REFLETINDO A ESTÉTICA NUMA PERSPECTIVA FILOSÓFICA NAS SERIES INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL. ROCHA, Alain dos Santos- UNEB MOTA, Naiara Serafim Santos-UNEB [email protected] [email protected] Eixo VII – Educação, trabalho e desenvolvimento social: cultura, ciência, tecnologia, saúde e meio ambiente. Resumo O presente artigo é fruto de uma oficina realizada no 4° PRÉ-ENEPE na Universidade do Estado da Bahia (UNEB), Campus XIII, na cidade de Itaberaba com alunos do curso de pedagogia. A oficina em questão buscou promover reflexões acerca da estética questionando o conceito do belo e do feio numa perspectiva filosófica, tendo como titulo “FILOSOFANDO COM CRIANÇAS: REFLETINDO A ESTÉTICA NO ENSINO FUNDAMENTAL I”. Este trabalho foi pensado na disciplina Tópicos Específicos da Contemporaneidade V (TEC V) do VIII período do curso de graduação em Pedagogia da UNEB Campus XV, situada na cidade de Valença. Filosofia nas series inicias é uma abordagem pouco enfatizada no âmbito educacional o que expõe a necessidade dos professores em estimular os alunos e promover o aumento da percepção e da sensibilidade nas aulas, fomentando sempre a criatividade, a reflexão e a análise crítica dos conteúdos proposto. A fim de alcançarmos os objetivos da oficina, nos respaldamos em teóricos como Marilena Chauí (1996) e Paulo Jr. Ghiraldelli (2002) que discorrem sobre a estética numa perspectiva filosófica. A oficina foi realizada de forma organizada e sistematizada onde através da dialogicidade exercemos a função de mediadoras para uma melhor construção do conhecimento, e através da problematização concretizamos uma troca mútua de conhecimento. Trabalhar com crianças a partir da filosofia nos possibilita refletir nossa prática e criar situações que favoreçam no desejo das crianças em continuarem filosofando, assim estaremos acrescentando saberes que serão utilizados em nosso processo de formação pessoal e profissional e na nossa prática pedagógica pautada na práxis. Palavras-chave: Filosofia. Estética. Ensino fundamental. INTRODUÇÃO O presente artigo é fruto de uma oficina realizada no 4° PRÉ-ENEPE na Universidade do Estado da Bahia (UNEB), Campus XIII, na cidade de Itaberaba com alunos e professores do curso de pedagogia. A oficina em questão buscou promover reflexões acerca da estética questionando o conceito do belo e do feio numa perspectiva filosófica, tendo como titulo “FILOSOFANDO COM CRIANÇAS: REFLETINDO A ESTÉTICA NO ENSINO FUNDAMENTAL I”. Este trabalho foi pensado na disciplina Tópicos Específicos da Contemporaneidade V (TEC V) do VIII período do curso de graduação em Pedagogia da UNEB Campus XV, situada na cidade de Valença. Filosofia nas series inicias é uma abordagem pouco enfatizada no âmbito educacional o que expõe a necessidade dos professores em estimular os alunos e promover o aumento da percepção e da sensibilidade nas aulas, fomentando sempre a criatividade, a reflexão e a análise crítica dos conteúdos proposto. Desenvolvemos esta oficina com o intuito de promover reflexões acerca da estética, questionando o conceito do belo e do feio numa perspectiva filosófica, a partir de questionamentos acerca da estética, da apreciação de obras de artes refletindo se elas lhes transmitiam algum sentimento e produzindo um livro imagético, com recorte e colagem de figuras de revistas (pessoas, objetos, etc.) sobre o feio e o belo, onde o título do livro foi: “O que é o feio, o que é o belo?” refletindo se a beleza ou feiura está no ser ou em quem vê; se é estado ou se eterno. Decidimos trabalhar essa temática por ser uma abordagem pouco enfatizada no âmbito educacional devido a pouca oferta de cursos de formação continuada para os professores nesse âmbito e também por ser um assunto de suma importância para as crianças, pois elas têm uma maneira de pensar que se aproxima a dos filósofos. Abordar a estética na escola é necessário para estimular os alunos e promover o aumento da percepção e da