Terapia para Alzheimer com canábis?

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Terapia para Alzheimer com canábis?
Tipo Meio:
Internet
Meio:
PT Jornal Online
Data Publicação:
31-05-2016
URL:http://ptjornal.com/terapia-alzheimer-canabis-83944
O efeito da canábis na doença de Alzheimer foi investigado num estudo realizado pela Universidade de
Coimbra. "No futuro, esta descoberta poderá abrir caminho para uma terapia paliativa na doença de
Alzheimer", diz o investigador Attila Köfalvi. Alguns efeitos da canábis poderão melhorar o consumo de
energia pelo cérebro, que se encontra deficitário na doença de [.] País Terapia para Alzheimer com
canábis? Por António Henriques 31 Maio 2016 - 09:18 Partilhar Tweetar Partilhar no WhatsApp
Partilhar E-mail O efeito da canábis na doença de Alzheimer foi investigado num estudo realizado pela
Universidade de Coimbra. "No futuro, esta descoberta poderá abrir caminho para uma terapia paliativa
na doença de Alzheimer", diz o investigador Attila Köfalvi. Alguns efeitos da canábis poderão melhorar
o consumo de energia pelo cérebro, que se encontra deficitário na doença de Alzheimer, revela um
estudo liderado pelo Centro de Neurociências e Biologia Celular da (CNC) da Universidade de Coimbra
(UC) e pelo Instituto Cajal - Centro para a Investigação Biomédica em Doenças Neurodegenerativas
de Espanha. O desafio futuro desta descoberta em ratinhos, publicada recentemente na revista
Neuropharmacology, encontra-se na separação dos efeitos negativos e positivos da canábis. O
principal ingrediente psicoativo da marijuana, tetrahidrocanabinol (THC), atua sobre dois recetores,
'CB1' e 'CB2', localizados no cérebro, que se distinguem como os 'polícias maus e os polícias bons'. Os
recetores CB1 estão associados à morte neuronal, distúrbios mentais e vício em diferentes drogas ou
álcool. Contrariamente, os recetores CB2 anulam muitas das ações negativas dos CB1, protegendo os
neurónios, promovendo o consumo de glucose (energia) pelo cérebro e diminuindo a dependência de
drogas. "Através de diversas técnicas laboratoriais, concluímos que os recetores CB2, quando
estimulados por análogos do THC quimicamente modificados para interagirem apenas com os
recetores CB2 sem ativar o CB1, evitando os efeitos psicotrópicos e mantendo os efeitos benéficos,
promovem o aumento de captação de glucose no cérebro", explica Attila Köfalvi, primeiro autor do
artigo. Experiências adicionais com outras técnicas mostraram que este efeito do CB2 não se limita
aos neurónios mas estende-se a outras células do cérebro que ajudam ao funcionamento dos
neurónios, os astrócitos. "No futuro, esta descoberta poderá abrir caminho para uma terapia paliativa
na doença de Alzheimer", nota o investigador. A equipa internacional contou com a colaboração do
CAI de Cartografia Cerebral do Instituto Pluridisciplinar da Universidade Complutense de Madrid, o
Instituto de Tecnologia de Madrid e o Instituto de Investigações Bioquímicas de Bahía Blanca da
Universidade Nacional del Sur da Argentina. A investigação foi financiada pelo Prémio Belard Santa
Casa da Misericórdia, DARPA, FEDER, QREN - Programa Operacional Regional do Centro 2007-2013
com o apoio do Mais Centro e da União Europeia e Programa Operacional Fatores de Competitividade
via Fundação para a Ciência e a Tecnologia. Tópicos:Alzheimer Partilhar Tweetar Partilhar Share Email
2016-05-31T09:18:32+01:00
Papel da sinapse nas doenças cerebrais analisado em Coimbra
Tipo Meio:
Internet
Meio:
Ver Portugal Online
Data Publicação:
31-05-2016
URL:http://www.pt.cision.com/s/?l=ed484d2c
De 01-06-2016 até 04-06-2016 O Centro de Neurociências e Biologia Celular (CNC) da Universidade
