Teoria das Organizações

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TEORIA DAS ORGANIZAÇÕES
• Roberto Pinto
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Prof. Roberto Pinto
Contextualizando
A RELAÇÃO PESSOAS x ORGANIZAÇÕES
• As organizações nascem para atender às necessidades das pessoas
e não o contrário. As pessoas já existiam, quando surgiram as
organizações e são as pessoas que criam as organizações.
• A necessidade de estabelecer padrões e por eles pautar o
comportamento individual, faz com que as organizações sejam
refratárias às condutas inesperadas, interna e externamente.
• Isso resulta em uma atitude reducionista, fazendo com que as
organizações enxerguem as pessoas de forma unidimensional.
• Quanto aos colaboradores, as organizações em geral apenas os
vêem através das atividades que lhes são designadas e
desperdiçam a inquestionável riqueza dos outros conhecimentos e
habilidades que possuem.
• Quanto aos clientes, as organizações se afastam da possibilidade
de melhor atendê–los em suas necessidades e expectativas, porque
só os enxergam por um dos aspectos da sua complexidade: a
demanda por bens e serviços específicos.
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Contextualizando
TRANSAÇÕES DA ORGANIZAÇÃO COM SEU AMBIENTE
AMBIENTE
ENTRADAS
SAÍDAS
•Recursos Humanos (+)
•Bens (+)
•Recursos Materiais (+)
•Serviços (+)
•Recursos Financeiros (+)
•Informações (+)
•Tecnologia (+)
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ORGANIZAÇÃO
•Informações (+)
•Resíduos (–)
Contextualizando
O AMBIENTE DAS ORGANIZAÇÕES – COMPONENTES
Economia
Ambiente Geral
e suas Variá
Variáveis
Legis–
Legis–
laç
lação
Tecno–
Tecno–
logia
Clientes
Ambiente
Operacional
e seus
Componentes
Recursos
Geo–
Geo–
grafia
Polí
Política
Ambiente
Operacional
Interno
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Con
cor
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Estrutura
Fornecedores
Cultura
Demografia
Socie–
Socie–
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Ecologia
Ambiente
Operacional
Externo
Contextualizando
O CONCEITO E IMPORTÂNCIA DE ADMINISTRAÇÃO
R
• POCCC de Fayol
• Gestão de Drucker – Resultados
• Realização equilibrada de Boog
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Equilíbrio
resultados x
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Prof. Roberto Pinto
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Equilíbrio
pessoas x
inovação
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I>R
cfe.
cfe. Gustavo G. Boog
Contextualizando
O PAPEL DO ADMINISTRADOR
Nível Hierárquico
Alta Direção
Conceituais
Média
Gerência
Humanas
Técnicas
Supervisão
0
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% Habilidades Necessárias
100
cfe.
cfe. Robert Katz
Contextualizando
OS OBJETIVOS DA ADMINISTRAÇÃO
• O ambiente fornece todos os recursos a serem utilizados pela
organização e é o destinatário dos bens e serviços produzidos;
• A produção racional de resultados se significa a boa gestão dos
recursos, atendendo os princípios de:
– Eficiência – fazer da melhor forma possível, sem desperdiçar recursos;
– Eficácia – concluir, cumprir prazos;
– Efetividade – fazer o que o ambiente precisa e deseja.
• Pode–se, então, afirmar que os objetivos da Administração são
garantir o atendimento das necessidades e expectativas do
ambiente, transformando recursos em bens e serviços, atendendo
os aspectos de suficiência, oportunidade, maior qualidade e
menores custos, para garantir a sobrevivência e crescimento das
organizações.
• As conseqüências são: geração de riqueza, contribuição para o
aumento dos níveis de bem– estar da sociedade e preservação dos
recursos naturais, em decorrência da racionalidade que reduz o
desperdício.
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Contextualizando
A ORGANIZAÇÃO COMO UM SISTEMA SOCIAL
• As organizações são espaços sociais, onde as pessoas interagem
no sentido de gerir os recursos recebidos do ambiente para
produzir bens e serviços.
• Por outro lado, as organizações também interagem com outras
organizações e com pessoas em um espaço social mais amplo: o
ambiente. Esses jogos podem–se se dar com vários outros atores,
simultaneamente.
O Jogo dos Atores Sociais
fronteira
Espaço do Ator “A”
Espaço do Ator “B”
Estratégia de “A”
Estratégia de “B”
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Gênese da Teoria Administrativa
DO COMUNISMO PRIMITIVO À ERA DO CONHECIMENTO
Comunismo primitivo
• Propriedade Coletiva
• A Terra como o fator de produção
Descoberta da Agricultura e da Pecuária
• Delimitação de território
• Surgimento do trabalho mais visível
• A Terra como o principal fator de produção
Feudalismo / Escravismo
• O trabalho para outrem
• A Terra ainda é o principal fator de produção
Revolução Industrial
• O trabalho mais formalizado
• O capital como o principal fator de produção
Era do Conhecimento
• Novas relações pessoas X organizações
• O capital humano como principal fator de produção
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Gênese da Teoria Administrativa
ANTECEDENTES 1
• 4000 AC – egípcios: necessidade de planejar, organizar e controlar
• 2600 AC – egípcios: descentralização administrativa;
• 1800 AC – Código de Hamurabi, na Babilônia: controle escrito e
testemunhal, pagamento mínimo, responsabilidade não se
transfere;
• 1491 AC – hebreus: conceito de organização, princípio escalar e
princípio da exceção;
• 600 AC, – Nabucodonosor, na Babilônia: controle de produção e
incentivos salariais.
• 500 AC – Mencius, na China: necessidade de sistemas e padrões;
• 400 AC – Sócrates, na Grécia: universalidade da Administração;
Platão: princípio da especialização; Ciro, na Pérsia: necessidade de
relações humanas e estudo de movimentos, arranjo físico e
manuseio de materiais;
• 175 AC – Cato, em Roma: uso de descrição de funções;
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Gênese da Teoria Administrativa
ANTECEDENTES 2
• 284 DC – Dioclécio, em Roma: delegação de autoridade;
• 1436 – Arsenal de Veneza: utilizava contabilidade de custos,
verificações e balanços para controle, numeração de inventários,
utilização da linha de montagem, uso da Administração de Pessoal
e controle de inventário;
• 1525 – Maquiavel, na Itália: princípio do consenso da massa,
reconhecimento da necessidade coesão na organização, enunciado
das qualidades de liderança e descrição de táticas políticas.
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Gênese da Teoria Administrativa
ANTECEDENTES 3
• 1767 – Sir James Stuart, na Inglaterra: teoria da fonte de
autoridade, impacto da automação e diferenciação entre gerentes e
trabalhadores (especialização);
• 1776 – Adam Smith, na Inglaterra: necessidade da especialização
dos trabalhadores e conceito de controle;
• 1799 – Eli Whitney, nos EEUU: necessidade de utilização do
método científico em gestão, contabilidade de custos, controle de
qualidade e conceito de amplitude administrativa;
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Gênese da Teoria Administrativa
ANTECEDENTES 4
• 1800 – James Watt e Mathew Bolton, na Inglaterra: padronização
de procedimentos de operação, formalização de especificações,
definição prévia dos métodos de trabalho, ações de planejamento,
incentivo salarial, tempos padrões, gratificações natalinas, seguros
mútuos aos empregados e utilização de auditoria;
• 1810 – Robert Owen, na Inglaterra: práticas de gestão de pessoal,
valorização do treinamento e benefício aos operários (casas);
• 1832 – Charles Babbage, na Inglaterra: ênfase à abordagem
científica e à especialização, divisão do trabalho, estudo de tempos
e movimentos, contabilidade de custos, efeito das cores na
eficiência do operário;
• 1856 – Daniel C. McCallum, nos EEUU: programas para a estrutura
organizacional e aplicação da Administração sistemática nas
ferrovias;
• 1886 – Henry MetCalfe, nos EEUU: a arte da Administração e a
ciência da Administração.
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Evolução da Teoria
ADMINISTRAÇÃO CIENTÍFICA DE TAYLOR
• Origens (dois períodos)
– Primeiro período - identificado com a publicação do livro
Shop Management, em 1903, focado na racionalização do
trabalho dos operários e se fundamentava no estudo de
tempos e movimentos.
– O segundo período – iniciado com a publicação do livro
The Principles of Scientific Management, em 1911. Embora
ainda preocupado com a racionalização do trabalho operário,
Taylor acrescentava a necessidade de uma re-estruturação
das empresas, de forma a tornar possível a aplicação dos
princípios que preconizava.
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Evolução da Teoria
ADMINISTRAÇÃO CIENTÍFICA DE TAYLOR
• Contribuições
–
–
–
–
–
–
–
–
–
–
Estudo de tempo e padrões de produção;
Supervisão funcional;
Padronização de ferramentas e instrumentos;
Planejamento de tarefas e cargos;
Princípio da exceção;
Utilização da régua de cálculo e de instrumentos para economizar tempo;
Fichas de instruções de serviço;
Prêmios de produção pela execução eficiente das tarefas;
Definição da rotina de trabalho;
Resumo do pensamento:
• Ciência, em lugar de empirismo.
• Harmonia, em vez de discórdia.
• Cooperação, não individualismo.
• Rendimento máximo, em lugar de produção reduzida.
• Desenvolvimento de cada homem no sentido de alcançar maior
eficiência e prosperidade.
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Evolução da Teoria
ADMINISTRAÇÃO CIENTÍFICA DE TAYLOR
• Outras Contribuições
– Henry Lawrence Gantt ( 1861-1919) – engenheiro, criador do
famoso gráfico que recebe o seu nome e interessado na
remuneração por produtividade;
– Frank Bunker Gilbreth (1868-1924) – engenheiro, estudioso dos
tempos e movimentos e da fadiga. Costumava trabalhar em conjunto
com sua esposa Lílian;
– Harrington Emerson (1853-1931) – engenheiro, preocupado com a
eficiência, popularizou a Administração Científica e foi pioneiro na
definição de processos de seleção e treinamento;
– Henry Ford (1863-1947) –representante dos empresários que
acreditaram e implementaram os princípios da Administração
Científica. Iniciou sua vida profissional como mecânico, chegando a
engenheiro-chefe. Fundou a Ford Motors em 1903, foi o responsável
pela popularização do automóvel, estabeleceu salário mínimo por
jornada de 8 horas/dia (os operários costumavam trabalhar em
torno de 12 horas/dia) e a linha de montagem.
