Transferências e transformações de energia

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2 Energia Em
Movimentos
TRANSFERÊNCIAS E TRANSFORMAÇÕES DE ENERGIA EM SISTEMAS
COMPLEXOS
2.1 Transferências e transformações de energia em sistemas
complexos
Os vários meios de transporte conhecidos são considerados, do ponto de vista físico, como
sendo sistemas complexos.
O estudo do movimento de um veículo motorizado pode ser simplificado recorrendo-se ao
modelo da partícula material, cuja validade é determinada pelas características do sistema e do
movimento de que está animado.
O trabalho realizado pelas diversas forças constantes que atuam no centro de massa de um
corpo (ou de um sistema de corpos) em movimento permite determinar a quantidade de
energia transferida durante o processo.
No caso particular de o trabalho calculado ser negativo, reconhece-se a existência de forças
dissipativas que atuam durante o movimento de translação do sistema.
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Sistemas Complexos - Meios de
Transporte
Num sistema termodinâmico não se podem desprezar as variações de energia interna ocorridas,
pois o elevado número de partículas que o constituem encontram-se, do ponto de vista
microscópico, em movimento relativo constante e, desta forma, a interagir umas com as outras.
Neste tipo de sistemas a importância reside sobretudo na energia interna e nas variações que
ela sofre, por serem consideradas dominantes.
Estas variações de energia interna são traduzidas pela 1." Lei da Termodinâmica. Exemplos
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Sistemas Complexos - Meios de
Transporte
o sistema caixote-homem
Denominados sistemas mecânicos, em que importa descrever o seu
movimento do ponto de vista macroscópico (por exemplo' o
deslocamento de um objeto de um local para outro).
O sistema roldana-fio-corpo
Consideram-se somente as quantidades de energia útil e dissipada
que estão associadas ao movimento efetivo do sistema, desprezandose as alterações de energia interna.
Num sistema mecânico' é importante analisar as variações de energia
mecânica que ocorrem.
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Sistemas Complexos - Meios de
Transporte
A forma mais adequada de medir a transferência de energia entre sistemas
mecânicos é através do trabalho mecânico realizado por ou sobre o sistema em
causa.
O estudo do sistema mecânico deverá ser feito tendo em conta:
◦ energia cinética macroscópica - associada à velocidade do sistema que se
movimenta como um todo;
◦ energia potencial gravítica - associada à posição relativa do sistema em
interação com o outro
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Sistemas Complexos - Meios de
Transporte
Um sistema mecânico é um sistema animado de movimento, onde a
energia transferida e/ou transformada é predominantemente utilizada
para o fazer deslocar-se como um todo, sendo dominantes as variações
de energia mecânica. É possível assim, desprezar as variações de
energia interna que possam ocorrer.
E quando se trata sistemas em que não é possível desprezar nenhum dos dois tipos
de variação de energia? Como se define um sistema nestas condições?
SISTEMA COMPLEXO
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Sistemas Complexos - Meios de
Transporte
Um SISTEMA COMPLEXO é um sistema termodinâmico e mecânico,
onde ocorrem transformações e transferências de energia que
poderão conduzir quer a variações de energia interna quer a
variações de energia mecânica.
Sistema Complexo
Sistema termodinâmico
+
Sistema mecânico
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Sistemas Complexos - Meios de
Transporte
Num sistema complexo, não isolado e que não esteja em
equilíbrio com a sua vizinhança, é preciso ter em conta a
existência de dissipação de energia, devido à variação de
energia interna que em simultâneo, ocorre com a variação
da energia mecânica isto significa que a energia útil é
sempre inferior à energia total fornecida.
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Sistemas Complexos - Meios de
Transporte
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Sistemas Complexos - Meios de
Transporte
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Sistemas Complexos - Meios de
Transporte
Exercício
Admita que cada litro de gasolina queimada no motor de um automóvel contém uma energia
química de cerca de seis milhões de calorias e é utilizado aproximadamente um milhão de calorias
pata fazer deslocar o automóvel. Relativamente à energia dissipada, cerca de três oitavos são
absorvidos pelo sistema de arrefecimento e cinco oitavos perdidos como calor nos gases de escape
e por atrito nas diversas partes móveis do automóvel.