de Coimbra (UC) organiza a sétima edição da Conferência Extraordinária em Neuroquímica da
Sociedade Internacional de Neuroquímica (ISN), sobre o papel da sinapse nas doenças cerebrais, de 1
a 4 de junho, no Convento de São Francisco, em Coimbra. A conferência, com 31 comunicações orais,
145 comunicações na forma de painel e 220 participantes, vai debater os resultados mais recentes
sobre o funcionamento das sinapses, pontos de comunicação entre neurónios no sistema nervoso. O
evento vai debater ainda a disfunção sináptica em diversas doenças do sistema nervoso, como a
esquizofrenia, o autismo, a depressão, os comportamentos aditivos, o AVC, a Doença de Alzheimer e a
Doença de Parkinson. Segundo Carlos Duarte, investigador do CNC e membro da comissão
organizadora do evento, "um grupo notável de oradores de todo o mundo irá partilhar os seus
conhecimentos num ambiente informal. A conferência será um fórum dinâmico para o intercâmbio
científico, tal como uma oportunidade única para discutir as recentes descobertas sobre os
mecanismos sinápticos e a sua relevância em problemas neurológicos e neurodegenerativos". A
conferência conta com um conjunto de cientistas convidados, entre os quais Daniel Choquet, da
Universidade de Bordeaux, em França, Rui Costa, do Centro Champalimaud, Guoping Feng, do norteamericano Massachusetts Institute of Technology (MIT), Casper Hoogenraad, da Universidade de
Utrecht, na Holanda, e Alcino Silva, da Universidade da Califórnia, em Los Angeles. A ISN foi criada
em 1965 com o objetivo internacional de promover a Neuroquímica e as Neurociências estudadas sob
o ponto de vista celular e molecular, congregando cientistas e médicos. O programa do congresso está
disponível em: http://isncongress2016.com/?codNode=411
O papel da sinapse nas doenças cerebrais analisado em Coimbra
Tipo Meio:
Internet
Data Publicação:
30-05-2016
Meio:
AuriNegra Online
Autores:
Carolina Leitão
URL:http://www.pt.cision.com/s/?l=4ecf7c14
Aurinegra -Notícias com gente dentro O Centro de Neurociências e Biologia Celular (CNC) da
Universidade de Coimbra (UC) organiza a sétima edição da Conferência Extraordinária em
Neuroquímica da Sociedade Internacional de Neuroquímica (ISN), sobre o papel da sinapse nas
doenças cerebrais, de 1 a 4 de Junho, no Convento de São Francisco, em Coimbra. A conferência, com
31 comunicações orais, 145 comunicações na forma de painel e 220 participantes, vai debater os
resultados mais recentes sobre o funcionamento das sinapses, pontos de comunicação entre neurónios
no sistema nervoso. O evento vai debater ainda a disfunção sináptica em diversas doenças do sistema
nervoso, como a esquizofrenia, o autismo, a depressão, os comportamentos aditivos, o AVC, a Doença
de Alzheimer e a Doença de Parkinson. Segundo Carlos Duarte, investigador do CNC e membro da
comissão organizadora do evento, "um grupo notável de oradores de todo o mundo irá partilhar os
seus conhecimentos num ambiente informal. A conferência será um fórum dinâmico para o
intercâmbio científico, tal como uma oportunidade única para discutir as recentes descobertas sobre os
mecanismos sinápticos e a sua relevância em problemas neurológicos e neurodegenerativos". A
conferência conta com um conjunto de cientistas convidados, entre os quais Daniel Choquet, da
Universidade de Bordeaux, em França, Rui Costa, do Centro Champalimaud, Guoping Feng, do norteamericano Massachusetts Institute of Technology (MIT), Casper Hoogenraad, da Universidade de
Utrecht, na Holanda, e Alcino Silva, da Universidade da Califórnia, em Los Angeles. A ISN foi criada
em 1965 com o objectivo internacional de promover a Neuroquímica e as Neurociências estudadas sob
o ponto de vista celular e molecular, congregando cientistas e médicos.