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Evolução da Teoria
TEORIA CLÁSSICA DE FAYOL
• Origens
– O marco inicial da Teoria Clássica é a publicação, em 1916 na
cidade de Paris, do livro Administration Industrialle et
Générale, de autoria de Henry Fayol.
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Evolução da Teoria
TEORIA CLÁSSICA DE FAYOL
• Contribuições
– Funções de uma Empresa:
• Funções técnicas – relacionadas com a produção
(bens ou serviços);
• Funções comerciais – relacionadas a compra, venda
e permutação;
• Funções financeiras – relacionadas à captação e
gerência de capitais;
• Funções de segurança – relacionadas à proteção e
conservação de bens e pessoas;
• Funções contábeis – relacionadas com registros e
demonstrações, custos e estatísticas;
• Funções administrativas – relacionadas com a
coordenação, integração e sincronização das outras
cinco funções, pairando sobre elas.
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Evolução da Teoria
TEORIA CLÁSSICA DE FAYOL
• Contribuições
– Funções administrativas:
• Prever – significa perscrutar, estudar os cenários e tentar
antecipar o futuro de maneira a preparar a organização para
enfrentar as dificuldades e aproveitar as oportunidades;
• Organizar – é montar a unidade que se vai gerenciar, dotandoa da estrutura e dos processos onde estão arranjados os
recursos humanos, financeiros e materiais, tecnologia,
informações e tudo o mais de que se necessita para o
desempenho das tarefas daquela unidade;
• Comandar – dirigir, diz respeito à gestão das pessoas no
desempenho de suas atribuições;
• Coordenar – engloba a divisão harmônica do trabalho, a
delegação de tarefas, acompanhando sua execução;
• Controlar – é medir os resultados, comparando-os com o que
foi planejado e adotar as medidas corretivas que forem
necessárias.
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Evolução da Teoria
TEORIA CLÁSSICA DE FAYOL
• Contribuições
– Os Princípios Gerais de Administração:
• Divisão do Trabalho – especialização das tarefas e das pessoas
para aumentar a eficiência;
• Autoridade e responsabilidade – autoridade é o direito de dar
ordens e o poder de esperar obediência; A responsabilidade é
uma conseqüência natural da autoridade e significa o dever de
prestar contas; Ambas devem estar equilibradas entre si;
• Disciplina – obediência, aplicação, energia, comportamento e
respeito aos acordos estabelecidos;
• Unidade de Comando – princípio da autoridade única; Cada
empregado deve receber ordens de apenas um superior;
• Unidade de direção – apenas uma cabeça dirigente e um plano
para cada grupo de atividades que tenham o mesmo objetivo;
• Subordinação dos interesses individuais aos interesses gerais – os
interesses gerais devem sobrepor-se aos interesses particulares;
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Evolução da Teoria
TEORIA CLÁSSICA DE FAYOL
• Contribuições
– Os Princípios Gerais de Administração (cont.):
• Remuneração do pessoal – deve haver justa e garantida satisfação para os
empregados e para a organização em termos de retribuição;
• Centralização – concentração da autoridade no topo da hierarquia;
• Cadeia escalar – linha de autoridade do escalão mais alto para o mais
baixo. Princípio do Comando;
• Ordem – um lugar para cada coisa e cada coisa no seu lugar,
compreendendo a ordem material e humana;
• Eqüidade – relacionamento amável e justo, como forma de alcançar a
lealdade do pessoal;
• Estabilidade do pessoal – evitar a rotatividade, tendo em vista seus
aspectos negativos sobre a eficiência da organização;
• Iniciativa – capacidade de visualizar um plano e assegurar o seu sucesso;
• Espírito de equipe – harmonia e união entre as pessoas como grandes
forças para a organização.
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Evolução da Teoria
TEORIA DAS RELAÇÕES HUMANAS
• Origens
– O marco inicial do que viria ser a chamada Escola de
Relações Humanas foi a famosa experiência de
Hawthorne, conduzida por Elton Mayo. Essa experiência
foi dividida em quatro fases, sendo a primeira iniciada
em 1927 e a última concluída em 1932.
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Evolução da Teoria
TEORIA DAS RELAÇÕES HUMANAS
• Contribuições
– Conclusões da Experiência de Howthorne:
• A integração social interfere no nível de produção;
• O comportamento individual se apóia no grupo social;
• As crenças e expectativas do grupo social em relação à
Administração, sejam reais ou imaginárias, influem nas atitudes e
nas normas e padrões de comportamento aceitos pelo grupo;
• Os grupos informais muitas vezes se sobrepõem e se contrapõem
à estrutura formal;
• Os indivíduos influem e recebem influência dos grupos sociais.
Também procuram adequar-se a esses grupos, de forma a serem
aceitos, facilitando o atendimento de seus interesses e aspirações
imediatos;
• O conteúdo e a natureza do trabalho têm grande influência sobre
o moral do trabalhador. A super-especialização nem sempre é o
melhor caminho para a eficiência;
• Os aspectos emocionais têm grande interferência nos resultados
do trabalho.
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Evolução da Teoria
TEORIA DAS RELAÇÕES HUMANAS
• Contribuições
Comparação entre a Abordagem Clássica
e a Teoria das Relações Humana
Abordagem Clássica
Teoria das Relações Humanas
•Trata a organização como máquina
•Trata a organização como grupos de pessoas
•Enfatiza as tarefas ou a tecnologia
•Enfatiza as pessoas
•Inspirada em sistemas de Engenharia
•Inspirada em sistemas de Psicologia
•Autoridade centralizada
•Delegação plena de autoridade
•Linhas claras de autoridade
•Autonomia do empregado
•Especialização e competência técnica
•Confiança e abertura
•Acentuada divisão do trabalho
•Ênfase nas relações entre as pessoas
•Confiança nas regras e nos regulamentos
•Confiança nas pessoas
•Clara separação entre linha e staff
•Dinâmica grupal e interpessoal
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Evolução da Teoria
TEORIA NEOCLÁSSICA
• Origens
– Rigorosamente, não se poderia falar de Escola
Neoclássica, porque os expoentes dessa Teoria não se
organizaram em um grupo de pensadores. Na verdade,
houve um movimento difuso, muito mais em
contraposição à ingenuidade e romantismo atribuídos à
Escola de Relações Humanas.
– Embora Peter Drucker, um importante representante
dessa linha de pensadores, tenha publicado seu The End
of Economic Man ainda em 1935, pode-se dizer que
esse “movimento” se iniciou nos meados da década de
1940, cresceu na década de 1950, brilhou na década de
1960 e estende sua influência até os dias atuais.
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Evolução da Teoria
TEORIA NEOCLÁSSICA
• Contribuições
–
Ênfase na prática da Administração – os autores enquadrados entre
os neoclássicos se caracterizam pelo espírito pragmático que, aliás,
é uma característica cultural americana, berço da quase totalidade
desses autores;
–
Reafirmação dos postulados da Abordagem Clássica – como uma
reação à significativa influência das ciências do comportamento na
Administração, há uma retomada do pensamento clássico, agora
remodelado para as novas concepções de empresa;
–
Ênfase nos princípios gerais de Administração – dentro de uma
maior flexibilidade, os princípios gerais são retomados, não mais
como leis, mas como critérios para a solução prática de problemas
administrativos;
–
Ênfase nos objetivos e nos resultados – uma organização existe para
alcançar objetivos e resultados. Para isso ela precisa ser
dimensionada, estruturada e gerenciada adequadamente;
–
Ecletismo – embora retomando os princípios da teoria clássica, os
autores são ecléticos e aproveitam os avanços de outras linhas de
pensamento. Isso colabora para que se afirma não ser esta uma
corrente homogênea.
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Evolução da Teoria
TEORIA NEOCLÁSSICA
• Contribuições
– Sendo uma retomada, a Escola Neoclássica
também tem princípios que podem ser
resumidos como:
• Divisão do trabalho – um processo produtivo pode ser
decomposto em tarefas mais simples, facilitando o
alcance de resultados;
• Especialização – uma maneira de aumentar a eficiência,
diminuir os custos de produção, reduzir os períodos de
treinamento e facilitar a substituição dos indivíduos;
• Hierarquia – uma conseqüência da especialização, a
hierarquia precisa ser definida e obedecida. A autoridade
é um poder legitimado.
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Evolução da Teoria
TEORIA NEOCLÁSSICA
• Contribuições
– Também é dos neoclássicos a transformação do POCCC
de Fayol em PODC, agrupando as funções de Comandar
e Coordenar na função Dirigir. As funções
administrativas passam a ser:
• Planejar – definir a missão, formular objetivos, definir os planos,
programar as atividades;
• Organizar – dividir o trabalho, designar as atividades, agrupas as
atividades em órgãos e cargos, alocar os recursos, definir
autoridade e responsabilidade;
• Dirigir – designar as pessoas, coordenar os esforços, comunicar,
motivar, liderar, orientar;
• Controlar – definir os padrões, monitorar o desempenho, avaliar
o desempenho, adotar ações corretivas.
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Evolução da Teoria
TEORIA ESTRUTURALISTA
• Origens
– O autor mais representativo dessa vertente de
pensamento, Max Weber, publicou sua primeira obra
ainda em 1930;
– Mas a origem dessa Teoria é localizada a partir da
década de1940, quando ocorreu o ressurgimento da
Sociologia da Burocracia de Weber, a partir da sua
descoberta por pesquisadores.
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Evolução da Teoria
TEORIA ESTRUTURALISTA
• Contribuições
– Weber distinguia três tipos de sociedade:
• Tradicional – patriarcal e patrimonialista (família, clã, sociedade
medieval);
• Carismática – mística, arbitrária, personalística (grupos
revolucionários, partidos políticos, nações em revolução);
• Burocrática (ou legal, racional) – predominando normas
impessoais, racionalidade na escolha de meios e fins (grandes
empresas, estados modernos, corporações militares).
