MAGNETO
TERAPIA
MAGNETOTERAPIA
DEFINIÇÃO
A Magnetoterapia é um sistema único de restabelecimento de
saúde através da aplicação externa de magnetos nas áreas afetadas ou
nas extremidades do corpo.
HISTÓRICO
O uso de magnetos para tratamento não é um sistema novo, há
referências a ele em registros muito antigos do conhecimento humano.
Porém, o método foi quase totalmente esquecido, possivelmente pelo fato
de sua aplicação estar ligada, nas culturas antigas, a práticas e mágicas,
catalogadas como rituais "pagãos".
Há diversas menções sobre a magnetita pelos gregos Homero
(850 AC), Aritósteles (384 AC) e Platão (429-347 AC). Posteriormente, por
volta do século II, os marinheiros chineses perceberam a propriedade de
alinhamento com o norte geográfico do megneto natural (magnetita) e o
empregaram como bússola para a navegação.
O médico, alquimista e místico suíço Phillippus Aureolus
Theofrascus Paracelsus (1493-1541) representou um grande marco na
história do magnetismo. Dizia ele que "aquilo que constitui um magneto é
uma força atrativa, que está alem da compreensão mas que, não
obstante, causa a atração do ferro e outras coisas, observando que esta
força é especialmente útil para cura de doenças, inflamações, influxos e
úlceras, nas doenças dos intestinos e útero, em doenças internas e
externas".
O doutor William Gilbert (1540-1603) de Colchester, Inglaterra,
médico da corte de Elizabeth I e reitor da escola de medicina, foi o
primeiro inglês a fazer um estudo científico da eletricidade e do
magnetismo. Em 1600, editou um livro que marcou época, chamado The
Magnet.
Posteriormente, outros cientistas fizeram experiências e as
relataram: o inglês Michel Faraday (1791-1867) deduziu os conceitos até
hoje válidos de eletromagnetismo, linhas magnéticas de força, polarização
magnética giratória e indução eletromagnética. Registrou 16.000
experiências baseadas em investigações e pesquisas de A. M. Ampère
(1775-1836), H. C. Oerested (1777-1851), D. F. Arago (1788-1853) e J. B
Biot (1774-1862), demonstrando que toda matéria é magnética de um
modo ou de outro, isto é, que a matéria é tanto atraída quanto repelida por
um campo magnético.
Na Sexta edição Os Organon, seção 287, lemos: "As forças do ímã para
fins de cura podem ser usadas com muita certeza, de acordo com os
efeitos positivos detalhados na Matéria Médica Pura, sob os pólos norte
e sul de uma poderosa barra magnética. Apesar de os dois pólos terem
energias iguais, eles não obstante se opõem na maneira de agir. As doses
podem ser modificada pela duração de tempo de contato com um ou outro
pólo conforme os sintomas.
A Magnetoterapia tem sido reavivada neste século em países como
EUA, União Soviética, Japão e Índia, sua pátria de origem, pois a medicina
ayuvédica nunca deixou de aplicá-la. Agora, com rigor científico,
lentamente seus mistérios vão sendo desvendados.
É necessário, no entanto, rememorarmos alguns aspectos do corpo
humano antes de prosseguirmos.
EXPERIÊNCIAS BIOLÓGICAS
Milhares de experiências com bactérias, insetos, ratos,
pássaros, peixes e coelhos, bem como plantas, culturas de tecidos,
foram realizadas, revelando fatos surpreendentes.
Descobriu-se que as plantas mantidas dentro de um
campo magnético cresciam mais depressa e produziam muito
mais hortaliças e frutos. Quase todas as plantas murchas puderam
ser revividas pela exposição a um campo magnético, ou à água
magnetizada. Assim, pelo uso dos magnetos, o crescimento e fertilidade
puderam ser aumentados, os tecidos rejuvenescidos, e as plantas
melhor protegidas contra a geada e outros perigos.
A exposição de sementes ao campo magnético, por pouco tempo,
acelera a germinação e o crescimento. Tais plantas apresentam
raízes mais profundas e um crescimento mais vigoroso se
comparadas com as que não tiverem suas sementes magnetizada,
elas crescem mais rapidamente e produzem mais do que aquelas
irrigadas com água comum. Se a água usada para a irrigação for
magnetizada com o polo norte, as plantas tendem a ficar mais altas e
esguias, enquanto que as irrigadas com o polo sul crescem baixas
exposta ao polo sul se desenvolvem mais e são mais doces. Alguns
fazendeiros russos têm produzido tomates e beringelas do tamanho de
melões, o que mesmo as técnicas mais avançadas de agricultura não são
capazes de reproduzir. As plantas irrigadas com água polarizada
com ambos pólos crescem de 20 a 40% mais rápido que as
irrigadas com água comum.
Cientistas americanos descobriram que a reprodução de bactérias
poderia ser alterada sob a influência de um campo magnético.
O doutor Bnattacharya, da Índia, implantou tecidos cancerosos
em ratos e coelhos, e expôs tais animais ao campo magnético. O
crescimento do câncer foi controlado e cessou.
Tecidos cancerosos foram repetidamente implantados nos
mesmos ratos e coelhos, e toda vez eles eram curados através da
exposição aos campos magnéticos.
Ovos frescos, quando mantidos dentro de um campo
magnético, incubam um dos dois dias antes do normal.
Experiências foram feitas quanto aos aspectos fisiológicos de
ratos, especialmente no que se refere ao teor de sódio e potássio na
sua urina. Descobriu-se, na urina coletada após a exposição de ratos em
campo magnético de 20 quilogauss, que o sódio aumentava de 2.34 a
3.29 miligramas por milímetro de urina, e o potássio aumentava de 9.14
a 14.59 miligramas por milímetro de urina.
Isso indica que o magneto tem um efeito garantido sobre a
glândula supra-renal e seu hormônio, a aldosterona, que regula o
equilíbrio do sódio e do potássio no corpo.
Em outras experiências, camundongos e ratos foram expostos
as altas doses de raios-X, apresentando queimaduras radioativas.
A maioria destes animais não se recuperou. Entanto, quando foram
expostos a fortes campos magnéticos, o índice de sobrevivência
aumentou significadamente.
COMO OS MAGNETOS AFETAM O
METABOLISMO HUMANO
1.Quando um magneto é aplicado no corpo humano,
ondas magnéticas passam através dos tecidos e
correntes secundárias são induzidas. Quando estas
correntes se chocam com as correntes magnéticas, produzem
calor de impacto sobre elétrons nas células do corpo. O calor
de impacto é muito eficiente para reduzir dores e inchaços dos
músculos e outros tecidos.
2.O movimento da hemoglobina nos vasos sangüíneos é
acelerado e são diminuídos os depósitos de cálcio e
colesterol no sangue. Outros materiais indesejáveis,
aderidos à parede interna dos vasos, são dissolvidos. Isto
porque o campo magnético aumenta o número de centros de
cristalização nos líquens, evitando os depósitos de sais e
outros materiais. Com o sangue fica mais fácil, diminuindo a
dor e a fadiga.
3.Por indução magnética é gerada uma sensível corrente
elétrica que estimula e facilita a emissão de estímulos em
todo o sistema nervoso. As funções dos nervos autônomos são
normalizados, de maneira que os órgãos internos controlados por
eles readquirem sua função adequada.
4.É promovida a secreção dos hormônios e sua distribuição é
facilitada pelo maior grau de ionização.
5.O protoplasma ionizado rejuvenesce os tecidos e ativa o
metabolismo, pois através do sangue e linfa os nutrientes
são fácil e eficientemente levados a cada célula do corpo.
6.As ondas magnéticas penetram na pele, nos tecidos e ossos,
revigorando os órgãos e aumentado sua resistência à
doença.
FORMA DE APLICAÇÃO:
MECANISMO DE SEDAÇÃO
E TONIFICAÇÃO
Tipo de
estímulo
Acupuntura
recomendada
Magnetoterapia
Aplicada
Pontos que devem ser
Sedados
Agulha de prata ou giro
anti-horário
Pólo norte cor azul
(Pólo Plano)
Pontos que devem ser
Estimulados (Tonificados)
Agulha de ouro ou giro
no sentido horário
Pólo sul cor vermelha
(Pólo Rugoso)
Magnetos
pequenos para
problemas
pólo norte (azul
para a pele) no
lado
Direito e pólo sul
(vermelho para a
pele)
no
lado
esquerdo.
Seqüência de aplicação de pequenos
magnetos em área onde o contato direto com
a pele não é recomendável (ferimento, por
exemplo) lado norte do imã é fixado para
fora na gaze que em seguida é fixada na pele.
Magnetos
pequenos para
problemasde
garganta
–
pólo
norte
(azul para a
pele) no lado
direito e pólo
sul (vermelho
para a pele) no
lado esquerdo
Magnetos
pequenos
para
problemas
na
área
cervical
(torcicolo por exemplo). Pólo norte
(azul para a pele) no lado direito e
pólo sul (vermelho para a ele) no
lado esquerdo.
Método V (aplicação geral IV) –pé direito sobre o
pólo norte e pé esquerdo sobre o pólo sul.
Método III (aplicação
geral III) – mão esquerda sobre o pólo norte e
pé esquerdo
Sobre o pólo sul.
Método IV (aplicação geral IV) –
mão direita sobre o pólo norte e pé
direito sobre o pólo sul.
Aplicação local – magnetos médios (1.500
gauss) para problemas ovarianos.
