Prezado, Meu nome é Márcio Ventura, AFC da CGU. Trabalhei no Edifício Darcy Ribeiro aproximadamente 10 anos. Agora, trabalho no edifício Siderbrás. Uma vez fui “designado” pela minha chefia a ser “voluntário” a participar de uma palestra organizada pela DGI para falar sobre questões ligadas à brigada voluntária de combate à incêndio (faz aproximadamente 2 anos). Houve uma reunião com alguns possíveis brigadistas “voluntários”. Foram apresentados a nós alguns tipos de extintores, falaram um pouco sobre as condições (e limitações ) do prédio naquele momento e disseram que seriam marcadas outras reuniões para que fosse criada uma brigada voluntária de incêndio. Na semana passada, o alarme tocou no edifício Darcy Ribeiro. Conversei com vários colegas, houve relato de pânico na descida das escadas. As pessoas não desceram com o toque do alarme(só uma minoria e já houve confusão). Se fosse um incêndio, haveria uma catástofre. Respeitosamente pergunto: o que foi feito desde a reunião que participei? Como está a segurança do prédio? Sei que muitas coisas podem ser feitas e não custam R$1,00. Por exemplo: Fechar as portas vermelhas entre os andares, como determinam as normas de segurança; Mandar um e-mail para todos os servidores, para que possam ouvir via e-mail o som do alarme de incêndio, para que saibam distinguir de outros alarmes; treinar pessoas (que tenham perfil) para descerem os andares pelo lado certo, tempestivamente, em caso de incêndio, conduzindo grupos. Não sou especialista no assunto, pode haver até erros técnicos no que estou relatando, mas o fato é que: não vi nada ser feito. Sinto-me na obrigação de perguntar isso a vocês e espero receber esta resposta via e-mail, e que toda a casa receba esta resposta, a fim de que minha consciência se tranquilize e que eu e todos os colegas de trabalho possamos saber da realidade e eventuais fragilidades do prédio e que possamos ter clareza quanto às questões de segurança. Esta clareza será boa para nós, para vocês, para todos que frequentam o prédio e significará uma motivação a mais para que as medidas de segurança sejam seguidas e todas as vidas sejam preservadas. Quando se fala em planejamento estratégico (esta sendo feito na casa), em algum momento vem à tona um item que é gerenciamento de risco. Não faz sentido serem tratados vários riscos e não se cuidar de um risco tão relevante quanto este, que qualquer prédio corre e que o nosso prédio pode estar aparentando ter mais probabilidades ainda de ocorrência de eventos de incêndio com impactos catastróficos. Obs: gentilmente solicito que todas estes questionamentos acima também sejam respondidos quanto ao Edifício Siderbrás. Na esperança de receber resposta e ver evolução positiva dos acontecimentos, agradeço. Márcio Ventura AFC REITERO: que toda a CGU seja receba esta “resposta” via intranet , e-mail, ou outra forma.