– Aos tipos de sociedade correspondem tipos de
autoridade, que seriam:
• Autoridade tradicional – não racional, conservadora, transmitida
por herança e baseada na crença de uma unção divina;
• Autoridade carismática – baseada na influência pessoal, na
capacidade de liderança e na “aceitação natural” por parte dos
subordinados;
• Autoridade racional, legal ou burocrática – legitimada pelo
conjunto de preceitos e normas de onde nasce o comando.
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Evolução da Teoria
TEORIA ESTRUTURALISTA
• Contribuições
– Weber definiu como características básicas da
Burocracia:
• Legalidade das normas e regulamentos;
• Formalidade nas comunicações;
• Racionalidade e divisão do trabalho;
• Impessoalidade nas relações;
• Hierarquia e autoridade;
• Padronização de rotinas e procedimentos;
• Competência técnica e meritocracia;
• Separação entre administração e propriedade;
• Profissionalização;
• Previsibilidade do funcionamento.
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Evolução da Teoria
TEORIA ESTRUTURALISTA
• Contribuições
– A Burocracia seria a forma adequada de gerir, porque
apresentava as seguintes vantagens:
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• Racionalidade – para alcançar os objetivos;
• Precisão na definição do cargo e na operação – pelo conhecimento
exato das obrigações;
• Rapidez nas decisões – pelo conhecimento prévio de o que deve ser
feito, por quem e como;
• Univocidade de interpretação – a regulamentação é específica e
escrita;
• Uniformidade de rotinas e procedimentos – porque estão
padronizados e definidos por escrito;
• Continuidade da organização – facilidade de selecionar, treinar e
substituir pessoas;
• Redução do atrito entre as pessoas – predefinição de competências
e responsabilidades;
• Constância – decisões iguais para situações iguais;
• Subordinação – o superior toma as decisões que afetam os níveis
mais baixos;
• Confiabilidade – decisões previsíveis e processo decisório imune à
irracionalidade das emoções;
• Benefícios para as pessoas – hierarquia formalizada, capacitação e
oportunidade de crescimento em função do mérito pessoal.
Evolução da Teoria
TEORIA ESTRUTURALISTA
• Críticas
1. Internalização das regras e exagerado apego aos regulamentos
– as normas e regulamentos passam a se transformar de meios
em objetivos, gerando inflexibilidade por parte do burocrata;
2. A formalização resulta em excesso de formalismo e de
papelório, dificultando a tramitação de processos e de
comunicação, o que prejudica a racionalização pretendida;
3. A rotinização, a padronização e a formalização favorecem a
resistência às mudanças;
4. Há uma despersonalização dos indivíduos e uma
supervalorização dos cargos;
5. A categorização decorrente da valorização hierárquica impede a
busca de soluções alternativas e melhores, diferentes daquela
definida pelo superior;
6. A padronização de rotinas e procedimentos implica superconformidade, o que impede a busca de soluções melhores;
7. A hierarquia de autoridade exacerba a utilização de sinais de
status, para indicação de posto;
8. O modelo inflexível torna difícil o atendimento de clientes com
necessidades não previstas.
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Evolução da Teoria
TEORIA COMPORTAMENTALISTA
• Origens
– Os primórdios da Teoria Comportamental podem ser
encontrados na Escola das Relações Humanas,
principalmente a partir dos trabalhos de Kurt Lewin em
dinâmica de grupo. Também são marcos nessa teoria as
obras de Barnard, em 1938, de Simon, em 1945 e de
Homans, em 1950.
– Mas foi na década de 1950 que essa se desenvolveu essa
Teoria, também denominada de behaviorista, cujo ápice
foi atingido na década de 1960.
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Evolução da Teoria
TEORIA COMPORTAMENTALISTA
• Origens
– Os primórdios da Teoria Comportamental podem ser
encontrados na Escola das Relações Humanas,
principalmente a partir dos trabalhos de Kurt Lewin em
dinâmica de grupo.
– Também são marcos nessa teoria as obras de Barnard,
em 1938, de Simon, em 1945 e de Homans, em 1950.
– Mas foi na década de 1950 que essa se desenvolveu essa
Teoria, também denominada de behaviorista, cujo ápice
foi atingido na década de 1960.
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Evolução da Teoria
TEORIA COMPORTAMENTALISTA
• Contribuições
–
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Destacam-se as seguintes constatações a respeito dos
representantes do homem (espécie):
•
É um animal social que tem necessidades, dentre as quais a de
viver em grupos e desenvolver relacionamentos cooperativos e
interdependentes;
•
É dotado de um sistema psíquico que permite a organização
perceptiva e cognitiva comum a todas as pessoas;
•
Tem capacidade de se comunicar, articulando linguagem e
raciocínio abstrato;
•
Tem aptidão para aprender e, assim, mudar comportamento e
atitudes em direção a padrões mais elevados e eficazes;
•
Tem comportamento orientado para objetivos, que são baseados
em aspectos individuais, complexos e mutáveis;
•
Tem capacidade de colaborar e competir, configurando uma
dualidade.
Evolução da Teoria
TEORIA COMPORTAMENTALISTA
• Contribuições
– Teorias da Motivação
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•
Escola Clássica (homo economicus);
•
Escola das Relações Humanas (Howthorne);
•
Teorias X e Y de McGregor;
•
A Dissonância Cognitiva de Festinger;
•
Teoria de campo de Lewin - C = f ( P , M );
•
A pirâmide das necessidades de Maslow;
•
Os fatores higiênicos e motivacionais de Herzberg;
•
Teoria de Victor Vroom.
Evolução da Teoria
TEORIA COMPORTAMENTALISTA
• Contribuições
– Pirâmide das Necessidades Individuais - Maslow
de Auto Realizaç
Realização
de Estima
de Participaç
Participação
de Seguranç
Segurança
Fisioló
Fisiológicas
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Evolução da Teoria
TEORIA COMPORTAMENTALISTA
• Contribuições
– Fatores Higiênicos e Motivacionais - Herzberg
fatores
motivacionais
o trabalho em si
responsabilidade
progresso/crescimento
realização
reconhecimento/status
fatores higiênicos
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relações interpessoais
supervisão
colegas e subordinados
supervisão técnica
políticas e adm. e empr.
condições físicas
salário/vida pessoal
Evolução da Teoria
TEORIA COMPORTAMENTALISTA
• Contribuições
– Herzberg + Maslow
fatores
motivacionais
fatores higiênicos
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Evolução da Teoria
TEORIA DE SISTEMAS
• Origens
– Na década de 1950, Bertalanfy elaborou a Teoria Geral
de Sistemas, cujos modelos e princípios gerais se
mostraram aplicáveis a todas as ciências.
– Suas obras (artigos e livros) a respeito se iniciaram em
1950 e foram publicadas até 1968. Desde então, sua
teoria tem sido largamente utilizada.
– Para a Teoria de Administração, de modo particular, a
Teoria de Bertalanfy tem-se mostrado de grande
utilidade.
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Evolução da Teoria
TEORIA DE SISTEMAS
• Contribuições
–
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São três as premissas nas quais se fundamenta essa Teoria:
•
Os sistemas existem dentro de sistemas – daí os conceitos de
super-sistemas, sistemas e subsistemas. O foco do observador
determina o nível do sistema observado. O que para um
observador é super-sistema, para outro é sistema e assim por
diante. Por exemplo: o corpo humano é um super-sistema, do
qual o aparelho cardiovascular é um sistema e o coração um subsistema; mas o coração pode ser visto como um super-sistema,
do qual os ventrículos são sistemas;
•
Os sistemas são abertos e estão em permanente intercâmbio com
outros sistemas;
•
As funções de um sistema dependem de sua estrutura,
significando que os elementos da estrutura de um sistema lhe
dão condições de atuar.
Evolução da Teoria
TEORIA DE SISTEMAS
• Contribuições
–
Os sistemas são conjuntos de partes que têm funções
individuais específicas, mas que se interdependem na ação
comum;
–
As relações entre os componentes de um sistema também
fazem parte dele;
–
Todo sistema tem um propósito e é dotado da característica
da totalidade: uma alteração em uma das suas partes
certamente resultará em alterações em outros componentes;
–
A classificação dos sistemas pode ser feita quanto:
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•
à constituição (concretos ou físicos versus abstratos ou
conceituais);
•
à natureza (fechados versus abertos). Pela teoria, não há
sistemas rigorosamente fechados, isto é, que não tenham
intercâmbio com o seu ambiente.
Evolução da Teoria
TEORIA DE SISTEMAS
• Contribuições
Modelo Genérico de Sistema Aberto
AMBIENTE
Saídas
Entradas
Informações
Informações
Energia
Recursos
Materiais
Transformação
ou
Processamento
Energia
Recursos
Materiais
Retroação
(feedback)
Adaptado de Chiavenato (1997. p. 744)
Prof. Roberto Pinto
Evolução da Teoria
TEORIA DE SISTEMAS
• Contribuições
–
–
–
–
–
–
Prof. Roberto Pinto
Ambiente – entorno do sistema, de onde provêem as
entradas e a quem se destinam as saídas;
Entradas – são todos os ingressos de elementos que venham
a suprir o sistema dos recursos necessários ao seu
funcionamento. Todas as entradas provêem do ambiente;
Transformação ou processamento – onde as entradas são
transformadas em resultados (saídas). Pode-se dizer que é o
sistema propriamente dito;
Saídas – resultados da transformação das entradas.
Destinam-se ao ambiente;
Retroação (feedback) – é o processo pelo qual o sistema se
realimenta e se aperfeiçoa.
Todo sistema tende à morte, pelo próprio desgaste de seus
elementos. Utiliza-se, para significar essa tendência, um
conceito da termodinâmica: entropia. Os sistemas abertos
procuram manter-se em funcionamento e equilíbrio. Utilizam
para isso o sistema de retroação (feedback), para recompor
suas energias, sua organização e sua integração.
Evolução da Teoria
TEORIA DE SISTEMAS
• Contribuições
Organização como Sistema Aberto
AMBIENTE
Saídas
Entradas
Rec. Humanos
Bens
Rec.Financeiros
Rec. Materiais
ORGANIZAÇÃO
Informações
Tecnologia
Informações
Resíduos (–)
Retroação
(feedback)
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Serviços
Evolução da Teoria
TEORIA DE SISTEMAS
• Contribuições
– Como sistemas abertos, as organizações têm as
seguintes características:
• Têm comportamento probabilístico e não-determinístico;
• São constituídas de partes menores (sub-sistemas) e
fazem parte de uma sociedade maior (super-sistema);
• Suas partes (sub-sistemas) são interdependentes;
• Conciliam a tendência de se manterem estáticas
(homeostasia) com a necessidade de se adaptarem;
• Têm fronteiras que delimitam ação e poder entre si e seus
ambientes;
• Têm capacidade de modificar a si próprias (morfogênese),
diferentemente dos sistemas mecânicos.
