Nutrição – Cap Roney Nutrição aplicada à Educação Física Cap PM

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Nutrição – Cap Roney 1
Nutrição aplicada à Educação Física
Cap PM Roney
23 de setembro de 2009
Objetivos:
 Identificar o papel e importância dos nutrientes na atividade física e no esporte
(no esporte de alto rendimento, a genética, o treinamento e a nutrição são
fundamentais para o sucesso do atleta);
 Determinar as necessidades de energia e nutrientes para indivíduos nas
diferentes atividades físicas;
 Identificar as principais funções dos nutrientes e sua associação com as
alterações metabólicas devidas à atividade física;
 Conhecer e analisar os diferentes tipos de dietas esportivas;
 Compreender a função da dieta e dos recursos ergogênicos na solução dos
problemas nutricionais relativos à atividade física.
*** Ergogênico é uma palavra que vem do grego e relaciona-se à produção de
trabalho (busca de desempenho).
*** Ergolítico significa quebra, queda de rendimento.
Nutrição
 Soma dos processos envolvidos na assimilação de substâncias alimentares por
organismos vivos, incluindo ingestão, digestão, absorção e metabolismo do
alimento (Williams, 2002).
 Combinação de processos pelos quais os organismos vivos recebem e utilizam
os materiais (alimentos) necessários para a manutenção de suas funções e para o
crescimento e renovação de seus componentes (Haycock et al, 1978).
Alimentos
 Toda substância que, ingerida por um ser vivo, alimenta ou nutre. (Aurélio)
 Podem estar na forma líquida ou sólida.
Nutrientes
 Substâncias encontradas no alimento que fornece energia, promovem o
crescimento, restauram os tecidos e regulam o metabolismo (Williams, 2002).
 São divididos em:
o Macronutrientes: fornecedor de energia (carboidrato, proteína, lipídeo)
o Micronutrientes.
 Nutrientes:
o Essenciais: não são sintetizados pelo organismo (buscamos nos
alimentos)
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Nutrição – Cap Roney 2
o Principais: necessitamos em grande quantidades
o Traço: necessitamos em pequenas quantidades
*** Williams define como macronutriente o lipídio, o carboidrato, a proteína e a água
(em termos de fornecimento de energia, ela não é um nutriente, mas acredita-se que ele
tem esta leitura dada a sua participação fundamental nos processos de nutrição).
Estado nutricional
 Condição do corpo resultante da utilização dos nutrientes essenciais disponíveis
(Blackburn et al)
Saúde
 Estado de completo bem estar físico, mental e social, e não apenas a ausência de
doenças (OMS).
 Estado físico e mental em que é possível alcançar todas as metas vitais, dadas as
circunstâncias (Lennat Nordenfelt, 2002).
Importância da nutrição na Educação física
Prevenção
Manutenção
Saúde e
Estado
Nutricional
Promoção
Melhoria




Prevenção: populações saudáveis
Promoção: evitar deficiência nutricional
Manutenção: manter populações saudáveis
Melhoria: desempenho, performance, indivíduos mais saudáveis
Digestão
 Série de modificações químicas e física através das quais os alimentos levados
ao organismo são hidrolisados e quebrados;
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Nutrição – Cap Roney 3
 Transformar moléculas complexa em moléculas mais simples (ex.: proteínas em
aminoácidos, carboidratos em glicose, lipídeos em ácidos graxos e glicerol).
Há no processo digestivo uma grande participação de enzimas aceleradoras; sem a sua
ação a digestão levaria muitas horas (pesquisadores demonstraram que uma refeição
normal seria digerida em cerca de 50 horas). Vale dizer que as enzimas têm ação
específica e que são diversas as enzimas que participam deste processo.
 Enzimas catalizadoras:
o Aceleram o processo orgânico (digestão)
o Turn over (renovação baixa)
o Temperaturas elevadas diminuem as reações enzimáticas
o Acidose e alcalose diminuem as reações enzimáticas
 Coenzimas
o Facilitadores das reações
o Não possui ação específica (diferente das enzimas)
o Ex.: vitaminas do complexo B e derivados (Íons Fe2+ e Zn+)
A ação enzimática acompanha a aceleração e o aumento de intensidade do exercício e
do estímulo físico.
*** Os substratos casam com uma enzima específica, modelo chave-fechadura.
Há grande influencia do pH (acidose/alcalose) do ambiente celular e da temperatura
elevada (40º) no funcionamento das enzimas; muitas delas têm seu funcionamento
comprometido em condições diferentes das ideais (ambientes muito ácido e quentes).
Além delas, temos as coenzimas, que são facilitadores não específicos das reações;
entre elas temos as vitaminas do complexo B, os íons Fe+ e Zn+.
Absorção: processo de fornecimento de nutrientes para o organismo, por meio da
absorção ocorrida no intestino delgado e grosso.
Vale dizer que a água e as vitaminas não são transformadas antes da absorção, são
absorvidas na forma inalterada; diferente de outros nutrientes (frutose, etc.)