Calcule a energia útil em unidades Sl.
Calcule, em unidades Sl, a energia dissipada no sistema de arrefecimento do automóvel
Calcule o rendimento do automóvel.
Desenhe o diagrama de energias referente ao automóvel.
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Sistemas Complexos - Meios de
Transporte
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Sistemas Complexos - Meios de
Transporte
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Sistemas Complexos - Meios de
Transporte
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Sistemas Complexos - Meios de
Transporte
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Sistema Mecânico. Modelo da partícula
material (centro de massa)
Um sistema complexo pode estar animado de diferentes tipos de movimentos,
em particular, movimentos de translação, movimentos de rotação ou uma
combinação dos dois
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Sistema Mecânico. Modelo da partícula
material (centro de massa)
TIPOS DE MOVIMENTOS
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Sistema Mecânico. Modelo da partícula
material (centro de massa)
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Sistema Mecânico. Modelo da partícula
material (centro de massa)
Para prosseguir no estudo do movimento de translação de um sistema complexo, é necessário
proceder a algumas simplificações úteis.
O automóvel é um sistema complexo (termodinâmico e mecânico).
No entanto, ao estudar o movimento de translação retilínea de um automóvel ou de qualquer
outro veículo motorizado (mota, avão, etc.), não interessa reconhecer a variação da energia
interna que ocorre no seu interior e nas suas vizinhanças, devido aos atritos internos, ao
aquecimento dos gases de escape ou à emissão de energia radiante, etc.
Interessa apenas considerar a quantidade de energia útil que efetivamente contribui para a
alteração da posição e do estado de repouso/movimento do corpo, do ponto de vista
macroscópico.
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Sistema Mecânico. Modelo da partícula
material (centro de massa)
Considera-se o automóvel como SISTEMA MECÂNICO
supondo que as dimensões do sistema são desprezáveis relativamente às da trajetória descrita' pode
simplificar-se ainda mais o estudo do movimento em causa.
Representa-se o sistema através de um ponto muito especial – o chamado centro de massa (CM) do
sistema. O centro de massa apresenta as seguintes características:
O centro de massa de um sistema é o ponto onde está
concentrada toda a massa do sistema e onde estão aplicadas
todas as forças ou resultantes das forças, que atuam no
sistema
Recorre-se, portanto, a um modelo físico denominado modelo da partícula material ou modelo do
centro de massa.
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Sistema Mecânico. Modelo da partícula
material (centro de massa)
Todas as Partículas de um
sistema mecânico têm a mesma
velocidade.
Durante a execução de um
grand jeté, o centro de massa
da bailarina descreve
uma trajetória curvilínea
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Sistema Mecânico. Modelo
da partícula material
(centro de massa)
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Sistema Mecânico. Modelo da partícula
material (centro de massa)
A utilidade do modelo da partícula material(PM)reside na possibilidade de representar todas as
forças que atuam no sistema através do denominado diagrama de corpo livre ou diagrama de
forças'
Caixote que sofre a ação de uma
Força F .
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Diagrama de corpo livre do
sistema
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Validade da representação de um sistema pelo
respetivo centro de massa
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Validade da representação de um
sistema pelo respetivo centro de massa
O modelo da PM apresenta muitas vantagens mas requer cuidado quando da
sua utilização.
1. Ao representar um sistema pelo seu centro de massa, reduz-se o sistema - que
é constituído por um número ilimitado de partículas a uma só partícula, neste
caso, a um ponto. Não interessa ter em conta a estrutura, a forma e a
constituição do sistema. Todas as partículas tem igual comportamento.