Maio 30, 2016
Carolina Leitão
Boas Notícias - Alzheimer: UCoimbra desenvolve terapia com cannabis
Tipo Meio:
Internet
Meio:
Boas Notícias Online
Data Publicação:
30-05-2016
URL:http://www.pt.cision.com/s/?l=b86c4b7e
Alguns efeitos da cannabis poderão melhorar o consumo de energia pelo cérebro, que se encontra
deficitário na doença de Alzheimer, revela um estudo liderado pela Universidade de Coimbra e pelo
Centro para a Investigação Biomédica em Doenças Neurodegenerativas de Espanha. O desafio futuro
desta descoberta em ratinhos, publicada em Março na revista Neuropharmacology, encontra-se na
separação dos efeitos negativos e positivos da cannabis. O principal ingrediente psicoativo da
marijuana, tetrahidrocanabinol (THC), atua sobre dois recetores, "CB1" e "CB2", localizados no
cérebro, que se distinguem como os "polícias maus e os polícias bons". Os recetores CB1 estão
associados à morte neuronal, distúrbios mentais e vício em diferentes drogas ou álcool.
Contrariamente, os recetores CB2 anulam muitas das ações negativas dos CB1, protegendo os
neurónios, promovendo o consumo de glucose (energia) pelo cérebro e diminuindo a dependência de
drogas. THC modificado promeve captação de glucose Attila Köfalvi, autor principal do artigo e
investigador do Centro de Neurociências e Biologia Celular da (CNC) da Universidade de Coimbra (UC),
explica que a investigação concluiu "que os recetores CB2, quando estimulados por análogos do THC
quimicamente modificados para interagirem apenas com os recetores CB2 sem ativar o CB1, evitando
os efeitos psicotrópicos e mantendo os efeitos benéficos, promovem o aumento de captação de
glucose no cérebro", sendo que os especialistas acreditam que a incapacidade de processar glucose a
nível cerebral é uma das causas desta doença. Experiências adicionais com outras técnicas mostraram
que este efeito do CB2 não se limita aos neurónios mas estende-se a outras células do cérebro que
ajudam ao funcionamento dos neurónios, os astrócitos. "No futuro, esta descoberta poderá abrir
caminho para uma terapia da doença de Alzheimer", nota o investigador. A equipa internacional
contou com a colaboração do CAI de Cartografia Cerebral do Instituto Pluridisciplinar da Universidade
Complutense de Madrid, o Instituto de Tecnologia de Madrid e o Instituto de Investigações
Bioquímicas de Bahía Blanca da Universidade Nacional del Sur da Argentina. A investigação foi
financiada pelo Prémio Belard Santa Casa da Misericórdia, DARPA, FEDER, QREN - Programa
Operacional Regional do Centro 2007-2013 com o apoio do Mais Centro e da União Europeia e
Programa Operacional Fatores de Competitividade via Fundação para a Ciência e a Tecnologia.
Segunda-feira, 30 de Maio de 2016
Canábis com efeitos positivos na doença de Alzheimer - E-Konomista
Tipo Meio:
Internet
Meio:
E-konomista.pt Online
Data Publicação:
30-05-2016
URL:http://www.pt.cision.com/s/?l=189d5e69
Os autores desta investigação internacional procuram separar os efeitos positivos dos negativos desta
substância no cérebro. O estudo, liderado por investigadores dos Centros de Neurociência e Biologia
Celular da Universidade de Coimbra, contribuiu para a Investigação Biomédica em Doenças
Neurodegenerativas de Espanha (Instituto Cajal). Os resultados demonstram que alguns ingredientes
da marijuana podem ajudar a combater a degeneração dos neurónios provocada pelo Alzheimer. O
papel da canábis nas terapias paliativas do alzheimer O principal ingrediente psicoativo da marijuana
(tetrahidrocanabinol - THC) atua sobre dois recetores localizados no cérebro que se caracterizam por
atuarem como polícias maus e polícias bons. "Os recetores CB1 estão associados à morte neuronal,
distúrbios mentais e vício em diferentes drogas ou álcool". Por outro lado, os CB2 "anulam muitas das