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Evolução da Teoria
TEORIA DA CONTINGÊNCIA
• Origens
– Em 1958, Joan Woodward pesquisou a correlação entre
a utilização dos princípios de administração e os
resultados obtidos pelas empresas.
– Burns e Stalker, em 1961, estudaram a relação entre
as práticas administrativas e o ambiente externo.
– Chandler pesquisou o relacionamento entre mudanças
estruturais e as estratégias, em 1962.
– Mas foi a pesquisa que Lawrence e Lorsch realizaram,
em 1972, sobre organização e ambiente, que serviu de
marco para o surgimento da Teoria da Contingência.
Cabe registrar que a denominação dessa Teoria nasceu
das conclusões daquela pesquisa.
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Evolução da Teoria
TEORIA DA CONTINGÊNCIA
• Contribuições
– Joan Woodward: tentou identificar correlação entre a
utilização de princípios da Administração e resultados
dos negócios, estudando 100 empresas, classificadas
em três grupos de tecnologia de produção:
• Produção Unitária ou Oficina
• Produção em Massa
• Produção Contínua
– A pesquisadora concluiu que a tecnologia adotada pela
empresa determina a sua estrutura e o comportamento
organizacional.
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Evolução da Teoria
TEORIA DA CONTINGÊNCIA
• Contribuições
– Burns e Stalker: ficaram impressionados com os
diferentes procedimentos administrativos encontrados
vinte indústrias inglesas. Então, as estudaram,
classificadas em dois grupos:
• Mecanísticas – formais, burocratizadas, hierarquizadas;
• Orgânicas – mais informais, flexíveis, interativas.
– A Conclusão de Burns e Stalker é que é o ambiente que
determina a estrutura e o funcionamento das
organizações, sendo a forma mecanística de mais
apropriada para condições ambientais estáveis e a
forma orgânica mais adequada a ambientes onde
predominam as mudanças e a inovação.
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Evolução da Teoria
TEORIA DA CONTINGÊNCIA
• Contribuições
– Alfred Chandler investigou a história das mudanças
estruturais de grandes organizações, relacionando-as
com a estratégia de negócios. Estudou quatro grandes
empresas americanas (DuPont, General Motors,
Standard Oil Co,, e Sears Roebuck & Co.), examinandoas comparativamente e registrando como a suas
estruturas foram sendo continuamente adaptadas e
ajustadas às suas estratégias.
– Concluiu que a estrutura organizacional foi sendo
gradativamente determinada pela estratégia
mercadológica de cada empresa. Significa dizer que as
formas organizacionais adotadas pelas empresas foram
determinadas pelos planos globais de alocação de
recursos para atender as demandas do ambiente.
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Evolução da Teoria
TEORIA DA CONTINGÊNCIA
• Contribuições
– Lawrence e Lorsch: pesquisa com dez empresas de três
diferentes setores industriais (plásticos, alimentos
empacotados e recipientes/containers).
– Os autores concluíram que os problemas
organizacionais básicos são:
• Diferenciação: divisão da organização em sub-sistemas ou
departamentos especializados em contextos
especializados. Cada unidade reage àquela parte do
ambiente que é relevante para a sua própria tarefa
especializada. Se os ambientes específicos diferem quanto
às demandas feitas, surgirão diferenciações na estrutura e
abordagem que as unidades empregam.
• Integração: É Cada unidade se relaciona com um
segmento do ambiente. Essa especialização determina a
diferenciação, mas fragmenta a organização, que precisa
fazer um esforço convergente e unificado para atingir
objetivos globais. Em conseqüência, ocorre o processo de
integração.
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O Processo Administrativo
CICLO
Planejamento
Organização
•
•
•
•
• Estrutura
• Arranjos físicos
• Métodos e
Processos
Identidade
Ambiente Interno
Ambiente Externo
Planos
Controle
Direção
• Acompanhamento
• Correção
• Prevenção
• Comando
• Coordenação
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O Processo Administrativo
HIERARQUIA DO PLANEJAMENTO
Planejamento
Conteúdo
Horizonte
Amplitude
Estratégico
• Genérico,
sintético e
abrangente
• Longo
prazo
• Macro-orientado,
aborda a empresa
como uma
totalidade
Tático
• Menos
genérico e
mais
detalhado
• Médio
Prazo
• Aborda cada
unidade da
empresa
separadamente
Operacional
• Detalhado,
específico e
analítico
• Curto
Prazo
• Micro-orientado,
Aborda cada
tarefa ou
operação, apenas
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O Processo Administrativo
PLANEJAMENTO - Identidade
• A Missão procura responder à questão: Por que esta
organização existe ? Isto é: qual é o papel da organização
na sociedade (ambiente) onde está inserida? Seus produtos
(bens ou serviços) estão voltados a atender que
necessidades do ambiente?
• A Visão de Futuro procura responder à questão: O que
queremos ser? Ou seja: como a organização se vê no
futuro? Em qual espaço estará inserida? Como serão seus
métodos e processos de trabalho? Como o ambiente estará
vendo essa organização?
• Os Valores e Crenças são os princípios que norteiam as
relações internas da organização, assim como o seu
relacionamento com o ambiente externo (principalmente
clientes, fornecedores, governo e concorrentes). Envolvem
questões de ética, respeito e outras, ligadas aos padrões de
comportamento aprovados e esperados na organização.
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O Processo Administrativo
PLANEJAMENTO – Ambiente
• Ambiente Externo é composto, principalmente,
dos clientes, fornecedores, concorrentes e
governo.
– Oportunidades são condições externas favoráveis à
sobrevivência (cumprimento da Missão) e crescimento
(cumprimento da Visão de Futuro) da organização.
– Ameaças são condições externas favoráveis, em relação à
sobrevivência e crescimento.
• Ambiente Interno é composto pelos recursos
disponíveis, estrutura e tecnologia utilizada.
– Pontos Fortes são as forças internas que contribuem para
o cumprimento da Missão e da Visão de Futuro.
– Pontos Fracos são as forças internas que restringem o
cumprimento da Missão e da Visão de Futuro.
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O Processo Administrativo
PLANEJAMENTO – Planos
• Estratégias são as linhas a serem seguidas pela organização
para, tirando partido de seus Pontos Fortes e superando os
Pontos Fracos, aproveitar as Oportunidades e minimizar as
Ameaças, de forma a cumprir sua Missão e alcançar sua
Visão de Futuro.
• Objetivos são os alvos a serem atingidos e devem ser
quantificados, para posterior verificação.
• Plano de Ação é um conjunto de Projetos organizados para
alcançar um Objetivo.
• Projeto é um conjunto de atividades organizadas para a
consecução de uma meta (subdivisão de um objetivo).
Contém a seqüência das tarefas, com definição da
responsabilidade, dos recursos a serem utilizados (incluindo
orçamento financeiro), além do cronograma de execução.
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O Processo Administrativo
PLANEJAMENTO – Acompanhamento e Avaliação
• A fase de acompanhamento e avaliação é composta pelo
conjunto de atividades que se destinam a verificar o
cumprimento dos objetivos e metas, dentro dos prazos
determinados e dos recursos previstos. Tem como
principal finalidade o controle do processo e a correção de
rumos, quando for o caso. Destina-se, também, a reciclar
o Planejamento, atualizando-o e mantendo a atuação
organizacional sintonizada com as necessidades do
ambiente.
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O Processo Administrativo
PLANEJAMENTO - Esquema
ESTRATÉGICO
AMBIENTE
AMBIENTE
EXTERNO
EXTERNO
Oportunidades
Oportunidades
Ameaças
Ameaças
IDENTIDADE
IDENTIDADE
Missão
Missão
Visão
Visão de
de
Futuro
Futuro
Valores
Valores ee
Crenças
Crenças
AMBIENTE
AMBIENTE
INTERNO
INTERNO
Pontos
Pontos Fortes
Fortes
Pontos
Pontos Fracos
Fracos
ESTRATÉGIAS
TÁTICO
OBJETIVOS SETORIAIS
PLANOS DE AÇÃO
OPERACIONAL
Prof. Roberto Pinto
META 1
META 2
META N
PROJETO 1
PROJETO 2
PROJETO N
ACOMPANHAMENTO E
AVALIAÇÃO
O Processo Administrativo
ORGANIZAÇÃO – Estrutura
Estrutura do tipo Funcional (1)
Estrutura do tipo Linear
CHEFIA
AGENTES DE PREPARAÇÃO
ENCARREGADO DE
DETERM. DE SERVIÇO
ENCARREGADO DE
FICHAS DE INSCRIÇÃO
ENCARREGADO
DO TEMPO E DO CUSTO
ENCARREGADO
DA DISCIPLINA
ENCARREGADO GERAL
OU CHEFE DE EQUIPE
ENCARREGADO DE
VELOC. PRODUÇÃO
ENCARREGADO
DE INSPEÇÃO
ENCARREGADO
DA CONSERV. E PROD.
AGENTES DE EXECUÇÃO
TURMAS DE
OPERÁRIOS
Estrutura do tipo Funcional (2)
Estrutura do Tipo Linha-Staff
EMPRESA
BETA
STAFF A
DIVISÃO DE
PLANEJAMENTO
DIVISÃO DE
REC. HUMANOS
DIVISÃO
COMERCIAL
DIVISÃO ADM.
E FINANCEIRA
STAFF B
UNIDADE
OPERATIVA
1
Prof. Roberto Pinto
UNIDADE
OPERATIVA 2
UNIDADE
OPERATIVA 3
UNIDADE
OPERATIVA4
O Processo Administrativo
ORGANIZAÇÃO – Estrutura
Estrutura do tipo Colegiada
DIRETORIA
PRESIDENTE
Estrutura do tipo Matricial
DIRETOR
DE
PRODUÇÃO
DIRETOR
COMERCIAL
DIRETOR
ADMINISTRATIVO
DIRETOR
É comum encontrar em uma
mesma organização
combinações de tipos de
estrutura.