 Transporte passivo (sem gasto energético):
o Difusão simples (ambiente de menor concentração para o de maior
concentração)
o Difusão facilitada (enzima facilitadora – permease)
o Osmose (membrana semipermeável – equilíbrio para o meio hídrico)
o Filtração (pressão hidrostática)
 Transporte ativo:
o Bomba de sódio e potássio (com gasto energético)
o Transporte acoplado (proteínas carreadoras de CHO e AA)
o Transporte de massa (exocitose e endocitose)
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Nutrição – Cap Roney 4
O processo digestivo se inicia na boca, onde há a trituração pelos dentes, lubrificação
pela saliva e início do processo de digestão pela atuação das enzimas ptialina e lipase
lingual; daí, o alimento segue pela faringe e esôfago até alcançar o estômago.
São liberadas secreções gástricas com enzimas que promovem a degradação do
alimento (quimo) e ele é preparado para ser passado ao intestino delgado onde ocorre a
absorção. O intestino delgado é composto por muitas vilosidades através das quais é
realizada a absorção dos nutrientes que entrarão na corrente sanguínea para distribuição
por todas as células do corpo.
 Processo digestivo:
o Boca
 Dentes trituram
 Saliva umedece
 Enzimas iniciam a digestão (ptialina e lipase)
o Estômago
 Armazenamento temporário
 Degradação (secreção gástrica + enzimas)
 Esvaziamento gástrico por controle neuro-hormonal (CHO, Prot,
Lip – 1 a 4h/ refeição líquida + rápido que sólida)
 Formação do quimo
 Absorção álcool
 Válvulas – controle do refluxo
o Intestino Delgado
 90% da digestão
 Quimo permanece 3 a 4 horas
 Vilosidades e microvilosidades – capacidade absortiva (CHO, lip,
prot, água, eletrólitos, sais, vitaminas e minerais)
 Absorção por transporte ativo
 Suco pancreático – degradação de CHO, Lip e Prot (pH elevado)
o Intestino Grosso
 Absorção de água, sais e vitaminas (nesta ultima, ação
bacteriana)
 Armazenamento do bolo fecal
 Não possui vilosidades (menor área absortiva)
 Contém 8 a 12 litros (somente 750 ml é absorvido)
 5% dos nutrientes é absorvido
A concentração ácido-báscia é muito importante no processo digestivo; há condições
específicas de pH necessárias para a atuação ótima dos órgãos, enzimas e organismos
envolvidos neste processo.
 pH ácido – maior que 7
 pH neutro – em torno de 7
 pH alcalino/básico – menor que 7
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Nutrição – Cap Roney 5
Energia humana e exercício físico
 Energia é a capacidade de realizar trabalho;
 Leis da termodinâmica (a energia não se perde, se transforma);
 Energia em humanos:
o Química
o Elétrica
o Calorífica
o Mecânica
 O trabalho é descrito como Força x distância vertical (mas este sistema não é o
mesmo utilizado para a análise de trabalho humano; pois para subir uma
escada, por exemplo há mais gasto de energia do que para descer);
 Potência = trabalho/tempo.
Caloria
O trabalho humano é avaliado em calorias; a caloria é uma unidade padrão de meddida
de calor. É a quantidade de energia necessária para elevar em 1º Celsius a temperatura
de 1g de água.
Joule: medida de energia mecânica (SI).
Valor energético bruto do alimento x energia bruta disponível no corpo
O coeficiente de digestibilidade dos alimetos é um fator muito importante para o
rendimento calórico final; ele determina a velocidade em digerir cada tipo de alimento
de acordo com a facilidade em metabolizar aqueles nutrientes (relaciona-se ao número
de reações químicas envolvidas no processo de digestão).
PROTEÍNAS (92) < LIPÍDEOS (95) < CARBOIDRATOS (97)
Mensuração de dispêndio energético humano
 Calorimetria direta (equipamentos)
 Calorimetria indireta (consumo de oxigênio)
*** Calorimetria direta – análise direta do calor produzido pelo indivíduo durante o
exercício (procedimento muito caro e difícil).
Métodos:
 Espirometria em circuito fechado (inspira e expira pelo mesmo caminho; de
modo que a eliminação de CO2 não é a ideal e não há a possibilidade de análise
de modalidades variadas).
 Espirometria em circuito aberto (inspiração de ar ambiente e expiração no
aparelho que avalia o volume de ar inspirado e a composição do ar expirado.
Aparelho portátil que permite maior variedade de atividades).
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Nutrição – Cap Roney 6
Quociente Respiratório
𝑸𝑹 =
𝑪𝑶𝟐 𝒑𝒓𝒐𝒅𝒖𝒛𝒊𝒅𝒐
𝒄𝒂𝒑𝒕𝒂çã𝒐 𝑶𝟐
Análise da permuta de gases no pulmão e da captação de oxigênio, de modo a traçar
estimativa de trabalho respiratório (análise da utilização de O2 pelo organismo e
estimativa de trabalho).