Pólo Norte, 1 lado direito; pólo sul,
lado esquerdo.
Aplicação local – magnetos
médios (1.500 gauss) para
espondilite cervical. Pólo norte
na área cervical e pólo sul na
palma da mão esquerda.
Maneira correta de se
obter água magnetizada –
1 garrafa com água é
colocada sobre um
magneto grande, a de
esquerda está sobre o PN
e o da direita sobre o PS –
após 12 horas teremos:
AMN na garrafa da
esquerda; AMS na garrafa
da direita; AM
misturando-se o conteúdo
das suas garrafas.
Os diversos tipos de magnetos
usados na magnetoterapia como
exposto na presente obra:
Grande,
Médio,
Meia lua,
Pequenos,
com
com
com
com
3.000 gauss
1.500 gauss
500 gauss
250 gauss
Pontos de Acupuntura
relevantes usados na
magnetoterapia:
vista de frente
Pontos de Acupuntura
relevantes na
magnetoterapia:
Vista de lado.
Pontos de
Acupuntura
relevante Usados
na magnetoterapia:
vista Posterior
ou de costas.
Eletro
Acupuntura
ELETRO ACUPUNTURA
DEFINIÇÃO
Forma de estímulo que consiste em se estimular os acupontos
por meio de corrente elétrica de baixa freqüência diretamente
sobre os pontos ou nível do cabo de agulhas filiformes.
Essa corrente é gerada por um aparelho denominado GEA 841
(Gerador de eletroacupuntura) ou Simiclos que surgiu quando
eletroacupunturistas procuraram a KLD Biossistemas propondo o
desenvolvimento de um aparelho semelhante, que possuía custo
elevado e falta de assistência técnica por não ser de fabricação
nacional. Através de estudos e desenvolvimentos chegou-se ao que
hoje é conhecido como GEA 841 que produz uma corrente semelhante
ao TENS, possuindo uma freqüência maior até 1.600 Hz, não
ocasionando queimaduras, mas hoje, sabe-se que não se trata da
mesma, o que ocorre é uma semelhança na aplicação.
1. DESCRIÇÃO DOS CONTROLES DO APARELHO
Painel frontal: encontram-se cinco potenciômetros com
escalas de zero a nove, correspondendo a correntes de
zero a cem mA nos canais de saída dos eletrodos
(agulhas) que estão no painel posterior. O aparelho
permite utilizar os cinco canais simultaneamente e o
acionamento de cada canal é feito girando-se o botão
no sentido horário.
Painel superior: encontram-se
programação de pulso.
os
controles
de
Chave modo: possui duas posiçòes: P e D/D que estão intimamente
relacionadas com o controle de F1 e F2, descritos a seguir. Quando
colocado na posição D/D. Produz uma corrente densa/dispersa,
desde que F2 não esteja na posição F2 = 0. Quando acionada à
posiçào P, proporcionará trens de pulso intermitentes, intercalando
freqüência de F1 e F2.
Controle de ajuste F1 F2: são comandos separados que irão regular
freqüências diferentes, desde que a chave modo esteja em D/D. A
freqüência regulada varia de 1 a 160 Hz, ou seja de 100 a 1.600 Hz,
de acordo com a posição da chave . Se a chave modo estiver operando
na posição P, somente a freqüência regulada por F1 estará atuando e
no local onde entraria a freqüência de F2, haverá um repouso.
Quando F2 estiver na posição F2 = 0, no local corresponde à
freqüência de F2, atuará novamente a freqüência regulada em F1,
independendo dos ajustes do comando modo.
Espectro: voltado para a posição X1, o aparelho produz uma
freqüência que varia de 1 a 160 Hz e, na posição X10, a variação é
de 100 a 1.600 Hz.
Monitor (Luz Vermelha): indicação visual das programações em
uso.
Tobiscópio (luz verde): indicação visual de pontos de acupuntura,
quando se utiliza o tobiscópio cuja saída e botão de controle
localizam-se na parte lateral, à direita do aparelho.
Período T: seleciona a duração de F1 e F2, variando de um a cinco
segundos, sendo que 1/3 desse tempo será F1 2/3 para F2, isto
quando F2, é acionado, pois se o mesmo estiver na posição F2 = 0,
tal controle é dispensável.
Ajuste de comando modo e freqüência.
2.Modalidade de Corrente.
A corrente produzida é bifásica e assimétrica (BA), descreve um
período de seiscentos e vinte e cinco microssegundos para uma
freqüência de 1.600 Hz, sendo que sua componente positiva tem
duração de quarenta microssegundos e a negativa quinhentos e
oitenta e cinco microssegundos.
Com uma tensão de 0 e 45 V, ajustáveis por um controle interno, o
aparelho conseguirá manter sempre a corrente selecionada no
potenciômetro, independendo da resistência oferecida pelo
paciente.
3.As Correntes Elétricas
As correntes elétricas podem ser monofásicas
(unidirecionais) ou bifásicas (alternadas).
A. Pulsos Unidirecionais Monofásicos.
Uma corrente monofásica unidirecional, direta é o fluxo de corrente numa
direção, desde o ponto ou linha isoelétrica. O fluxo de corrente, definido
como fluxo de elétrons num condutor é o descolamento de elétrons
negativos de um terminal negativo (cátodo) para um positivo (ânodo). Os
pulsos monofásicos se deslocam em uma direção, desde a carga zero ou
linha isoelétrica. Um pulso monofácico permanente inteiramente acima da
linha basal (convencionalmente sendo descrito como pulso positivo), ou
abaixo dela (um pulso negativo). Muitas formas de onda podem ser
monofásicas. Formadas de onda em dentes de serra, retangulares e em
pico são apenas três exemplos, mas são representativos das diferentes
formas que podem permanecer unidirecionais das diferentes formas que
podem permanecer em séries. A corrente de máxima amplitude ou pico
ocorre no ponto de máximo desvio do pulso, acima ou abaixo de sua linha
isoelétrica.
As correntes monofásicas têm a desvantagem potencial de causar
polarização sob os eletrodos, devido ao seu fluxo iônico irregular, pois a
corrente é continuamente passada em uma única direção. Este fluxo iônico
pode levar à deterioração do eletrodo e à irritação da pele, especialmente
quando usada por períodos prolongados, sendo que ela resulta em um
único eletrodo ativo que é o cátodo (eletrodo negativo), isto porque a
excitação nervosa ocorre no ponto onde a corrente deixa os nervos, ficando
aumentada a quantidade de íons existentes no meio sob o eletrodo
negativo.
B. Pulsos Bifásicos
Estas formas de onda podem ser simétricas ou assimétricas. Ao
considerar pulsos bifásicos, a largura de pulso é menos simples (de ser
medida) que nas formas de ondas monofásicas. As formas de ondas
retangulares bifásicas simétricas possuem duas larguras de pulso
componentes, uma face acima e outra abaixo da linha isoelétrica que se
combinam com a largura total de pulso.
As formas de ondas bifásicas podem ser geradas com ou sem intervalo
intrapulso. Quando há m intervalo intrapulso, aumenta a tendência de
se descrever a largura de pulso separadamente, como ( + ) positiva ou (
- ) negativa. A forma de onda bifásica assimétrica possui um fluxo de
corrente em ambas as direções, sendo que uma direção do fluxo de
corrente tem, relativamente, uma baixa amplitude e uma longa duração.
Terá, portanto, um único eletrodo ativo. Devido ao fluxo iônico em ambas
as direções, a irritação da pele pode ser reduzida.
A forma de onda simétrica bifásica resulta em ativação dos tecidos
excitáveis sob ambos os eletrodos. Uma vez que o fluxo de íons e
imediatamente, a irritação é ainda reduzida.
EFEITOS POLARES
O organismo humano pode ser entendido como formado por
numerosos sistemas eletrolíticos, separados por membranas
semipermeáveis; cada célula forma um condutor eletrolítico
(lindemann).
Quando aplicamos um potencial elétrico, provocamos um
potencial elétrico, uma dissociação iônica é, divisão das moléculas
em seus diferentes componentes químicos, pelo fato de cada um
deles Ter uma carga elétrica distinta.
+
NaCl ⇒Na
+
Cl
Simultaneamente, provocará uma migração dos íons (já dissociados),
para uma direção definida.
Na+ ⇒ pólo ( - ) ; Cl - ⇒ pólo ( + ).
Fenômeno denominado de transferência de íons ou eletrólise.
Após a dissociação eletrolítica ocorrerão reações químicas
secundárias sob os eletrodos.
No cátodo (pólo -) ⇒reação básica
2 Na + 2 H2O ⇒2 Na OH = H2
No ânodo (pólo +) ⇒reação ácida
2 Cl + 2 H2O ⇒2 HCl + O2
A. Efeitos Interpolares (Fisiolígcos).
A) Eletroforese
B) Eletromose
C) Vasodilatação da pele
D) Eletrotonus
Eletroforese: migrações de soluções coloidais, células de
sangue, bactérias e outras células simples são influência da
corrente contínua. Absorção ou oposição de íons.
íons ( + ) migram para ( - ): cataforese;
íons ( - ) migram para ( + ): anaforese.
Eletrosmose: a influência da corrente sobre as estruturas
membranosas produz uma "modificação" da água contida nos
tecidos, "a eletroendosmose".
Assim, as células do sangue (pH 7,35) e a molécula de água têm
comportamento básico, no oxigênio existe um par de elétrons que
pode receber prótons,
comporta-se como um íon positivo ( + )
⇒( - ).