Por exemplo: diretoria
colegiada, órgãos de staff
assessorando presidente e
diretores e algumas unidades
funcionando de forma matricial.
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COMPANHIA
ALFA
FINANCEIRO
DIVISÃO
REC. HUMANOS
PROJ.
1
PROJ.
2
PROJ.
3
DIVISÃO ADM. E
FINANCEIRA
DIVISÃO DE
INFORMÁTICA
O Processo Administrativo
ORGANIZAÇÃO – Estrutura
• Além dos tipos de estrutura, a forma de departamentalizar uma
organização segue critérios, os principais dos quais são:
– Por objetivo ou propósito dominante – ex.: Secretaria da Saúde,
Secretaria de Segurança Pública, Secretaria da Ação Social;
– Por técnica ou processo dominante – ex.: Seção de Corte, Seção de
Montagem, Seção de Pintura;
– Por clientela – ex.: Seção de Crianças, Seção de Adultos;
– Por material – ex.: Seção de Brinquedos, Seção de Eletrodomésticos;
– Por área geográfica, localidade ou território – Filial Nordeste, Filial
Centro-Oeste;
– Por função – ex.: Departamento Jurídico, Departamento Contábil;
– Por produto – ex.: Divisão de Veículos Leves, Divisão de Veículos
Pesados;
– Por período de tempo – ex.: Equipe Diurna, Equipe Noturna.
• Assim como podemos encontrar, em uma mesma organização,
combinações de tipos de estrutura, também podemos verificar o
uso de mais de um critério de departamentalização. Uma empresa
industrial pode utilizar o critério de propósito para seus escritórios
e o critério de área geográfica para as unidades fabris, por
exemplo.
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O Processo Administrativo
ORGANIZAÇÃO – Métodos e Processos
INSTRUMENTOS
FINALIDADE
• Fluxogramas
• Estabelecem a seqüência das
atividades, seus executantes, assim
como as decisões e seus
responsáveis.
• Lay-outs
• Determinam a forma de arranjar
fisicamente as estações de trabalho.
• Formulários
• Obtêm, classificam, processam e
preservam informações, através do
preenchimento dos seus campos.
• Manuais
• Estabelecem as normas e padrões de
procedimentos.
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O Processo Administrativo
ORGANIZAÇÃO – Fluxograma
Abertura de Novos Lotes de Venda
Coordenador
Comitê
Supervisor
Vendedores
Analisa a situação
dos lotes abertos
Deve
abrir ?
N
S
Faz proposta de
abertura com
indicativo de datas
1
Examina a
proposta e
decide
aprovada
aprovada
?
?
Prepara material *
e distribui com
os Coord. Vendas
N
1
S
Autoriza
Recebem o material
e distribuem com
os vendedores
Controlam as
vendas c/os mapas
de produção
Elabora o mapa
consolidado de produção.
remete material**
Prof. Roberto Pinto
Recebem o material
e providenciam
as vendas
1
FIM
* contratos, recibos e cadastros
** idem preenchidos
O Processo Administrativo
ORGANIZAÇÃO – Fluxograma
Abertura de Novos Lotes de Venda
Coordenador
Comitê
Supervisor
Vendedores
Analisa a situação
dos lotes abertos
Deve
abrir ?
N
S
Faz proposta de
abertura com
indicativo de datas
1
Examina a
proposta e
decide
aprovada
aprovada
?
?
Prepara material *
e distribui com
os Coord. Vendas
N
1
S
Autoriza
Recebem o material
e distribuem com
os vendedores
Controlam as
vendas c/os mapas
de produção
Elabora o mapa
consolidado de produção.
remete material**
Prof. Roberto Pinto
Recebem o material
e providenciam
as vendas
1
FIM
* contratos, recibos e cadastros
** idem preenchidos
O Processo Administrativo
ORGANIZAÇÃO – Lay-Out
escrivaninha
cadeira
Prof. Roberto Pinto
sofá
arquivo
divisória
mesa
microcomput.
tomada elétrica
tomada telefônica
O Processo Administrativo
DIREÇÃO
• Comandar
–
–
–
–
–
–
Liderança
Motivação
Gestão de Conflitos
Delegação
Disciplina
Recompensas
• Coordenar
– Harmonia
– Clima Organizacional
– Participação
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O Processo Administrativo
CONTROLE
• Custo Benefício
– Mensurável;
– Não Mensurável;
– Prejuízos Irreversíveis;
•
•
•
•
Caráter Curativo e Preventivo;
Procura garantir o cumprimento dos objetivos;
Busca a melhoria;
Não tem finalidade punitiva.
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Algumas Novas Abordagens
• Ética e Responsabilidade Social
Corporativa
• Teorias da Complexidade
• Gestão pela Qualidade Total
• Gestão do Conhecimento
Prof. Roberto Pinto
Ética e Responsabilidade
Social Corporativa
Prof. Roberto Pinto
Referências
1.
2.
3.
4.
5.
6.
7.
8.
Prof. Roberto Pinto
Arruda, M Cecília C.; Whitaker, M. Carmo; Ramos J. M. Rodriguez.
Fundamentos de Ética Empresarial e Econômica. São Paulo:
Atlas, 2001.
Durozoi, Gerard; Roussel, André. Dicionário de Filosofia. 2.ed.
Campinas: Papirus, 1996.
Fontes, Carlos. A Dimensão Ética do Agir. Disponível em:
http://afilosofia.no.sapo.pt/10valeticos.htm. Acessado em
07/01/2003.
Maximiano, Antonio C. A. Teoria Geral da Administração: da
revolução urbana à revolução digital. São Paulo: Atlas, 2002.
Melé, Domènec. Tres Versiones de la Ética Corporativa: una nota
exploratoria. Disponível em:
http://www.eticaed.org/10.Mel%E901.pdf. Acessado em 23/01/2003.
Pinto, F. Roberto. Responsabilidade Social Corporativa: a ética
empresarial redimensionada. In Estudos Avançados em
Administração, João Pessoa, v.10, n.1, jul/2002: 93-110.
Schermerhorn, John R.; Hunt, James G.; Osborn, Richard N.
Fundamentos de Comportamento Organizacional. Porto Alegre:
Bookman, 1999.
Stoner, J.A. & Freeman, R.E. Administração: construindo a
vantagem competitiva. São Paulo: Prentice Hall, 1997
Considerações iniciais
• A Ética Corporativa é uma das vertentes
“aplicadas” da Ética, assim como outras
derivações (Ética da Medicina e Ética do
Direito, por exemplo);
• Como desvantagem em relação às demais
vertentes, a Ética Corporativa “trata de uma
área do empreendimento humano cujos
praticantes, na sua maioria, não gozam de um
estatuto profissional, e de cujos motivos
muitas vezes se pensa (e se diz) serem muito
pouco nobres”.
(Salomon, 2003. p.1)
Prof. Roberto Pinto
Considerações iniciais
•
“O comportamento ético não se restringe apenas aos
ditames da lei, mas constitui também um código moral
amplo e comum à sociedade como um todo”.
•
Há pelo menos quatro formas de encarar o
comportamento ético, a saber:
a. Visão utilitarista - obtenção de benefícios para o
maior número de pessoas.
b. Visão individualista - comportamento que melhor
atenda aos interesses particulares, no longo prazo.
c. Visão dos direitos morais - tem como moldura os
direitos fundamentais da pessoa humana.
d. Visão de justiça - tratamento igualitário, sem
discriminação.
(Schermerhorn Jr et al, 1999)
Prof. Roberto Pinto
Conceituação
• Ética é a “disciplina filosófica cujo objeto são os juízos
de apreciação quando se aplicam à distinção do bem e
do mal”.
(Durozoi & Roussel, 1996. p.171)
• “O termo ética, proveniente do vocábulo grego ethos,
significa costume, maneira habitual de agir, índole.
Sentido semelhante é atribuído à expressão latina mos,
moris, da qual deriva a palavra moral. Sem entrar na
discussão semântica que levaria a matizes diferenciais
inexpressivos, em ambos os casos a Ética pode ser
entendida como a ciência voltada para o estudo
filosófico da ação e da conduta humana, considerada
em conformidade ou não com a reta razão.”
(Arruda, Whitaker & Ramos, 2000. p. 41)
Prof. Roberto Pinto
Conceituação
• “A ética é a disciplina ou campo do conhecimento que
trata da definição e avaliação do comportamento de
pessoas e organizações. A ética lida com o que pode
ser diferente do que é, da aprovação ou reprovação do
comportamento
observado
em
relação
ao
comportamento ideal. O comportamento ideal é
definido por meio de um código de conduta, ou código
de ética, implícito ou explícito.”
(Maximiano, 2002. p 416)
Prof. Roberto Pinto
Comentários
• Tendo como objeto de atenção os comportamentos das
pessoas e das organizações em relação aos elementos
circunstantes, o estudo da Ética tem sentido prático,
porque se destina a moldar esses comportamentos e
não apenas a obter conhecimento sobre eles.
• Para Aristóteles, não se estuda Ética “para saber o que
é a virtude, mas para aprender a tornar-se virtuoso e
bom”. (Arruda, Whitaker & Ramos, 2001. p.41)
Prof. Roberto Pinto
Distinção em Ética e Moral
“ Ética: Trata-se de uma disciplina normativa que tem como
objectivo estabelecer os princípios, regras e valores que
devem regular a acção humana, tendo em vista a sua
harmonia. Num grande número de filosofias estes princípios,
regras e valores aspiram a afirmarem-se como ”imperativos"
da consciência com valor universal. A ética preocupa-se não
como os homens são, mas como devem ser. Em
qualquer caso o homem é entendido como a autoridade
última das suas decisões.
Moral: Trata-se do conjunto de valores que uma dada
sociedade ao longo dos tempos foi formando e que os
indivíduos tendem a sentir como uma obrigação que lhes é
exterior.
Esta distinção está longe de ser consensual. Para alguns
filósofos trata-se apenas de dois aspectos de uma só coisa. A
ética é a teoria e a moral é a sua realização prática.”