 CHO = 1,00 (C6H12O6 + 6O2  6CO2 + 6H2O)
 LIP = 0,70 (C16H32 + 23 O2  16 CO2 +16 H2O)
 PRO = 0,82 (
Percebeu-se que para cada substrato utilizado, a demanda de O2 era particular; ou
seja, pela análise da quantidade utilizada traçava-se o substrato que mais foi utilizado.
Fazia então o calculo do QR e media o nitrogênio da urina para estabelecer o
catabolismo protéico; até verificar o quociente não-proteico e avaliar/estabelecer o
substrato utilizado.
02 de outubro de 2009
Relação de permuta respiratória
Começou a colocar em dúvida a equação de equilíbrio do QR; quando a pessoa faz um
exercício intenso, há a hiperventilação e o tamponamento de ácido láctico que
aumentam a eliminação do CO2 e isto vai refletir e influenciar diretamente no resultado
apresentado.
Água duplamente marcada
Análise do dispêndio energético (ingestão de água com deutério e oxigênio 18) e
posterior avaliação da sua eliminação.
Sistema caro para ser executado, porém muito preciso.
Sistema de transferência de energia
 Sistema ATP-CP
o Sistema de energia imediata – moeda energética
o CHO – LIP (síntese contínua) – PROT = usados na ressíntese de ATP
o ATP- PCr (síntese imediata)
o ATP = digestão, circulação e contração muscular (síntese tecidual,
condução nervosa e secreção glandular)
 Sistema ácido láctico
o Energia a curto prazo
o Predomínio a partir de 10 segundos e até 3 minutos
o Energia indireta
o Glicólise anaeróbia (ATP + Lactato) pela ressíntese de ATP
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Nutrição – Cap Roney 7
o
o
o
o
o
Alta intensidade e pouca duração
Lactato estável (oxidação outras fibras – coração/ ciclo de Cori)
Limitação energética – somente 5% (produção total de ATP)
Treinamento x remoção x fadiga (acidez celular)
Substratos exclusivos para a síntese de ATP anaerobicamente: CHO e
glicose.
 Sistema oxigênio
o Energia indireta pela ressíntese de ATP
o Oxidação mitocondrial
o Ciclo de Krebs x Cadeia de transporte
o CHO x Lipídeos (velocidade de fornecimento de energia)
o VO2Máx
o Maior produção de ATP com menor velocidade
A todo momento os três sistemas estão em atividade, diferenciando a predominância
entre eles, que é determinada pela velocidade, intensidade e exigência específica do
exercício.
Relação macronutrientes e micronutrientes
Necessidade de equilíbrio para permitir ressíntese de ATP sempre; ex.: vitaminas e sais
são necessários para a produção da enzima Acetil CoA, que é fundamental no ciclo de
Krebs para a produção de ATP.
Metabolismo
 Taxa metabólica – velocidade com que o metabolismo ocorre
 Taxa metabólica basal – representa as exigências energéticas dos vários
processos das células e tecidos necessárias à continuidade das atividades
fisiológicas em estado de repouso (circulação, contração músculo cardíaco,
secreção hormonal, respiração, etc.)
o Fatores que interferem na TMB:
 Sexo
 Idade
 Composição corporal
 Temperatura
 Dieta restritiva (organismo desacelera o metabolismo)
o A taxa metabólica basal é a que mais consome energia (60 – 75%)
 Termogênese do alimento:
o Indivíduos mais magros consomem mais energia
o Indivíduos mais obesos acumulam mais energia
 Termogênese de exercício:
o Aumento do metabolismo provocado pela atividade física moderada ou
intensa;
o Fator que mais afeta o dispêndio energético é a intensidade.
 Eficiência do gesto motor x gasto calórico
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Nutrição – Cap Roney 8
o A eficiência interfere no gasto calórico, gera mais economia.
