Aves da RPPN Estância Mimosa, Serra da Bodoquena, Mato

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Aves da RPPN
Estância Mimosa,
Serra da Bodoquena,
Mato Grosso do Sul, Brasil
Mauricio Neves Godoi1, Maria Antonietta Castro Pivatto2,
Alyson Vieira de Mello2, Rudi Ricardo Laps3
& Franco Leandro Souza3
O Cerrado é a maior savana da América do Sul e o segundo
maior domínio fitogeográfico brasileiro, ocupando quase 25% do
território do país, principalmente no Brasil Central (Myers et al.
2000). A paisagem do Cerrado é caracterizada por um mosaico
fitofisionômico, incluindo florestas (matas ripárias, cerradões,
matas estacionais deciduais e semideciduais), savanas arborizadas (cerrado stricto sensu), campos naturais (campo cerrado,
campo sujo e campo limpo) e áreas úmidas (Eiten 1993, Ribeiro
& Walter 1998). Esta grande diversidade de habitats proporciona
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9 771981 88 700 3
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ao Cerrado uma alta riqueza de aves, com ao menos 856 espécies (Silva & Santos 2005), o que representa 46,5% das 1832
espécies conhecidas em todo o Brasil (CBRO 2011). Segundo
Silva (1995b, c), a grande diversidade de aves do Cerrado também pode estar relacionada às influências biogeográficas dos domínios adjacentes, especialmente a Floresta Amazônica e a Mata
Atlântica. Apesar da grande diversidade, poucas espécies de aves
são endêmicas do Cerrado, sendo que pelo menos 30 espécies
têm suas distribuições totalmente ou grandemente coincidentes
com a distribuição do domínio (Silva & Bates 2002).
O Cerrado é um dos hotspots mundiais de biodiversidade
(Myers et al. 2000). Cerca de 60% de sua vegetação original
foi convertida em pastagens, plantações e áreas urbanas, crian-
Figura 1. Localização da Serra da Bodoquena (A) e RPPN Estância Mimosa (B), no município de Bonito, Mato Grosso do Sul, Brasil.
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do uma paisagem formada por grandes extensões de matriz antrópica com fragmentos de vegetação nativa isolados em meio
a essa matriz (Machado et al. 2004). Porém, muitas regiões de
relevo acidentado ainda preservam extensões contínuas de vegetação nativa, usualmente porque a conversão desses ambientes
em áreas agrícolas é dificultado. Estas áreas são extremamente
importantes para a conservação da avifauna no Brasil Central,
e particularmente no estado de Mato Grosso do Sul podem ser
apontadas duas delas: a Serra de Maracaju (Nunes et al. 2013) e
a Serra da Bodoquena (Pivatto et al. 2006).
A Serra da Bodoquena é uma região montanhosa com mais de
20.000 km2 que se localiza na porção sudoeste do Cerrado, em
uma área de contato com o domínio do Pantanal. As influências
biogeográficas da Mata Atlântica e do Chaco, a grande extensão
de ambientes naturais bem preservados e a diversidade de habitats que caracteriza a paisagem da Serra da Bodoquena, garantem
à região uma alta diversidade de espécies animais e vegetais. Isso
faz com que ela seja considerada uma área prioritária para a conservação da biodiversidade no Cerrado (MMA 1999). Em relação
à diversidade de aves já foram registradas na Serra da Bodoquena
ao menos 353 espécies, valor considerável quando comparado a
outras áreas estudadas no Cerrado (Pivatto et al. 2006).
O conhecimento sobre a composição da comunidade de aves
de uma determinada área é de fundamental importância para sua
conservação, especialmente quando se considera a rapidez com
que os ambientes naturais têm sido reduzidos, perturbados e fragmentados, tanto na Serra da Bodoquena quanto no Cerrado de
uma forma geral (Marini 2001, Marini & Garcia 2005). Assim, o
objetivo deste estudo foi determinar a composição e riqueza das
espécies de aves da RPPN Estância Mimosa e seu entorno, uma
área destinada à conservação da biodiversidade e prática do ecoturismo localizada na Serra da Bodoquena, município de Bonito,
estado de Mato Grosso do Sul.
Material e Métodos
A Serra da Bodoquena, localizada na porção sudoeste do estado de Mato Grosso do Sul, é uma região montanhosa com cerca
de 300 km de comprimento no sentido norte-sul e 20-50 km de
largura no sentido leste-oeste (Boggiani et al. 1993) (Figura 1).