sensibilidade fomentando a criatividade. O pensar na criança, assim como a relação de uma com a outra sempre lhe acrescenta algo. Elas, assim como os filósofos, têm a capacidade de se surpreender, de se admirar, de se assombrar com o novo. Para elas e para os filósofos o aprender, o conhecer e as informações que recebem são como “um nascimento”, isto é, tem a capacidade de transformar o óbvio e o “velho” - que para muitos é normal - em algo que lhes seja útil, renovador e, portanto, proveitoso. As crianças e os filósofos, não estão preocupados em ter ou possuir o conhecimento, mas sim em buscá-lo constantemente. Este trabalho fora de grande relevância para nós enquanto pedagogas em formação, pois trabalhar com crianças a partir da filosofia nos possibilita refletir nossa prática e criar situações que favoreça no desejo das crianças em continuarem filosofando. Nesse sentido, estaremos acrescentando saberes que serão utilizados em nosso processo de formação pessoal e profissional e na nossa prática pedagógica pautada na práxis. Para desenvolvermos a oficina “FILOSOFANDO COM CRIANÇAS: REFLETINDO A ESTÉTICA NO ENSINO FUNDAMENTAL I”, tivemos como aporte teórico Marilena Chauí (1996) e Paulo Jr. Ghiraldelli (2002) que discorrem sobre a estética numa perspectiva filosófica. Tivemos como princípios norteadores o diálogo e a reflexão de forma que a nossa prática se apresentou pautada na práxis visando à emancipação do sujeito. O tema gerador foi apresentado de forma organizada e sistematizada onde através da dialogicidade exercemos a função de mediadoras para uma melhor construção do conhecimento, e através da problematização concretizamos uma troca mútua de conhecimento. Sendo assim, o presente trabalho é constituído por introdução onde apresentamos a oficina “FILOSOFANDO COM CRIANÇAS: REFLETINDO A ESTÉTICA NO ENSINO FUNDAMENTAL I”, desenvolvimento, momento no qual discorremos sobre a execução da oficina e nas considerações finais expomos as experiências e contribuições proporcionadas pela discussão acerca da Filosofia e Estética. REFELTINDO FILOSOFIA PARA CRIANÇAS NUMA PERSPECTIVA INOVADORA. A oficina “FILOSOFANDO COM CRIANÇAS: refletindo a estética no ensino fundamental I” foi pensada na disciplina Tópicos Específicos da Contemporaneidade V (TEC V) e desenvolvida inicialmente na Universidade do Estado da Bahia- UNEB em Valença-Ba, sob orientação do professor Ruy de Oliveira, onde foram realizadas atividades junto aos professores do ensino fundamental I da rede pública com o intuito de promover reflexões acerca da estética questionando o conceito do belo e do feio numa perspectiva filosófica. A partir desta oficina recebemos o convite dos organizadores do 4° PRÉ-ENEPE realizado na UNEB, Campus XIII, em Itaberaba, para desenvolvermos a oficina com os alunos do curso de pedagogia no encontro supracitado. A filosofia é uma área do conhecimento ainda muito questionada ou tratada por muitos como uma “ciência” que não serve para nada. Porém, Marilena Chauí (1996) afirma que a filosofia torna-se, então, o pensamento interrogando-se a si mesmo. Por ser uma volta que o pensamento realiza sobre si mesmo, a filosofia se realiza como reflexão. Diante deste ponto de vista filosófico, voltemos nossas discussões para a arte na filosofia, visto que nela se faz presente grandes sinais de reflexão. Estética é a tradução da palavra grega aesthesis, que significa conhecimento sensorial, experiência, sensibilidade. Foi empregada para referirem-se as artes. Tal definição está relacionada ao estudo das obras de arte buscando desenvolver a sensibilidade tendo como finalidade o belo. Aos poucos esse conceito filosófico se ampliou tendo como principal objeto as artes. Assim, Chauí (1996) diz que a obra de arte, em sua particularidade e singularidade única, oferece algo universal – a beleza – sem necessidade de demonstrações, provas, referências e conceitos. É importante refletir que ao contemplar uma obra de arte, emitimos juízos de