Vasodilatação da pele: no jogo de todas as reações químicas,
ocorre liberação de energia e aumento da temperatura local.
Na vizinhança de ambos os pólos se produz uma vasodilatação
ativa, uma hiperemia (devido à estimulação química dos capilares
da pele). Nota-se também que a hiperemia produzida no pólo
( - ) é mais marcada que a do pólo ( + ).
Eletrotonus: modificações elétricas produzidas no potencial
de repouso das membranas celulares.
De acordo com a polaridade dos eletrodos temos:
-cateletrotonus: potencial despolarizante catódico
negativo;
-anelectrotonus: potencial hiperpolarizante, anódico,
positivo.
−
+
+ + + +
− − −
++ + + + + + + + + + + + + + + + + + + + +
__________________________________________________________________
− − − − − − − − − − − − −
− − − − − − − − −
Na região do cátodo vai ocorrer uma despolarização
+
+ + +
++− − − + +
____________________________________________________
− − + + + − −
____________________________________________________
Na região do ânodo, vai ocorrer uma hiperpolarização
−− −
− − + + + − −
________________________________________________
+ + − − − + +
_________________________________________________
"Uma corrente catódica excita a fibra, enquanto a
corrente anódica faz com que a fibra fique mais resistente
à excitação do que o normal" (GUYTON)
Estes fenômenos podem ser explicados devido à maior ou menor
permeabilidade da membrana ao sódio.
Observação:
! Considerando a Acupuntura Tradicional Chinesa podemos utilizar a
analogia de Gyton de Pontos de Sedação para eletrodo Positivo
Vermelho e Pontos de Tonificação para eletrodo negativa, preto.
! O Tempo de aplicação é de 20' a 30' minutos podendo ser reduzido,
sendo que além das agulhas contamos com a intensificação dos estímulos
pela corrente. Efeito mecânico mais efeito elétrico (somação).
! As freqüências baixas de estimulação são sedantes e freqüências
altas são tonificantes.
! Normalmente de 20 a 80 /100 Hz sedante, acima de 100 Hz a 1600
Hz tonificante.
LASER
ACUPUNTURA
LASER ACUPUNTURA
DEFINIÇÃO
Forma de estimulação dos pontos de acupuntura
utilizando a Laser de Baixa Potência.
O recurso terapêutico, objeto deste texto, teve suas bases
teóricas demonstradas e comprovadas em 1917 pelo brilhante Albert
Einstein. Naquele ano, Einstein expôs os princípios físicos da emissão
estimulada, sobre os quais está apoiado o fenômeno laser.
Somente em 1950, Townes, Gordon e Zeyger construíram um
oscilador que operava na barba de ondas milimétricas. Era o primeiro
maser.
Em 1958, C. H., Townes e A.L. Schawlow demonstraram a
possibilidade de construir um laser. Esta comprovação teórica foi
viabilizada na prática, em 1960, por Theodore H. Maiman, que
constuiu o primeiro emissor de laser a rubi.
Em 1961, foi realizada, em Nova York, a primeira cirurgia a
laser com êxito. Nessa oportunidade foi extirpado um pequeno tumor
de retina.
Em 1962 foi desenvolvido o primeiro laser semicondutor.
Em 1965, sinclair e Knoll adaptaram a radicação laser à
prática terapêutica.
A manipulação do infinitamente pequeno e a obtenção de uma
energia que vem do íntimo da matéria.
BASES FÍSICAS DA RADIAÇÃO LASER
INTRODUÇÃO
Forma de estimulação dos pontos de acupuntura utilizando a
Laser de Baixa Potência.
O recurso terapêutico, objeto deste texto, teve suas bases
teóricas demonstradas e comprovadas em 1917 pelo brilhante Albert
Einstein. Naquele ano, Einstein expôs os princípios físicos da emissão
estimulada, sobre os quais está apoiado o fenômeno laser.
Somente em 1950, Townes, Gordon e Zeyger construíram um
oscilador que operava na barba de ondas milimétricas. Era o primeiro
maser.
Em 1958, C. H., Townes e A.L. Schawlow demonstraram a
possibilidade de construir um laser. Esta comprovação teórica foi
viabilizada na prática, em 1960, por Theodore H. Maiman, que
constuiu o primeiro emissor de laser a rubi.
Em 1961, foi realizada, em Nova York, a primeira cirurgia a
laser com êxito. Nessa oportunidade foi extirpado um pequeno tumor
de retina.
Em 1962 foi desenvolvido o primeiro laser semicondutor.
Em 1965, sinclair e Knoll adaptaram a radicação laser à
prática terapêutica.
A manipulação do infinitamente pequeno e a obtenção de uma
energia que vem do íntimo da matéria.
BASES FÍSICAS DA RADIAÇÃO LASER
INTRODUÇÃO
Para que possa realmente transmitir pelos difíceis caminhos da
compreensão e melhor utilização do raio laser na clínica, cabe
destacar alguns aspectos teóricos que, se bem apreendidos,
possibilitam, sem dúvida, um melhor emprego deste recurso.
ONDAS
"Onda é uma perturbação ou distúrbio, transmitido através do
vácuo ou de um meio gasoso, líquido ou sólido".
O conceito abstrato de "onda" implica na necessidade de exemplos
para sua total compreensão. São exemplos de ondas: do mar, ondas
numa corda, ondas de rádio, etc.
Todas podem transmitir energia de um ponto a outro, sem
obrigatoriamente haver transporte da matéria. "Cada tipo de onda
pode ser caracterizado pela oscilação de uma ou mais variáveis ficais
que se propagam através do espaço".
No caso da luz (onda eletromagnética ou não-mecânica), as variáveis
que sofrem oscilação são vetores "campos físicas" e "campo
magnético". Na onda sonora (onda mecânica) a variável "pressão" é
que sofre oscilação.
Esquematicamente, as ondas são representadas da forma mostrada
na figura.
Ciclo: É a menor porção repetitiva da onda (veja área
destacada na figura).
Período: Tempo gasto para efetuar um ciclo. É representado
pela letra "T" e medido em segundos (s).
Comprimento de onda: É a distância percorrida pela onda em um
período. É representado pela letra λ (lambda) e medido em metros (m).
Freqüência: é o número de ciclos realizados em um segundo.
É representada pela letra "f" e sua unidade é o Hertz (Hz), onde:
1 Hz = 1 ciclo / segundo
Relação Período / Freqüência: Se considerarmos que o
período é o tempo gasto para realizar um ciclo e que freqüência é o
número de ciclo por segundo, torna-se fácil compreender a relação
inversa entre duas medida. Matematicamente:
T = 1 / f e f = 1 /t
Isso implica em que, quanto maior for o período, menor
será a freqüência e vice-versa.
Velocidade
de
propagação: Toda onda
eletromagnética e propaga a uma velocidade fixa no
vácuo. Esta velocidade é de 300.000 Km/s ou, mais
precisamente, 299.793 Km/s esta velocidade fixa é
representada pela letra "c".
λ = c / f ou f = c / λ
TIPOS DE ONDAS
De acordo com meio de propagação, as ondas podem ser classificadas
como:
Ondas mecânicas: Necessitam de matéria para se propagar.
Exemplo: Luz.
Ondas não-mecânicas (eletromagnéticas): Não necessitam
de matéria para se propagar.
Exemplo: Luz.
As ondas ainda podem ser classificadas de acordo com a
direção da perturbação e propagação em: ondas transversais e
longitudinais.
Como exemplo da primeira temos novamente a luz e da Segunda,
novamente o som.
No caso das transversais, a perturbação é perpendicular à
direção de propagação.
Exemplo: Ondas numa corda.
No caso das longitudinais a perturbação é paralela à direção
de propagação.
Exemplo: Perturbação numa mola.
Dependendo da duração da perturbação, as ondas podem ser
classificadas em:
PRINCÍPIO DA SUPERPOSIÇÃO
Diferentemente do que acontece com matéria , as ondas podem ocupar,
ao mesmo tempo, o mesmo espaço, o mesmo lugar no espaço.
O efeito combinado de duas ou mais ondas num ponto é chamado de
"interferência".
Esse fenômeno, exclusivo do movimento ondulatório, pode ser
construtivo ou destrutivo.
Interferência construtiva; Quando o pulso resultante é maior do que
qualquer de seus componentes.
Interferência destrutiva: Quando um pulso é invertido em relação ao
outro, tendem a se anular. No caso dos dois pulsos possuírem formas
idênticas, porém invertidas, ocorre anulação total.
t=0
t=1s
t = 1,5 s
t=2s
t=3s
t=0
t=1s
t = 1,5 s
t=2s
t=3s
ESPECTRO ELETROMAGNÉTICO
Ao conjunto de ondas eletromagnéticas, provenientes da
variação de seus comprimentos de onda, e
conseqüentemente, de suas freqüências, denominamos
"espectro eletromagnético".
O QUE É, FISICAMENTE, O LASER ?
O termo laser constitui-se numa sigla (Ligtht Amplification by
Stimulated Emission of Radiation), ou seja, Amplificação da Luz por
Emissão Estimulada de Radiação.
Analisando esta frase, parte a parte, temos:
Amplificação da Luz: A radiação laser é constituída
!
por ondas eletromagnéticas visíveis ou não de acordo com o
comprimento de onda das mesmas. O caráter de amplificação
explica-se pela alta concentração de energia que aporta
conseqüente do grande número de fótons dos quais é
constituída.