A altitude média na região varia de 400 a 600 m acima do nível
do mar, com valores máximos de altitude em torno dos 770 m
em sua porção norte e valores mínimos pouco abaixo dos 300
m (Salzo & Matos 2006). A região é rica em nascentes fluviais
funcionando como um extenso divisor de águas entre a Bacia do
Rio Paraguai, localizada a oeste, e as Sub-Bacias dos Rios Apa,
ao sul, e Miranda, a leste (Boggiani et al. 1999, Salzo & Matos
2006).
O clima da Serra da Bodoquena é do tipo Aw, ou tropical sub-quente, segundo classificação de Koppen, com temperaturas médias anuais entre 22°C e 26°C, temperaturas máximas em torno
de 35°C a 40°C e mínimas podendo chegar próximas de 0°C.
A umidade relativa do ar é baixa, raramente atingindo 80%, e
a precipitação média anual é de cerca de 1400 mm, com verões
quentes e chuvosos de novembro a março, e invernos secos de
abril a outubro (IBGE 2006).
Em termos biogeográficos, a Serra da Bodoquena se localiza
em áreas de transição e sob influência do Cerrado e Pantanal
(Veloso et al. 1991), apresentando também influências da Mata
Atlântica e do Chaco. Desta forma, sua paisagem é bastante complexa com relação à diversidade de fisionomias vegetais, predo40
minando florestas estacionais deciduais e semideciduais, especialmente em áreas montanhosas, matas ciliares e de galeria ao
longo de diferentes tipos de corpos d’água, manchas de savana
florestada (cerradão), savana arborizada (cerrado stricto sensu),
campos naturais secos e úmidos, além de pastagens antrópicas e
áreas perturbadas em diferentes estágios de regeneração natural
(Brasil 1997, Pott & Pott 2003).
A área de estudo considerada neste levantamento compreende
a RPPN Estância Mimosa (20°58’57”S e 56°30’58”W; 390 m
de altitude; EM daqui por diante) e áreas no entorno da reserva, abrangendo um retângulo de 8 km2 (800 ha) com 4 km de
comprimento no sentido norte-sul e 2 km de largura no sentido
leste-oeste. A EM localiza-se às margens do rio Mimoso, na área
rural do município de Bonito e a 15 km de sua área urbana, no
estado de Mato Grosso do Sul (Figura 1). Na área ocorrem matas
ciliares, extensas manchas de floresta estacional semidecidual,
manchas de savana florestada (cerradão), savana arborizada (cerrado stricto sensu) e pastagens antrópicas com diferentes níveis
de cobertura arbustiva e arbórea.
Levantamentos intensivos da avifauna foram realizados mensalmente na EM com duração de quatro a cinco dias consecutivos entre julho de 2011 e junho de 2012 por M. N. G., complementando uma lista de aves previamente formulada por M.
A. C. P. e A. V. M. com dados coletados eventualmente entre
2006 e 2012. As amostragens foram conduzidas nos períodos de
maior atividade das espécies de aves, no início da manhã, entre as
5:30 e 9:30 h, e fim da tarde, entre as 15:00 e 18:00 h, obtendo-se também registros oportunos no período noturno. As espécies
de aves foram registradas através de visualização com auxílio de
binóculos e identificação de suas vocalizações. A documentação
de algumas espécies foi feita com uso de máquina fotográfica e
gravador digital acoplado a microfone direcional para gravação
de vocalizações e comparação posterior com material depositado
em arquivos sonoros.
A ordenação taxonômica e nomenclatura científica seguiram o
Comitê Brasileiro de Registros Ornitológicos (CBRO 2011). Foram apontadas as espécies de aves presentes nas diferentes categorias de ameaça de extinção no Brasil (Silveira & Straube 2008)
e em nível global (IUCN 2013). O reconhecimento de espécies
endêmicas do Cerrado seguiu as propostas de Silva (1995a, 1997)
e Silva & Bates (2002), e de espécies endêmicas da Mata Atlântica Goerck (1997) e Brooks et al. (1999). As espécies de aves
também foram classificadas quanto à dependência de ambientes
florestados (Silva 1995a).
Resultados e Discussão
Na EM foram registradas 247 espécies de aves pertencentes
a 23 ordens e 57 famílias. As famílias mais ricas em espécies
foram Tyrannidae (34 espécies), Thraupidae (15), Picidae (12) e
Psittacidae (11) (Tabela 1). A riqueza de espécies observada nesta
área representa cerca de 70% da riqueza de aves já registrada na
Serra da Bodoquena (Pivatto et al. 2006), 39,5% da riqueza conhecida no estado de Mato Grosso do Sul (Nunes et al. no prelo)
e 28,8% da riqueza de aves do Cerrado (Silva & Santos 2005).
