Responsável Técnico: Ariovaldo Mendonça - CRMMG 33477 / Inscrição CRM 356 - MG Diagnóstico Todas as pessoas com suspeita de dengue devem ser avaliadas por um médico. Durante a avaliação, é necessário examinar completamente o paciente, com medidas da pressão em duas posições, e realização da prova do laço, que consiste em “apertar” o aparelho no braço, manter por 3 a 5 minutos e depois procurar por pequenos pontos avermelhados na pele, chamados petéquias. A prova do laço positiva indica tendência a sangramentos. Entre os exames complementares, o primeiro a ser realizado é o hemograma. Por meio dele, é possível avaliar o grau de concentração sanguínea, além de permitir avaliar a quantidade de plaquetas e de leucócitos. Espera-se normalmente leve queda de plaquetas, que não significa necessariamente aumento no risco de sangramentos, além de queda leve a moderada de leucócitos. O exame específico para a detecção do vírus é a pesquisa de material genético do vírus no sangue, através de um método chamado reação da cadeia da polimerase (PCR). Este exame permite definir qual é o subtipo circulante e tem excelente aproveitamento nos primeiros cinco dias de doença. A partir do 6º dia, como há resposta imune contra o vírus, ele deixa de circular. Neste momento, é melhor optar pela pesquisa de anticorpos contra o vírus (sorologia), que tem melhor aproveitamento. A pesquisa do antígeno NS1, por meio de teste rápido, também tem se mostrado ferramenta muito útil para o diagnóstico da dengue nos primeiros dias de sintomas. Referências Bibliográficas 1. World Health Organization. Dengue: guidelines for diagnosis, treatment, prevention and control -- New edition, 2009. 2. Ross. Dengue Virus. Clin Lab Med 30 (2010):149–160. Autor: Guenael Freire de Souza - Assessoria Científica DETECÇÃO E TIPAGEM DO VÍRUS DA DENGUE A PCR é últil durante o período de viremia, em geral desde imediatamente antes de surgirem os sintomas até o sétimo/décimo dia da infecção. É possível realizar a genotipagem e definir o sorotipo do vírus da dengue através da utilização de iniciadores (“primers”) específicos. Av. das Nações, 2.448 - Distrito Industrial - Vespasiano/MG CEP: 33200-000 - Tel.: 31 3228.6200 [email protected] www.hermespardini.com.br GENÉTICA MOLECULAR DENGUE TESTES MOLECULARES GENÉTICA MOLECULAR A Genética de Microorganismos do Hermes Pardini é reconhecida por oferecer uma gama de exames moleculares que auxiliam nas decisões clínicas como contribuição para melhoria e manutenção da saúde. DENGUE DENGUE Genética de Microorganismos MENU COMPLETO DE EXAMES PARA DETECÇÃO E ACOMPANHAMENTO CLÍNICO DOS PACIENTES MAIOR CONFIABILIDADE DOS LAUDOS Diagnóstico preciso Decisão certa Com vasta experiência em planejamento de pesquisas, o Hermes Pardini oferece, entre as metodologias empregadas, exames através da Reação em Cadeia de Polimerase (PCR), Branched DNA (Bdna), PCR em Tempo Real, Análise de Perfil de Fragmentação por Enzima de Restrição, Captura Híbrida, Sequenciamento Genético e outros. O laboratório disponibiliza testes moleculares à diversas áreas da medicina, o que garante um diagnóstico precoce para o acompanhamento do quadro clínico. ALTO PADRÃO DE QUALIDADE ATRELADO À UTILIZAÇÃO DE PROGRAMAS DE CONTROLE EXTERNOS E INTERNOS Diagnóstico molecular Como já é esperado em todo verão, o clima quente e úmido favorece a proliferação do mosquito transmissor da dengue: o Aedes Aegypti. Sabemos que o inseto vetor se multiplica em ambientes com água limpa e parada e que, para que haja a transmissão, são necessárias pessoas doentes, que serão picadas e transmitirão o vírus ao inseto que, por sua vez, contaminará pessoas sadias, ou seja, que ainda não foram infectadas pelo vírus circulante. Suspeitamos de dengue quando a época do ano é propícia e o paciente apresenta febre associada a pelo menos dois dos sintomas abaixo: dor de cabeça, dor atrás dos olhos, dor muscular em todo o corpo, dor nas articulações, Febre Desidratação ATUALIZAÇÃO E DESENVOLVIMENTO CONSTANTE EM PESQUISAS DE NOVOS TESTES Aumento do Hematócrito Queda de Plaquetas Sorologia positiva ASSESSORIA CIENTÍFICA PARA DISCUSSÃO DE LAUDOS E INTERPRETAÇÃO DE RESULTADOS POR MÉDICO INFECTOLOGISTA A febre hemorrágica da dengue ocorre geralmente após o término da febre, entre o 3º e o 5º dia de doença. Ela surge em razão do aumento da permeabilidade dos vasos sanguíneos, permitindo que a parte líquida do sangue vá para os tecidos. O volume sanguíneo total diminui bastante, como se houvesse perda de sangue. A parte sólida do sangue, constituída pelas células, permanece dentro dos vasos, aumentando assim a concentração sanguínea. Se há pouco volume dentro dos vasos, há a possibilidade de faltar oxigênio nos órgãos, fato que pode ter consequências graves. A reação dura poucas horas e pode ser facilmente tratada com hidratação intensa em ambiente hospitalar. A hemorragia costuma estar presente nestes casos graves, mas não é obrigatória. O gráfico abaixo mostra o surgimento das manifestações da dengue conforme evolução da doença. 1º dia EQUIPE DE ESPECIALISTAS E TÉCNICOS ALTAMENTE QUALIFICADA manchas avermelhadas pelo corpo, podendo ainda ter sangramentos, vômitos e diarréia. É comum também haver falta de apetite e emagrecimento durante a doença, além de fraqueza – que pode persistir por até um mês. PCR NS1 2º dia 3º dia 4º dia 5º dia 6º dia 7º dia