Emissão estimulada de radiação: O fenômeno da
!
emissão estimulada constitui-se na emissão de luz a partir da
estimulação da matéria através do fornecimento de energia aos
átomos.
De acordo com o tipo de substância estimulada a emitir radiação, são
obtidos diferentes tipos de radiação laser, ou seja: ondas de
comprimento e freqüência diferentes e, consequentemente, mais ou
menos energéticas, pois segundo Albert Einstein, quanto maior a
freqüência de uma onda, maior será a quantidade de energia
contida em seus "quanta".
A radiação laser se diferencia da luz comum sob vários
aspectos:
Enquanto a luz comum é constituída por vários comprimentos de onda,
dispostos espacialmente de maneira desordenada, a radiação laser é
formada por apenas um comprimento de onda, comportando ondas
coerentes entre si, tanto temporal quanto espacialmente.
• A radiação laser é polarizada, o que permite seu
paralelismo, o que não ocorre com a luz comum.
• Em decorrência
comprimento
de
monocromática.
da existência de apenas um
onda,
radiação
laser
torna-se
• O caráter de amplificação da radiaçào laser confere à
mesma um intenso brilho, capaz de lesar, às vezes de
maneira irreversível, a retina humana após exposições
extremamente curtas.
Observação:
Enquanto a luz comum pode ser comparada com o ruído
advindo de uma multidão desordenada e frenética, a radiação
laser pode ser comparada ao ruído advindo de um exército
marchando de forma absolutamente ordenada e compassada.
O QUE É ENERGIA ?
Basicamente se pode definir energia como "a capacidade de efetuar
um trabalho". É representada pela letra "E" e medida em "joules" (J).
Outra unidade de medida de energia é o "elétron-volt" (eV), muito
usada em mecânica quântica.
1 eV = 1,602 X 1019 J
Assim, quando aplicamos radiação laser no corpo humano,
estamos introduzindo naquele ponto uma certa quantidade de
energia. Esta energia irá efetuar um certo trabalho. Mas, o que
é trabalho? Por exemplo, num chuveiro elétrico, a energia
elétrica utilizará será convertida em energia térmica e
executará o trabalho de aquecer a água.
Diferentes emissores de laser podem trabalhar em potências de
emissão diferentes e, portanto, introduzir certa quantidade de energia
no corpo humano em diferentes períodos de tempo.
Tal fato determina a divisão da utilização médica /
fisioterápica da radiação laser em dois grandes grupos: alta potência e
baixa potência.
P(W) = E(J)/ T(S)
ou
E(W) = P(W) x T(S)
DIFERENTES TIPOS E
APLICAÇÕES DO RAIO LASER
Tipos de Laser:
Várias foram as áreas que se beneficiaram das inovações
trazidas pela radiação laser, entre as quais: indústrias, comerciais,
comerciais e médicas.
Aplicações Industriais:
A área industrial pôde ser beneficiada com o advento do laser
a partir de novas formas de corte, usinagem e soldagem de peças. Tais
métodos industriais, que envolvem tecnologias extremamente
desenvolvidas, colaboraram, e continuam colaborando, com o
crescente aumento no nível de qualidade de produtos e também na
sensível redução de custos que possibilitam.
Aplicações Comerciais:
O emprego do laser em áreas como na telecomunicações, de
informática e em outras, também trouxe benefícios à área comercial em
virtude da qualidade e da rapidez proporcionadas.
Aplicações Médicas:
No campo médio /fisioterápico a radiação laser proporcionou
inúmeros avanços. Na área cirúrgica, por exemplo, tumores até então
impossíveis de serem tratados através de técnicas cirúrgicas
convencionais, foram viabilizados através do uso da radiação laser.
No campo das aplicações médicas podemos estabelecer duas
grandes áreas de atuação da radiação laser:
! Aplicações cirúrgicas;
! Aplicações terapêuticas.
CLASSIFICAÇÃO DOS TIPOS DE LASER
(SEGUNDO A POTÊNCIA DE EMISSÃO)
A. "Power - Laser":
São radiações emitidas com alta potência. Este fator fornece
à radiação um potencial destrutivo, utilizado para viabilizar
as cirurgias realizadas com o uso do raio laser.
B. "Mid - Laser":
São radiações emitidas potências medianas, sem potencial
destrutivo.
Exemplos: Laser de Arseneto de Gálio (AS-Ga).
A. "Soft - Laser":
Radiações emitidas com potências baixas, também sem potencial
destrutivo.
Exemplo: Laser de Hélio-Neônio (He-Ne).
Em Fisioterapia, a classificação dos tipos de laser tem sido sintetizada
como "Laser de Alta Potência" e "Laser de Baixa Potência".
Tal fato decorre dos seguintes fatores:
!
Os lasers de potência, com potencial destrutivo, não
pertencem ao arsenal fisioterápico e, portanto, são
classificados à parte.
!
Os lasers sem potencial destrutivo (Mid e Soft)
constituem o arsenal fisioterápico dentro do contexto da
radiação laser.
A diferenciação entre "Mid" e "Soft" deixa de Ter sentido na medida
em que certos emissores de laser He Ne apresentam potência superior
à potência média de certos emissores de laser As-Ga, e o que importa
na fisioterapia é a potência média dos lasers As-Ga e não sua
potência de pico.
A. "Laser Cirúrgico":
Laser de CO2 : Um dos tipos de laser mais utilizados. Tem como
principal característica a absorção de seu comprimento de onda
(10.400 nm) pela água. Como a emissão é feita com potência elevada
e ocorre dissipação de calor, a energia térmica resultante do processo
se encarrega de "evaporar" a água existente nos tecidos, o que resulta
na destruição do mesmo.
B. "Laser de Argônio:
Também de larga utilização, sua radiação é absorvida pela
hemoglobina e, como conseqüência, possibilita a destruição de vasos
sangüíneos.
TIPOS DE LASER
UTILIZADOS EM ACUPUNTURA
INTRODUÇÃO
Em acupuntura são utilizados os tipos de laser sem potencial destrutivo,
ou seja, radiações emitidas com potência inferior a 1 w, considerando o
limite de potência para a existência ou não de potencial destrutivo.
São dois os tipos de laser basicamente utilizados em Acupuntura.
!
Laser de Hélio-Neônio (He-Ne);
!
Laser de Arsênio de Gálio (As-Ga).
!
"Laser Hélio-Neônio (He-Ne)":
O laser He-Ne é obtido a partir da estimulação de uma mescla de gases
(hélio e neônio na proporção de 9:1) e possibilita uma radiação visível,
com comprimento de onda de 632,8 nm, o que confere ao mesmo a cor
vermelha.
Obtenção , Emissão e Características:
A obtenção da radiação laser He-Ne se dá a partir de uma mescla
dos gases citados. A aplicação de uma corrente elétrica contínua
nesta mescla de gases faz com que os elétrons das moléculas do
hélio saltem para órbitas mais distantes do núcleo.
Em função disso ocorrem choques entre átomos de hélio e neônio, o
que transfere energia para os átomos de neônio.
A partir dessa energia, elétrons dos átomo de neônio saltam para
órbitas mais distantes do núcleo.
Para que retornem às suas órbitas originais, necessitam perder a
energia recebida. Isso se dá através da emissão de fótons.
Como essa mescla de gases está contida num recipiente cujas
extremidades são espelhos dispostos paralelamente, os fótons são
refletidos e novamente estimulam a mescla de gases.
SUAS CARACTERÍSTICAS
!
!
!
Regime de emissão: contínuo.
Comprimento de onda: 632,8 nm.
Cor: Vermelha (Visível).
Utilização do Laser He-Ne:
A radiação laser obtida através da mescla de gases hélio e neônio se
tem mostrado com grande poder terapêutico tanto em lesões tidas
como superficiais como em lesões profundas. Porém, cabe ressaltar
que, comparativamente ao laser As-Ga, apresenta potencial
terapêutico mais destacado em lesões superficiais, como é o caso de
lesões dermatológicas, estéticas ou em processo de cicatrização.
Formas de Aplicação:
Por ser visível, o laser He-Ne permite um maior número de formas de
aplicação quando comparado ao laser As-Ga.
São elas:
Aplicação por pontos: consiste na irradiação de um determinado
ponto sobre o corpo do paciente. Normalmente são necessários vários
pontos para que toda área a ser tratada seja irradiada.
Normalmente, cada ponto se distancia 1 cm do outro.
Laser Acupuntura.
Aplicação por zona: Consiste na aplicação, de uma só vez, de uma
área maior do que um ponto. Para isso, utilizam-se recursos como
fibra óptica e lentes divergentes.
Aplicação por varredura: Consiste na aplicação onde se
movimenta, à maneira de um pincel, a caneta aplicadora, fazendo
com que o ponto iluminado "varra" toda uma região.
"LASER DE ARSÊNIO DE GÁLIO
(As-Ga)"
O laser As-Ga é uma radiação obtida a partir da estimulação de um
ponto de um diodo semicondutor, formado por cristais de arsenieto de
gálio, e por isso também é chamado de laser semicondutor ou laser
diódico.
Considere dois cristais de arsenieto de gálio. Adicionando-se telúrio a
um deles, estaremos conferindo ao mesmo características elétricas
positivas, pois o resultado da reação proporciona falta de elétrons.