Estes resultados demonstram que mesmo com pequena extensão,
os remanescentes de vegetação natural presentes na região abrigam grande diversidade de aves, indicando que planos de conservação em pequenas escalas espaciais da Serra da Bodoquena são
de grande importância para a preservação de considerável parcela
da riqueza regional.
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(P. devillei) (Figura 2) e o papagaio-galego (A. xanthops). O gavião-de-penacho
é uma ave de rapina de grande porte que
demanda grandes extensões de ambientes
florestais para manter suas populações.
Por isso é uma espécie rara que ocorre
normalmente em regiões que ainda mantém grandes áreas de habitat natural preservado (Sick 1997). No estado de Mato
Grosso do Sul esta espécie até têm sido
registrada pontualmente na Bacia do Alto
Rio Paraná, onde a paisagem encontra-se
bastante fragmentada, mas as principais
áreas de ocorrência parecem mesmo ser a
Serra de Maracaju, Maciço do Urucum e
Serra da Bodoquena, que são os grandes
maciços florestais do estado (Godoi et al.
2012). A tiriba-fogo ocorre no Paraguai,
Bolívia e Brasil, onde apresenta distribuição restrita ao estado de Mato Grosso do
Sul (Sick 1997, Sigrist 2007, Van Perlo
Figura 2. Tiriba-fogo (Pyrrhura devillei), espécie chaquenha “quase ameaçada” de extinção
2009), ocorrendo na Serra da Bodoquena
(IUCN 2013), porém muito comum na RPPN Estância Mimosa. Foto: Mauricio Neves Godoi.
(Pivatto et al. 2006), Serra de Maracaju
Geograficamente a Serra da Bodoquena localiza-se no Cerra(Nunes et al. 2013) e no ecótono destas áreas com a planície
do, devendo ser enquadrada como pertencente a este domínio.
pantaneira. Apesar de apresentar distribuição restrita, é uma
Isso explica a presença de diversas espécies campestres e de cerespécie florestal normalmente comum nas áreas onde ocorre,
rado stricto sensu na EM, além de espécies endêmicas do Cerrasendo uma das aves mais abundantes na EM (M.N.G., dados
do, como o papagaio-galego (Alipiopsitta xanthops), soldadinho
não publicados). O papagaio-galego, por sua vez, é uma espécie
(Antilophia galeata) e bico-de-pimenta (Saltatricula atricollis)
comum em todo o domínio do Cerrado, sendo abundante na
(Silva 1995a, 1997, Silva & Bates 2002). Mas assim como em
porção sul mato-grossense da Bacia do Alto Rio Paraná (Godoi
outras regiões interioranas do sudeste e sudoeste do Brasil, há
et al. 2013). Esta espécie prefere ambientes campestres (Sick
diversos elementos atlânticos na avifauna da EM, dentre os quais
1997, Silva 1995a) e por isso parece não ser comum na EM,
espécies endêmicas deste domínio como o beija-flor-de-fronteonde a fisionomia dominante é a florestal.
-violeta (Thalurania glaucopis), tucano-de-bico-verde (RamNa EM 72 espécies (29,2%) são dependentes de ambientes
phastos dicolorus), benedito-de-testa-amarela (Melanerpes flaflorestados, 78 espécies (31,5%) semidependentes e 97 espécies
vifrons) e pavó (Pyroderus scutatus) (Goerck 1997, Brooks et
(39,3%) independentes. Segundo Silva (1995a), a maioria das
al. 1999). A Serra da Bodoquena é formada por um mosaico de
espécies de aves do Cerrado têm algum grau de dependência de
formações vegetais campestres, savânicas (cerrado stricto senambientes florestados, sendo dependentes (51,8% das espécies)
su) e florestais, com predominância de florestas semideciduais na
ou semidependentes (20,8%) destes ambientes. Da mesma forma,
paisagem. As intrusões destas florestas no centro-oeste do Brasil,
a maioria das espécies de aves da EM apresenta alguma relação
leste do Paraguai e nordeste da Argentina permitem a muitas esde dependência com as formações florestadas, embora a riqueza
pécies atlânticas ocorrerem nestas regiões, que seriam o limide espécies de áreas abertas também seja alta. Dentre as espécies
te oeste de suas distribuições (Straube et al. 1996, Pivatto et al.
dependentes de florestas encontram-se duas “quase ameaçadas”
2006).