(Fontes, 2002. p.2)
Prof. Roberto Pinto
Ética dos Indivíduos
Para Piaget (1932) o desenvolvimento moral dos indivíduos se
dá paralelamente ao desenvolvimento intelectual, com as
seguintes etapas:
• 1º Etapa - Moral de Obrigação heterônoma (entre os 2 e os 6
anos): a criança vive numa atitude unilateral de respeito
absoluto em relação aos mais velhos. As normas são
totalmente exteriores à criança.
• 2º Etapa - Moral da Solidariedade entre iguais (entre os 7 e os
11 anos): Quando o respeito deixa de ser unilateral e passa a
ser recíproco, baseado na noção de igualdade. As normas
são rigidamente seguidas.
• 3º Etapa - Moral de eqüidade-autonomia (a partir dos 12
anos): surge a atenção pelo outro, a compaixão e o
altruísmo. A moral passa a ser autônoma e o respeito às
normas se dá por convicção individual.
Prof. Roberto Pinto
Ética das Organizações
Para a Ética Organizacional, Maximiano (2002) apresenta
divisão análoga à de Piaget (em três estágios), a saber: préconvencional, convencional e pós-convencional.
• Pré-convencional - este primeiro estágio é caracterizado
pela busca da satisfação das próprias necessidades e
expectativas. A expressão típica é “cada um por si”. Este
posicionamento busca amparo em certo “darwinismo
social”, que o justificaria pela “seleção natural” das
organizações mais aptas.
• Convencional - o segundo estágio se caracteriza pelo
cumprimento, por conveniência, da lei e de outras
normas de comportamento estabelecidas no ambiente
organizacional, sejam estas explícitas ou implícitas. Esta
é a ética das convenções.
• Pós-convencional - o terceiro estágio corresponde ao
idealismo moral, quando as regras são cumpridas por
convicção e não por obrigação. É o estágio mais
avançado no desenvolvimento ético organizacional
Prof. Roberto Pinto
Ética das Organizações
Outra análise de enfoques da Ética Corporativa é apresentada
por Melé, da seguinte forma:
” Muitos dos manuais mais conhecidos de Ética Corporativa
com freqüência apresentam dois grandes enfoques, um
deontologista (de deon, dever), centrado nos deveres a
cumprir, e outro teleologista (de teleos, fim), geralmente em
forma de “utilitarismo”, que se fixa exclusivamente nas
conseqüências da ação. Há, ainda, um terceiro enfoque
incluído em muitos manuais. Trata-se da ética das virtudes,
que não se fixa em nenhuma norma concreta, mas no
desenvolvimento de virtudes no sujeito através da ação e
no papel da virtude da prudência ou sabedoria prática para
determinar o que se deve fazer em cada situação.”
(Melé,2003. p.1)
Prof. Roberto Pinto
Ética e Responsabilidade Social
“... considerando que os limites éticos decorrem dos
costumes, é de se esperar que estes limites mudem, já
que os costumes mudam, tanto em termos geográficos
quanto temporais. Mas, mesmo considerando as
mudanças geográficas e temporais de costumes, existe
no senso comum uma determinação da diferença entre o
que seja um comportamento ético e um comportamento
aético. A forma mais comum de fazer esta distinção é
representada pela expressão “não faça a outrem o que
não gostaria que lhe fizessem”. Não haveria, assim,
julgamento mais perfeito do que seja adequado ou
inadequado nas relações com outrem do que o próprio
sentimento do que é justo ou injusto para si mesmo.”
(Pinto, 2002. p. 7/8)
Prof. Roberto Pinto
Ética e Responsabilidade Social
• Regra de Ouro (Maximiano
(Maximiano,
Maximiano, 2000) ou Regra Dourada
(Stoner & Freeman,
Freeman, 1998):
• Não faç
faça a outrem o que não gostaria que lhe fizessem,
• Desde Confú
Confúcio (551 a 479 a.C.) , passando por
todos os estudiosos de Ética e Moral;
• significa absterabster-se de praticar o mal.
• Máxima da moral cristã:
• Amar ao pró
próximo como a si mesmo
• vai alé
além da abstenç
abstenção de praticar o mal, incluindo a
prá
prática do bem.
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Ética e Responsabilidade Social
• PodePode-se afirmar que aí
aí reside o redimensionamento da
Responsabilidade Social Corporativa em relaç
relação à Ética
Corporativa: não se trata só
só de evitar fazer o que é
prejudicial aos elementos do ambiente organizacional
(esteja ou não consignado em lei), mas, alé
além disso,
fazer o que lhes seja bené
benéfico (receba ou não um
incentivo externo, como benefí
benefício fiscal, por exemplo).
Prof. Roberto Pinto
Referências
• Arruda, M Cecília C.; Whitaker, M. Carmo; Ramos J. M.
Rodriguez. Fundamentos de Ética Empresarial e
Econômica. São Paulo: Atlas, 2001;
• McIntosh, Malcolm (et al). Cidadania Corporativa:
estratégias bem-sucedidas para empresas responsáveis. Rio de
Janeiro: Qualimark, 2001;
• Melo Neto, Francisco P.; Froes, César. Responsabilidade
Social Corporativa. Rio de Janeiro: Qualimark, 1999;
• Melo Neto, Francisco. P.; Froes, César. Responsabilidade
Social & Cidadania Empresarial: a administração do terceiro
setor. Rio de Janeiro: Quality Mark, 1999;
• Monod, Jacques. O Acaso e a Necessidade. 3a ed.
Petrópolis: Vozes, 1976;
• Pinto, F. Roberto. A participação de Organizações no
Planejamento de cidades, como estratégia de
responsabilidade social corporativa. Tese de Doutorado.
João Pessoa: UFPB, 2004;
• Solomon, Roberto C. Ética Empresarial. Disponível em
http://www.criticanarede.com/fil_eticaempresarial.html.
Acessado em 06.fev.2003.
Prof. Roberto Pinto
O Início
• Atitudes isoladas, desde o Século XVIII;
• Os fenômenos sociais da década de 1960
– Os hippies;
– A contestação ao “sistema”;
– A Guerra do Vietnam;
• A Preocupação teórica
– A partir da década de 1980;
• Primeiro trabalho acadêmico no Brasil
– Gleuso Damasceno Duarte – UFMG – 1983.;
• Aspectos Positivos da Globalização
–
–
–
–
–
Prof. Roberto Pinto
Concorrência;
Informações;
Qualidade de Vida;
Respeito aos Direitos Individuais;
Responsabilidade sobre o Planeta e a Sociedade.
Origem e Missão das Organizações
• As organizações são criações humanas, cuja
gênese se explica pela necessidade, não pelo
acaso;
• Não sendo naturais, as organizações se inserem
entre as criações dotadas de projeto, mesmo
quando um projeto específico não tenha sido
elaborado de forma adequada e formal;
• Criada por necessidade, cada organização tem
uma missão que lhe dá origem e que é razão da
sua existência;
• As organizações nascem para servir às pessoas e
não o contrário!
Prof. Roberto Pinto
Organização e Ambiente
RECURSOS
• humanos
• materiais
• financeiros
• informaç
informações
• tecnologia
Prof. Roberto Pinto
PRODUTOS
• bens (+)
• serviç
serviços (+)
• informaç
informações (+)
• resí
resíduos ((-)
Produtos Intangíveis
• Dentre os bens ou serviços produzidos por
determinada organização, encontram-se aqueles que
não estão destinados a venda;
• São produtos intangíveis, cuja produção destina-se ao
favorecimento de certo espaço social;
• O espaço social favorecido por esses produtos
intangíveis percebe o quanto eles são importantes para
si, mesmo quando não possa expressar essa
importância em valores monetários;
• Essa importância entra na avaliação (balanço) entre o
que a sociedade entrega a uma organização e o que
recebe dela;
• As ações filantrópicas e as ações de responsabilidade
social se inserem nessa categoria.
Prof. Roberto Pinto
Públicos de Interesse
(stakeholders)
•
•
•
•
•
•
•
Acionistas ou proprietários;
Clientes;
Fornecedores;
Governo;
Concorrentes;
Colaboradores;
Sociedade.
Prof. Roberto Pinto
Ações de Responsabilidade Social
para com os
Acionistas ou Proprietários
• Busca da melhor remuneração sobre o capital;
• Transparência nas informações;
• Participação nas decisões estratégicas.
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Ações de Responsabilidade Social
para Clientes
• Oferta de bens e serviços de qualidade, a preços
compatíveis;
• Qualidade no atendimento;
• Resolutividade no atendimento pós-venda;
• Conforto nas instalações e boa capilaridade dos pontos
de distribuição;
• Equipamentos ergonômicos e sistemas amigáveis
(auto-atendimento).
Prof. Roberto Pinto
Ações de Responsabilidade
Social para Fornecedores
• Pagamentos em dia;
• Cumprimento das demais cláusulas contratuais;
• Relação de parceria (transparente e duradoura).
Prof. Roberto Pinto
Ações de Responsabilidade
Social para Governo
• Cumprimento das leis;
• Pagamento dos tributos;
• Colaboração nas Campanhas (Marketing Social).
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Ações de Responsabilidade
Social para Colaboradores
• Ambiente de trabalho com qualidade física (espaço,
iluminação, temperatura, ergonomia dos equipamentos)
e social (clima organizacional saudável);
• Respeito pelas individualidades e diversidades;
• Oferta de programas de capacitação;
• Incentivo ao auto-desenvolvimento;
• Salários compatíveis com as atribuições e a contribuição
individual e de equipe;
• Oportunidades de crescimento pessoal e profissional;
• Assistência às famílias.
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Ações de Responsabilidade
Social para Concorrentes
• Concorrência leal;
• Alianças estratégicas (clusters).
Prof. Roberto Pinto
Ações de Responsabilidade
Social para a Sociedade
•
•
•
•
Atividades de marketing social;
Campanhas filantrópicas;
Ações de preservação e recuperação ambiental;
Ações de voluntariado.
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RSC não é, apenas, Filantropia
• Filantropia Corporativa
• É discricionária, assistencialista, cria dependência.
• Responsabilidade Social Corporativa
• É estratégica;
• É libertadora.
• Além da produção de bens e serviços de qualidade
e a preços adequados, significa um posicionamento
em relação ao ambiente de atuação. É mais que
filantropia. Faz parte da estratégia.
