Ecossistema litorâneo

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D I S C I P L I N A
Ecossistemas Brasileiros
Ecossistema litorâneo
Autoras
Maria das Graças Ouriques Ramos
Márcia Rejane de Queiroz Almeida Azevedo
aula
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Governo Federal
Presidente da República
Luiz Inácio Lula da Silva
Ministro da Educação
Fernando Haddad
Secretário de Educação a Distância – SEED
Carlos Eduardo Bielschowsky
Universidade Federal do Rio Grande do Norte
Reitor
José Ivonildo do Rêgo
Vice-Reitora
Ângela Maria Paiva Cruz
Secretária de Educação a Distância
Vera Lucia do Amaral
Universidade Estadual da Paraíba
Reitora
Marlene Alves Sousa Luna
Vice-Reitor
Aldo Bezerra Maciel
Coordenadora Institucional de Programas Especiais – CIPE
Eliane de Moura Silva
Secretaria de Educação a Distância (SEDIS) – UFRN
Coordenador de Edição
Ary Sergio Braga Olinisky (UFRN)
Projeto Gráfico
Ivana Lima (UFRN)
Revisoras Tipográficas
Adriana Rodrigues Gomes (UFRN)
Margareth Pereira Dias (UFRN)
Nouraide Queiroz (UFRN)
Arte e Ilustração
Diagramadores
Elizabeth da Silva Ferreira (UFRN)
Ivana Lima (UFRN)
José Antonio Bezerra Junior (UFRN)
Mariana Araújo de Brito (UFRN)
Revisora de Estrutura e Linguagem
Rossana Delmar de Lima Arcoverde (UFCG)
Revisora de Língua Portuguesa
Maria Divanira de Lima Arcoverde (UEPB)
Adauto Harley (UFRN)
Carolina Costa (UFRN)
Heinkel Hugenin (UFRN)
Leonardo Feitoza (UFRN)
Roberto Luiz Batista de Lima (UFRN)
Divisão de Serviços Técnicos
Ficha catalográfica elaborada pela Biblioteca Central – UEPB
577
R175e
Ramos, Maria das Graças Ouriques.
Ecossistemas Brasileiros/ Maria das Graças Ouriques Ramos, Márcia Rejane de
Queiroz Almeida Azevedo. – Campina Grande; Natal: EdUEPB; EDUFRN Editora da
UFRN, 2010.
248 p. il.
ISBN 978-85-7879-049-3
1. Ecossistemas - Brasil. 2. Biodiversidade. 3. Equilibro Ecológico I. Azevedo, Márcia
Rejane de Queiroz Almeida II. Título.
21. ed. CDD
Todos os direitos reservados. Nenhuma parte deste material pode ser utilizada ou reproduzida sem a autorização
expressa da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) e da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB)
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Apresentação
N
esta aula, continuamos a nossa viagem para conhecermos o ecossistema
brasileiro. Desta vez, iremos para costa do Brasil, conhecer toda a sua beleza física
e a biodiversidade. Esta é a nossa décima primeira aula, e iremos estudar um dos
ecossistemas mais afetados pelas ações antrópicas, já que este espaço é uma das áreas mais
habitadas e urbanizadas do país.
Apresentaremos conceitos teóricos e trabalharemos atividades que possam fazer com que
você se envolva nesta grande e prazerosa aventura, que é conhecer de perto, a beleza natural
do nosso litoral, que se estende de norte a sul do país.
Objetivos
Com esta aula, esperamos que você seja capaz de:
1
Tomar conhecimento sobre as ações predatórias
humanas, na área que abrange todo este ecossistema;
2
Conhecer um pouco das belezas naturais do território
brasileiro;
3
Discernir melhor os aspectos físicos e a biodiversidade
de toda esta região;
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Identificar as características ambientais deste
ecossistema.
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Para começar nossa aula...
Vamos nesta aula, viajar por todo o litoral brasileiro, que vai do Estado do Amapá ao Rio
Grande do Sul. Conhecer todas as características físicas e ambientais que assolam toda esta
extensa área do nosso país. Vamos lá!