Ao segundo cristal será adicionado zinco, o que conferirá ao mesmo
característica elétricas negativas, pois da reação resultará um número
excessivo de elétrons.
Unindo-se os dois cristais formar-se-á um diodo. Uma corrente
elétrica contínuo aplicada a este diodo proporcionará a
combinação dos elétrons em nações e nascem certas
quantidades de energia que, amplificadas pelas extremidades
polidas do diodo, escapam do mesmo na forma da radiação
laser.
A Emissão nesse tipo de laser ocorre de forma pulsada, ao contrário
do que acontece com o laser As-Ga.
Suas características básicas são:
!
Regime de emissão: Pulsado.
!
Comprimento de onda: 904 nm.
Cor: Infravermelha (Invisível)
Utilização do Laser As-Ga:
Ambos os tipos de laser apresentam potencial terapêutico elevado em
lesões superficiais e profundas. Porém, comparativamente o laser He-Ne,
que se destaca em lesões superficiais profundas do tipo articular,
muscular, etc.
Formas de Aplicação:
O fato de não ser visível o laser As-Ga no que se refere às formas de
aplicação.
Não que aplicações por zona ou mesmo em varredura sejam contraindicações, mas como não é possível ver a dimensão da zona que se está
irradiando, nem mesmo ter a idéia da dispersão que o afastamento da
caneta aplicadora apresenta quando de uma aplicação em varredura, é
aconselhável que, com esse tipo de laser, se utilize apenas a aplicação
por pontos sendo muito usado em Acupuntura.
DIFERENÇAS NOS EFEITOS
TERAPÊUTICOS
Em determinado momento da história da utilização do raio percebeuse, de maneira empírica, que havia maior efetividade do laser HeNe em lesões superficiais e maior efetividade do laser As-Ga em
lesões profundas.
Como a potência de pico do laser As-Ga é muito superior à potência
dos emissores da laser He-Ne, apressou-se em relacionar o fato à
maior penetração da radiação laser As-Ga no corpo humano,
decorrente de sua maior potência.
Como já comentado, o que importa no laser As-Ga não é sua potência
de pico e sim sua potência média, ponto que será mais profundamente
abordado no tópico relativo ao cálculo de tempo de aplicação.
A potência média de alguns emissores de laser As-Ga muitas vezes é
inferior à potência de emissão dos aparatos de laser He-Ne. É por isso
inclusive que hoje se abandonam as denominações "Mid" e "Soft-laser"
para adotar a denominação "Laser de Baixa Potência", comum aos
dois tipos.
Além disso, se considerarmos que uma maior potência proporciona
uma maior penetração da radiação, como compreender que nas
incisões cirúrgicas proporcionadas pelo laser de CO2, que trabalha
com potências extremamente elevadas, a profundidade atingida não
ultrapassa 1 ou 2 mm?
A explicação mais lógica para o fato vem de Albert Einstein, que
afirmou que as ondas de maior freqüências são mais energéticas do
que as ondas de menor freqüência, ou seja, uma onda de maior
freqüência traz mais energia em um único "quantum" do que uma onda
de menor freqüência.
Uma onda mais energética tem maior potencial de interação do que
uma onda menos energética.
Ao considerarmos os dois tipos de laser em questão, percebemos que
laser He-Ne é mais energético do que o laser As-Ga, pois se a
freqüência é inversamente proporcional ao comprimento de onda, o
laser He-Ne (632,8 nm), de comprimento menor que o As-Ga (904 nm),
apresenta freqüência superior ao laser As-Ga e, consequentemente,
carrega mais energia em seus "quanta".
Como uma onda mais energética interage com maior facilidade do
que uma onda menos energética, provavelmente a radiação He-Ne,
mais energética, interage com superfície do paciente imediatamente
após sua incidência, o que não ocorre com a radiação As-Ga, que
demora um pouco mais para interagir com as estruturas do
organismo do indivíduo tratado.
O ponto apresentado resulta de especulações teóricas, a partir da
comparação dos efeitos causados pelos diferentes tipos de
ultravioleta que, por possuírem comprimentos de onda diferentes,
agem em diferentes níveis da pele dos seres humanos.
Outro fator que provavelmente interfere na penetração das radiações é
a existência, quantidade e disposição espacial de certas estruturas
absorventes. Tais estruturas, como moléculas absorventes, em maior
ou menor quantidade e dispostas de uma ou outra maneira,
interferem na quantidade de radiação absorvida nos diferentes níveis
da pele.
Cabe ressaltar que não queremos, aqui afirmar que o Laser He-Ne se
apresenta eficaz apenas em lesões superficiais e o laser As-Ga
apenas em lesões profundas. Segundo o Prof. Roberto Miranda da
Universidade de Perugia, "os dois tipos de laser apresentam
efeitos semelhantes e potencializados quando usados
concomitantemente". Destacamos que há, sim, uma maior
efetividade do laser As-Ga e do laser He_Ne em,
respectivamente, lesões profundas e superficiais, que resultam
provavelmente em menor tempo de tratamento e não na maior
ou menor eficácia de um ou de outro”.
MECANISMO DE AÇÃO E EFEITOS DA
RADIAÇÃO LASER
Embora muito do conhecimento sobre a ação da radiação laser tenha
sido obtido de maneira empírica há um esforço no sentido de buscar
explicações científicas para inúmeros pontos de dúvida.
Muito do enfoque teórico que do enfoque teórico que objetivamos
fundamenta-se em hipóteses razoavelmente aceitáveis nunca em
virtudes tidas como absolutas e imutáveis. Temos a certeza de que a
simples organização sistemática dos aspectos teóricos considerável já
constitui em colaboração para o alcance de melhores níveis científicos.
DIFERENÇAS ENTRE LASERTERAPIA E
LASERACUPUNTURA
A Acupuntura arte milenar, tem sido aplicada utilizando-se como
instrumento de "puntura" a radiação laser.
O relato de aplicações práticas de acupuntura por profissionais de
renome indica a existência de algo sério, digno das melhores
referências.
A acupuntura possui bases que não são alteradas pela introdução do
laser, que aqui se presta apenas como instrumento de viabilização
dos mesmos efeitos proporcionais pelas agulhas.
Autores de renome sustentam posições de maior efetividade do feixe
laser quando comparado com as agulhas.
Comparativamente à acupuntura, a laserterapia procura, a partir da
avaliação dos efeitos proporcionados pelo aporte energético da
radiação, compreender e utilizar estas reações como recursos
terapêuticos.
A teoria do bioplasma, tida como um dos principais alicerces da
acupuntura, é até hoje utilizada para fundamentar certos efeitos da
laserterapia.
TEORIA DO BIOPLASMA
Experimentos com colônias de células proporcionaram o conhecimento e a
aceitação da existência de um relacionamento eletromagnético entre as
células do corpo humano.
Esses experimentos foram realizados através do estudo de reações de
duas colônias de células. Umas das colônias foi estimulada a entrar em
mitose. A segunda, que não foi estimulada, inesperadamente também
reagiu ao estímulo e passou a se multiplicar.
Levantou-se, num primeiro momento, a hipótese de haver um intercâmbio
energético entre as colônias de células, a partir de radiações
eletromagnéticas extremamente débeis, situadas na banda dos raios
ultravioletas.
Utilizando-se recursos de espectrofotometria, constatou-se que este
intercâmbio existia, mas só a partir de radiações ultravioletas, como
também a partir de um conjunto de ondas extremamente débeis,
situadas na faixa que vai desde o infravermelho até o ultravioleta.
Partindo-se dessa evidência, tornou-se óbvio inferir sobre a existência
desse mesmo inter-relacionamento entre as células do organismo
humano.
A esse continente energético, que coexiste com o continente físico das
pessoas, chamou-se bioplasma.
Esse bioplasma seria suscetível de interferência a partir de alterações
no físico das pessoas, da mesma forma que alterações no campo
energético garantiam interferências no contingente físico. Com isso, a
partir da normalização energética do bioplasma, que pode ser obtida a
partir da radiação laser, cessariam as alterações ocorridas no
continente físico.
ESTUDOS SOBRE A AÇÃO
DA RADIAÇÃO LASER
Ao observar os resultados de aplicações de laser no processo de
cicatrização de feridas através de microcospia eletrônica, evidenciou:
! Aumento de fibroblastos;
! Aumento de fibras colágenas;
! Aumento de corpúsculos intracelulares do tipo
lisossoma;
! Aumento de vesícula intracelulares.
-Comprovou, através de vias histoquímicas, as seguintes reações
em processos de cicatrização de feridas em ratas:
! Aumento da atividade da sucinildesdrogenase das
células epiteliais basais;
Aumento das atividades da lactodesidrogenase e esterases nãoífi
d fib bl t
PENETRAÇÃO E ABSORÇÃO
DA
RADIAÇÃO LASER
Muito se tem discutido a respeito da penetração, absorção e, de
modo geral, do comportamento da radiação laser no corpo humano.
Diferenças individuais, regiões específicas dos corpo, ou mesmo
detalhes relativos à forma de aplicação, têm a capacidade de
interferir significativamente no aproveitamento da radiação laser
que se aplica a qualquer indivíduo.
De modo geral, a quantidade de radiação absorvida depende, em
parte, da quantidade e da distribuição espacial de estruturas
absorventes (pigmentos) que, de pessoa para pessoa, se
apresentam de maneira e quantidades diferentes. Mesmo num só
indivíduo, diferentes regiões do corpo possuem maior ou menor
quantidade de estruturas absorventes.
