cola de fibrina

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DOBRA DENTRO
Contato
Gerência de Biotecnologia da Hemobrás
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cola de
fibrina
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Filial Recife
Avenida Engenheiro Antônio de Góes, 60
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Telefone: (81) 3465.6492
Site: www.hemobras.gov.br
Email: [email protected]
DOBRA DENTRO
Cola de fibrina
Uso da cola
Produção
A Cola de Fibrina
A cola de fibrina é um selante biológico capaz de
reduzir ou deter hemorragias em situações clínicas
e cirúrgicas. Destinado ao Sistema Único de Saúde
(SUS), o produto é elaborado pela Empresa Brasileira
de Hemoderivados e Biotecnologia (Hemobrás) a
partir do plasma oriundo do fracionamento do sangue
doado nos hemocentros públicos brasileiros.
O uso da cola de fibrina em cirurgias de alta
complexidade faz com que o paciente sangre menos
e, consequentemente, permaneça menos tempo nos
centros cirúrgicos, diminuindo, também, o período de
recuperação do indivíduo. Ainda devido ao selante
biológico, o paciente necessita de menor quantidade
de sangue e seus componentes durante a cirurgia,
o que promove, inclusive, a racionalização dos
estoques destes insumos.
A cola de fibrina não tem restrição de uso, ou seja,
pode ser aplicada em crianças, adultos e idosos.
Principais aplicações
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Intervenções odontológicas para pacientes com
problemas de coagulação, como a hemofilia;
Cirurgias cardíacas, vasculares, ortopédicas,
urológicas e plásticas;
Neurocirurgias para prevenção e tratamento
de fístulas liquóricas;
Transplantes;
Cirurgias de fígado, incluindo transplante
hepático em pacientes com hemofilia, entre
outras aplicações.
A cola de fibrina é produzida a partir de
qwbolsas individuais do plasma (componente líquido
do sangue) congelado de dois ou, no máximo, seis
doadores. O seu rendimento pode variar de 11 ml a
14ml, de acordo com a variação da quantidade de
bolsas utilizadas.
O produto é submetido a testes de biologia molecular
para identificação dos vírus HIV, HTLV, das hepatites
B e C e o parvovírus B19. Em seguida, o plasma é
reunido em grupos (pools) e passa por um processo
de inativação viral, que isenta o insumo de risco de
contaminação por outras doenças infecciosas.
Na sequência, o plasma é colocado num
equipamento, onde é processado e dá origem aos
dois componentes da cola: o crioprecipitado, obtido
a partir do descongelamento do plasma e da retirada
da sua porção insolúvel (precipitado), e a trombina.
As substâncias são colocadas na forma líquida
em frascos-seringa duplos e estocadas a -30°C. O
produto pode ser usado imediatamente após seu
descongelamento, que ocorre em cinco minutos.
No momento do uso, a trombina e o crioprecipitado
são aplicados juntos e reagem como num processo
de coagulação natural, transformando-se em fibrina.
Esta é responsável por formar uma espécie de “rede”
no local do sangramento, dando início ao processo de
coagulação.
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