O litoral brasileiro
As características físicas
do litoral brasileiro
D
as cinco regiões brasileiras, quatro são banhadas pelo Oceano Atlântico e se constitui na
área mais povoada do país, o litoral. Onde estão muitas das grandes cidades brasileiras,
fora a grande São Paulo, que é a maior metrópole da América do Sul e também a cidade
com um maior número de habitantes. Na região litorânea, a densidade demográfica em 2005
era de mais de 100 habitantes/ km² (Atlas – IBGE, 2007).
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Por esta ser a área mais habitada, as ações humanas sobre o ecossistema litorâneo se
fazem mais presentes. O espaço da costa brasileira começa na Região Norte e se estende
pelas Regiões Nordeste, Sudeste e Sul. A única região que não é banhada pelo o oceano é a
Centro Oeste.
De acordo com Popp (2007), a configuração estrutural da margem continental
brasileira é hoje relativamente bem conhecida por intermédio de investigações geofísicas,
que correspondem à reflexão sísmica, e pelos perfis dos poços perfurados pela Petrobrás.
Afirma ainda o autor, que “a evolução geológica da costa, que teve início e prosseguiu com o
rompimento e afastamento dos continentes sul – americanos e africano, ocorreu em quatro
estágios caracterizados por estilos tectônicos próprios e sistemas deposicionais distintos”.
É uma área que corresponde à planície do rio Amazonas, quando este deságua no oceano
Atlântico; planícies e tabuleiros litorâneos que correspondem à extensão que vai da região
Norte a Sudeste; os planaltos e serras do atlântico leste – sudeste, na região sudeste – sul
e a planície de lagoa dos Patos e Mirim no Rio Grande do Sul (Ross, 1995). O clima vai do
equatorial no litoral norte ao tropical e temperado na região sul. As temperaturas na porção
norte são elevadas; no Nordeste, no litoral, a precipitação anual supera 1.600mm anuais, com
temperaturas elevadas o ano todo; na porção Sudeste o clima possui maiores contrastes, em
razão de diversidades que atuam, a exemplo da maritimidade, montanhas elevadas e baixadas
litorâneas. O Sudeste acha-se sob a ação dos sistemas atmosféricos de grande escala como
o Anticiclone do Atlântico Sul, a Corrente de Jato e outros. No Sul, o clima é mais regular, o
calor do verão contrasta com as geadas do inverno (VIANELLO e ALVES, 2000).
Relevo
Depressão do Xingu
Planices da Amazônia
Depressões com Residuais
Depressões
Planicies Litorãneas
Dep. com Res. do Nordeste
Chapadão do São Francisco
Serras e Planaltos da Borborema
Dep. com Res. do S. Francisco
Planalto do Centro Oeste e Sudeste
Serras e Planaltos do Leste Sul
Plananlto Meridional
Depressão do Pantanal
Fonte: IBGE
Mapa do Brasil com destaque a planície litorânea
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Os solos variam de média fertilidade a baixa disponibilidade de nutrientes; baixa fertilidade
por excesso de sódio, restrição de drenagem e risco de inundações; baixa fertilidade por
declives acentuados, restrições de drenagens e excesso de alumínio em áreas de relevo
ondulado a montanhoso e ainda áreas atualmente desaconselháveis à utilização agrícola, pela
presença de uma ou mais limitações de caráter acentuado, como fertilidade muito baixa, alta
selinidade, reduzida profundidade, presença de pedregosidade ou rochosidade, textura arenosa,
relevo montanhoso ou escarpado (Atlas – IBGE, 2007).
Vegetação de mangue
Vegetação de restinga
Mata Atlântica
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Atividade 1
Observe as figuras abaixo. Caracterize – as de acordo com as condições físicas e
ambientais.
Construções no litoral
Vegetação do litoral
Relevo com vegetação
Relevo sem vegetação
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Continuando a nossa aula...
Dando continuidade a nossa viagem pelo litoral brasileiro estudamos agora a sua
biodiversidade, com detalhes sobre a paisagem florística e faunística.
A biodiversidade do
ecossistema litorâneo brasileiro
S
egundo Atlas – IBGE (2007), a maior parte do litoral brasileiro apresenta áreas muito
atropizadas. Com porções de vegetação com influência marinha, fluviomarinha e
fluvial que vai do Amapá ao Ceará, e poucas porções deste tipo de vegetação do Rio
Grande do Norte ao Espírito Santo. Do litoral sul da Bahia a Santa Catarina presença da
floresta ombrófila aberta.
