DOBRA DENTRO Contato Gerência de Biotecnologia da Hemobrás E-mail: [email protected] cola de fibrina Sede SCN, Quadra 1, Projeção E, Ed. Central Park, 15º andar CEP: 70711-903 - Brasília/DF - Brasil Telefone: (61) 3327.6523 Filial Recife Avenida Engenheiro Antônio de Góes, 60 (JCPM Trade Center), 11º andar – Pina CEP: 51010-000 – Recife/PE – Brasil Telefone: (81) 3465.6492 Site: www.hemobras.gov.br Email: [email protected] DOBRA DENTRO Cola de fibrina Uso da cola Produção A Cola de Fibrina A cola de fibrina é um selante biológico capaz de reduzir ou deter hemorragias em situações clínicas e cirúrgicas. Destinado ao Sistema Único de Saúde (SUS), o produto é elaborado pela Empresa Brasileira de Hemoderivados e Biotecnologia (Hemobrás) a partir do plasma oriundo do fracionamento do sangue doado nos hemocentros públicos brasileiros. O uso da cola de fibrina em cirurgias de alta complexidade faz com que o paciente sangre menos e, consequentemente, permaneça menos tempo nos centros cirúrgicos, diminuindo, também, o período de recuperação do indivíduo. Ainda devido ao selante biológico, o paciente necessita de menor quantidade de sangue e seus componentes durante a cirurgia, o que promove, inclusive, a racionalização dos estoques destes insumos. A cola de fibrina não tem restrição de uso, ou seja, pode ser aplicada em crianças, adultos e idosos. Principais aplicações • • • • • Intervenções odontológicas para pacientes com problemas de coagulação, como a hemofilia; Cirurgias cardíacas, vasculares, ortopédicas, urológicas e plásticas; Neurocirurgias para prevenção e tratamento de fístulas liquóricas; Transplantes; Cirurgias de fígado, incluindo transplante hepático em pacientes com hemofilia, entre outras aplicações. A cola de fibrina é produzida a partir de qwbolsas individuais do plasma (componente líquido do sangue) congelado de dois ou, no máximo, seis doadores. O seu rendimento pode variar de 11 ml a 14ml, de acordo com a variação da quantidade de bolsas utilizadas. O produto é submetido a testes de biologia molecular para identificação dos vírus HIV, HTLV, das hepatites B e C e o parvovírus B19. Em seguida, o plasma é reunido em grupos (pools) e passa por um processo de inativação viral, que isenta o insumo de risco de contaminação por outras doenças infecciosas. Na sequência, o plasma é colocado num equipamento, onde é processado e dá origem aos dois componentes da cola: o crioprecipitado, obtido a partir do descongelamento do plasma e da retirada da sua porção insolúvel (precipitado), e a trombina. As substâncias são colocadas na forma líquida em frascos-seringa duplos e estocadas a -30°C. O produto pode ser usado imediatamente após seu descongelamento, que ocorre em cinco minutos. No momento do uso, a trombina e o crioprecipitado são aplicados juntos e reagem como num processo de coagulação natural, transformando-se em fibrina. Esta é responsável por formar uma espécie de “rede” no local do sangramento, dando início ao processo de coagulação.