09 de outubro de 2009
EPOC (Excess Postexercise Oxigen Consumption)
 Efeito do consumo de O2 pós-exercício
 EPOC após exercício exaustivo (pode durar minutos ou horas):
o Aumento FC
o Temperatura central elevada
o Catecolaminas em maior concentração
o Ressíntese de lactato (Ciclo de Cori)
o Oxidação de lactato – metabolismo energético
o Restauração O2 na mioglobina no sangue
11 lliittrroo O
O222 == 55C
C
11 m
meett == 33,,55 m
mll O
O222//K
Kgg//m
miinn ((rreeppoouussoo))
V
VO
O222 == C
CR
R ((ccoom
mppoonneennttee rreeppoouussoo)) ++ C
CH
H ((ccoom
mppoonneennttee hhoorriizzoonnttaall)) ++ C
CV
V ((ccoom
mppoonneennttee vveerrttiiccaall))
M
MEETT == m
múúllttiipplloo ddaa ttaaxxaa m
meettaabbóólliiccaa ddee rreeppoouussoo
11C
C == 44 K
Kgg
11 lliittrroo O
O22 == 55 ccaalloorriiaass
M
MEETT == V
VO
O222//V
VO
O222rreeppoouussoo




Custo do O2 do componente horizontal (amplitude): 0,2 ml/kg/min
Custo do O2 do componente vertical (elevação dos joelhos): 0,9 ml/kg/min
VO2 = CR + CH + CV (no momento da velocidade e não no máximo)
Kcal/min = VO2 x massa corporal x 5,05 kcal de O2
Carboidratos
 Alimentos energéticos
 Fornecem energia
 Estrutura química:
o C + H2 + O2
o O carbono é um elemento versátil (está nos três macronutrientes)
o Todas as células vivas contém CHO
 Tipos (diferentes quanto à quantidade de açúcares)
o Monossacarídeos (1 açúcar, considerados simples)
 Glicose, frutose e galactose
 A digestão de CHO mais complexos e a gliconeogênese resultam
na obtenção de monossacarídeos
 Glicose – metabolismo celular, armazenamento de glicogênio
(músculo e fígado) e na forma de gordura
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Nutrição – Cap Roney 9

Galactose e frutose – processo mais lento e menos eficaz (baixo
índice glicêmico), absorção no intestino delgado, corrente
sanguínea e fígado (convertida em glicose)
o Oligossacarídeos (poucos, 2-10)
 Dissacarídeos (Sacarose, lactose e maltose)
 Sacarose = glicose + frutose (mel, açúcar mascavo, cana de
açúcar, beterraba)
 Lactose = glicose + galactose (leite)
 Maltose = glicose + glicose (fornece pouca quantidade de CHO
na dieta)
o Polissacarídeos (até milhares, açúcares completos)
 Vegetais (amido e fibras)
 Amido = milho, grãos, pães, feijões, batatas
 Fibras = folhas, sementes, raízes, casca de frutas
(estruturas diferentes, enzimas digestivas, solúveis e
insolúveis)
 Animais (glicogênio muscular e hepático)
*** Dietas ricas em fibras  diminui incidência de diabetes, obesidade, hipertensão,
doenças coronarianas, distúrbios digestivos.
*** Fibras possuem a propriedade de aumentar o volume de resíduos no intestino
grosso, aumentar o peristaltismo e a velocidade de transito.
*** Fibras solúveis se unem com sais biliares e evitam aumento da concentração de
colesterol.
*** O glicogênio armazenado no fígado e nos músculos dos animais corresponde a
cerca de 15 g/kg.
 Síntese de glicogênio:
o Glicogênese – formação por meio de moléculas menores;
o Glicogenólise – fracionamento do glicogênio;
o Gliconeogênese – ressíntese
Uma maior quantidade de açúcar circulante  estimula células beta pancreáticas 
liberação de insulina (captação da glicose para dentro das células).
Uma menor quantidade de açúcar  estimula células alfa  liberação de glucagon
(estimula glicogenólise e gliconeogênese).
 Absorção do CHO
o Transporte ativo (gasta energia)
o Difusão facilitada (não gasta energia)
 Papel do CHO no organismo
o Combustível
o Variação da glicemia:
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

50 mg/ml (hipo) < 80-100 mg/ml >140 mg/ml (hiper)
Hipoglicemia reativa ou de rebote se deve a um excesso de
glicemia inicial e sua posterior condução para o interior dos
músculos de modo a faltar glicose na corrente sanguínea;
Aumentando a ingestão de CHO  aumenta a demanda de insulina  há a estimulação
do pâncreas  resistência na absorção.
 Ingestão recomendada
o 60 a 70% da dieta
o 6-10 g/kg de massa corporal (ACSM, 2009)
Lipídeos
Compreende vários tipos de gorduras – óleos, gorduras, ceras e outros compostos
semelhantes.
 Lipídeos simples:
o Gorduras neutras
o Triacilglicerol ou triglicídeo = 1 moléculas de glicerol e 3 de ácido graxo
o Glicerol – álcool solúvel em água
o Carboxila – torna ácido
o Principal forma de armazenamento = Adipócito
o Síntese de TG pós refeição (esterificação) – aumenta o nível sanguineo
de ácidos graxos e a insulina
 Ácidos graxos:
o Saturados (simples, fonte animal, carnes, gema de ovo, etc.)
o Insaturados (fontes alimentares):
 Monoinsaturados (azeite de oliva, óleo cemola, amendoim)
 Poliinsaturados (óleo de soja, girassol e milho, ácido linoléico)
 Ácido linoléico – precursor de ácidos graxos essenciais, estrutura
das membranas plasmáticas, crescimento, reprodução, pele
o A gordura corporal é formada por AG saturados e insaturados
 Ácidos graxos trans:
o Causam alterações lipoproteicas: aumentam a quantidade de LDL e
diminuem HDL (AGsat somente aumentam LDL)
o Fabricados, há alterações nas moléculas que passa a ter somente ligações
simples (hidrogenizada)
 Lipídeo composto:
o TG + outras substâncias químicas
o Ex.: fosfolipídeo (AG + P + base nitrogenada)
 Integridade estrutural celular
 Bainha isolante das fibras
 Coagulação sanguínea
 Lipoproteínas:
o Transporte de gordura no sangue
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Nutrição – Cap Roney 11
o Tipos:




Quilomicrons: transporte do intestino para as células
HDL: alta densidade (50% prot, 20% lip e 20% colesterol)
IDL: intensidade intermediária (transporte de lipídeos)
LDL: baixa densidade (sintetizada da degradação de VLDL,
carreia o colesterol – 60 a 80%)
 VLDL: sintetizado no fígado (alimentos e álcool), faz o
transporte do TG do fígado para o músculo e o tecido adiposo
(95% do lipídeo) e é o mais utilizado em exercício físico.