de extinção, o gavião-de-penacho e a tiriba-fogo, além de outras
Um elemento adicional e de extrema importância para a biogeque apesar de não serem consideradas ameaçadas, são naturalografia da Serra da Bodoquena é a influência do Chaco sobre a
mente raras ou podem vir a se tornar em função da perda de coregião (Short 1975, Straube et al. 2006). Várias aves chaquenhas
bertura e fragmentação florestal. Dentre estas espécies citam-se
ocorrem no oeste do Brasil, distribuindo-se ao longo da Bacia do
a jacutinga-de-garganta-azul (Aburria cumanensis), mutum-deAlto Rio Paraguai, tanto na planície pantaneira (Tubelis & Tomas
-penacho (Crax fasciolata), gavião-bombachinha-grande (Acci2003), quanto nos planaltos de entorno, como nas serras da Bopiter bicolor), gavião-pato (Spizaetus melanoleucus), falcão-cadoquena (Pivatto et al. 2006) e de Maracaju (Nunes et al. 2013).
buré (Micrastur ruficollis), murucututu (Pulsatrix perspicillata),
Dentre estas ocorreram na EM o aracuã-do-pantanal (Ortalis
tucano-de-bico-verde e pavó.
canicollis), tiriba-fogo (Pyrrhura devillei) (Figura 2), rapazinhoO conjunto de florestas (matas semideciduais, mata ciliar e
-do-chaco (Nystalus striatipectus), pica-pau-louro (Celeus lugucerradão) e savanas arborizadas (cerrado stricto sensu) que combris), arapaçu-do-campo (Xiphocolaptes major) e garrincha-dopõem a paisagem da EM e entorno formam uma extensa área
-oeste (Cantorchilus guarayanus).
com grandes fragmentos de vegetação natural, predominanteNa EM não ocorreram espécies ameaçadas de extinção no
mente florestais, que abrigam alta riqueza de aves. Grandes exBrasil (Silveira & Straube 2008), mas foram observadas três estensões de vegetação natural, como áreas contínuas de florestas
pécies “quase ameaçadas” de extinção no âmbito global (IUCN
e cerrados, ou mesmo grandes fragmentos de vegetação nativa,
2013): o gavião-de-penacho (Spizaetus ornatus), a tiriba-fogo
permitem a conservação de grande parte da diversidade de aves
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de uma região, incluindo espécies de aves sensíveis à fragmentação florestal, como aves insetívoras de sub-bosque (Willis 1979,
Bierregaard & Lovejoy 1989), aves frugívoras florestais de grande porte (Willis 1979, Price et al. 1999) e rapinantes florestais,
tanto de pequeno como de grande porte (Thiollay 1994, Bierregaard Jr. 1998).
A conservação mais eficaz da diversidade de aves muitas vezes
exige a manutenção de grandes áreas de vegetação nativa preservadas, como vem ocorrendo na região da Serra da Bodoquena.
Porém, nem sempre é possível conciliar efetivamente o desenvolvimento econômico com a conservação dessas grandes extensões
de terra. Assim, mecanismos alternativos devem ser encontrados
para permitir o desenvolvimento econômico necessário e desejado em muitas regiões sem que a diversidade de aves seja perdida.
Neste contexto, surgem duas possibilidades viáveis e já aplicadas
na EM e em outras áreas da Serra da Bodoquena: a criação de
gado em sistema silvo-pastoril e o ecoturismo, incluindo o turismo de observação de aves.
O sistema silvo-pastoril de criação de gado aplicado na EM
utiliza pastagens antrópicas circundadas por grandes extensões
de florestas e savanas arborizadas, mantendo também certo grau
de cobertura arbustivo-arbórea dentro das pastagens. Desta forma, os fragmentos de vegetação nativa nunca estão distantes
demais uns dos outros, o que pode facilitar a movimentação
das aves, em especial as florestais, auxiliando na manutenção
do fluxo gênico e na dinâmica ecológica dos remanescentes. A
manutenção de árvores e arbustos em meio às pastagens também deve facilitar a movimentação das espécies de aves entre
fragmentos, já que estes componentes podem funcionar como
trampolins ecológicos (stteping-stones) para as espécies de aves
em seus deslocamentos. Diversos estudos demonstraram que a
proximidade de áreas de vegetação nativa contribui para a manutenção da diversidade de aves em áreas sujeitas a exploração
por atividades produtivas, bem como para a manutenção de espécies sensíveis à fragmentação (Aleixo 1999, Marsden et al.
2001, Faria et al. 2006).