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Diferenças entre RSC e
Filantropia Corporativa
FILANTROPIA EMPRESARIAL
RESPONSABILIDADE SOCIAL
Ação individual e voluntária.
Ação coletiva.
Fomento da caridade.
Fomento da cidadania.
Base assistencialista.
Base estratégica.
Restrita a empresários filantrópicos
Extensiva a todos
e abnegados.
Prescinde de gerenciamento.
Demanda gerenciamento.
Decisão individual.
Decisão consensual.
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Adaptado de: Melo Neto e Froes, 2001a. p. 28
O Continuum em Direção à
Cidadania Plena
MINIMALISTA
DISCRICIONÁRIA
ESTRATÉGICA
Cumprimento
da Legislação
Filantropia/Doações
Cidadania integrada
ao Negócio
Fonte: McIntosh et al (2001: XVIII)
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Do Egoísmo Corporativo à
Contribuição para a
Auto-Determinação da Sociedade
Fases do desenvolvimento moral dos indivíduos (Piaget / Kohlberg)
PréConvencional
Egoísta
Satisfação dos
interesses
imediatos da
organização.
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PósConvencional
Convencional
Minimalista
Discricionária
Cumprimento
das normas,
quer sejam ou
não explícitas
Filantropia
Assistencialismo
Avançada
Estratégica
Contribuição
para o
rompimento
da
dependência
Contribuição
para a autodeterminação
da sociedade.
Marketing Social
ou
Marketing para
Causas Sociais
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Algumas Referências
•
Churchill Jr, Gilbert A. & Peter, J. Paul. Marketing: criando
valor para os clientes. São Paulo: Saraiva, 2000.
•
Fontes, Miguel. Enfim, Marketing Social Resgatado.
Disponível em www.socialtec.org.br/colunas/index.htm.
Acessado em 13.nov.2004.
•
Freire, Fátima S. Marketing Comercial Social. Disponível
em www.socialtec.org.br/colunas/index.htm. Acessado em
13.nov.2004.
•
Kotler, Philip; Roberto, Eduardo. Marketing Social:
estratégias para alterar o comportamento público. Rio de
Janeiro: Campus, 1992.
•
Pringle, Hamish; Thompson, Marjorie. Marketing Social:
marketing para causas sociais e a construção de marcas. São
Paulo: Makron Books, 2000;
•
Schiavo, Marcio Ruiz. O que é e o que não é marketing.
Disponível em: www.socialtec.com.br. Acessado em:
13.nov.2004.
•
VAZ, Gil Nuno. Marketing Institucional: o mercado de
idéias e imagens. São Paulo, Pioneira, 1995.
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Marketing Societal X
Marketing Social
• Marketing Social não é a divulgação das
ações de Responsabilidade Social
• Marketing Societal
– Conjunto de ferramentas e estratégias com o objetivo de
atender os desejos e necessidades do consumidor/cliente
a longo prazo, visando o bem estar do mesmo e, em
conseqüência, sua fidelidade.
• Marketing Social
- Conjunto de estratégias para mudar comportamentos,
para aceitação de uma idéia, para influenciar e fazer com
que as pessoas mudem hábitos, conceitos, atitudes.
- Exemplos:
- Campanhas pelo uso de preservativos;
- Campanhas pela preservação ambiental;
- Campanhas de desarmamento.
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Conceitos de Marketing Social
• “Marketing social é a modalidade de ação mercadológica
institucional que tem como objetivo principal atenuar ou
eliminar os problemas sociais, as carências da sociedade
relacionadas principalmente às questões de higiene e saúde
pública, de trabalho, educação, habitação, transportes e
nutrição”. (Vaz, 1995:280)
• O Marketing para Causas Sociais (MCS) pode ser definido
como uma ferramenta estratégica de marketing e de
posicionamento que associa uma empresa ou marca a uma
questão ou causa social relvante, em benefício mútuo.
(Pringle & Thompson, 2000: 3)
• “Marketing social é uma estratégia de mudança de
comportamento. Ele combina os melhores elementos das
abordagens tradicionais da mudança social num esquema
integrado de planejamento e ação, além de aproveitar os
avanços na tecnologia das comunicações e na capacidade do
marketing”. (Kotler; Roberto, 1992)
Prof. Roberto Pinto
Um Pouco de História (Schiavo,
(Schiavo, 2004)
2004)
•
A expressão surgiu nos Estados Unidos, em 1971, usada por Kotler e
Zaltman, no artigo Social Marketing: an approach to planned social
change (Journal of Marketing).
•
Desde então, Marketing Social passou a significar uma tecnologia de
gestão da mudança social, pela implantação e controle de programas
voltados para aumentar a disposição de uma população para aceitar
uma idéia ou prática social. (Kotler & Roberto, 1992)
•
Em 1978, foi publicado no Brasil um livro de Kotler: Marketing Para
Organizações Que Não Visam Lucros. O autor procura demonstrar a
importância de se aplicar na área social os princípios e métodos de
marketing societal.
•
O grande interesse de Kotler e Roberto pela área social rendeu outro
livro, publicado em1989 pela Free Press: Social Marketing.
•
No início de 1992, a Editora Campus lançou esse livro, sob o título de
Marketing Social: Estratégias Para Alterar o Comportamento Público.
•
Os autores definiram o marketing social como sendo “o emprego dos
princípios e técnicas de marketing para a promoção de uma causa,
idéia e/ou comportamento social”.
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O Processo do Marketing Social (1)
• Identificar os mercados em que organização atua ou poderá
atuar, os seus diversos públicos-alvo e os respectivos segmentos;
• Pesquisar, analisar e conhecer os comportamentos, as atitudes e
práticas dos segmentos populacionais que se pretende atingir;
• Estabelecer o posicionamento que se pretende que o conceito ou
causa social promovida tenha na mente dos vários públicos-alvo;
• Definir, criar, propor e desenvolver os produtos sociais
necessários para se obter as mudanças comportamentais
pretendidas;
• Estabelecer o marketing mix da organização: Produtos, Preços,
Promoção, Pontos de Distribuição, Públicos-Alvo e Pessoal.
(Kotler apud Schiavo, 2004).
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O Processo do Marketing Social (2)
• Os programas baseados no marketing social são
trabalhos cuidadosos de pesquisa, que procuram
encontrar a raiz do problema social, identificando-se
os focos de resistência a uma mudança
(comportamental) e, então, definindo um
planejamento de apresentação das idéias, de
formulação das propostas e de preparação da
estrutura necessária para dar sustentação à
campanha. (Vaz, 1995: 281)
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Alguns Resultados para a
Sociedade
• Melhoria da Saúde;
• Melhoria da Educação;
• Desenvolvimento da Cidadania;
• Redução da Violência;
• Convivência Social Harmônica;
• Preservação e Recuperação Ambiental
• Redução de Custos (Prevenção X Correção).
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Resultados para a Empresa
• Cumprimento da Missão, e conseqüente sobrevivência;
• Realização da Visão de Futuro, e conseqüente
desenvolvimento;
• Construção de Imagem Positiva e Fidelização de clientes;
• Incentivos fiscais;
• Outros Resultados (ainda mais) intangíveis.
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Uma Questão
• É melhor ir “direto” a uma causa ou associar-se a uma
instituição relevante como veículo da marca?
• O benefício de ir “direto” é que a “propriedade” da
campanha fica sendo da empresa / marca.
• Por outro lado, há que se considerar a credibilidade obtida
pela parceria com uma instituição relevante:
• Ex. Instituto Ethos, Fundação ABRINQ, Pastorais,
IBASE;
• Também deve ser considerada a questão dos custos
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Fatores de Sucesso
• Território compartilhado entre a marca e a causa;
• Mecanismo simples e envolvimento do consumidor;
• Compromisso dos dirigentes;
• Relacionamento aberto com a entidade parceira (se for o caso);
• Trabalho voluntário dos funcionários;
• Mútuo envolvimento de fornecedores e parceiros estratégicos;
• Orçamento significativo de propaganda e de comunicações;
• Criatividade e sinergia entre a campanha e a propaganda;
• Endosso de personalidades célebres e eventos de Relações
Públicas;
• Compromisso profundo e longevidade do relacionamento;
• Resultados mensuráveis.
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Gestão
do
Conhecimento
Prof. Roberto Pinto
Gestão do Conhecimento
Roteiro
1. Introduç
Introdução e Conceitos
2. Fundamentos da Gestão de Conhecimento
3. Gerenciando Conhecimento
4. Inteligência Coletiva
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Gestão do Conhecimento
Fontes de Consulta
1.
BARROSO, Antonio Carlos de Oliveira & GOMES, Elisabeth
Braz Pereira.
Pereira. Tentando Entender a Gestão do Conhecimento
(artigo);
artigo);
2.
DAVENPORT, Thomas H. & PRUSAK, Laurence.
Conhecimento empresarial - como as organizações
gerenciam o seu capital intelectual: métodos e aplicações
práticas. São Paulo: Campus, 1998;
3.
HANSEN, Morten T., NOBRIA, Nitin & TIERNEY, Thomas
Qual é a sua estratégia para gerenciar o conhecimento?
Harvard Business Review – HBR – março/abril/99.
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1. Introdução e Conceitos
a. Da Era Agrí
Agrícola à Era do Conhecimento;
Conhecimento;
b. O que é Conhecimento;
Conhecimento;
c. O que é Gestão do Conhecimento;
Conhecimento;
d. A Importância da GC.
GC.
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1.a - Da Era Agrícola à Era do
Conhecimento
Era Agrí
Agrícola
– principal valor nos recursos naturais;
naturais;
Era Industrial
– principal valor no capital e nos bens produzidos;
produzidos;
Era do Conhecimento
– principal valor nas pessoas.
pessoas.
apropriaç
apropriação do conhecimento
pelas organizaç
organizações
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1.b - O que é Conhecimento
Dado, Informaç
Informação e Conhecimento
• Gestão do Conhecimento é diferente de (e é maior
que) Gestão da Informaç
Informação;
ão;
Conceito de Conhecimento, segundo Fred Nichols
• Associado ao conceito de informaç
informação:
Fatos, opiniões, idé
idéias, teorias, princí
princípios e
modelos;
modelos;
• Associado à situaç
situação de uma pessoa em relaç
relação às
informaç
informações:
Ignorância, consciência, familiaridade
entendimento, habilidade.
habilidade.