Num mesmo indivíduo, a quantidade de radiação absorvida pode
variar de acordo com a região do corpo irradiada.
Por exemplo, uma aplicação na face anterior do antebraço certamente
proporcionará maior quantidade de radiação absorvida do que na
região calcânea da planta do pé, onde, via de regra, há maior
espessamento da epiderme.
Um indivíduo negro absorverá maior quantidade de radiação do que
um indivíduo branco, em função da maior quantidade de pigmentos
existentes.
Parece, inclusive, que o estado nutricional do indivíduo também tem a
capacidade de interferir na quantidade de radiação absorvida.
Apesar da grande quantidade de variáveis que interferem no
comportamento da radiação, laser incidindo no corpo humano, se pode
estabelecer um esquema básico que, se não preenche lacunas
importantes sobre este ponto ao menos possibilita um melhor
entendimento quanto aos fenômenos envolvidos quando da incidência
do raio sobre o corpo humano.
FENÔMENOS ÓPTICOS A SEREM
CONSIDERADOS
Quando da incidência da radiação laser sobre o corpo humano,
certamente ocorrem os seguintes fenômenos.
A.Reflexão;
B.Transmissão;
C.Difusão;
D.Absorção.
A. Transmissão:
Parte da radiação incidente ultrapassará as diferentes camadas da
pele.
B. Difusão:
Na medida em que a radiação está transpondo diferentes camadas,
parte dela é retida e difundida pelos diferentes estratos da pele.
C. Reflexão:
A parcela de radiação emitida que não sofreu reflexão é então
incorporada pelo corpo humano em diferentes camadas da pele.
D. Absorção:
Certamente a absorção é o ponto de maior importância do esquema
apresentado.
É a absorção ou o processo de incorporação da radiação laser que
dterminará seus efeitos e, portanto, deve-se zelar para que a maior
quantidade de radiação possível seja absorvida. Para isso é
importante destacar:
!
A incidência da radiação deve ser
sempre perpendicular, de modo a dificultar
a reflexão.
!
A parte do corpo a ser irradiada deve
estar isenta de barreiras mecânicas como:
•suor;
•cremes;
•pêlos em excesso, etc.
Aconselha-se, portanto, proceder à limpeza exaustiva
da região a ser irradiada antes da aplicação.
COMPORTAMENTO DA RADIAÇÃO LASER
He-Ne
65%
As-Ga
65%
EPIDERME
DERME
17%
21%
82%
86%
HIPODERME
PENETRAÇÃO DA RADIAÇÃO LASER
Dentro da polêmica existente sobre o comportamento da radiação
laser no corpo humano, o ponto de maior aquecimento da discussão é
a profundidade a que esta radiação é capaz de chegar.
A afirmação de que a radiação de qualquer um deles não ultrapassa a
camada muscular gera a dúvida quanto à forma de atuação em
estruturas profundas como os ossos.
Parece difícil que a radiação laser tenha capacidade de ultrapassar a
camada muscular uma vez que o tecido muscular é extremamente
denso e tido como o que impõe maior resistência à passagem da
radiação.
Como explicar, então, a atuação terapêutica da radiação laser em
lesões do tipo fratura óssea?
Acredita-se que, embora a absorção da radiação laser (ação) ocorra
em níveis superficiais, suas conseqüências (efeitos) sejam percebidas
inclusive em níveis mais profundos (efeitos regionais).
Há relatos de professores, como os do Prof. Mário Trelles, uma das
maiores autoridades mundiais no assunto, demonstrando a existência
de efeitos regionais e, inclusive, generalizados.
COMPORTAMENTO DA RADIAÇÃO LASER
Absorção da Radiação Laser.
Ação e Efeitos:
Radiação Absorvida
EFEITOS PRIMÁRIOS
OUDIRETOS
Efeitos Indiretos
Efeitos
Terapêuticos
•Efeito Bioquímico
•Efeito Bioelétrico
•Efeito Bionergético
•Estímulo à Microcirculação
•Estímulo Trófico Celular
•Efeitos Analgésico
•Efeitos Antiinflamatório
•Efeito Antiedematoso
•Efeito estimulante do
trofismo dos Tecidos
EFEITOS PRIMÁRIOS DA RADIAÇÃO
Os efeitos primários da radiação laser de baixa potência estão
subdivididos em:
!Efeito Bioquímico
!Efeito Bioelétrico
Efeito Bioenergético
EFEITOS BIOQUÍMICO
Basicamente, os efeitos bioquímicos da radiação laser reúnem:
Liberação de Substâncias Pré-Formadas:
Ocorre, em decorrência da incorporação da radiação laser, a
liberação de substâncias como a histamina, a serotonina e a
bradicinina pré-formadas. Destaque-se que não há, aqui,
referências quanto à produção dessas substâncias, mas
apenas à liberação de parte do contingente já produzido.
Modificações em Reações Enzimáticas:
A incorporação do aporte energético da radiação laser
proporciona modificações estimulatórias em reações enzimáticas
normais, como são a produção de ATP e a síntese de
prostaglandinas.
Outro importante efeito bioquímico da radiação laser é o
aumento da "lise" de fibrina, fato que determina importantes
vantagens nos efeitos terapêuticos.
EFEITOS BIOELÉTRICO
As células têm seu interior negativo em relação ao seu exterior.
Essa diferença de potencial deve-se à existência de diferentes
concentrações de íons positivos ou negativos dentro ou fora da
célula.
A partir da existência desse gradiente gradiente elétrico e
de concentração, há uma tendência natural à neutralização por
processo de difusão, que só não se completa devido à existência de
um mecanismo "bomba de sódio e potássio".
A bomba de sódio e potássio trabalha constatemente contra
os gradientes elétricos e de concentração existentes. Para isso,
consome energia, advinda o ATP.
Como citado no item relativo a efeitos bioquímicos, a
radiação laser proporciona aumento na produção de ATP. A
eficiência da bomba de sódio e potássio se vê melhora a
partir de uma maior disponibilidade de ATP.
Com isso, a diferença de potencial elétrico existente entre o interior e
o exterior da célula é mantida com maior eficiência.
Dessa forma, o efeito bioelétrico da radiação laser se resume
à "manutenção do potencial de membrana".
Há possibilidade, também, dessa manutenção do potencial de membrana
ser favorecida pela radiação laser a partir da interferência direta sobre a
mobilidade iônica.
EFEITOS BIOENERGÉTICOS
O efeito Bioenergético da radiação laser diz respeito à normalidade
energética que a radiação laser proporciona ao bioplasma.
Defende-se o aporte energético da radiação laser tem a
capacidade de normalizar o contigente energético que coexiste com o
contigente físico dos indivíduos.
Tal normalização proporcionará benefícios terapêuticos, pois
há interferência do contigente energético sobre o físico e vice-versa.
EFEITOS SECUNDÁRIOS
DA RADIAÇÃO LASER
Secundariamente,
seguinte efeitos:
a
radiação
laser
proporcionará
os
! Estímulo à microcirculação.
! Estímulo ao trofismo celular.
ESTÍMULO À MICROCIRCULAÇÃO
No sistema circulatório, as artérias se dividem e diminuem
progressivamente de calibre até que, posteriormente às arteríolas,
abre-se chamada rede capilar. Os capilares são vasos de calibre
extremamente reduzido e com paredes com a espessura de até uma
única célula. É nessa região que ocorrem as trocas de nutrientes e
restos metabólicos.
Na entrada da rede capilar existem válvulas, denominadas
"esfincteres pré-capilares" que, trabalhando alternadamente, abrindo
ou fechando a passagem para a rede capilar, proporcionam
distribuição do fluxo sangüíneo e conseqüente alternância das regiões
a serem irrigadas.
Provavelmente em decorrência da ação da histamina liberada
pela radiação laser, ocorre paralisação deste enfincter précapilar e, como conseqüência, o fluxo sangüíneo local se vê
aumentado.
Deve-se ressaltar que o processo apresentado não se refere ao mesmo
proporcionado pela administração de calor. Embora possa ocorrer
ligeiro aumento de temperatura local e até hiperemia restrita,
deve-se ter em mente que esse fato decorre exclusivamente do
aumento
local
t do
d metabolismo
t b li
l
l
O laser de baixa potência é um recurso acalórico, não
proporcionando, aparentemente, dilatação de artérias nem o
aumento da permeabilidade de vênulas, como ocorre na
administração de calor.
Esse fato acaba proporcionando ao laser de baixa potência condições de atuar em
alguns quadros onde a administração de calor, superficial ou profundo, é contraindicada, ou seja na fase aguda.
ESTÍMULO AO TROFISMO CELULAR
Com o aumento da produção de ATP, a velocidade mitósica é
aumentada, o que proporciona, em escala tecidual, aumento na
velocidade de cicatrização e também melhor trofismo dos
tecidos.
O efeito aqui apresentado sintetiza as alterações, ao nível celular,
que proporcionarão efeitos terapêuticos relativos à cicatrização
e ao trofismo em escala tecidual.
ESTÍMULO À LIBERAÇÃO DE
β-ENDORFINA
Estudo realizado com ratos, medindo indiretamente os níveis de βendorfina, através de medição de níveis plasmáticos de prolactina,
demonstrou que provavelmente ocorreram maiores níveis de βendorfina após irradiação de laser de baixa potência.