Outra atividade econômica que merece destaque na Serra da
Bodoquena é o ecoturismo, já que a região oferece uma grande
diversidade de atrativos naturais para a prática de diferentes atividades. Neste contexto, o turismo de observação de aves (birdwatching) vem crescendo localmente e despontando com um
grande potencial de conciliar ecoturismo, desenvolvimento econômico e preservação da natureza, uma vez que a conservação
da biodiversidade é necessária e exigida para o desenvolvimento
desta atividade (Pivatto et al. 2007). Desta forma, a EM e muitos
outros locais da Serra da Bodoquena merecem atenção especial
para o desenvolvimento do turismo de observação de aves como
uma estratégia efetiva de conservação da natureza.
Agradecimentos
Os autores agradecem a Simone e Eduardo Coelho, proprietários da Estância Mimosa Ecoturismo, pela oportunidade e apoio
para desenvolvermos pesquisas na RPPN. Também agradecemos
ao apoio de todos os funcionários da EM que tanto facilitaram a
coleta de dados na região. Os autores agradecem aos revisores do
artigo pelas importantes contribuições feitas. M. N. G. agradece
a CAPES pelo auxílio financeiro concedido através de Bolsa de
Pesquisa no Programa de Pós-Graduação em Ecologia e Conservação, da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS).
F. L. S. é bolsista de produtividade do CNPq.
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Straube, F.C., A. Urben-Filho, M.C.V. Rocha, A.P. Nunes & W.M. Tomas (2006)
Nova contribuição à Ornitologia do Chaco Brasileiro (Mato Grosso do Sul,
Brasil). Atualidades Ornitológicas 134: 1-27.
Thiollay, J.M. (1994) A world review of tropical forest raptors: current trends,
research objectives and conservation strategy, p. 231-239. In: Meyburg,
B.U. & R.D. Chancellor (eds.). Raptor Conservation Today. The World
Working Group on Birds of Prey. Berlin: The Pica Press.
Tubelis, D.P. & W.M. Tomas (2003) Bird species of the Pantanal Wetland, Brazil.
Ararajuba 11 (1): 5-37.
Van Perlo, B. (2009) A field guide to the Birds of Brazil. Oxford University Press. Veloso, H.P., A.L.R. Rangel-Filho & J.C.A. Lima (1991) Classificação da vegetação
brasileira adaptada a um sistema internacional. Rio de Janeiro: IBGE.
Willis, E.O. (1979) The composition of avian communities in remanescent woodlands in southern Brazil. Papéis Avulsos de Zoologia 33: 1–25.
1
Programa de Pós-Graduação em Ecologia e Conservação,
Centro de Ciências Biológicas e da Saúde, Universidade
Federal de Mato Grosso do Sul, Cidade Universitária s/n,
C.P. 549, CEP 79070-900, Campo Grande, MS, Brasil.
[email protected]
2
Instituto das Águas da Serra da Bodoquena,
Rua 24 de fevereiro, 1507, 2º Piso, Centro,
CEP: 79290-000, Bonito, MS, Brasil.
[email protected]; [email protected]
3
Centro de Ciências Biológicas e da Saúde,
Universidade Federal de Mato Grosso do Sul,
CEP 79070-900, Campo Grande, MS, Brasil.
[email protected]; [email protected]
Tabela 1. Aves da RPPN Estância Mimosa, Serra da Bodoquena, Mato Grosso do Sul, Brasil. DAF - Dependência de Ambientes
Florestados: 1, independente; 2, semidependente; 3, dependente (Silva 1995a).