ações negativas dos CB1, protegendo os neurónios, promovendo o consumo de glucose (energia) pelo
cérebro e diminuindo a dependência de drogas", avança a Universidade de Coimbra (UC). Na nota
divulgada pela UC, ficámos a saber que através de diversas técnicas laboratoriais se descobriu que os
recetores CB2, ao serem estimulados por substâncias similares ao THC, evitam os efeitos psicotrópicos
e mantêm os efeitos benéficos, promovendo o aumento de captação de glucose no cérebro. Outras
experiências mostraram ainda que o efeito dos recetores CB2 não se limita apenas aos neurónios, mas
alarga-se a outras células cerebrais que ajudam no seu funcionamento - os astrócitos. Esta descoberta
abre portas para uma nova forma de encarar as terapias paliativas na doença de Alzheimer. Este
estudo foi financiado pelo Prémio Belard Santa Casa da Misericórdia e por um programa norteamericano para o desenvolvimento de tecnologias emergentes. A investigação contou ainda com
fundos da União Europeia, através do Programa Operacional Fatores de Competitividade, via Fundação
para a Ciência e a Tecnologia. Veja também:
ID: 64648078
29-05-2016 | Mais
Tiragem: 10719
Pág: 4
País: Portugal
Cores: Cor
Period.: Semanal
Área: 18,33 x 23,09 cm²
Âmbito: Regional
Corte: 1 de 1
ESTUDO
Canábis pode ajudar
doentes de alzheimer
A CANÁBIS PODERÁ MELHORAR o
consumo de energia
pelo cérebro, deficitário na doença de
Alzheimer, de acordo com urna investigação
internacional cujos autores procuram agora
separar os efeitos positivos e negativos da
substância.
"Alguns efeitos da canábis poderão melhorar o consumo de energia pelo cérebro, que se
encontra deficitário na doença de Alzheimer", revela um estudo liderado pelos centros
de Neurociências e Biologia Celular da (CNC)
da Universidade de Coimbra (UC) e para a Investigação Biomédica em Doenças Neurodegenerativas de Espanha (Instituto Cajal).
"O desafio futuro
desta descoberta
em ratinhos", já publicada na revista
Neuropharmacology,
reside na separação das consequências negativas e positivas da planta, sublinha a UC,
numa nota. O principal ingrediente psicoativo
da marijuana — tetrahidrocanabinol (THC)
atua sobre dois recetores — CB1 e CB2 -, localizados no cérebro, que se distinguem como
os "polícias maus e os polícias bons".
"Os receptores CB1 estão associados à
morte neuronal, distúrbios mentais e vício
em diferentes drogas ou álcool", enquanto os
CB2, pelo contrário, "anulam muitas das
ações negativas dos CB1, protegendo os neurónios, promovendo o consumo de glucose
(energia) pelo cérebro e diminuindo a dependência de drogas", refere a UC. "No futuro, esta descoberta poderá abrir caminho
para uma terapia paliativa na doença de
Alzheimer", admite Attila Kõfalvi, um dos
autores do estudo,citado pela UC.
Investigado o efeito da cannabis na Doença de Alzheimer em ratinhos
Tipo Meio:
Internet
Data Publicação:
25-05-2016
Meio:
BeiraNews Online
Autores:
José Lagiosa
URL:http://www.pt.cision.com/s/?l=92ff7749
Alguns efeitos da cannabis poderão melhorar o consumo de energia pelo cérebro, que se encontra
deficitário na doença de Alzheimer, revela um estudo liderado pelo Centro de Neurociências e Biologia
Celular da (CNC) da Universidade de Coimbra (UC) e pelo Instituto Cajal - Centro para a Investigação
Biomédica em Doenças Neurodegenerativas de Espanha. O desafio futuro desta descoberta em
ratinhos, publicada recentemente na revista Neuropharmacology, encontra-se na separação dos
efeitos negativos e positivos da cannabis. O principal ingrediente psicoativo da marijuana,
tetrahidrocanabinol (THC), atua sobre dois recetores, "CB1" e "CB2", localizados no cérebro, que se
distinguem como os "polícias maus e os polícias bons". Os recetores CB1 estão associados à morte