gosto, portanto o que é belo para alguns pode não ser para outros, visto que neles estão presentes várias expressões. Frente a estas discussões podemos dizer que é possível trabalhar a filosofia estética na sala de aula com alunos dos anos iniciais do ensino fundamental, pois eles apresentam capacidades para desenvolver reflexões acerca de uma obra de arte. A partir de questionamentos e indagações eles poderão expor seus sentimentos, emoções, ideias e opiniões sobre a estética, sobre o feio e o belo, podendo também criar sua própria obra de arte. E quando falamos em criar, nos remetemos a capacidade de construir novos conhecimentos, resignificá-los, aprender a partir do novo, como salienta Paulo Freire: ...aprender é uma aventura criadora, algo, por isso mesmo, muito mais rico do que meramente repetir a lição dada. Aprender para nós é construir, reconstruir, constatar para mudar, o que não se faz sem abertura ao risco e à aventura do espírito. (1996, p.28). Afim de melhor envolver o público no contexto da oficina, ornamentamos o espaço com algumas obras de artes, figuras, quadros, imagens, dentre outros elementos. Recebemos os alunos na oficina ao som da música “burguesinha” de Seu Jorge e slides com imagens de obras famosas dentre outras que representavam a ideia do belo e do feio a partir do padrão imposto pela sociedade atual, com o intuito de instigar os participantes a refletirem sobre a forma como a estética é posta na contemporaneidade. Logo após fizemos a abertura desejando boas vindas aos alunos situando-os na temática da oficina. Em seguida, realizamos uma discussão sobre a estética e o conceito do belo e do feio na filosofia baseado nos teóricos Marilena Chauí (1996) e Paulo Jr. Ghiraldelli (2002). Questionamos o público acerca de como a filosofia é apresentada nas series inicias do ensino fundamental, dando espaço para que cada aluno compartilhasse suas opiniões e experiências. Na discussão os participantes da oficina enfatizaram a importância do professor valorizar os momentos de indagações e questionamentos dos educandos, incentivando-os a manterem esse espirito investigativo que a criança já traz ao invés de podá-lo. Para melhor embasar esse dialogo nos fundamentamos na concepção de Ghiraldelli (2002) quando diz: É tarefa da filosofia da educação contribuir para a intencionalização da prática educacional, a partir de sua própria construção em ato, como presença atuante na sociedade. Intencionalizar a prática educacional é dar-lhe condições para que se realize como práxis, como ação pautada num sentido, como ação pensada, refletida, apoiada em significações construídas, explicitadas e assumidas pelos sujeitos envolvidos. É por isso que se pode definir a filosofia da educação como o esforço para o desvendamento/construção do sentido da educação no contexto do sentido da existência humana, em sua totalidade. (PAULO GHIRALDELLI JR. 2002) A filosofia não está distante do aluno na sala de aula, pois através da estética vista como experiência, conhecimento sensorial, entre outros, a filosofia quando bem explorada, contribui na valorização dos questionamentos, indagações que as crianças quando pequenas fazem e a escola muitas vezes poda essa potencialidade do aluno de questionar o que está posto quando deveria explorá-la. Daí a necessidade da escola rever algumas práticas pedagógicas para contribuir melhor na formação do sujeito. No segundo momento, propomos que os alunos analisassem e apreciassem imagens de obras de artes que estavam expostas na sala e que refletissem se elas lhes transmitiam algum sentimento e/ou sensação. Estas obras foram selecionadas nos mais diferentes estilos, desde pintura de paisagens, pintura de rostos humanos, quadros artesanais a reprodução de obras famosas como as de Tarsila do Amaral. Neste momento, questionávamos acerca do que eles percebiam com relação às imagens, se elas lhes pareciam ser belas ou feias e por que, oportunizando-os que se expressassem quanto