NOME CIENTÍFICO
Tinamiformes
Tinamidae
Crypturellus undulatus
Crypturellus parvirostris
Crypturellus tataupa
Rhynchotus rufescens
Nothura maculosa
Anseriformes
Anatidae
Dendrocygna viduata
Dendrocygna autumnalis
Amazonetta brasiliensis
Cairina moschata
Galliformes
Cracidae
Ortalis canicollis
Penelope superciliaris
Aburria cumanensis
Crax fasciolata
Podicipediformes
Podicipedidae
Tachybaptus dominicus
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NOME POPULAR
jaó
inhambu-chororó
inhambu-chintã
perdiz
codorna-amarela
irerê
marreca-cabocla
ananaí
pato-do-mato
aracuã-do-pantanal
jacupemba
jacutinga-de-garganta-azul
mutum-de-penacho
mergulhão-pequeno
DAF
3
1
3
1
1
1
1
1
1
3
3
1
43
NOME CIENTÍFICO
Ciconiiformes
Ciconiidae
Mycteria americana
Suliformes
Phalacrocoracidae
Phalacrocorax brasilianus
Anhingidae
Anhinga anhinga
Pelecaniformes
Ardeidae
Tigrisoma lineatum
Nycticorax nycticorax
Butorides striata
Bubulcus ibis
Ardea alba
Syrigma sibilatrix
Pilherodius pileatus
Egretta thula
Threskiornithidae
Mesembrinibis cayennensis
Theristicus caudatus
Platalea ajaja
Cathartiformes
Cathartidae
Cathartes aura
Cathartes burrovianus
Coragyps atratus
Sarcoramphus papa
Accipitriformes
Accipitridae
Accipiter bicolor
Geranospiza caerulescens
Heterospizias meridionalis
Urubitinga urubitinga
Rupornis magnirostris
Spizaetus ornatus
Spizaetus melanoleucus
Falconiformes
Falconidae
Caracara plancus
Milvago chimachima
Herpetotheres cachinnans
Micrastur ruficollis
Micrastur semitorquatus
Falco sparverius
Falco rufigularis
Falco femoralis
Gruiformes
Aramidae
Aramus guarauna
Rallidae
Aramides cajanea
44
NOME POPULAR
cabeça-seca
biguá
biguatinga
socó-boi
savacu
socozinho
garça-vaqueira
garça-branca-grande
maria-faceira
garça-real
garça-branca-pequena
coró-coró
curicaca
colhereiro
urubu-de-cabeça-vermelha
urubu-de-cabeça-amarela
urubu
urubu-rei
gavião-bombachinha-grande
gavião-pernilongo
gavião-caboclo
gavião-preto
gavião-carijó
gavião-de-penacho
gavião-pato
carcará
gavião-carrapateiro
acauã
falcão-caburé
falcão-relógio
quiriquiri
cauré
falcão-de-coleira
carão
saracura-três-potes
DAF
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
3
2
1
2
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3
3
1
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3
2
1
3
1
1
2
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NOME CIENTÍFICO
Laterallus melanophaius
Pardirallus nigricans
Gallinula galeata
Porphyrio martinica
Cariamiformes
Cariamidae
Cariama cristata
Charadriiformes
Charadriidae
Vanellus chilensis
Recurvirostridae
Himantopus melanurus
Scolopacidae
Actitis macularius
Tringa solitaria
Tringa flavipes
Jacanidae
Jacana jacana
Columbiformes
Columbidae
Columbina talpacoti
Columbina squammata
Columbina picui
Claravis pretiosa
Zenaida auriculata
Patagioenas picazuro
Patagioenas cayennensis
Leptotila verreauxi
Leptotila rufaxilla
Psittaciformes
Psittacidae
Ara ararauna
Ara chloropterus
Diopsittaca nobilis
Aratinga leucophthalma
Aratinga aurea
Pyrrhura devillei
Brotogeris chiriri
Alipiopsitta xanthops
Pionus maximiliani
Amazona amazonica
Amazona aestiva
Cuculiformes
Cuculidae
Piaya cayana
Coccyzus americanus
Crotophaga major
Crotophaga ani
Guira guira
Tapera naevia
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NOME POPULAR
sanã-parda
saracura-sanã
frango-d'água comum
frango-d'água-azul
seriema
quero-quero
pernilongo-de-costas-brancas
maçarico-pintado
maçarico-solitário
maçarico-de-perna-amarela
jaçanã
rolinha-caldo-de-feijão
fogo-apagou
rolinha-picui
pararu-azul
pomba-de-bando
asa-branca
pomba-galega
juriti-pupu
juriti-gemedeira
arara-canindé
arara-vermelha-grande
maracanã-pequena
periquitão-maracanã
jandaia-estrela
tiriba-fogo
periquito-de-encontro-amarelo
papagaio-galego
maitaca-verde
curica
papagaio-verdadeiro
alma-de-gato
papa-lagarta-de-asa-vermelha
anu-coroca
anu-preto
anu-branco
saci
DAF
2
2
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