 Lipídeos derivados:
o Lipídeos simples +lipídeos compostos
o Colesterol:
 Somente animais
 Não contém AG
 Síntese endógena e exógena
 LDL (lipoaterogênico) e HDL (varredor, removedor de
colesterol)
 Hipercolesterolemia – LDL > 160 mg/dl
 Produção 70% hepática
*** O que é produzido de colesterol no organismo já é suficiente; ele auxilia na síntese
de hormônios sexuais, no funcionamento da supra renal, no desenvolvimento do feto, na
produção de bile, absorção de vitamina D.
 Funções dos lipídeos:
o Proteção:
 Coração
 Fígado
 Rins
 Cérebro
 Medula espinal
o Isolante térmico
 Desvantagem – estresse térmico “peso morto”
o Carreadores de vitaminas lipossolúveis (20g/d)
o Fornecimento energético
 Usina energética
 80-90% energia no repouso
 1g = 9 kcal
 Controle do estoque de energia:
LLSSH
H
 tteecciiddoo aaddiippoossoo 
 TTG
G
A
AG
G ++ gglliicceerrooll
A
AG
G
 ppllaassm
maa 
aallbbuum
miinnaa 
A
AG
GLL 
m
múússccuulloo
G
Glliicceerrooll 
 ccoorrrreennttee ssaanngguuíínneeaa 
 ffííggaaddoo ((gglliiccoonneeooggêênneessee))
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Nutrição – Cap Roney 12
*** Níveis plasmáticos de glicerol indicam catabolismo do TG.
*** Aumento de fibras do tipo I indicam maior número de mitocôndrias e catabolismo
de AG.
 Treinamento aeróbio: visa adaptações que permitam poupar glicogênio
o Adaptações por:
 Maior liberação de AG pelos adipócitos
 Maior quantidade de lipídeo intramuscular
 Maoir fluxo sanguineo permite maior liberação AGL para os
músculos ativos
 Ingestão recomendada:
o Cerca de 30% da dieta (70 a 80% dela por gorduras insaturadas)
o 300 mg de colesterol (apesar de não ser necessário já que o organismo
sintetiza o suficiente)
Proteínas




Moléculas de aminoácidos
Ligações de AA = ligações peptídicas
1 proteína contém cerca de 50 AA
Adulto médio possui 10 a 12 kg de proteínas, das quais 60 a 75% estão no
músculo esquelético
 Aminoácidos:
o Essenciais – não são sintetizados pelo organismo (absorção pela
alimentação)
o Não essenciais – sintetizados pelo organismo
 Tipos de proteínas:
o Completas – contém todos os aminoácidos essenciais (atuam no
cresimento e reparo de tecidos)
o Incompletas – carecem de um ou mais aminoácidos essenciais
(desnutrição protéica)
o Valor biológico do alimento (de acordo com a quantidade de
aminoácidos)
*** Alimento animal possui grande valor biológico; deles, o ovo é o alimento que
possui maior valor biológico.
*** Dieta vegetariana nem sempre é menos protéica.
Prós e contras de fontes protéicas animais e vegetais
Fatores
Fonte animal Fonte Vegetal
Custo e disponibilidade +
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-
Nutrição – Cap Roney 13
Valor biológico
+
-
Colesterol
+
-
AGS (elevam LDL)
+
-
Conteúdo calórico
+
-
 Digestão e absorção:
o A proteína alimentar  hidrólise  blocos estruturais  estômago
(pepsina + ácidos gástricos) e o intestino delgado (tripsina + pH alcalino)
o Aminoácidos simples, dipeptídeos e tripeptídeos vão para o fígado para:
 Gliconeogênese
 Conversão em gordura
 Liberação direta para o sangue (albumina) e aminoácidos livres
o Aminoácidos livres:
 Proteínas simples
 Hormônios
 Derivados de creatina
o Velocidade de absorção:
 Dipeptídeos
 Tripeptídeos
 Proteínas simples
o Funções da proteína no organismo:
 Reguladas pela estrutura molecular
 Processos anabólicos
 Na infância deve corresponder a 1/3 da ingestão
 Compõe hormônios (catecolaminas, hemoglobina e serotonina)
 Fornece N para carreadores NAD e FAD
 Ativam vitaminas
 Componente da membrana plasmática (lipoproteica)
 Forma actina e miosina
o Balanço nitrogenado:
 Síntese protéica – novos tecidos, crianças, gravidez
 Indicador do catabolismo – exercício intenso, dieta com restrição
de CHO, infecções graves
o Ingestão recomendada:
 Adolescente: 0,9 g
 Adulto: 0,8 g (leve)// 1,2 (moderado)// 1,6 (alta ingestão)
o Exercícios de força:
 Aumenta a massa magra  aumenta o metabolismo basal 
aumenta a necessidade de proteína
 Enfoque principal: potencializar as adaptações decorrentes da
prática crônica de exercícios com sobrecarga
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Nutrição – Cap Roney 14
o Exercício de endurance:
 Metabolismo energético (McArdle, 2008)
 Cetogênico: Degradação de AA  Ciclo de Krebs 
Fornecimento de energia
 Glicogênico: Ciclo alanina-glicose (transporte peã