As restingas e os mangues
De acordo com Araújo (1998), tanto as restingas quanto os mangues se estendem por
quase toda a costa brasileira. As restingas e os mangues são ecossistemas associados ao
domínio da Mata Atlântica (CAPOBIANCO, 1997).
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Os mangues são ecossistemas da alta produtividade, criadouro e refúgio permanente
e temporário de muitas espécies de peixes, crustáceos, moluscos e aves. Ainda segundo a
autora, “a localização dos mangues coincide com a área de maior interesse para a ocupação
humana, causando a super exploração dos recursos naturais, alteração da drenagem, poluição
por derramamento de petróleo e sua conversão em áreas industriais e urbanas. Os manguezais
são um tipo de ecossistema muito importante como berçário da vida marinha, sem estes a
vida dos oceanos estaria ameaçada”.
Quanto às restingas, apresentam variedades de vegetação à medida que se avança para o
interior do continente. Para Araújo (op.cit.), elas possuem papel fundamental na fixação das
dunas. Mas, o que mais tem contribuído para a degradação deste ecossistema é a presença
humana através das edificações, projetos agrícolas para produção de cana de açúcar
e abacaxi; a extração de área; da lenha para a produção de carvão; a construção de vias
costeiras, dentre outros.
Fauna de Mangue
Fauna da restinga
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Atividade 2
“A biodiversidade do ecossistema de restingas e mangues é ameaçada pela crescente
presença humana”. Desenvolva a questão abaixo, com base nesta afirmação.
sua resposta
Produza um texto, falando da sua indignação pelos malefícios que o homem
vem fazendo com a degradação destes ambientes. Mostre que não é apenas o
espaço físico que está sendo ameaçado, mas as espécies de vida que existem
nestes ecossistemas.
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Seguindo com a nossa aula...
Vamos prosseguir viagem pela costa brasileira e descobrir as belezas naturais da Mata
Atlântica. Este ecossistema que é considerado atualmente como um dos mais ricos em
diversidade biológica do planeta.
Mata Atlântica:
uma floresta em extinção
M
ata Atlântica foi o primeiro nome dado pelos portugueses à extensa muralha verde que
separava o mar das terras interior a dentro. “Era uma floresta litorânea que ocorria
ao longo da costa brasileira acompanhando as cadeias montanhosas desde o Rio
Grande do Norte ao Rio grande do Sul” (ROSS, 1995).
Hoje, esta floresta está reduzida a menos de 8% de sua cobertura primitiva e apresenta-se
em alguns estados como manchas desprovidas de espécies arbóreas mais valiosas (ARAÚJO,
1998). Segundo os botânicos, este ecossistema apresenta a maior diversidade de vegetais do
planeta e o mais ameaçado de extinção, devido as grandes concentrações urbanas, atividades
portuárias, expansão urbana desordenada na faixa litorânea e muitos outros.
Para Ross (1995), das muitas espécies de valor econômico da vegetação da Mata Atlântica,
podemos destacar o palmiteiro, as perobas, cedros, os jacarandás e os ipês. Atualmente, a
floresta cede lugar ao turismo predatório, principalmente nas planícies litorâneas, além das
matas de baixadas, as restingas e os manguezais.
O que faz da nossa Mata Atlântica uma floresta exuberante é a grande quantidade de
matéria orgânica em decomposição do solo, que dá a esta floresta fertilidade suficiente para
suprir toda rica vegetação. Reciclagem dos nutrientes é um dos aspectos mais importantes
para a revivescência da mesma.
Entre a fauna deste ecossistema podemos encontrar a ariranha, o gato-do-mato, macacoprego-de-peito-amarelo, o ouriço-preto, a jararaca, tamanduá-bandeira, lagartixa-da-areia;
entre as aves destacamos: maçarico-esquimó, pararu, jacu-estalo, águia-cinzenta, sanã-cinza,
tesourão pequeno, arara-azul-grande, saudade-de-asa-cinza, pica-pau-dourado-escuro-dosudeste, saíra-apunhalada, dentre uma infinidade de animais e aves, fora os insetos. Muita
desta fauna está ameaçada de extinção e uma grande variedade de espécies deste ecossistema
são endêmicos (Atlas – IBGE, 2007; ROSS, 1995).
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Atividade 3
De acordo com o estudado nesta aula, responda às questões abaixo.