Prof. Roberto Pinto
1.b - O que é Conhecimento (continuação)
(continuação)
Visão Epistemoló
Epistemológica
• Conhecimento é crenç
crença verdadeira e justificada;
justificada;
• Conhecimento é idé
idéia ou teoria que tenha sido verificada;
verificada;
Dimensão Dinâmica
• O conhecimento reflete estados mentais em transformaç
transformação;
ão;
• A informaç
informação pode expressar / representar pensamentos, não a
mente;
mente;
Dimensão Contextual
• Uma mesma informaç
informação pode gerar itens diferentes de
conhecimento;
conhecimento;
• O conhecimento resulta da combinaç
combinação de saber acumulado e
informaç
informação nova.
nova.
Prof. Roberto Pinto
1.c - O que é Gestão do Conhecimento
• Ativos de Conhecimento (adaptado de Ann Mcintosh)
Mcintosh)
• Conhecimento de mercados, produtos, tecnologias e organizaç
organizações que são
necessá
necessários à geraç
geração de lucros, conquista de clientes, geraç
geração de valor
etc.;
• Alé
Além da gestão dos ativos de conhecimento, é gestão dos processos que
atuam sobre esses ativos;
• Os processos incluem desenvolver, preservar, utilizar e comparti
compartilhar
lhar
conhecimento;
• Do ponto de vista organizacional (Rebecca
(Rebecca Barclay & Philip Murray)
Murray)
• Tratar o componente de conhecimento das atividades de neg
negó
ócios
explicitamente como um fator de negó
negócios refletido na estraté
estratégia, polí
política e
prá
prática em todos os ní
níveis da empresa;
• Estabelecer uma ligaç
ligação direta entre as bases intelectuais da empresa explí
explícitas (codificada) e tá
tácitas (know(know-how pessoal) - e os resultados
alcanç
alcançados;
ados;
• Na prá
prática, é identificar e mapear os ativos intelectuais ligados à empresa,
gerar novos conhecimentos para oferecer vantagens competitivas, tornar
acessí
acessíveis e compartilhar prá
práticas e a tecnologia necessá
necessária para isso.
Prof. Roberto Pinto
1.d - A Importância da GC
(Antonio C. O. Barroso & Elisabeth B. P. Gomes)
• O conhecimento faz a diferenç
diferença entre as organizaç
organizações.
• Isso é cada vez mais notó
notório, à medida que:
• as novas possibilidades té
técnicas e o conhecimento de mercados
determinam as inovaç
inovações nos produtos;
• operaç
operações funcionais advêm do conhecimento combinado entre
como as coisas funcionam e como poderiam funcionar; e
• a participaç
participação no mercado cresce com um melhor conhecimento dos
clientes atuais e potenciais e de como melhor atendêatendê-los.
Prof. Roberto Pinto
2. Fundamentos da Gestão do
Conhecimento
• Um domí
domínio interdisciplinar
• Estraté
Estratégias de Negó
Negócio relacionadas à GC
• Classificaç
Classificação das Abordagens de GC
Prof. Roberto Pinto
2.a - Um Domínio Interdisciplinar
(Antonio C. O. Barroso & Elisabeth B. P. Gomes)
•
Utiliza conceitos, metodologia e abordagens sistemá
sistemáticas oriundos de
várias disciplinas que compõem um crescente corpo de informaç
informações
que, passo a passo formam as fundaç
fundações teó
teóricas do assunto.
•
Principais ciências envolvidas:
Ciência Cognitiva – funcionamento da mente
Ciência da Informaç
Informação – referencial teó
teórico para lidar com a mí
mídia
da GC;
Administraç
Administração – funcionamento das organizaç
organizações;
Outros Ramos – inteligência artificial, trabalho em equipes,
bibliotecas digitais, sistemas de apoio a decisões, redes
semânticas, bases de dados relacionais e voltadas a objetos.
Prof. Roberto Pinto
2.b - Estratégias de Negócios
ligadas a GC
(Antonio C. O. Barroso & Elisabeth B. P. Gomes)
• Gestão de Mudanç
Mudanças
• Melhores prá
práticas
• Reengenharia de processos
• Gerenciamento de risco
• Benchmarking
Prof. Roberto Pinto
2.c - Classificação das Abordagens
de GC (1)
(1)
(Rebecca Barclay & Philip Murray)
• Abordagens Mecanicistas
‒ centradas na tecnologia
melhor acessibilidade às informaç
informações e
reciclagem / reutilizaç
reutilização de documentos
(hipertexto, bancos da dados, dataflow);
utilizaç
utilização de tecnologias de rede (intranet,
groupware).
Prof. Roberto Pinto
2.c - Classificação das Abordagens
de GC (2)
(2)
(Rebecca Barclay & Philip Murray)
•
Abordagens Culturais / Comportamentais
CRENÇ
CRENÇAS
Comportamento e cultura organizacionais
precisam ser modificados porque, em ambientes
intensivos em informaç
informação, as organizaç
organizações
desenvolvem disfuncionalidades;
disfuncionalidades;
Tecnologia e mé
métodos tradicionais são incapazes
de resolver o “problema do conhecimento”
conhecimento”;
O que importa é o processo, não a tecnologia;
Nada acontece ou muda, a menos que os
gerentes faç
façam acontecer
Prof. Roberto Pinto
2.c - Classificação das Abordagens
de GC (3)
(3)
(Rebecca Barclay & Philip Murray)
•
Abordagens Sistemá
Sistemáticas
ANÁ
ANÁLISE RACIONAL DO PROBLEMA
O que importa são os resultados, não o processo, a
tecnologia ou a definiç
definição de conhecimento;
Um recurso não pode ser utilizado, se não for
devidamente modelado;
As soluç
soluções podem ser encontradas em diversas
tecnologias e disciplinas;
Questões culturais são importantes, mas devem ser
avaliadas de forma sistemá
sistemática;
GC conté
contém um componente importante de
gerenciamento, mas não pertence exclusivamente
aos gerentes
Prof. Roberto Pinto
3. Gerenciando Conhecimento
a. Por que precisamos gerenciar conhecimento
b. Geraç
Geração de Conhecimento
c. Princí
Princípios da GC
d. Para Transferir Conhecimento
e. Observaç
Observações sobre a Tecnologia para GC
f. Utilizando a GC (exemplos)
Prof. Roberto Pinto
3.a - Por que precisamos
gerenciar Conhecimento
a. Ambiente organizacional instá
instável e heterogêneo;
b. Bens e serviç
serviços espertos e soluç
soluções integradas;
c. Desafios da globalizaç
globalização;
d. Organizaç
Organizações virtuais.
Prof. Roberto Pinto
3.b - Geração de Conhecimento
a. Identificar os ativos de conhecimento da
organizaç
organização;
b. Analisar como o conhecimento pode agregar
valor;
c. Especificar as aç
ações necessá
necessárias para atingir a
melhor utilizaç
utilização e agregaç
agregação de valor;
d. Revisar o uso do conhecimento para assegurar a
agregaç
agregação de valor.
Prof. Roberto Pinto
3.c - Princípios da GC
• O conhecimento tem origem e reside na cabeça das
pessoas;
• O compartilhamento do conhecimento exige confiança;
• A tecnologia possibilita novos comportamentos ligados ao
conhecimento;
• O compartilhamento do conhecimento deve ser estimulado
e recompensado;
• Suporte da direção e recursos são fatores essenciais;
• Iniciativas ligadas ao conhecimento devem começar com
um programa-piloto;
• Aferições quantitativas e qualitativas são necessárias para
se avaliar a iniciativa;
• O conhecimento é criativo e deve ser estimulado a se
desenvolver de formas inesperadas.
Prof. Roberto Pinto
3.d – Transferência de
Conhecimento
• Construir relacionamentos e confianç
confiança mú
mútua atravé
através de
reuniões face a face;
• Estabelecer um consenso atravé
através de educaç
educação, discussão,
publicaç
publicações, trabalho em equipe e rodí
rodízio de funç
funções;
• Criar tempo e locais para transferência do conhecimento:
feiras, salas da batebate-papo, relatos de conferências;
• Avaliar o desempenho e oferecer incentivos baseados no
compartilhamento;
• Educar funcioná
funcionários para a flexibilidade;
• Propiciar tempo para aprendizado;
• Basear as contrataç
contratações na abertura a idé
idéias;
• Estimular a aproximaç
aproximação nãonão-hierá
hierárquica do conhecimento: a
qualidade das idé
idéias é mais importante que o cargo na fonte;
• Aceitar e recompensar erros criativos e colaboraç
colaboração: não há
há
perda de status por não se saber tudo.
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3.e - Tecnologia para GC
• A instalação de uma parafernália tecnológica
(equipamentos, softwares, WEB) ou de raciocínio
baseado em casos não trará, por si só, a mudança;
• a tecnologia isoladamente não fará com que a pessoa
possuidora do conhecimento o compartilhe com as
outras;
• a tecnologia não levará o funcionário desinteressado em
buscar conhecimento a sentar diante de um
equipamento e começar a pesquisar;
• a mera presença de tecnologia não criará uma
organização de aprendizado contínuo, uma meritocracia,
nem uma empresa criadora de conhecimento.
Prof. Roberto Pinto
3.f - Utilizando a GC
(exemplos)
(exemplos)
• Dell Computer - apoiar os processos de
aprendizagem em vendas;
• Microsoft – estimular o aprendizado do pessoal de
suporte té
técnico;
• Otis Elevadores – coletar, classificar e disseminar,
on line, problemas e soluç
soluções para engenheiros e
técnicos;
• Bechtel Corporation – Banco de conhecimento
(depó
(depósito de liç
lições aprendidas);
• CNEN (SAE) – Unidade de Inteligência Competitiva.
Prof. Roberto Pinto
4 – Inteligência Coletiva
(Ruy
(Ruy de
de Alencar
Alencar Matos)
Matos)
1. Sintonia de propósito
2. Simpatia
3. Comprometimento
4. Aprendizagem coletiva
5. Assertividade
6. Simetria
7. Criatividade
8. Júbilo
9. Parceria
10. Informalidade
Prof. Roberto Pinto
Teorias
da
Complexidade
Prof. Roberto Pinto
Gestão
pela
Qualidade Total
Prof. Roberto Pinto
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