albumina)  Fígado
o Dinâmica dos aminoácidos no metabolismo energético:
 Aminoácidos glicogênicos (gliconeogênese)
 Utilizados e sintetizados no fígado
 Fígado: piruvato + uréia (secretados)
 Piruvato  corrente sanguínea  músculo
 Ex.: alanina-glicose (60% da produção de energia para
utilização em exercício de endurance)
 Aminoácidos cetogênicos (gordura)
 Utilizados no Ciclo de Krebs
 Formar Acetil CoA
o Fadiga Central:
 Em decorrência da elevação de serotonina:
 Perde-se a percepção do esforço
 Altera a pressão arterial
 Altera a temperatura corporal
 Ocorrência:
 Competição pela albumina
o Quantidade de ácidos graxos livres
o Quantidade de triptofano livres (eleva nível de
serotonina  fadiga muscular e central)
 BCAA  compete com o triptofano evitando fadiga
central
 Serotonina – letargia, regulação de sono, temperatura
corporal
o Durante exercício de endurance recomenda-se:
 BCAA
 Suplementação de carboidrato
Vitaminas





Compostos orgânicos essenciais (alimentos/suplementos)
Não fornecem energia
Micronutrientes (necessitamos em baixa quantidade)
Encontradas em plantas e animais
Pró-vitamina:
o Substância que irá virar vitamina a partir de sua reação com o organismo
o Ex.: Betacaroteno  vitamina A
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Nutrição – Cap Roney 15
 Anti-vitamina:
o Inibe ou destrói vitaminas
o Impede o funcionamento
 Tipos de vitaminas:
o Lipossolúveis:
 A, D, E e K
 Estoque no fígado e no tecido adiposo
 Sintomas lentos
 Transporte por lipoproteínas  linfa  fígado  tecido
o Hidrossolúveis:
 Complexo B, C e ácido fólico
 Excesso secretado na urina
 Se dispersam nos líquidos corporais
 Sintomas de deficiência aparecem em 4 semanas
 Absorção de vitaminas:
o Difusão
o Endocitose
o No intestino delgado
 Funções:
o Vitamina D: ossos e dentes
o Ferro (sal mineral): hemoglobina
o As vitaminas participam de processos de transformação para o
fornecimento de energia (quebra de macronutrientes)
 Vitaminas antioxidantes e radicais livres:
o Radicais livres
 Moléculas altamente reativas de oxigênio
 Atacam proteínas, DNA, lipídeos, provocando danos ao sistema
biológico
 Vias:
 Metabolismo oxidativo
 Produção de ácido láctico
 Processo de isquemia (falta de O2)  reperfusão (carga
elevada ocorre vasoconstrição)  retorno de O2
 Altos níveis de catecolaminas
 O aumento dos radicais livres causa estresse oxidativo,
provocando:
 Danos teciduais
 Peroxidação lipídica (toxinas, cânceres e doenças
cardiovasculares)
 Fatores relacionados:
 Idade (mais em idosos)
 Sexo (homens mais que mulheres)
 Dieta pobre em alimentos antioxidantes
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 Fumo
 Poluição
o Vitamina antioxidante (ação preventiva)
 Interage com os radicais livres (o secreta)
 A, C, E e betacaroteno  equilíbrio  benefícios quanto a
DCV, câncer (mama, próstata, ovário), osteoporose e
envelhecimento precoce
 Tanto a hipovitaminose quanto a hipervitaminose podem
provocar danos; o equilíbrio é o meio para obter benefícios
o Exercício físico x Radicais livres
 A prática regular de treinamento aeróbio promove regulação na
eliminação de antioxidantes:
 Há outra via para eliminá-los, e o exercício estimula as
enzimas que participam deste processo
 Naturalmente ocorre regulação ascendente (regula mesmo
na falta de suplementação adequada)
 Ex.: ???, catalase, peroxidase
 Diminui a peroxidação lipídica nas membranas das hemácias
 Diminui lesão miocárdica por peroxidação lipídica
 Considerando as adaptações das defesas antioxidantes, é
necessária a suplementação para pessoas fisicamente ativas
 Suplementação crônica de multivitaminas e minerais em
indivíduos sadios e bem alimentados não aumenta a aptidão
aeróbia, a forca muscular e o desempenho
o Atividade de endurance
 Pode causar infecções virais no trato respiratório
 Vitamina C – impossibilita ou diminui o aparecimento destas
infecções
Minerais
 Elementos inorgânicos
 Essencialmente metabólicos (Água, solo, raízes e animais)
 Componentes de enzimas, hormônios, vitaminas, líquidos corporais; e também
na forma isolada (Ca e Na) ou combinada (ferro + globina = hemoglobina//
fosfato de cálcio)
 Micronutriente importante, que corresponde a 4% do peso corporal
o Minerais principais: 100 mg/dia
o Minerais traço: 100 mg/dia
 Minerais essências à vida (22):
o Cálcio
o Fosfato
o Potássio