2.Os sistemas mecânicos, deverão ser rígidos e indeformáveis, visto que, para
representar o sistema pelo seu centro de massa, não podem existir alterações nas
posições relativas e nas velocidades das diferentes partículas que constituem o
sistema, pelo que se pode desprezar a variação da energia interna com um menor
risco de perder precisão
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Validade da representação de um
sistema pelo respetivo centro de massa
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Validade da representação de um
sistema pelo respetivo centro de massa
Num sistema animado de movimento de rotação, a velocidade de cada partícula é diferente
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Validade da representação de um
sistema pelo respetivo centro de massa
o sistema é considerado um
sistema ideal, o que só existe
em teoria.
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Validade da representação de um
sistema pelo respetivo centro de massa
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Trabalho realizado por forças
constantes que atuam num
sistema em qualquer direção
A NOÇÃO DE TRABALHO
TRABALHO POTENTE, RESISTENTE E NULO
TRABALHO REALIZADO POR MAIS DO QUE UMA FORÇA CONSTANTE
REPRESENTAÇÃO GRÁFICA DO TRABALHO REALIZADO POR UMA FORÇA
CONSTANTE
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A noção de trabalho
Em sistemas mecânicos há transferência de energia através da aplicação de
forças que realizam trabalho.
Na linguagem científica, o significado do termo «trabalho» será diferente do da
linguagem corrente?
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A noção de trabalho
para haver realização de trabalho é necessário que exista uma força a atuar num
sistema e que o ponto de aplicação dessa força se desloque no espaço.
Em Física, trabalho é uma grandeza física escalar designada pela letra maiúscula
W. Para calcular o trabalho realizado por uma Força constante, 𝑭, que atua num
sistema 𝑾𝑭 ou W(𝑭) considera-se:
◦ . a componente da força que atua na direção do movimento;
◦ . o valor do deslocamento do ponto de aplicação da força.
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A noção de trabalho
Deve ser considerada a componente da força que efetivamente faz deslocar o bloco. Ela é a
chamada componente ou projeção de 𝑭 direção do movimento e designa-se por força eficaz,𝑭ef
A força eficaz é a componente da força responsável pelo trabalho realizado sobre o bloco. Também
pode ser designada por 𝐹𝑥 tendo em conta o referencial convencionado
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A noção de trabalho
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A noção de trabalho
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A noção de trabalho
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Trabalho potente, resistente e nulo
Aplicando a definição de trabalho às várias
forças que atuam
no bloco
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Trabalho potente, resistente e nulo
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Trabalho potente, resistente e nulo
Exemplos de situações em que não há realização de trabalho
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Trabalho potente, resistente e nulo
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Trabalho potente, resistente e nulo
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Trabalho potente, resistente e nulo
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Trabalho realizado por mais do que uma
Força constante
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Trabalho realizado por mais do que uma
Força constante
Duas formas diferentes, conduzindo ambas ao mesmo resultado
1.
uma das formas de determinar o trabalho total realizado pelas quatro forças é calcular primeiro
o trabalho de cada uma das forças e, depois, fazer a sua soma algébrica
2.
A outra forma de determinar o trabalho total realizado pelas quatro forças é calcular, primeiro, a
força resultante de todas as forças que atuam no sistema e, depois, determinar o trabalho dessa
força resultante;
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Trabalho realizado por mais do que uma
Força constante
A expressão anterior mostra a independência das forças que
atuam num sistema, sela qual for o seu número
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Trabalho realizado por mais do que uma
Força constante
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Representação gráfica do trabalho
realizado por uma força constante
TRABALHO REALIZADO POR UMA FORÇA CONSTANTE
Pode representar-se o trabalho realizado pela força eficaz- num gráfico Fef = f (Δx), onde a
intensidade da força eficaz é indicada no eixo das ordenadas e o deslocamento é indicado no eixo
das abcissas.
