O Diário de Minha Mãe Lúcifer não é satanás: a verdadeira origem do mal O Que a Bíblia Diz? Quem é "Lúcifer"? O nome Lúcifer é frequentemente aplicado a Satanás, mas não há base bíblica para esta ideia. A palavra "Lúcifer" é a tradução em algumas Bíblias (ainda que não nas versões portuguesas mais comuns) da palavra hebraica hêlîl em Isaías 14:12. Versões bem conhecidas como a Revista e Corrigida, a Revista e Atualizada (1 e 2) e a Linguagem de Hoje traduzem esta palavra como "estrela da manhã." A palavra “lúcifer” é uma palavra do Latim (idioma antigo) e significa "portador da luz ("lux" ou "lucis "+ "ferre")". Quem traduziu a Bíblia para o Latim foi “Eusébio Sofrônio Jerônimo” e essa tradução é conhecida como "VULGATA LATINA"; na Bíblia em Latim, o substantivo "lúcifer" aparece seis vezes, a saber: 1 - A palavra "lúcifer" aparece em Jó 11:17, referindose ao amanhecer. 2- A palavra "lúcifer" aparece em Jó 38:32, referindo-se à estrelas. 3 - A palavra "lúcifer" aparece em Salmos 110:3 (Na Nova Vulgata Apenas), referindo-se ao amanhecer. 4 - A palavra "lúcifer" aparece em 2 Pedro 1:19, referindo-se, por incrível que pareça, a Jesus! 5 - A palavra “lúcifer” aparece em Isaías 14:12, referindo-se ao rei da Babilônia (compare Is 14:12 com Is 14:4-6) 6 - A palavra Lúcifer aparece em Apocalipse 2:28 Isaías 14 é uma profecia sobre a queda do rei de Babilônia (veja 14:4). Este rei exaltavase, buscando tomar a glória que pertence a Deus. A profecia de Isaías 14 mostra que ele seria derrubado de volta à terra. É interessante que o Novo Testamento fale sobre a "estrela da alva" (2 Pedro 1:19) e a "estrela da manhã" (Apocalipse 2:28; 22:16). Em todas estas passagens, é claro que a estrela da manhã não é Satanás, ou qualquer outra criatura blasfema. O próprio Jesus é a brilhante estrela da manhã que abençoa seus servos fiéis. Então, por que o nome "Lúcifer" é frequentemente aplicado a Satanás? SATANÁS NUNCA FOI LÚCIFER: A VERDADE SOBRE A ORIGEM DO MAL O Mal é algo que só se caracteriza graças, primeiramente, a existência do Bem. Porém, ao caracterizar-se, o Mal acaba por caracterizar o Bem, ou seja, caracteriza que o Bem é Bom. O Bem e o Mal são forças que se anulariam caso existisse apenas uma. Por exemplo, a saúde é algo bom, mas só para quem conhece a doença, que é algo mau. Ora quando temos saúde não damos importância ao tipo de bebida ou comida que consumimos. O importante é que sejam agradáveis ao nosso paladar. No entanto, quando adoecemos é que percebemos que a saúde é algo bom, ou seja, por intermédio do mal descobri que o bem é bom. Essa relação é diretamente proporcional, ou seja, quanto maior for o mal, mais certeza teremos de que o bem é bom. No exemplo em questão, quanto maior for a enfermidade mais certeza terá o enfermo de que a saúde é algo bom. Logo, o mal da doença caracteriza a benignidade da saúde. Mas, não existe doença sem que haja primeiramente a saúde. Mas, não existe doença sem que haja primeiramente a saúde. Portanto, o mal caracteriza o bem, mas sua existência depende da prévia existência do bem. Muitos, ou todos, condenam Adão e Eva por terem comido o fruto da árvore do conhecimento entre o Bem e o Mal. Para nós é muito fácil dizer que o que eles fizeram não foi correto, mas só sabemos disso porque somos conhecedores do pecado. Certamente que Adão e Eva não sabiam que a vida eterna era algo bom, até conhecerem a morte. Depois disso, passaram a dar valor ao fruto de uma árvore que sempre esteve à disposição deles, mas lhes parecia tão normal quanto às outras, por isso não lhe dava importância: A Árvore da Vida. Mas, agora não eram mais dignos de chegarem a ela. Por isso Deus colocou querubins para guardarem-na: "Então, disse o SENHOR Deus: Eis que o homem se tornou como um de nós, conhecedor do bem e do mal; assim não estenda a mão, e tome também a árvore da vida, e coma, e viva eternamente. O SENHOR Deus, por isso, o lançou fora do jardim do éden, a fim de lavrar a terra de que fora tomado.