o Enxofre
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





o Sódio
o Cloro
o Magnésio
Absorção:
o Baixa, em torno de 10 a 15%
o Difusão e transporte ativo
o Em regra na primeira porção do intestino delgado
Controle absortivo:
o Extrínseco – quantidade ingerida na dieta
o Intrínseco – fatores celulares indicam qual a necessidade
Biodisponibilidade
o Proporção de nutrientes alimentares ingeridos que o organismo
realmente necessita; que seria efetivamente absorvido e utilizado
o Fatores que afetam:
 Origem (os de origem animal tem maior biodisponibilidade)
 Interação mineral-mineral, competição (minerais que competem
prejudicam a biodisponibilidade um do outro)
 Interação vitamina-mineral (aumenta a biodisponibilidade)
 Ex.: Fe e vit C // vit D e Ca
 Interação com fibras (reduzem a biodisponibilidade de minerais)
Funções:
o Formação de estruturas (ex.: ossos)
o Manutenção do ritmo cardíaco
o Contratilidade muscular
o Equilíbrio do pH celular
o Metabolismo celular
o Componente de enzimas
Cálcio:
o Predominante no corpo
o Ca + P = 75% dos minerais no organismo
o Muitas funções:
 Estimulação muscular
 Coagulação sanguínea
o 1200 a 1500 mg/dia
Osteoporose
o Formas de manutenção do Cálcio plasmático: Dieta e reabsorção óssea
 renovação óssea.
o Baixa ingestão de cálcio e/ou baixos níveis de hormônios reguladores 
utilização de reservas de Ca  osteopenia (intermediária propícia a
faturas)  Osteoporose (queda de densidade óssea)
o Fatores de risco:
 Sexo – fem + atleta, hormonal e absorção de cálcio  mulheres
tem mais dificuldade de absorção
 Sedentarismo
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 Dieta: Baixa ingestão de cálcio
 Menopausa precoce
 Álcool
 Fumo
o Efeitos do exercício físico sobre a massa óssea:
 Crianças, adultos, homens, mulheres ativos possuem maior massa
(ação osteoblástica)
 Corredores = intermediário
 Natação = menor aumento e alguns até abaixo
 Levantadores de peso = Maior aumento (através da compressão)
o Tríade da mulher ativa:
 Baixa energia disponível
 Baixa gordura corporal (gordura é importante para síntese de
hormônios e energia)
 Proteção estrogênica = prevenção da osteoporose por meio da
proteção do estrogênio (diminuída ou eliminada)
 Maior absorção intersticial
 Diminuída secreção urinária
 Baixa reabsorção óssea = risco de fraturas
o Tratamento amenorréia:
 Aumento gradual da ingestão energética total
 Aumento de 2 – 3% do peso corporal
 Aumento de 500mg/dia de ingestão de cálcio
 Ferro  absorve pequenas quantidades
o Fontes:
 Animais – bivalente – heme  presente na hemoglobina, na
carne de boi, porco, atum, fígado (10 -35% é absorvido)
 Vegetais – trivalente – não heme  espinafre, farinha de aveia,
feijão (2-5% é absorvido)
o Após absorvido há dois caminhos:
 Hemoglobina – carrear O2
 Mioglobina (componente estrutural da mioglobina)
 Citocromos – transferência energia
o Reserva de energia – baço, fígado e medula óssea
o Baixa ingestão de ferro  baixa absorção de ferro  aumento da taxa
de perda de ferro (atividade intensa)  baixa concentração de Hb 
anemia ferropriva  Ex. de sintomas: cefaléia, vertigens, palidez, baixa
capacidade exercício
Hidratação durante o exercício
 Limitações fisiológicas  reposição pelo reflexo da sede
 Reflexo da sede é tardio e repõe de 1/3 a 2/3 do líquido perdido
 Ideal é se hidratar antes
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 Conhecido como desidratação voluntária (Murray, 1995)
 Taxa de esvaziamento gástrico e absorção intestinal
o Volume ingerido - 600ml
o Conteúdo calórico (CHO 8% - melhor)
o Osmolaridade da bebida
o Teor de sódio na bebida
o Grau de hidratação do individuo
o Paladar
o Temperatura do líquido
o Intensidade do exercício (acima de 80% do VO2 = absorção e
esvaziamento baixo)
 “Intoxicação por H2O”  perda de eletrólitos e reposição somente de água
conduz a hiponatremia
o Sudorese  queda de eletrólitos e reposição de H2O (somente)  dilui
mais os líquidos corporais
o Fatores potencializadores:
 Quanto maior a intensidade, maior a sudorese, maior a
desidratação, maior a eliminação de sódio
 Dieta inadequada (pobre em Na)
 Medicação para hipertensos
o Interessante em exercícios de 1 h  200 a 250 mL a cada 10-15 minutos
 ACSM recomenda ingestão em intervalos regulares e reposição de tudo que foi
perdido pelo suor
 Como estimular a hidratação???