3
1
2
3
2
3
2
3
2
2
1
3
2
1
2
3
3
2
2
2
1
1
1
45
NOME CIENTÍFICO
Strigiformes
Tytonidae
Tyto alba
Strigidae
Megascops choliba
Pulsatrix perspicillata
Glaucidium brasilianum
Athene cunicularia
Caprimulgiformes
Nyctibiidae
Nyctibius grandis
Nyctibius griseus
Caprimulgidae
Lurocalis semitorquatus
Hydropsalis albicollis
Antrostomus rufus
Apodiformes
Apodidae
Streptoprocne zonaris
Chaetura meridionalis
Trochilidae
Phaethornis pretrei
Anthracothorax nigricollis
Chlorostilbon lucidus
Thalurania glaucopis
Thalurania furcata
Hylocharis chrysura
Polytmus guainumbi
Amazilia versicolor
Calliphlox amethystina
Trogoniformes
Trogonidae
Trogon curucui
Coraciiformes
Alcedinidae
Megaceryle torquata
Chloroceryle amazona
Chloroceryle aenea
Chloroceryle americana
Momotidae
Momotus momota
Galbulidae
Galbula ruficauda
Bucconidae
Nystalus striatipectus
Nystalus chacuru
Piciformes
Ramphastidae
Ramphastos toco
Ramphastos dicolorus
Pteroglossus castanotis
46
NOME POPULAR
suindara
corujinha-do-mato
murucututu
caburé
coruja-buraqueira
mãe-da-lua-gigante
mãe-da-lua
tuju
bacurau
joão-corta-pau
taperuçu-de-coleira-branca
andorinhão-do-temporal
rabo-branco-acanelado
beija-flor-de-veste-preta
besourinho-de-bico-vermelho
beija-flor-de-fronte-violeta
beija-flor-tesoura-verde
beija-flor-dourado
beija-flor-de-bico-curvo
beija-flor-de-banda-branca
estrelinha-ametistina
surucuá-de-barriga-vermelha
martim-pescador-grande
martim-pescador-verde
martim-pescador-anão
martim-pescador-pequeno
udu-de-coroa-azul
ariramba-de-cauda-ruiva
rapazinho-do-chaco
joão-bobo
tucano-toco
tucano-de-bico-verde
araçari-castanho
DAF
1
2
3
2
1
2
2
3
2
2
1
2
2
2
2
3
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2
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2
2
1
2
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3
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NOME CIENTÍFICO
Picidae
Picumnus cirratus
Picumnus albosquamatus
Melanerpes candidus
Melanerpes flavifrons
Veniliornis passerinus
Piculus chrysochloros
Colaptes melanochloros
Colaptes campestris
Celeus flavescens
Celeus lugubris
Dryocopus lineatus
Campephilus melanoleucos
Passeriformes
Thamnophilidae
Herpsilochmus atricapillus
Taraba major
Thamnophilus doliatus
Thamnophilus caerulescens
Thamnophilus pelzelni
Dendrocolaptidae
Sittasomus griseicapillus
Dendrocolaptes platyrostris
Xiphocolaptes major
Lepidocolaptes angustirostris
Furnariidae
Furnarius rufus
Schoeniophylax phryganophilus
Certhiaxis cinnamomeus
Synallaxis albescens
Phacellodomus rufifrons
Philydor rufum
Cotingidae
Pyroderus scutatus
Pipridae
Antilophia galeata
Pipra fasciicauda
Tityridae
Oxyruncus cristatus
Tityra inquisitor
Tityra cayana
Pachyramphus viridis
Pachyramphus polychopterus
Pachyramphus validus
Incertae sedis
Platyrinchus mystaceus
Rhynchocyclidae
Leptopogon amaurocephalus
Corythopis delalandi
Tolmomyias sulphurescens
Todirostrum cinereum
Poecilotriccus latirostris
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NOME POPULAR
pica-pau-anão-barrado
pica-pau-anão-escamado
birro
benedito-de-testa-amarela
picapauzinho-anão
pica-pau-dourado-escuro
pica-pau-verde-barrado
pica-pau-do-campo
pica-pau-de-cabeça-amarela
pica-pau-louro
pica-pau-de-banda-branca
pica-pau-de-topete-vermelho
chorozinho-de-chapéu-preto
choró-boi
choca-barrada
choca-da-mata
choca-do-planalto
arapaçu-verde
arapaçu-grande
arapaçu-do-campo
arapaçu-do-cerrado
joão-de-barro
bichoita
curutié
ui-pí
joão-de-pau
limpa-folha-de-testa-baia
pavó
soldadinho
uirapuru-laranja
araponguinha-do-horto
anambé-branco-de-bochecha-parda
anambé-branco-de-rabo-preto
caneleiro-verde
caneleiro-preto
caneleiro-de-chapéu-preto
patinho
cabeçudo
estalador
bico-chato-de-orelha-preta
ferreirinho-relógio
ferreirinho-de-cara-parda
DAF
2
2
2
3
2
3
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1
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2
