Regiões economicamente menos dinâmicas apresentavam estrutura de transportes tradicional, com a circulação de bens e pessoas condicionada ao ritmo e limites determinados por vias não pavimentadas e sujeitas a sazonalidade, bem como dependentes de meios de transporte que se definiam pela reduzida velocidade, alto custo e baixa segurança. Regiões economicamente mais dinâmicas se beneficiavam de estrutura de transportes em que se combinavam vias e meios tradicionais com modernos, em que a circulação de bens e pessoas também se realizava em vias férreas e de rodagem de primeira classe, independentes ou pouco dependentes de fatores sazonais, e em que os meios de transportes asseguravam, em sua fração moderna, alta velocidade de circulação, baixo custo relativo e elevada segurança. Os mapas que representam a extensão de vias por área (Mapas 1 a 4) são reveladores de surpreendente convergência, no sentido de complementaridade como mencionado, entre as vias de transporte tradicionais (caminhos de tropa e carroçáveis) e as vias modernas (ferrovias e rodovias). Essa interdependência a presidir a circulação estava perfeitamente caracterizada principalmente nas cinco ZF do Centro e Sul de Minas Gerais (Sul de Minas, Oeste, Metalúrgica, Campos da Mantiqueira Mineira e Zona da Mata), que detinham as maiores densidades demográficas e compreendiam o agregado regional economicamente mais dinâmico do estado (Brito e Souza, 1995). Estas ZF fisiográficas perfaziam as maiores densidades de caminhos de tropa, a modal com a mais extensa malha viária, e caminhos carroçáveis. No Centro e Sul de Minas também estavam as mais altas densidades de rodovias e ferrovias. Aventa-se a hipótese de que este agregado relativa estagnação do estoque de automóveis na década de 1930, no contexto da Crise de 1929 e da Segunda Guerra Mundial. 3º Simpósio Brasileiro de Cartografia Histórica 380 regional, por sua importância econômica e demográfica, se constituía, no final da década de 1930, no mais significativo caso em âmbito nacional de integração entre malhas viárias tradicional e moderna. Figura 1: Mapa de Extensão (Km) de vias por áreas (100 Km²), Caminho de Tropa. Fonte: Elaborado pelos autores, 2016. 3º Simpósio Brasileiro de Cartografia Histórica 381 Figura 2: Mapa de Extensão (Km) de vias por áreas (100 Km²), Caminho Carroçável. Fonte: Elaborado pelos autores, 2016. Figura 3: Mapa de Extensão (Km) de vias por áreas (100 Km²), Ferrovia. Fonte: Elaborado pelos autores, 2016. 3º Simpósio Brasileiro de Cartografia Histórica 382 Figura 4: Mapa de Extensão (Km) de vias por áreas (100 Km²), Rodovia. Fonte: Elaborado pelos autores, 2016. A persistência de significativo maior adensamento de caminhos de tropa e carroçáveis associados ao dinamismo econômico e urbano, e a maior densidade populacional das ZF do Centro e Sul de Minas ressaltam os limites e contradições da primeira modernização dos transportes. No sentido oposto, a consideravelmente maior intensidade do tráfego de meios de transporte tradicionais nas ZF do Noroeste, Centro-Norte e Nordeste mineiros revela o alcance regionalmente limitado da constituição de sistema de transportes moderno até o final da década de 1930. Assim, ganha sentido a contraditória continuidade, na segunda metade da era rodoviária, dos históricos desequilíbrios internos a Minas Gerais, particularmente no desenvolvimento da infraestrutura viária e na disseminação de meios de transporte modernos, que determinavam desigualdade no ritmo e no alcance do processo de substituição da estrutura de circulação tradicional nas regiões mineiras. 3º Simpósio Brasileiro de Cartografia Histórica 383 Referências Bibliográficas ARQUIVO PÚBLICO MINEIRO. Secretaria de Obras Públicas. Mapas Municipais, IBGE, 1939. BATISTA, Felipe Alvarenga; BARBOSA, Lidiany Silva; GODOY, Marcelo Magalhães. “Transportes, modernização e formação regional – Subsídios à história da era ferroviária em Minas Gerais, 1870-1940”. Em: Revista de História Regional, Ponta Grossa, v.17, n.1, p.162-203, 2012. CANO, Wilson. Desequilíbrios regionais e concentração industrial no Brasil: 19301970. São Paulo: Global; Campinas: Editora da Unicamp, 1985. 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