o Acostumar a beber nos treinamentos
o Estimular a beber antes, durante e após
 Hidratação pós exercício:
o Verificar sua desidratação (estado de hidratação)
 Através da variação do peso corporal
 Osmolaridade plasmática (laboratório)
 Coloração da urina
 1% de perda do peso corporal pós exercício
 3% mínima
 3-5% significativa
 >5% desidratação grave
Estresse Térmico
H
Hiippootteerrm
miiaa ((ssuuppoorrttaa ++ 1100ºº)) 
3377ºº////TTeem
mppeerraattuurraa cceennttrraall 
H
Hiippeerrtteem
miiaa ((ssuuppoorrttaa ++ 55ºº))
 Termorregulação:
o Para regular a temperatura, o hipotálamo percebendo aumento (com
exercício, quebra de ATP e produção de calor) envia sinais para o corpo
promover a evaporação (sudorese)
o Perda de calor:
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


Radiação  onda de calor
Convecção  massa de ar, líquido
Condução  troca de um meio físico com outro
 Pode ser eficiente, mas depende da velocidade de
transferência e calor
 Transferência para o gradiente de temperatura mais
favorável (pele e superfície circundante)
 Evaporação  sudorese visa manter a temperatura central do
organismo (ativação glândula sudorípara, transpiração insensível,
via respiratória)
 0,5 a 1 l/h (evaporação de 1 litro corresponde a 580 kcal)
 3l/h
 A umidade relativa do ar interfere na evaporação (deve
ser de 60% para não haver problemas); se estiver elevada
forma água
 Estresse causado pelo calor:
o Alteração circulatória  Competição pelo sangue arterial  músculo
ativo prevalece, esfriamento periférico, constrição de vísceras, o que
pode aumentar PA
o Organismo (vasoconstrição de tecidos não utilizados)
o Maior vasoconstrição resulta em maior PA
 Alteração temperatura central:
o 50% do VO2  manutenção da temperatura central
o 75% do VO2  aumento da temperatura central (aproximadamente
38,5º)
o Em indivíduos treinados esse aumento é menor, já em indivíduos
destreinados o aumento da temperatura central é maior
 Tolerância do calor:
o Treinamento (treinados suportam melhor o calor, se bem hidratados seu
fluxo sanguíneos cutâneo é maior, sudorese inicia com temperatura
menor)
o Fluxo sanguíneo cutâneo elevado
o Mecanismos de hidratação (indivíduo deve estar hidratado)
o Idade:
 Quanto maior a idade, menos o indivíduo suporta o calor devido
a baixo funcionamento das glândulas sudoríparas, ao baixo fluxo
sanguíneo cutâneo e ao mecanismo sede alterado e ineficiente
causando um desequilíbrio no controle do volume de sangue total
 Crianças possuem glândulas em desenvolvimento  suportam
menos até a puberdade
o Sexo:
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





Homem (desidratação mais rápida) inicia sudorese com
temperatura mais baixa, perde mais suor, esfria mais rápido e
melhor do que a mulher
o Composição corporal:
 Obesos tem maior dificuldade de sudorese (barreira isolante)
Aclimatação (com o ambiente – pode ocorrer em apenas uma semana)
o Aumento do fluxo sanguíneo (periférico)
o Distribuição do Débito Cardíaco
o Limiar de início da transpiração se altera
o Diluição do suor (perda de eletrólitos)
Câimbras
o Acomete músculo ativo
o Pode atingir outros músculos como o abdômen
o Ocorre devido ao desequilíbrio de líquidos corporais
o Maior taxa de transpiração
o TC (estável)
o Prevenção pela hidratação (antes e depois)
Exaustão
o Acomete pessoas não aclimatadas
o Ajuste circulatório não efetivo
o Depleção do liquido extracelular (transpiração excessiva)
o PA baixa e pulso fraco/rápido
o Sangue estagnado (vaso periférico dilatado)
o TC aumentada
o Vertigens e cefaléia
Intermação
o Falha na termorregulação
o TC > 40º
o Ausência de sudorese
o Estado mental alterado
o Sobrecarga cardiovascular e SNC
o Hidratação, compressas geladas (primeiros socorros)
o Freqüência cardíaca aumentada, combatendo a acidose metabólica
o Fatores predisponentes:
 Aptidão
 Obesidade
 Aclimatação
 Infecções
 Disfunções nas glândulas sudoríparas
 Crianças, idosos, enfermos
o Buscar reposição hídrica, compressas geladas, imersão
Estresse pelo frio
o Mecanismos de defesa
 Ajuste vasculares (vasoconstrição)
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

Regulação hormonal
Calafrios (tremores musculares –
metabolismo energético do exercício
 Comprometimento da temperatura central
o Fadiga crônica (privação sono)
o Nutrição inadequada
o Isolamento tecidual
o Produção de serotonina
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consomem
CHO)

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