TRABALHO POTENTE OU MOTOR - POSITIVO
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Representação gráfica do trabalho
realizado por uma força constante
TRABALHO REALIZADO POR UMA FORÇA CONSTANTE
TRABALHO NULO
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Representação gráfica do trabalho
realizado por uma força constante
TRABALHO REALIZADO POR UMA FORÇA CONSTANTE
TRABALHO RESISTENTE - NEGATIVO
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A acção das forças dissipativas
Num sistema, podem ocorrer fenómenos de dissipação de energia,
que estão associados ao aquecimento e/ou deformação do sistema.
A dissipação de energia ocorre porque parte da energia mecânica
transferida ao sistema é transformada em energia não útil.
As forças que originam esse tipo de fenómenos são designadas por
forças dissipativas (ou resistivas). As forças de atrito cinético e a
resistência do ar são exemplos desse tipo de forças.
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DULCE CAMPOS
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A acção das forças dissipativas
Em sistemas complexos, a transformação de parte da energia
mecânica transfenda em energia interna manifesta-se, em geral, na
elevação da temperatura do sistema, ou seja, no aumento da
energia interna do sistema (aumento das energias cinética e
potencial microscópicas das suas panÍculas constituintes).
O aumento da energia interna é, normalmente, transferido para a
vizinhança do sistema sob a forma de calor.
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DULCE CAMPOS
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A acção das forças dissipativas
Nos sistemas mecânicos, pelo modelo da partícula material, desprezamse os fenómenos de aquecimento e de deformação, não tendo em conta
as variaçoes de energia interna daÍ decorrentes
É importante reconhecer a ação das forças dissipativas na diminuição
da energia mecânica do sistema. Isto acontece porque as forças
dissipativas se opoem sempre ao movimento, realízando assim um
trabalho negativo ou resistente, que faz diminuir a energia do sistema.
A esta diminuição de energia (mecânica) está associado um aumento
da energia interna do sistema, embora este último facto seja
desprezado.
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A acção das forças dissipativas Exemplos
Quando um corpo cai devido ao seu peso, em condiçoes reais, ele
está igualmente sujeito à acção da resistência do ar, que é uma força
que actua na direcção e no sentido contrários ao do movimento do
corpo.
Realiza trabalho negativo, o que faz diminuir a energía cinética do
corpo. A essa diminuição da energía mecânica do corpo está
associado -um aumento da sua energia interna, devido à fricção com
as partículas do ar e ao consequente aquecimento do corpo e das
suas vizinhanças
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A acção das forças dissipativas Exemplos
Ao entrar na atmosfera terrestre, o calor gerado devido à fricção é tão
elevado que, se o Space Shuttle não tivesse uma cobertura resistente a
altas temperaturas, arderia.
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A acção das forças dissipativas Exemplos
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A acção das forças dissipativas Exemplos
 quando um corpo se mover sobre uma superfície horizontal, sabemos que
acaba por parar ao fim de algum tempo, devido às forças de atrito resultam
das interações que se estabelecem entre duas
• superfícies em contacto. Qualquer superfície - por mais polida e limpa que
esteja - apresenta sempre, a nível microscópico, pequenas irregularidades.
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DULCE CAMPOS
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A acção das forças dissipativas Exemplos
Devido a estas caracterÍsticas microscópicas, as forças de atrito são,
na realidade, inúmeras e dependentes das condições de contacto
existentes.
Ao aplicar o modelo da partícula material no estudo do movimento
do sistema, as inúmeras e variáveis forças de atrito são tomadas
como sendo uma só força de atrito média constante a atuar num
ponto – o centro de massa do sistema.
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DULCE CAMPOS
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A acção das forças dissipativas Exemplos
Elas apresentam também vantagens
Sem as forças de atrito, não se poderia caminhar, correr ou andar de bicicleta.
Não se poderia segurar num lápis e, caso pudéssemos fazê-lo, ele não escreveria.
Os pregos e os parafusos seriam inúteis, a roupa e os tecidos tricotados desfar-seiam e os nós desatar-se-iam...
as gotas de chuva poderiam causar danos enormes ao chegar ao solo, devido à
elevadíssima velocidade de queda,
A vida, tal como se conhece, seria impossÍvel...
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DULCE CAMPOS
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