neuronal, distúrbios mentais e vício em diferentes drogas ou álcool. Contrariamente, os recetores CB2
anulam muitas das ações negativas dos CB1, protegendo os neurónios, promovendo o consumo de
glucose (energia) pelo cérebro e diminuindo a dependência de drogas. Attila Köfalvi, primeiro autor do
artigo, explica que "através de diversas técnicas laboratoriais, concluímos que os recetores CB2,
quando estimulados por análogos do THC quimicamente modificados para interagirem apenas com os
recetores CB2 sem ativar o CB1, evitando os efeitos psicotrópicos e mantendo os efeitos benéficos,
promovem o aumento de captação de glucose no cérebro". Experiências adicionais com outras
técnicas mostraram que este efeito do CB2 não se limita aos neurónios mas estende-se a outras
células do cérebro que ajudam ao funcionamento dos neurónios, os astrócitos. "No futuro, esta
descoberta poderá abrir caminho para uma terapia paliativa na doença de Alzheimer", nota o
investigador. A equipa internacional contou com a colaboração do CAI de Cartografia Cerebral do
Instituto Pluridisciplinar da Universidade Complutense de Madrid, o Instituto de Tecnologia de Madrid e
o Instituto de Investigações Bioquímicas de Bahía Blanca da Universidade Nacional del Sur da
Argentina. A investigação foi financiada pelo Prémio Belard Santa Casa da Misericórdia, DARPA,
FEDER, QREN - Programa Operacional Regional do Centro 2007-2013 com o apoio do Mais Centro e da
União Europeia e Programa Operacional Fatores de Competitividade via Fundação para a Ciência e a
Tecnologia.
25 de Maio de 2016
José Lagiosa
ID: 64597207
25-05-2016 | Saúde
Tiragem: 5000
Pág: I
País: Portugal
Cores: Cor
Period.: Ocasional
Área: 25,02 x 15,87 cm²
Âmbito: Regional
Corte: 1 de 1
Estudo aponta para efeitos
positivos da canábis na Alzheimer
Avanço Descoberta, que junta investigadores portugueses, espanhóis e argentinos,
poderá abrir caminho para uma terapia paliativa da doença de Alzheimer
D.R.
A canábis poderá melhorar o
consumo de energia pelo cérebro, deficitário na doença de
Alzheimer, de acordo com uma
investigação internacional cujos autores procuram agora separar os efeitos positivos e negativos da substância.
“Alguns efeitos da canábis
poderão melhorar o consumo
de energia pelo cérebro, que se
encontra deficitário na doença
de Alzheimer”, revela um estudo liderado pelos centros de
Neurociências e Biologia Celular da (CNC) da Universidade
de Coimbra (UC) e para a Investigação Biomédica em
Doenças Neurodegenerativas
de Espanha (Instituto Cajal),
anunciou anteontem a Universidade de Coimbra.
“O desafio futuro desta descoberta em ratinhos”, já publicada na revista Neuropharmacology, reside na separação das
consequências negativas e po-
Attila Köfalvi é o primeiro autor do artigo da descoberta publicado na revista Neuropharmacology
sitivas da planta, sublinha a UC,
numa nota ontem divulgada.
O principal ingrediente psicoativo da marijuana – tetrahidrocanabinol (THC) –, actua
sobre dois receptores – CB1 e
CB2 –, localizados no cérebro,
que se distinguem como os
“polícias maus e os polícias
bons”.
“Os receptores CB1 estão associados à morte neuronal, distúrbios mentais e vício em diferentes drogas ou álcool”, enquanto os CB2, pelo contrário,
“anulam muitas das acções negativas dos CB1, protegendo os
neurónios, promovendo o consumo de glucose (energia) pelo
cérebro e diminuindo a dependência de drogas”, refere a UC.
Através de diversas técnicas
laboratoriais, os investigadores
concluíram que “os receptores
CB2, quando estimulados por
análogos do THC quimicamente modificados para interagirem apenas com os receptores CB2 sem activar o CB1,
evitando os efeitos psicotrópicos e mantendo os efeitos benéficos, promovem o aumento
de captação de glucose no cérebro”, explicaAttila Köfalvi, primeiro autor do artigo publicado
na Neuropharmacology.