a seus sentimentos e emoções. Neste diálogo os pedagogos em formação exporam suas sensações diante de alguns quadros expostos, relatando lembranças da infância que foi despertada ao olhar o quadro que retratava a natureza, outras se identificavam com o rosto de uma mulher pintado em uma tela o que caracterizava para ela sua identidade racial e outros ainda achavam estranha determinadas obras. Durante esta discussão, dialogamos sobre o belo e o feio construindo uma reflexão acerca das opiniões diversas e divergentes existentes nas falas de cada individuo, pois tornou-se perceptível que embora analisando a mesma obra de arte os participantes emitiam julgamentos diferentes. Dando continuidade, propomos aos participantes a construção do “livro imagético”, de inicio perguntamos se eles já conheciam essa atividade e/ou já realizaram-na em alguma sala de aula, todos afirmaram não conhecer, o que nos deu espaço para explicar como o livro é construído e qual seu objetivo. O livro imagético foi construído com Tecido Não Tecido (TNT), perfurador e fita de seda, cada livro tinha em média seis página destinadas as figuras que seriam escolhidas e coladas pelos participantes da oficina. Para a construção do livro imagético disponibilizamos materiais como revistas, livros, jornais, tesoura, cola, pinceis, tintas dentre outros itens, os quais estavam disponíveis de forma organizada em um tapete no centro da sala, é valido ressaltar que levamos os livros semi prontos para facilitar o andamento da oficina. Propomos aos educandos que construíssem um livro imagético com a temática “o feio e o belo”, de forma criativa com o apoio dos materiais disponíveis, escolhendo imagens diversas que representassem para o aluno o que é belo e o que é feio e colassem no seu livro. Cada participante de forma espontânea deram um titulo para seu livro. Após a construção do livro imagético solicitamos que os alunos analisassem, refletissem e elaborassem uma breve história a partir das imagens escolhidas por eles. Em seguida pedimos aos alunos que contassem sua historia para os colegas, essa contação foi realizada de forma espontânea, onde alguns educandos se disponibilizaram e foram a frente da turma relatar sua história. Cada educando expões seu conceito do que é belo e feio, mostrando muitas vezes que aquilo que é tido como algo ruim passa a ser considerado feio e aquilo que é tido como algo bom passa a ser considerado como belo. Isso foi perceptível no momento em que foi exposto em um dos livros a imagem de pessoas na guerra o que é considerado por muitos como ruim e feio e outra imagem de uma família viajando a laser o que foi considerado algo bom e belo. A partir das apresentações dos alunos sobre o belo e o feio, refletimos e dialogamos sobre se a beleza ou feiura está no ser ou em quem vê; se é estado ou se é eterno. Neste momento gerou-se certa euforia entre os participantes, pois todos queriam expor suas opiniões, assim fomos mediando o dialogo e abrindo espaço para que todos pudessem falar e ouvir os demais colegas. Destacamos a fala de um dos integrantes quando enfatizou que a beleza e a feiúra esta nos olhos de quem vê, justificando-se na idéia de que tudo é uma questão de gosto, de juízo de valor, assim o que é belo para um pode não ser para outro. É importante ressaltar que a intenção da oficina era levantar uma discussão sobre as questões relacionadas a estética sem a pretensão de definir o belo ou o feio, porém visávamos construir uma reflexão sobre o tema numa abordagem filosófica. O papel da filosofia não é dar respostas prontas, e sim, contribuir para o pensar humano, de forma que este passe a questionar, criticar e duvidar, não aceitando tudo que lhe é imposto. E isto também deve ser abordado pelos professores em sala de aula com seus alunos, pois como já foi enfatizado a criança traz em si um espirito investigador, que questiona tudo a sua volta, cabendo ao professor incentivar estes momentos de filosofia espontânea. No