EVITA REDUÇÃO DE LIMIAR DE
EXCITABILIDADE DOS RECEPTORES
DOLOROSOS
Nos processos inflamatórios, o limiar de excitabilidade dos receptores
dolorosos está reduzindo, proporcionando o chamado quadro de
"hiperalgesia" dor na presença de trauma que normalmente não a
proporciona. Esse fato se deve provavelmente à ação da bradicinina.
A ação da bradicinina e da histamina é potencializada pelas
prostagladinas, ou seja, seus efeitos, na ausência das
prostaglandinas, são reduzidos. Um dos efeitos bioquímicos do
laser
diz
respeito
à
interferência
na
síntese
de
prostaglandinas,
que
inclusive
embasa
seu
efeito
antiinflamatório. Com a redução na síntese de prostaglandinas,
decresce a potencialização da bradicinina e, por conseqüência, o
limiar de excitabilidade dos receptores dolorosos tem sua manutenção
favorecida.
ELIMINAÇÃO DE SUBSTÂNCIAS ALGÓGENAS
A eliminação de, por exemplo, substâncias ácidas, ou outras
conseqüentes de fagocitose, que sensibilizam os receptores
dolorosos, também, favorece a analgesia local. Devido ao estímulo
à microcirculação, a radiação laser de baixa potência contribui
para a eliminação dessas substâncias.
EQUILÍBRIO ENERGÉTICO LOCAL
O equilíbrio energético local, proporcionado pela ação da radiação
laser junto ao bioplasma, também é uma das formas de justificar
o efeito analgésico proporcionado por esse recurso.
EFEITO ANTIINFLAMATÓRIO
A partir de qualquer lesão tecidual, são liberadas substâncias,
como a histamina, a serotonina, a bradicinina e, entre outras, a
fosfolipase A, que atuando sobre fosfolipídios existentes, levam em
última análise à formação de prostaglandinas, prostaciclinas e
tromboxano.
Em decorrência da liberação de histamina e de
bradicinina, que são potencializadas pelas prostagalndinas,
ocorrem, entre outros fenômenos a sensibilização dos
receptores dolorosos, o aumento da permeabilidade de vênulas
e a dilatação de artérias e arteríolas.
Como conseqüências do aumento da permeabilidade venular
ocorre extravasamento de plasma, formando-se assim o edema.
Aparentemente o efeito antiinflamatório da radiação
laser de baixa potência justifica-se a partir dos seguintes
pontos:
Interferência na Síntese de
Prostaglandinas
Como as prostaglandinas desempenham um importante papel
em toda a instalação do processo inflamatório, uma
interferência em sua síntese determina uma sensível redução nas
alterações proporcionadas pela inflamação. A propósito, a
inibição da síntese de prostaglandinas é o mecanismo de ação de
muitos antiinflamatórios não-hormonais existentes.
Estímulo à Microcirculação
O estímulo à microcirculação garante um eficiente aporte de
elementos nutricionais e defensivos para a região lesada,
favorecendo, assim a sua resolução.
Além disso, as alterações em nível de microcirculação
proporcionam melhores condições pára a resolução da
congestão causada pelo extravasamento de plasma.
EFEITO ANTIEDEMATOSO
Um dos resultados da instalação do processo inflamatório é o
surgimento do edema, conseqüente do aumento da permeabilidade
de vênulas e do inevitável extravasamento de plasma.
Tal reação constitui-se num ato de defesa, visando diluir ou
mesmo neutralizar possível agente agressor.
Quanto ao extravasamento de plasma citado, a presença do
perinógeno determina a coagulação do líquido extracelular. O fato
também constitui-se numa reação de defesa com propósito de isolar a
área lesada.
Contudo, os fenômenos citados proporcionam congestão que,
a grosso modo, dificulta a resolução do processo inflamatório em si.
A ação antiedematoda do laser de baixa potência pode, então,
ser justificada a partir dos seguintes fatos:
Estímulo à Microcirculação
Com o estímulo à microcirculação, há melhores condições de
drenagem da coleção de plasma que forma o edema.
Ação Fibriolítica
A ação fibriolítica do laser de baixa potência proporciona
resolução efetiva do isolamento proporcionado pela coagulação, que
determina o chamado "edema duro", tem sua resolução obtida
através da irradiação do laser de baixa potência.
EFEITO CICATRIZANTE
Dos efeitos terapêuticos proporcionados pela radiação laser de
baixa potência, certamente é o cicatrizante que mais se destaca.
Podem-se afirmar que, dentre os recursos físicos existentes, o
laser de baixa potência é o mais eficaz no que se refere ao estímulo à
cicatrização.
Tal poder terapêutico deve-se a:
Incremento à produção ATP
Como já citado, as células onde a produção de ATP é
aumentada têm sua velocidade mitósica acelerada. Como a radiação
laser eleva os níveis de produção de ATP, ela contribui para o
aumento na velocidade de divisão celular.
Estímulo à Microcirculação
Com o estímulo à microcirculação ocorre aumento do
aporte de elementos nutricionais. Somando-se esse fato ao
aumento da velocidade mitósica, a multiplicação de células tronase extremamente facilitada.
Formação de Novos Vasos
Sob os efeitos da radiação laser, a formação de novos
vasos a partir dos já existentes se torna acelerada, o que gera
como conseqüência maiores condições para uma cicatrização
rápida e esteticamente superior.
TEORIA DO EFITO FOTOBIOLÓGICO
A teoria do efeito fotobiológico procura justificar a existência dos efeitos
já apresentados a partir do extremo contraste luminoso que a radiação
laser proporciona.
Partindo-se dessa premissa, fica claro perceber que, quanto
maior for o contraste luminoso, maiores serão os efeitos.
Também se pode perceber que, quanto maior for a potência de
emissão (potência significa energia no decorrer do tempo), também maior
será o contraste luminoso e, consequentemente, melhores serão os
efeitos.
Com base nessa teoria é que se sugere a aplicação da radiação
laser em ambiente com pouca iluminação.
Também a partir da teoria é que se defende a idéia de que,
quanto, maior for a potência de emissão, mais breves serão os
resultados terapêuticos, ou seja, uma mesma quantidade de
energia aplicada em menor tempo (decorrente da maior potência)
proporcionará resultados mais rápidos do que aplicada em temos
maiores.
DOSIMETRIA LASER
INTRODUÇÃO
Como dosar a radiação laser? Por quanto tempo se deve aplicar a
radiação laser? Como adequar tempos a diferentes potências de
emissão e áreas a serem irradiadas?
DIFICULDADES EM ESTABELECER MODELOS
DE DOSAGEM
CONCEITO DE DENSIDADE ENERGÉTICA
A dificuldade é uma medida que indica quanto de uma certa
coisa existe em uma certa área. Por exemplo, quando maior a
quantidade de pessoas por Km2 de área, maior será a densidade
demográfica da área em questão.
Na laserterapia, a densidade energética é utilizada como
unidade posológica, ou seja, como forma de dosar a quantidade de
radiação que se administrará a um paciente.
Na aplicação de raio laser, o que importa é a quantidade de
energia que se administra ao indivíduo.
Também é importante se conhecer a área onde a energia está sendo
aplicada.
Assim, em laserterapia, estaremos preocupados em saber
qual é a contabilidade de energia que será aplicada em uma certa
área, ou seja, densidade energética, medida em joules/cm2 .
A INCÓGNITA É O TEMPO
Mesmo sabendo que temos que dosar a radiação em joule/cm2
(J/cm2 ), como fazer para medir a quantidade de energia que sai da
caneta aplicadora?
O tempo de aplicação para uma certa quantidade de energia
numa determinada área é inversamente proporcional à potencial de
emissão. Em outras palavras, quanto maior a potência, menor é o
tempo necessário para aplicar uma certa quantidade de energia numa
certa área.
Mas, e se houver variação na área a ser aplicada?
Como os emissores operam com potências fixas, quanto maior
a área a ser irradiada, maior será o tempo necessário para aplicar
uma certa densidade energética.
FÓRMULA PARA CÁLCULO
DE TEMPO DE APLICAÇÃO
1. Saber qual dose ( J/cm2 ) deseja aplicar.
2. Conhecer a potência de emissão utilizada.
3. Conhecer o tamanho da área a ser irradiada.
A potência de emissão é uma informação normalmente fornecida
pelo fabricante do aparelho emissor.
Quando a área a ser tratada é de apenas um ponto, a área da
ponta da caneta aplicadora, também informada pelo fabricante,
elimina esta terceira dúvida. Já quando a área a ser tratada é uma
região maior que um ponto, esta área deve ser calculada.
CALCULANDO O TEMPO DE APLICAÇÃO
Conhecendo os três pontos já citados, basta aplicar a fórmula
abaixo, para conhecer o tempo de aplicação necessário:
T (S) = Dose desejada ( J/cm2 ) x Área ( cm2 )
________________________________________
Potência (w)
POTÊNCIA DO LASER
AS-GA
Como o laser As-Ga emite em regime pulsado, deve-se
considerar, para efeito de cálculo, sua potência média e não a de
pico.
Para isso, é necessário aplicar a seguinte fórmula.
Pm(W) = Pp (W) x f (Hz)
Onde:
Pm= potência média - medida em watts.
Pp = potência de pico - medida em watts.
Ti = tempo de duração de um pulso laser - medido em segundos
(Normalmente Ti = 200 ns ou 0,0000002 s).
f = número de pulsos em 1 segundos - medido em hertz.
