KATARINA BRADIĆ Em Setembro de 2011 Katarina Bradic fez sua estreia no Teatro Real de Madrid, numa nova produção de Elektra, conduzida por Semyon Bychkov. Outros compromissos, durante a temporada 2011/2012, incluíram a sua estreia na Komische Oper de Berlim no papel principal de uma nova produção de Cármen, a sua estreia no papel de Amastre em Xerxes, de Händel, numa nova produção de Stefan Herheim, também na Komische Oper de Berlim e, com o papel de Dritte Dame, em Die Zauberflöte, regressou à Deutsche Oper de Berlim, onde, como membro de ensemble, interpretou uma ampla gama de papéis de contralto e mezzo em 2010/11. Também em 2012, interpretou Amastre, em Bergen, numa produção da Komische Oper de Berlim. Em concerto, apresentou-se em Lisboa em Weihnachtsoratorium, de Bach, e com a Filarmónica de Berlim, em Requiem, de Mozart. Em 2012/2013 fez a sua estreia em Erfurt como Cármen, repetiu as produções de Carmen e Xerxes na Komische Oper de Berlim e voltou ao Teatro Real de Madrid como Margret, em Wozzeck, sob a batuta do maestro Sylvain Cambreling. Na Deutsche Oper de Berlim, interpretou o papel de mezzo-soprano numa estreia mundial de um programa encenado de Mahler, Mahlermania, e em Abril de 2013 vai interpretar Cármen em Talin. A produção Xerxes, de Stefan Herheim, irá levá-la a Dusseldorfe, onde vai estrear-se na Deutsche Oper am Rhein, como Amastre. Em 2013/2014 irá interpretar Rihm, em Die Eroberung von Mexico, no Teatro Real de Madrid. Também irá juntar-se outra vez ao ensemble da Deutsche Oper de Berlim para as temporadas 2013/2014 e 2014/2015 e interpretará papéis como Fenena, em Nabucco, e Lola, em Cavalleria Rusticana. Katarina Bradic nasceu em Prokuplje, na Sérvia. Terminou os seus estudos e formou-se em pedagogia da música e em voz, na Academia de Música de Novi Sad, na Sérvia. Fez a sua estreia em ópera em 2002, no Teatro Nacional da Sérvia, como Mamma Lúcia, em Cavalleria Rusticana, de Mascagni, e, desde então, tem interpretado papéis como Nicklausse, em Les contes d'Hoffmann, de Offenbach, Dritte Dame, em A Flauta Mágica, de Mozart, Maddalena, em Rigoletto, de Verdi, Flora, em La Traviata, e como cretense em Idomeneo, de Mozart, com a Ópera Estatal de Viena. Recentemente andou em digressão pelo Japão, interpretando o papel de Flora nas principais cidades e salas de ópera. Em Novembro de 2008 interpretou o papel principal da ópera de Francesco Pistocchi, Il Narciso, num concerto em Colónia, dirigido por Kai Wessel. Também no Outono de 2008, regressou ao Japão no papel de Maddalena, em Rigoletto, de Verdi, o mesmo papel que desempenhou no Festival de St Margarethen, no Verão de 2009. A par da sua carreira operática, tem uma carreira muito activa em oratório. Fez a sua estreia como solista alto numa digressão do Requiem, de Mozart, que teve lugar em várias cidades da Rússia e, mais recentemente, interpretou a Nona Sinfonia de Beethoven em Tbilisi, na Geórgia. Durante a temporada 2009/2010 foi membro da Vlaamse Opera, em Antuérpia e em Gent. As suas interpretações mais importantes foram Medea, em Giasone, de Cavalli, numa nova produção dirigida por Federico Maria Sardelli; Olga, numa nova produção de Eugene Onegin, de Tchaikovsky; Suzuki, em Madame Butterfly, de Puccini; e Margret, em Wozzeck, de Berg, numa produção de Guy Joosten. Além dos contratos com o ensemble da Vlaamse Opera e da Deutsche Oper de Berlim, Katarina Bradic estreou-se com êxito no papel principal de Cármen, de Bizet, para o Festival de Klosterneuburg, na Áustria, em Julho de 2010, e pôde ser ouvida no papel principal de Il Narciso, em Colónia, sob a direcção de Kai Wessel, em Maio 2011. Um blue-ray com Die Liebe der Danae, da Deutsche Oper de Berlim, com Bradic cantando o papel de Leda, foi lançado em Novembro de 2011 e um lançamento em DVD e em blue-ray de Giasone, de Cavalli, da Vlaamse Opera, foi lançado em Março de 2012. Janeiro 2013