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3
2
2
3
3
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3
2
3
47
NOME CIENTÍFICO
Hemitriccus margaritaceiventer
Tyrannidae
Myiopagis caniceps
Myiopagis viridicata
Serpophaga subcristata
Elaenia flavogaster
Elaenia chilensis
Camptostoma obsoletum
Suiriri suiriri
Phaeomyias murina
Pyrocephalus rubinus
Fluvicola albiventer
Xolmis cinereus
Xolmis velatus
Lathrotriccus euleri
Cnemotriccus fuscatus
Contopus cinereus
Philohydor lictor
Machetornis rixosa
Legatus leucophaius
Myiozetetes cayanensis
Myiozetetes similis
Myiophobus fasciatus
Pitangus sulphuratus
Myiodynastes maculatus
Megarynchus pitangua
Empidonomus varius
Colonia colonus
Griseotyrannus aurantioatrocristatus
Tyrannus albogularis
Tyrannus melancholicus
Tyrannus savana
Casiornis rufus
Myiarchus swainsoni
Myiarchus tyrannulus
Myiarchus ferox
Sirystes sibilator
Vireonidae
Cyclarhis gujanensis
Vireo olivaceus
Hylophilus pectoralis
Corvidae
Cyanocorax cyanomelas
Cyanocorax chrysops
Hirundinidae
Progne tapera
Progne chalybea
Troglodytidae
Troglodytes musculus
Campylorhynchus turdinus
Cantorchilus guarayanus
Donacobiidae
48
NOME POPULAR
sebinho-olho-de-ouro
guaracava-cinzenta
guaracava-de-crista-alaranjada
alegrinho
guaracava-de-barriga-amarela
guaracava-de-crista-branca
risadinha
suiriri-cinzento
bagageiro
príncipe
lavadeira-de-cara-branca
primavera
noivinha-branca
enferrujado
guaracavuçu
papa-moscas-cinzento
bentevizinho-do-brejo
suiriri-cavaleiro
bem-te-vi-pirata
bentevizinho-de-asa-ferrugínea
bentevizinho-de-penacho-vermelho
filipe
bem-te-vi
bem-te-vi-rajado
neinei
peitica
viuvinha
peitica-de-chapéu-preto
suiriri-de-garganta-branca
suiriri
tesourinha
caneleiro
irré
maria-cavaleira-de-rabo-enferrujado
maria-cavaleira
gritador
pitiguari
juruviara
vite-vite-de-cabeça-cinza
gralha-do-pantanal
gralha-picaça
andorinha-do-campo
andorinha-doméstica-grande
corruíra
quebra-coco
garrincha-do-oeste
DAF
2
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3
2
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1
1
1
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NOME CIENTÍFICO
Donacobius atricapilla
Polioptilidae
Polioptila dumicola
Turdidae
Turdus rufiventris
Turdus leucomelas
Turdus amaurochalinus
Mimidae
Mimus saturninus
Thraupidae
Saltator similis
Saltator coerulescens
Saltatricula atricollis
Nemosia pileata
Lanio cucullatus
Lanio penicillatus
Tachyphonus rufus
Ramphocelus carbo
Tangara sayaca
Tangara palmarum
Tangara cayana
Tersina viridis
Dacnis cayana
Hemithraupis guira
Conirostrum speciosum
Emberizidae
Ammodramus humeralis
Sicalis flaveola
Volatinia jacarina
Sporophila collaris
Sporophila caerulescens
Arremon flavirostris
Cardinalidae
Piranga flava
Parulidae
Parula pitiayumi
Basileuterus hypoleucus
Basileuterus flaveolus
Icteridae
Psarocolius decumanus
Cacicus haemorrhous
Cacicus chrysopterus
Icterus pyrrhopterus
Icterus croconotus
Gnorimopsar chopi
Agelaioides badius
Molothrus rufoaxillaris
Molothrus oryzivorus
Molothrus bonariensis
Fringillidae
Euphonia violacea
Euphonia chlorotica
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NOME POPULAR
japacanim
balança-rabo-de-máscara
sabiá-laranjeira
sabiá-barranco
sabiá-poca
sabiá-do-campo
trinca-ferro-verdadeiro
sabiá-gongá
bico-de-pimenta
saíra-de-chapéu-preto
tico-tico-rei
pipira-da-taoca
pipira-preta
pipira-vermelha
sanhaçu-cinzento
sanhaço-do-coqueiro
saíra-amarela
saí-andorinha
saí-azul
saíra-de-papo-preto
figuinha-de-rabo-castanho
tico-tico-do-campo
canário-da-terra-verdadeiro
tiziu
coleiro-do-brejo
coleirinho
tico-tico-de-bico-amarelo
sanhaço-de-fogo
mariquita
pula-pula-de-barriga-branca
canário-do-mato
japu
guaxe
tecelão
encontro
joão-pinto
pássaro-preto
asa-de-telha
vira-bosta-picumã
iraúna-grande
chopim
gaturamo-verdadeiro
vivi
DAF
1
2
1
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1
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