Experiências adicionais com
outras técnicas mostraram que
este efeito do CB2 não se limita
aos neurónios, mas estende-se
a outras células do cérebro que
ajudam ao funcionamento dos
neurónios, os astrócitos.
“No futuro, esta descoberta
poderá abrir caminho para
uma terapia paliativa na doença de Alzheimer”, admite Attila Köfalvi, citado pela UC.
Na investigação colaboraram
os institutos espanhóis Pluridisciplinar da Universidade
Complutense de Madrid e de
Tecnologia de Madrid e argentino de Investigações Bioquímicas de Bahía Blanca da Universidade Nacional del Sur.
Desafio futuro da
descoberta reside
na separação
das consequências
negativas e positivas
da planta
A investigação foi financiada
pelo Prémio Belard Santa Casa
da Misericórdia, por um programa norte-americano para
o desenvolvimento de tecnologias emergentes e por fundos
da União Europeia, designadamente através do FEDER
(Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional), QREN Programa Operacional Regional do Centro 2007-2013 com
o apoio do Mais Centro e Programa Operacional Factores
de Competitividade (Compete)
via Fundação para a Ciência e
a Tecnologia (FCT). |
Estudo aponta para efeitos positivos da canábis na doença de Alzheimer
Tipo Meio:
Internet
Meio:
Jornal Médico.pt Online
Data Publicação:
25-05-2016
URL:http://www.pt.cision.com/s/?l=2d3692f1
A canábis poderá melhorar o consumo de energia pelo cérebro, deficitário na doença de Alzheimer, de
acordo com uma investigação internacional cujos autores procuram agora separar os efeitos positivos
e negativos da substância. "Alguns efeitos da canábis poderão melhorar o consumo de energia pelo
cérebro, que se encontra deficitário na doença de Alzheimer", revela um estudo liderado pelos centros
de Neurociências e Biologia Celular da (CNC) da Universidade de Coimbra (UC) e para a Investigação
Biomédica em Doenças Neurodegenerativas de Espanha (Instituto Cajal), anunciou a UC. "O desafio
futuro desta descoberta em ratinhos", já publicada na revista Neuropharmacology, reside na
separação das consequências negativas e positivas da planta, sublinha a UC. O principal ingrediente
psicoativo da marijuana - tetrahidrocanabinol (THC) -, atua sobre dois recetores - CB1 e CB2 -,
localizados no cérebro, que se distinguem como os "polícias maus e os polícias bons". "Os recetores
CB1 estão associados à morte neuronal, distúrbios mentais e vício em diferentes drogas ou álcool",
enquanto os CB2, pelo contrário, "anulam muitas das ações negativas dos CB1, protegendo os
neurónios, promovendo o consumo de glucose (energia) pelo cérebro e diminuindo a dependência de
drogas", refere a UC. Através de diversas técnicas laboratoriais, os investigadores concluíram que "os
recetores CB2, quando estimulados por análogos do THC quimicamente modificados para interagirem
apenas com os recetores CB2 sem ativar o CB1, evitando os efeitos psicotrópicos e mantendo os
efeitos benéficos, promovem o aumento de captação de glucose no cérebro", explica Attila Köfalvi,
primeiro autor do artigo. Experiências adicionais com outras técnicas mostraram que este efeito do
CB2 não se limita aos neurónios, mas estende-se a outras células do cérebro que ajudam ao
funcionamento dos neurónios, os astrócitos. "No futuro, esta descoberta poderá abrir caminho para
uma terapia paliativa na doença de Alzheimer", admite Attila Köfalvi, citado pela UC. Na investigação
colaboraram os institutos espanhóis Pluridisciplinar da Universidade Complutense de Madrid e de
Tecnologia de Madrid e argentino de Investigações Bioquímicas de Bahía Blanca da Universidade
Nacional del Sur. A investigação foi financiada pelo Prémio Belard Santa Casa da Misericórdia, por um
programa norte-americano para o desenvolvimento de tecnologias emergentes e por fundos da União
Europeia, designadamente através do Programa Operacional Fatores de Competitividade (Compete),
via Fundação para a Ciência e a Tecnologia (FCT). 19 Visualizações 19 Visualizações (hoje)
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