que tange a questão da beleza e da feiúra como estado ou eterno, ressaltamos a opinião de alguns alunos que relataram que o belo é eterno quando se trata de algo subjetivo como, por exemplo, um sorriso, a relação de amor e afeto na família ou entre amigos, tornando-se uma beleza eterna. Outros no entanto, colocaram o belo e o feio como estado, citando os padrões de beleza estereotipados pela mídia, onde quem estiver dentro desses padrões é considerado belo, em contrapartida aqueles que não aderirem a este ideal de beleza, será marginalizado e visto como uma pessoa sem beleza. Na sociedade atual as pessoas se tornaram obcecadas pelo ideal de beleza imposto pela classe dominante, ter corpos magros e atléticos representa a perfeição. As pessoas querem ser belas para estarem inseridos nesta sociedade, tornando-se escravas do capitalismo exacerbado, onde a indústria e a mídia ditam os perfis de beleza. Estando imersos nos moldes estereotipados de beleza estes indivíduos buscam aceitação, felicidade, auto- satisfação e auto- estima. A busca desenfreada pelo corpo perfeito levam muitas pessoas a procurarem produtos de beleza cada vez mais sofisticados, salões de cabeleireiros, academias de ginástica, centros estéticos e de cirurgias plásticas, tudo em prol do desejo de alcançar a auto satisfação corpórea e um padrão estético invejado por muitos. Encerramos a oficina realizando uma atividade coletiva, onde com uma tela em branco, tintas e pinceis cada participante deixou sua marca na tela através da sua mão, tornando por fim uma arte feia ou bela. Após os agradecimentos cada um levou como produção da oficina seu livro imagético. Trabalhar a filosofia na sala de aula com crianças dos anos iniciais do ensino fundamental é realmente algo possível, pois diante das experiências e dos diálogos traçado com os professores nas oficinas ficou claro que alguns deles já desenvolviam atividades filosóficas com sua turma, porém sem notar. As oficinas serviram para fortalecer essa prática e outros que pensavam ser a filosofia algo distante, difícil de ser trabalhada com esse público, perceberam que tudo pode ser diferente a partir da criatividade, pois há várias possibilidades em desenvolver trabalhos com abordagens filosóficas para as crianças. CONSIDERAÇÕES FINAIS O projeto de oficina intitulado de FILOSOFANDO COM CRIANÇAS: REFLETINDO A ESTÉTICA NO ENSINO FUNDAMENTAL I foi de suma importância e de muitas aprendizagens para nós futuras pedagogas, pois considerando desde a elaboração do projeto até a sua aplicação, foi possível ampliar as nossas reflexões a cerca desta temática. Através deste trabalho foi possível constatar por meio da fala dos próprios alunos que de fato a filosofia ainda é pouco trabalhada em sala de aula principalmente com crianças das séries iniciais por ser considerada uma abordagem um pouco complexa para ser trabalhada com crianças. A partir das atividades desenvolvidas durante a oficina os alunos puderam perceber que com esforço e criatividade é possível trabalhar a filosofia com as crianças desde as séries iniciais, visto que as mesmas contribuem com as discursões, pois é uma característica própria da criança questionar tudo a sua volta. Desenvolver este trabalho foi de grande relevância para nós futuras pedagogas, pois trabalhar a filosofia nesta vertente nos possibilitou um contato como o conceito do belo e do feio numa perspectiva filosófica. Sem dúvidas a experiência desta oficina auxiliará a nossa prática docente, pois também para nós ficou evidente a possibilidade de realizar discursões e reflexões filosóficas por meio de atividades simples e prazerosa como as que foram realizadas na oficina. REFERÊNCIAS CHAUÍ, Marilena. Convite à filosofia. 5ª edição, Ática. São Paulo, 1996. GHIRALDELLI, Paulo Jr. O que é Filosofia da Educação. Ed. Dp&a, São Paulo, 2002 FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia: Saberes necessários a prática educativa. 25ª ed. São Paulo: Paz e Terra, 1996.