APÊNDICE MATEMÁTICO/ EXEMPLOS
Para facilitar a dinâmica que envolve o cálculo de tempo
aplicação, apresentamos a seguir itens relativos a unidades
medidas e conversões e também alguns exemplos de cálculo
tempo de aplicação.
Unidade de Medida:
!
!
!
Freqüência:
Potência: Sempre medida em watts.
Tempo: Sempre medido em segundos.
Área: Sempre medida em cm2 .
Sempre medida em hertz.
de
de
de
PARÂMETROS DE DOSAGEM
Josef Colls, em seu livro La Terapia Laser, descreveu um esquema
orientativo para critérios de doses:
! Efeito analgésico
2 a 4 J/cm2.
! Efeito antiinflamatório
1 a 3 J/cm2.
! Efeito cicatrizante
3 a 6 J/cm2.
! Efeito circultório
1 a 3 J/cm2.
Esse autor, na mesma obra, se refere a diferentes níveis de
dosagem, de acordo com o estágio do processo inflamatório.
!
Agudo
Doses baixas (1 a 3 J/cm2 )
!
Subagudo
Doses médias (3 a 4 J/cm2 )
!
Crônico
Doses altas (5 a 7 J/cm2 )
Também é considerado o caráter inibitório e o estimulatório da dosagem:
!
Estimulatório (Tonifica) Doses abaixo de 8 J/cm2 .
!
Inibitório (Seda)
Doses acima de 8 J/cm2 .
CRITÉRIOS DE DOSAGEM E AS
DIFERANÇAS INDIVIDUAIS
Se temos a consciência de que alguns dos critérios preconizados
não são totalmente corretos, certamente também não o são
absolutamente errados.
Em nossa experiência clínica pudemos comprovar muitos dos
pontos contidos nos critérios apresentados e perceber que,
correlacionando os critérios existentes às diferenças típicas de cada
indivíduo e também ao bom senso, torna-se relativamente menos
complexo decidir sobre quais doses utilizar.
Notamos que certas diferenças individuais têm importante
influência nos efeitos da lasetarapia e, consequentemente de dose
em cada caso:
! Indivíduos de pele mais escura necessitam de doses
menores do que indivíduos de pele mais clara.
!
Indivíduos em estado nutricional normal parecem
necessitar de doses menores que indivíduos mal nutridos.
! Regiões do corpo onde a epiderme é mais espessa
necessitam de doses mais elevadas do que regiões de
epiderme menos espessa.
Aparentemente, o estresse determina a necessidade de doses
mais elevadas.
TEMPO-LIMITE DE TERAPIA
Tomando-se por base a teoria do efeito fotobiológico, defende o
contraste luminoso como desencadeador dos processos fisiológicos
que culminam nos efeitos terapêuticos da laserterapia, sugere-se que
terapias de tempo total superior a 40 ou 45 minutos sejam evitadas.
Após esse tempo, tido como excessivo, há provável decréscimo da
efetividade da radiação em virtude da diminuição do contraste
luminoso.
NÚMERO DE SESSÕES E
ESQUEMA DE TRATAMENTO
Sugere que, para evitar somação de estímulos e
conseqüente redução da efetividade, seja intercalado ao
menos 1 dia sem aplicação entre duas diferentes sessões de
laser.
É de se esperar que, até a 5ª ou 6ª aplicação, resultados ao menos
parciais sejam percebidos. Caso isso não ocorra, sugere-se que a
terapia laser seja substituída por outro recurso.
Posterior remissão rápido, efetiva e duradoura do quadro.
Esses relatos informais não constituem autorização expressa para
que nessas situações persista-se com a terapia laser. Todo
profissional deve avaliar a relação risco/benefício para cada caso em
particular e decidir pela alteração ou não do esquema terapêutico
estabelecido.
O número máximo de sessões terapêuticos com laser de baixa potência
pode chegar a 15/ 20 ou mais. Não havendo razões específicas para a
interrupção, e não sendo obtidos resultados plenamente satisfatórios,
não há contra-indicações para a continuidade do tratamento.
Sugere-se que entretanto que, nas terapias prolongadas, se
procure intercalar pequenos períodos de tempo sem aplicação de laser.
Por exemplo, sugere-se que, para o tratamento de úlceras varícosas,
que normalmente demandam 3 ou 4 meses para total cicatrização,
seja intercalado um período de 10 dias sem aplicação de laser a cada
10 sessões, que normalmente são feitas em dias alternados.
CUIDADOS, PRECAUÇÕES E CONTRA-INDICAÇÕES
Ao contrário do que se pensava, ou ainda se pensa, a radiação laser
de baixa potência não pode ser considerada um recurso inofensivo.
Estudo recentes conduzidos pelo Prof. Nivaldo Parizotto acusaram a
ocorrência de ninhadas cegas após irradiação sobre a cavidade
pélvica de ratas durante o período de gestação.
CONTRA-INDICAÇÕES ABSOLUTAS
Irradiação sobre massas neoplásticas ou pacientes
portadores de neoplasias.
Irradiação direta sobre a retina.
Irradiação sobre focos e infecção bacteriana,
principalmente agudos, sem devido
tratamento/acompanhamento antibioticoterápico.
Irradiação em gestantes.
CUIDADOS E PRECAUÇÕES
!
A irradiação em homens ou mulheres em fase produtiva
(próximo à região das gônodas) deve ser feita apenas quando da
certeza de inexistência de gravidez ou intenção da mesma.
!
A irradiação sobre glândulas hipo ou hiperfuncionantes
pode proporcionar reações desconhecidas e, possivelmente,
perigosas.
!
Pacientes submetidos a tratamento com esteróides devem
Ter o tratamento com radiação laser evitado. Há desconhecimento
sobre possíveis efeitos secundários. Existem referencias sobre
competição entre cortisona e laser, o que implica em menor efeito da
laserterapia em quadros dolorosos quando o tratamento
concomitante a este corticóide.
!
Paciente epilépticos ou cardiopatas podem apresentar
reações do tipo arritmais ou vômitos frente a um recurso novo como o
raio laser.
!
O tratamento laser em paciente sob tratamento com drogas
fotossensibilizantes é, obviamente, desaconselhável. A coumarina,
muito usada em problemas vasculares, é dotossensibilizante e pode
proporcionar dor intensa na região tratada com laser. Há referências
sobre efeitos fotossensibilizantes quando do uso de cloranfenicol,
sulfas e outros.
!
A irradiação em mama deve ser precedida de exame para
certificaçào de ausência de nódulos. A presença desses, mesmos que
sabidamente benignos, desaconselha a terapia.
!Terapeuta e paciente devem estar protegidos com óculos próprios
que proporcionem atenuação da visibilidade da radiação
laser. Óculos escuros comuns não são capazes de atenuar a
passagem da radiação laser, existem óculos específicos para cada
tipo de radiação, ou seja, um tipo para laser He-Ne e outro para
laser As-Ga.! A aplicação da radiação laser deve ser feita em
ambiente tranqüilo, com iluminação tênue. São aconselháveis 5 a 10
minutos de relaxamento antes da aplicação.
!Antes de iniciar um tratamento com raio laser, o paciente deve ser
formalmente apresentado a esse recurso. O termo laser é envolvido
de um certo "ar de futurismo" que, muitas vezes assusta ou intimida
os pacientes.
Nunca abra ou desmonte seu aparelho emissor de laser. Esses
equipamentos trabalham com tensão muito elevada e só devem ser
manipuladas por profissionais qualificados para tal.
FOTOPUNTURA/CROMOPUNTURA
Forma de estimulação de acuponto tendo como base o estimulo
luminoso, sendo utilizado as cores correspondentes a cada estação,
cada elemento, ou cada função: Coração (vermelho), Baço (Amarelo
Escuro), Pulmão (Branco), Rim (Preto), Fígado (Azul Esverdeado).
Tendo como base para estimulação cada ponto deve ser sedado de
acordo com a lei mãe e filho correspondendo em cada elemento em
cada estação.
Ex:
Cor? Seda
Tonifica
Coração
Verão
Tonifica
c8
c9
c7
c3
Azul
Amarelo
c5
⇒C9
⇒C7
⇒Tonifica
⇒Seda.
ULTLRASSONOGRAFIA
É a utilização da corrente de alta freqüência (ultra som), que
produz vibração e calor profundo sobre o Acuponto, devendo se ter
devidos cuidados quanto ao local de aplicação, intensidade e tempo e
área de aplicação já conhecidos nas contra-indicações gerais do uso
do ultra som.
HOMEOPUNTURA
Consiste na injeção intradérmica de medicamentos sobre os
pontos de acupuntura, senda estas substâncias os mais comuns:
Homeopático, florais de Bach, Xilocaína.), indicados para profissionais
médicos e odontólogos.
MASSAGEM
Consiste em utilizar o recurso manual para estimular os
pontos de acupuntura (DO - IN, Shiatsu) e ainda promover a
liberação energética no trajeto dos meridianos, esta estimulação
recebe nomes diferentes.
!
!
!
!
Digitopussura
Digitopuntura
Do-In
Shiatsu
SEMENTES
Consiste na estimulação dos acupontos por meio de sementes
(artemisia, arroz, lentilha, etc.) em estímulos permanentes, além do
estímulo mecânico temos ainda estímulo medicinal das substâncias
ativas da semente utilizada.
A técnica consiste em fixar as sementes sobre os pontos
sistêmicos ou auriculares por meio de esparadrapo ou fita.