1
2
sua resposta
3
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Aponte três atividades humanas, que contribuem para a degradação
dos manguezais, das restingas e da floresta Atlântica.
Mostre, através de figuras pesquisadas na Internet, cada uma das ações
da questão anterior.
A Mata Atlântica é considerada atualmente pelos biólogos como um
dos ecossistemas mais ricos em diversidade biológicas do planeta.
(ARAÚJO, 1998). Pesquise o porquê desta afirmação da autora e
descreva detalhadamente.
1.
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sua resposta
3.
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Concluindo a nossa aula...
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esta aula, chegamos à conclusão do quanto as ações antrópicas vêm causando
malefícios aos ecossistemas aqui estudados. Vimos que são inúmeros os problemas
que estas atividades, visando apenas ao lucro, podem trazer para o equilíbrio ambiental
desta área. São inúmeras as espécies em extinção neste ecossistema, de incomparável beleza
natural. Muitas das espécies encontradas na Mata Atlântica são endêmicas. Portanto, a sua
preservação é de fundamental importância para a continuação das vidas deste ambiente.
Leituras complementares
Para um pouco mais de conhecimentos ambientais é válido visitar o site:
http://www.greenpeace.com.br
Este site é um dos mais conceituados nas questões relacionadas aos recursos naturais,
pois se trata de uma organização global independente que atua para defender o meio ambiente.
Resumo
Nesta aula, você estudou e conheceu um dos ecossistemas brasileiros que está
em extinção, o litorâneo. Nele, foram vistos três tipos de ecossistemas associados:
as restingas, os manguezais e a floresta Atlântica, todos em via de extinção pelas
ações humanas. Pois, devida a sua localização geográfica esta área apresenta uma
alta concentração urbana, causando a super exploração dos recursos naturais
e alterações da drenagem. As restingas desempenham papel fundamental na
fixação das dunas; os mangues, por sua vez, funcionam como berçário da vida
marinha e a Mata Atlântica apresenta a maior diversidade de vegetais do planeta.
Daí, porque este ecossistema, que na realidade é uma associação de três tipos
diferentes, merece e deve ser preservado. Pois, o equilíbrio ecológico deste
ambiente é de fundamental importância para a natureza.
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Auto–avaliação
Faça uma produção textual sobre as ações antrópicas em toda a costa brasileira,
destacando a associação dos ecossistemas em via de extinção de restingas,
mangues e Mata Atlântica. Argumente o quanto estes são importantes para o
equilíbrio natural de inúmeras espécies de seres vivos ali existentes.
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Referências
ARAÚJO, S. M. de. Introdução às Ciências do Ambiente para Engenharia. Apostila. Campina
Grande: UFPB, 1998, 68p.
CAPOBIANCO , J. P. R. e LIMA, A. R. Mata Atlântica: avanços legais e institucionais para sua
conservação. In: Documentos do ISA, n. 4. São Paulo: Instituto Sócio–ambiental, 1997.
IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Atlas geográfico. Rio de Janeiro: 4ª ed.,
IBGE, 2007.
ROSS, J. L. S. (Org). Geografia do Brasil. São Paulo: Edusp, 1995.
VIANELLO, R. L. e ALVES, A. R. Meteorologia Básica e Aplicações. Viçosa: UFV, 2000.
POPP, J. H. Geologia Geral. Rio de Janeiro: LTC – Livros Técnicos e Científicos, 5ª ed. 1998,
reimpressão, 2007;
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Ecossistemas Brasileiros – GEOGRAFIA
EMENTA
Introdução a princípios, conceitos e fatores ecológicos; definição de ecossistema; equilíbrio ecológico e sustentabilidade;
ecossistemas brasileiros: Caatinga, Cerrado, Pantanal, Litorâneo, Amazônico, Floresta de Serras.
AUTORAS
> Maria das Graças Ouriques Ramos
> Márcia Rejane de Queiroz Almeida Azevedo
AULAS
01 Introdução a princípios e conceitos ecológicos
02 Fatores ecológicos
03 Definição de ecossistemas
04 Ecossistemas aquáticos
05 Equilíbrio ecológico
06 Sustentabilidade
07 Estrutura física do Brasil
08 Ecossistemas do cerrado e da caatinga
09 Ecossistemas da Amazônia
10 Ecossistema do Pantanal
11 Ecossistema litorâneo
12 Ecossistema de floresta de serras
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